Category: Anatel

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli critica TV box ilegal em sessão do Supremo em 12/06 (imagem: reprodução/TV Justiça)

Resumo

Ministro Dias Toffoli faz apelo ao Ministério Público para operação contra TV box ilegal. A venda ocorre principalmente em plataformas como a Amazon.
Toffoli aponta concorrência desleal entre TV por assinatura, serviços de streaming e TV box ilegal. Produtos não homologados pela Anatel são vendidos com nota fiscal.
Supremo já formou maioria para revisar regras sobre plataformas digitais, incluindo Amazon e Mercado Livre, que podem ser afetadas.

A TV box ilegal entrou no radar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Ele fez um apelo para que o Ministério Público realize uma operação contra a venda deste tipo de produto na Amazon. O magistrado não mencionou nominalmente a plataforma, mas explicou que a comercialização é conhecida em uma plataforma famosa mundialmente.

Dias Toffoli afirmou que a TV box ilegal gera uma concorrência desleal com a TV por assinatura e os serviços de streaming. Ele explicou que canais do mundo inteiro ficam disponíveis sem que o consumidor pague pelo acesso ao conteúdo. Também lembrou que esses produtos são ilegais por não terem a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

As declarações aconteceram durante a sessão nesta quinta-feira (12) que analisa a responsabilidade das plataformas digitais sobre os conteúdos de terceiros. O Supremo já formou maioria para revisar as regras do Artigo 19 do Marco Civil da Internet. No contexto dessa discussão, os ministros também abordaram plataformas de compra e venda, como Amazon e Mercado Livre, que serão impactadas pela decisão. “Basta ir na internet e verificar.”

TV box causava interferência em outros aparelhos eletrônicos (Imagem: reprodução/Anatel)

Toffoli destacou que as TV boxes piratas são comercializadas livremente, com direito à nota fiscal. Ou seja, o vendedor “paga imposto para a Receita Federal” de um produto que não deveria ser comercializado no Brasil. O ministro do Supremo não especificou qual braço do Ministério Público deveria investigar do assunto, embora possamos supor que seria o federal – portanto, o MPF.

Além da pirataria em si, a TV box ilegal também pode causar dor de cabeça para o consumidor. Uma pesquisa estrangeira revelou que aparelhos no Brasil estavam infectados por malware e participavam de uma botnet que atacava determinados alvos. A notícia foi publicada neste ano. Já em 2024 foi detectada atividade “intensa” de dispositivos hackeados que faziam, por exemplo, ataques DDoS.

Também no ano passado, técnicos da Anatel descobriram uma TV box pirata que causava interferência no sinal 4G da Claro. O produto foi apreendido.
Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país
Fonte: Tecnoblog

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Lojistas usam Amazon para oferecer celulares contrabandeados, segundo Conselho Nacional de Combate à Pirataria (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Amazon consegue manter site no ar após decisão do TRF3.
Anatel previa bloqueio de domínios em casos de venda irregular.
Presidente da agência descartou punição imediata à empresa.

A Amazon obteve uma importante vitória na Justiça brasileira no caso dos celulares vendidos de maneira irregular. A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF3) decidiu ontem (5) favoravelmente ao pedido da companhia para manter o site amazon.com.br no ar. Com isso, o domínio da Amazon não poderá ser bloqueado pela Anatel.

Não custa lembrar: a Agência Nacional de Telecomunicações publicou uma medida cautelar em 2024 que prevê punição para os marketplaces que permitem a comercialização de smartphones considerados irregulares. Normalmente, são aparelhos que entram no país de maneira duvidosa e sem recolher impostos.

O arsenal de sanções da agência inclui multas financeiras e o eventual bloqueio total das páginas. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explicou ao Tecnoblog nesta semana que a suspensão do domínio seria a última opção e que não é interesse da agência seguir por este caminho, visto que teria “efeito colateral” em pessoas e empresas sem envolvimento com o assunto.

Aparelhos piratas da Xiaomi eram vendidos com preço 40% abaixo do mercado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ainda assim, tanto os marketplaces quanto a Anatel levaram o assunto para a Justiça. O caso teve idas e vindas, mas a sentença de ontem representa uma vantagem para a companhia com origem nos Estados Unidos. Os detalhes da decisão ainda não são conhecidos.

Baigorri havia assegurado, em entrevista na terça-feira (3), antes do caso andar no TRF3, que respeitaria a decisão da Justiça. Já a Amazon declarou hoje ao Tecnoblog que vai continuar colaborando com o governo para inibir a venda de produtos irregulares. “Temos políticas robustas em vigor para garantir que os produtos oferecidos em nossa loja sejam de alta qualidade e estejam em conformidade com a legislação local.”

A Amazon também nos disse que “permanece firmemente comprometida com o Brasil” e que apóia 100 mil vendedores brasileiros no marketplace.

Com informações do Jota

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça
Fonte: Tecnoblog

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Carlos Baigorri é presidente da Anatel (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O presidente da Anatel falou sobre o combate ao mercado irregular de celulares e explicou que não há previsão de bloqueio imediato dos sites Amazon e Mercado Livre.
Marcas internacionais como Jovi, Oppo e Realme iniciaram produção local, trazendo maior competitividade ao mercado brasileiro.
A agência reforça que as normas brasileiras para comercialização de aparelhos são eficazes para proteger o mercado oficial.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, recebeu o Tecnoblog em seu gabinete em Brasília para uma conversa franca sobre o setor de telecomunicações. Ele disse que o mercado irregular de celulares continua sendo um desafio, mas que não vai bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre do dia para a noite. Por outro lado, o dirigente comemora a chegada de marcas internacionais, que estruturaram fábrica e começaram a produzir em solo brasileiro.

Carlos Manuel Baigorri está à frente da Agência Nacional de Telecomunicações desde 2022. Passados três anos, ele já pensa nos possíveis próximos passos: integrar a União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da ONU destinado a discussões sobre conectividade, padrões técnicos, democratização do acesso e assuntos correlatos. A eleição para vice-secretário será em 2026, mas as campanhas já começaram no Brasil e outros países.

O bloqueio da Amazon e Mercado Livre

Um dos pontos centrais da atuação de Baigorri na Anatel tem sido o combate ao mercado irregular de celulares, composto por aparelhos que custam muito menos por não recolherem impostos e nem contarem com a certificação da agência.

Em novembro de 2024, a agência adotou uma medida cautelar que, na prática, dá margem para a aplicação de multas. Baigorri explica que é dever da Anatel cuidar para que os smartphones comercializados no país cumpram as regras. Quando isso não acontece, as lojas podem sofrer as consequências.

Marketplaces dizem que apagam páginas com produtos irregulares (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ele observa, porém, que a Lei Geral de Telecomunicações prevê uma multa máxima de R$ 50 milhões. Ou seja, as empresas infratoras poderiam simplesmente incluir este gasto nas operações e seguir com a comercialização de aparelhos da Xiaomi e outras marcas desejadas sem se preocuparem com o assunto.

“Nós não vamos fazer nada previsto na medida cautelar enquanto o Judiciário não se manifestar em definitivo.” O assunto está na Justiça, porém sem expectativa de quando receberá um desfecho. Dentre as iniciativas nele elencadas está o bloqueio total das páginas. O dirigente conta que não há interesse em tomar essa medida porque ela teria efeitos colaterais para pessoas e empresas que não têm relação com o assunto.

E por que derrubar os domínios inteiros? De acordo com Baigorri, os mecanismos da Anatel preveem que o IP da página seja bloqueado. Ele afasta, portanto, a hipótese de lojas específicas serem retiradas do ar, enquanto outras permaneceriam funcionando.

“Não vai ter bloqueio de site amanhã ou depois. Vamos aguardar a manifestação do Judiciário”, assegura. Enquanto isso, o órgão continua com operações como a apreensão de 3,3 mil produtos irregulares, em armazéns de marketplaces, na semana passada.

A Amazon e o Mercado Livre afirmam que cumprem as regras do setor e que retiram do ar os produtos irregulares.

A chegada das gigantes chinesas

Enquanto o mercado cinza fica em banho-maria, o mercado oficial registra a chegada de operações de fabricação de três gigantes internacionais: Jovi (uma marca da Vivo Mobile), Oppo e Realme. Elas têm feito lançamentos subsequentes de produtos em variadas faixas de preço.

Para o presidente da Anatel, qualquer setor se beneficia da maior competição. “Cada empresa vai encontrar seu espaço para atender o mercado brasileiro”. Ele elogia a Nova Indústria Brasil (NIB), nova política industrial lançada pelo Governo Federal no ano passado e que, na visão dele, possibilitou a chegada das companhias. “Demonstra que há apetite no mercado brasileiro.”

Pergunto, então, sobre os preços. Afinal, o Jovi V50 Lite desembarca por aqui por R$ 3.199. Ele é fabricado em Manaus, numa parceria com a GBR Componentes.

Lançamento de 2025, o Jovi V50 Lite é fabricado em Manaus (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

“A gente imagina que este é apenas o primeiro passo. As empresas estrangeiras trazem inicialmente os produtos de alta performance para se estabelecerem no país. Na sequência, a expectativa é de que passem a se interessar também pelo nicho dos aparelhos básicos, que custam mais barato.”

Baigorri afirma ainda que o interesse das companhias chinesas reforça a ideia de que as regras brasileiras precisam ser respeitadas. “Nossa medida de proteger o mercado é eficaz a ponto das marcas perceberem que não dá para trazer os equipamentos para cá por descaminho.”
Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Galaxy Z Flip 7 é homologado pela Anatel

Exclusivo: Galaxy Z Flip 7 é homologado pela Anatel

Galaxy Z Flip 7 será substituto do Galaxy Z Flip 6 (foto) e já pode ser vendido no Brasil (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Samsung já pode iniciar a venda do Galaxy Z Flip 7 no Brasil. A próxima geração do dobrável de flip da fabricante foi homologada pela Anatel na última quinta-feira (22), o que autoriza a sua comercialização no país. Além do aparelho, as duas baterias que o equipam também foram certificadas pela Agência na semana passada.

A homologação do Galaxy Z Flip 7, cujo código de modelo é o SM-F766B, não revela muitos detalhes das suas especificações. O certificado de conformidade técnica confirma o suporte para NFC, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7 — este último é uma novidade no modelo. Parte dos Galaxy Z Flip 7 vendidos no Brasil terá fabricação nacional, com sua montagem realizada em Campinas e Manaus.

Documento de homologação do Galaxy Z Flip 7 (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Qual a capacidade da bateria do Galaxy Z Flip 7?

A capacidade nominal da bateria do Galaxy Z Flip 7 será de 4.174 mAh — maior do que a do antecessor. O modelo, como ocorre desde o seu lançamento, utiliza duas baterias. A maior tem capacidade de 2.985 mAh, enquanto a segunda possui 1.189 mAh. É provável que a Samsung anuncie o modelo com bateria de 4.300 mAh, visto que a capacidade nominal se refere ao valor mínimo encontrado nos testes do componente.

O carregador que será usado no Galaxy Z Flip 7 é o mesmo da linha Galaxy S. O equipamento possui 25 W de potência, o que dará um carregamento um pouco mais rápido que o carregador vendido na geração passada.

Quais as possíveis especificações do Galaxy Z Flip 7?

Segundo rumores, o Galaxy Z Flip 7 usará o processador Exynos 2500, feito pela própria Samsung. As opções de armazenamento devem se manter: 128 GB, 256 GB e 512 GB, com 12 GB de memória RAM.

Galaxy Z Flip 7 terá parte da sua fabricação no Brasil (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

A tela externa deve ficar maior, ocupando toda a parte da “tampa”, que faz a frente do celular quando o aparelho está fechado. No Galaxy Z Flip 6, as câmeras ficam em um notch que as separa totalmente do display externo. Agora, no Galaxy Z Flip 7, as câmeras ficarão separadas da tela apenas pelo aro da própria lente.

Por falar nas câmeras, o kit de lentes pode ser o mesmo do ano passado: principal de 50 MP com ultrawide de 12 MP. A câmera para selfies terá 10 MP.

O lançamento do Galaxy Z Flip 7 e do Galaxy Z Fold 7 deve acontecer no mês de julho. É esperado que a Samsung anuncie ainda um Galaxy Z Flip 7 FE e um dobrável de três telas.

Com informações de SamMobile
Exclusivo: Galaxy Z Flip 7 é homologado pela Anatel

Exclusivo: Galaxy Z Flip 7 é homologado pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Amazon e Mercado Livre têm dezenas de lojas com celulares irregulares, segundo a Senacon (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel busca na Justiça o bloqueio dos sites da Amazon e do Mercado Livre por vendas irregulares de celulares.
O mercado cinza de celulares representa 13% das vendas no Brasil, segundo projeção da consultoria IDC.
A Abinee projeta perdas de até R$ 4 bilhões para o governo em 2025 devido ao mercado cinza.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recorreu à Justiça e aguarda uma decisão para bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre, de acordo com uma apuração do jornal Folha de São Paulo. A agência quer atuar contra o mercado irregular de celulares, que responde por 13% das vendas no país, segundo os dados mais recentes.

O tema foi judicializado desde que, no ano passado, a Anatel passou a tomar medidas firmes de combate ao chamado mercado cinza. Parte dessa atuação está relacionada à pressão das fabricantes com operações no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) tem adotado uma postura muito vocal contra as plataformas de compra e venda.

Todos os aparelhos de telecomunicações, como celulares, tablets, computadores, set-top boxes etc., devem passar pelo processo de homologação da Anatel. Existe o entendimento de que os produtos importados de fora, sem cumprir os devidos procedimentos, são irregulares e, portanto, não poderiam ser comercializados.

Para além das discussões técnicas sobre eventuais riscos elétricos de um carregador vindo de fora, existe ainda a perda de arrecadação. O governo deve deixar de embolsar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões somente em 2025, ainda de acordo com levantamento encomendado pela Abinee.

Presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse publicamente que quer medidas mais duras (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os smartphones trazidos de fora funcionam da mesma maneira que os nacionais. Alguns são classificados como produtos “globais”, ou seja, aptos a se conectar a redes de telefonia de qualquer país. Normalmente, são vendidos em lojas na Amazon e no Mercado Livre com diferença de até 40% em relação aos smartphones regularizados.

Técnicos ouvidos pela Folha disseram que somente a Shopee tem colaborado.

Já o Mercado Livre declarou, em nota enviada nesta semana ao Tecnoblog, que atua proativamente para coibir tentativas de mau uso da plataforma. “Desde julho de 2024, a Anatel classificou o Mercado Livre como ‘empresa conforme’, ou seja, está em conformidade com as suas expectativas, sem anúncios considerados irregulares.”
Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre
Fonte: Tecnoblog

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel auxiliará a Ancine verificando se operadoras de internet estão cumprindo as medidas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Anatel e Ancine firmaram um acordo que permite à Ancine solicitar o bloqueio de sites e apps que exibem conteúdo audiovisual ilegal.
A Anatel atuará na fiscalização das operadoras para assegurar o cumprimento das ordens de bloqueio.
Em 2023, as agências já haviam firmado parceria para combater pirataria via IPTV e TV Box, com troca de dados e tecnologias.

A Anatel e Ancine assinam nesta quinta-feira (15/05) um termo de cooperação técnica para combater a pirataria. O acordo abrange o compartilhamento ilegal de filmes, séries, eventos esportivos e outras produções do ramo audiovisual. A parceria entre as duas autarquias federais está ligada a competência da Ancine na proteção de conteúdos audiovisuais, atribuída pela lei 14.815 de 2024.

Como funcionará o acordo entre Anatel e Ancine?

Com a parceria firmada entre os dois órgãos, a Ancine terá a capacidade de exigir que empresas de internet bloqueiem o acesso a sites e aplicativos que transmitem ilegalmente conteúdos audiovisuais.

Essa nova competência da Ancine abarca a pirataria contra canais pagos, ofertados no serviço de TV a cabo. Assim, aparelhos de TV Box e IPTV que transmitem ilegalmente canais fechados também poderão ser alvos das medidas da Ancine — além de sites do tipo.

Ancine poderá tomar ações contra IPTVs e TV Box que transmitem conteúdo pirateado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesse acordo, a Anatel será responsável por auxiliar a Ancine, garantindo que os mais de 20 mil operadores de internet no Brasil estejam cumprindo a determinação da agência reguladora da indústria cinematográfica.

Por exemplo: se a Ancine determinar que um site que fornece link para baixar filmes precisa ser bloqueado, a Anatel ficará responsável por verificar se as fornecedoras de internet estão atendendo a ordem da autarquia.

Acordo é mais um entre os órgãos federais

Em 2023, a Anatel e Ancine firmaram outro acordo para combater a pirataria em IPTVs e aparelhos TV Box. Na ocasião, a parceria envolvia o compartilhamento de informações, tecnologias e realização de atividades em conjunto contra a transmissão ilegal de sinal de TV a cabo.

Esse acordo tinha validade de 24 meses. Já a nova parceria entre as duas autarquias não teve o prazo divulgado. O Tecnoblog entrou em contato com a Ancine para apurar essa informação. A matéria será atualizada com a resposta do órgão.

A Anatel e outros órgãos públicos, como a Receita Federal, Polícia Federal e PRF, intensificaram nos últimos anos a apreensão de IPTVs e aparelhos de TV Box e o bloqueio de IPs ligados a esses produtos. Alguns dispositivos agem dentro da legislação brasileira, mas outros permitem a pirataria de canais fechados, PPVs e streamings, transmitindo os conteúdos com um pagamento único, assinatura de baixo custo ou apenas com a compra do produto.

Com informações da Anatel
Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital
Fonte: Tecnoblog

Samsung prepara chegada do superfino Galaxy S25 Edge ao Brasil

Samsung prepara chegada do superfino Galaxy S25 Edge ao Brasil

Galaxy S25 Edge está próximo de ser lançado no Brasil (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Galaxy S25 Edge foi homologado pela Anatel e está apto para venda no Brasil.
O modelo se destaca pela espessura ultrafina, estimada entre 5,8 mm e 6,4 mm.
Ele conta com tela AMOLED de 6,6 polegadas e câmera principal de 200 megapixels.

Um celular da Samsung identificado como SM-S937B/DS foi homologado recentemente pela Anatel. Isso significa que o Galaxy S25 Edge está em vias de ser lançado no Brasil, pois o código consiste em uma identificação interna para o modelo. O seu principal atrativo? Ser ultrafino.

O processo de homologação pela Anatel é uma etapa imprescindível para o lançamento do aparelho no mercado brasileiro. Quando a certificação é emitida, significa que o dispositivo atende às normas de qualidade, segurança e funcionamento vigentes para o Brasil no aspecto das telecomunicações.

Os documentos publicados pela Anatel revelam que o Galaxy S25 Edge terá suporte a tecnologias como Bluetooth LE/EDR, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7, NFC, RFID e UWB, bem como a redes LTE (4G), 5G SA e NSA.

Espera-se ainda que o novo aparelho traga uma bateria de 3.786 mAh. O componente também foi homologado na Anatel recentemente e, na documentação, consta essa capacidade.

O que mais o Galaxy S25 Edge irá oferecer?

Se os rumores estiverem corretos, o Galaxy S25 Edge será equipado com o mesmo chip Snapdragon 8 Elite que aparece em outros modelos da linha Galaxy S25. É de se esperar também que o dispositivo traga uma tela AMOLED de 6,6 polegadas, bem como câmera principal de 200 megapixels, a mesma que está presente no Galaxy S25 Ultra.

Isso tudo em um smartphone com espessura de 6,4 mm, embora haja rumores dizendo que o Galaxy S25 Edge terá 5,8 mm nesse parâmetro.

Não está claro se realmente há demanda para celulares tão finos (em espessura). Normalmente, os consumidores dão mais valor aos componentes do smartphone, como a tela, o processador e o conjunto de câmeras.

No fim das contas, este pode ser um esforço da Samsung para se antecipar sobre a concorrência. Isso porque há rumores de que a Apple lançará o iPhone 17 Slim ou Air ainda em 2025, aparelho que terá justamente uma espessura reduzida como chamariz.

Galaxy S25 Edge (SM-S937B/DS) foi homologado pela Anatel (imagem: reprodução/Anatel)

Quando o Galaxy S25 Edge será lançado?

Ainda não sabemos. Os burburinhos falam em anúncio oficial do Galaxy S25 Edge neste mês de abril. Pode ser que isso aconteça, mas, como já estamos na metade do mês, eu apostaria em um lançamento em maio, pelo menos para o mercado brasileiro.

O fato é que, com a homologação na Anatel, falta pouco para o novo topo de linha da Samsung se tornar oficial por aqui.
Samsung prepara chegada do superfino Galaxy S25 Edge ao Brasil

Samsung prepara chegada do superfino Galaxy S25 Edge ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Starlink Mini é versão compacta de antena de internet da empresa (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou a antena Starlink Mini, o que, na prática, viabiliza sua venda no Brasil.
Empresa de Elon Musk deve oferecer o equipamento combinado com o plano Viagem, que custa R$ 576 mensais.
A Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac, 3×3 MIMO e mede 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g.
O modelo UTA-231 opera entre −30 °C e 50 °C, suporta até 90% de umidade e é fabricado nos EUA.

A Starlink realizou o processo de homologação da antena Starlink Mini junto à Anatel. Isso autoriza a empresa de internet via satélite a vender o equipamento no Brasil. A expectativa é de que a Starlink inicie a venda da antena combinada com o plano Viagem, no qual os clientes podem usar a conexão em qualquer lugar, inclusive quando estão se deslocando.

Quais as especificações da Starlink Mini?

A antena Starlink Mini tem suporte para Wi-Fi 5/ac e 3×3 MIMO — uma tecnologia para melhorar a taxa de transmissão em redes sem fio. As suas medidas, segundo a empresa, são equivalentes às de um notebook: 30 cm x 25 cm x 3,8 cm, pesando pouco mais de 900 g — o que dá um terço da antena padrão.

Fonte da antena Starlink Mini fotografada em documento de conformidade técnica enviado para a Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

O manual do produto, que também foi disponibilizado no sistema da Anatel, informa que a antena Starlink Mini homologada (modelo UTA-231) pode operar em ambientes externos com temperaturas de −30 °C até 50 °C, suportando umidade relativa de até 90%.

As unidades que serão fornecidas no Brasil são fabricadas nos Estados Unidos, nas fábricas da Starlink localizadas na Califórnia e Texas.

Qual é o valor do plano Viagem da Starlink Mini?

O plano Viagem da Starlink, no qual a antena Mini será vendida, custa R$ 576 por mês e não tem limite de dados. Nos Estados Unidos, a empresa oferece uma opção com 50 GB de franquia de dados. Lembrando que a assinatura residencial é de R$ 236 ao mês, também sem limite de downloads.

A Starlink, assim como praticamente todas as empresas de Elon Musk, não possui assessoria de imprensa. Assim, não conseguimos enviar um email para a companhia. O objetivo era contatá-la para saber quando as primeiras antenas Starlink Mini serão enviadas.

No entanto, podemos especular que com essa homologação na Anatel as primeiras levas da Starlink Mini devem ser enviadas em breve. Isso, claro, se o estoque da antiga antena do plano Viagem ainda não tiver acabado.

Mais 7.500 satélites do Starlink vão operar no Brasil

Starlink recebe autorização da Anatel para usar mais 7.500 satélites para fornecimento de internet (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesta terça-feira (8), a Anatel aprovou o pedido da Starlink de operar mais 7.500 satélites de internet no Brasil. Com isso, a empresa de Elon Musk passa a fornecer conexão com um total de 11.908 satélites — eram 4.408 antes da autorização da Agência. A aprovação da Anatel também permite que a Starlink amplie as faixas de radiofrequência usadas no fornecimento de internet.
Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel

Exclusivo: Antena Starlink Mini é homologada pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

Motorola Edge 60 Pro aparece em vazamento de vídeo promocional

Motorola Edge 60 Pro aparece em vazamento de vídeo promocional

Edge 60 Pro se mantém fiel ao design da linha (imagem: reprodução/Evan Blass)

O leaker Evan Blass divulgou, nesta sexta-feira (28), as primeiras imagens do Motorola Edge 60 Pro, um dos próximos lançamentos da fabricante na sua linha de celulares premium. No vídeo divulgado por Blass, vemos três opções de cores para o Moto Edge 60 Pro: roxo, cinza e azul.

Conforme já publicado pelo Tecnoblog, o Edge 60 Pro foi homologado pela Anatel neste mês, e o Edge 60 base também foi certificado pela agência. Com o vazamento do vídeo teaser do Edge 60 Pro, fica mais evidente que a Motorola está pronta para anunciar seus novos celulares topo de linha. No ano passado, a empresa começou a apresentar sua linha Edge 50 no mês de abril.

Como é o visual do Edge 60 Pro?

A principal mudança de visual do Edge 60 Pro para o seu antecessor, o Edge 50 Pro, está no conjunto de câmeras. O flash saiu da parte inferior da ilha de câmeras e subiu, ficando “disfarçado” de lente. Enquanto isso, a terceira lente desceu. Inclusive, vale notar que esta terceira lente está bem maior que na geração passada.

Tirando essas mudanças, grande parte da linguagem de design da linha Edge foi preservada. A tela continua sendo curvada nas laterais, um diferencial da linha em relação a outros aparelhos do mercado.

Telas que “abraçam” as laterais são marca registrada da linha Edge (imagem: reprodução/Evan Blass)

Além disso, o smartphone tem espessura bastante reduzida. Na traseira, a ilha de câmeras é um pouco mais alta, com uma inclinação suave ao redor. O logo da Motorola está no meio do aparelho e parece ser um pouco afundado, sugerindo um bom lugar para apoiar o dedo indicador.

O que mais sabemos sobre o Edge 60 Pro?

Por enquanto, a única especificação técnica realmente confirmada do Edge 60 Pro é a bateria com capacidade para 5.100 mAh. Este número aparece nos documentos de homologação do aparelho.

De resto, temos rumores e especulações, como 12 GB de RAM, 512 GB de armazenamento e um chip Qualcomm Snapdragon que não deve ser o topo de linha — vale lembrar que o Edge 50 Pro, modelo atual, usa um Snapdragon 7 Gen 3.

O Android Headlines também observa que as imagens do smartphone da Motorola um botão extra na lateral esquerda. Ainda não se sabe qual será a utilidade, mas atalho para o Gemini parece ser a aposta mais provável.

Com informações de Android Headlines
Motorola Edge 60 Pro aparece em vazamento de vídeo promocional

Motorola Edge 60 Pro aparece em vazamento de vídeo promocional
Fonte: Tecnoblog

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra será sucessor do Razr 50 Ultra (foto) e pode usar o SoC Snapdragon 8 Elite (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel homologou os celulares Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 para venda no Brasil.
O Moto Razr 60 Ultra terá rede UWB e pode trazer o processador Snapdragon 8 Elite da Qualcomm.
O modelo deve contar com bateria de 4.500 mAh e opções de RAM entre 8 GB e 18 GB.

A Motorola está pronta para lançar mais dois smartphones no mercado brasileiro: o Moto Razr 60 Ultra e o Moto Razr 60. Os próximos dobráveis da marca receberam a homologação da Anatel na semana passada e já podem ser vendidos no Brasil. O Moto Razr 60 Ultra foi aprovado em outros países e teve suas supostas imagens vazadas.

O Moto Razr 60 e Razr 60 Ultra vendidos no Brasil terão parte da sua fabricação no país, com a montagem realizada nas unidades da Flextronics em Jaguariúna (SP). O código dos modelos dos certificados são XT2551-6 e XT2553-1. A homologação confirma que o XT2551-6 terá rede UWB, recurso mais topo de linha que sugere que este modelo é o Razr 60 Ultra.

Certificação do Moto Razr 60 Ultra na Anatel (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Quais as possíveis especificações do Moto Razr 60 Ultra?

Segundo rumores, o Moto Razr 60 Ultra usará o processador Qualcomm Snapdragon 8 Elite. Essa informação não chega a ser uma grande dúvida, já que a Motorola sempre utiliza os principais SoCs da Qualcomm no seu dobrável topo de linha.

Possível visual do Moto Razr 60 Ultra foi vazado recentemente (imagem: reprodução/Evan Blass)

O visual, conforme imagens vazadas, não deve contar com muitas mudanças. A novidade fica por conta da versão “chão de taco” vista no Moto Edge 50 Ultra. Neste modelo, a Motorola usou um polímero perolado que lembrava o marfim (para mim é chão de taco). É provável que esse mesmo material seja usado no Moto Razr 60 Ultra.

A bateria deve ter capacidade de 4.500 mAh. As telas devem manter o tamanho da geração passada: 6,96 polegadas no display interno, 4 polegadas no externo.

Na parte de memória e armazenamento, é especulado que o Moto Razr 60 Ultra terá quatro opções de RAM (8 GB, 12 GB, 16 GB e 18 GB). Já o armazenamento vai de 256 GB até 2 TB — o que é um rumor ousado dos leakers.

Já o Moto Razr 60 não foi alvo de vazamentos por enquanto. Contudo, conforme o lançamento do celular se aproxima, é provável que informações sobre ele apareçam.

A Motorola também recebeu a certificação de celulares da linha Motorola Edge 60 e do Moto Watch Fit, um novo smartwatch da marca. Os novos Edge 60 devem ser anunciados no próximo mês, assim como foi no ano passado com o Edge 50. Já os Moto Razr 60 ficariam para julho, mais próximo da chegada dos seus rivais Galaxy Z Flip 7.

Relembre o lançamento do Moto Razr 50 Ultra

Com informações de GSM Arena (1 e 2) e Gizmochina
Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel

Moto Razr 60 Ultra e Moto Razr 60 são homologados na Anatel
Fonte: Tecnoblog