Category: Anatel

Anatel apreende TV box de consumidor após interferência no 4G da Claro

Anatel apreende TV box de consumidor após interferência no 4G da Claro

Resumo

A Anatel apreendeu uma TV box MXQ Pro 4K não homologada que interferia no 4G da Claro em Poá (SP).
O dispositivo gerava sinais na frequência de 742 MHz, prejudicando a banda de subida do 4G da operadora.
O proprietário recebeu uma advertência, mas não foi multado.
O Tecnoblog obteve acesse à documentação do caso em primeira mão.

TV Box sem homologação da Anatel gerava interferências (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Uma das atribuições da Anatel é fiscalizar o uso indevido do espectro, pois a emissão de radiofrequências de forma indiscriminada pode prejudicar outros serviços sem fio. Uma inspeção trouxe uma situação inusitada: uma TV box não-homologada estava gerando interferências no 4G da Claro. O aparelho foi apreendido pela agência, segundo documentos visualizados pelo Tecnoblog.

O caso aconteceu no município de Poá (SP). Uma fiscalização foi efetuada pela Anatel em maio de 2024, após a Claro relatar interferências prejudiciais em uma estação rádio-base localizada num município vizinho.

Os técnicos da agência constataram o problema utilizando um equipamento que faz a análise do espectro em tempo real. O dispositivo identificou sinais constantes na frequência de 742 MHz, que ficavam ainda mais evidentes quando se aproximavam de um prédio residencial.

O sinal gerou interferências no espectro utilizado pelo 4G da Claro. A operadora detém uma licença que compreende o intervalo de 738 a 742 MHz, e se refere à banda de subida da frequência de 700 MHz.

TV box foi apreendida e usuário recebeu advertência

MXQ Pro 4K foi apreendida pela Anatel por gerar interferências (Imagem: Reprodução/Anatel)

Com autorização do zelador do prédio, os técnicos conseguiram localizar o apartamento que gerava a interferência. O proprietário permitiu o acesso da equipe, e o analisador de espectro identificou sinal ainda mais intenso quando aproximado de uma TV box ligada.

A TV vox em questão tinha o modelo MXQ Pro 4K, e o equipamento não era homologado pela Anatel. Ao desligar o produto, a fiscalização identificou que a interferência cessou. Sendo assim, os técnicos fizeram a apreensão cautelar do dispositivo e de sua respectiva fonte de alimentação.

Analisador de espectro localizou interferência emitida por TV Box (Imagem: Reprodução/Anatel)

Os agentes da Anatel autuaram o proprietário, e explicaram sobre os processos administrativos. Em despacho decisório, o gerente regional do estado de São Paulo decidiu aplicar por conceder uma advertência pela infração, sem aplicação de multa.

Essa não é a primeira vez que a agência faz esse tipo de operação: uma clínica veterinária em Lauro de Freitas (BA) foi multada em R$ 440 por uso de uma câmera IP sem homologação que causava interferências no 4G da Vivo. Os equipamentos também foram apreendidos.
Anatel apreende TV box de consumidor após interferência no 4G da Claro

Anatel apreende TV box de consumidor após interferência no 4G da Claro
Fonte: Tecnoblog

Galaxy A16 5G é homologado pela Anatel e já pode ser vendido no Brasil

Galaxy A16 5G é homologado pela Anatel e já pode ser vendido no Brasil

Galaxy A16 5G já foi lançado em alguns países e deve estrear no Brasil em breve (Imagem: Divulgação/Samsung)

O Samsung Galaxy A16 5G foi homologado pela Anatel na segunda-feira (7) e está pronto para ser vendido no Brasil. O celular já foi lançado em alguns países, mas segue sem previsão de lançamento por aqui. A versão 4G do Galaxy A16 já foi certificada pela Anatel.

O Galaxy A16 5G, sem grandes surpresas, terá parte da sua fabricação feita no Brasil. A Samsung produzirá o celular em Manaus e Campinas — onde também será fabricada a versão 4G do smartphone. Outras unidades serão importadas da Coreia do Sul e do Vietnã.

Galaxy A16 5G homologado pela Anatel

Certificação do Galaxy A16 5G na Anatel (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O documento de conformidade técnica também mostra que o Galaxy A16 5G será vendido com um carregador de 15 W. Esse mesmo equipamento estará na caixa do Galaxy A16 4G.

A Samsung costuma entregar esse carregador por ser o modelo mais barato. Ainda assim, os celulares suportam carregamento de 25 W. A bateria é de 5.000 mAh, confirmada pelo documento de conformidade técnica, mostrando que o smartphone usa a bateria EB-BA166ABY ou EB-BA166ASY.

Galaxy A16 5G tem tela de 6,7 polegadas e resolução Full HD+ (Imagem: Reprodução / Samsung)

Na Europa, o Galaxy A16 5G utiliza o processador Exynos 1330 e tem 4 GB de memória RAM. O armazenamento é de 128 GB, expansível para mais 1,5 TB com um microSD. Existe a possibilidade da Samsung trazer para o Brasil a versão com mais memória RAM e opção de 256 GB armazenamento.

O dispositivo é equipado com tela AMOLED de 6,7 polegadas, taxa de atualização de 90 Hz e resolução Full HD+.

O Galaxy A16 5G foi anunciado com seis anos de atualização de sistema operacional, se transformando no celular de entrada da Samsung com maior tempo de suporte deste tipo. Ele sai de fábrica com a One UI 6 (Android 14).

O smartphone é equipado com um conjunto triplo de câmeras na traseira: 50 MP (principal), 5 MP (ultrawide) e 2 MP (macro). A câmera para selfie possui 13 MP. O visual do aparelho é idêntico ao seu antecessor, com os botões localizados em um relevo batizado de key island.
Galaxy A16 5G é homologado pela Anatel e já pode ser vendido no Brasil

Galaxy A16 5G é homologado pela Anatel e já pode ser vendido no Brasil
Fonte: Tecnoblog

X/Twitter está de volta ao Brasil, ordena Anatel; procedimento pode levar horas

X/Twitter está de volta ao Brasil, ordena Anatel; procedimento pode levar horas

Anatel notifica provedores de internet sobre a volta do X (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel começou a notificar os provedores de internet sobre o retorno do X/Twitter ao Brasil após 38 dias de bloqueio.
O bloqueio, o mais longo da história da internet brasileira, foi causado por descumprimento de ordens judiciais.
Provedores dependem da notificação oficial da Anatel para liberar o acesso, e o desbloqueio deve ocorrer nas próximas horas.

A Agência Nacional de Telecomunicações confirmou por volta das 10h20 desta quarta-feira (dia 09/10) que iniciou a notificação dos provedores de internet a respeito da volta do X/Twitter ao Brasil. Cada empresa deverá tomar as providências para que os clientes possam acessar a rede social de Elon Musk.

O X/Twitter está fora do ar há 38, quase 39 dias. Já é o mais longo bloqueio por decisão judicial da internet brasileira, segundo fontes com quem eu conversei. A empresa cumpriu uma série de medidas do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Players do mercado online se lembram do banimento sofrido pelo WhatsApp em 2016 por não colaborar com investigações policiais e pela Uber em 2015, na esteira das discussões sobre a legalidade do app. Em ambos os casos, a interrupção durou 72 horas.

Site do X às 10h55: ainda inacessível (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Provedores não podem desbloquear por conta própria

A aguardada volta do X/Twitter ao Brasil está levando mais tempo do que o esperado, em especial para os fãs da rede social de Elon Musk. Os provedores de internet, no entanto, não poderiam reativar o acesso sem que fossem notificados pela agência reguladora. Elas dependem da notificação da Anatel, de acordo com a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint).

A entidade, que representa empresas de pequeno e médio porte, estima que o processo de desbloqueio ocorra em questão de horas.
X/Twitter está de volta ao Brasil, ordena Anatel; procedimento pode levar horas

X/Twitter está de volta ao Brasil, ordena Anatel; procedimento pode levar horas
Fonte: Tecnoblog

Homologar um único celular pode custar R$ 300 mil; entenda essa conta

Homologar um único celular pode custar R$ 300 mil; entenda essa conta

Laboratórios fazem testes rigorosos (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel não arrecada com a homologação de celulares desde 2019, quando o processo se tornou gratuito.
No entanto, os laboratórios credenciados cobram entre R$ 100 mil e R$ 300 mil por modelo para realizar os testes exigidos.
O processo de homologação garante a segurança física, elétrica e cibernética dos aparelhos.
Smartphones ilegais (sem homologação e sem pagar impostos) representam cerca de 25% do mercado. Eles prejudicam a arrecadação do governo e a competitividade da indústria nacional.

O processo de homologação de celulares no Brasil costuma levantar muitas dúvidas de consumidores. Afinal, ele serve para turbinar o caixa da Anatel? A agência reguladora explica que não, conforme relatório obtido por nós. Por outro lado, os testes nos aparelhos podem custar até R$ 300 mil para as fabricantes, segundo fontes do Tecnoblog. Bastante grana.

Nós nos debruçamos sobre o assunto e explicamos os detalhes nas linhas abaixo. Para isso, conversamos tanto com representantes da Anatel quanto com pessoas do mercado.

Como funciona o processo de homologação?

Fachada da sede da Anatel (Imagem: Reprodução/Anatel)

Necessária para obter o tal selo da Anatel, a certificação e homologação de celulares é considerada essencial para a venda dos produtos por aqui. As fabricantes precisam conduzir uma série de testes, em especial para garantir a segurança física, elétrica e cibernética dos aparelhos. Diversas normas da Anatel estabelecem os padrões mínimos.

Normalmente, as indústrias contratam laboratórios acreditados pela agência reguladora. As verificações são feitas em salas que reproduzem diversos cenários distintos.

Laboratórios cobram até R$ 300 mil

Este teste não é gratuito. Muito pelo contrário: custa a partir de R$ 100 mil por modelo de telefone, de acordo com uma fonte do setor. A conta pode chegar a R$ 300 mil quando falamos de aparelhos premium, que estão repletos de recursos adicionais.

O gerente de produto Henrique Costa, da Asus no Brasil, nos revela que a homologação dos Zenfones sai por por volta de R$ 150 mil por modelo. “ Nós enviamos pelo menos seis amostras dos aparelhos e ao menos 25 baterias. A partir daí, o laboratório escolhido por nós faz a sequência de testes.”

Este processo costuma levar de 45 a 60 dias. “Por isso os modelos vendidos no Brasil são seguros. O consumidor pode dormir em paz.”

Costa comenta conosco que há um custo altíssimo para a implementação dos laboratórios de certificação e homologação, o que reflete no valor cobrado das fabricantes. É por isso que, de acordo com ele, só faz sentido produzir aparelhos em larga escala, a fim de diluir o gasto com as testagens.

Os carregadores, por exemplo, passam por uma averiguação mais rigorosa do que em outros países.

Quanto a Anatel fatura com isso?

Resolução nº 715 da Anatel (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A Agência Nacional de Telecomunicações já ganhou muito dinheiro com o serviço de homologação no passado. Desde 2004, foram arrecadados R$ 25,9 milhões de reais com os trâmites obrigatórios.

Tudo mudou em 2019: a resolução número 715, que estabeleceu a homologação gratuita, foi aprovada no dia 23 de outubro. Seu artigo 58 diz o seguinte: “O certificado de homologação será expedido de forma gratuita, após o cumprimento pelo interessado de todas as ações necessárias à sua obtenção.”

A pedido do Tecnoblog, a Anatel enviou a relação de valores arrecadados ao longo dos anos. Confira abaixo.

AnoValor Arrecadado2004R$ 420 mil2005R$ 730 mil2006R$ 810 mil2007R$ 910 mil2008R$ 1,11 milhão2009R$ 1,33 milhão2010R$ 1,39 milhão2011R$ 1,64 milhão2012R$ 1,64 milhão2013R$ 1,96 milhão2014R$ 1,90 milhão2015R$ 2,00 milhões2016R$ 2,31 milhões2017R$ 2,51 milhões2018R$ 2,83 milhões2019R$ 2,37 milhões2020R$ 0,002021R$ 0,002022R$ 0,002023R$ 0,00Compilação feita pelo Tecnoblog com base em dados oficiais da Anatel

A agência nos declarou que não arrecada de nenhuma outra forma com a homologação dos aparelhos. Também explicou que não existe nenhum repasse dos laboratórios nem dos Organismos de Certificação Designados (OCDs).”

O superintendente de Outorga e Recursos à Prestação, Vinicius Caram, conta ao Tecnoblog que não há planos de voltar com a cobrança.

Por que órgãos governamentais combatem os celulares irregulares?

Primeiro é preciso dar um passo atrás e compreender o que são celulares irregulares. De forma resumida, são aparelhos fabricados fora do país, que entram no território nacional por vias obscuras (por exemplo, escondidos na lataria de ônibus ou em baús de motos que cruzam a Ponte da Amizade, no Paraná).

Eles chegam a lojistas que participam de marketplaces e que escoam os produtos para os compradores finais sem a devida documentação.

Se não tem nota fiscal, significa que não recolheu os impostos. O Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação estima que o governo – nas suas variadas esferas – abocanha cerca de 37,5% do preço final de um telefone. É dinheiro que deixa de entrar nos cofres públicos.

Além disso, os aproximadamente 25% de smartphones ilegais custam menos e competem de forma predatória com os aparelhos produzidos no país, segundo reclamam as empresas do setor. Elas têm feito pressão para uma atuação mais efetiva das autoridades competentes – o que nos leva, de novo, à exigência de certificação da Anatel.

Homologar um único celular pode custar R$ 300 mil; entenda essa conta

Homologar um único celular pode custar R$ 300 mil; entenda essa conta
Fonte: Tecnoblog

Amazon perde na Justiça o direito de vender celulares piratas

Amazon perde na Justiça o direito de vender celulares piratas

Lojistas usam Amazon para oferecer celulares contrabandeados, segundo CNCP (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel conseguiu impedir a Amazon de vender celulares irregulares, após decisão judicial de instância superior.
A agência argumenta que celulares sem homologação representam riscos à saúde, economia e segurança pública.
A Amazon defendia que a Anatel não tem autoridade para regular o comércio digital.
A medida faz parte de uma série de ações da Anatel contra a venda de smartphones ilegais desde junho de 2023.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu impedir a Amazon de vender celulares irregulares. O desembargador federal Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, julgou improcedente uma liminar que beneficiava a gigante das compras online. A decisão saiu nesta segunda-feira (dia 30/09).

A Amazon questionava na Justiça a possibilidade de a Anatel tomar medidas contra a venda de smartphones e outros equipamentos eletrônicos que entram no país de forma ilegal e sem recolher os impostos. Ela havia obtido uma vitória parcial, mas a decisão foi revista em instância superior.

Diversos riscos

No despacho, o desembargador estabelece que:

A Anatel justificou suas ações ao alegar que os aparelhos não certificados expõem a sociedade a diversos riscos, de cunho social, econômico, sanitário e de segurança pública, entre outros

A agência argumentou ainda que a decisão liminar anterior (favorável à Amazon) caracterizou grave lesão à ordem econômica por interferir diretamente na política industrial e na economia nacional

Celulares sem homologação da Anatel não foram testados quanto à emissão das ondas eletromagnéticas, podendo apresentar índices não recomendados pela Organização Mundial da Saúde e causando prejuízo à saúde do consumidor

O revés de hoje coloca a Amazon novamente na lista de plataformas online de compra/venda que poderão ser penalizadas por causa do trânsito de produtos irregulares. A empresa defendia que as medidas cautelares da Anatel são ilegais porque recaem sobre pessoas jurídicas não reguladas por ela. Em outras palavras, a agência de telecomunicações não teria autoridade para atuar no comércio digital.

Vaivém do caso

A Anatel divulgou em 20 de junho uma série de medidas contra os aparelhos ofertados na internet por até metade do preço oficial. O presidente Carlos Baigorri informou que as páginas poderiam ser bloqueadas em território nacional caso insistissem na prática, uma medida classifica como “extrema” por ele.

Na ocasião, a Amazon se disse “surpresa” com o plano da Anatel.

A Amazon e o Mercado Livre iniciaram ações judiciais contra as medidas de combate aos telefones piratas. O pleito do Mercado Livre foi julgado improcedente no Distrito Federal, e agora foi formalizada a perda da Amazon.
Amazon perde na Justiça o direito de vender celulares piratas

Amazon perde na Justiça o direito de vender celulares piratas
Fonte: Tecnoblog

Xiaomi 14T é apresentado com lente da Leica e sensor da Sony

Xiaomi 14T é apresentado com lente da Leica e sensor da Sony

Resumo

O Xiaomi 14T foi lançado globalmente, com foco em fotografia, por 649 euros.
Conta com câmera tripla Leica, sendo a principal de 50 MP, e modos fotográficos avançados.
Grava vídeos em 4K com HDR e possui modos Filme e Diretor.
Equipado com tela AMOLED de 6,67 polegadas, bateria de 5.000 mAh e carregamento rápido de 67 W.
Processador MediaTek Dimensity 8300 Ultra e memória RAM de 12 GB, com opções de armazenamento de 256 GB ou 512 GB.

(Direto de Berlim, na Alemanha) A Xiaomi lança globalmente nesta quinta-feira (26) o Xiaomi 14T, celular indicado para os amantes de fotografia, que sai pelo preço sugerido de 649 euros. Ele tem três lentes, quatro distâncias focais, tira fotos de até 50 megapixels e ainda conta com estilos criados pela Leica.

O aparelho foi homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no início de setembro e já pode ser vendido no Brasil, mas ainda não há data oficial para a chegada em território nacional. O preço na Europa equivaleria a R$ 4.000 em conversão direta e sem impostos.

Xiaomi 14T tem câmera tripla com lente Leica e configurações avançadas para fotos (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Quais as câmeras do Xiaomi 14T?

Quem se aventura na fotografia já deve ter escutado o nome Leica, uma renomada fabricante de câmeras fotográficas e responsável pela lente mais cara do mundo. A marca assina outras linhas da Xiaomi, como a 13T e a Xiaomi 14, e agora chega a mais aparelhos para, segundo a Xiaomi, “redefinir a fotografia noturna”.

O sensor de imagem é o Sony IMX906, que funciona em conjunto com o sistema de câmera tripla, que conta com quatro distâncias focais – elas variam de 15 mm a 100 mm. A câmera principal é de 50 megapixels com abertura de f/1,7 e lente óptica Leica Summilux. A teleobjetiva também tem 50 MP, enquanto a ultra wide tem 12 MP com distância focal equivalente a 15 mm. Já a câmera frontal do 14T tira fotos de 32 MP.

Para facilitar as configurações, é possível optar pelos modos Leica Autêntico, Leica Vibrante e Leica Retrato. Assim, quem não tem familiaridade com configurações avançadas, como ajuste de ISO e abertura da lente, ainda tem chances de conseguir fotos de alta qualidade com filtros já aplicados.

Câmera principal do Xiaomi 14T tem 50 megapixels com modos Leica para filtros (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Vídeos cinematográficos

O Xiaomi 14T grava vídeos no modo Filme e no modo Diretor, que oferece ajustes mais avançados. Ainda é possível capturar vídeos em resolução 4K, com HDR e 30 fps no modo MasterCinema.

Inteligência artificial

Segundo a Xiaomi, outro destaque do 14T é a integração com ferramentas de IA avançadas pra ajudar na produtividade e criatividade do dia a dia. O smartphone já vem com o aplicativo Google Gemini instalado, além de recursos como o AI Interpreter (para conversas em idiomas diferentes), AI Notes (para anotações) e AI Recorder (para transcrições de falas). Há ainda opções para edições de imagens.

Design do Xiaomi 14T

O novo smartphone da Xiaomi tem tela CrystalRes AMOLED de 6,67 polegadas e brilho com pico de 4.000 nits. O Xiaomi 14T tem visual metálico em cinza, preto, azul e verde limão. Esta última fabricada em material de base biológica com camadas que incorporam fibra de limão e PET 100% reciclado.

Conforme já virou padrão nos smartphones premium, este aparelho da Xiaomi também possui certificação IP68 contra entrada de água e poeira.

Xiaomi 14T foi lançado globalmente nesta quinta-feira (26) em Berlim, na Alemanha (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Bateria e armazenamento

Destaque de outros produtos da Xiaomi, a recarga rápida HyperCharge de 67 W marca presença no Xiaomi 14T. A bateria tem 5.000 mAh, igual ao antecessor 13T. A memória RAM é de 12 GB, com armazenamento de 256 GB ou 512 GB. O processador para segurar todo este uso – principalmente da câmera – é o MediaTek Dimensity 8300 Ultra.

Xiaomi 14T Pro e Mix Flip

Por enquanto, o 14T é o único modelo com especulações de chegar ao Brasil, já que passou por homologação da Anatel. A gigante chinesa aproveitou o lançamento na Alemanha para apresentar o Xiaomi 14T Pro e o Xiaomi Mix Flip, ambos com tecnologia fotográfica da Leica. O último tem formato dobrável para competir com o Flip da Samsung e o Razr 40 da Motorola.

Xiaomi Mix Flip não tem previsão de lançamento no Brasil (Foto: Isabela Giantomaso/Tecnoblog)

Confira a ficha técnica do Xiaomi 14T

TelaCrystalRes AMOLED de 6,67 polegadasCâmera traseira 50 MP + 50 MP + 12 MPCâmera frontal32 MPProcessadorMediaTek Dimensity 8300-UltraSoftware Android 14 + Xiaomi HyperOSMemória RAM12 GBArmazenamento256 GB ou 512 GBBateria5.000 mAh com HyperCharge 67WConectividade5G, Dual SIM, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.4, NFCDimensões160,5 mm x 75,1 mm x 7,80 mmPeso195 gramasCoresCinza, preto, azul e verde

Isabela Giantomaso viajou para a Alemanha a convite da Xiaomi
Xiaomi 14T é apresentado com lente da Leica e sensor da Sony

Xiaomi 14T é apresentado com lente da Leica e sensor da Sony
Fonte: Tecnoblog

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Na semana passada, o X/Twitter ficou acessível para alguns usuários no Brasil, mas foi bloqueado novamente no dia seguinte. Para reaplicar a restrição, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) declarou ter notificado provedores e contado com o apoio da Cloudflare. Mas o CEO da companhia nega.

Usuários no Brasil conseguiram acessar a rede social em 18 de setembro. Mas não houve decisão judicial favorável a esse retorno. De acordo com a Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações), o X/Twitter usou os serviços da Cloudflare como proxy reverso para ficar novamente acessível no país.

No dia seguinte, o X/Twitter voltou a ficar bloqueado. Na ocasião, a Anatel declarou que o novo bloqueio foi possível “com o apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudflare”.

Ficou parecendo, então, que a Cloudflare não hesitou em colaborar com as autoridades brasileiras para manter a determinação local que bloqueia o X/Twitter no Brasil.

CEO da Cloudflare nega colaboração

Na segunda-feira (23), Matthew Prince, CEO da Cloudflare, deu uma entrevista à Bloomberg em que nega a participação da companhia no novo bloqueio:

Para ser honesto, eu não sei sobre o que as autoridades brasileiras estão falando, pois nós não trabalhamos especificamente com eles para bloquear o X ou fazer o X ficar acessível no Brasil.

Matthew Prince, CEO da Cloudflare

Na sequência, o executivo explicou que houve, sim, uma parceria entre a Cloudflare e o X/Twitter que levou a alterações no endereço IP da rede social, mas que isso não foi feito com o intuito de contornar o bloqueio aplicado no Brasil.

O executivo explicou ainda que o país conseguiu retomar o bloqueio considerando o novo endereço IP do X/Twitter, mas que a Cloudflare não fez nada para aumentar essa capacidade de restrição ou, pelo contrário, dificultá-la. “Foi simplesmente uma coincidência”.

O Tecnoblog apurou que a Anatel não irá se manifestar sobre a declaração de Prince.

X/Twitter segue bloqueado no Brasil

O X/Twitter está suspenso no Brasil desde 30 de agosto, por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal. A rede social não atendeu a solicitações judiciais de suspensão de determinados perfis. Posteriormente, Elon Musk, empresário que controla o X/Twitter, deixou a empresa sem representação legal no país, o que motivou o bloqueio.

Na semana passada, o X/Twitter chegou a indicar representantes legais no Brasil, mas Moraes pediu documentação comprobatória, o que não foi feito até o momento.

A representação legal e reconhecida está entre as condições que podem fazer a rede social ficar novamente acessível no país, com aval judicial.

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter
Fonte: Tecnoblog

Anatel proíbe telemarketing com vários números e exige canal para denúncias contra golpes

Anatel proíbe telemarketing com vários números e exige canal para denúncias contra golpes

Operadoras devem fiscalizar utilização de números aleatórios (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Anatel deu mais um passo para combater o spam telefônico. Após fiscalizar números que disparavam alto volume de chamadas e exigir a adoção do prefixo 0303 para telemarketing, a agência passa a proibir a utilização de múltiplos números na hora de fazer ligações.

A partir de agora, uma única empresa não poderá utilizar múltiplos números aleatórios para fazer chamadas de um mesmo originador. Tal prática é comumente utilizada pelo setor de telemarketing, dificultando a identificação e o bloqueio das ligações indesejadas.

Com a proibição, as operadoras de telefonia deverão realizar novas etapas para verificação das chamadas e garantir a regularidade e identificação do originador. O objetivo é garantir maior transparência e rastreabilidade das ligações telefônicas.

As determinações da Anatel são obrigatórias para as operadoras de telefonia; em caso de descumprimento, as prestadoras podem ser multadas em até R$ 50 milhões, podendo até mesmo ter a autorização para prestação de serviços suspensa pela agência.

Novo canal para denúncias de golpes e fraudes

Além de trabalhar pela regularidade na numeração, a Anatel também determinou a criação de um canal setorial para receber denúncias de instituições financeiras sobre números utilizados para aplicar golpes e fraudes.

Através das denúncias, as operadoras deverão utilizar as informações recebidas para identificar o chamador e a operadora de origem. Em seguida, as empresas poderão bloquear as linhas telefônicas e acionar as autoridades de segurança pública.

Atualmente, denúncias de golpes e fraudes devem ser feitas diretamente para o Disque Denúncia (181), órgão ligado às polícias civis. No entanto, esses registros dificilmente trazem algum resultado, visto que os golpistas costumam trocar de número com frequência e utilizam CPFs de terceiros para cometer os atos ilícitos.

Regras endurecidas do 0303 e a promessa das chamadas verificadas

Em setembro, a Anatel expediu outra determinação quanto ao uso do prefixo 0303. A partir de janeiro de 2025, o prefixo deverá ser adotado por todas as empresas e organizações que realizam mais de 10 mil chamadas diárias.

0303 deverá ser utilizado por qualquer empresa com alto volume de chamadas (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Anteriormente, o 0303 era exigido apenas para chamadas de televendas. Com a nova determinação, o prefixo também deverá ser aplicado para todos os setores, independente do motivo — isso inclui ligações para cobrança ou doação.

Essas empresas poderão fazer no máximo 10% das chamadas utilizando a numeração convencional, sem o prefixo 0303. Isso se aplica apenas às ligações não direcionadas ao consumidor final, como telefonemas para fornecedores ou filiais, por exemplo.

As empresas ainda podem escapar do 0303 caso adotem ao protocolo STIR/SHAKEN, chamado pela Anatel de Origem Verificada. Com isso, os recebedores de chamadas conseguirão visualizar na tela do smartphone o nome da empresa, logotipo e o motivo da ligação.
Anatel proíbe telemarketing com vários números e exige canal para denúncias contra golpes

Anatel proíbe telemarketing com vários números e exige canal para denúncias contra golpes
Fonte: Tecnoblog

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Se na quarta-feira muitos usuários conseguiram acessar o X/Twitter no Brasil, nesta quinta-feira (19), o acesso à rede social voltou a ser impedido. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) notificou provedores sobre o restabelecimento do bloqueio e afirma ter contado com o apoio da Cloudflare para isso.

Não houve nenhuma decisão judicial que favorecesse o “retorno” do serviço, tampouco um comunicado oficial a respeito. Os usuários no Brasil que conseguiram acessar o X/Twitter foram pegos de surpresa, na verdade.

Mas logo o mistério foi resolvido. O X/Twitter passou a utilizar serviços da Cloudflare como proxy reverso e, com isso, se desvencilhou dos bloqueios aplicados, explicou a Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações).

Na prática, isso quer dizer que os servidores do X/Twitter passaram a receber solicitações por intermédio dos servidores da Cloudflare. Como os endereços IP associados à rede social é que estão bloqueados, e não os da Cloudflare, muitos usuários conseguiram, então, ter acesso ao serviço.

Anatel acionou Cloudflare para novo bloqueio

Logo após relatos sobre acesso ao X/Twitter no Brasil surgirem, a Anatel passou a tratar do caso. Em nota divulgar na manhã de hoje, o órgão afirma ter atuado junto de provedores e da Cloudflare para o bloqueio ser restaurado:

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informa que, ao longo do dia 18/9, constatou que a rede social X estava acessível a usuários, em desrespeito à decisão judicial proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

Com o apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudfare, foi possível identificar mecanismo que, espera-se, assegure o cumprimento da determinação, com o restabelecimento do bloqueio.

A conduta da rede X demonstra intenção deliberada de descumprir a ordem do STF. Eventuais novas tentativas de burla ao bloqueio merecerão da Agência as providências cabíveis.

Não por acaso, o acesso ao X/Twitter no Brasil já não era mais possível para muitos usuários no Brasil na manhã de hoje. Era o esperado. De acordo com reportagem do UOL publicada na noite de quarta-feira, a Cloudflare “isolou” o tráfego do X/Twitter após ser notificada pela Anatel.

X/Twitter bloqueado (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

STF multa X/Twitter e Starlink em R$ 5 milhões por dia

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu multar o X/Twitter em R$ 5 milhões por dia em que a rede social ficar acessível no Brasil por meio de técnicas que burlam os bloqueios aplicados, de acordo com apuração de Reinaldo Azevedo, no UOL.

Moares determinou que a rede social “suspenda a utilização de seus novos acessos pelos servidores CDN Cloudfare, Fastly e Edgeuno e outros semelhantes, criados para burlar a decisão judicial de bloqueio da plataforma em território nacional, sob pena de multa diária de R$ 5 milhões”.

A multa também será aplicada à Starlink, por responsabilidade solidária. Isso porque ambas os serviços fazem parte do conglomerado comandado por Elon Musk, mas a Starlink tem representação no Brasil, enquanto o X/Twitter, não.

X/Twitter diz que “desbloqueio” não foi intencional

Em nota publicada na própria rede social, o X/Twitter afirma que a restauração do serviço no Brasil não foi intencional:

Quando o X foi desativado no Brasil, nossa infraestrutura para fornecer serviços na América Latina deixou de estar acessível para a nossa equipe.

Para continuar oferecendo um serviço adequado a nossos usuários, mudamos de provedor de rede. Essa alteração resultou em uma restauração inadvertida e temporária do serviço para usuários brasileiros.

Enquanto esperamos que a plataforma volte a ficar inacessível novamente no Brasil, manteremos os esforços junto o governo brasileiro para retornar muito em breve para os usuários o Brasil.

O X/Twitter foi bloqueado no Brasil por decisão do ministro Alexandre de Moraes, no fim de agosto. A medida foi tomada depois de a rede social descumprir a exigência de indicar representantes legais para as suas operações no Brasil.

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

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Fonte: Tecnoblog

iPhone 16 no Brasil: Apple homologa novo celular na Anatel

iPhone 16 no Brasil: Apple homologa novo celular na Anatel

Apple inicia encomendas do iPhone 16 no Brasil em 24/09 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O recém-anunciado iPhone 16 passou pelo processo de homologação da Anatel, o que viabiliza o início das vendas no país. A linha é composta por iPhone 16 tradicional, iPhone 16 Plus, iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max. Agora, com o fim do trâmite na agência reguladora, não restam mais dúvidas de que o sucessor do iPhone 15 irá desembarcar por aqui nos próximos dias.

O iPhone 16 foi apresentado nos Estados Unidos em 9 de setembro, com direito a novo botão de controle de câmera, processador A18 ou A18 Pro, e tela maior nos modelos Pro. A Apple também informou que a pré-venda em território nacional começaria no dia 24.

Certificado do iPhone 16 na Anatel (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Os preços no Brasil são os seguintes:

iPhone 16 (128 GB): R$ 7.799

iPhone 16 (256 GB): R$ 8.599

iPhone 16 (512 GB): R$ 10.099

iPhone 16 Plus (128 GB): R$ 9.499

iPhone 16 Plus (256 GB): R$ 10.299

iPhone 16 Plus (512 GB): R$ 11.799

iPhone 16 Pro (128 GB) R$ 10.499

iPhone 16 Pro (256 GB): R$ 11.299

iPhone 16 Pro (512 GB): R$ 12.799

iPhone 16 Pro (1 TB): R$ 14.299

iPhone 16 Pro Max (256 GB): R$ 12.499

iPhone 16 Pro Max (512 GB): R$ 13.999

iPhone 16 Pro Max (1 TB): R$ 15.499

Apesar da novidade na Anatel, a loja online da Apple ainda não informa a data prevista para a entrega dos novos telefones. A expectativa é de que o sistema seja atualizado para dizer exatamente quando os compradores receberão a geração mais recente do iPhone.

iPhone 16 no Brasil: Apple homologa novo celular na Anatel

iPhone 16 no Brasil: Apple homologa novo celular na Anatel
Fonte: Tecnoblog