Category: Telecomunicações

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli critica TV box ilegal em sessão do Supremo em 12/06 (imagem: reprodução/TV Justiça)

Resumo

Ministro Dias Toffoli faz apelo ao Ministério Público para operação contra TV box ilegal. A venda ocorre principalmente em plataformas como a Amazon.
Toffoli aponta concorrência desleal entre TV por assinatura, serviços de streaming e TV box ilegal. Produtos não homologados pela Anatel são vendidos com nota fiscal.
Supremo já formou maioria para revisar regras sobre plataformas digitais, incluindo Amazon e Mercado Livre, que podem ser afetadas.

A TV box ilegal entrou no radar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Ele fez um apelo para que o Ministério Público realize uma operação contra a venda deste tipo de produto na Amazon. O magistrado não mencionou nominalmente a plataforma, mas explicou que a comercialização é conhecida em uma plataforma famosa mundialmente.

Dias Toffoli afirmou que a TV box ilegal gera uma concorrência desleal com a TV por assinatura e os serviços de streaming. Ele explicou que canais do mundo inteiro ficam disponíveis sem que o consumidor pague pelo acesso ao conteúdo. Também lembrou que esses produtos são ilegais por não terem a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

As declarações aconteceram durante a sessão nesta quinta-feira (12) que analisa a responsabilidade das plataformas digitais sobre os conteúdos de terceiros. O Supremo já formou maioria para revisar as regras do Artigo 19 do Marco Civil da Internet. No contexto dessa discussão, os ministros também abordaram plataformas de compra e venda, como Amazon e Mercado Livre, que serão impactadas pela decisão. “Basta ir na internet e verificar.”

TV box causava interferência em outros aparelhos eletrônicos (Imagem: reprodução/Anatel)

Toffoli destacou que as TV boxes piratas são comercializadas livremente, com direito à nota fiscal. Ou seja, o vendedor “paga imposto para a Receita Federal” de um produto que não deveria ser comercializado no Brasil. O ministro do Supremo não especificou qual braço do Ministério Público deveria investigar do assunto, embora possamos supor que seria o federal – portanto, o MPF.

Além da pirataria em si, a TV box ilegal também pode causar dor de cabeça para o consumidor. Uma pesquisa estrangeira revelou que aparelhos no Brasil estavam infectados por malware e participavam de uma botnet que atacava determinados alvos. A notícia foi publicada neste ano. Já em 2024 foi detectada atividade “intensa” de dispositivos hackeados que faziam, por exemplo, ataques DDoS.

Também no ano passado, técnicos da Anatel descobriram uma TV box pirata que causava interferência no sinal 4G da Claro. O produto foi apreendido.
Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país
Fonte: Tecnoblog

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Carlos Baigorri é presidente da Anatel (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O presidente da Anatel falou sobre o combate ao mercado irregular de celulares e explicou que não há previsão de bloqueio imediato dos sites Amazon e Mercado Livre.
Marcas internacionais como Jovi, Oppo e Realme iniciaram produção local, trazendo maior competitividade ao mercado brasileiro.
A agência reforça que as normas brasileiras para comercialização de aparelhos são eficazes para proteger o mercado oficial.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, recebeu o Tecnoblog em seu gabinete em Brasília para uma conversa franca sobre o setor de telecomunicações. Ele disse que o mercado irregular de celulares continua sendo um desafio, mas que não vai bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre do dia para a noite. Por outro lado, o dirigente comemora a chegada de marcas internacionais, que estruturaram fábrica e começaram a produzir em solo brasileiro.

Carlos Manuel Baigorri está à frente da Agência Nacional de Telecomunicações desde 2022. Passados três anos, ele já pensa nos possíveis próximos passos: integrar a União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da ONU destinado a discussões sobre conectividade, padrões técnicos, democratização do acesso e assuntos correlatos. A eleição para vice-secretário será em 2026, mas as campanhas já começaram no Brasil e outros países.

O bloqueio da Amazon e Mercado Livre

Um dos pontos centrais da atuação de Baigorri na Anatel tem sido o combate ao mercado irregular de celulares, composto por aparelhos que custam muito menos por não recolherem impostos e nem contarem com a certificação da agência.

Em novembro de 2024, a agência adotou uma medida cautelar que, na prática, dá margem para a aplicação de multas. Baigorri explica que é dever da Anatel cuidar para que os smartphones comercializados no país cumpram as regras. Quando isso não acontece, as lojas podem sofrer as consequências.

Marketplaces dizem que apagam páginas com produtos irregulares (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ele observa, porém, que a Lei Geral de Telecomunicações prevê uma multa máxima de R$ 50 milhões. Ou seja, as empresas infratoras poderiam simplesmente incluir este gasto nas operações e seguir com a comercialização de aparelhos da Xiaomi e outras marcas desejadas sem se preocuparem com o assunto.

“Nós não vamos fazer nada previsto na medida cautelar enquanto o Judiciário não se manifestar em definitivo.” O assunto está na Justiça, porém sem expectativa de quando receberá um desfecho. Dentre as iniciativas nele elencadas está o bloqueio total das páginas. O dirigente conta que não há interesse em tomar essa medida porque ela teria efeitos colaterais para pessoas e empresas que não têm relação com o assunto.

E por que derrubar os domínios inteiros? De acordo com Baigorri, os mecanismos da Anatel preveem que o IP da página seja bloqueado. Ele afasta, portanto, a hipótese de lojas específicas serem retiradas do ar, enquanto outras permaneceriam funcionando.

“Não vai ter bloqueio de site amanhã ou depois. Vamos aguardar a manifestação do Judiciário”, assegura. Enquanto isso, o órgão continua com operações como a apreensão de 3,3 mil produtos irregulares, em armazéns de marketplaces, na semana passada.

A Amazon e o Mercado Livre afirmam que cumprem as regras do setor e que retiram do ar os produtos irregulares.

A chegada das gigantes chinesas

Enquanto o mercado cinza fica em banho-maria, o mercado oficial registra a chegada de operações de fabricação de três gigantes internacionais: Jovi (uma marca da Vivo Mobile), Oppo e Realme. Elas têm feito lançamentos subsequentes de produtos em variadas faixas de preço.

Para o presidente da Anatel, qualquer setor se beneficia da maior competição. “Cada empresa vai encontrar seu espaço para atender o mercado brasileiro”. Ele elogia a Nova Indústria Brasil (NIB), nova política industrial lançada pelo Governo Federal no ano passado e que, na visão dele, possibilitou a chegada das companhias. “Demonstra que há apetite no mercado brasileiro.”

Pergunto, então, sobre os preços. Afinal, o Jovi V50 Lite desembarca por aqui por R$ 3.199. Ele é fabricado em Manaus, numa parceria com a GBR Componentes.

Lançamento de 2025, o Jovi V50 Lite é fabricado em Manaus (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

“A gente imagina que este é apenas o primeiro passo. As empresas estrangeiras trazem inicialmente os produtos de alta performance para se estabelecerem no país. Na sequência, a expectativa é de que passem a se interessar também pelo nicho dos aparelhos básicos, que custam mais barato.”

Baigorri afirma ainda que o interesse das companhias chinesas reforça a ideia de que as regras brasileiras precisam ser respeitadas. “Nossa medida de proteger o mercado é eficaz a ponto das marcas perceberem que não dá para trazer os equipamentos para cá por descaminho.”
Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

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Fonte: Tecnoblog

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Amazon e Mercado Livre têm dezenas de lojas com celulares irregulares, segundo a Senacon (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel busca na Justiça o bloqueio dos sites da Amazon e do Mercado Livre por vendas irregulares de celulares.
O mercado cinza de celulares representa 13% das vendas no Brasil, segundo projeção da consultoria IDC.
A Abinee projeta perdas de até R$ 4 bilhões para o governo em 2025 devido ao mercado cinza.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recorreu à Justiça e aguarda uma decisão para bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre, de acordo com uma apuração do jornal Folha de São Paulo. A agência quer atuar contra o mercado irregular de celulares, que responde por 13% das vendas no país, segundo os dados mais recentes.

O tema foi judicializado desde que, no ano passado, a Anatel passou a tomar medidas firmes de combate ao chamado mercado cinza. Parte dessa atuação está relacionada à pressão das fabricantes com operações no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) tem adotado uma postura muito vocal contra as plataformas de compra e venda.

Todos os aparelhos de telecomunicações, como celulares, tablets, computadores, set-top boxes etc., devem passar pelo processo de homologação da Anatel. Existe o entendimento de que os produtos importados de fora, sem cumprir os devidos procedimentos, são irregulares e, portanto, não poderiam ser comercializados.

Para além das discussões técnicas sobre eventuais riscos elétricos de um carregador vindo de fora, existe ainda a perda de arrecadação. O governo deve deixar de embolsar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões somente em 2025, ainda de acordo com levantamento encomendado pela Abinee.

Presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse publicamente que quer medidas mais duras (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os smartphones trazidos de fora funcionam da mesma maneira que os nacionais. Alguns são classificados como produtos “globais”, ou seja, aptos a se conectar a redes de telefonia de qualquer país. Normalmente, são vendidos em lojas na Amazon e no Mercado Livre com diferença de até 40% em relação aos smartphones regularizados.

Técnicos ouvidos pela Folha disseram que somente a Shopee tem colaborado.

Já o Mercado Livre declarou, em nota enviada nesta semana ao Tecnoblog, que atua proativamente para coibir tentativas de mau uso da plataforma. “Desde julho de 2024, a Anatel classificou o Mercado Livre como ‘empresa conforme’, ou seja, está em conformidade com as suas expectativas, sem anúncios considerados irregulares.”
Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Starlink Mini é versão compacta de antena de internet da empresa (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou a antena Starlink Mini, o que, na prática, viabiliza sua venda no Brasil.
Empresa de Elon Musk deve oferecer o equipamento combinado com o plano Viagem, que custa R$ 576 mensais.
A Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac, 3×3 MIMO e mede 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g.
O modelo UTA-231 opera entre −30 °C e 50 °C, suporta até 90% de umidade e é fabricado nos EUA.

A Starlink realizou o processo de homologação da antena Starlink Mini junto à Anatel. Isso autoriza a empresa de internet via satélite a vender o equipamento no Brasil. A expectativa é de que a Starlink inicie a venda da antena combinada com o plano Viagem, no qual os clientes podem usar a conexão em qualquer lugar, inclusive quando estão se deslocando.

Quais as especificações da Starlink Mini?

A antena Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac e 3×3 MIMO — uma tecnologia para melhorar a taxa de transmissão em redes sem fio. As suas medidas, segundo a empresa, são equivalentes às de um notebook: 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g — o que dá um terço da antena padrão.

Fonte da antena Starlink Mini fotografada em documento de conformidade técnica enviado para a Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

O manual do produto, que também foi disponibilizado no sistema da Anatel, informa que a antena Starlink Mini homologada (modelo UTA-231) pode operar em ambientes externos com temperaturas de −30 °C até 50 °C, suportando umidade relativa de até 90%.

As unidades que serão fornecidas no Brasil são fabricadas nos Estados Unidos, nas fábricas da Starlink localizadas na Califórnia e Texas.

Qual é o valor do plano Viagem da Starlink Mini?

O plano Viagem da Starlink, no qual a antena Mini será vendida, custa R$ 576 por mês e não tem limite de dados. Nos Estados Unidos, a empresa oferece uma opção com 50 GB de franquia de dados. Lembrando que a assinatura residencial é de R$ 236 ao mês, também sem limite de downloads.

A Starlink, assim como praticamente todas as empresas de Elon Musk, não possui assessoria de imprensa. Assim, não conseguimos enviar um email para a companhia. O objetivo era contatá-la para saber quando as primeiras antenas Starlink Mini serão enviadas.

No entanto, podemos especular que com essa homologação na Anatel as primeiras levas da Starlink Mini devem ser enviadas em breve. Isso, claro, se o estoque da antiga antena do plano Viagem ainda não tiver acabado.

Mais 7.500 satélites do Starlink vão operar no Brasil

Starlink recebe autorização da Anatel para usar mais 7.500 satélites para fornecimento de internet (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesta terça-feira (8), a Anatel aprovou o pedido da Starlink de operar mais 7.500 satélites de internet no Brasil. Com isso, a empresa de Elon Musk passa a fornecer conexão com um total de 11.908 satélites — eram 4.408 antes da autorização da Agência. A aprovação da Anatel também permite que a Starlink amplie as faixas de radiofrequência usadas no fornecimento de internet.
Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

Na verdade, a Vivo retirou os benefícios ilimitados de todos os planos (pré e pós também)

Na verdade, a Vivo retirou os benefícios ilimitados de todos os planos (pré e pós também)

Vivo é a maior operadora de telefonia móvel do Brasil, com 102,2 milhões de clientes (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Vivo removeu recursos ilimitados dos planos pré, pós, controle e Vivo Easy Prime, limitando chamadas a 300 minutos e cobrando R$ 0,10 por minuto extra.
A operadora agora cobra R$ 0,10 por SMS avulso após o limite de 100 mensagens mensais e restaurou o acesso ilimitado ao WhatsApp nos seus planos.
A Vivo continua sendo a maior operadora do Brasil, com 102,2 milhões de consumidores. Ela registrou lucro líquido de R$ 5,5 bilhões em 2024.

Na tarde de ontem (26), o Tecnoblog noticiou com exclusividade o fim das ligações telefônicas ilimitadas nos planos controle da Vivo. Imediatamente, consumidores entraram em contato e chamaram a atenção para o fato de que, na verdade, a operadora de origem espanhola decidiu aplicar essa mudança de forma ainda mais abrangente.

A decisão vale para os planos da Vivo no controle, pré, pós e Vivo Easy Prime. Nem mesmo os desejados e caros planos do Vivo Total, que combina telefonia móvel e internet residencial, estão a salvo.

A Vivo não realizou nenhum anúncio sobre o assunto. Em vez disso, a companhia modificou os regulamentos dos planos ao longo dos primeiros meses de 2025, segundo informações que coletamos nas últimas semanas.

Franquia oculta

Aviso de franquia: R$ 0,10 por minuto adicional (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Hoje em dia, as páginas dedicadas à contratação de produtos de telefonia móvel não fazem qualquer menção aos minutos de chamadas telefônicas e às mensagens SMS. Ao menos não à primeira vista: o cliente tem que navegar pela tela, clicar em “Mais informações” e depois em “Franquia” para descobrir que um plano antes ilimitado agora esbarra nos 300 minutos de ligações para qualquer operadora.

Os dizeres legais colocam o seguinte: “Chamadas locais ou de longa distância realizadas com CSP 15 para telefones móveis e fixos têm custo de R$ 0,10 por minuto. Os planos combinados com dados possuem 300 minutos inclusos, válidos para todas as operadoras.”

Não custa lembrar: a Vivo também passou a praticar o preço de R$ 0,10 por SMS avulso, após o limite de 100 mensagens por mês.

A Vivo declarou em nota ao Tecnoblog que as condições comerciais dos planos vigentes estão no site da operadora. “Qualquer nova condição e fim dos prazos contratados é comunicada aos usuários conforme regras vigentes e também pelos canais de contato oficiais da empresa.”

A maior do país

A Vivo é a maior operadora de telefonia móvel do Brasil: ela agrupa 102,2 milhões de consumidores e está muito à frente da segunda colocada, a Claro, com 87,2 milhões de clientes. A TIM aparece na terceira colocação, com 62,0 milhões de consumidores. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Parte essencial do Grupo Telefónica, ela fechou 2024 com lucro líquido de R$ 5,5 billhões, uma alta de 10,3% frente ao ano anterior. Um documento contábil divulgado em fevereiro traz o seguinte: “Os clientes pós-pagos se sobressaem, totalizando 66,5 milhões, alta de 7,6% na comparação anual, mantendo a Vivo na liderança deste segmento, com 41,3% de market share.”

Maiores operadoras de telefonia móvel em janeiro de 2025, segundo a Anatel (imagem: Tecnoblog)

WhatsApp ilimitado

Ao mesmo tempo em que impôs os novos limites, a Vivo também voltou a citar o WhatsApp ilimitado nos regulamentos mais recentes. Em fevereiro, o Tecnoblog noticiou que o termo havia desaparecido de alguns documentos da companhia. Agora, o regulamento do pós-pago, por exemplo, estabelece que “todos os planos desta promoção poderão acessar os sites/aplicativos do WhatsApp sem que haja desconto da franquia de internet”.
Na verdade, a Vivo retirou os benefícios ilimitados de todos os planos (pré e pós também)

Na verdade, a Vivo retirou os benefícios ilimitados de todos os planos (pré e pós também)
Fonte: Tecnoblog

Claro fora do ar: internet passa por problemas nesta segunda

Claro fora do ar: internet passa por problemas nesta segunda

Clientes da Claro relatam que internet fixa está fora do ar (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Clientes da Claro estão relatando que a internet fixa e móvel da operadora está fora do ar nesta segunda-feira (24). Mais de 1.500 reclamações foram feitas no DownDetector, site conhecido por permitir que clientes e usuários de serviços publiquem relatos de instabilidade ou indisponibilidade desses serviços. O problema, pelo que apurou o Tecnoblog, não afeta a telefonia da empresa.

Quando surgiram os relatos de internet da Claro fora do ar?

Gráfico mostra evolução de número de reclamações com serviços da Claro (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Os relatos de que a internet da Claro estavam foram do ar surgiram na manhã desta segunda-feira, com as reclamações surgindo a partir das 6h. O pico de relatos ocorreu por volta das 8h e vem caindo conforme essa matéria é escrita. Contudo, a queda não indica que o serviço retornou, já que usuários podem não relatar a queda ao ver que a internet realmente está fora do ar.

O pico de reclamações pode estar ligado ao fato de que é o horário que a maioria das pessoas começam a trabalhar, seja em home office ou nos escritórios das empresas. Assim, a falha pode ter iniciado durante a madrugada. Os relatos são de diferentes lugares do Brasil, desde o sul até o norte do país.

Outros clientes relatam que a internet móvel da Claro também está fora do ar. O Tecnoblog fez um teste com a rede móvel da empresa e detectamos uma certa instabilidade. Alguns aplicativos atualizaram normalmente, mas outros não.

O Tecnoblog entrou em contato com a Claro e espera o posicionamento da empresa. O texto será atualizado com a resposta da operadora caso ela seja enviada.

Esta matéria está em atualização
Claro fora do ar: internet passa por problemas nesta segunda

Claro fora do ar: internet passa por problemas nesta segunda
Fonte: Tecnoblog

Vivo Total ganha pacotes com Netflix, Globoplay e Disney+; veja os preços

Vivo Total ganha pacotes com Netflix, Globoplay e Disney+; veja os preços

Vivo Total vai contar com planos no qual cliente pode escolher qual streaming será contratado (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Vivo lançou novos planos do Vivo Total com streaming da Netflix, Globoplay ou Disney+
Os preços vão de R$ 175 a R$ 200, com internet de 500 Mb/s e 50 GB no Vivo Pós
Todos incluem um ano de Amazon Prime e Prime Video, Waze sem descontar franquia, meia entrada no Cinemark e até duas linhas adicionais

A Vivo decidiu turbinar os planos do Vivo Total com os serviços da Netflix, Globoplay e Disney+. Os clientes poderão pagar um só valor e garantir conexão por fibra ótica, internet móvel e streaming.

Os novos pacotes, anunciados nesta semana, começam em R$ 175 por mês e incluem conexão de 500 Mb/s em casa e 50 GB de franquia do Vivo Pós.

Como funciona o novo plano do Vivo Total?

Os consumidores podem escolher quatro opções de plano do Vivo Total Pro com streamings. São elas:

Vivo Total Pro com Netflix com anúncios — R$ 175

Vivo Total Pro com Globoplay com anúncios — R$ 175

Vivo Total Pro com Netflix padrão (sem anúncios) — R$ 200

Vivo Total Pro com Disney+ padrão — R$ 200

Todos os planos ainda dão um ano grátis de Amazon Prime, o serviço da Amazon com melhores condições de compras, entrega sem custo adicional e acesso Prime Video, entre outros benefícios.

Já as assinaturas mais caras mantêm a velocidade de 500 Mb/s de internet via fibra e 50 GB de franquia de dados no Vivo Pós.

Planos do Vivo Total Pro combinados com serviços de streaming (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Vivo Total possui outros benefícios, como o serviço de roaming internacional Vivo Travel e meia entrada para ingressos de cinema na rede Cinemark. Os planos que custam R$ 175 permitem adicionar mais uma linha, enquanto as assinaturas de R$ 200 permitir adicionar até duas linhas à conta. O Vivo Total fornece Waze sem consumo da franquia de dados.

Em comunicado à imprensa, a Vivo informou que o novo serviço já pode ser contratado pelos consumidores nas lojas e no site. Contudo, dependendo do seu navegador e uso do AdBlock, os novos serviços podem não aparecer. Talvez seja necessário abrir uma aba anônima para ter acesso aos novos planos do Vivo Total com streamings.
Vivo Total ganha pacotes com Netflix, Globoplay e Disney+; veja os preços

Vivo Total ganha pacotes com Netflix, Globoplay e Disney+; veja os preços
Fonte: Tecnoblog

Casamento de Isis Valverde terá bloqueador de celular, o que é ilegal

Casamento de Isis Valverde terá bloqueador de celular, o que é ilegal

A atriz Isis Valverde participou de novelas importantes, como Avenida Brasil, Amores Roubados e A Força do Querer (imagem: reprodução)

Resumo

A Resolução nº 760 da Anatel proíbe o uso de bloqueadores de sinal por pessoas ou entidades privadas, sendo permitido apenas para órgãos governamentais específicos e em locais de interesse público.
O casamento de Isis Valverde deve infringir essa resolução ao planejar o uso de bloqueadores para garantir privacidade.
Bloqueadores de sinal já causaram polêmicas, como no caso do turista argentino que os utilizou para desparear caixas de som Bluetooth, violando a mesma resolução da Anatel.

O casamento entre a atriz Isis Valverde e o empresário Marcus Buaiz vai dar o que falar. E não, o Tecnoblog não virou um site de fofoca. Estamos falando da notícia, divulgada pelo portal UOL, de que o local onde o evento será celebrado terá equipamento de bloqueio de celulares, o que viola a regulamentação da Anatel.

Por que o bloqueador de sinal é ilegal?

Conforme a Resolução nº 760 da Anatel, o uso de bloqueadores de sinal de radiocomunicação é exclusivo para alguns órgãos da Administração Pública. Além disso, eles só podem ser usados nas seguintes situações ou locais:

Estabelecimentos penitenciários

Portos

Aeroportos

Áreas de segurança pública ou militares

Locais de interesse temporários de órgãos de segurança pública, de defesa nacional e de delegações estrangeiras — por exemplo, eventos com chefes de estados e outras pessoas de interesse da administração pública nacional ou internacional, não celebridades e empresários

Bloqueadores só podem ser usado por alguns órgãos públicos e em situações específicas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo o UOL, o casamento entre a atriz e o empresário, membro de uma das famílias mais ricas do Espírito Santo, será realizado na cidade de Jarinu, em São Paulo. O município fica localizado próximo da capital do estado e, conforme nossa apuração, não conta com nenhum dos locais listados acima.

Já a requisição do uso de bloqueadores de sinal é competência dos seguintes órgãos:

Presidência da República

Gabinete de Segurança Institucional

Ministério da Defesa

Ministério da Justiça

Ministério das Relações Exteriores

Forças Armadas

Agência Brasileira de Inteligência

Órgãos de segurança pública

Órgãos de Administração Penitenciária dos Estados e Distrito Federal

A Resolução nº 760, em seu parágrafo primeiro do artigo 4º, diz que em nenhuma hipótese a Anatel permitirá que pessoa natural ou pessoa jurídica de direito privado use um bloqueador de sinal de radiocomunicação (BSR). Nem mesmo empresas públicas estão autorizadas.

O UOL diz que o uso do bloqueador de sinal de celulares visa dar mais privacidade ao evento. Além disso, um aeroporto na região será exclusivo para a chegada dos convidados.

Resolução proíbe em qualquer hipótese que pessoas físicas ou juridícas de direito privado utilizem bloqueadores de sinal de celular (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Turista argentino viralizou com uso de bloqueador de sinal

Em janeiro, o argentino Roni Bandini viralizou no Brasil ao usar um bloqueador de sinal para desparear caixas de som Bluetooth em uma praia. Ainda que a ação de Bandini diminua a poluição sonora, ele também violou a resolução nº 760 da Anatel.

O argentino já virou notícia no Tecnoblog em outro momento. Também irritado com caixas de som e barulho alto, Bandini criou o Reggaeton Be Gone. O dispositivo é capaz de identificar se a música tocada é reggaeton e, em caso positivo, envia solicitação de contato com as caixas Bluetooth, visando desativar ou causar interrupções na música dos vizinhos.

Com informações de UOL e G1
Casamento de Isis Valverde terá bloqueador de celular, o que é ilegal

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Fonte: Tecnoblog

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat utiliza inteligência artificial para analisar dados em tempo real (imagem: reprodução/Google)

Resumo

O Google anunciou que o primeiro satélite da rede FireSat estabeleceu contato com a Terra.
O FireSat é uma rede de satélites que usa inteligência artificial para detectar incêndios florestais em tempo real.
A constelação contará com mais de 50 satélites e será concluída até 2030.

O Google anunciou nesta segunda-feira (17/03) que o primeiro satélite da rede FireSat estabeleceu contato oficial com a Terra. O dispositivo foi lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, na sexta-feira (14/03), a bordo da missão Transporter-13 da SpaceX.

Os três primeiros satélites da Earth Fire Alliance, organização sem fins lucrativos criada para coordenar o projeto, estão previstos para lançamento em 2026, enquanto a constelação completa, com mais de 50 unidades, deve ser finalizada até 2030.

Como vai funcionar o FireSat?

O FireSat utiliza inteligência artificial para analisar dados em tempo real e compará-los com registros históricos, diferenciando incêndios reais de interferências — como reflexos de luz ou falhas técnicas. 

Testes preliminares com fogueiras domésticas chegaram a demonstrar alta precisão do sistema. Em outros testes, os pesquisadores equiparam um avião com sensores para avaliar o desempenho e também tiveram resultados positivos. Com a demonstração em órbita anunciada nesta segunda, a Earth Fire Alliance espera validar o desempenho da arquitetura do sistema.

Mais de 50 satélites FireSat poderão atualizar imagens a cada 20 minutos (imagem: reprodução/Google)

Segundo o Google, uma falha comum em agências de combate a incêndios envolve as imagens geradas. Imagens de alta resolução costumam ter baixa frequência de atualização, enquanto as atualizações mais rápidas geralmente oferecem baixa definição. Em alguns casos, os dados podem demorar até 12 horas para serem renovados.

Esse é um problema que o FireSat poderá resolver: quando a constelação estiver completa, mais de 50 satélites poderão atualizar imagens a cada 20 minutos, cobrindo qualquer ponto do planeta, o que permitiria a identificação de incêndios em áreas pequenas de 5×5 metros, por exemplo — o tamanho aproximado de uma sala de aula.

Quem está por trás do FireSat?

FireSat vai identificar áreas de tamanho equivalente a uma sala de aula (imagem: reprodução/Google)

O FireSat é uma iniciativa colaborativa liderada pelo Google Research, em parceria com a fabricante de satélites Muon Space e a Earth Fire Alliance. A iniciativa também conta com o apoio da Fundação Gordon e Betty Moore.

O financiamento do primeiro satélite veio, em parte, do programa AI Collaboratives: Wildfires, criado pelo Google para impulsionar o uso da IA na prevenção de incêndios florestais. O Google já investiu US$ 13 milhões (cerca de R$ 73,7 milhões) na fase inicial da constelação de satélites.

De acordo com Juliet Rothenberg, diretora de Produtos para IA Climática no Google Research, um dos objetivos do FireSat é disponibilizar os dados gratuitamente para bombeiros e equipes de emergência ao redor do mundo. No entanto, ainda não há informações sobre como essa possível parceria seria implementada no Brasil.

Com informações do Google
FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar
Fonte: Tecnoblog

Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

Um terminal de conexão da Taara (imagem: reprodução/Alphabet)

Resumo

Taara está se separando da Alphabet (Google) e tornando-se independente.
A tecnologia da empresa, concorrente da Starlink, usa feixes de luz para transmitir dados entre torres, cobrindo até 20 km com largura de banda de até 20 Gb/s.
O Google anunciou a tecnologia da Taara em 2017, a partir do Projeto Loon, que usava balões para fornecer internet.

A Alphabet, conglomerado de empresas que inclui o Google, mantém o Projeto Taara, que leva internet a áreas remotas ou rurais por meio de feixes de luz. Mas isso vai mudar em breve. A Taara está prestes a se tornar uma organização independente e, portanto, sem influência do Google.

A Alphabet até manterá uma participação na Taara, mas minoritária. Para se manter, a iniciativa contará com investimentos externos. E não foi difícil atrair investidores, até porque a tecnologia da Taara rivaliza com os serviços da Starlink, de Elon Musk.

Como o Google é uma marca muito conhecida, desassociar a companhia da Taara parece ser um decisão sem sentido, pelo menos do ponto de vista do marketing. Mas, para Eric Teller, a Taara poderá evoluir mais rapidamente como negócio se seguir como um projeto independente:

Notamos com o passar do tempo que, para muito dos projetos que criamos, há numerosos benefícios em sair do guarda-chuva da Alphabet.

(…) Eles [a Taara] serão capazes de se conectar rapidamente à capitalização de mercado, a atrair investidores estratégicos e, em linhas gerais, poderão ter mais escala dessa forma.

Eric Teller, líder dos projetos do X

Neste ponto, é importante esclarecer que X é o nome de uma divisão da Alphabet que mantém ou contribui com projetos de inovação tecnológica, não havendo ligação com a rede social X (antigo Twitter). A Taara faz (e deixará de fazer) parte dessa divisão.

Como funciona a internet da Taara?

A tecnologia da Taara transmite dados por um feixe de luz muito estreito que viaja entre dois pequenos terminais. É algo que lembra as conexões por fibra óptica. No entanto, não há cabos por aqui.

Cada terminal deve ser apontado para o outro de modo que não haja obstáculos entre eles que impeçam o feixe de luz de sair de um e chegar ao outro. Por esse motivo, esses terminais precisam ser montados em torres ou locais altos.

Um único link Taara pode cobrir distâncias de até 20 quilômetros e contar com uma largura de banda de até 20 Gb/s (gigabits por segundo). O desempenho das conexões e os custos relativamente baixos para implementá-las torna a tecnologia da Taara interessante para áreas rurais ou locais muito afastados de centros urbanos.

Não por acaso, a Taara é vista como uma concorrente da Starlink. Ambas as empresas trabalharam com tecnologias distintas, mas têm em comum o objetivo de cobrir regiões que não contam com infraestrutura convencional de telecomunicações.

Contudo, a Taara não é capaz de atender a veículos em movimento, a exemplo de aviões ou embarcações no oceano, como acontece com a Starlink.

O Google anunciou a tecnologia da Taara em 2017. Na época, o projeto ainda não tinha esse nome. Com o fim do Projeto Loon, que oferecia internet via balões, o Google passou a dar mais atenção ao projeto baseado em feixes de luz.

Com informações de The Verge e Financial Times
Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

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Fonte: Tecnoblog