Category: Google

Google Chrome: erro no instalador impede usuários do Windows de baixar app

Google Chrome: erro no instalador impede usuários do Windows de baixar app

Google Chrome oferece instalador offline, e ele continua funcionando (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O instalador do Google Chrome apresenta falhas no Windows 10 e 11, impedindo a instalação em computadores com chips Intel e AMD.
Ao tentar rodar o arquivo baixado, o sistema operacional diz que não é possível executar o aplicativo no PC.
Google informou que está ciente do erro e atualizou o navegador.

O instalador do Chrome está com problemas e não consegue terminar o processo em computadores com Windows 10 e Windows 11. A falha afeta tanto máquinas com chips Intel quanto AMD. Ao tentar rodar o arquivo baixado, o sistema operacional diz que não é possível executar aquele aplicativo no PC e sugere procurar a versão correta com o desenvolvedor.

O que causou o problema no Chrome?

Segundo o site Windows Latest, o Google parece ter publicado incorretamente a versão Arm (arquitetura usada por chips da Qualcomm) do Chrome no lugar da x86 (usada por Intel e AMD).

A reportagem nota que há referências a sistemas Arm no código do instalador. Além disso, foi possível transferir o arquivo para um Surface com chip Snapdragon X Elite e instalar o programa, sem problemas.

Surface Laptop usa chip Qualcomm com arquitetura Arm, diferente da usada por Intel e AMD (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Em resposta à reportagem do site Laptop Mag, um porta-voz do Google declarou que a empresa está ciente da situação e atualizou o instalador para torná-lo novamente compatível com o Windows na versão x86.

Como driblar o erro e instalar o Chrome?

Se você precisa muito trocar de navegador e ainda não obteve sucesso com o instalador tradicional, o Windows Latest nota que é possível baixar o instalador offline do Chrome diretamente do site do Google. Esta opção está funcionando.

Aqui, cabe uma explicação: o instalador mais comum do Chrome é bem pequeno. Ele apenas inicia um processo que envolve baixar o resto do programa da internet.

Ao usar o instalador offline, por outro lado, você já tem o aplicativo completo, sem precisar de downloads adicionais. Ele recebe este nome porque é voltado para máquinas sem conexão.

Infelizmente, o Google não oferece o Chrome na Microsoft Store; a loja de aplicativos poderia ser uma alternativa para baixar o navegador.

Com informações do Windows Latest, Laptop Mag e 9to5Google
Google Chrome: erro no instalador impede usuários do Windows de baixar app

Google Chrome: erro no instalador impede usuários do Windows de baixar app
Fonte: Tecnoblog

Google lança Gemini 2.5 e promete mais modelos de IA capazes de raciocinar

Google lança Gemini 2.5 e promete mais modelos de IA capazes de raciocinar

Gemini é a família de modelos de IA do Google (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google lançou o Gemini 2.5 Pro Experimental, IA multimodal avançada capaz de processar texto, imagens e outras formas de entrada.
O modelo é o mais inteligente da big tech até agora e estará disponível, inicialmente, para assinantes do Google One AI Premium.
Com melhor capacidade de raciocínio, o Google espera que o Gemini 2.5 sirva de base para agentes mais contextuais e eficientes.

O Google anunciou, nesta terça-feira (25/03), sua nova geração de modelos de inteligência artificial, a Gemini 2.5. A empresa destaca a capacidade de resolver pedidos envolvendo programação, matemática e ciência, graças à capacidade de simular um raciocínio.

O primeiro modelo da nova fornada é o Gemini 2.5 Pro Experimental. Apresentado como o modelo mais inteligente já oferecido pelo Google, ele é multimodal (isto é, pode lidar com texto, imagens e outras formas de entrada) e conta com capacidades de “raciocínio”.

Inicialmente, o Gemini 2.5 Pro Experimental estará disponível apenas para assinantes do Gemini Advanced, que é parte do Google One AI Premium. No Brasil, este plano custa R$ 96,99 mensais.

O Gemini 2.0, antecessor deste novo modelo, foi lançado há pouco tempo. O Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental, também focado em raciocínio, foi liberado gratuitamente há pouco mais de um mês, em fevereiro de 2025.

Por que é importante ensinar IA a pensar?

Nos últimos meses, vem crescendo o interesse por modelos de IA capazes de lidar melhor com problemas lógicos. Para simular o raciocínio, eles dividem os prompts em pequenas tarefas, fazem pausas e analisam os passos necessários para concluir uma tarefa.

Com isso, eles conseguem evitar alguns erros comuns nos modelos de linguagem, que se baseiam na classificação de palavras e no cálculo de probabilidades para concluir frases.

O Google diz que as capacidades de pensamento do Gemini 2.5 serão colocadas diretamente nos modelos de inteligência artificial da empresa. A promessa é que isso permita lidar melhor com problemas complexos e servir de base para agentes mais capazes e sensíveis ao contexto.

Por falar em agentes, esta é outra tendência do setor. A ideia é criar ferramentas que usem IA para realizar tarefas em outros aplicativos, programas ou sites. O Google e concorrentes, como a OpenAI, já trabalham em soluções deste tipo.

A promessa do Google lembra o que a Anthropic fez com seu modelo mais recente, o Claude 3.7 Sonnet. Enquanto outras empresas dividem tecnologias de linguagem e de raciocínio, a startup investiu em um modelo capaz de usar as duas técnicas.

Com informações do Google, TechCrunch e Engadget
Google lança Gemini 2.5 e promete mais modelos de IA capazes de raciocinar

Google lança Gemini 2.5 e promete mais modelos de IA capazes de raciocinar
Fonte: Tecnoblog

Falha no Google Maps apaga dados de usuários de modo irreversível

Falha no Google Maps apaga dados de usuários de modo irreversível

Falha no Google Maps apaga dados de usuários de modo irreversível (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Google Maps tem um recurso chamado Linha do Tempo (Timeline) que mostra os lugares que a pessoa visitou nos últimos meses ou anos. Mas muitos usuários que gostam de conferir esse histórico tiveram uma decepção recentemente: para eles, os dados da Linha do Tempo sumiram.

Há queixas sobre o problema nas redes sociais e, principalmente, no Reddit. Não é uma mudança no serviço ou algo causado pelo próprio usuário. O Google admitiu que os dados foram apagados por causa de uma falha. A pior parte: quem não tinha backup não poderá recuperar o histórico perdido.

O problema pode ter relação com uma mudança no Google Maps que começou a ser implementada em 2023, para fins de privacidade. Naquele ano, o serviço diminuiu o período padrão do histórico de lugares visitados de 18 para três meses.

Em 2024, esse processo resultou na decisão do Google de armazenar os dados de localização do Maps no próprio dispositivo do usuário, de modo que eles não pudessem ser armazenados nos servidores da companhia.

É aqui que o problema ganha força: quem não tem backup desses dados não poderá recuperar o histórico após a falha, pois o Google não os armazenou nas nuvens.

Quem não tem backup não poderá restaurar a Timeline do Google Maps (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que o Google diz sobre a falha na Linha do Tempo do Maps?

Ao Verge, a companhia reconheceu a falha e confirmou que os dados da Timeline não poderão ser recuperados se o usuário não tiver feito cópia deles:

Nós tivemos um pequena problema técnico que causou a exclusão de dados da Linha do Tempo para algumas pessoas. Aqueles que tiverem backups criptografados da Linha do Tempo poderão restaurar seus dados; infelizmente, aqueles que não têm backups habilitados não poderão recuperar os dados perdidos.

Note que o Google reconhece o problema, mas não explica a sua causa. Na verdade, a nota enviada à imprensa contém as mesmas informações que a companhia inseriu em um e-mail enviado aos usuários afetados pela falha.

Embora esse pareça ser um problema de baixa importância, o histórico tem lá sua relevância. Ele pode ser útil para que o usuário recupere rapidamente um endereço visitado nos últimos dias ou consiga estudar rotas alternativas para chegar a um local ao qual ele deve retornar, por exemplo.

Para saber se o backup de sua Timeline está ativado, abra o Google Maps para Android ou iPhone, toque no ícone com a sua foto e vá em “Sua Linha do Tempo” ou equivalente. Se o ícone de nuvem no topo da tela estiver riscado, o backup não está sendo feito. Toque nele para configurar essa opção, caso queira.
Falha no Google Maps apaga dados de usuários de modo irreversível

Falha no Google Maps apaga dados de usuários de modo irreversível
Fonte: Tecnoblog

Não foi bug! Google apagou dados da Linha do Tempo do Maps de alguns usuários

Não foi bug! Google apagou dados da Linha do Tempo do Maps de alguns usuários


Atualização (24/03/2025) – YB


Há algumas semanas comentamos sobre um possível bug do Google Maps que estava simplesmente sumindo com dados da Linha do Tempo do app. Infelizmente, não era um bug e a gigante da tecnologia confirmou que, de fato, acabou excluindo as informações de alguns usuários.Clique aqui para ler mais

Não foi bug! Google apagou dados da Linha do Tempo do Maps de alguns usuários
Fonte: Tudocelular

Quem é a Wiz, empresa adquirida pelo Google por valor recorde

Quem é a Wiz, empresa adquirida pelo Google por valor recorde

Google adquiriu Wiz por US$ 32 bilhões (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Google anunciou a aquisição da Wiz, startup de segurança cibernética, por US$ 32 bilhões.
Fundada em 2020, a Wiz se destaca por sua segurança baseada em simulações digitais e integração com infraestruturas de nuvem.
A compra pode enfrentar desafios regulatórios nos EUA, além de uma disputa judicial com a Orca Security, que acusa a startup de uso indevido de patentes.

O Google anunciou na última terça-feira (18/03) a compra da Wiz, startup de segurança cibernética, por US$ 32 bilhões (cerca de R$ 181,6 bilhões). Essa é a maior aquisição da história da big tech, parte de uma estratégia para fortalecer o Google Cloud e reduzir a distância em relação à Amazon e Microsoft no setor de computação em nuvem.

Atualmente, a Microsoft e a Amazon dominam esse mercado. Em 2024, as duas empresas registraram, no setor, receitas de US$ 105,4 bilhões e US$ 107,6 bilhões, respectivamente, enquanto o Google faturou US$ 43 bilhões no mesmo período. Com a crescente demanda por infraestrutura para IA, a big tech agora tenta reduzir a distância em relação às concorrentes.

O que é a Wiz?

Wiz foi avaliada em US$ 12 bilhões em maio de 2024 (imagem: divulgação/Wiz)

A Wiz é uma startup de segurança cibernética, fundada em janeiro de 2020 por quatro veteranos das Forças Armadas de Israel, incluindo o CEO Assaf Rappaport. Ela rapidamente se destacou no mercado à medida que a pandemia impulsionou a migração em massa de empresas para a nuvem.

Esse cenário contribuiu para que a Wiz se tornasse uma das startups de crescimento mais acelerado do mundo. Com sede em Nova York, a empresa foi avaliada em US$ 12 bilhões em maio de 2024.

Parte da equipe executiva da Wiz já havia fundado a Adallom em 2012, que foi vendida para a Microsoft em 2015 por US$ 320 milhões e posteriormente integrada ao Microsoft Defender for Cloud Apps.

Por que a Wiz atraiu o Google?

O Google se interessou pela Wiz devido à sua abordagem: em vez de exigir a instalação de softwares individuais em dispositivos, a Wiz opera remotamente — a plataforma da startup se conecta diretamente a diferentes infraestruturas de nuvem e ambientes de código.

Atualmente, a Wiz já atua como parceira estratégica do Google Cloud, que oferece serviços como Google Threat Intelligence e consultoria em segurança cibernética por meio de soluções SaaS. Com a aquisição, o Google Cloud deve fortalecer sua infraestrutura de segurança, ampliando o portfólio de ferramentas e plataformas da big tech.

Um dos diferenciais da Wiz é o uso de gêmeos digitais para simular ataques e identificar vulnerabilidades. Essa tecnologia cria réplicas virtuais de sistemas, processos ou objetos físicos, permitindo monitoramento e análise em tempo real.

Embora concorrentes como Palo Alto Networks e CrowdStrike ofereçam soluções semelhantes, a Wiz se diferencia pelo uso dessas simulações digitais, que permitem identificar, priorizar e neutralizar ameaças de forma mais eficiente, conforme destacou o The Verge.

A compra da Wiz é um risco?

Compra da Wiz pelo Google pode redobrar as atenções dos reguladores nos EUA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A aquisição da Wiz pelo Google envolve alguns riscos, incluindo uma disputa judicial com a concorrente Orca Security, que acusa a startup de “uso contínuo e não autorizado de tecnologias patenteadas”. Com o acordo, o Google herda o processo — uma longa batalha judicial poderia dificultar a integração da Wiz ao ecossistema da big tech.

Outra questão é que o Google, através da Alphabet — holding que controla a big tech —, já tentou adquirir a Wiz antes. No ano passado, uma oferta de US$ 23 bilhões (cerca de R$ 130,5 bilhões) chegou à mesa de negociações, mas as conversas foram interrompidas por preocupações de investidores e diretores da startup com possíveis obstáculos regulatórios.

Para evitar um novo impasse e não conseguir fechar o negócio de novo, a Alphabet concordou com uma taxa de rescisão reversa de US$ 3,2 bilhões, uma das mais altas já registradas, caso o negócio não se concretize por algum motivo.

Além disso, a compra pode atrair ainda mais o olhar dos reguladores dos EUA sobre um possível monopólio. O governo já investiga o Google por práticas anticompetitivas no mercado de publicidade digital e até defendeu a venda do navegador Chrome.

Como destacou o The Verge, o histórico de aquisições do Google ainda inclui alguns desfechos problemáticos. A compra da Motorola Mobility por US$ 12,5 bilhões em 2012, por exemplo, foi considerada um fracasso após a revenda para a Lenovo em 2014. Já a aquisição da Nest, em 2014, por US$ 3,2 bilhões, foi marcada por reestruturações conturbadas.

Com informações de Bloomberg, The Verge e O Globo
Quem é a Wiz, empresa adquirida pelo Google por valor recorde

Quem é a Wiz, empresa adquirida pelo Google por valor recorde
Fonte: Tecnoblog

Só pagando! YouTube pode liberar controle de qualidade do áudio para assinantes do Premium

Só pagando! YouTube pode liberar controle de qualidade do áudio para assinantes do Premium

Controlar a qualidade do vídeo no YouTube é algo trivial: qualquer um pode fazer; mas controlar a qualidade do áudio é algo até então impossível. Mas isso pode mudar muito em breve, já que a plataforma deve adotar novas opções para controle do parâmetro.

De acordo com um novo trecho de código encontrado pelos colegas do Android Authority no aplicativo beta do YouTube, a plataforma pode ganhar uma nova opção para controle da qualidade do áudio; inclusive, de forma individual à qualidade do vídeo. Confira a captura dos trechos:Como podemos ver nas imagens, as cadeias de caracteres – strings – fazem uma pequena descrição do funcionamento do recurso. Indicam a presença de três opções de escolha de qualidade, com provável diferença na taxa de bits (bitrate) e na quantidade de dados usados. São elas:Clique aqui para ler mais

Só pagando! YouTube pode liberar controle de qualidade do áudio para assinantes do Premium
Fonte: Tudocelular

Chromecast: Google revela solução definitiva para quem restaurou dispositivo

Chromecast: Google revela solução definitiva para quem restaurou dispositivo

Usuários devem instalar a versão mais recente do app Google Home (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Usuários de Chromecast 2 e Chromecast Audio devem atualizar o aplicativo Google Home para corrigir pane após restauração de fábrica.
O Google enviou email para os consumidores no Brasil e pediu desculpas pela pane nos dispositivos.

O Google informou, na noite de hoje (18), que os usuários de Chromecast devem atualizar o aplicativo Google Home caso tenham restaurado o aparelho para os padrões de fábrica. Essa orientação vale para os donos de Chromecast 2 e Chromecast Audio que optaram por resetar os dispositivos, na tentativa de corrigir a pane que afetou consumidores do mundo inteiro na semana passada.

A correção está no aplicativo Google Home mais recente (versão 3.30.1.6 para Android e 3.30.106 para iOS). De acordo com a empresa, a atualização deve chegar aos poucos para todos, por isso pode ser que demore alguns dias para que sua implementação esteja concluída.

Com isso, os consumidores não vão precisar recorrer ao truque de mexer na data do smartphone, conforme explicado ontem pelo Tecnoblog.

A empresa enviou um email para consumidores do Brasil, no qual pede desculpas pela pane que afetou o Chromecast por cerca de cinco dias.

“Pedimos sinceras desculpas por essa interrupção e por qualquer transtorno que possa ter causado, e estamos empenhados em garantir que todos os usuários recuperem o funcionamento o mais rápido possível.”

Não custa lembrar: o Google já havia liberado uma correção para os Chromecasts que não passaram por restauração. Ela está disponível desde a quinta-feira (18), para alegria dos adeptos do dispositivo.

Chromecast: Google revela solução definitiva para quem restaurou dispositivo

Chromecast: Google revela solução definitiva para quem restaurou dispositivo
Fonte: Tecnoblog

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat utiliza inteligência artificial para analisar dados em tempo real (imagem: reprodução/Google)

Resumo

O Google anunciou que o primeiro satélite da rede FireSat estabeleceu contato com a Terra.
O FireSat é uma rede de satélites que usa inteligência artificial para detectar incêndios florestais em tempo real.
A constelação contará com mais de 50 satélites e será concluída até 2030.

O Google anunciou nesta segunda-feira (17/03) que o primeiro satélite da rede FireSat estabeleceu contato oficial com a Terra. O dispositivo foi lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, na sexta-feira (14/03), a bordo da missão Transporter-13 da SpaceX.

Os três primeiros satélites da Earth Fire Alliance, organização sem fins lucrativos criada para coordenar o projeto, estão previstos para lançamento em 2026, enquanto a constelação completa, com mais de 50 unidades, deve ser finalizada até 2030.

Como vai funcionar o FireSat?

O FireSat utiliza inteligência artificial para analisar dados em tempo real e compará-los com registros históricos, diferenciando incêndios reais de interferências — como reflexos de luz ou falhas técnicas. 

Testes preliminares com fogueiras domésticas chegaram a demonstrar alta precisão do sistema. Em outros testes, os pesquisadores equiparam um avião com sensores para avaliar o desempenho e também tiveram resultados positivos. Com a demonstração em órbita anunciada nesta segunda, a Earth Fire Alliance espera validar o desempenho da arquitetura do sistema.

Mais de 50 satélites FireSat poderão atualizar imagens a cada 20 minutos (imagem: reprodução/Google)

Segundo o Google, uma falha comum em agências de combate a incêndios envolve as imagens geradas. Imagens de alta resolução costumam ter baixa frequência de atualização, enquanto as atualizações mais rápidas geralmente oferecem baixa definição. Em alguns casos, os dados podem demorar até 12 horas para serem renovados.

Esse é um problema que o FireSat poderá resolver: quando a constelação estiver completa, mais de 50 satélites poderão atualizar imagens a cada 20 minutos, cobrindo qualquer ponto do planeta, o que permitiria a identificação de incêndios em áreas pequenas de 5×5 metros, por exemplo — o tamanho aproximado de uma sala de aula.

Quem está por trás do FireSat?

FireSat vai identificar áreas de tamanho equivalente a uma sala de aula (imagem: reprodução/Google)

O FireSat é uma iniciativa colaborativa liderada pelo Google Research, em parceria com a fabricante de satélites Muon Space e a Earth Fire Alliance. A iniciativa também conta com o apoio da Fundação Gordon e Betty Moore.

O financiamento do primeiro satélite veio, em parte, do programa AI Collaboratives: Wildfires, criado pelo Google para impulsionar o uso da IA na prevenção de incêndios florestais. O Google já investiu US$ 13 milhões (cerca de R$ 73,7 milhões) na fase inicial da constelação de satélites.

De acordo com Juliet Rothenberg, diretora de Produtos para IA Climática no Google Research, um dos objetivos do FireSat é disponibilizar os dados gratuitamente para bombeiros e equipes de emergência ao redor do mundo. No entanto, ainda não há informações sobre como essa possível parceria seria implementada no Brasil.

Com informações do Google
FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar
Fonte: Tecnoblog

Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

Um terminal de conexão da Taara (imagem: reprodução/Alphabet)

Resumo

Taara está se separando da Alphabet (Google) e tornando-se independente.
A tecnologia da empresa, concorrente da Starlink, usa feixes de luz para transmitir dados entre torres, cobrindo até 20 km com largura de banda de até 20 Gb/s.
O Google anunciou a tecnologia da Taara em 2017, a partir do Projeto Loon, que usava balões para fornecer internet.

A Alphabet, conglomerado de empresas que inclui o Google, mantém o Projeto Taara, que leva internet a áreas remotas ou rurais por meio de feixes de luz. Mas isso vai mudar em breve. A Taara está prestes a se tornar uma organização independente e, portanto, sem influência do Google.

A Alphabet até manterá uma participação na Taara, mas minoritária. Para se manter, a iniciativa contará com investimentos externos. E não foi difícil atrair investidores, até porque a tecnologia da Taara rivaliza com os serviços da Starlink, de Elon Musk.

Como o Google é uma marca muito conhecida, desassociar a companhia da Taara parece ser um decisão sem sentido, pelo menos do ponto de vista do marketing. Mas, para Eric Teller, a Taara poderá evoluir mais rapidamente como negócio se seguir como um projeto independente:

Notamos com o passar do tempo que, para muito dos projetos que criamos, há numerosos benefícios em sair do guarda-chuva da Alphabet.

(…) Eles [a Taara] serão capazes de se conectar rapidamente à capitalização de mercado, a atrair investidores estratégicos e, em linhas gerais, poderão ter mais escala dessa forma.

Eric Teller, líder dos projetos do X

Neste ponto, é importante esclarecer que X é o nome de uma divisão da Alphabet que mantém ou contribui com projetos de inovação tecnológica, não havendo ligação com a rede social X (antigo Twitter). A Taara faz (e deixará de fazer) parte dessa divisão.

Como funciona a internet da Taara?

A tecnologia da Taara transmite dados por um feixe de luz muito estreito que viaja entre dois pequenos terminais. É algo que lembra as conexões por fibra óptica. No entanto, não há cabos por aqui.

Cada terminal deve ser apontado para o outro de modo que não haja obstáculos entre eles que impeçam o feixe de luz de sair de um e chegar ao outro. Por esse motivo, esses terminais precisam ser montados em torres ou locais altos.

Um único link Taara pode cobrir distâncias de até 20 quilômetros e contar com uma largura de banda de até 20 Gb/s (gigabits por segundo). O desempenho das conexões e os custos relativamente baixos para implementá-las torna a tecnologia da Taara interessante para áreas rurais ou locais muito afastados de centros urbanos.

Não por acaso, a Taara é vista como uma concorrente da Starlink. Ambas as empresas trabalharam com tecnologias distintas, mas têm em comum o objetivo de cobrir regiões que não contam com infraestrutura convencional de telecomunicações.

Contudo, a Taara não é capaz de atender a veículos em movimento, a exemplo de aviões ou embarcações no oceano, como acontece com a Starlink.

O Google anunciou a tecnologia da Taara em 2017. Na época, o projeto ainda não tinha esse nome. Com o fim do Projeto Loon, que oferecia internet via balões, o Google passou a dar mais atenção ao projeto baseado em feixes de luz.

Com informações de The Verge e Financial Times
Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente

Provedor Taara se separa do Google e vira empresa independente
Fonte: Tecnoblog

Chromecast parou e não voltou? Essa dica te ajuda a contornar o problema

Chromecast parou e não voltou? Essa dica te ajuda a contornar o problema

Pane afeta o Chromecast 2 no Brasil e outros países (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google liberou a correção para o Chromecast 2 na semana passada. Mesmo assim, os usuários que fizeram a restauração para os padrões de fábrica continuam com dificuldades para usar o dispositivo. A boa notícia é que circulam na internet dicas e gambiarras para resolver o problema.

Já que a ideia é retomar o uso do dispositivo, confira abaixo os principais passos para recuperar o seu Chromecast 2. Não custa lembrar, porém, que o procedimento é por sua conta e risco. Os relatos na web são de sucesso, mas vai saber…

O Google ainda está devendo uma solução oficial para a questão.

Como consertar o Chromecast?

Com o Chromecast conectado à TV, pressione o botão na lateral do aparelho por alguns instantes. Solte somente quando a luz passar de laranja para branco.

Acesse os ajustes do seu celular e mude a data para 03/03/2025.

Agora, abra a gaveta de aplicativos do smartphone e toque no ícone do Google Home. Acesse as Informações do Aplicativo e selecione Forçar Parada.

Abra novamente o aplicativo Google Home e inicie o processo de configuração do Chromecast. O aparelho vai aparecer na listagem do app Google Home.

Mude a data do celular para o dia atual.

Force novamente a parada do app Google Home.

Abra o app de novo e toque no Chromecast.

Trocando em miúdos, a ideia é restaurar o Chromecast, ir e voltar com a data do celular até que o problema com certificado digital não ocorra mais.

De acordo com os relatos no Reddit, o passa a passo acima faz com que o Chromecast receba a atualização de sistema fornecida pelo Google e volte a funcionar.
Chromecast parou e não voltou? Essa dica te ajuda a contornar o problema

Chromecast parou e não voltou? Essa dica te ajuda a contornar o problema
Fonte: Tecnoblog