Category: Telecomunicações

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Ookla usa dados coletados por usuários em app de velocidade de teste (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A empresa Ookla divulgou, nesta segunda-feira (04/08), os resultados de seu levantamento periódico sobre a qualidade da internet 5G no Brasil. Os dados se referem ao primeiro semestre de 2025 e foram coletados em condições reais, a partir de aparelhos de usuários do app Speedtest. São mais de 82 milhões de medições.

A Claro tem o 5G mais rápido do Brasil, segundo a pesquisa. A operadora teve mediana de 473,56 Mb/s em downloads no primeiro semestre de 2025, e 32,34 Mb/s em uploads. Não é a primeira vez que a empresa tem bom desempenho nestas métricas.

Claro, TIM e Vivo são as maiores operadoras de telefonia do país (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Entre as concorrentes, a Vivo vem em segundo lugar, com 430,17 Mb/s e 23,23 Mb/s, respectivamente. A TIM fica em terceiro, com 386,13 Mb/s e 21,61 Mb/s.

A Ookla transformou esses dados em uma pontuação, dando peso de 70% para download, 20% para upload e 10% para latência. O resultado foi 71,75 para Claro, 66,60 para Vivo e 65,22 para TIM.

OperadoraDownload (mediana)Upload (mediana)PontuaçãoClaro473,56 Mb/s32,34 Mb/s71,75Vivo430,17 Mb/s23,23 Mb/s66,60TIM386,17 Mb/s21,61 Mb/s65,22

Vale observar que a Ookla usa a mediana, isto é, o valor “do meio” entre os dados levantados, o que evita que medições fora da curva, sejam elas muito altas ou muito baixas, influenciem o resultado.

Qual a melhor operadora para vídeo, jogos e navegação?

A Ookla usa os dados coletados para avaliar aplicações específicas do 5G, como vídeo, jogos e navegação na web. A Claro saiu vencedora em todos eles.

Os testes consideram tempo necessário para iniciar a reprodução de vídeo, ocorrência de interrupções, qualidade de transmissão em full HD e tempo de carregamento de páginas. No placar geral, a pontuação de velocidade tem 50% do peso; a de vídeo, 25%; e a de web, 25%.

OperadoraVelocidadeVídeoWebGeralClaro71,7578,4495,7079,41Vivo66,6078,0293,1676,09TIM65,2277,8795,2975,90

O levantamento inclui ainda dados relativos a desempenho em jogos, apesar de este quesito não contar na pontuação geral. Mais uma vez, a Claro é líder, com 89,27, seguida pela Vivo (87,55) e pela TIM (86,55).
Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado

Teste revela operadoras com 5G mais rápido do Brasil; veja resultado
Fonte: Tecnoblog

TIM considera vender rede neutra de fibra óptica

TIM considera vender rede neutra de fibra óptica

Resumo

TIM avalia vender rede neutra de fibra óptica para investidores.
Santander assessora estruturação da operação.
Empresa manteria 25% da nova companhia e seguiria usando a rede.

Estratégia envolve vender participação majoritária para investidores (ilustração: Vitor Pádua /Tecnoblog)

A operadora TIM pode vender um ativo estratégico de sua infraestrutura de fibra óptica: sua rede neutra. O movimento visa replicar o sucesso de operações similares já realizadas no setor de telecomunicações. Ela começou a ganhar força no início do segundo semestre de 2025, mas ainda enfrenta obstáculos regulatórios.

A informação surgiu durante a divulgação dos resultados financeiros da TIM no segundo trimestre, realizada na última quinta-feira (31). O lucro cresceu 25%, para R$ 976 milhões entre abril e junho.

O que é a rede neutra?

Uma rede neutra é uma infraestrutura de fibra óptica compartilhada que pode ser utilizada por múltiplas operadoras de internet, telefonia ou TV por assinatura. Em vez de cada empresa construir sua própria rede, um único provedor especializado constrói e mantém a rede neutra, alugando-a para outras empresas.

Isso permite que as operadoras reduzam custos, acelerem a expansão de seus serviços e se concentrem em atrair e atender seus clientes, enquanto o proprietário da rede neutra cuida da infraestrutura física.

Cabo de fibra óptica (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo informações publicadas no portal Pipeline, a potencial transação envolve a alienação de uma fatia majoritária da rede neutra de fibra óptica da TIM, ou seja, a estrutura de cabos e equipamentos que permitem a oferta de serviços de banda larga fixa.

Players do mercado financeiro estariam negociando com a empresa. Entre os fundos que demonstraram interesse na aquisição, destacam-se a Brookfield, a I-Squared e a Digital Bridge, que já possuem histórico de aquisições no setor global de telecomunicações.

A reportagem ressalta, ainda, que a TIM já estaria trabalhando com assessores financeiros para estruturar a operação. A decisão final dependerá do valor ofertado e das condições de negócio. A expectativa é que a operadora crie uma nova empresa para abrigar a rede de fibra, que será potencialmente vendida, e mantenha uma participação minoritária, talvez de 25%.

A TIM também celebraria um contrato de longo prazo para continuar utilizando a rede, garantindo a continuidade de seus serviços. O principal desafio, no entanto, está em desvincular o ativo, que está ligado às operações de varejo.

Operadora busca replicar modelo de sucesso da Vivo, que vendeu sua rede para fundos de investimento (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Desafios e próximos passos

Apesar do interesse do mercado, o principal obstáculo para a TIM é a questão regulatória e a complexidade de separar a rede. Há um emaranhado de contratos de compartilhamento, acordos de uso de postes e outras questões operacionais que precisam ser resolvidas para que o ativo se torne um negócio independente e atraente para os investidores. A operadora também tem que garantir que a separação não afete a qualidade de seus serviços.A transação, se concretizada, poderá ter um impacto significativo no mercado de telecomunicações brasileiro, consolidando o modelo de negócio de infraestrutura compartilhada. A TIM, com a potencial venda, ganharia caixa extra para investir em outras inovações, como sua rede 5G, além de focar nas operações de varejo e na disputa por clientes no mercado de serviços móveis e fixos.

Com informações do Pipeline e Teletime
TIM considera vender rede neutra de fibra óptica

TIM considera vender rede neutra de fibra óptica
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Elon Musk é o acionista controlador da Starlink (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

T-Mobile explicou ao Tecnoblog que não há planos para disponibilizar a internet grátis da Starlink no Brasil.
A parceria com a Starlink oferece apenas acesso limitado nos Estados Unidos, sem custos adicionais, mas para planos avançados.
O serviço de internet via satélite T-Satellite está em fase beta nos EUA e é destinado a dispositivos compatíveis.

A operadora de telecomunicações T-Mobile, dos Estados Unidos, declarou com exclusividade ao Tecnoblog que a suposta internet grátis em parceria com a Starlink não será fornecida no Brasil. Por mais que alguns consumidores possuam smartphones compatíveis, não é possível captar o sinal por aqui.

Este tema gerou muita desinformação nos últimos dias, após perfis e sites brasileiros noticiarem manchetes como “Internet grátis da Starlink em celulares começa nesta quinta” ou “Starlink libera internet via satélite grátis”, porém sem explicar que a novidade vale apenas para clientes norte-americanos.

Qual a verdade sobre o assunto?

A T-Mobile, uma das maiores companhias de telefonia dos EUA, realmente fechou uma parceria com a Starlink, empresa de internet via satélite do empresário Elon Musk. Ela prevê o acesso à rede da Starlink, principalmente para atividades mais simples, como envio/recebimento de SMS ou ligações de emergência para o 911 (equivalente ao nosso 190).

Essa novidade só é possível porque smartphones mais recentes conseguem se comunicar diretamente com os satélites da Starlink, que ficam posicionados na órbita baixa da Terra (LEO). Ou seja, os dispositivos se conectam não à torre de telefonia em solo, como ocorre com a telefonia tradicional, mas sim aos equipamentos no espaço.

Para tanto, é preciso estar numa região descoberta, de modo que a conexão ocorra com sinal forte. A Starlink não funciona tão bem quando há obstáculos entre o telefone e o satélite.

T-Mobile explica o que o T-Satellite é capaz de fazer (imagem: reprodução)

O serviço se chama T-Satellite e permaneceu em estágio de testes, o chamado beta, por mais de um ano. Ele se vale do conceito de Direct to Cell (D2C).

O T-Satellite não é totalmente gratuito, como alardearam algumas postagens nas redes sociais. Na verdade, não há custo adicional para os clientes dos planos avançados da T-Mobile. Já assinantes de demais planos devem pagar uma taxa mensal de US$ 10, equivalente a R$ 56. Não custa lembrar: os Estados Unidos possuem um dos serviços de telecomunicações mais caros do mundo.

Onde tem T-Satellite?

A T-Mobile enfatizou na resposta ao Tecnoblog que o T-Satellite está disponível somente em território norte-americano.

O smartphone da pessoa precisa ter compatibilidade com a tecnologia. São dezenas de produtos que saíram nos últimos anos, a partir do iPhone 13 (Apple); Galaxy S21 e Galaxy A25 (Samsung); Moto Razr e Moto G de 2024 (Motorola); ou Pixel 9A (Google), apenas para citar alguns.

Por que não funciona no Brasil?

O T-Satellite foi projetado como um reforço para o serviço fornecido pela T-Mobile nos Estados Unidos. Ele tem foco nos americanos. Não há nenhuma informação oficial sobre a expansão para outros países.

Seria como se a Vivo, maior operadora brasileira, anunciasse o serviço de satélite sem custo adicional para clientes de planos do Vivo Total em território brasileiro. Na sequência, jornais da Argentina começassem a publicar notícias sobre um misterioso serviço de internet grátis por lá, dando a entender que bastaria ter um telefone compatível. O raciocínio não tem lógica alguma.

Aliás, tomamos conhecimento de uma pessoa que fez o teste: mora na fazenda, tem um iPhone 15, compatível com a conexão, e tentou captar o sinal da Starlink. “Não pegou nem urubu voando.”
Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil

Exclusivo: Operadora desmente rumor sobre Starlink grátis no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Anatel e PF apreendem TV boxes ilegais e desmontam rede de gatonet

Anatel e PF apreendem TV boxes ilegais e desmontam rede de gatonet

Anatel e Polícia Federal apreenderam mais de R$ 125 mil em equipamentos (imagem: reprodução/Anatel)

Resumo

Operação PRAEDO, da Anatel e Polícia Federal, desmantelou um esquema de contrabando de TV boxes ilegais e bloqueou R$ 33 milhões dos suspeitos.
Foram cumpridos 12 mandados no Paraná e Distrito Federal, com apreensão de 140 aparelhos e identificação de um casal em Curitiba que administrava o site de vendas.
Os investigados respondem por contrabando, violação de direitos autorais, telecomunicações clandestinas e organização criminosa.

A Anatel e a Polícia Federal deflagraram ontem (29/07) a Operação PRAEDO, contra um esquema milionário de importação e venda de TV boxes ilegais, as chamadas “gatonets”. A ação mirou um esquema milionário com logística transnacional, que contrabandeava aparelhos pela fronteira e distribuía para todo o Brasil.

Foram 12 mandados de busca e apreensão cumpridos no Paraná e no Distrito Federal. Com isso, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 33 milhões dos investigados, além do sequestro de bens, como veículos e imóveis, e a derrubada dos sites usados para vender os equipamentos.

A ação é mais um passo na ofensiva das autoridades contra a pirataria. Há poucos dias, o Procon do Rio de Janeiro multou o Google em R$ 14,2 milhões por anúncios de TV boxes irregulares.

Como funcionava o esquema?

Organização criminosa contrabandeava TV boxes pelo Paraguai (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo a Anatel, a investigação começou a partir de uma denúncia de uma entidade no setor de comunicações. A PF identificou que um casal de Curitiba (PR) administrava um dos principais sites de venda dos aparelhos. Eles usavam empresas de fachada para lavar o dinheiro obtido com a prática.

Os aparelhos, sem homologação da Anatel, eram vendidos a R$ 899 a unidade e entravam no Brasil de forma clandestina, pela fronteira com o Paraguai em Foz do Iguaçu (PR). De lá, a mercadoria seguia para a capital paranaense, que funcionava como um centro de distribuição para todo o país.

As investigações apontam para um esquema bem estruturado, com divisão clara de tarefas para importadores, operadores de logística, intermediários financeiros e os vendedores que atuavam na internet. Apenas um dos casais investigados apresentou indícios de enriquecimento ilícito de aproximadamente R$ 5 milhões, com a compra de imóveis e veículos de luxo.

Durante a operação, os agentes da Anatel apreenderam 140 aparelhos de TV box de diversas marcas, como BTV, UniTv e Red Pro. O valor total dos equipamentos apreendidos é estimado em mais de R$ 125 mil. Os envolvidos são investigados pelos crimes de contrabando, violação de direitos autorais, desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações e organização criminosa.

De acordo com o conselheiro da Anatel Alexandre Freire, líder do tema de combate à pirataria na agência, além de alimentarem um esquema criminoso milionário, esses aparelhos expõem o consumidor a conteúdos de baixa qualidade e sem segurança.

Pressão contra a pirataria

A Operação PRAEDO é mais um capítulo da pressão das autoridades brasileiras contra a pirataria de conteúdo audiovisual. Em 2024, o combate à TV box pirata por aqui chegou a receber um prêmio internacional — à época, foram mais de 7,6 milhões de produtos piratas apreendidos no Brasil.

A pressão vem também do judiciário. Em junho deste ano, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, fez um apelo para o Ministério Público investigar a venda desses produtos em grandes marketplaces, citando a concorrência desleal com serviços de streaming e TV por assinatura.

Com informações da Anatel
Anatel e PF apreendem TV boxes ilegais e desmontam rede de gatonet

Anatel e PF apreendem TV boxes ilegais e desmontam rede de gatonet
Fonte: Tecnoblog

Procon do RJ multa Google por anúncios de TV box irregular

Procon do RJ multa Google por anúncios de TV box irregular

Procon-RJ multa Google em até R$ 14,2 milhões por anúncios de TV boxes piratas (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google é multado por exibir anúncios de TV boxes não homologadas pela Anatel.
Procon-RJ considera que empresa não agiu para retirar conteúdo ilegal após notificação.
Aparelhos piratas oferecem risco à segurança e violam direitos autorais.

O Procon do Estado do Rio de Janeiro multou o Google nesta sexta-feira (25/07) por exibir, na internet, anúncios de TV boxes não homologadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A decisão vem da dificuldade da empresa em remover propagandas de dispositivos que permitem acesso irregular a conteúdos audiovisuais, mesmo depois de já ter notificado a empresa.

A multa, que pode chegar a R$ 14,2 milhões, é resultado de um processo administrativo instaurado em 24 de julho de 2025. O órgão identificou a persistência de anúncios de aparelhos ilegais na plataforma de buscas e outras ferramentas da empresa, como o YouTube.

O que diz o Procon-RJ

O Procon-RJ deu sequência à atuação após uma denúncia encaminhada pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). A entidade de defesa do consumidor argumenta que o Google, como provedor de serviços de publicidade digital, tem responsabilidade sobre o conteúdo veiculado em suas plataformas e, portanto, deve zelar pela legalidade das ofertas apresentadas.

A notificação inicial foi emitida em 10 de julho de 2025 e concedia um prazo para a retirada dos anúncios, o que não foi cumprido satisfatoriamente. A falha em bloquear ou remover os anúncios de TV boxes não homologadas foi interpretada como uma violação do Código de Defesa do Consumidor, que proíbe publicidade enganosa ou abusiva e estabelece a responsabilidade dos fornecedores na garantia da segurança e licitude dos produtos e serviços oferecidos.

Decisão visa proteger consumidores e combater pirataria (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Google foi notificado em 2024

O Procon-RJ já havia notificado o Google em outras ocasiões. Em 2024 e no início de 2025, os ofícios solicitavam a remoção de anúncios de TV boxes piratas e a implementação de mecanismos mais eficazes para impedir a recorrência. A persistência dos anúncios, conforme constatado pelo Procon, levou à escalada para a aplicação da multa.

O Google Brasil tem um prazo legal para apresentar sua defesa e recorrer da decisão. Em situações anteriores, a empresa argumentou que atua para coibir conteúdos ilegais em suas plataformas e que investe em ferramentas e equipes dedicadas à moderação de conteúdo. Contudo, o volume de anúncios e a constante adaptação dos anunciantes irregulares representam um desafio.

Quais os impactos das TV boxes piratas?

A fiscalização sobre a comercialização e publicidade de TV boxes irregulares se intensificou no Brasil e visa evitar a disseminação de produtos que podem apresentar riscos à segurança e à privacidade. De acordo com a Anatel, os riscos associados ao uso desses aparelhos incluem a exposição a malwares, a ausência de garantias de segurança e a falta de suporte técnico, por exemplo.

Além disso, esses dispositivos, também conhecidos como gatonet, permitem o acesso não autorizado a canais pagos e serviços de streaming, violando os direitos autorais e de distribuição. Não por acaso, a multa de agora nasce numa reclamação da entidade de TV por assinatura.

Com informações da Folha de São Paulo
Procon do RJ multa Google por anúncios de TV box irregular

Procon do RJ multa Google por anúncios de TV box irregular
Fonte: Tecnoblog

O que é ADSL? Confira vantagens e desvantagens da tecnologia

O que é ADSL? Confira vantagens e desvantagens da tecnologia

Saiba como funciona a tecnologia ADSL para internet banda larga por meio de linhas telefônicas (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A tecnologia ADSL é um tipo de conexão DSL (Linha Digital de Assinante) que permite a transmissão de dados de internet em alta velocidade por meio de linhas telefônicas de cobre. Assim, ela permite o uso simultâneo de telefone e internet na mesma linha, sem interferências.

Seu funcionamento se baseia na divisão assimétrica da frequência da linha telefônica. Uma faixa menor é reservada para a voz, enquanto a maior largura de banda é dedicada aos dados de internet, priorizando o download (recebimento de dados) sobre o upload (envio de dados).

Entre as vantagens do ADSL, destaca-se a ampla disponibilidade devido à infraestrutura telefônica e o custo geralmente acessível. Contudo, as desvantagens incluem a limitação da velocidade e a menor estabilidade em comparação a tecnologias mais recentes.

Saiba mais sobre a conexão ADSL, para que ela serve e seus pontos positivos. Também conheça os diferentes tipos e seu funcionamento. 

ÍndiceO que é ADSL?O que significa ADSL?Para que serve o ADSL?Quais são as vantagens do ADSL?Quais são as desvantagens do ADSL?Como funciona o ADSLQuais são os tipos de ADSL?Quais são as alternativas ao ADSL?Qual é a diferença de ADSL e DSL?Qual é a diferença de ADSL e fibra óptica?

O que é ADSL?

ADSL é uma tecnologia DSL (Linha Digital de Assinante) que usa linhas telefônicas existentes para fornecer acesso à internet de banda larga. Ela se caracteriza por oferecer velocidades de download maiores do que as de upload, otimizando a experiência para atividades como navegação e consumo de conteúdo online.

O que significa ADSL?

ADSL é a sigla para Asymmetric Digital Subscriber Line (Linha Digital de Assinante Assimétrica, em português). Se refere a tecnologia de transmissão de dados em alta velocidade por meio de linhas telefônicas tradicionais, mas oferecendo velocidades de download maiores do que as velocidades de upload.

A conexão ADSL prioriza o consumo de conteúdo, como acesso a internet e redes sociais (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para que serve o ADSL?

A tecnologia ADSL serve principalmente para oferecer uma conexão de internet banda larga, usando as linhas telefônicas de cobre já instaladas. Ela funciona de forma assimétrica, o que significa que a velocidade de download (recebimento de dados) é superior à de upload (envio de dados).

Esse é o tipo de internet ideal para usuários residenciais, que priorizam o consumo de conteúdo. O ADSL é eficiente para as atividades diárias de navegação na web, uso de serviços de streaming e download de arquivos.

Diferente das antigas conexões discadas, a tecnologia ADSL permite o uso simultâneo da linha telefônica para chamadas de voz e acesso à internet. Isso é possível porque ela usa diferentes frequências para cada serviço, garantindo que o sinal de voz e de dados não interfiram um no outro.

Quais são as vantagens do ADSL?

Estes são os pontos fortes da conexão ADSL:

Disponibilidade abrangente: usa a infraestrutura de linhas telefônicas já existentes, tornando a tecnologia amplamente disponível na maioria das residências e empresas, mesmo em áreas com menos investimento em novas infraestruturas;

Custo-benefício atrativo: geralmente oferece um custo de instalação e mensalidades mais acessíveis do que outras tecnologias, como fibra óptica ou satélite, tornando-se uma opção econômica para acesso à internet;

Instalação simplificada: a instalação do ADSL é relativamente simples, muitas vezes não exigindo grandes obras ou novas fiações, já que aproveita a estrutura de linhas telefônicas existentes;

Conexão dedicada: diferente da internet discada, a conexão ADSL permite que a pessoa use o telefone e a internet simultaneamente, sem interrupções ou lentidão no serviço telefônico;

Boa para o uso básico: oferece velocidades adequadas para um bom desempenho ao navegar na internet, verificar e-mail, redes sociais e streaming de vídeo em qualidade padrão.

Quais são as desvantagens do ADSL?

Estes são os pontos negativos da conexão ADSL:

Velocidade limitada: oferece velocidades de internet mais lentas em comparação com outros tipos de conexão, como fibra óptica ou rede coaxial, sendo menos adequado para atividades que exigem muita largura de banda;

Alcance limitado: a velocidade e a estabilidade da conexão diminuem quanto maior for a distância entre o local e a central telefônica, impactando diretamente a qualidade do serviço;

Compartilhamento de banda: a largura de banda é compartilhada entre vários usuários na mesma área ou região, o que significa que a velocidade da conexão pode ser reduzida em horários de pico devido ao congestionamento da rede;

Assimetria de velocidade: a velocidade de download é muito maior que a de upload, o que pode ser um problema para quem envia muitos arquivos grandes, faz transmissões ao vivo ou joga online;

Vulnerabilidade a interferências: fatores como a qualidade da fiação telefônica interna, outros aparelhos eletrônicos e até mesmo as condições climáticas podem causar ruídos e interferências, prejudicando o desempenho da conexão.

A velocidade das conexões ADSL podem variar conforme a distância do usuário da central telefônica (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Como funciona o ADSL

A conexão ADSL transforma uma antiga linha telefônica em um canal de transferência de dados de alta velocidade, permitindo usar o telefone e a internet simultaneamente. Utilizando um dispositivo divisor ou microfiltro, ela divide a largura de banda existente em múltiplos canais: um para chamadas de voz e outros para dados de internet.

A maior parte da largura de banda dos canais de internet é dedicada ao tráfego de download (downstream), que é a velocidade com que os dados chegam ao dispositivo. Já a porção menor é reservada para o upload (upstream), que é a velocidade de envio de dados do dispositivo para a internet.

Essa assimetria otimiza a experiência para tarefas comuns na internet, como navegar na web e assistir vídeos online. Isso ocorre porque a tecnologia prioriza a velocidade da chegada dos dados ao dispositivo em vez do envio.

O ADSL emprega a técnica de modulação Multitom Discreto (DMT) para dividir a linha telefônica em centenas de subcanais de frequências distintas. Cada um desses canais transporta uma pequena parte dos dados, o que minimiza a interferência e otimiza a velocidade da conexão, garantindo a transmissão de dados eficiente e confiável.

Quais são os tipos de ADSL?

Estes são os principais tipos de conexão ADSL disponíveis:

ADSL (versão original): a primeira geração da tecnologia oferecia velocidades mais lentas, geralmente até 8 Mbps para download. Ela é pouco comum hoje devido às limitações de largura de banda para as demandas atuais;

ADSL2: uma evolução que trouxe melhorias de velocidade e estabilidade da conexão, permitindo downloads de até 12 Mbps. Um alcance ligeiramente maior em relação à central telefônica;

ADSL2+: o tipo de ADSL mais utilizado atualmente, oferece aumento significativo na velocidade de download, chegando tipicamente a 24 Mbps. No entanto, ainda é limitado pela distância do usuário da central telefônica e pela qualidade da linha telefônicas;

ADSL vinculado (Bonded ADSL): técnica que combina múltiplas linhas ADSL em paralelo para agregar largura de banda, resultando em velocidades teóricas maiores. É uma solução para quem precisa de mais capacidade de internet onde outras tecnologias não estão disponíveis.

Quais são as alternativas ao ADSL?

Estes são alguns formatos de conexão à internet que podem substituir o ADSL:

Fibra óptica: transmite dados por pulsos de luz, garantindo velocidades ultrarrápidas e latência mínima. Embora seja a melhor opção disponível atualmente, a cobertura ainda não é ampla como as redes telefônicas do ADSL;

Rede coaxial: comum em serviços de TV a cabo, a rede coaxial também oferece internet banda larga. As velocidades são geralmente iguais ou superiores ao ADSL;

Internet via rádio: utiliza antenas e sinais de rádio para fornecer conexão à internet, sendo ideal para áreas rurais ou remotas onde outras infraestruturas são limitadas;

Internet via satélite: usa antenas parabólicas e sinais de satélite para se conectar à internet, recomendada para locais isolados. Contudo, geralmente apresenta maior latência e velocidades mais modestas;

Dados Móveis: a conexão móvel (3G, 4G e 5G) permite acesso sem fio à internet em dispositivos como smartphones e tablets. É uma opção para quem busca flexibilidade e mobilidade.

A fibra óptica deve substituir as conexões ADSL em breve (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Qual é a diferença de ADSL e DSL?

ADSL (Linha Digital de Assinante Assimétrica) é um tipo específico de tecnologia DSL com assimetria nas velocidades de transmissão. Nela, as taxas de download (da internet para o usuário) são maiores que as de upload (do usuário para internet), sendo ideal para a maioria dos usuários comuns que consomem mais conteúdo do que enviam.

DSL (Linha Digital de Assinante) é um termo geral para tecnologias de telecomunicações que fornece acesso à internet de banda larga por meio de linhas telefônicas já existentes. Sua principal vantagem é permitir o uso simultâneo da linha telefônica para chamadas de voz e para navegação na internet.

Qual é a diferença de ADSL e fibra óptica?

ADSL utiliza as linhas telefônicas de cobre já existentes para transmitir dados de internet e voz simultaneamente. Apesar de ser amplamente disponível, essa tecnologia oferece velocidades de conexão limitadas e mais vulnerável a interferências do que as tecnologias modernas.

A fibra óptica é uma tecnologia que transmite dados por meio de pulso de luz via filamentos de vidro ou plástico. Isso permite alcançar altas velocidades de internet e oferece uma maior estabilidade de conexão, tornando-se a tecnologia padrão para a infraestrutura da telecomunicação moderna.
O que é ADSL? Confira vantagens e desvantagens da tecnologia

O que é ADSL? Confira vantagens e desvantagens da tecnologia
Fonte: Tecnoblog

O que é modem? Entenda como funciona o dispositivo de conexão à internet

O que é modem? Entenda como funciona o dispositivo de conexão à internet

Conheça o Modem, dispositivo responsável por conectar os aparelhos a internet (imagem: Divulgação/Intelbras)

Modem é um dispositivo que permite que os aparelhos se conectem à internet. Ele converte os sinais digitais de um PC ou celular em sinais analógicos e vice-versa para transmissão de dados via linha telefônica, cabo óptico ou fibra, possibilitando a comunicação de banda larga.

O funcionamento do modem gira em torno da modulação e demodulação de sinais. Ele modula os dados digitais para o formato analógico para poderem ser transmitidos pela infraestrutura da rede, e depois demodula os sinais analógicos recebidos de volta para o formato digital, permitindo que os dispositivos compreendam as informações.

Os principais tipos de modem são o modelo a cabo para conexão coaxial, o DSL que usa linhas telefônicas e o de fibra óptica para internet de alta velocidade. Cada tipo é otimizado para uma infraestrutura de rede específica para fornecer banda larga.

Entenda o que é um modem, suas funções e como ele auxilia os dispositivos a se conectarem a internet. Também conheça os diferentes tipos de aparelhos existentes no mercado.

ÍndiceO que é modem?Qual o significado de modem?Para que serve o modem?Como funciona um modemÉ possível usar internet banda larga sem um modem?Quais são os tipos de modem?Posso trocar meu modem para outro tipo?Qual é a diferença entre modem e roteador?

O que é modem?

Modem é um dispositivo híbrido que possibilita a conexão de computadores, smartphones e outros aparelhos à internet. Ele converte sinais digitais em analógicos e vice-versa para transmissão e recepção de dados, criando uma ponte entre a rede local e o Provedor de Serviço de Internet (ISP).

Qual o significado de modem?

O termo “modem” nasceu da união das palavras “modulador” e “demodulador”. Ele reflete as principais funções do dispositivo: converter sinais digitais em sinais analógicos para a transmissão dos dados (modulação) e transformar sinais analógicos em sinais digitais para a recepção de dados (demodulação).

As provedoras de serviço de internet costumam fornecet modem Wi-Fi para os usuários (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Para que serve o modem?

O modem é um tipo de hardware usado na telecomunicação, atuando como uma ponte entre a rede local e o Provedor de Serviços de Internet (ISP). Sua função é modular e demodular sinais, convertendo dados digitais dos dispositivos em sinais analógicos para transmissão pela rede do ISP e vice-versa.

Assim, o modem estabelece a conexão com a internet e permite que computadores, smartphones e tablets acessem a rede externa de forma contínua e eficiente. Sem o modem, a comunicação entre os aparelhos e a infraestrutura do ISP seria impossível.

Como funciona um modem

O funcionamento de um modem de internet se baseia na modulação e demodulação simultânea dos dados. Todo o processo pode ser dividido em 5 etapas principais:

Geração de dados: um dispositivo, como o computador ou smartphone, cria dados digitais que precisam ser enviados pela internet;

Modulação: o modem converte os sinais digitais em sinais analógicos, preparando-os para viajar pelas linhas de comunicação;

Transmissão: os sinais analógicos modulados são enviados por meio da linha telefônica, cabo coaxial ou fibra óptica até outro modem ou equipamento da provedora de internet;

Demodulação: o modem recebe os sinais analógicos e transforma de volta em sinais digitais, tornando-os compreensíveis para os dispositivos;

Decodificação: os dados digitais demodulados são passados para o computador ou outro dispositivo, permitindo a comunicação e o acesso à internet. 

É possível usar internet banda larga sem um modem?

Não dá para usar internet banda larga sem um modem. O dispositivo é essencial para converter o sinal do Provedor de Serviço de Internet (ISP) para o formato que o roteador e os dispositivos conseguem entender e usar.

Modem via satélite e roteador instalados pela Hughes (Imagem: Edison Santiago/Acervo pessoal)

Quais são os tipos de modem?

Há diferentes categorias de modem, cada um com recursos e funcionalidades específicas:

Modem externo: conecta-se a um computador ou dispositivo por cabo. É comum em residências e escritórios pela facilidade de instalação e portabilidade;

Modem interno: integrado diretamente a um computador ou dispositivo, economiza espaço em notebooks e dispositivos móveis (celular e tablet);

Modem USB: semelhante a um modem externo, mas no formato de dongle USB, oferece suporte para conexão móvel para computadores, notebooks e outros dispositivos;

Modem roteador: combina as funções de modem e roteador em um único aparelho. Permite que múltiplos dispositivos se conectem à internet via Wi-Fi ou cabo, sendo a escolha mais comum hoje em dia;

Modem Wi-Fi (sem fio): transmite dados usando ondas de rádio e geralmente vem integrado a roteadores. Oferece acesso à internet sem fio, eliminando a necessidade de cabos para cada dispositivo;

Modem de fibra óptica: projetado para a internet via fibra óptica, converte sinais de luz em dados digitais. Garante velocidades de internet mais rápidas e eficientes;

Modems a cabo: usa a rede coaxial para se conectar à internet. É comum em pacotes de provedores que combinam serviços de internet e televisão por assinatura;

Modem DSL: opera com tecnologia de banda larga DSL (Linha Digital Assinante) por meio de linhas telefônicas. Pode adotar conexão ADSL, que prioriza o download, ou SDSL, com velocidades simétricas;

Modem VoIP: integra um adaptador telefônico analógico (ATA) a um modem DSL ou a cabo. Permite conectar um telefone fixo à internet para chamadas de voz sobre IP;

Modem via satélite: fornece conexão à internet por meio de antenas parabólicas. É uma solução comum em áreas onde outras opções de banda larga são limitadas.

Posso trocar meu modem para outro tipo?

É possível trocar o modelo do modem por outro, mas é necessário verificar a compatibilidade do dispositivo com o Provedor de Serviço de Internet (ISP) e a infraestrutura oferecida por ele. Nem todos os modems funcionam com todas as tecnologias ou provedores.

Além disso, alguns IPSs oferecem apenas suporte para modelos específicos ou exigem o uso de equipamentos fornecidos por eles. Se o uso de um modem próprio for permitido, será preciso informar ao ISP o endereço MAC e o modelo do novo aparelho para que ele possa ser configurado corretamente.

Qual é a diferença entre modem e roteador?

Um modem é o dispositivo que conecta a rede local à internet. Ele converte sinais digitais dos aparelhos em sinais analógicos que podem ser transmitidos por meio das linhas de telecomunicação do Provedor de Serviços de Internet (ISP), permitindo acesso à rede global.

Os dispositivos roteadores atuam como um centro de distribuição de rede, pegando a conexão de internet fornecida pelo modem e compartilhando com múltiplos aparelhos. Eles criam uma rede local que pode ser sem fio (Wi-Fi) ou com fio (cabos Ethernet), permitindo que todos os dispositivos acessem a internet simultaneamente.
O que é modem? Entenda como funciona o dispositivo de conexão à internet

O que é modem? Entenda como funciona o dispositivo de conexão à internet
Fonte: Tecnoblog

Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

Criminosos usavam ERB clandestino para aplicar golpe das milhas falsas (foto: divulgação/Anatel)

Resumo

A Anatel desativou uma ERB clandestina usada para golpes em São Paulo. A investigação teve início em 10 de julho e a desativação ocorreu no dia seguinte.
O equipamento foi encontrado em um apartamento na Zona Sul de São Paulo, após relatos de mensagens suspeitas e degradação do sinal.
A vulnerabilidade no 2G é explorada para realizar esses golpes, com algumas versões do Android já oferecem recursos para proteção.

A Anatel encontrou e desativou mais uma estação rádio-base (ERB) clandestina, usada para envio de SMS fraudulentos para aplicar golpes. Essa é a quinta vez que um equipamento do tipo é localizado em São Paulo (SP).

Segundo o órgão, a investigação começou em 10 de julho, e o desligamento ocorreu no dia seguinte. O equipamento estava em uma área residencial próxima ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista.

A entidade explica que uma degradação no sinal de telefonia móvel na área próxima à “ERB fake” foi um indício para começar as investigações. Outra pista foram os diversos relatos de mensagens suspeitas, supostamente enviadas por um banco.

Em uma imagem divulgada pela agência, é possível ler o conteúdo de uma mensagem, que informa que pontos do cartão de crédito estariam para vencer e direciona para um link malicioso.

Agentes da Anatel percorreram a região e identificaram o sinal clandestino. A antena estava em um apartamento no 13º andar de um condomínio residencial próximo à Avenida dos Bandeirantes. Policiais civis entraram no imóvel, desativaram o sinal e apreenderam os equipamentos.

Aparelho transmitia mensagens de SMS falsas (imagem: divulgação/Anatel)

Bandidos já usaram até “carro do golpe”

Este é o quinto caso de ERB clandestina usada para golpes na capital paulista. Em janeiro de 2025, a Anatel e a Polícia Civil encontraram uma antena em um apartamento próximo à Marginal Pinheiros, na Zona Sul da cidade.

Os criminosos não usam apenas apartamentos para instalar as antenas. Em julho de 2024, a Polícia Militar prendeu um homem que dirigia um Jeep Renegade com uma ERB clandestina. Ao passar por ruas congestionadas, os motoristas de carros a até cinco metros de distância recebiam SMS fraudulentos.

Falha no 2G permite ataques

As ERBs clandestinas se aproveitam de vulnerabilidades de segurança nas redes 2G, que não exigem autenticação entre a torre da operadora e o aparelho. O equipamento usa a mesma frequência das empresas de telefonia, fazendo com que os clientes percam conexão com a rede verdadeira e se conectem à falsa. Assim, é possível distribuir SMS para tentar fisgar vítimas.

A falha é conhecida há bastante tempo e já existem formas de se proteger. O Android 12, lançado em 2021, já contava com um recurso para desativar a conexão a redes 2G. Já o Android 16 tem em seu código uma notificação para quando o celular se conectar a uma rede sem criptografia, um indício de que ele está ligado a uma antena fake.

Com informações da Anatel
Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS
Fonte: Tecnoblog

O que é um roteador? Veja para que serve e como funciona o dispositivo de rede

O que é um roteador? Veja para que serve e como funciona o dispositivo de rede

Saiba os diferentes funcionalidades que um roteador pode ter (ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Um roteador (router) é um dispositivo de rede que permite aos aparelhos se conectarem à internet e entre si para formar uma rede local. Ele age como um centro de controle, direcionando o tráfego de dados para garantir que tudo chegue ao destino certo.

Dessa maneira, o roteador recebe o sinal da internet do provedor e distribui para os dispositivos por meio de cabo Ethernet ou sinal Wi-Fi. Ele gerencia todas as informações que entram e saem da rede, garantindo uma comunicação fluida.

Existem vários tipos de roteadores, como modelos Wi-Fi para casas até opções com fio para redes maiores e empresas. Eles variam em frequência, velocidade e outras especificações, para otimizar a conexão.

Entenda melhor o que é um roteador, os diferentes tipos e suas funcionalidades. Também saiba os pontos positivos e negativos do dispositivo de rede.

ÍndiceO que é roteador?Para que serve um roteador?Como funciona o roteadorDá para usar roteador sem internet?Quais são os tipos de roteador?Quais são as especificações técnicas de roteadores?Quais são as principais funções dos roteadores?Quais são as vantagens do roteador?Quais são as desvantagens do roteador?Qual é a diferença entre roteador e modem?Qual é a diferença entre roteador, repetidor e access point?

O que é roteador?

Um roteador – ou router – é um dispositivo de rede que conecta múltiplas redes de computador, permitindo que elas se comuniquem entre si. Ele é responsável por gerenciar o tráfego entre diferentes redes, garantindo que os pacotes de dados sejam enviados aos destinos corretos.

Para que serve um roteador?

Um roteador atua como um hub para conexões, recebendo tráfego de internet e distribuindo-o para os dispositivos conectados a uma rede. Isso permite que PCs, smartphones, tablets e outros aparelhos compartilhem a mesma conexão à internet e o mesmo endereço IP público.

Além disso, os roteadores possibilitam que os dispositivos se comuniquem entre si em uma rede local, sem a necessidade de uma conexão externa. Isso possibilita compartilhar arquivos entre computadores, usar impressoras em rede ou jogar online com outros dispositivos na mesma casa, criando uma rede interna funcional.

Alguns modelos permitem configurar o roteador como repetidor para estender o alcance do sinal Wi-Fi em áreas com cobertura fraca. O dispositivo também traz recursos de segurança, como firewalls para filtrar acessos não autorizados.

Um roteador gerenciar o tráfegos de internet e distribui para os dispositivo conectados (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Como funciona o roteador

O roteador funciona como um controlador de tráfego, gerenciando a comunicação de pacotes de dados entre diferentes redes. Sua função é direcionar as informações para o endereço IP de destino, usando uma lista de caminhos e rotas pré-definidas dentro da rede.

Ao receber pacotes de dados de dispositivos conectados, o roteador lê o cabeçalho de cada conjunto para identificar o destino. Em seguida, ele consulta as tabelas de roteamento para determinar a rota mais eficiente e rápida para o envio das informações.

Após a análise detalhada e o processo de checagem, o roteador encaminha o pacote de dados. Ele envia para o próximo segmento de rede ou para o dispositivo apropriado, garantindo que a informação chegue ao destino correto de forma eficaz.

Dá para usar roteador sem internet?

Sim, um roteador pode criar uma rede local (LAN) para os dispositivos se conectarem e trocarem dados, mesmo sem internet. Isso é ideal para compartilhamento de arquivos ou jogos multiplayer locais entre computadores, agindo como um centro de comunicação.

TP-Link Deco X20: kit de roteador mesh é compatível com Wi-Fi 6 (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Quais são os tipos de roteador?

Existem diferentes tipos de roteadores de rede, apresentando características e finalidades específicas. Os mais comuns são:

Roteador com fio: conectam fisicamente os dispositivos à internet via cabos Ethernet, proporcionando maior velocidade e segurança nas transmissões. São usados em data centers, onde uma conexão estável e rápida é essencial;

Roteador sem fio (roteador Wi-Fi): permitem a conexão de dispositivos sem o uso de cabos, realizando transmissão por ondas de rádio em curtas e médias distâncias. Oferecem maior mobilidade para notebooks, celulares, tablets e outros portáteis. 

Roteador de borda: são modelos instalados nas “bordas” da rede, geralmente conectados a um provedor de serviços de Internet (ISP). Atuam como o ponto de entrada da internet em residências e escritórios, gerenciando o tráfego da rede local;

Roteador mesh: uma rede mesh é composta por múltiplos access points que trabalham em conjunto para criar uma rede Wi-Fi única e contínua. Eles eliminam zonas mortas e oferecem cobertura robusta, ideais para casas grandes e locais com obstáculos;

Roteador core: são modelos mais rápidos e potentes, com largura de banda máxima para conectar roteadores ou switches adicionais. Usados em ambientes corporativos e grandes redes, sendo o centro das conexões ao receber dados de outros roteadores;

Roteador filial: conectam escritórios remotos de uma organização a uma Rede de Longa Distância (WAN), conectando-se aos roteadores de bordas da rede principal. Facilitam a comunicação e o acesso a recursos compartilhados entre diferentes localidades;

Roteador virtual: consiste em uma emulação baseada em software de um roteador físico dividido em várias unidades isoladas. Isso permite que um único dispositivo opere como vários roteadores independentes, sendo usados para criar instâncias de roteamento separadas para Redes Privadas Virtuais (VPNs).

Quais são as especificações técnicas de roteadores?

Os roteadores costumam ter as seguintes especificações técnicas:

Antenas: componentes essenciais para a transmissão e recepção na comunicação sem fio. Múltiplas antenas externas geralmente proporcionam melhor cobertura, velocidade e desempenho;

Portas: geralmente incluem portas Ethernet (LAN e WAN) para conexões com fio e, em alguns modelos, portas USB para conectar dispositivos como impressoras ou armazenamento externo;

Bandas de frequências: operam com redes Wi-Fi de 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz. A banda de 2,4 GHz oferece maior alcance com velocidades mais lentas, enquanto a de 5 GHz e 6 GHz proporcionam velocidades mais rápidas com menor alcance;

Padrão de Wi-Fi: os padrões mais recentes, como o 802.11ax (Wi-Fi 6) e 802.11be (Wi-Fi 7), oferecem velocidades mais altas, maior eficiência e melhor desempenho em ambientes com muitos dispositivos conectados;

Classificação de velocidade: indicada em Megabits por segundo (Mbps), representa a velocidade máxima teórica de transferência de dados sem fio do roteador. A velocidade real pode variar devido a fatores diversos (distância, interferência, dispositivos);

Protocolos de segurança: são os métodos de criptografia usados para proteger a rede. Os mais robustos e recomendados são WPA2 e WPA3, garantindo maior segurança para os dados e dispositivos;

Processador e memória (RAM/Flash): componentes internos que influenciam a capacidade do roteador lidar com múltiplas conexões e tarefas simultaneamente.

Cabo Ethernet conectado a um roteador Wi-Fi (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quais são as principais funções dos roteadores?

Os roteadores executam diversas funções essenciais para a conectividade e segurança dos dados. Os principais são:

Encaminhamento de pacotes: direciona os pacotes de dados entre redes, garantindo que as informações cheguem ao destino correto de forma eficiente;

Firewall integrado: a maioria dos roteadores inclui um firewall para proteger a rede contra acessos não autorizados, filtrando o tráfego de entrada e saída. Isso faz parte dos recursos de segurança do roteador;

Wi-Fi Protected Setup (WPS): facilita a conexão de novos dispositivos à rede Wi-Fi com um toque de botão ou PIN, agilizando o processo de configuração;

Rede de convidados: cria uma rede Wi-Fi separada para visitantes, isolando-os da sua rede principal e aumentando a segurança dos dados;

Serviço DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol): atribui automaticamente endereços IP aos dispositivos conectados, simplificando a configuração de rede e evitando conflitos;

Network Address Translation (NAT): permite que múltiplos dispositivos em uma rede privada compartilhem um único endereço IP público, economizando endereços e adicionando uma camada de segurança;

DNS Dinâmico (DDNS): associa um nome de domínio a um endereço IP público dinâmico em constante mudança, facilitando o acesso remoto à rede ou dispositivos;

Wireless Distribution System (WDS): permite que um roteador se conecte sem fio a outro roteador ou access point para estender a cobertura da rede, funcionando como um repetidor sem fio;

Função DMZ (Demilitarized Zone): isola um dispositivo da rede interna, mas o mantém acessível externamente, sendo útil para servidores públicos com riscos de segurança.

Quality of Service (QoS): prioriza determinados tipos de tráfego de dados, como streaming de vídeo ou jogos online, para garantir uma experiência fluida;

Tecnologia MU-MIMO (Multi-User, Multiple-Input, Multiple-Output): permite que o roteador se comunique simultaneamente com múltiplos dispositivos, melhorando a eficiência e o desempenho em redes com muitos usuários.

Roteador com botão para ligar e desligar os recursos WPS e WLAN (imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do roteador?

Estes são os pontos positivos do roteador:

Conectividade simplificada: permite que diversos dispositivos, como PCs, smartphones, tablets e gadgets de Internet das Coisas (IoT), compartilhem uma única conexão de internet, eliminando a necessidade de múltiplas assinaturas ou cabos;

Segurança aprimorada: atua como uma barreira inicial entre a rede interna e a internet, evitando expor diretamente os dispositivos. Oferece uma camada de segurança extra, mas não substitui a necessidade de firewalls e softwares antivírus;

Firewall básico incorporador: muitos roteadores vêm com um firewall simples integrado que ajuda a bloquear acessos não autorizados à rede;

Otimização de endereços IP: usa Network Address Translation (NAT) para que múltiplos dispositivos em uma rede local possam usar um único endereço IP público para acessar a internet. Isso economiza endereços IP e simplifica a configuração da rede;

Gerenciamento inteligente de tráfego: roteadores modernos usam roteamento dinâmico para determinar a melhor rota para os dados, otimizando o fluxo de informações e a velocidade da conexão em redes maiores;

Controle de banda e qualidade de serviço: permitem priorizar certos tipos de tráfego sobre outros, garantindo uma melhor experiência para atividades críticas por meio do QoS (Quality of Service).

Quais são as desvantagens do roteador?

Estes são os pontos fracos do roteador:

Conexão lenta e latência: o roteador analisa múltiplas camadas de dados, da camada física até a de rede. Isso pode gerar lentidão e latência, especialmente com muitos dispositivos conectados ou em redes congestionadas, impactando o desempenho;

Vulnerabilidades de firmware: firmware desatualizados ou mal configurados podem abrir brechas de segurança. Hackers podem explorar as falhas para assumir o controle do roteador, interceptar o tráfego e roubar informações confidenciais;

Necessidade de configuração: precisa ser configurado corretamente para funcionar de forma adequada. Quanto mais complexa a rede ou uso pretendido, mais difíceis e demoradas serão as configurações iniciais;

Interferência de sinal: o sinal Wi-Fi de um roteador pode ser facilmente afetado por obstáculos (paredes, móveis) e interferência de outros eletrônicos (micro-ondas). Isso pode resultar na perda de sinal e redução da velocidade da conexão;

Ponto único de falha: é um componente central da rede que se falhar, toda a conexão com a internet e a rede local serão interrompidas, afetando todos os dispositivos conectados.

Deco BE56 é novo roteador da TP-Link e primeiro do tipo Mesh com Wi-Fi 7 no Brasil (imagem: Divulgação)

Qual é a diferença entre roteador e modem?

O roteador atua como um distribuidor, pegando a conexão de internet do modem e compartilhando com múltiplos dispositivos. Isso pode ocorrer via cabos Ethernet ou sinal Wi-Fi, criando uma rede local.

Um modem é o dispositivo que conecta a rede ao provedor de serviços de internet (ISP). Sua função é converter os sinais digitais da rede em sinais analógicos que podem viajar pela internet e vice-versa, estabelecendo a conexão inicial com a web.

Qual é a diferença entre roteador, repetidor e access point?

A diferença entre um roteador, repetidor e access point está na forma como conectam as redes. O roteador atua como um hub central da rede, conectando todos os dispositivos à internet e direcionando o tráfego de dados.

O repetidor funciona como um amplificador de Wi-Fi pegando um sinal sem fio existente do roteador e retransmitindo-o para cobrir áreas com sinal fraco. É ideal para expandir o alcance da rede sem a necessidade de novos cabos.

O access point cria uma rede Wi-Fi a partir de uma conexão cabeada usando cabo Ethernet, geralmente vinda de um roteador. Oferece uma conexão sem fio mais estável e de maior desempenho, especialmente onde o sinal do roteador não chega.
O que é um roteador? Veja para que serve e como funciona o dispositivo de rede

O que é um roteador? Veja para que serve e como funciona o dispositivo de rede
Fonte: Tecnoblog

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Venda de 20% da Vivo renderia cerca de 3 bilhões de euros à Telefônica (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Telefónica, dona da Vivo, considera vender até 20% da operadora no Brasil.
A operação visa reduzir a exposição à moeda brasileira, que tem gerado volatilidade nos resultados da empresa, e priorizar investimentos europeus.
A companhia vive uma reestruturação desde 2019, quando começou a deixar de investir em toda a América Latina.

A Telefónica estuda vender até 20% da Vivo no Brasil para financiar uma possível expansão na Europa. A informação circula pela imprensa espanhola e indica que o país, até então uma das operações mais seguras da companhia na América Latina, pode deixar de ser intocável.

Segundo o jornal espanhol El Economista, a venda parcial da Telefônica Brasil (Vivo) é uma das duas principais alternativas avaliadas na revisão estratégica do grupo. A outra opção seria uma ampliação de capital — o que não afetaria a Vivo.

O objetivo seria levantar recursos para fusões e aquisições em mercados europeus sem colocar em risco a saúde financeira da empresa.

Venda pode render R$ 16 bilhões

A Telefónica possui atualmente cerca de 70% da subsidiária brasileira. A venda de uma fatia de quase 20% da Vivo poderia render mais de 3 bilhões de euros (cerca de R$ 16 bilhões na cotação atual), mantendo a empresa com o controle acionário da operadora.

Com isso, a Telefónica sacrificaria parte dos dividendos gerados pela operação brasileira, mas, em troca, reduziria sua exposição ao real. A moeda brasileira, segundo o El Economista, há anos gera volatilidade nos resultados do grupo.

O presidente executivo da companhia, Marc Murtra, tem reiterado que a prioridade da Telefónica é a Europa e há disposição de realocar o máximo de recursos para essa frente.

Telefónica passa por reestruturação desde 2019

Até agora, Brasil esteve de fora do corte da Telefónica na América Latina (foto: Leandro Alonso/Tecnoblog)

A possível venda de parte da Vivo contrasta com o tratamento dado à operação brasileira nos últimos anos. Mesmo em meio a uma ampla reestruturação, iniciada em 2019 — que resultou na venda de operações em grande parte da América Latina, incluindo México, Argentina, Equador e Peru —, a empresa manteve o Brasil entre seus mercados prioritários, junto à Alemanha, Espanha e Reino Unido.

Nesse contexto, a Vivo era vista como uma joia da Telefónica na região, ainda mais considerando sua forte presença no mercado de telefonia móvel. A empresa é a líder isolada no Brasil, com uma participação de mercado que gira em torno dos 40%, muito à frente das principais concorrentes, Claro e TIM.

Pela Vivo, a Telefónica também tem forte presença em banda larga e fibra ótica no Brasil, além de operar em diversos produtos e serviços digitais.

Com informações de El Economista
Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa
Fonte: Tecnoblog