Category: Inteligência Artificial

Deezer detecta e isola 10.000 músicas geradas por IA todos os dias

Deezer detecta e isola 10.000 músicas geradas por IA todos os dias

Deezer bloqueia 10.000 músicas falsas geradas via IA por dia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Deezer implementou uma ferramenta que detecta diariamente cerca de 10.000 músicas geradas por IA.
Embora não revele detalhes sobre o funcionamento da tecnologia, a empresa afirma que o sistema “isola” essas faixas para evitar monetização indevida e não poluir o serviço de streaming.
A Deezer também planeja aprimorar o serviço para detectar deepfakes de voz e excluir músicas geradas por IA de recomendações algorítmicas e editoriais.

O uso malicioso de inteligência artificial não envolve apenas “fake news”. A IA também vem sendo usada para inundar plataformas de streaming de áudio com músicas fraudulentas. Para lidar com o problema, a Deezer implementou uma ferramenta que detecta faixas geradas por IA. A plataforma recebe 10.000 delas por dia.

A quantidade de músicas fraudulentas que a plataforma recebe diariamente é tão elevada que é impossível cada faixa ser verificada por um humano, daí a importância da tal ferramenta. Ela é baseada em uma tecnologia em desenvolvimento há um ano, mas que já é funcional. Tanto que, em dezembro de 2024, a Deezer solicitou o registro de duas patentes relacionadas à tecnologia.

Foi por meio dessa ferramenta que a Deezer descobriu que a sua plataforma recebe cerca de 10.000 músicas totalmente geradas por IA todos os dias. Isso equivale a 10% dos uploads diários executados no serviço.

É claro que a companhia não explica como a tecnologia funciona, mas conta que ela é capaz de identificar faixas baseadas em diversos modelos de IA generativa, como Suno e Udio (duas das mais populares ferramentas de geração de música por inteligência artificial da atualidade).

Ao Tecnoblog, a empresa informou que as músicas geradas por IA que são detectadas não são excluídas da plataforma no momento, mas “isoladas”, de modo a perderem as possibilidades de monetização.

Para a empresa, os resultados têm sido animadores:

À medida que a inteligência artificial continua a impactar cada vez mais o ecossistema musical, com uma quantidade crescente de conteúdo gerado por IA inundando plataformas de streaming como a Deezer, estamos orgulhosos de ter desenvolvido uma ferramenta de ponta que aumentará a transparência tanto para criadores quanto para fãs.

Alexis Lanternier, CEO da Deezer

Por que músicas geradas por IA são um problema?

Por vários motivos. Para começar, faixas geradas por IA podem ter como base obras de artistas legítimos e, com isso, violar leis de direitos autorais. Além disso, essas músicas podem ser geradas com o intuito de fazer a plataforma de streaming pagar pela reprodução delas.

Para completar, músicas geradas por IA podem acabar “poluindo” o serviço de streaming, de modo a tornar mais difícil a descoberta e reprodução de faixas de artistas legítimos.

Deezer pretende aprimorar tecnologia para identificar deepfake de voz (imagem: divulgação/Deezer)

Nesse sentido, a Deezer explica que a maior parte dessas músicas nunca é reproduzida em sua plataforma, mas que, apesar disso, elas podem “diluir” o catálogo e serem usadas em outros tipos de fraudes.

Esse não é um problema exclusivo da Deezer, mas algo que atinge toda a indústria musical. Sobre esse aspecto, a companhia destaca um estudo conduzido pela CISAC (entidade que reúne autores e compositores) e a PMP Strategy, com participação de plataformas de streaming (incluindo a própria Deezer) que aponta que cerca de 25% da receita de artistas legítimos poderão ser comprometidos pela IA até 2028.

A Deezer promete continuar investindo em sua tecnologia para detectar conteúdo gerado por IA indevidamente. Um dos próximos objetivos é desenvolver um mecanismo capaz de identificar deepfakes de voz. E tem mais:

A IA generativa tem o potencial de impactar positivamente a criação e o consumo de música, mas seu uso deve ser orientado por responsabilidade e cuidado para proteger os direitos e a receita dos artistas e compositores. No futuro, nosso objetivo é desenvolver um sistema de marcação para conteúdo totalmente gerado por IA e excluí-lo das recomendações algorítmicas e editoriais.

Alexis Lanternier, CEO da Deezer

Deezer detecta e isola 10.000 músicas geradas por IA todos os dias

Deezer detecta e isola 10.000 músicas geradas por IA todos os dias
Fonte: Tecnoblog

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI é responsável por ChatGPT, Dall-E e Sora (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A OpenAI apresentou, nesta quinta-feira (23/01) o Operator, agente com inteligência artificial capaz de “entrar na web e realizar tarefas por você”, nas palavras da desenvolvedora do ChatGPT. Com isso, ele pode fazer compras, reservar restaurantes, preencher formulários ou comprar ingressos para shows.

Na parte técnica, o Operator combina as capacidades de “visão” do GPT-4o com uma forma de raciocínio avançado, aprimorado por meio de aprendizagem e reforço. Assim, a IA “entende” o que está na tela e realiza as tarefas, como se estivesse usando um teclado e um mouse.

Operator descreve ações realizadas para concluir pedido do usuário (imagem: divulgação)

O que o Operator pode fazer?

Entre as possibilidades apresentadas por Sam Altman, CEO da OpenAI, estão “encontre ingressos para o próximo show na Sphere” e “encontre um restaurante com um ótimo happy hour para seis pessoas na próxima quarta-feira”.

Em uma demonstração, o Operator recebeu uma foto de uma lista de compras de supermercado escrita à mão, entrou no Instacart e realizou a compra.

Apesar disso, o agente pode travar; neste caso, o usuário precisa assumir o controle. Além disso, o humano pode interromper a ação a qualquer momento. O Operator também não vai preencher informações sensíveis, como dados de pagamento, login e senha, e pedirá confirmação para fazer reservas, enviar emails e outras tarefas.

A OpenAI diz estar trabalhando com empresas como Uber, DoorDash, Instacart e outras para que o Operator consiga resolver problemas reais, mas também respeite normas estabelecidas.

Inicialmente, o Operator está disponível como um “preview de pesquisa”, apenas nos Estados Unidos. Somente assinantes do ChatGPT Pro, que custa US$ 200 por mês (cerca de R$ 1.200, em conversão direta), poderão usar o agente.

Empresas apostam em agentes com IA

A chamada “IA agêntica” (tradução livre de “agentic AI”) é um dos assuntos em alta na tecnologia, e mais assistentes deste tipo devem surgir ao longo dos próximos meses. Google e Microsoft, por exemplo, já apresentaram soluções do tipo.

Nesta quarta-feira (23/01), durante o evento Unpacked, a Samsung anunciou que sua linha de smartphones Galaxy S25 usará o assistente Gemini, do Google, para realizar tarefas em diversos apps, do YouTube ao Samsung Notes.

Com informações do Verge, New York Times e Axios
OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web
Fonte: Tecnoblog

Inteligência Artificial (IA): o que é, como funciona e para que serve essa tecnologia

Inteligência Artificial (IA): o que é, como funciona e para que serve essa tecnologia

Entenda o funcionamento e as aplicações da IA no dia a dia (ilustração: Victor Pádua/Tecnoblog)

Inteligência Artificial (IA) é a capacidade de máquinas aprenderem e realizarem tarefas que antes exigiam inteligência humana. A IA usa algoritmos e grandes volumes de dados para simular o raciocínio humano, permitindo reconhecer padrões em imagens, traduzir idiomas ou tomar decisões complexas.

As vantagens da IA são inúmeras, como a automação de processos, otimização de recursos e capacidade de analisar grandes quantidades de dados. Isso impulsiona a inovação em diversos setores, incluindo a área da saúde, indústrias e segurança.

A rápida ascensão da IA também traz preocupações, como a privacidade dos dados, a possibilidade de vieses nos algoritmos e dependência dos sistemas automatizados. Além disso, a automatização de tarefas pode levar à perda de emprego em determinadas áreas.

Conheça mais detalhes sobre o que é Inteligência Artificial, seu funcionamento e aplicações. Bem como, os benefícios e riscos oferecidos pela tecnologia.

ÍndiceO que é Inteligência Artificial?Como funciona a Inteligência Artificial?Qual é a diferença entre IA Generativa e IA Preditiva?Quais são os algoritmos de Inteligência Artificial?Para que serve a Inteligência Artificial?Quais são os benefícios da Inteligência Artificial?Quais são os riscos associados à Inteligência Artificial?Quais são os principais desafios da Inteligência Artificial?

O que é Inteligência Artificial?

Inteligência Artificial (IA) é a área da computação que desenvolve sistemas capazes de simular a inteligência humana. Por exemplo, criação de máquinas que reconhecem imagens, compreendem a linguagem natural e tomam decisões baseadas em dados.

A história da Inteligência Artificial tem início na década de 1940 e, desde então, o campo tem evoluído significativamente. A tecnologia já faz parte do nosso dia a dia, transformando diversas áreas, como a medicina, a indústria, o comércio e o entretenimento.

Hoje, o campo está dividido em três tipos de Inteligência Artificial: Inteligência Artificial Estreita (ANI), Inteligência Artificial Geral (AGI) e Superinteligência Artificial (ASI). Enquanto a primeira categoria já é uma realidade, os dois últimos ainda são conceitos teóricos.

Como funciona a Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial funciona como um “cérebro digital”, aprendendo e tomando decisões a partir de dados. Para isso, ela passa por algumas etapas:

Coleta de dados: as IA são treinadas com grandes conjuntos de dados, podendo ser dados estruturados (como planilhas) e não estruturados (textos e imagens);

Preparação dos dados: os dados coletados são organizados e limpos para que a IA possa entender e processá-los de forma eficiente;

Escolha do modelo: a escolha dos modelos de aprendizagem e de algoritmos definem se a máquina atuará como uma IA Generativa ou uma IA Preditiva;

Treinamento do modelo: a IA analisa os dados coletados, buscando padrões e relações entre as informações apresentadas seguindo as regras dos algoritmos;

Avaliação do modelo: a IA é avaliada para ver se está aprendendo corretamente e gerando resultados precisos a partir dos dados usados no treinamento;

Ajustes de parâmetros: os parâmetros da IA e os dados usados no treinamento são revisados e ajustados visando otimizar os pontos não aprendidos pela máquina;

Validação do modelo: se a IA passar nas avaliações após os ajustes, ela pode ser usada para realizar tarefas, como responder perguntas, reconhecer imagens, gerar conteúdos ou tomar decisões;

Aprendizado contínuo: a IA nunca para de aprender, podendo ser atualizada com novos dados para melhorar o desempenho ao longo do tempo.

Todas as etapas do funcionamento de uma IA (ilustração: Victor Pádua/Tecnoblog)

Qual é a diferença entre IA Generativa e IA Preditiva?

A IA Generativa é um modelo usado na geração de conteúdo a partir de um prompt ou solicitação do usuário. Treinado com grandes volumes de dados, usa algoritmos para identificar padrões e fazer relacionamento entre os dados, produzindo resultados como áudio, imagens, textos, vídeos e outros materiais.

A IA Preditiva, por outro lado, usa algoritmos para analisar conjuntos de dados históricos relativamente menores, identificando padrões e tendências. Os insights gerados podem ser usados para tomadas de decisões estratégicas, como prever resultados futuros, otimizar processos e personalizar experiências dos usuários.

Quais são os algoritmos de Inteligência Artificial?

Os algoritmos são as ferramentas que permitem às máquinas aprenderem, analisarem dados e tomarem decisões. Cada tipo possui uma abordagem distinta:

Busca e otimização: encontra a melhor solução para um problema ou solicitação, explorando diversas possibilidades a partir de vastos bancos de dados (ex: ferramenta de IA em buscadores como Google);

Aprendizado supervisionado: aprende a partir de dados rotulados, mapeando entradas com respostas corretas para gerar previsões ou classificações (ex: sistemas anti-spam de serviços de e-mails);

Aprendizado não supervisionado: identifica padrões e estrutura nos dados sem a necessidade de exemplos rotulados, mapeando padrões ocultos e associando variáveis (ex: definir grupos de clientes de um e-commerce com comportamentos similares);

Redes neurais: simulam o funcionamento do cérebro humano, permitindo o aprendizado de padrões complexos a partir de bancos de dados robustos (ex: softwares de reconhecimento de voz);

Aprendizado por reforço: aprende por meio de interações com o ambiente, recebendo recompensas ou punições (ex: um robô aprendendo a andar);

Visão computacional: permite que as máquinas vejam e interpretem imagens e outras informações visuais a partir de técnicas de Machine Learning e Deep Learning (ex: sistemas de carros autônomos);

Processamento de linguagem natural (NLP): habilita máquinas a interpretar e gerar linguagem humana (ex: assistentes virtuais e chatbots).

Além dos dados, os algoritmos são uma parte essencial da IA (Ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Para que serve a Inteligência Artificial?

A IA pode ser aplicada em uma ampla variedade de setores da indústria e áreas de pesquisa. Alguns exemplos de inteligência no dia a dia são:

Comunicação e informação: chatbots avançados, como ChatGPT da OpenAI e o Gemini do Google, mudaram como as pessoas interagem com as máquinas, oferecendo respostas personalizadas e gerando textos criativos. Plataformas da Meta, como WhatsApp e Instagram, também usam a IA para criação de conteúdos;

Negócios e finanças: a IA otimiza processos, desde análise de grandes volumes de dados para tomada de decisões estratégicas até automatização de tarefas repetitivas, como atendimento ao cliente;

Indústria: robôs inteligentes, treinados com IA, realizam tarefas complexas em linhas de produção, aumentando a eficiência e a segurança. Enquanto isso, sistema de IA podem avaliar e realizar planejamento da cadeia de suprimentos de uma fábrica;

Saúde: a IA auxilia na telemedicina, no diagnóstico de doenças, no desenvolvimento de novos medicamentos e na criação de tratamento personalizados;

Transporte: sistemas de veículos autônomos, impulsionados por IA, prometem transformar a mobilidade urbana.

Quais são os benefícios da Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial oferece diversos benefícios em diversos segmentos, alterando como vivemos e trabalhamos:

Produtividade: automatiza tarefas repetitivas, liberando os profissionais para atividades mais estratégicas. Além disso, a IA analisa grandes volumes de dados rapidamente, gerando visões valiosas para tomada de decisões;

Segurança: identifica padrões em dados para detectar fraudes, ameaças cibernéticas e outras situações de risco, garantindo maior proteção a empresas e indivíduos;

Saúde: auxilia no diagnóstico de doenças, no desenvolvimento de novos medicamentos e na elaboração de tratamentos personalizados, contribuindo para uma medicina mais precisa e eficiente;

Personalização de serviços: oferece experiências personalizadas aos usuários, como recomendações de produtos, conteúdos e serviços baseados em seus interesses e comportamentos.

Quais são os riscos associados à Inteligência Artificial?

Os riscos da Inteligência Artificial são diversos e complexos, impactando desde a privacidade individual até a segurança global. Entre as principais preocupações, destacam-se:

Privacidade: a coleta massiva de dados para treinar algoritmos pode expor informações pessoais a riscos de vazamento e uso indevido, violando a privacidade dos indivíduos;

Viés algorítmico: algoritmos treinados com dados tendenciosos podem gerar resultados imprecisos e perpetuar preconceitos, discriminando grupos minoritários e marginalizados;

Segurança: a IA pode ser usada para criar ferramentas de ataque cibernético, como deepfakes e phishing altamente personalizados, colocando em risco a segurança de indivíduos e empresas;

Perda de empregos: a automação de tarefas por meio da IA pode levar à substituição de trabalhadores em diversas áreas, aumentando o desemprego e desigualdades sociais;

Falta de transparência: a complexidade dos modelos de IA dificulta a compreensão de como eles chegam a determinadas decisões, gerando falta de confiança e dificultando a identificação e correção de erros;

Responsabilidade: a ausência de uma regulamentação clara sobre o desenvolvimento e uso da IA dificulta a atribuição de responsabilidade, como em caso de danos e acidentes causados por sistemas de veículos autônomos.

A tecnologia IA é cercada por certos riscos (ilustração: Victor Pádua/Tecnoblog)

Quais são os principais desafios da Inteligência Artificial?

A história e os principais impactos da Inteligência Artificial demonstram a necessidade de um debate contínuo sobre o desenvolvimento e a utilização da tecnologia. Isso envolve certos desafios:

Ética: a tomada de decisões autônomas pelas IAs levanta questionamentos cruciais. A falta de transparência nos algoritmos e o potencial de perpetuar vieses presentes nos dados de treinamento são preocupações significativas. É fundamental garantir que a IA seja desenvolvida de forma justa e equitativa;

Regulamentação: a rápida evolução da IA exige uma estrutura legal sólida e adaptável. A criação de leis e regulamentos que contemplem os diversos aspectos da AI, desde o desenvolvimento até as aplicações, é essencial para garantir a segurança, a privacidade e a responsabilidade no uso dessa tecnologia;

Privacidade e segurança: o treinamento de modelos de IA demanda grandes volumes de dados, incluindo informações pessoais sensíveis. É preciso equilibrar a necessidade de dados com a proteção da privacidade dos indivíduos. Além disso, a segurança dos sistemas de IA é crucial para evitar crimes cibernéticos e uso malicioso da tecnologia.

Inteligência Artificial (IA): o que é, como funciona e para que serve essa tecnologia

Inteligência Artificial (IA): o que é, como funciona e para que serve essa tecnologia
Fonte: Tecnoblog

Microsoft começa a testar busca com IA no Windows 11; saiba como funciona

Microsoft começa a testar busca com IA no Windows 11; saiba como funciona

Windows 11 vem ganhando ferramentas com IA (ilustração: Guilherme Reis/Tecnoblog)

A mais recente versão de testes do Windows 11 conta com melhorias na busca do sistema. Com a ajuda da inteligência artificial, a ferramenta “entende” o que o usuário está procurando, mesmo que ele não digite o nome exato do arquivo, foto ou configuração.

A novidade faz parte da compilação 26120.2992 (KB5050083) do Windows 11. Ela foi liberada para o canal de desenvolvedores do programa Windows Insider. Inicialmente, a busca com IA funcionará apenas nos computadores com chip Snapdragon e certificação Copilot+ PC.

Digitar “roupa ecologicamente correta” é o suficiente para encontrar a imagem desejada, promete Microsoft (imagem: Divulgação)

Como funciona a busca com IA do Windows 11?

De acordo com o blog oficial do Windows, basta digitar com suas próprias palavras o que você deseja encontrar: documentos, fotos, configurações e mais. Isso vale para o Explorador de Arquivos, a caixa de pesquisa na barra de tarefas ou o menu do aplicativo Configurações.

Tradicionalmente, estes mecanismos de busca precisam dos termos exatos para localizar o arquivo desejado. Com o novo recurso, a busca passa a entender descrições de imagens e pedidos de configurações, trazendo resultados que se encaixam no que o usuário pode estar procurando.

A Microsoft dá alguns exemplos:

Digitar “orçamento de viagem para a Europa” para encontrar o arquivo correspondente, mesmo que este não seja o nome dele.

Digitar “mudar meu tema” para abrir configurações relacionadas ao tema do Windows.

Digitar “ponte ao pôr do sol” para visualizar imagens que se encaixem nesta descrição, independentemente do nome do arquivo.

Ferramenta não tem suporte ao português

Os exemplos acima estão originalmente em inglês no blog da Microsoft. Eu traduzi para facilitar a compreensão, mas, na verdade, a busca com IA não vai entender português neste momento. De acordo com a empresa, apenas inglês, chinês, francês, alemão, japonês e espanhol terão suporte neste primeiro momento.

Outra limitação é que apenas Copilot+ PCs com chips Snapdragon terão acesso a este recurso inicialmente. Máquinas com a certificação e chips Intel ou AMD terão que aguardar um pouco.

A busca com IA funciona em pastas indexadas e arquivos locais — o suporte a armazenamento na nuvem virá em um momento futuro, segundo a Microsoft. É possível configurar quais pastas serão indexadas ou até mesmo ativar o recurso para tudo que está salvo no computador.

Com informações da Microsoft
Microsoft começa a testar busca com IA no Windows 11; saiba como funciona

Microsoft começa a testar busca com IA no Windows 11; saiba como funciona
Fonte: Tecnoblog

Apple suspende serviço de alerta de notícias gerado por IA

Apple suspende serviço de alerta de notícias gerado por IA

Recurso estreou no Apple Intelligence com o iOS 18.1, mas causou problemas pelas manchetes confusas (imagem: reprodução/Apple)

Resumo

A Apple suspendeu o recurso de geração de notícias por IA após relatos de “alucinações” na criação de resumos.
O problema incluiu a vinculação de notícias falsas aos logotipos de veículos respeitados, como a BBC.
Em um caso recente, a ferramenta indicou erroneamente que Luigi Mangione, acusado de assassinar o CEO da UnitedHealthcare, teria atirado em si mesmo.
A empresa não especificou uma data para a reativação do recurso, mas a suspensão deve valer já na próxima atualização do iOS.

A Apple suspendeu nesta quinta-feira (16/01) o recurso de geração de notícias da Apple Intelligence. A decisão foi motivada após diversos casos em que o recurso alucinava na criação de resumos de notícias. O propósito da ferramenta era ler notícias de diferentes fontes e entregar, notificando o usuário, um sumário dos acontecimentos que estavam em alta.

Em um dos casos dessa alucinação, a ferramenta disse que Luigi Mangione, o suposto assassino do CEO da UnitedHealthcare, se deu um tiro. Além do problema da notícia falsa (ou seria notícia alucinada?), alguns resumos foram publicados com o logo da BBC, dando a entender que o veículo era o autor da informação.

Por que a Apple suspendeu o resumo de notícias do Apple Intelligence?

A Apple tomou a decisão de suspender o recurso após vários casos em que a IA gerou notícias distorcidas, que carregavam indevidamente a marca de veículos de comunicação. Além da BBC, jornais como Sky News, New York Times e Washington Post tiveram seus logos associados às notícias geradas pela Apple Intelligence — o que prejudica a imagem das empresas.

iOS 18.1 liberou a Apple Intelligence nos iPhones (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Ao analisarmos as alucinações, parece que a IA da Apple sofre de um problema de Velha da Praça. Assim como a personagem do programa televisivo, a ferramenta da big tech não compreende o que realmente leu e solta uma mistura de fatos.

Por exemplo, é provável que o caso de Luigi Mangione envolva, na verdade, a notícia da sua transferência para outra prisão após as primeiras audiências — realizadas no dia 17 de dezembro —, com a fake news divulgada no dia 19 de dezembro.

Assim, a Apple Intelligence pode ter pegado a notícia de que ele havia atirado no CEO da UnitedHealthcare e, ao juntar com os outros elementos, como Mangione se declarando inocente, saiu o “shoot himself” — se deu um tiro.

A BBC tem um entendimento similar. No início do mês, a Apple Intelligence enviou uma notificação sobre a notícia de que Rafael Nadal se assumiu gay — e dizendo que ele era brasileiro.

Para o veículo britânico, a IA confundiu uma notícia de Nadal com a do tenista João Lucas Reis da Silva, que se tornou o primeiro jogador abertamente homossexual em atividade na ATP.

Craig Federighi explicou o funcionamento da Apple Intelligence no ano passado, mas não como ela alucina nas notícias (imagem: reprodução/Apple)

Quando a Apple deve liberar o recurso novamente?

A big tech não deu nenhuma previsão de retorno da ferramenta. Já a suspensão se dará com a próxima atualização do iOS, que deve ser lançada nos próximos dias.

Anteriormente, a Apple planejava manter o recurso ativo e entregar uma atualização melhorando a IA. Contudo, essa decisão manteria os problemas de notícias alucinadas, visto que o update poderia demorar — e nada garantiria sua eficiência.

Com informações de The Guardian e BBC
Apple suspende serviço de alerta de notícias gerado por IA

Apple suspende serviço de alerta de notícias gerado por IA
Fonte: Tecnoblog

Microsoft 365 (antigo Office 365) fica até 41,7% mais caro no Brasil

Microsoft 365 (antigo Office 365) fica até 41,7% mais caro no Brasil

Assinatura do Microsoft 365 fica mais cara (imagem: divulgação)

Resumo

O Microsoft 365 Personal aumentou de R$ 36 para R$ 51, um incremento de 41,7%.
O Microsoft 365 Family subiu de R$ 45 para R$ 60, representando um aumento de 33,3%.
Os novos preços valem imediatamente para novos assinantes, e para clientes atuais na próxima renovação.

Os assinantes brasileiros do pacote Microsoft 365, que dá acesso aos programas do Microsoft Office, vão notar um expressivo aumento na próxima fatura. A versão mais simples sai de R$ 36 para R$ 51 por mês, o que representa uma alta de 41,7%. Os valores foram divulgados nesta quinta-feira (16) pela Microsoft no Brasil.

Já o Microsoft 365 Family passa para R$ 60 por mês, um aumento de 33,3%. Nesta assinatura, somente o titular terá acesso às ferramentas de IA. A companhia explicou numa nota que os novos preços do antigo Office 365 refletem a presença de recursos mais modernos, como o acesso à inteligência artificial do Copilot diretamente nos arquivos e documentos.

ProdutoPreço antigoPreço novo AumentoMicrosoft 365 PersonalR$ 36,00R$ 51,0041,7%Microsoft 365 FamilyR$ 45,00R$ 60,0033,3%

Como é o Office com Copilot?

A Microsoft promete maior produtividade graças à integração do Word, Excel, PowerPoint e Outlook com a inteligência artificial do Copilot. A companhia deu os seguintes exemplos:

Word: auxílio com a preparação das refeições da semana, considerando as preferências alimentares e porções

Excel: análise do orçamento doméstico atual para fornecimento de novas ideias

PowerPoint: produção de slides sobre as férias da família com apoio da IA para gerar o fluxo narrativo e o design

Outlook: resumo das trocas de emails

OneNote: o Copilot reescreve as ideias e cria uma lista de tarefas

Microsoft Design: criação e edição de novas imagens

Página do Office 365 com preços válidos a partir de janeiro de 2025 (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Quando a mudança começa?

Os novos preços começam a valer imediatamente para novos assinantes. Já os clientes atuais vão perceber os valores mais altos a partir da próxima renovação.

“Assinantes existentes com cobrança recorrente habilitada podem mudar para planos sem o Copilot ou créditos de IA, como nosso plano Basic ou, por um tempo limitado, para novos planos Personal Classic ou Family Classic. Esses planos continuarão a ser mantidos como existem hoje, mas para certas inovações e recursos, você precisará de uma assinatura Microsoft 365 Personal e Family.”

– Microsoft Brasil

A Microsoft explica que os usuários poderão ativar/desativar o Copilot diretamente nos programas do Office.
Microsoft 365 (antigo Office 365) fica até 41,7% mais caro no Brasil

Microsoft 365 (antigo Office 365) fica até 41,7% mais caro no Brasil
Fonte: Tecnoblog

O que é Deep Learning? Entenda como funciona e conheça suas principais aplicações

O que é Deep Learning? Entenda como funciona e conheça suas principais aplicações

Conheça como funciona e as aplicações da Deep Learning (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Deep Learning, ou Aprendizado Profundo, em português, é um ramo da Inteligência Artificial (IA) que “ensina” máquinas a aprender por meio de dados. Para isso, são usadas redes neurais artificiais que simulam o cérebro humano para identificar padrões complexos e gerar respostas e previsões.

Essa tecnologia está presente em diversas áreas e aplicações do nosso dia a dia. Por exemplo, reconhecimento facial, assistentes virtuais, dispositivos de Internet das Coisas (IoT), mecanismos de recomendações em sites e sistemas de carros autônomos.

A seguir, entenda o que é Deep Learning, seu funcionamento e aplicações. Também descubra os pontos positivos e negativos do uso da tecnologia.

ÍndiceO que é Deep Learning?Como funciona o Deep Learning?Quais são os exemplos de aplicações de Deep Learning?Quais são as vantagens de usar Deep Learning?Quais são as desvantagens de usar Deep Learning?Qual é a diferença entre Inteligência Artificial e Deep Learning?Qual é a diferença entre Deep Learning e Machine Learning?Qual é a diferença entre Redes Neurais e Deep Learning?

O que é Deep Learning?

O Deep Learning é um subcampo do Machine Learning que usa redes neurais artificiais com múltiplas camadas para aprender hierarquia de dados. Como se fosse neurônios de um cérebro humano, essas camadas processam a informação de forma sequencial, permitindo que o sistema aprenda padrões e faça previsões com precisão.

Como funciona o Deep Learning?

Um modelo de Deep Learning é como uma rede de neurônios artificiais, organizada em camadas. Cada neurônio, chamado de nó interconectado, processa informações e passa o resultado para os neurônios da próxima camada.

Durante o treinamento do algoritmo, o modelo ajusta os pesos das conexões entre os neurônios para aprender a mapear os dados de entrada e gerar os resultados. As principais camadas do modelo de Aprendizado Profundo são:

Camada de entrada: recebe os dados brutos, como uma imagem ou palavras de um texto;

Camadas ocultas: realizam cálculos complexos para extrair características relevantes dos dados, como as relações entre palavras. O número de camadas ocultas e a complexidade dos cálculos variam conforme a tarefa;

Camada de saída: produz a resposta final, que pode ser uma classificação (por exemplo, a imagem de um gato ou cachorro), uma previsão (como valores da ação de uma empresa), um texto ou outra forma de saída.

É importante dizer que existem diferentes tipos de redes neurais artificiais, cada uma com arquitetura e aplicações específicas. Por exemplo, as redes convolucionais (CNNs) para imagens e as redes recorrentes (RNNs) para sequências de dados.

As camadas de aplicações do Deep Learning (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são os exemplos de aplicações de Deep Learning?

O Deep Learning está presente em várias aplicações do nosso dia a dia. Por exemplo:

Visão computacional: extração de informações e insights de imagens e vídeos, como a moderação de conteúdos em sites e redes sociais, removendo arquivos inapropriados;

Reconhecimento de voz: análise da fala humana a partir de padrões, como idioma. Comum em assistentes virtuais, como Amazon Alexa, dispositivos de Internet das Coisas (IoT) e aplicativos com suporte para text-to-speech e speech-to-text;

Processamento de linguagem natural: organização de dados de texto para treinar chatbots, indexação de expressões-chave em mídias sociais e resumos automáticos de documentos e artigos jornalísticos;

Mecanismo de recomendação: rastreio das atividades e comportamento de um usuário para desenvolver recomendações personalizadas de serviços e produtos. Comum em serviços de streaming, redes sociais e e-commerces;

Refinamento de dados: processamento de dados brutos visando identificar padrões e extrair insights;

Finanças: avaliação de dados para previsão de mercado, detecção de fraudes e recomendação de investimentos;

Veículos autônomos: sistema de identificação de fatores externos, como carros ao redor, placas de rua e pedestres, gerando uma reação para o veículo;

Jogos: criação de personagens não jogáveis (NPCs) mais inteligentes e realistas;

IA generativa: geração de conteúdos e comunicação com os usuários, proporcionando a automatização do fluxo de trabalho e busca inteligente de conhecimento.

Quais são as vantagens de usar Deep Learning?

O Deep Learning oferece várias vantagens que o tornam uma ferramenta poderosa para a resolução de problemas complexos. As principais são:

Alta precisão: os algoritmos têm alto desempenho em tarefas como reconhecimento de imagem (por exemplo, em carros autônomos) e processamento de linguagem natural (como em assistentes virtuais);

Automatização da engenharia de recursos: ao contrário de métodos tradicionais, o Deep Learning aprende automaticamente as características mais relevantes dos dados, eliminando a necessidade de intervenção manual;

Escalabilidade: modelos de Aprendizado Profundo podem ser treinados com grandes volumes de dados, sendo ideias para aplicações em larga escala;

Flexibilidade: os algoritmos são adaptáveis a diversos tipos de dados (imagem, texto, áudio) e podem ser aplicados em uma gama de soluções;

Aprendizado contínuo: uma característica fundamental do Deep Learning é a capacidade de melhorar o desempenho ao longo do tempo, à medida que mais dados são disponibilizados.

Quais são as desvantagens de usar Deep Learning?

O Deep Learning, apesar de seus avanços, apresenta alguns desafios. Entre eles, destacam-se:

Altos demanda computacional: o treinamento de modelos de Deep Learning exige grande poder computacional, como GPUs e TPUs, além de grande quantidade de memória RAM;

Necessidade de grandes conjuntos de dados rotulados: a construção de modelos robustos requer vastas quantidades de dados de alta qualidade, devidamente classificados por especialistas. Esse processo pode ser custoso e demorado;

Dificuldade de interpretação: os modelos de Deep Learning são frequentemente considerados “caixas pretas”, pois é difícil entender o raciocínio por trás das decisões. Essa falta de transparência pode ser um obstáculo em áreas como medicina e direito;

Overfitting: os modelos podem se ancorar aos dados de treinamento, perdendo a capacidade de gerar novos dados. Isso ocorre quando o modelo memoriza os exemplos de treinamento em vez de aprender as características gerais dos dados. Para evitar o overfitting, são usadas técnicas como regularização e validação cruzada.

Infográfico apresenta a relação entre IA, Processamento de Linguagem Natural, Grandes Modelos de Linguagem, Machine Learning e Deep Learning (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é a diferença entre Inteligência Artificial e Deep Learning?

A Inteligência Artificial (IA) é um campo amplo que busca criar máquinas capazes de realizar tarefas que exigem inteligência humana. Assim, o Machine Learning, subcampo da IA, permite que as máquinas aprendam com dados sem serem diretamente programadas.

O Deep Learning é um subcampo do Machine Learning que usa redes neurais artificiais inspiradas no cérebro humano. Essas redes são compostas por camadas de neurônios artificiais que processam informações de forma hierárquica, permitindo o aprendizado de padrões complexos em grandes volumes de dados.

Qual é a diferença entre Deep Learning e Machine Learning?

Deep Learning é um subcampo do Machine Learning que usa redes neurais artificiais com múltiplas camadas para aprender representações hierárquicas dos dados. Essas redes, inspiradas no funcionamento do cérebro humano, são capazes de lidar com grandes volumes de dados não rotulados, como imagens, vídeos e textos.

Machine Learning é um ramo da IA que permite que sistemas aprendam com dados, identificando padrões e fazendo previsões sem serem diretamente programados. O processo de aprendizagem pode ser supervisionado (dados do treinamento com respostas corretas) ou não supervisionado (busca de padrões em dados não rotulados).

Qual é a diferença entre Redes Neurais e Deep Learning?

As redes neurais artificiais são a base do Deep Learning. A tecnologia é composta por camadas de nós interconectados, que processam informações de forma semelhante aos neurônios do cérebro humano, aprendendo com os erros e aprimorando continuamente.

O Deep Learning é um subcampo da IA que ensina máquinas a processar dados de forma semelhante ao cérebro humano. Para isso, as redes neurais são usadas no processo de reconhecer padrões de dados e gerar previsões precisas.
O que é Deep Learning? Entenda como funciona e conheça suas principais aplicações

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Fonte: Tecnoblog

WhatsApp trabalha em função para criar chatbots de IA personalizados

WhatsApp trabalha em função para criar chatbots de IA personalizados

Além do Meta AI, usuários do WhatsApp poderão criar os próprios chatbots no mensageiro (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Em breve, os usuários do WhatsApp poderão criar e personalizar chatbots com a tecnologia de Inteligência Artificial. O novo recurso foi descoberto na recente atualização da versão beta do mensageiro para Android (2.25.1.26).

Conforme o WABetaInfo, a ferramenta está em fase de desenvolvimento. Entretanto, uma captura de imagem obtida pela fonte mostra que será possível criar um personagem de IA com base nas necessidades e preferências informadas pela pessoa.

Usuários do WhatsApp poderão criar personagens de IA (imagem: reprodução/WABetaInfo)

A criação de chatbots do WhatsApp deve seguir um padrão semelhante ao recurso disponível para o Instagram através do AI Studio da Meta. A ferramenta permite configurar um chatbot para ser um “assistente pessoal” para produtividade ou entretenimento.

De forma rápida e intuitiva, o usuário do mensageiro poderá descrever o perfil e definir as habilidades da IA do chatbot que deseja criar. Caso o usuário tenha dificuldades, a ferramenta apresentará sugestões que auxiliarão durante o processo de criação.

Todas as informações fornecidas serão usadas para adaptar e refinar a personalidade da IA. Dessa maneira, cada usuário terá o próprio personagem de IA para ajudar nas atividades do dia a dia diretamente pelo aplicativo.

Aparentemente, a ferramenta de criação de chatbot do WhatsApp permitirá que qualquer pessoa, mesmo com pouco conhecimento, tenha seu próprio assistente pessoal. Algo que deve proporcionar uma experiência única para cada usuário do mensageiro.

Quando os chatbots de IA do WhatsApp serão lançados?

Como dito, o recurso de criação de chatbots personalizados do WhatsApp está em fase de desenvolvimento pela Meta. Por enquanto, a ferramenta não está disponível nem para os usuários da versão beta do aplicativo de mensagens.

A novidade deve passar por testes antes de ser liberada para o grande público. Como esse processo pode durar alguns meses, não há uma previsão exata para o lançamento da nova funcionalidade no mensageiro.

Segundo as informações, a ferramenta de chatbots deve fazer parte de uma nova aba dedicada a recursos baseados em IA. Além de funções criadas pela Meta, como Meta AI, o espaço terá opções desenvolvidas por terceiros.

O novo recurso do WhatsApp é mais um indicativo de que o mensageiro ganhará mais funções baseadas em IA. O objetivo é dar maior controle e liberdade para os usuários e, assim, proporcionar uma experiência cada vez mais personalizada.

Com informações WABetaInfo e 91Mobiles.
WhatsApp trabalha em função para criar chatbots de IA personalizados

WhatsApp trabalha em função para criar chatbots de IA personalizados
Fonte: Tecnoblog

Meta AI teria sido treinada com material pirateado do LibGen

Meta AI teria sido treinada com material pirateado do LibGen

Meta AI pode ter usado material protegido por direitos autorais com aval de Mark Zuckerberg (imagem: ilustração/Vitor Pádua)

A Meta pode ter usado material pirateado para treinar a Llama, modelo de linguagem grande usado para o desenvolvimento da sua IA generativa. A informação foi revelada após a remoção de sigilo de parte da documentação de um dos processos de violação de direitos autorais. Segundo o documento, Mark Zuckerberg autorizou o treinamento da Llama usando artigos e livros divulgados na LibGen e outras fontes piratas.

O caso no qual a documentação foi publicada é o Kadrey et al. contra a Meta, processo que tem entre seus autores os escritores Richard Kadrey (Sandman Slim), Christopher Golden (conhecido por adaptações literárias de séries, como o livro Sons of Anarchy: Bratva e diversas obras de Buffy: A Caça-Vampiros) e conhecida comediante Sarah Silverman.

Meta liberou sua IA generativa para oWhatsApp, Instagram e Facebook, mas parte do treinamento pode ter usado material pirata (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por que acusam Mark Zuckerberg de ter autorizado piratear livros para o Llama?

A documentação que teve o sigilo removido mostra conversas entre usuários da Meta onde é citado que “MZ” aprovou o uso da LibGen e o download via torrent de arquivos do repositório. MZ seria a sigla para Mark Zuckerberg. Não se sabe qual versão do Llama, que é o motor da Meta AI, foi treinada com material oriundo da plataforma.

Além da LibGen, a defesa da Meta afirma que os autores do processo sabiam do uso de outras “shadow libraries” (bibliotecas secretas em tradução livre). A defesa também usa a alegação de que agiu sob “fair use” (uso justo na tradução direta), uma doutrina usada no direito americano que permite o uso de obras sob direito autoral para criar algo novo desde que seja suficientemente transformativo.

Os autores do processo rejeitam essa argumentação de uso justo. E é nessa área que a disputa deve seguir. Afinal, com uma IA generativa como a Meta AI você pode criar textos novos e pedir no prompt a inspiração de alguma obra. Contudo, o usuário também pode pedir a explicação da história de livros.

Mark Zuckerberg teria aprovado o uso da LibGen e outras fontes piratas para o treinamento da Llama (Foto: Divulgação/Meta)

O que é a LibGen?

A LibGen é uma plataforma focada no fornecimento de artigos científicos publicados em revistas pagas — o que por si só já gera um debate sobre direitos autorais. Contudo, parte do acervo do site inclui livros, quadrinhos, audiolivros e outras produções literárias.

Anteriormente, a Meta alegou que usou parte do banco de dados do Books3, um repositório de livros usados por empresas de IA para treinar seus modelos. O Books3 também tem seus problemas ligados a direitos autorais e acusações de pirataria.

Fora o possível uso da LibGen, o processo mostra que engenheiros e desenvolvedores da Meta buscaram remover as atribuições de dados e metadados que indicassem a origem do material usado no treinamento. A ideia seria esconder fontes ilícitas, como repositórios piratas e conteúdos protegidos por direito autoral.

Com informações de Wired e TechCrunch
Meta AI teria sido treinada com material pirateado do LibGen

Meta AI teria sido treinada com material pirateado do LibGen
Fonte: Tecnoblog

Raspberry Pi 5 ganha variação com 16 GB de RAM, mas preço é alto

Raspberry Pi 5 ganha variação com 16 GB de RAM, mas preço é alto

Raspberry Pi 5 com 16 GB de RAM (imagem: divulgação/Raspberry Pi)

Anunciada em setembro de 2023, a linha Raspberry Pi 5 ficou mais abrangente. Uma versão da placa que oferece 16 GB de memória RAM foi lançada oficialmente nesta quinta-feira (9). O seu preço sugerido é de US$ 120, valor equivalente a R$ 733 na conversão atual.

O Raspberry Pi 5 estreou no mercado em versões com 4 GB e 8 GB de memória RAM. Ambas são suficientes para grande parte dos projetos que se beneficiam desse tipo de placa.

Contudo, há aplicações que podem funcionar com menos memória, o que favorece o fator custo. Isso explica o lançamento do Raspberry Pi 5 de 2 GB de RAM, em agosto de 2024.

Por outro lado, há aplicações que precisam de mais RAM, para lidar com softwares mais complexos ou volumes de dados maiores, por exemplo. A própria Raspberry Pi dá como exemplo aplicações de inteligência artificial baseadas em modelos de linguagem de larga escala (LLMs).

A resposta para essa demanda é o Raspberry Pi 5 com 16 GB de RAM. É verdade que US$ 120 para um dispositivo que tem o fator custo-benefício como chamariz é um preço elevado. Porém, módulos de RAM têm custo significativo. Dificilmente a Raspberry Pi conseguiria implementar um preço mais baixo do que isso.

Todas as opções do Raspberry Pi 5

Com o anúncio de hoje, a linha Raspberry Pi 5 passa a oferecer as seguintes opções:

Raspberry Pi 5 de 2 GB (US$ 50)

Raspberry Pi 5 de 4 GB (US$ 60)

Raspberry Pi 5 de 8 GB (US$ 80)

Raspberry Pi 5 de 16 GB (US$ 120)

As demais especificações de hardware são praticamente as mesmas para todos os modelos (elas são descritas no final do texto).

A dúvida que fica no ar agora é se mais variações serão lançadas. É pouco provável. Embora o chip que comande o Raspberry Pi 5 (Broadcom BCM2712D0) suporte até 64 GB de RAM, lançar um modelo com essa capacidade ou com 32 GB de memória tende a ser inviável, novamente por conta do fator custo.

Fala-se sobre uma versão do Raspberry Pi 5 com 1 GB que seria a opção mais barata da linha, mas desconfio que o seu lançamento também pode ser inviável, desta vez por conta do fator desempenho. De todo modo, estamos de olho.

Raspberry Pi 5 (imagem: divulgação/Raspberry Pi)

Especificações do Raspberry Pi 5 de 16 GB

Chip: Broadcom BCM2712D0, quad-core, 2,4 GHz, 64 bits, GPU VideoCore VII de 800 MHz

RAM: 16 GB de memória LPDDR4X-4267

Armazenamento: suporte a cartão microSD

Conectividade sem fio: Wi-Fi 802.11ac, Bluetooth 5 / BLE

Conectividade com fio: USB 2.0 (2), USB 3.0 (2), Gigabit Ethernet, HDMI 4Kp60 (2)

Conectores: 4-lane MIPI para câmeras ou telas (2), PCIe 2.0, UART , RTC, GPIO de 40 pinos

Dimensões: 85 x 56 mm

Raspberry Pi 5 ganha variação com 16 GB de RAM, mas preço é alto

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Fonte: Tecnoblog