Category: Google

Google Maps deve ganhar modo de economia de energia

Google Maps deve ganhar modo de economia de energia

Google Maps deve ganhar modo econômico (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Google Maps testa modo de economia de energia para navegação com tela minimalista em tons de cinza.
Ativação do modo ocorre ao pressionar o botão de energia durante a navegação, exibindo apenas informações essenciais.
Limitações incluem falta de suporte a transporte público e restrição ao modo retrato.

O Google Maps pode ganhar um modo de economia de energia que simplifica vários elementos visuais durante a navegação. A funcionalidade, ainda em fase de testes, seria ativada ao pressionar o botão de energia do dispositivo enquanto o usuário está dirigindo.

A ideia da empresa seria oferecer uma solução para situações em que a bateria está quase esgotada, evitando que o usuário fique sem orientação em meio a um trajeto.

O recurso ainda são foi anunciado oficialmente, mas elementos dele foram encontrados na versão beta do aplicativo para Android.

Como o modo de economia de energia funcionaria?

A ativação do modo seria feita ao pressionar o botão de energia do smartphone durante a navegação. O sistema exibiria apenas informações essenciais, como próximas viradas e nomes de ruas, sem os vários elementos gráficos que aparecem normalmente.

Potencial interface do modo de economia de energia do Google Maps (Imagem: AssembleDebug/Android Authority)

A tela ficaria em tons de cinza, removendo cores e outros detalhes visuais que consomem energia, semelhante aos modos de ultraeconomia de energia de alguns sistemas de smartphones.

A intenção parece ser que o modo seja ativado automaticamente ou manualmente quando a bateria estivesse baixa, mas os detalhes ainda estariam em discussão.

Quais as limitações do modo?

Imagens do potencial modo de economia de energia do Google Maps (Imagem: AssembleDebug/Android Authority)

De acordo com o Android Insights, o recurso não funcionaria em modo paisagem, exigindo que o dispositivo permaneça na orientação vertical. Além disso, as direções de transporte público poderiam não ser suportadas, já que o modo minimalista não exibiria números de linhas.

Outra limitação seria a ausência do nome da próxima rua em alguns momentos. O Google também considera ocultar completamente a visualização do mapa e apresentar apenas as instruções por voz.

Google Maps deve ganhar modo de economia de energia

Google Maps deve ganhar modo de economia de energia
Fonte: Tecnoblog

Só para eles: Google torna mais um aplicativo exclusivo para relógios Pixel Watch

Só para eles: Google torna mais um aplicativo exclusivo para relógios Pixel Watch

O Google acaba de anunciar uma mudança considerável no Wear OS: ele tornou mais um dos seus aplicativos exclusivos dos relógios Pixel Watch. Estamos falando do Relógio do Google, que agora não pode mais ser instalado em smartwatches da Samsung, Mobvoi e outras marcas que usam o Wear OS.O anúncio foi feito na página de ajuda do Wear OS, onde o Google disse:


Com suas marcas de relógios favoritas oferecendo seus próprios aplicativos de relógio padrão no Wear OS, o aplicativo Relógio do Google (alarme, temporizador e cronômetro) não está mais disponível para download nos smartwatches do Wear OS – exceto quando pré-instalado no Pixel Watch.Clique aqui para ler mais

Só para eles: Google torna mais um aplicativo exclusivo para relógios Pixel Watch
Fonte: Tudocelular

Google lança Doodle de Halloween com jogo para celebrar 45 anos de Pac-Man

Google lança Doodle de Halloween com jogo para celebrar 45 anos de Pac-Man

O Google é mundialmente famoso por lançar Doodles criativos para ilustrar a página inicial do seu mecanismo de busca. Ele já liberou jogos para a Meia-Lua e agora ele lançou um jogo especial no Doodle de Halloween com um jogo especial que celebra os 45 anos do Pac-Man.O Doodle traz o jogo clássico da Bandai Namco com oito fases especiais, começando pelo labirinto azul assombrado pelos fantasmas Blinky, Inky, Pinky e Clyde. Para passar a próxima fase você deve coletar todos os pontos brancos sem ser pego por eles.


Em comemoração ao Halloween, PAC-MAN vai fazer doces ou travessuras! Sua missão é guiá-lo por oito níveis, quatro dos quais são labirintos de casas mal-assombradas exclusivos. Preste muita atenção dentro de cada casa, pois seu design reflete diretamente a personalidade do fantasma icônico que a assombra. Pegue bolinhas de energia para virar o jogo e persegui-las você mesmo!Clique aqui para ler mais

Google lança Doodle de Halloween com jogo para celebrar 45 anos de Pac-Man
Fonte: Tudocelular

Liberdade de instalar apps no Android está “ameaçada”, diz F-Droid

Liberdade de instalar apps no Android está “ameaçada”, diz F-Droid

Repositório afirma que nova política do Google ameaça natureza aberta do Android (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O repositório de apps F-Droid acusa o Google de restringir a instalação de aplicativos externos no Android.
A nova política do Google, prevista para 2026, exige que desenvolvedores verifiquem sua identidade e vinculem apps a contas registradas.
O F-Droid alerta que a medida pode dar ao Google controle excessivo sobre a distribuição de software, impactando lojas de apps alternativas.

A loja alternativa de aplicativos F-Droid acusou o Google de enganar os usuários sobre o futuro da instalação de apps de fontes externas no Android, o chamado sideloading). A disputa ganhou força devido à chegada de novas regras de verificação de desenvolvedores, que, segundo o F-Droid, visam controlar a distribuição de aplicativos fora da Play Store, tornando a liberdade de instalação no sistema “irrelevante”.

O conhecido repositório de aplicativos argumenta que, embora o Google possa manter a opção tecnicamente disponível no sistema, as novas regras anularão essa liberdade.

Como é a nova política do Google?

O centro da polêmica é o novo sistema de verificação do Google, que deve começar a ser implementado em fases em 2026. A política exigirá que todos os desenvolvedores, mesmo os que distribuem aplicativos fora da Play Store, verifiquem sua identidade e vinculem seus aplicativos a uma conta registrada. O Google defende a medida como um aperfeiçoamento de segurança para todo o ecossistema Android, visando combater a disseminação de malware.

Para o F-Droid, esse processo coloca lojas de aplicativos independentes e desenvolvedores individuais sob a supervisão e controle do Google. A organização alerta que, se o Google decidir não aprovar um desenvolvedor ou app específico, este não poderá ser instalado por fontes externas, mesmo que o usuário queira.

“Se o Google não aprovar os aplicativos, eles não estarão disponíveis para instalação por fora da loja oficial, alterando assim a própria natureza do processo”, afirmou o F-Droid em publicação. O texto também argumenta que a promessa de uma plataforma aberta está sendo quebrada. “Você, o consumidor, comprou seu dispositivo Android acreditando na promessa do Google de que se tratava de uma plataforma aberta (…) a partir do ano que vem, eles vão lançar, sem consentimento, uma atualização que bloqueará esse direito.”

Nova exigência dará ao Google controle sobre quais apps podem ser instalados no sistema, diz F-Droid (imagem: reprodução/F-Droid)

Disputa entre F-Droid e Google

A tensão entre as duas entidades não começou agora. O F-Droid já havia alertado que o sistema de verificação do Google poderia significar o fim das lojas de aplicativos alternativas em setembro de 2025. Em resposta, o Google afirmou que a instalação de fontes externas era “fundamental” para o Android e que a política visava apenas a segurança, sem limitar as opções do usuário.

O F-Droid também criticou o uso do termo “instalação por fora” (sideloading) pelo Google. A plataforma argumenta que a empresa utiliza essa linguagem para enquadrar a prática como algo arriscado ou inseguro, tratando-a como “um problema que eles toleram”, em vez de uma funcionalidade padrão de um sistema aberto. O projeto defende que é simplesmente “outra forma de instalar software”, e não uma brecha de segurança.

A publicação do grupo termina com um apelo aos órgãos reguladores e governos, alegando que a medida dará ao Google poder excessivo sobre a distribuição de software e solicitando uma investigação sobre os planos da empresa.
Liberdade de instalar apps no Android está “ameaçada”, diz F-Droid

Liberdade de instalar apps no Android está “ameaçada”, diz F-Droid
Fonte: Tecnoblog

Project Ara: celular modular do Google é mostrado em vídeos e fotos

Project Ara: celular modular do Google é mostrado em vídeos e fotos

O Project Ara é uma plataforma para celulares modulares anunciada pelo Google em 2013, mas encerrado três anos depois, antes de sequer chegar ao mercado. Entretanto, o colecionador de celulares @racoondetectionsquad do TikTok conseguiu um protótipo do projeto e mostrou alguns detalhes dele em vídeo.
@racoondetectionsquad google project “ARA” 2015 – prototype modules movie #prototype #rare #google ♬ son original – david2024-25

O aparelho mostrado nos vídeos tem suporte para sete módulos, incluindo a bateria que também pode ser facilmente removida. Dentre os módulos mostrados no vídeo estão desde baterias adicionais, câmeras secundárias e até alto-falantes para aprimorar o som do dispositivo.Os módulos podem ser facilmente instalados com um tipo de encaixe de pressão e removidos com a ferramenta para ejeção de cartão SIM, pois cada um deles tem um buraco para inserir o pino.Clique aqui para ler mais

Project Ara: celular modular do Google é mostrado em vídeos e fotos
Fonte: Tudocelular

YouTube libera animações surpresa no botão “Curtir”

YouTube libera animações surpresa no botão “Curtir”

O YouTube passou por muitas mudanças nos últimos dias. Porém, uma das mais perceptíveis está no botão “Curtir”, que agora mostra animações dançando com notas musicais ou felinos. A novidade vai além do visual, pois são atreladas ao tipo do vídeo assistido.Por exemplo, um videoclipe pode fazer surgir notas musicais ao dar aquela curtida no conteúdo, enquanto produções sobre gatos exibem um gatinho animado ao acionar o like. Esses recursos surgem numa reformulação mais ampla da interface da plataforma, que agora promete controles mais visuais e organizados.

Ao todo, são 20 animações, garantindo uma divisão maior entre nichos e permitindo que os usuários aproveitem diferentes formatos de interação com um mesmo botão. Apesar de ser algo simples, pode incentivar os usuários a engajarem mais nos conteúdos dos criadores.Clique aqui para ler mais

YouTube libera animações surpresa no botão “Curtir”
Fonte: Tudocelular

Google Pixel 10 deve receber atualização de driver de GPU para melhorar desempenho

Google Pixel 10 deve receber atualização de driver de GPU para melhorar desempenho

O Google Pixel 10 deve receber uma atualização em breve para o seu driver de GPU. A princípio, a novidade foi confirmada pela própria empresa e deve chegar para melhorar o desempenho da placa gráfica do chip Tensor G5, modelo PowerVR, que não agradou muito nesse quesito em seu lançamento.

De modo geral, o SoC que equipa o novo celular da empresa usa as tecnologias da Imagination. Essa GPU promete bons níveis de performance com suporte a Vulkan 1.3 e 1.5 TFLOPS FP32. Mas, em termos práticos, o componente enfrentou problemas em jogos mais pesados e se mostrou inferior até mesmo em comparação com o seu antecessor.A questão ligada aos drivers surge a partir da descoberta de alguns usuários frustrados no Reddit. No caso, eles revelaram que o smartphone tem drivers de GPU desatualizados em versão v24.3, que sequer tem suporte ao Android 16. Vale destacar que um update para a versão 25.1 foi lançado na mesma época em que os dispositivos foram apresentados.O Google Pixel 10 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser notificado quando ele chegar clique aqui.Clique aqui para ler mais

Google Pixel 10 deve receber atualização de driver de GPU para melhorar desempenho
Fonte: Tudocelular

Mais minimalista! Gboard agora permite ocultar as teclas de ponto e vírgula

Mais minimalista! Gboard agora permite ocultar as teclas de ponto e vírgula

O Gboard para Android acaba de ganhar uma função que vai dividir opiniões. Agora, os usuários podem desativar as teclas de ponto final e vírgula, ou seja, os botões que praticamente todo mundo usava com naturalidade no final da interface do teclado virtual.

A novidade aparece logo após a grande implementação da configuração de “Tamanho da fonte”, já estudada na versão anterior. Dentro de Configurações>Preferências, surgem dois novos itens: “Tecla de vírgula” e “Tecla de ponto final: mostrar no teclado para os idiomas aplicáveis”.

Clique aqui para ler mais

Mais minimalista! Gboard agora permite ocultar as teclas de ponto e vírgula
Fonte: Tudocelular

Samsung anuncia o Galaxy XR para disputar com Apple Vision Pro

Samsung anuncia o Galaxy XR para disputar com Apple Vision Pro

Galaxy XR custa US$ 1.799 nos Estados Unidos (imagem: divulgação)

Resumo

A Samsung lançou o Galaxy XR, headset de realidade mista com Android XR, IA integrada e controle por voz, visão e gestos.
O dispositivo possui telas 4K por olho, chip Snapdragon XR2+ Gen 2, 16 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, com bateria externa para aliviar o peso.
Compatível com apps Android e APIs como OpenXR e WebXR, o Galaxy XR estreia em 21 de outubro nos EUA e Coreia do Sul, sem previsão para o Brasil.

A Samsung apresentou na noite de hoje (manhã na Coreia do Sul) o Galaxy XR, primeiro headset desenvolvido com o sistema Android XR, criado em parceria com o Google e a Qualcomm. A ideia é colocá-lo na cabeça e desfrutar de elementos virtuais que se sobrepõem ao mundo real, tal qual acontece no Apple Vision Pro, anunciado há dois anos.

O dispositivo utiliza inteligência artificial multimodal e permite controle por voz, visão e gestos. O Galaxy XR estará disponível a partir de 21 de outubro nos Estados Unidos e na Coreia do Sul, por US$ 1.799, o que dá R$ 9.700 em conversão direta e sem impostos. A Samsung no Brasil informou ao Tecnoblog que não há previsão de lançamento na América Latina.

O equipamento aposta alto no assistente Gemini, que está integrado ao sistema e é capaz de compreender o ambiente ao redor do usuário. Ele também responde de forma conversacional.

Hardware recheado

Falemos primeiro do hardware. O Galaxy XR conta com sensores avançados, câmeras e outros componentes de alta tecnologia, como seis microfones e dois alto-falantes. Ele rastreia os movimentos da cabeça, das mãos e dos olhos.

A partir do momento em que o usuário veste o dispositivo, passa a contar com telas Micro-OLED com resolução 4K para cada olho. De acordo com a ficha técnica, o produto contempla campo de visão de 109 graus na horizontal e 100 graus na vertical. O dispositivo possui protetor de luz removível.

Galaxy XR visto de lado (imagem: divulgação)

Há ainda o processador Snapdragon XR2+ Gen 2, 16 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento. Já sua bateria tem promessa de até 2,5 horas de reprodução de vídeo.

O design ergonômico distribui a pressão pela testa e parte de trás da cabeça. Ele pesa 545 gramas. A bateria fica separada do headset, para reduzir o peso, com mais 302 gramas.

No software, destaque para o Gemini

Visualização de conteúdo em 3D no Galaxy XR (imagem: divulgação)

O dispositivo permite explorar mapas 3D no Google Maps com sugestões do Gemini, buscar conteúdo no YouTube por comandos naturais e usar o Circule para Pesquisar no modo Visão do Ambiente. Durante a demonstração ao vivo da Samsung, foi possível ver uma função que converte fotos e vídeos 2D em 3D.

Todos os aplicativos Android funcionam no Galaxy XR, e desenvolvedores que utilizam OpenXR, WebXR ou Unity podem adaptar seus softwares para a plataforma.

O dispositivo suporta Wi-Fi 7, Bluetooth 5.4 e reconhecimento de íris para desbloqueio. A correção de visão é possível por meio de lentes vendidas separadamente.

Samsung promete mais imersão com Galaxy XR (imagem: divulgação)

Uso empresarial

A Samsung anunciou parcerias empresariais para uso do Galaxy XR em treinamentos virtuais, incluindo um acordo com a Samsung Heavy Industries para construção naval — ou seja, dentro de casa.

A empresa também revelou que está trabalhando com a Warby Parker e a Gentle Monster, duas importantes marcas do universo fashion, no desenvolvimento de óculos com tecnologia de inteligência artificial integrada ao ecossistema Android XR. Sabe o Ray-Ban Meta? Pois então.
Samsung anuncia o Galaxy XR para disputar com Apple Vision Pro

Samsung anuncia o Galaxy XR para disputar com Apple Vision Pro
Fonte: Tecnoblog

É o fim do Privacy Sandbox, projeto de privacidade online do Google

É o fim do Privacy Sandbox, projeto de privacidade online do Google

Símbolo da iniciativa Privacy Sandbox (imagem: divulgação/Google)

Resumo

Indiretamente, Google anunciou o fim do Privacy Sandbox, projeto criado para reduzir o uso de cookies de terceiros e aumentar a privacidade na web;

Iniciativa enfrentou resistência do setor publicitário e questionamentos regulatórios nos EUA e Reino Unido, por exemplo;

Embora descontinuado, Sandbox contribuiu com tecnologias como o CHIPS, que dificulta o rastreamento entre sites.

Sem fazer alarde e de modo indireto, o Google anunciou o fim do Privacy Sandbox, projeto que visava aumentar a privacidade dos usuários na web, principalmente no âmbito da publicidade digital. O motivo da descontinuação da iniciativa? Baixa adesão, de acordo com a companhia.

O Privacy Sandbox foi anunciado pelo Google em 2019 como um conjunto de tecnologias e práticas focado, sobretudo, em reduzir ou até eliminar os chamados cookies de terceiros no Chrome e, eventualmente, nos demais navegadores.

Qual o problema com esse recurso? Cookies são pequenos arquivos que contêm dados de navegação, como preferências ou informações de login usados para reconhecer você em futuros acessos àquele site. Cookies de terceiros, por sua vez, são aqueles que não foram gerados pelo site que você está acessando, mas por serviços externos atrelados a ele.

Na publicidade digital, cookies de terceiros são usados, por exemplo, para rastrear os sites acessados pelo usuário (rastreamento entre sites), de modo que seja possível conhecer os seus hábitos de navegação e oferecer anúncios contextualizados a ele.

Dado o uso abusivo que vinha sendo feito (e ainda vem) dos cookies de terceiros, o Privacy Sandbox foi criado com o objetivo de substituir esse recurso nos navegadores, tanto quanto possível.

Contudo, o projeto encontrou vários obstáculos pelo caminho. Para começar, o Google teve dificuldades para convencer o setor de publicidade digital da viabilidade do projeto.

Uma das propostas do Google consistia em substituir os cookies por um mecanismo que enviasse anúncios direcionados aos usuários no Chrome, mas restringindo o rastreamento entre sites. Empresas de publicidade temiam que essa abordagem causasse impacto negativo nas receitas dos anúncios, porém.

Mas a maior dificuldade era de ordem regulatória: autoridades dos Estados Unidos e do Reino Unido, por exemplo, desconfiavam de que o Privacy Sandbox pudesse ser usado para tornar o Google ainda mais dominante no mercado de anúncios online, o que prejudicaria principalmente concorrentes pequenos.

Em 2024, o Google desistiu da ideia de acabar com os cookies de terceiros, mas manteve o Privacy Sandbox. Até agora.

Principal prédio do Google (Foto: André Fogaça/Tecnoblog)

Por que o Privacy Sandbox foi descontinuado?

No comunicado oficial, Anthony Chavez, líder do projeto, explica que várias tecnologias do Privacy Sandbox foram descontinuadas “considerando seus baixos níveis de adoção”.

O texto não fala do fim do Privacy Sandbox em si, mas, ao AdWeek, o Google confirmou que a lista de tecnologias descontinuadas significa que o projeto como um todo foi encerrado.

A iniciativa só não é considerada um fracasso total porque, de lá, saíram contribuições para tecnologias que alcançaram algum nível de relevância, a exemplo do Cookies Having Independent Partitioned State (CHIPS), que permite que sites armazenem cookies para cada endereço visitado pelo usuário de modo separado, dificultando o rastreamento.

Mas, de um ponto de vista amplo, o fim do Privacy Sandbox é um lembrete de que ainda há muito trabalho a ser feito em prol de um ambiente online verdadeiramente favorável à privacidade digital.
É o fim do Privacy Sandbox, projeto de privacidade online do Google

É o fim do Privacy Sandbox, projeto de privacidade online do Google
Fonte: Tecnoblog