Category: Inteligência Artificial

Microsoft apresenta IA que roda em CPUs comuns com arquitetura de 1 bit

Microsoft apresenta IA que roda em CPUs comuns com arquitetura de 1 bit

Novo modelo da Microsoft pode reduzir consumo de energia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Microsoft revelou em um estudo a BitNet b1.58 2B4T, uma IA de arquitetura de 1 bit que roda em CPUs comuns.
O modelo usa pesos com três valores (-1, 0, 1) e simplifica cálculos, dispensando GPUs e data centers, com desempenho comparável a IAs similares em GPU.
Ainda em fase de testes, a tecnologia pode reduzir consumo de energia e facilitar o uso local de IA em dispositivos pessoais.

Pesquisadores da Microsoft, em colaboração com um especialista da Universidade da Academia Chinesa de Ciências, apresentaram um novo modelo de inteligência artificial que funciona em CPUs convencionais, sem depender de unidades gráficas (GPUs).

A proposta se destaca por utilizar uma arquitetura de 1 bit — modelo que, segundo os desenvolvedores, pode representar um avanço importante na redução do consumo de energia e de recursos computacionais. O trabalho foi divulgado em um artigo científico no arXiv, repositório onde cientistas e pesquisadores do mundo todo publicam versões preliminares de seus estudos, sem revisão por pares.

Como funciona a arquitetura de 1 bit usada pela Microsoft?

Gráfico mostra que BitNet b1.58 2B supera concorrentes em desempenho com menor uso de memória (imagem: reprodução/arXiv)

Batizado de BitNet b1.58 2B4T, o modelo foi projetado para operar com um ambiente de execução próprio, o bitnet.cpp, e tem como diferencial o uso de pesos codificados apenas com três valores: -1, 0 e 1. Isso permite cálculos com operações simples como adição e subtração, facilitando o uso de CPUs comuns em vez de depender de grandes centros de dados com alto custo energético.

Tradicionalmente, os modelos de linguagem utilizam pesos representados por números de ponto flutuante (geralmente com 8 ou 16 bits), o que exige alto poder de processamento e grande volume de memória. A proposta da Microsoft elimina essa necessidade ao reduzir os dados processados para apenas um bit, tornando o modelo mais leve e menos exigente em termos de hardware.

Durante os testes, o novo modelo demonstrou desempenho compatível com outras IAs da mesma categoria executadas em GPU, superando até algumas delas em eficiência. A expectativa é que a simplificação da arquitetura torne possível a execução de modelos avançados em dispositivos pessoais, como notebooks ou até smartphones, sem a necessidade de conexão com a internet ou servidores externos.

O que muda com essa tecnologia?

Tecnologia da Microsoft pode diminuir a dependência de serviços em nuvem (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Caso os resultados apresentados se confirmem fora do ambiente de testes, a tecnologia pode representar uma mudança importante na forma como usamos modelos de IA no dia a dia. Além de reduzir significativamente o consumo de energia, essa abordagem permitiria que o processamento fosse feito localmente, preservando a privacidade dos usuários e diminuindo a dependência de serviços em nuvem.

Ao dispensar GPUs e grandes estruturas de dados, a Microsoft aponta para uma possível democratização do uso de modelos de linguagem. Rodar assistentes de IA localmente, em dispositivos comuns, pode abrir espaço para novas aplicações em ambientes com acesso limitado à infraestrutura tecnológica tradicional.

Com informações do Tech Xplore
Microsoft apresenta IA que roda em CPUs comuns com arquitetura de 1 bit

Microsoft apresenta IA que roda em CPUs comuns com arquitetura de 1 bit
Fonte: Tecnoblog

É oficial: controverso Recall começa a ser liberado no Windows 11

É oficial: controverso Recall começa a ser liberado no Windows 11

Tela do Recall no Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

Resumo

Microsoft começou a liberar a polêmica ferramenta Recall para Windows 11, exclusiva para notebooks Copilot+ com processadores que possuem NPU de 40 TOPS ou mais.
A ferramenta usa IA para fazer capturas de tela contínuas para rastrear atividades e recuperar tarefas no PC, com os dados sendo armazenados localmente de forma criptografada.
O recurso Click to Do também foi anunciado, e permite selecionar uma informação na tela com a combinação de mouse e teclado e realizar ações específicas.

Com meses de atraso, mas o dia chegou: nesta sexta-feira (25/04), a Microsoft começou a liberar oficialmente a polêmica ferramenta Recall para Windows 11. A novidade é exclusiva para notebooks Copilot+, que são aqueles cujo processador conta com uma NPU com 40 TOPS de capacidade ou mais para execução de tarefas de IA.

O plano inicial da Microsoft era liberar o Recall junto ao anúncio dos PCs Copilot+, em junho de 2024. O lançamento da ferramenta acabou sendo adiado para outubro do mesmo ano, mas nem esse prazo foi cumprido. Somente em novembro de 2024 que alguns usuários do programa de testes Windows Insider tiveram acesso à novidade.

Esse adiamento geral de quase um ano foi necessário porque a Microsoft teve que efetuar uma série de ajustes no Recall para torná-lo mais seguro e condizente com parâmetros de privacidade.

Foram justamente as preocupações com esses aspectos que tornaram a ferramenta tão polêmica. Isso porque o Recall é capaz de registrar tudo o que o usuário faz no computador, inclusive tarefas que envolvem dados sigilosos.

Mas o que é o Recall?

O Recall é uma ferramenta da Microsoft que usa inteligência artificial para fazer capturas de tela continuamente das ações realizadas no computador e, assim, permitir que o usuário rastreie suas atividades, recupere tarefas já executadas, encontre uma informação específica, entre outras ações. A novidade é exclusiva para Windows 11 e PCs Copilot+ por exigir uma NPU.

Para atenuar as preocupações com segurança e privacidade, a Microsoft fez uma série de ajustes no Recall. Entre elas está a exigência de autenticação via Windows Hello para uso da ferramenta, bem como a “experiência opcional”: o Recall só entra em ação se o usuário ativá-lo. Para completar, todos os dados registrados são armazenados apenas localmente, e de modo criptografado.

Apesar do “liberou geral”, o Recall ainda está em fase de prévia. A sua disponibilidade é gradual. Os computadores compatíveis receberão a ferramenta no decorrer das próximas semanas.

Click to Do é outra novidade

A liberação do Recall não é a única novidade da Microsoft para computadores Copilot+. Entre as demais, a companhia anunciou a função Click to Do, que permite que o usuário use o botão esquerdo do mouse junto com a tecla Windows para selecionar uma informação na tela e, assim, realizar uma série de ações na sequência.

Tela do Click to Do no Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

Sim, é algo que lembra o “Circule para Pesquisar”, do Google, com o diferencial de que a ferramenta da Microsoft fornece atalhos para ações mais específicas, como resumir um texto, remover um objeto em uma foto e copiar uma imagem.

Segundo a Microsoft, os recursos de imagem do Click to Do já começaram a ser liberados, mas as funções de texto só estão chegando a PCs Copilot+ com chip Snadpragon X. Notebooks com chip AMD ou Intel receberão estes últimos recursos nos próximos meses.
É oficial: controverso Recall começa a ser liberado no Windows 11

É oficial: controverso Recall começa a ser liberado no Windows 11
Fonte: Tecnoblog

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

OpenAI demonstra interesse em comprar o Chrome caso ele seja vendido (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, afirmou que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome.
A aquisição, segundo ele, facilitaria a integração do ChatGPT com o navegador, permitindo acesso ao código completo e melhorando a usabilidade.
Rumores apontam que a OpenAI também estaria desenvolvendo um navegador próprio, projetado para integração nativa com o ChatGPT.

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, disse que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome. O Google pode ser obrigado a vender o seu navegador como resultado do julgamento do processo de monopólio que ocorre nos EUA. A declaração foi dada em audiência realizada nesta terça-feira (22/04), na qual a Justiça debate as medidas a serem tomadas para quebrar o monopólio.

Por que a OpenAI quer comprar o Chrome?

Segundo Turley, a OpenAI seria capaz de criar uma “experiência incrível” ao integrar o ChatGPT com o Chrome. Assim, usuários teriam um contato mais direto com a IA em seus navegadores. Atualmente, a empresa já fornece uma extensão do ChatGPT para o navegador. No entanto, a usabilidade pode ser melhorada com o acesso completo ao código e ferramentas do navegador.

DOJ defende que Chrome seja separado do Google, e OpenAI é uma das interessadas em comprá-lo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A OpenAI, segundo rumores, está investindo no desenvolvimento do seu próprio navegador pelo menos desde novembro do ano passado. O projeto da empresa seria criar o browser totalmente pensado para o ChatGPT, e não um navegador que depois receberia o ChatGPT.

No geral, a estratégia da OpenAI de criar seu próprio navegador não é diferente do que fez o Google. A big tech, como foi revelado durante o julgamento de monopólio, criou o Chrome para fortalecer o negócio de anúncios e buscas. O Google não fez um navegador só para entrar nesse mercado.

A declaração de Turley pode soar hipotética, visto que ele próprio disse que outras empresas estariam interessadas em comprar o Chrome. Porém, há chances reais de o Google ser obrigado a vender o seu navegador.

Departamento de Justiça dos EUA, comandado por Pamela Bondi (foto), já defendeu que Chrome deve ser vendido (foto: divulgação)

O Departamento de Justiça da administração Trump repetiu o posicionamento do governo Biden: o Google deve vender o Chrome. A OpenAI, que tem entre seus investidores a Microsoft, deve ser considerada como uma das potenciais compradoras do navegador caso seja definido em última instância a venda do Chrome.

Google diz que venda do Chrome destruiria o navegador

Também na terça-feira, o Google declarou que a venda do Chrome (e remoção do seu domínio sobre o Android) levaria ao fim do produto. Segundo a big tech, negócios que dependem do Chrome e do Android seriam prejudicados com o encerramento desses serviços.

Com informações de Bloomberg e TechCrunch
ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

Deezer revela que recebe 20 mil músicas geradas por IA diariamente

Deezer revela que recebe 20 mil músicas geradas por IA diariamente

Deezer revela que recebe 20.000 músicas geradas por IA diariamente (imagem: divulgação/Deezer) Resumo
A Deezer afirma que, diariamente, recebe 20 mil músicas geradas por IA, cerca de 18% de todo o conteúdo enviado à plataforma.
A empresa utiliza tecnologia para identificar esse tipo de material e removê-lo das recomendações algorítmicas.
Serviços de streaming têm se preocupado com músicas geradas por IA devido às possíveis violações de direitos autorais, custos operacionais e impactos negativos nos usuários.

Músicas geradas por ferramentas de inteligência artificial estão invadindo serviços de streaming. É o que aponta a Deezer. A empresa afirma que, atualmente, uma média de 20.000 faixas produzidas por IA são enviadas à sua plataforma todos os dias, o que corresponde a 18% do conteúdo recebido diariamente.Isso é possível porque, a exemplo de outros serviços de streaming, a Deezer permite que artistas amadores ou independentes enviem as suas próprias músicas para a plataforma, sem depender de intermediários para isso. O problema é que essa abertura está sendo explorada para o envio indevido de conteúdo feito com IA generativa.Como não há como fazer verificação humana de cada faixa que a plataforma recebe, dada a quantidade delas, a Deezer implementou uma tecnologia que detecta conteúdo gerado por inteligência artificial.Os números atuais revelados pela ferramenta representam uma escalada impressionante, afinal, no início de 2025, a Deezer recebia uma média de 10.000 músicas geradas por IA em sua plataforma. Em poucos meses, esse número dobrou.“Os conteúdos gerados por IA continuam a invadir plataformas como a Deezer, e não vemos sinais de que isso vá desacelerar”, alerta Aurelien Herault, CIO da empresa. Aplicativo da Deezer para celular (imagem: divulgação/Deezer)Por que músicas geradas por IA preocupam serviços de streaming?A principal preocupação diz respeito à possibilidade de músicas geradas por IA terem como base obras de artistas legítimos, sem a devida autorização, o que pode causar à plataforma problemas com leis de direitos autorais.Além disso, as plataformas de streaming podem enfrentar um aumento induzido de despesas, seja para armazenamento do conteúdo gerado por IA, seja pelo pagamento de sua eventual reprodução.Existe ainda o risco de as músicas geradas por IA “poluírem” de tal forma a plataforma que a experiência do usuário fica prejudicada, dada a maior dificuldade que ele pode ter para encontrar conteúdo legítimo.A Deezer afirma que vem combatendo esses problemas:A IA generativa tem o potencial de impactar positivamente a criação e consumo de música, mas precisamos abordar seu desenvolvimento com responsabilidade e cuidado, a fim de garantir os direitos e as receitas de artistas e compositores, ao mesmo tempo em que mantemos a transparência para os fãs.Graças à nossa ferramenta de ponta, continuamos removendo todos os conteúdos gerados por IA das recomendações algorítmicas.Aurelien Herault, CIO da DeezerDeezer revela que recebe 20 mil músicas geradas por IA diariamente

Deezer revela que recebe 20 mil músicas geradas por IA diariamente
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S24 em oferta histórica: preço despenca para menos de R$ 3 mil

Galaxy S24 em oferta histórica: preço despenca para menos de R$ 3 mil

Galaxy S24 em oferta (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Samsung Galaxy S24 Galaxy Ai 256GB Preto 8GB RAM
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try {
await navigator.clipboard.writeText(cupom.textContent);
cupom.classList.add(‘copied’);
cupom.dataset.text = ‘Cupom copiado!’;
} catch (err) {
console.error(‘Erro ao copiar para a área de transferência’, err);
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O Galaxy S24 de 256 GB está saindo por apenas R$ 2.931 à vista no Pix com o cupom GANHE10 no Mercado Livre. A oferta é a melhor histórica segundo o Buscapé e representa um desconto de 55% em relação ao preço de lançamento do celular da Samsung (R$ 6.499). Na loja oficial da marca ele sai por, no mínimo, R$ 6.174 com desconto à vista. Já a média de preços no varejo costuma ficar na casa dos R$ 3,5 mil.

Galaxy S24 tem 7 anos do Android e Galaxy AI

Lançado junto aos demais celulares da linha Galaxy S do ano passado, o Galaxy S24 tem como um de seus principais destaques a promessa de durabilidade. Isso porque até o Galaxy S23, o limite eram de quatro anos de atualizações do Android. A partir do Galaxy S24, esse número quase dobra, com o celular da Samsung indo até o Android 21 em 2031.

Outro destaque do lançamento foi o Galaxy AI e suas funcionalidades de inteligência artificial integradas ao celular. Com ele, você pode remover e realocar objetos nas fotos direto no aplicativo da galeria, e até gerar novos objetos desenhando-os sobre as imagens. Também é possível usar o assistente de textos nas suas mensagens, e traduzi-las automaticamente. Dentre outras funcionalidades interessantes da IA.

Galaxy S24 é o caçula da família S24, com apenas 6,2 polegadas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Ademais, o Galaxy S24 tem tela de 6,2″ de AMOLED Dinâmico 2X com taxa de atualização de 120 Hz, RAM de 12 GB e processador Exynos 2400, e câmera traseira tripla com sensor principal de 50 MP que filma em 4K. O celular também tem proteção IP68, suporte para pagamentos com NFC e bateria de 4.000 mAh.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Galaxy S24 em oferta histórica: preço despenca para menos de R$ 3 mil

Galaxy S24 em oferta histórica: preço despenca para menos de R$ 3 mil
Fonte: Tecnoblog

TVs LG vão usar IA para captar as emoções dos espectadores

TVs LG vão usar IA para captar as emoções dos espectadores

Resumo

A LG usará IA para exibir anúncios alinhados às emoções dos espectadores nas TVs com sistema webOS, utilizando a tecnologia ZenVision da Zenapse.
A IA interpretará emoções, comportamentos e traços de personalidade, permitindo anúncios direcionados que geram impacto emocional, dividindo usuários em segmentos específicos.
O modelo de publicidade da LG, com enfoque em dados psicográficos, busca oferecer aos anunciantes informações mais profundas que as estratégias baseadas em dados demográficos.

Tecnologia ZenVision da Zenapse poderá identificar o comportamento dos espectadores de smart TVs da LG (imagem: Divulgação/LG)

A LG planeja usar inteligência artificial para exibir anúncios alinhados às emoções dos usuários das TVs da marca. A fabricante sul-coreana irá usar a tecnologia ZenVision, desenvolvida pela empresa de marketing Zenapse, nos televisores com o sistema operacional webOS.

De acordo com a empresa, a IA incorporada às TVs será capaz de interpretar emoções, comportamentos e até traços de personalidade do espectador. Então, ela poderá direcionar os anúncios que geram um “impacto emocional” nos usuários.

Os anúncios serão baseados no enredo do filme e série em exibição na TV da LG (imagem: Divulgação/LG)

Essa nova abordagem de publicidade nas TVs da LG surge de um acordo de licenciamento entre a LG Ad Solutions, divisão de publicidade da marca, e a Zenapce. A empresa de marketing cita que o ZenVision tem o objetivo de impulsionar as vendas de anúncios com “inteligência emocional baseada em IA”.

O recurso de IA faz a leitura das emoções usando os dados do roteiro e trama da série ou filme que o espectador está assistindo em TVs conectadas. A tecnologia também poderá analisar o comportamento da pessoa com base nos padrões de programas assistidos regularmente.

A LG e a Zenapce planejam dividir os usuários em segmentos altamente específicos, como “adotantes digitais”, “planejadores emocionalmente engajados” ou “buscadores de bem-estar”. Esses dados serão fornecidos detalhadamente para os anunciantes, que poderão escolher o público-alvo das peças de publicidade.

A princípio, a IA ZenVision deve ser usada para exibir anúncios direcionados nas telas iniciais das smart TVs da LG, canais de TV gratuitos com publicidade e outros espaços do webOS. O recurso não deve ter integração com os anúncios de plataformas de streaming, por exemplo.

Anúncios personalizados serão exibidos em diferentes espaços do sistema webOS (imagem: Divulgação/LG)

Diferenças entre dados demográficos e psicográficos

O modelo de publicidade direcionada guiada por “inteligência emocional” proposto pela LG visa fornecer aos anunciantes informações mais aprofundadas sobre os espectadores. Com isso, os dados psicográficos podem gerar um retorno maior do que as estratégias com dados demográficos ou a publicidade contextual.

Enquanto os dados demográficos fornecem detalhes como idade, gênero ou localização, os dados psicográficos conseguem segmentar os consumidores de forma mais profunda. As informações são baseadas em fatores psicológicos, como crenças pessoais, valores e atitudes.

“A publicidade com consciência emocional é uma parte fundamental dessa visão, criando experiências mais personalizadas e de alto impacto”, disse a LG.

Com informações de StreamTV Insider e Ars Technica.
TVs LG vão usar IA para captar as emoções dos espectadores

TVs LG vão usar IA para captar as emoções dos espectadores
Fonte: Tecnoblog

Motorola Razr 50 Ultra tem desconto histórico de 58% no Mercado Livre

Motorola Razr 50 Ultra tem desconto histórico de 58% no Mercado Livre

Tela externa de 4 polegadas do Razr 50 Ultra é a maior da categoria, diz Motorola (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

Smartphone Motorola Razr 50 Ultra – 512GB 24GB (12GB RAM+12GB Ram Boost) Tela dobrável 6,9″ pOLED e externa 4” Moto AI camera IPX8 – Forest green
R$ 3.374 no Pix

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O Motorola Razr 50 Ultra está saindo por apenas R$ 3.374 à vista no Pix com o cupom 250DESCONTO no Mercado Livre. Segundo histórico de preços no Buscapé, este é o menor valor já registrado pelo celular em oferta. O dobrável da Motorola se destaca pelo uso de inteligência artificial para aprimoramento das fotos, e tela externa maior que a da concorrência, com acesso rápido ao Gemini, do Google.

Motorola Razr 50 Ultra traz IA e tela maior

O primeiro grande destaque do celular dobrável da Motorola lançado em setembro de 2024 é a nova tela externa. Assim como a interna, ela é do tipo pOLED e tem taxa de atualização de 165 Hz, e agora tem 4 polegadas, ocupando quase toda a tampa do aparelho. Além de ser maior que a externa de concorrentes como a Samsung (com o Z Flip 6), ela ainda oferece acesso rápido ao Gemini nessa geração.

Outra novidade na parte externa fica por conta da câmera dupla de 50 MP, com teleobjetiva com zoom óptico 2x. Ainda em câmeras, o conjunto fotográfico do Razr 50 Ultra, que tem mais uma câmera frontal de 32 MP, agora utiliza a IA da Motorola para aprimoramento do HDR e da estabilização das imagens.

Modo filmadora tem controles rápidos ao alcance do polegar (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

E falando em inteligência artificial, o Moto AI também traz recursos de IA para geração de papéis de parede personalizados, resumo de notificações, e transcrição e resumos automáticos de conversas, reuniões e palestras que são gravados pelo celular.

Por fim, o Motorola Razr 50 Ultra traz na ficha técnica o Snapdragon 8S Gen 3, RAM de 12 GB, 512 GB armazenamento, e bateria de 4.000 mAh com suporte a carregamento até 45W. Na prática, essas características devem entregar bom desempenho e autonomia, com alguns ganhos em relação à fotografia e tela externa do Galaxy Z Flip 6 da Samsung, mas perdendo no processador e no tamanho da tela interna.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Motorola Razr 50 Ultra tem desconto histórico de 58% no Mercado Livre

Motorola Razr 50 Ultra tem desconto histórico de 58% no Mercado Livre
Fonte: Tecnoblog

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Elon Musk e Zuckerberg são alvo de manifestação com tecnologia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Os cruzamentos de algumas cidades nos Estados Unidos trazem uma peculiaridade: o transeunte aperta um botão na hora de atravessar a rua. Além disso, o equipamento afixado ao poste pede para aguardar ou avançar. O que ninguém imaginava era que alguma pessoa hackearia alguns desses dispositivos na Califórnia para colocar as vozes de Elon Musk e Mark Zuckerberg, dois magnatas da tecnologia, como sabemos bem.

O assunto rapidamente surgiu nas redes sociais, com mais de 500 mil views, e ganhou as manchetes da imprensa americana. O responsável pela ação — ninguém assumiu a autoria — provavelmente usou algum sintetizador de voz e inteligência artificial para produzir os áudios, que depois foram incorporados nos postes de trânsito.

Confira as falas fake dos dois empresários:

Elon Musk: “Bem-vindo a Palo Alto, lar da engenharia da Tesla. Dizem que dinheiro não compra felicidade. E… é, ok… acho que isso é verdade. Deus sabe o quanto eu tentei. Mas ele pode comprar um Cybertruck, e isso é bem irado, né? …Né?? Porra, eu tô tão sozinho.”

Mark Zuckerberg: “Oi, aqui é o Mark Zuckerberg, mas os mais chegados me chamam de Zuck. É normal se sentir desconfortável ou até invadido enquanto a gente insere IA à força em todos os aspectos da sua experiência consciente. E eu só queria te tranquilizar: não precisa se preocupar, porque simplesmente não há nada que você possa fazer para impedir isso. Enfim, até mais.”

De acordo com o TechCrunch, as mensagens sonoras foram detectadas em Menlo Park, Palo Alto e Redwood City. Os funcionários da administração local começaram a desfazer a confusão no último sábado, dia 12/04.

Tanto Elon Musk quanto Zuckerberg têm chamado a atenção por causa dos posicionamentos que extrapolam os negócios, o que traz ainda mais escrutínio para a atuação de suas empresas. Nós não nos surpreenderemos se mais manifestações com uso de tecnologia surgirem no decorrer dos próximos quatro anos.
Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres

Vozes de Elon Musk e Zuckerberg criadas por IA surpreendem pedestres
Fonte: Tecnoblog

Microsoft Research: modelos de IA ainda não são bons em corrigir bugs

Microsoft Research: modelos de IA ainda não são bons em corrigir bugs

Estudo mostra que modelos IA ainda não são bons em corrigir bugs (imagem ilustrativa: reprodução/Microsoft) Resumo
Um estudo da Microsoft Research revelou que modelos de IA atuais têm baixo desempenho em identificar códigos e bugs.
Os modelos da OpenAI atingiram apenas 30,2% de acerto (o1) e 22,1% (o3-mini) na tarefa.
O Claude 3.7 Sonnet, da Anthropic, obteve a maior taxa de sucesso na correção de bugs, com 48,4%.

O uso de inteligência artificial para geração de código no desenvolvimento de software já é realidade para numerosas organizações. Mas é preciso cautela com essa prática: um estudo da Microsoft Research aponta que os atuais modelos de IA não são bons em identificar códigos e erros de programação, isto é, bugs.Em linhas gerais, as organizações que recorrem à IA generativa no desenvolvimento de software o fazem para executar projetos mais rapidamente e, claro, diminuir a necessidade de contratar pessoas para conduzir essas atividades.Mas a Microsoft Research enfatiza que “a maioria dos desenvolvedores passa a maior parte do tempo depurando, e não escrevendo código”. É por isso que o uso de IA na programação precisa tratar a identificação e correção de erros como uma atribuição fundamental.Para avaliar esse aspecto, os pesquisadores da Microsoft Research fizeram testes de depuração de software usando a ferramenta de benchmark SWE-bench Lite.Os resultados mostraram resultados um tanto decepcionantes. O Claude 3.7 Sonnet, da Anthropic, apresentou a maior taxa média de sucesso: 48,4%. Já os modelos o1 e o3-mini, da OpenAI, registraram taxas de acerto de apenas 30,2% e 22,1%, respectivamente. Taxas de sucesso em “debug” pelos LLMs testadas (imagem ilustrativa: reprodução/Microsoft)Por que os modelos de IA ainda não são bons em depurar código?Os motivos são variados, mas os pesquisadores destacam as dificuldades dos modelos de IA testados em lidar com as ferramentas de depuração disponíveis. Há várias ferramentas para esse fim e elas podem ser usadas para problemas distintos, mas os modelos de IA não demostraram habilidades para fazer escolhas condizentes com cada tipo de problema.Mas a maior limitação encontrada pelos pesquisadores está na ausência de um volume de dados grande o suficiente para os modelos serem treinados para depuração. Para eles, há uma escassez de dados relacionados a “processos sequenciais de tomada de decisão” que correspondem às ações que desenvolvedores humanos executam para depurar código.Os pesquisadores dão a entender que é só questão de tempo para os modelos de IA ficarem melhores na resolução de bugs em softwares, mas enfatizam que “isso exigirá dados especializados para realizar o treinamento do modelo”.Apesar das limitações atuais, o uso da IA no desenvolvimento de software deve continuar em alta. Um exemplo dessa tendência vem do CEO da Shopify, que declarou que só contrata mais funcionários quando a IA não dá conta de novas tarefas.Com informações do TechCrunch e da Microsoft ResearchMicrosoft Research: modelos de IA ainda não são bons em corrigir bugs

Microsoft Research: modelos de IA ainda não são bons em corrigir bugs
Fonte: Tecnoblog

Bando usa IA da OpenAI para atacar 80 mil sites com falso serviço de SEO

Bando usa IA da OpenAI para atacar 80 mil sites com falso serviço de SEO

Grupo atua desde setembro de 2024 em campanha de spam (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Criminosos digitais têm utilizado ferramentas da OpenAI para atrair administradores de sites a uma rede fraudulenta de SEO (otimização para motores de busca). A estratégia consiste em criar mensagens personalizadas com inteligência artificial generativa, capazes de contornar filtros e captchas.

A operação foi identificada pela empresa de cibersegurança SentinelOne. Segundo os pesquisadores, uma ferramenta conhecida como AkiraBot foi empregada para tentar distribuir spam a cerca de 420 mil sites — em 80 mil deles, a tentativa teve êxito.

Caixas de comentários também eram alvo da quadrilha (imagem: reprodução/SentinelOne)

Os principais alvos eram negócios de pequeno e médio porte. As mensagens eram enviadas por meio de formulários de contato ou sistemas de atendimento via chat. As mensagens automatizadas ofereciam pacotes de SEO por US$ 30 mensais — aparentemente, os serviços eram falsos ou praticamente inúteis.

“Quando um novo meio de comunicação digital ganha popularidade, agentes mal-intencionados inevitavelmente o exploram para espalhar spam, buscando tirar proveito de usuários desavisados”, alerta a SentinelOne. “O email continua sendo o canal mais comum para esse tipo de prática, mas a popularização de novas plataformas ampliou o campo de atuação para esses ataques.”

Como a IA foi usada pelos golpistas?

Os responsáveis pelo golpe recorreram à API da OpenAI para gerar mensagens personalizadas com auxílio do modelo GPT-4o Mini. O sistema foi instruído a se comportar como um “assistente prestativo que cria mensagens de marketing”.

API da OpenAI recebia instruções e criava textos (imagem: reprodução/SentinelOne)

O uso de IA generativa permitiu que os textos não fossem idênticos entre si, como normalmente acontece em campanhas de spam. Apesar de parecidos, eles apresentavam variações suficientes para burlar os filtros automáticos.

Ainda de acordo com a SentinelOne, o primeiro domínio ligado ao grupo foi registrado em 2022. Arquivos relacionados à operação têm datas a partir de setembro de 2024. A investigação também revelou como a ferramenta evoluiu. Inicialmente voltada para sites na Shopify, o script logo passou a mirar páginas hospedadas em outras plataformas, como GoDaddy, Wix e Squarespace.

Além de alterar o conteúdo das mensagens, o sistema era capaz de escapar de barreiras como captchas e evitar a detecção por mecanismos de segurança de rede.

Qual era o golpe?

As comunicações fraudulentas promoviam dois serviços de SEO chamados Akira e ServiceWrap. Ao que tudo indica, ambos eram fraudulentos ou de péssima qualidade.

Apesar disso, na plataforma TrustPilot, os dois acumulavam inúmeras avaliações com cinco estrelas — muitas provavelmente criadas por inteligência artificial — além de algumas notas baixas, denunciando o caráter suspeito da operação.

A SentinelOne identificou um padrão: diversas contas publicavam avaliações sobre outras empresas e, dias depois, atribuíam nota máxima ao Akira ou ao ServiceWrap. O comportamento sugere um esforço coordenado para inflar artificialmente a reputação dessas marcas.

O que diz a OpenAI?

Em resposta à SentinelOne, a OpenAI divulgou o seguinte posicionamento:

“Agradecemos à SentinelOne por compartilhar os resultados de suas pesquisas. Usar as respostas de nosso serviço como spam vai contra nossas políticas. A chave de API envolvida foi desativada; seguimos investigando o caso e bloquearemos outros recursos vinculados a esse grupo. Levamos o uso indevido muito a sério e estamos constantemente aprimorando nossos sistemas para detectar abusos.”

Com informações da SentinelOne e 404 Media
Bando usa IA da OpenAI para atacar 80 mil sites com falso serviço de SEO

Bando usa IA da OpenAI para atacar 80 mil sites com falso serviço de SEO
Fonte: Tecnoblog