Category: Telecomunicações

Procon do RJ multa Google por anúncios de TV box irregular

Procon do RJ multa Google por anúncios de TV box irregular

Procon-RJ multa Google em até R$ 14,2 milhões por anúncios de TV boxes piratas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google é multado por exibir anúncios de TV boxes não homologadas pela Anatel.
Procon-RJ considera que empresa não agiu para retirar conteúdo ilegal após notificação.
Aparelhos piratas oferecem risco à segurança e violam direitos autorais.

O Procon do Estado do Rio de Janeiro multou o Google nesta sexta-feira (25/07) por exibir, na internet, anúncios de TV boxes não homologadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A decisão vem da dificuldade da empresa em remover propagandas de dispositivos que permitem acesso irregular a conteúdos audiovisuais, mesmo depois de já ter notificado a empresa.

A multa, que pode chegar a R$ 14,2 milhões, é resultado de um processo administrativo instaurado em 24 de julho de 2025. O órgão identificou a persistência de anúncios de aparelhos ilegais na plataforma de buscas e outras ferramentas da empresa, como o YouTube.

O que diz o Procon-RJ

O Procon-RJ deu sequência à atuação após uma denúncia encaminhada pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). A entidade de defesa do consumidor argumenta que o Google, como provedor de serviços de publicidade digital, tem responsabilidade sobre o conteúdo veiculado em suas plataformas e, portanto, deve zelar pela legalidade das ofertas apresentadas.

A notificação inicial foi emitida em 10 de julho de 2025 e concedia um prazo para a retirada dos anúncios, o que não foi cumprido satisfatoriamente. A falha em bloquear ou remover os anúncios de TV boxes não homologadas foi interpretada como uma violação do Código de Defesa do Consumidor, que proíbe publicidade enganosa ou abusiva e estabelece a responsabilidade dos fornecedores na garantia da segurança e licitude dos produtos e serviços oferecidos.

Decisão visa proteger consumidores e combater pirataria (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Google foi notificado em 2024

O Procon-RJ já havia notificado o Google em outras ocasiões. Em 2024 e no início de 2025, os ofícios solicitavam a remoção de anúncios de TV boxes piratas e a implementação de mecanismos mais eficazes para impedir a recorrência. A persistência dos anúncios, conforme constatado pelo Procon, levou à escalada para a aplicação da multa.

O Google Brasil tem um prazo legal para apresentar sua defesa e recorrer da decisão. Em situações anteriores, a empresa argumentou que atua para coibir conteúdos ilegais em suas plataformas e que investe em ferramentas e equipes dedicadas à moderação de conteúdo. Contudo, o volume de anúncios e a constante adaptação dos anunciantes irregulares representam um desafio.

Quais os impactos das TV boxes piratas?

A fiscalização sobre a comercialização e publicidade de TV boxes irregulares se intensificou no Brasil e visa evitar a disseminação de produtos que podem apresentar riscos à segurança e à privacidade. De acordo com a Anatel, os riscos associados ao uso desses aparelhos incluem a exposição a malwares, a ausência de garantias de segurança e a falta de suporte técnico, por exemplo.

Além disso, esses dispositivos, também conhecidos como gatonet, permitem o acesso não autorizado a canais pagos e serviços de streaming, violando os direitos autorais e de distribuição. Não por acaso, a multa de agora nasce numa reclamação da entidade de TV por assinatura.

Com informações da Folha de São Paulo
Procon do RJ multa Google por anúncios de TV box irregular

Procon do RJ multa Google por anúncios de TV box irregular
Fonte: Tecnoblog

O que é ADSL? Confira vantagens e desvantagens da tecnologia

O que é ADSL? Confira vantagens e desvantagens da tecnologia

Saiba como funciona a tecnologia ADSL para internet banda larga por meio de linhas telefônicas (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A tecnologia ADSL é um tipo de conexão DSL (Linha Digital de Assinante) que permite a transmissão de dados de internet em alta velocidade por meio de linhas telefônicas de cobre. Assim, ela permite o uso simultâneo de telefone e internet na mesma linha, sem interferências.

Seu funcionamento se baseia na divisão assimétrica da frequência da linha telefônica. Uma faixa menor é reservada para a voz, enquanto a maior largura de banda é dedicada aos dados de internet, priorizando o download (recebimento de dados) sobre o upload (envio de dados).

Entre as vantagens do ADSL, destaca-se a ampla disponibilidade devido à infraestrutura telefônica e o custo geralmente acessível. Contudo, as desvantagens incluem a limitação da velocidade e a menor estabilidade em comparação a tecnologias mais recentes.

Saiba mais sobre a conexão ADSL, para que ela serve e seus pontos positivos. Também conheça os diferentes tipos e seu funcionamento. 

ÍndiceO que é ADSL?O que significa ADSL?Para que serve o ADSL?Quais são as vantagens do ADSL?Quais são as desvantagens do ADSL?Como funciona o ADSLQuais são os tipos de ADSL?Quais são as alternativas ao ADSL?Qual é a diferença de ADSL e DSL?Qual é a diferença de ADSL e fibra óptica?

O que é ADSL?

ADSL é uma tecnologia DSL (Linha Digital de Assinante) que usa linhas telefônicas existentes para fornecer acesso à internet de banda larga. Ela se caracteriza por oferecer velocidades de download maiores do que as de upload, otimizando a experiência para atividades como navegação e consumo de conteúdo online.

O que significa ADSL?

ADSL é a sigla para Asymmetric Digital Subscriber Line (Linha Digital de Assinante Assimétrica, em português). Se refere a tecnologia de transmissão de dados em alta velocidade por meio de linhas telefônicas tradicionais, mas oferecendo velocidades de download maiores do que as velocidades de upload.

A conexão ADSL prioriza o consumo de conteúdo, como acesso a internet e redes sociais (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para que serve o ADSL?

A tecnologia ADSL serve principalmente para oferecer uma conexão de internet banda larga, usando as linhas telefônicas de cobre já instaladas. Ela funciona de forma assimétrica, o que significa que a velocidade de download (recebimento de dados) é superior à de upload (envio de dados).

Esse é o tipo de internet ideal para usuários residenciais, que priorizam o consumo de conteúdo. O ADSL é eficiente para as atividades diárias de navegação na web, uso de serviços de streaming e download de arquivos.

Diferente das antigas conexões discadas, a tecnologia ADSL permite o uso simultâneo da linha telefônica para chamadas de voz e acesso à internet. Isso é possível porque ela usa diferentes frequências para cada serviço, garantindo que o sinal de voz e de dados não interfiram um no outro.

Quais são as vantagens do ADSL?

Estes são os pontos fortes da conexão ADSL:

Disponibilidade abrangente: usa a infraestrutura de linhas telefônicas já existentes, tornando a tecnologia amplamente disponível na maioria das residências e empresas, mesmo em áreas com menos investimento em novas infraestruturas;

Custo-benefício atrativo: geralmente oferece um custo de instalação e mensalidades mais acessíveis do que outras tecnologias, como fibra óptica ou satélite, tornando-se uma opção econômica para acesso à internet;

Instalação simplificada: a instalação do ADSL é relativamente simples, muitas vezes não exigindo grandes obras ou novas fiações, já que aproveita a estrutura de linhas telefônicas existentes;

Conexão dedicada: diferente da internet discada, a conexão ADSL permite que a pessoa use o telefone e a internet simultaneamente, sem interrupções ou lentidão no serviço telefônico;

Boa para o uso básico: oferece velocidades adequadas para um bom desempenho ao navegar na internet, verificar e-mail, redes sociais e streaming de vídeo em qualidade padrão.

Quais são as desvantagens do ADSL?

Estes são os pontos negativos da conexão ADSL:

Velocidade limitada: oferece velocidades de internet mais lentas em comparação com outros tipos de conexão, como fibra óptica ou rede coaxial, sendo menos adequado para atividades que exigem muita largura de banda;

Alcance limitado: a velocidade e a estabilidade da conexão diminuem quanto maior for a distância entre o local e a central telefônica, impactando diretamente a qualidade do serviço;

Compartilhamento de banda: a largura de banda é compartilhada entre vários usuários na mesma área ou região, o que significa que a velocidade da conexão pode ser reduzida em horários de pico devido ao congestionamento da rede;

Assimetria de velocidade: a velocidade de download é muito maior que a de upload, o que pode ser um problema para quem envia muitos arquivos grandes, faz transmissões ao vivo ou joga online;

Vulnerabilidade a interferências: fatores como a qualidade da fiação telefônica interna, outros aparelhos eletrônicos e até mesmo as condições climáticas podem causar ruídos e interferências, prejudicando o desempenho da conexão.

A velocidade das conexões ADSL podem variar conforme a distância do usuário da central telefônica (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Como funciona o ADSL

A conexão ADSL transforma uma antiga linha telefônica em um canal de transferência de dados de alta velocidade, permitindo usar o telefone e a internet simultaneamente. Utilizando um dispositivo divisor ou microfiltro, ela divide a largura de banda existente em múltiplos canais: um para chamadas de voz e outros para dados de internet.

A maior parte da largura de banda dos canais de internet é dedicada ao tráfego de download (downstream), que é a velocidade com que os dados chegam ao dispositivo. Já a porção menor é reservada para o upload (upstream), que é a velocidade de envio de dados do dispositivo para a internet.

Essa assimetria otimiza a experiência para tarefas comuns na internet, como navegar na web e assistir vídeos online. Isso ocorre porque a tecnologia prioriza a velocidade da chegada dos dados ao dispositivo em vez do envio.

O ADSL emprega a técnica de modulação Multitom Discreto (DMT) para dividir a linha telefônica em centenas de subcanais de frequências distintas. Cada um desses canais transporta uma pequena parte dos dados, o que minimiza a interferência e otimiza a velocidade da conexão, garantindo a transmissão de dados eficiente e confiável.

Quais são os tipos de ADSL?

Estes são os principais tipos de conexão ADSL disponíveis:

ADSL (versão original): a primeira geração da tecnologia oferecia velocidades mais lentas, geralmente até 8 Mbps para download. Ela é pouco comum hoje devido às limitações de largura de banda para as demandas atuais;

ADSL2: uma evolução que trouxe melhorias de velocidade e estabilidade da conexão, permitindo downloads de até 12 Mbps. Um alcance ligeiramente maior em relação à central telefônica;

ADSL2+: o tipo de ADSL mais utilizado atualmente, oferece aumento significativo na velocidade de download, chegando tipicamente a 24 Mbps. No entanto, ainda é limitado pela distância do usuário da central telefônica e pela qualidade da linha telefônicas;

ADSL vinculado (Bonded ADSL): técnica que combina múltiplas linhas ADSL em paralelo para agregar largura de banda, resultando em velocidades teóricas maiores. É uma solução para quem precisa de mais capacidade de internet onde outras tecnologias não estão disponíveis.

Quais são as alternativas ao ADSL?

Estes são alguns formatos de conexão à internet que podem substituir o ADSL:

Fibra óptica: transmite dados por pulsos de luz, garantindo velocidades ultrarrápidas e latência mínima. Embora seja a melhor opção disponível atualmente, a cobertura ainda não é ampla como as redes telefônicas do ADSL;

Rede coaxial: comum em serviços de TV a cabo, a rede coaxial também oferece internet banda larga. As velocidades são geralmente iguais ou superiores ao ADSL;

Internet via rádio: utiliza antenas e sinais de rádio para fornecer conexão à internet, sendo ideal para áreas rurais ou remotas onde outras infraestruturas são limitadas;

Internet via satélite: usa antenas parabólicas e sinais de satélite para se conectar à internet, recomendada para locais isolados. Contudo, geralmente apresenta maior latência e velocidades mais modestas;

Dados Móveis: a conexão móvel (3G, 4G e 5G) permite acesso sem fio à internet em dispositivos como smartphones e tablets. É uma opção para quem busca flexibilidade e mobilidade.

A fibra óptica deve substituir as conexões ADSL em breve (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é a diferença de ADSL e DSL?

ADSL (Linha Digital de Assinante Assimétrica) é um tipo específico de tecnologia DSL com assimetria nas velocidades de transmissão. Nela, as taxas de download (da internet para o usuário) são maiores que as de upload (do usuário para internet), sendo ideal para a maioria dos usuários comuns que consomem mais conteúdo do que enviam.

DSL (Linha Digital de Assinante) é um termo geral para tecnologias de telecomunicações que fornece acesso à internet de banda larga por meio de linhas telefônicas já existentes. Sua principal vantagem é permitir o uso simultâneo da linha telefônica para chamadas de voz e para navegação na internet.

Qual é a diferença de ADSL e fibra óptica?

ADSL utiliza as linhas telefônicas de cobre já existentes para transmitir dados de internet e voz simultaneamente. Apesar de ser amplamente disponível, essa tecnologia oferece velocidades de conexão limitadas e mais vulnerável a interferências do que as tecnologias modernas.

A fibra óptica é uma tecnologia que transmite dados por meio de pulso de luz via filamentos de vidro ou plástico. Isso permite alcançar altas velocidades de internet e oferece uma maior estabilidade de conexão, tornando-se a tecnologia padrão para a infraestrutura da telecomunicação moderna.
O que é ADSL? Confira vantagens e desvantagens da tecnologia

O que é ADSL? Confira vantagens e desvantagens da tecnologia
Fonte: Tecnoblog

O que é modem? Entenda como funciona o dispositivo de conexão à internet

O que é modem? Entenda como funciona o dispositivo de conexão à internet

Conheça o Modem, dispositivo responsável por conectar os aparelhos a internet (imagem: Divulgação/Intelbras)

Modem é um dispositivo que permite que os aparelhos se conectem à internet. Ele converte os sinais digitais de um PC ou celular em sinais analógicos e vice-versa para transmissão de dados via linha telefônica, cabo óptico ou fibra, possibilitando a comunicação de banda larga.

O funcionamento do modem gira em torno da modulação e demodulação de sinais. Ele modula os dados digitais para o formato analógico para poderem ser transmitidos pela infraestrutura da rede, e depois demodula os sinais analógicos recebidos de volta para o formato digital, permitindo que os dispositivos compreendam as informações.

Os principais tipos de modem são o modelo a cabo para conexão coaxial, o DSL que usa linhas telefônicas e o de fibra óptica para internet de alta velocidade. Cada tipo é otimizado para uma infraestrutura de rede específica para fornecer banda larga.

Entenda o que é um modem, suas funções e como ele auxilia os dispositivos a se conectarem a internet. Também conheça os diferentes tipos de aparelhos existentes no mercado.

ÍndiceO que é modem?Qual o significado de modem?Para que serve o modem?Como funciona um modemÉ possível usar internet banda larga sem um modem?Quais são os tipos de modem?Posso trocar meu modem para outro tipo?Qual é a diferença entre modem e roteador?

O que é modem?

Modem é um dispositivo híbrido que possibilita a conexão de computadores, smartphones e outros aparelhos à internet. Ele converte sinais digitais em analógicos e vice-versa para transmissão e recepção de dados, criando uma ponte entre a rede local e o Provedor de Serviço de Internet (ISP).

Qual o significado de modem?

O termo “modem” nasceu da união das palavras “modulador” e “demodulador”. Ele reflete as principais funções do dispositivo: converter sinais digitais em sinais analógicos para a transmissão dos dados (modulação) e transformar sinais analógicos em sinais digitais para a recepção de dados (demodulação).

As provedoras de serviço de internet costumam fornecet modem Wi-Fi para os usuários (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Para que serve o modem?

O modem é um tipo de hardware usado na telecomunicação, atuando como uma ponte entre a rede local e o Provedor de Serviços de Internet (ISP). Sua função é modular e demodular sinais, convertendo dados digitais dos dispositivos em sinais analógicos para transmissão pela rede do ISP e vice-versa.

Assim, o modem estabelece a conexão com a internet e permite que computadores, smartphones e tablets acessem a rede externa de forma contínua e eficiente. Sem o modem, a comunicação entre os aparelhos e a infraestrutura do ISP seria impossível.

Como funciona um modem

O funcionamento de um modem de internet se baseia na modulação e demodulação simultânea dos dados. Todo o processo pode ser dividido em 5 etapas principais:

Geração de dados: um dispositivo, como o computador ou smartphone, cria dados digitais que precisam ser enviados pela internet;

Modulação: o modem converte os sinais digitais em sinais analógicos, preparando-os para viajar pelas linhas de comunicação;

Transmissão: os sinais analógicos modulados são enviados por meio da linha telefônica, cabo coaxial ou fibra óptica até outro modem ou equipamento da provedora de internet;

Demodulação: o modem recebe os sinais analógicos e transforma de volta em sinais digitais, tornando-os compreensíveis para os dispositivos;

Decodificação: os dados digitais demodulados são passados para o computador ou outro dispositivo, permitindo a comunicação e o acesso à internet. 

É possível usar internet banda larga sem um modem?

Não dá para usar internet banda larga sem um modem. O dispositivo é essencial para converter o sinal do Provedor de Serviço de Internet (ISP) para o formato que o roteador e os dispositivos conseguem entender e usar.

Modem via satélite e roteador instalados pela Hughes (Imagem: Edison Santiago/Acervo pessoal)

Quais são os tipos de modem?

Há diferentes categorias de modem, cada um com recursos e funcionalidades específicas:

Modem externo: conecta-se a um computador ou dispositivo por cabo. É comum em residências e escritórios pela facilidade de instalação e portabilidade;

Modem interno: integrado diretamente a um computador ou dispositivo, economiza espaço em notebooks e dispositivos móveis (celular e tablet);

Modem USB: semelhante a um modem externo, mas no formato de dongle USB, oferece suporte para conexão móvel para computadores, notebooks e outros dispositivos;

Modem roteador: combina as funções de modem e roteador em um único aparelho. Permite que múltiplos dispositivos se conectem à internet via Wi-Fi ou cabo, sendo a escolha mais comum hoje em dia;

Modem Wi-Fi (sem fio): transmite dados usando ondas de rádio e geralmente vem integrado a roteadores. Oferece acesso à internet sem fio, eliminando a necessidade de cabos para cada dispositivo;

Modem de fibra óptica: projetado para a internet via fibra óptica, converte sinais de luz em dados digitais. Garante velocidades de internet mais rápidas e eficientes;

Modems a cabo: usa a rede coaxial para se conectar à internet. É comum em pacotes de provedores que combinam serviços de internet e televisão por assinatura;

Modem DSL: opera com tecnologia de banda larga DSL (Linha Digital Assinante) por meio de linhas telefônicas. Pode adotar conexão ADSL, que prioriza o download, ou SDSL, com velocidades simétricas;

Modem VoIP: integra um adaptador telefônico analógico (ATA) a um modem DSL ou a cabo. Permite conectar um telefone fixo à internet para chamadas de voz sobre IP;

Modem via satélite: fornece conexão à internet por meio de antenas parabólicas. É uma solução comum em áreas onde outras opções de banda larga são limitadas.

Posso trocar meu modem para outro tipo?

É possível trocar o modelo do modem por outro, mas é necessário verificar a compatibilidade do dispositivo com o Provedor de Serviço de Internet (ISP) e a infraestrutura oferecida por ele. Nem todos os modems funcionam com todas as tecnologias ou provedores.

Além disso, alguns IPSs oferecem apenas suporte para modelos específicos ou exigem o uso de equipamentos fornecidos por eles. Se o uso de um modem próprio for permitido, será preciso informar ao ISP o endereço MAC e o modelo do novo aparelho para que ele possa ser configurado corretamente.

Qual é a diferença entre modem e roteador?

Um modem é o dispositivo que conecta a rede local à internet. Ele converte sinais digitais dos aparelhos em sinais analógicos que podem ser transmitidos por meio das linhas de telecomunicação do Provedor de Serviços de Internet (ISP), permitindo acesso à rede global.

Os dispositivos roteadores atuam como um centro de distribuição de rede, pegando a conexão de internet fornecida pelo modem e compartilhando com múltiplos aparelhos. Eles criam uma rede local que pode ser sem fio (Wi-Fi) ou com fio (cabos Ethernet), permitindo que todos os dispositivos acessem a internet simultaneamente.
O que é modem? Entenda como funciona o dispositivo de conexão à internet

O que é modem? Entenda como funciona o dispositivo de conexão à internet
Fonte: Tecnoblog

Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

Criminosos usavam ERB clandestino para aplicar golpe das milhas falsas (foto: divulgação/Anatel)

Resumo

A Anatel desativou uma ERB clandestina usada para golpes em São Paulo. A investigação teve início em 10 de julho e a desativação ocorreu no dia seguinte.
O equipamento foi encontrado em um apartamento na Zona Sul de São Paulo, após relatos de mensagens suspeitas e degradação do sinal.
A vulnerabilidade no 2G é explorada para realizar esses golpes, com algumas versões do Android já oferecem recursos para proteção.

A Anatel encontrou e desativou mais uma estação rádio-base (ERB) clandestina, usada para envio de SMS fraudulentos para aplicar golpes. Essa é a quinta vez que um equipamento do tipo é localizado em São Paulo (SP).

Segundo o órgão, a investigação começou em 10 de julho, e o desligamento ocorreu no dia seguinte. O equipamento estava em uma área residencial próxima ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista.

A entidade explica que uma degradação no sinal de telefonia móvel na área próxima à “ERB fake” foi um indício para começar as investigações. Outra pista foram os diversos relatos de mensagens suspeitas, supostamente enviadas por um banco.

Em uma imagem divulgada pela agência, é possível ler o conteúdo de uma mensagem, que informa que pontos do cartão de crédito estariam para vencer e direciona para um link malicioso.

Agentes da Anatel percorreram a região e identificaram o sinal clandestino. A antena estava em um apartamento no 13º andar de um condomínio residencial próximo à Avenida dos Bandeirantes. Policiais civis entraram no imóvel, desativaram o sinal e apreenderam os equipamentos.

Aparelho transmitia mensagens de SMS falsas (imagem: divulgação/Anatel)

Bandidos já usaram até “carro do golpe”

Este é o quinto caso de ERB clandestina usada para golpes na capital paulista. Em janeiro de 2025, a Anatel e a Polícia Civil encontraram uma antena em um apartamento próximo à Marginal Pinheiros, na Zona Sul da cidade.

Os criminosos não usam apenas apartamentos para instalar as antenas. Em julho de 2024, a Polícia Militar prendeu um homem que dirigia um Jeep Renegade com uma ERB clandestina. Ao passar por ruas congestionadas, os motoristas de carros a até cinco metros de distância recebiam SMS fraudulentos.

Falha no 2G permite ataques

As ERBs clandestinas se aproveitam de vulnerabilidades de segurança nas redes 2G, que não exigem autenticação entre a torre da operadora e o aparelho. O equipamento usa a mesma frequência das empresas de telefonia, fazendo com que os clientes percam conexão com a rede verdadeira e se conectem à falsa. Assim, é possível distribuir SMS para tentar fisgar vítimas.

A falha é conhecida há bastante tempo e já existem formas de se proteger. O Android 12, lançado em 2021, já contava com um recurso para desativar a conexão a redes 2G. Já o Android 16 tem em seu código uma notificação para quando o celular se conectar a uma rede sem criptografia, um indício de que ele está ligado a uma antena fake.

Com informações da Anatel
Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS
Fonte: Tecnoblog

O que é um roteador? Veja para que serve e como funciona o dispositivo de rede

O que é um roteador? Veja para que serve e como funciona o dispositivo de rede

Saiba os diferentes funcionalidades que um roteador pode ter (ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Um roteador (router) é um dispositivo de rede que permite aos aparelhos se conectarem à internet e entre si para formar uma rede local. Ele age como um centro de controle, direcionando o tráfego de dados para garantir que tudo chegue ao destino certo.

Dessa maneira, o roteador recebe o sinal da internet do provedor e distribui para os dispositivos por meio de cabo Ethernet ou sinal Wi-Fi. Ele gerencia todas as informações que entram e saem da rede, garantindo uma comunicação fluida.

Existem vários tipos de roteadores, como modelos Wi-Fi para casas até opções com fio para redes maiores e empresas. Eles variam em frequência, velocidade e outras especificações, para otimizar a conexão.

Entenda melhor o que é um roteador, os diferentes tipos e suas funcionalidades. Também saiba os pontos positivos e negativos do dispositivo de rede.

ÍndiceO que é roteador?Para que serve um roteador?Como funciona o roteadorDá para usar roteador sem internet?Quais são os tipos de roteador?Quais são as especificações técnicas de roteadores?Quais são as principais funções dos roteadores?Quais são as vantagens do roteador?Quais são as desvantagens do roteador?Qual é a diferença entre roteador e modem?Qual é a diferença entre roteador, repetidor e access point?

O que é roteador?

Um roteador – ou router – é um dispositivo de rede que conecta múltiplas redes de computador, permitindo que elas se comuniquem entre si. Ele é responsável por gerenciar o tráfego entre diferentes redes, garantindo que os pacotes de dados sejam enviados aos destinos corretos.

Para que serve um roteador?

Um roteador atua como um hub para conexões, recebendo tráfego de internet e distribuindo-o para os dispositivos conectados a uma rede. Isso permite que PCs, smartphones, tablets e outros aparelhos compartilhem a mesma conexão à internet e o mesmo endereço IP público.

Além disso, os roteadores possibilitam que os dispositivos se comuniquem entre si em uma rede local, sem a necessidade de uma conexão externa. Isso possibilita compartilhar arquivos entre computadores, usar impressoras em rede ou jogar online com outros dispositivos na mesma casa, criando uma rede interna funcional.

Alguns modelos permitem configurar o roteador como repetidor para estender o alcance do sinal Wi-Fi em áreas com cobertura fraca. O dispositivo também traz recursos de segurança, como firewalls para filtrar acessos não autorizados.

Um roteador gerenciar o tráfegos de internet e distribui para os dispositivo conectados (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Como funciona o roteador

O roteador funciona como um controlador de tráfego, gerenciando a comunicação de pacotes de dados entre diferentes redes. Sua função é direcionar as informações para o endereço IP de destino, usando uma lista de caminhos e rotas pré-definidas dentro da rede.

Ao receber pacotes de dados de dispositivos conectados, o roteador lê o cabeçalho de cada conjunto para identificar o destino. Em seguida, ele consulta as tabelas de roteamento para determinar a rota mais eficiente e rápida para o envio das informações.

Após a análise detalhada e o processo de checagem, o roteador encaminha o pacote de dados. Ele envia para o próximo segmento de rede ou para o dispositivo apropriado, garantindo que a informação chegue ao destino correto de forma eficaz.

Dá para usar roteador sem internet?

Sim, um roteador pode criar uma rede local (LAN) para os dispositivos se conectarem e trocarem dados, mesmo sem internet. Isso é ideal para compartilhamento de arquivos ou jogos multiplayer locais entre computadores, agindo como um centro de comunicação.

TP-Link Deco X20: kit de roteador mesh é compatível com Wi-Fi 6 (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Quais são os tipos de roteador?

Existem diferentes tipos de roteadores de rede, apresentando características e finalidades específicas. Os mais comuns são:

Roteador com fio: conectam fisicamente os dispositivos à internet via cabos Ethernet, proporcionando maior velocidade e segurança nas transmissões. São usados em data centers, onde uma conexão estável e rápida é essencial;

Roteador sem fio (roteador Wi-Fi): permitem a conexão de dispositivos sem o uso de cabos, realizando transmissão por ondas de rádio em curtas e médias distâncias. Oferecem maior mobilidade para notebooks, celulares, tablets e outros portáteis. 

Roteador de borda: são modelos instalados nas “bordas” da rede, geralmente conectados a um provedor de serviços de Internet (ISP). Atuam como o ponto de entrada da internet em residências e escritórios, gerenciando o tráfego da rede local;

Roteador mesh: uma rede mesh é composta por múltiplos access points que trabalham em conjunto para criar uma rede Wi-Fi única e contínua. Eles eliminam zonas mortas e oferecem cobertura robusta, ideais para casas grandes e locais com obstáculos;

Roteador core: são modelos mais rápidos e potentes, com largura de banda máxima para conectar roteadores ou switches adicionais. Usados em ambientes corporativos e grandes redes, sendo o centro das conexões ao receber dados de outros roteadores;

Roteador filial: conectam escritórios remotos de uma organização a uma Rede de Longa Distância (WAN), conectando-se aos roteadores de bordas da rede principal. Facilitam a comunicação e o acesso a recursos compartilhados entre diferentes localidades;

Roteador virtual: consiste em uma emulação baseada em software de um roteador físico dividido em várias unidades isoladas. Isso permite que um único dispositivo opere como vários roteadores independentes, sendo usados para criar instâncias de roteamento separadas para Redes Privadas Virtuais (VPNs).

Quais são as especificações técnicas de roteadores?

Os roteadores costumam ter as seguintes especificações técnicas:

Antenas: componentes essenciais para a transmissão e recepção na comunicação sem fio. Múltiplas antenas externas geralmente proporcionam melhor cobertura, velocidade e desempenho;

Portas: geralmente incluem portas Ethernet (LAN e WAN) para conexões com fio e, em alguns modelos, portas USB para conectar dispositivos como impressoras ou armazenamento externo;

Bandas de frequências: operam com redes Wi-Fi de 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz. A banda de 2,4 GHz oferece maior alcance com velocidades mais lentas, enquanto a de 5 GHz e 6 GHz proporcionam velocidades mais rápidas com menor alcance;

Padrão de Wi-Fi: os padrões mais recentes, como o 802.11ax (Wi-Fi 6) e 802.11be (Wi-Fi 7), oferecem velocidades mais altas, maior eficiência e melhor desempenho em ambientes com muitos dispositivos conectados;

Classificação de velocidade: indicada em Megabits por segundo (Mbps), representa a velocidade máxima teórica de transferência de dados sem fio do roteador. A velocidade real pode variar devido a fatores diversos (distância, interferência, dispositivos);

Protocolos de segurança: são os métodos de criptografia usados para proteger a rede. Os mais robustos e recomendados são WPA2 e WPA3, garantindo maior segurança para os dados e dispositivos;

Processador e memória (RAM/Flash): componentes internos que influenciam a capacidade do roteador lidar com múltiplas conexões e tarefas simultaneamente.

Cabo Ethernet conectado a um roteador Wi-Fi (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as principais funções dos roteadores?

Os roteadores executam diversas funções essenciais para a conectividade e segurança dos dados. Os principais são:

Encaminhamento de pacotes: direciona os pacotes de dados entre redes, garantindo que as informações cheguem ao destino correto de forma eficiente;

Firewall integrado: a maioria dos roteadores inclui um firewall para proteger a rede contra acessos não autorizados, filtrando o tráfego de entrada e saída. Isso faz parte dos recursos de segurança do roteador;

Wi-Fi Protected Setup (WPS): facilita a conexão de novos dispositivos à rede Wi-Fi com um toque de botão ou PIN, agilizando o processo de configuração;

Rede de convidados: cria uma rede Wi-Fi separada para visitantes, isolando-os da sua rede principal e aumentando a segurança dos dados;

Serviço DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol): atribui automaticamente endereços IP aos dispositivos conectados, simplificando a configuração de rede e evitando conflitos;

Network Address Translation (NAT): permite que múltiplos dispositivos em uma rede privada compartilhem um único endereço IP público, economizando endereços e adicionando uma camada de segurança;

DNS Dinâmico (DDNS): associa um nome de domínio a um endereço IP público dinâmico em constante mudança, facilitando o acesso remoto à rede ou dispositivos;

Wireless Distribution System (WDS): permite que um roteador se conecte sem fio a outro roteador ou access point para estender a cobertura da rede, funcionando como um repetidor sem fio;

Função DMZ (Demilitarized Zone): isola um dispositivo da rede interna, mas o mantém acessível externamente, sendo útil para servidores públicos com riscos de segurança.

Quality of Service (QoS): prioriza determinados tipos de tráfego de dados, como streaming de vídeo ou jogos online, para garantir uma experiência fluida;

Tecnologia MU-MIMO (Multi-User, Multiple-Input, Multiple-Output): permite que o roteador se comunique simultaneamente com múltiplos dispositivos, melhorando a eficiência e o desempenho em redes com muitos usuários.

Roteador com botão para ligar e desligar os recursos WPS e WLAN (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do roteador?

Estes são os pontos positivos do roteador:

Conectividade simplificada: permite que diversos dispositivos, como PCs, smartphones, tablets e gadgets de Internet das Coisas (IoT), compartilhem uma única conexão de internet, eliminando a necessidade de múltiplas assinaturas ou cabos;

Segurança aprimorada: atua como uma barreira inicial entre a rede interna e a internet, evitando expor diretamente os dispositivos. Oferece uma camada de segurança extra, mas não substitui a necessidade de firewalls e softwares antivírus;

Firewall básico incorporador: muitos roteadores vêm com um firewall simples integrado que ajuda a bloquear acessos não autorizados à rede;

Otimização de endereços IP: usa Network Address Translation (NAT) para que múltiplos dispositivos em uma rede local possam usar um único endereço IP público para acessar a internet. Isso economiza endereços IP e simplifica a configuração da rede;

Gerenciamento inteligente de tráfego: roteadores modernos usam roteamento dinâmico para determinar a melhor rota para os dados, otimizando o fluxo de informações e a velocidade da conexão em redes maiores;

Controle de banda e qualidade de serviço: permitem priorizar certos tipos de tráfego sobre outros, garantindo uma melhor experiência para atividades críticas por meio do QoS (Quality of Service).

Quais são as desvantagens do roteador?

Estes são os pontos fracos do roteador:

Conexão lenta e latência: o roteador analisa múltiplas camadas de dados, da camada física até a de rede. Isso pode gerar lentidão e latência, especialmente com muitos dispositivos conectados ou em redes congestionadas, impactando o desempenho;

Vulnerabilidades de firmware: firmware desatualizados ou mal configurados podem abrir brechas de segurança. Hackers podem explorar as falhas para assumir o controle do roteador, interceptar o tráfego e roubar informações confidenciais;

Necessidade de configuração: precisa ser configurado corretamente para funcionar de forma adequada. Quanto mais complexa a rede ou uso pretendido, mais difíceis e demoradas serão as configurações iniciais;

Interferência de sinal: o sinal Wi-Fi de um roteador pode ser facilmente afetado por obstáculos (paredes, móveis) e interferência de outros eletrônicos (micro-ondas). Isso pode resultar na perda de sinal e redução da velocidade da conexão;

Ponto único de falha: é um componente central da rede que se falhar, toda a conexão com a internet e a rede local serão interrompidas, afetando todos os dispositivos conectados.

Deco BE56 é novo roteador da TP-Link e primeiro do tipo Mesh com Wi-Fi 7 no Brasil (imagem: Divulgação)

Qual é a diferença entre roteador e modem?

O roteador atua como um distribuidor, pegando a conexão de internet do modem e compartilhando com múltiplos dispositivos. Isso pode ocorrer via cabos Ethernet ou sinal Wi-Fi, criando uma rede local.

Um modem é o dispositivo que conecta a rede ao provedor de serviços de internet (ISP). Sua função é converter os sinais digitais da rede em sinais analógicos que podem viajar pela internet e vice-versa, estabelecendo a conexão inicial com a web.

Qual é a diferença entre roteador, repetidor e access point?

A diferença entre um roteador, repetidor e access point está na forma como conectam as redes. O roteador atua como um hub central da rede, conectando todos os dispositivos à internet e direcionando o tráfego de dados.

O repetidor funciona como um amplificador de Wi-Fi pegando um sinal sem fio existente do roteador e retransmitindo-o para cobrir áreas com sinal fraco. É ideal para expandir o alcance da rede sem a necessidade de novos cabos.

O access point cria uma rede Wi-Fi a partir de uma conexão cabeada usando cabo Ethernet, geralmente vinda de um roteador. Oferece uma conexão sem fio mais estável e de maior desempenho, especialmente onde o sinal do roteador não chega.
O que é um roteador? Veja para que serve e como funciona o dispositivo de rede

O que é um roteador? Veja para que serve e como funciona o dispositivo de rede
Fonte: Tecnoblog

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Venda de 20% da Vivo renderia cerca de 3 bilhões de euros à Telefônica (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Telefónica, dona da Vivo, considera vender até 20% da operadora no Brasil.
A operação visa reduzir a exposição à moeda brasileira, que tem gerado volatilidade nos resultados da empresa, e priorizar investimentos europeus.
A companhia vive uma reestruturação desde 2019, quando começou a deixar de investir em toda a América Latina.

A Telefónica estuda vender até 20% da Vivo no Brasil para financiar uma possível expansão na Europa. A informação circula pela imprensa espanhola e indica que o país, até então uma das operações mais seguras da companhia na América Latina, pode deixar de ser intocável.

Segundo o jornal espanhol El Economista, a venda parcial da Telefônica Brasil (Vivo) é uma das duas principais alternativas avaliadas na revisão estratégica do grupo. A outra opção seria uma ampliação de capital — o que não afetaria a Vivo.

O objetivo seria levantar recursos para fusões e aquisições em mercados europeus sem colocar em risco a saúde financeira da empresa.

Venda pode render R$ 16 bilhões

A Telefónica possui atualmente cerca de 70% da subsidiária brasileira. A venda de uma fatia de quase 20% da Vivo poderia render mais de 3 bilhões de euros (cerca de R$ 16 bilhões na cotação atual), mantendo a empresa com o controle acionário da operadora.

Com isso, a Telefónica sacrificaria parte dos dividendos gerados pela operação brasileira, mas, em troca, reduziria sua exposição ao real. A moeda brasileira, segundo o El Economista, há anos gera volatilidade nos resultados do grupo.

O presidente executivo da companhia, Marc Murtra, tem reiterado que a prioridade da Telefónica é a Europa e há disposição de realocar o máximo de recursos para essa frente.

Telefónica passa por reestruturação desde 2019

Até agora, Brasil esteve de fora do corte da Telefónica na América Latina (foto: Leandro Alonso/Tecnoblog)

A possível venda de parte da Vivo contrasta com o tratamento dado à operação brasileira nos últimos anos. Mesmo em meio a uma ampla reestruturação, iniciada em 2019 — que resultou na venda de operações em grande parte da América Latina, incluindo México, Argentina, Equador e Peru —, a empresa manteve o Brasil entre seus mercados prioritários, junto à Alemanha, Espanha e Reino Unido.

Nesse contexto, a Vivo era vista como uma joia da Telefónica na região, ainda mais considerando sua forte presença no mercado de telefonia móvel. A empresa é a líder isolada no Brasil, com uma participação de mercado que gira em torno dos 40%, muito à frente das principais concorrentes, Claro e TIM.

Pela Vivo, a Telefónica também tem forte presença em banda larga e fibra ótica no Brasil, além de operar em diversos produtos e serviços digitais.

Com informações de El Economista
Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa
Fonte: Tecnoblog

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli critica TV box ilegal em sessão do Supremo em 12/06 (imagem: reprodução/TV Justiça)

Resumo

Ministro Dias Toffoli faz apelo ao Ministério Público para operação contra TV box ilegal. A venda ocorre principalmente em plataformas como a Amazon.
Toffoli aponta concorrência desleal entre TV por assinatura, serviços de streaming e TV box ilegal. Produtos não homologados pela Anatel são vendidos com nota fiscal.
Supremo já formou maioria para revisar regras sobre plataformas digitais, incluindo Amazon e Mercado Livre, que podem ser afetadas.

A TV box ilegal entrou no radar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Ele fez um apelo para que o Ministério Público realize uma operação contra a venda deste tipo de produto na Amazon. O magistrado não mencionou nominalmente a plataforma, mas explicou que a comercialização é conhecida em uma plataforma famosa mundialmente.

Dias Toffoli afirmou que a TV box ilegal gera uma concorrência desleal com a TV por assinatura e os serviços de streaming. Ele explicou que canais do mundo inteiro ficam disponíveis sem que o consumidor pague pelo acesso ao conteúdo. Também lembrou que esses produtos são ilegais por não terem a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

As declarações aconteceram durante a sessão nesta quinta-feira (12) que analisa a responsabilidade das plataformas digitais sobre os conteúdos de terceiros. O Supremo já formou maioria para revisar as regras do Artigo 19 do Marco Civil da Internet. No contexto dessa discussão, os ministros também abordaram plataformas de compra e venda, como Amazon e Mercado Livre, que serão impactadas pela decisão. “Basta ir na internet e verificar.”

TV box causava interferência em outros aparelhos eletrônicos (Imagem: reprodução/Anatel)

Toffoli destacou que as TV boxes piratas são comercializadas livremente, com direito à nota fiscal. Ou seja, o vendedor “paga imposto para a Receita Federal” de um produto que não deveria ser comercializado no Brasil. O ministro do Supremo não especificou qual braço do Ministério Público deveria investigar do assunto, embora possamos supor que seria o federal – portanto, o MPF.

Além da pirataria em si, a TV box ilegal também pode causar dor de cabeça para o consumidor. Uma pesquisa estrangeira revelou que aparelhos no Brasil estavam infectados por malware e participavam de uma botnet que atacava determinados alvos. A notícia foi publicada neste ano. Já em 2024 foi detectada atividade “intensa” de dispositivos hackeados que faziam, por exemplo, ataques DDoS.

Também no ano passado, técnicos da Anatel descobriram uma TV box pirata que causava interferência no sinal 4G da Claro. O produto foi apreendido.
Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país
Fonte: Tecnoblog

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Carlos Baigorri é presidente da Anatel (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O presidente da Anatel falou sobre o combate ao mercado irregular de celulares e explicou que não há previsão de bloqueio imediato dos sites Amazon e Mercado Livre.
Marcas internacionais como Jovi, Oppo e Realme iniciaram produção local, trazendo maior competitividade ao mercado brasileiro.
A agência reforça que as normas brasileiras para comercialização de aparelhos são eficazes para proteger o mercado oficial.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, recebeu o Tecnoblog em seu gabinete em Brasília para uma conversa franca sobre o setor de telecomunicações. Ele disse que o mercado irregular de celulares continua sendo um desafio, mas que não vai bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre do dia para a noite. Por outro lado, o dirigente comemora a chegada de marcas internacionais, que estruturaram fábrica e começaram a produzir em solo brasileiro.

Carlos Manuel Baigorri está à frente da Agência Nacional de Telecomunicações desde 2022. Passados três anos, ele já pensa nos possíveis próximos passos: integrar a União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da ONU destinado a discussões sobre conectividade, padrões técnicos, democratização do acesso e assuntos correlatos. A eleição para vice-secretário será em 2026, mas as campanhas já começaram no Brasil e outros países.

O bloqueio da Amazon e Mercado Livre

Um dos pontos centrais da atuação de Baigorri na Anatel tem sido o combate ao mercado irregular de celulares, composto por aparelhos que custam muito menos por não recolherem impostos e nem contarem com a certificação da agência.

Em novembro de 2024, a agência adotou uma medida cautelar que, na prática, dá margem para a aplicação de multas. Baigorri explica que é dever da Anatel cuidar para que os smartphones comercializados no país cumpram as regras. Quando isso não acontece, as lojas podem sofrer as consequências.

Marketplaces dizem que apagam páginas com produtos irregulares (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ele observa, porém, que a Lei Geral de Telecomunicações prevê uma multa máxima de R$ 50 milhões. Ou seja, as empresas infratoras poderiam simplesmente incluir este gasto nas operações e seguir com a comercialização de aparelhos da Xiaomi e outras marcas desejadas sem se preocuparem com o assunto.

“Nós não vamos fazer nada previsto na medida cautelar enquanto o Judiciário não se manifestar em definitivo.” O assunto está na Justiça, porém sem expectativa de quando receberá um desfecho. Dentre as iniciativas nele elencadas está o bloqueio total das páginas. O dirigente conta que não há interesse em tomar essa medida porque ela teria efeitos colaterais para pessoas e empresas que não têm relação com o assunto.

E por que derrubar os domínios inteiros? De acordo com Baigorri, os mecanismos da Anatel preveem que o IP da página seja bloqueado. Ele afasta, portanto, a hipótese de lojas específicas serem retiradas do ar, enquanto outras permaneceriam funcionando.

“Não vai ter bloqueio de site amanhã ou depois. Vamos aguardar a manifestação do Judiciário”, assegura. Enquanto isso, o órgão continua com operações como a apreensão de 3,3 mil produtos irregulares, em armazéns de marketplaces, na semana passada.

A Amazon e o Mercado Livre afirmam que cumprem as regras do setor e que retiram do ar os produtos irregulares.

A chegada das gigantes chinesas

Enquanto o mercado cinza fica em banho-maria, o mercado oficial registra a chegada de operações de fabricação de três gigantes internacionais: Jovi (uma marca da Vivo Mobile), Oppo e Realme. Elas têm feito lançamentos subsequentes de produtos em variadas faixas de preço.

Para o presidente da Anatel, qualquer setor se beneficia da maior competição. “Cada empresa vai encontrar seu espaço para atender o mercado brasileiro”. Ele elogia a Nova Indústria Brasil (NIB), nova política industrial lançada pelo Governo Federal no ano passado e que, na visão dele, possibilitou a chegada das companhias. “Demonstra que há apetite no mercado brasileiro.”

Pergunto, então, sobre os preços. Afinal, o Jovi V50 Lite desembarca por aqui por R$ 3.199. Ele é fabricado em Manaus, numa parceria com a GBR Componentes.

Lançamento de 2025, o Jovi V50 Lite é fabricado em Manaus (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

“A gente imagina que este é apenas o primeiro passo. As empresas estrangeiras trazem inicialmente os produtos de alta performance para se estabelecerem no país. Na sequência, a expectativa é de que passem a se interessar também pelo nicho dos aparelhos básicos, que custam mais barato.”

Baigorri afirma ainda que o interesse das companhias chinesas reforça a ideia de que as regras brasileiras precisam ser respeitadas. “Nossa medida de proteger o mercado é eficaz a ponto das marcas perceberem que não dá para trazer os equipamentos para cá por descaminho.”
Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel
Fonte: Tecnoblog

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Amazon e Mercado Livre têm dezenas de lojas com celulares irregulares, segundo a Senacon (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel busca na Justiça o bloqueio dos sites da Amazon e do Mercado Livre por vendas irregulares de celulares.
O mercado cinza de celulares representa 13% das vendas no Brasil, segundo projeção da consultoria IDC.
A Abinee projeta perdas de até R$ 4 bilhões para o governo em 2025 devido ao mercado cinza.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recorreu à Justiça e aguarda uma decisão para bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre, de acordo com uma apuração do jornal Folha de São Paulo. A agência quer atuar contra o mercado irregular de celulares, que responde por 13% das vendas no país, segundo os dados mais recentes.

O tema foi judicializado desde que, no ano passado, a Anatel passou a tomar medidas firmes de combate ao chamado mercado cinza. Parte dessa atuação está relacionada à pressão das fabricantes com operações no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) tem adotado uma postura muito vocal contra as plataformas de compra e venda.

Todos os aparelhos de telecomunicações, como celulares, tablets, computadores, set-top boxes etc., devem passar pelo processo de homologação da Anatel. Existe o entendimento de que os produtos importados de fora, sem cumprir os devidos procedimentos, são irregulares e, portanto, não poderiam ser comercializados.

Para além das discussões técnicas sobre eventuais riscos elétricos de um carregador vindo de fora, existe ainda a perda de arrecadação. O governo deve deixar de embolsar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões somente em 2025, ainda de acordo com levantamento encomendado pela Abinee.

Presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse publicamente que quer medidas mais duras (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os smartphones trazidos de fora funcionam da mesma maneira que os nacionais. Alguns são classificados como produtos “globais”, ou seja, aptos a se conectar a redes de telefonia de qualquer país. Normalmente, são vendidos em lojas na Amazon e no Mercado Livre com diferença de até 40% em relação aos smartphones regularizados.

Técnicos ouvidos pela Folha disseram que somente a Shopee tem colaborado.

Já o Mercado Livre declarou, em nota enviada nesta semana ao Tecnoblog, que atua proativamente para coibir tentativas de mau uso da plataforma. “Desde julho de 2024, a Anatel classificou o Mercado Livre como ‘empresa conforme’, ou seja, está em conformidade com as suas expectativas, sem anúncios considerados irregulares.”
Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Starlink Mini é versão compacta de antena de internet da empresa (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou a antena Starlink Mini, o que, na prática, viabiliza sua venda no Brasil.
Empresa de Elon Musk deve oferecer o equipamento combinado com o plano Viagem, que custa R$ 576 mensais.
A Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac, 3×3 MIMO e mede 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g.
O modelo UTA-231 opera entre −30 °C e 50 °C, suporta até 90% de umidade e é fabricado nos EUA.

A Starlink realizou o processo de homologação da antena Starlink Mini junto à Anatel. Isso autoriza a empresa de internet via satélite a vender o equipamento no Brasil. A expectativa é de que a Starlink inicie a venda da antena combinada com o plano Viagem, no qual os clientes podem usar a conexão em qualquer lugar, inclusive quando estão se deslocando.

Quais as especificações da Starlink Mini?

A antena Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac e 3×3 MIMO — uma tecnologia para melhorar a taxa de transmissão em redes sem fio. As suas medidas, segundo a empresa, são equivalentes às de um notebook: 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g — o que dá um terço da antena padrão.

Fonte da antena Starlink Mini fotografada em documento de conformidade técnica enviado para a Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

O manual do produto, que também foi disponibilizado no sistema da Anatel, informa que a antena Starlink Mini homologada (modelo UTA-231) pode operar em ambientes externos com temperaturas de −30 °C até 50 °C, suportando umidade relativa de até 90%.

As unidades que serão fornecidas no Brasil são fabricadas nos Estados Unidos, nas fábricas da Starlink localizadas na Califórnia e Texas.

Qual é o valor do plano Viagem da Starlink Mini?

O plano Viagem da Starlink, no qual a antena Mini será vendida, custa R$ 576 por mês e não tem limite de dados. Nos Estados Unidos, a empresa oferece uma opção com 50 GB de franquia de dados. Lembrando que a assinatura residencial é de R$ 236 ao mês, também sem limite de downloads.

A Starlink, assim como praticamente todas as empresas de Elon Musk, não possui assessoria de imprensa. Assim, não conseguimos enviar um email para a companhia. O objetivo era contatá-la para saber quando as primeiras antenas Starlink Mini serão enviadas.

No entanto, podemos especular que com essa homologação na Anatel as primeiras levas da Starlink Mini devem ser enviadas em breve. Isso, claro, se o estoque da antiga antena do plano Viagem ainda não tiver acabado.

Mais 7.500 satélites do Starlink vão operar no Brasil

Starlink recebe autorização da Anatel para usar mais 7.500 satélites para fornecimento de internet (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesta terça-feira (8), a Anatel aprovou o pedido da Starlink de operar mais 7.500 satélites de internet no Brasil. Com isso, a empresa de Elon Musk passa a fornecer conexão com um total de 11.908 satélites — eram 4.408 antes da autorização da Agência. A aprovação da Anatel também permite que a Starlink amplie as faixas de radiofrequência usadas no fornecimento de internet.
Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel
Fonte: Tecnoblog