Waymo quer usar o Gemini na direção autônoma de seus robotaxis
Waymo quer usar o Gemini na direção autônoma de seus robotaxis
Waymo quer desenvolver novo sistema de direção autônoma usando o LLM Gemini (Imagem: Divulgação/Waymo)
A Waymo, serviço de táxi autônomo do Google, publicou um artigo no qual revela que usará o Gemini para uma nova tecnologia de direção autônoma. O Gemini é tanto o nome da IA generativa da big tech quanto do LLM, o motor dessas tecnologias. No caso, a empresa de robotáxi usará o LLM para o desenvolvimento do seu novo sistema de direção.
Por que essa decisão da Waymo é importante?
Com este anúncio, o Waymo sugere que as IAs generativas e seus LLMs podem ganhar uma nova função. Atualmente, o uso dessa tecnologia está associado a chatbots, respostas por email, geração de imagens, vídeos e aplicações profissionais — o próprio Gemini tem integrações ao Google Drive, assim como o Copilot no Microsoft 365.
O uso de uma IA generativa pode corrigir as limitações dos modelos atuais, baseados em algoritmos predefinidos, que são mais difíceis em se adaptar e lidar com novos cenários. Já os LLMs são capazes de aprender com o tempo e podem “decorar” parâmetros.
Uso de LLM de IAs generativas pode permitir que carros autônomos sejam mais ágeis em se adaptar a novos cenários de direção (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)
Obviamente, o LLM Gemini servirá como base e será adaptado para direção autônoma. Ainda assim, o fato de o Gemini ser generalista é visto como um ponto positivo. No artigo, a Waymo destaca que o LLM tem um “rico conhecimento de mundo” (como passar cola na pizza para grudar o queijo) e que o raciocínio em cadeia de conhecimento é superior aos algoritmos, já que busca imitar o raciocínio humano.
A ideia da Waymo é usar essas vantagens para criar o Modelo Multimodal de Ponta a Ponta para Direção Autônoma (EMMA em inglês). Segundo a empresa, os primeiros testes do EMMA foram positivos, demostrando uma “excelente capacidade” (aspas da Waymo) de prever trajetórias, detectar objetos e compreender a via.
A Waymo também destaca as falhas e limitações da tecnologia no momento, como a falta de integração com imagens 3D geradas pelo LiDAR e radares do veículo. Entretanto, a empresa não cita as alucinações de IA.
Ainda há um longo caminho para testes, desenvolvimentos e aprovação de órgãos competentes, mas já podemos imaginar alguns cenários futurísticos. Por exemplo, a EMMA decorando que em determinado local do trajeto há uma via rápida com saída de veículos lentos, o que a levaria a trocar de faixa para diminuir o risco de uma freada brusca.
Com informações: The Verge e Android Headlines
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Fonte: Tecnoblog
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