Category: OpenAI

OpenAI derruba parte das acusações, mas processo de copyright continua

OpenAI derruba parte das acusações, mas processo de copyright continua

OpenAI conseguiu vitória no tribunal (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Tribunal Distrital do Norte da Califórnia, nos Estados Unidos, rejeitou partes dos processos movidos por escritores contra a OpenAI, companhia responsável pelo ChatGPT. Eles acusam a empresa de ter violado direitos autorais ao usar material pirateado para treinar seus modelos de inteligência artificial.

A juíza Araceli Martínez-Olguín aceitou um pedido da OpenAI para reduzir o escopo do processo e rejeitar parte das acusações. A empresa conseguiu limitar o processo à alegação de violação direta de direitos autorais, que será julgada posteriormente.

Para escritores, resumos gerados pelo ChatGPT seriam prova de que ele “leu” os livros sem autorização (Imagem: Unsplash / Jonathan Kemper)

O tribunal considerou que a acusação de violação vicária (quando não há participação direta, apenas supervisão) não procede. A Justiça avaliou que, ao contrário do que alegavam os autores, nem tudo que a IA produz pode ser considerado como uma obra derivada.

Para a juíza, os requerentes não conseguiram explicar o que é um “output” (resultado ou produto) dos modelos da OpenAI, nem apontar quais respostas dos modelos eram semelhantes a suas obras.

Outra parte do pedido acusava a OpenAI de violar o Digital Millennium Copyright Act (DMCA). A empresa teria feito isso ao remover e alterar informações dos livros usados para treinar sua IA. A juíza Martínez-Olguín declarou não haver evidências de remoção intencional ou por motivos nefastos.

O processo também envolve questões de concorrência desleal. As acusações de práticas de negócio ilegais, conduta fraudulenta, negligência e enriquecimento ilícito foram rejeitadas. A alegação de práticas desleais, no entanto, foi aceita.

Os requerentes terão até dia 13 de março para apresentar novas versões das denúncias. Independentemente disso, a acusação de violação direta de direitos autorais segue. A OpenAI confia que ela será rejeitada posteriormente.

Entenda o caso

O pedido para dispensar as acusações era direcionado a processos movidos por escritores contra a OpenAI ao longo de 2023. Entre os nomes na lista, estão Sarah Silverman, Christopher Golden, Richard Kadrey, Paul Tremblay e Mona Awad.

Eles acusaram a empresa de violar direitos autorais ao usar, sem autorização, obras para treinar os modelos de IA. Uma parte da ação destaca o uso de bases de dados com livros pirateados, como Books3 e bibliotecas de LibGen, Z-Library e Sci-Hub.

The New York TImes diz que OpenAI pode causar “prejuízos bilionários” (Imagem: Joe Shlabotnik / Flickr)

Mesmo com a vitória no tribunal, a OpenAI terá outros casos do tipo para resolver. Um dos mais importantes é do jornal americano The New York Times, que acusa a empresa de usar ilegalmente suas matérias para treinar a IA. Como o ChatGPT virou uma fonte de informação, o Times argumenta que pode ter prejuízos bilionários com a “concorrência”.

Com informações: TorrentFreak
OpenAI derruba parte das acusações, mas processo de copyright continua

OpenAI derruba parte das acusações, mas processo de copyright continua
Fonte: Tecnoblog

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai seguir padrão criado por grupo de empresas (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI vai colocar marca d’água nos metadados das imagens geradas pelo ChatGPT e pela API do Dall-E 3, seguindo os padrões da C2PA (Coalizão pela Proveniência e Autenticidade de Conteúdo). As criações também terão um logo no canto superior esquerdo.

A C2PA é um grupo de empresas que inclui nomes como Adobe e Microsoft. Ele foi formado para criar padrões que permitam rastrear a origem de diferentes tipos de mídia. O grupo desenvolveu a marca d’água invisível Content Credentials, que mostra qual foi a ferramenta usada para gerar uma imagem. O padrão vai além de IA e inclui câmeras e programas de edição de imagem.

Segundo a empresa, a mudança não terá efeito significativo na qualidade das imagens geradas, nem fará o processo demorar mais. Alguns arquivos podem ficar um pouco maiores.

Ferramenta Content Credentials mostra que imagem foi criada em “dois passos”: o Dall-E gerou e o ChatGPT entregou o arquivo (Imagem: Divulgação/OpenAI)

A marca d’água não é garantia de que todas as imagens criadas por IA que circulam na internet poderão ser identificadas. A OpenAI admite que os metadados podem ser “facilmente removidos, seja acidental ou intencionalmente”. Redes sociais geralmente removem metadados de arquivos, e mesmo tirar um print da imagem já faz com que estas informações se percam.

Mesmo assim, a companhia acredita que essa iniciativa pode ajudar. “Acreditamos que adotar estes métodos para estabelecer a proveniência e encorajar os usuários a reconhecer estes sinais é essencial para aumentar a confiabilidade da informação digital”, diz a empresa em seu site.

Meta vai identificar imagens criadas por IA

A medida da OpenAI vem alguns dias após a Meta anunciar que acrescentará rótulos para identificar imagens geradas por inteligência artificial. A informação vai aparecer nas redes sociais da empresa: Facebook, Instagram e Threads.

Publicação no Instagram informa que a foto realista foi gerada por uma plataforma de IA (Imagem: Divulgação/Meta)

O sistema será implementado nos próximos meses e vai funcionar para as IAs de várias empresas, como OpenAI, Microsoft, Adobe, Midjourney, Shutterstock e Google, entre outras. Imagens criadas com ferramentas da própria Meta já recebem essa identificação.

Com informações: OpenAI, The Verge
OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT

OpenAI vai colocar marca d’água invisível em imagens geradas pelo ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

ChatGPT estava preguiçoso desde novembro, mas OpenAI afirma que resolveu (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI afirmou nesta quinta-feira (25) que resolveu a crise de preguiça do ChatGPT — em partes. A nova versão do GPT-4 Turbo, tecnologia mais avançada por trás da inteligência artificial, promete acabar com as respostas curtas — e casos de pedir para o usuário terminar uma tarefa. No comunicado publicado em seu site, a OpenAI destaca que a atualização do GPT-4 Turbo ainda é uma prévia e a tendência é que as respostas fracas diminuam.

Desde o fim de novembro, usuários pagos da IA generativa, que podem utilizar o GPT-4 Turbo, reclamavam de uma “preguicite” da inteligência artificial. Pouco depois, foi levantado até a teoria que o ChatGPT tinha aprendido sobre a “pausa de inverno” (levando em conta o hemisfério norte). A teoria se baseia no fato de que em dezembro, próximo das datas comemorativas, as pessoas tendem a se esforçar menos, postergando trabalhos maiores para janeiro — no nosso caso, o winter break é “calor demais para conseguir viver e trabalhar”.

ChatGPT deve diminuir respostas preguiçosas

ChatGPT não pode sentir preguiça, mas usuários relatam que ele estava preguiçoso (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Com essa atualização, a OpenAI espera que o ChatGPT publique menos respostas curtas — e talvez pare de mandar o usuário fazer. Geralmente, a IA entrega respostas até que completas sobre alguns temas. No entanto, os usuários relatavam que o ChatGPT estava bem sucinto na conversa.

No post do Reddit linkado no parágrafo anterior, até o caso de um usuário relatando que pediu para o ChatGPT escrever um determinado código em C++. A IA apenas respondeu com o template, indicando onde o código do usuário deveria ser escrito.

Para resolver a situação, alguns usuários até davam algumas dicas de como contornar os problemas. Entre as possíveis soluções estavam repetir o prompt pedindo para que o ChatGPT fizesse o que foi pedido e até mensagens motivacionais como “você consegue! Eu confio”.

Se você não assina o ChatGPT Plus e está boiando sobre isso, tudo bem. A IA com GPT-4 e GPT-4 Turbo só está disponível para os assinantes. O GPT-3.5 segue sem preguicite.

Com informações: The Verge e Ars Technica
OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo

OpenAI diz ter resolvido “preguiça” do ChatGPT com GPT-4 Turbo
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT, da OpenAI, será usado pela Universidade do Estado do Arizona em seus computadores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI e a Universidade do Estado do Arizona (conhecida pela sigla ASU) anunciaram nesta semana uma parceria que levará o ChatGPT para os PCs da universidade. Esta é a primeira vez que uma instituição de ensino superior contrata o serviço de IA da empresa. O ChatGPT será usado por pesquisadores, funcionários e até mesmo alunos — mas não, a IA não fará os trabalhos de aula por eles.

O anúncio da parceria mostra que a percepção das instituições de ensino sobre a inteligência artificial está mudando. Com a popularização do ChatGPT, houve uma preocupação envolvendo o seu impacto nas instituições de ensino, tanto que algumas escolas bloquearam o acesso ao site da OpenAI.

O tempo foi passando e hoje a IA generativa passa a ser cotada como uma aliada no ensino e nas empresas — vide os funcionários da Samsung que usavam o ChatGPT para auxiliar em algumas tarefas. A ASU anunciou ainda que realizará um concurso para que alunos e funcionário deem dicas de como usar a IA nas atividades da universidade.

Funcionários da ASU ganharão conta do ChatGPT Enterprise

Com a parceria entre a Universidade do Estado do Arizona e OpenAI, funcionários da universidade terão contas para acessar o ChatGPT Enterprise, uma versão da IA com recursos extras. Entre essas funcionalidades estão a capacidade de analisar arquivos, receber prompts maiores e desempenho mais rápido.

O ChatGPT Enterprise usado pela ASU permite ainda que a instituição customize a IA com ferramentas dedicadas para as atividades da universidade. Um exemplo interessante para as universidades brasileiras seria um ChatGPT capaz de avaliar as ementas e conteúdos programáticos das disciplinas que um estudante deseja validar.

ChatGPT pode criar questões para que alunos treinem um determinado assunto (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Se no início da sua popularização havia uma crença de que o ChatGPT iria prejudicar a educação, o tempo mostra que a IA generativa, quando bem usada, pode auxiliar as instituições de ensino. No exemplo acima, o ChatGPT mostra que ele pode ajudar os estudantes a treinar algum assunto criando novas questões — mas claro, ele ainda pode estar errado e as respostas da IA devem ser comparadas com as fontes, anotações e material de aula, por exemplo.

Com informações: TechCrunch
ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez

ChatGPT: OpenAI firma parceria com universidade pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Audacity: editor de áudio estreia funções de IA

Audacity: editor de áudio estreia funções de IA

Audacity agora conta com ferramentas de IA para edição de áudio (Imagem: Pexels)

O Audacity, popular editor de áudio gratuito, divulgou nesta semana a estreia de recursos de IA no programa. Agora, os usuários poderão utilizar ferramentas como a de cancelamento de ruído, transcrição de áudio e remoção de voz. Essas novas funcionalidades utilizam a tecnologia OpenVINO da Intel e são otimizadas para os processadores da empresa.

Para instalar esses novos recursos do Audacity, o usuário precisa baixar as ferramentas da OpenVINO através do GitHub e usar uma versão mais antiga do editor, a versão 3.4.2. Na página do GitHub estão as instruções de como instalar o OpenVINO.

Como instalar os recursos de IA no Audacity

Recursos de IA ficam disponíveis no menu Efeitos (Imagem: Reprodução/Audacity)

Após baixar o OpenVINO e o Audacity 3.4.2, o usuário precisa copiar o conteúdo das pastas para o local onde o Audacity está instalado. Feito isso, ao rodar o editor de áudio, é necessário clicar em “Editar” e em seguida na opção “Preferências”.

Após essa etapa, selecionar o menu “Módulos” e mudar o “mod-openvino” para Habilitado. Agora o usuário terá que fechar e abrir o Audacity novamente. Se a instalação foi feita corretamente, a opção OpenVINO AI Effects estará disponível no menu Efeitos. Importante: o Audacity conta com tradução para português.

Recursos de IA do Audacity podem gerar disputas autorais

Dois recursos anunciados pelo Audacity podem entrar no debate sobre IAs e direitos autorais: a ferramenta Style Remix e Music Generation (Geração de Música). A primeira cria uma nova música baseada em músicas pré-existentes.

Já a segunda é explicada pelo seu próprio nome, ela cria uma canção através de um prompt. Essas ferramentas utilizam a tecnologia da Stable Diffusion e Riffusion para gerar novas músicas e remixes.

Os recursos de remoção de ruídos e transcrição de áudio, de acordo com o Audacity, é focado para podcasts e entrevistas. A ferramenta de transcrição utiliza a Whisper, tecnologia de inteligência artificial da OpenAI.

A Music Separation é uma função que permite separar a voz de uma música dos instrumentos ou de cada instrumento separado. Por exemplo, o usuário pode querer remover a guitarra de uma música para colocar uma outra gravação.

Com informações: XDA-Developers e PCWorld
Audacity: editor de áudio estreia funções de IA

Audacity: editor de áudio estreia funções de IA
Fonte: Tecnoblog

OpenAI quer transformar o ChatGPT em um assistente virtual para celular

OpenAI quer transformar o ChatGPT em um assistente virtual para celular

App do ChatGPT para Android tem código sobre uso como assistente virtual (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI tem planos de transformar o ChatGPT no assistente virtual padrão do seu smartphone — pelo menos se você usar um Android. Na versão 1.2023.352 do aplicativo mobile da IA, lançado em dezembro, há algumas linhas de código que mostram que a empresa está preparando essa funcionalidade para o ChatGPT. Se tudo sair como esperado, você poderá substituir o Google Assistente no seu celular.

A descoberta desses códigos foi feita pelo jornalista Mishaal Rahman. Rahman é conhecido pelo seu trabalho envolvendo mineração de códigos e foi uma das principais fontes sobre os recursos do Android 14.

O jornalista conseguiu até ativar o recurso manualmente editando o código. Porém, ainda que a animação da função de prompt por áudio do ChatGPT seja aberta, o aplicativo fecha. Esse comportamento do recurso é normal, visto que ele não foi anunciado pela OpenAI e ainda deve estar na fase de desenvolvimento.

Funcionamento do ChatGPT como assistente virtual para celulares (Imagem: Mishaal Rahman/Android Authorithy)

ChatGPT como assistente virtual é caminho natural

O uso do ChatGPT e de outras IAs generativas como assistente virtual é o caminho esperado para essa tecnologia. A Siri e o Google Assistente são ferramentas limitadas, sem a capacidade de aprender e evoluir como acontece com o ChatGPT e o Bard.

Sem esquecer da Alexa, por mais que ela pareça uma inteligência artificial, suas skills são desenvolvidas e ela utiliza um algoritmo para “adivinhar” algumas coisas — como avisar que um produto que você listou está em promoção. Inclusive a Amazon já deu uma prévia de como será a Alexa inteligente.

Por isso, com a praticidade que as IAs podem entregar aos usuários, elas logo substituirão o Google Assistente, Siri e Bixby. Hoje, para usar o ChatGPT no celular, você precisa abrir o aplicativo. O plano da OpenAI é que você tenha mais praticidade para pedir que ele crie uma mensagem de aniversário, um convite, um email, uma tabela ou seja lá o que você precisa.

Com informações: Android Authority e 9to5Google
OpenAI quer transformar o ChatGPT em um assistente virtual para celular

OpenAI quer transformar o ChatGPT em um assistente virtual para celular
Fonte: Tecnoblog

OpenAI: conselho pode contrariar CEO e vetar IA por questões de segurança

OpenAI: conselho pode contrariar CEO e vetar IA por questões de segurança

OpenAI tenta melhorar governança, após “novela” envolvendo Sam Altman (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O conselho administrativo da OpenAI tem o poder de contrariar o CEO da empresa e vetar o desenvolvimento de inteligências artificiais, caso considere que os riscos envolvidos são críticos. A “regra” faz parte de um conjunto de diretrizes para mitigar questões de segurança envolvendo a tecnologia.

As diretrizes estão em um documento de 27 páginas, publicado hoje pela equipe de prevenção da OpenAI. O CEO da OpenAI ficará encarregado do dia a dia da empresa, mas o conselho será informado sobre análises de risco e poderá reverter as decisões do chefe executivo.

Como analisa o site Axios, a OpenAI também está tentando melhorar sua governança, após a saída repentina de Sam Altman e sua volta ao cargo de CEO.

Sistemas com risco crítico serão cancelados pela OpenAI

Em linhas gerais, a organização vai classificar os riscos de cada modelo em quatro níveis: baixo, médio, alto e crítico. A equipe de prevenção da OpenAI fará essa avaliação para cada uma de várias categorias, como riscos de cibersegurança, acesso a armas nucleares ou biológicas, capacidade de convencimento e autonomia do próprio modelo.

O risco de um modelo será o risco mais elevado de qualquer categoria. Se alguma categoria tem um risco alto, por exemplo, o modelo será considerado de alto risco, não importando as categorias restantes.

Apenas modelos de risco médio ou baixo poderão ser implementados. Modelos de risco alto podem ser desenvolvidos, mas não implementados. Modelos de risco crítico não podem sequer ser desenvolvidos.

Sam Altman, CEO da OpenAI, pode ter decisões revertidas por conselho (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

As avaliações serão feitas por essa equipe de prevenção, que trabalha com os modelos de “fronteira”, como são chamadas as tecnologias de alta capacidade, ainda em desenvolvimento. Ela não trabalha com modelos já disponíveis, que ficam a cargo das equipes de segurança.

A equipe de prevenção foi criada em outubro e é chefiada por Aleksander Madry. Ela possui apenas quatro pessoas, mas Madry pretende ter entre 15 e 20 funcionários.

Segundo o documento, esta equipe de prevenção fará relatórios mensais de segurança. Um grupo consultivo vai analisar este trabalho e fazer recomendações ao CEO (atualmente, Sam Altman) e ao conselho. O CEO tomará as decisões, mas elas podem ser revertidas pelo conselho.

Com informações: Axios, Bloomberg, OpenAI
OpenAI: conselho pode contrariar CEO e vetar IA por questões de segurança

OpenAI: conselho pode contrariar CEO e vetar IA por questões de segurança
Fonte: Tecnoblog

Microsoft fará parte de conselho da OpenAI como observadora

Microsoft fará parte de conselho da OpenAI como observadora

OpenAI teve mudanças após saída e volta de CEO (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI oficializou a volta de Sam Altman como CEO, e o retorno veio acompanhado de mais mudanças. A principal delas é que a Microsoft fará parte do conselho que controla a empresa, no papel de observadora, sem poder de voto.

Antes de prosseguir, cabe uma explicação. Existem duas OpenAI: uma fundação sem fins lucrativos, criada inicialmente, e uma empresa com fins lucrativos, criada posteriormente, para buscar receitas e investidores.

A OpenAI sem fins lucrativos controla a OpenAI com fins lucrativos, mas não é a única dona dela — a Microsoft tem uma fatia de 49%. Ao longo dos anos, a Microsoft fez um total de US$ 14 bilhões em investimentos na companhia de inteligência artificial. Desses, US$ 10 bilhões foram no começo de 2023.

Em entrevista, Brad Smith, presidente da Microsoft, disse que a OpenAI está mais forte em termos de governança. “Eu não vejo a Microsoft assumindo controle da OpenAI no futuro”, acrescentou.

Brad Smith, presidente da Microsoft, elogiou mudanças na OpenAI (Imagem: Reprodução / Twitter)

Como explica o Verge, a posição de observadora no conselho permitirá que a Microsoft conheça melhor como a OpenAI funciona, principalmente no que diz respeito às decisões do conselho. Segundo relatos internos, a gigante de Redmond foi surpreendida pela decisão de demitir Altman.

Por enquanto, não se sabe quem será o representante da Microsoft neste cargo.

Mais mudanças no conselho

A demissão repentina e volta rápida de Sam Altman à OpenAI, com o apoio quase unânime dos funcionários, levou a trocas internas.

Ilya Sutskever, cofundador e cientista-chefe da OpenAI, deixará seu posto no conselho administrativo. Ele foi um dos responsáveis pela saída de Altman, mas recuou e se disse arrependido. A empresa discute como ele poderá continuar com seus trabalhos. Helen Toner e Tasha McCauley, que também faziam parte do conselho, renunciaram a seus cargos.

Agora, o conselho administrativo é composto por Bret Taylor, ex-CEO da Salesforce; Larry Summers, ex-Secretário do Tesouro dos EUA, e Adam D’Angelo, CEO do Quora. D’Angelo já era membro do conselho, enquanto Taylor e Summers são novos nomes.

Greg Brockman também volta a seu cargo de presidente — ele renunciou após a demissão de Altman. Já Mira Murati, CEO interina durante as últimas semanas, volta ao seu cargo de CTO.

Com informações: Bloomberg, The Verge
Microsoft fará parte de conselho da OpenAI como observadora

Microsoft fará parte de conselho da OpenAI como observadora
Fonte: Tecnoblog

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

ChatGPT e Sam Altman, CEO da OpenAI (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O cientista da computação Sam Altman voltou a ser CEO da OpenAI, a produtora por trás do ChatGPT, depois de um confuso vaivém nos últimos dias. O executivo chegou a um acordo que prevê a formação de um novo conselho administrativo.

Talvez a gente ainda não saiba todos os detalhes destas movimentações. Por enquanto, está confirmado que Sam Altman volta a dirigir a organização dedicada à inteligência artificial. Ele postou na rede social X (antigo Twitter) que “ama a OpenAI” e que tudo o que fez nos últimos dias teve por objetivo manter o time e seu propósito unidos.

De forma resumida, eis o que ocorreu:

17/11: Sam Altman foi demitido do cargo de CEO pelo então conselho administrativo, por supostos problemas de comunicação com as demais lideranças da organização.

20/11: A Microsoft fechou a contratação de Sam Altman para chefiar uma equipe de cientistas que se dedicam à inteligência artificial. O cofundador da OpenAI Greg Brockman também entraria na companhia liderada por Satya Nadella.

Ainda em 20/11: Diversos funcionários da OpenAI ameaçaram conduzir uma demissão coletiva. Eles criticaram a má-fé do antigo conselho administrativo e demonstraram apoio a Sam Altman.

21/11: No fim da noite, a OpenAI informou que seu (ex?)principal executivo está de volta ao cargo de CEO. O comunicado no X disse que foi feito um “acordo inicial” que prevê a formação de um novo board. “Estamos colaborando para chegar aos detalhes finais. Obrigado a você pela paciência ao longo disso”, declarou a empresa.

Cofundador da OpenAI posta foto com funcionários (Imagem: Reprodução/Greg Brockman)

Mudanças no conselho da OpenAI

A nova formação da OpenAI parece ter o apoio da Microsoft, sua principal parceira no fornecimento de infraestrutura na nuvem. Satya Nadella declarou no X que está “encorajado pelas mudanças no conselho da OpenAI”. Ele também disse que foram dados passos iniciais para uma governança mais “estável, bem-informada e efetiva“.

Inicialmente, o novo conselho será formado por Brett Taylor, Larry Summers e Adam D’Angelo. O último executivo é o único remanescente do grupo que aprovou a demissão de Altman e terá a função de representar as opiniões do antigo board.

O conselho da OpenAI deve ser ampliado para nove membros no futuro. Com isso, a Microsoft deve ganhar uma cadeira no grupo devido à parceria e o amplo investimento realizado na empresa de IA.

O acordo para o retorno de Altman ainda envolve uma investigação sobre a demissão do executivo. Seguindo a proposta do então CEO interino Emmett Shear, a auditoria do caso será realizada por um escritório de advocacia independente.
OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

Sam Altman ainda pode voltar para a OpenAI, sugere CEO da Microsoft

Sam Altman ainda pode voltar para a OpenAI, sugere CEO da Microsoft

A contratação de Sam Altman ainda não teria sido concluída pela Microsoft (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A história da demissão de Sam Altman da OpenAI e a sua contratação pela Microsoft pode ganhar um terceiro ato: o retorno do executivo para a empresa de inteligência artificial. O CEO da Microsoft Satya Nadella comentou sobre a possibilidade em entrevista à CNBC.

“Estamos comprometidos com OpenAI e Sam, independentemente de qual configuração. […] A Microsoft escolheu fazer essa parceria com a empresa e obviamente isso depende das pessoas permanecerem lá ou virem para a Microsoft. Estou aberto a ambas as opções”, declarou Nadella ao jornalista Jon Fortt na última segunda-feira (20).

“I’m committed to OpenAI and Sam…”Microsoft CEO @SatyaNadella talks everything AI with @JonFortt: pic.twitter.com/a7M3yAs96x— CNBC’s Fast Money (@CNBCFastMoney) November 20, 2023

Contratação não teria sido concluída

A fala de Nadella parece confirmar os rumores de que as negociações da Microsoft com Altman ainda não teriam sido finalizadas. Uma reportagem do The Verge cita que o nome do executivo não aparece no diretório corporativo da big tech.

Se a contratação tivesse sido concluída, um comunicado interno já teria informado a chegada de Altman aos colaboradores da gigante de Redmond. Então, o executivo seria apresentado como CEO da divisão de pesquisa avançada de IA.

Do outro lado, o cientista-chefe e membro do conselho da OpenAI Ilya Sutskever afirma ter mudado de opinião sobre a demissão de Altman. Contudo, ele precisa convencer os três membros restantes do grupo a voltarem atrás da decisão. Assim, o executivo poderia retomar a liderança da empresa.

Vale mencionar que o cofundador Greg Brockman também foi deposto do cargo de presidente do conselho na última sexta-feira (17). Bem como, Altman ocupava a sexta cadeira do grupo que pertence a uma organização sem fins lucrativos.

Funcionários da OpenAI pedem a renúncia do conselho e retorno de Altman (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Pressão dos funcionários da OpenAI

A OpenAI foi temporariamente liderada pela diretora de tecnologia Mira Murat após a repentina demissão de Sam Altman na sexta-feira (17). A empresa oficializou o cofundador da Twitch Emmett Shear como CEO interino na manhã de segunda-feira (20).

Entretanto, a chegada do executivo gerou controvérsias entre os colaboradores. Supostamente, eles recusaram participar de uma reunião de emergência com o novo líder e responderam ao convite com um emoji de dedo médio.

Além disso, mais de 700 dos 770 funcionários da OpenAI assinaram uma carta pedindo a renúncia do conselho e o retorno de Altman. Caso isso não ocorra, eles ameaçam pedir demissão e se juntar ao antigo CEO na Microsoft.

Conforme os colaboradores, não há argumentos detalhados sobre o desligamento de Altman. Apenas a alegação de que o executivo era fraco em suas comunicações com o conselho, ocasionando a quebra de confiança. 

No entanto, uma das promessas de Emmett Shear será a realização de uma investigação independente para analisar a demissão de Altman. Ademais, o CEO interino pretende reformular as equipes de gestão e liderança nos próximos 30 dias.

Com informações: TechCrunch e The Verge
Sam Altman ainda pode voltar para a OpenAI, sugere CEO da Microsoft

Sam Altman ainda pode voltar para a OpenAI, sugere CEO da Microsoft
Fonte: Tecnoblog