Category: OpenAI

O futuro do Chrome pode ser sem o Google

O futuro do Chrome pode ser sem o Google

Depois de ter sido condenado por monopólio, o Google pode ser obrigado vender o Chrome. A ideia é que ter o maior navegador do mundo dá uma vantagem desproporcional à empresa dona do maior buscador do mundo, acabando com a concorrência no mercado de busca. Mas qual será o valor de um Google Chrome sem o Google?

O futuro do Chrome pode ser sem o Google (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, a gente analisa os players que poderiam comprar o Google Chrome e discute se ter o navegador mais popular já seria o suficiente para dominar o mercado. Você usaria um Microsoft Chrome? E um ChromeGPT? Pra viajar nessas possibilidades, dá o play e vem com a gente! 

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira 

Emerson Alecrim

Ana Marques

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

Assine o Tecnocast

YouTube

Apple Podcasts

Spotify

Pocket Casts

Android (outros apps)

Feed RSS

Buzzsprout

O futuro do Chrome pode ser sem o Google

O futuro do Chrome pode ser sem o Google
Fonte: Tecnoblog

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

OpenAI demonstra interesse em comprar o Chrome caso ele seja vendido (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, afirmou que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome.
A aquisição, segundo ele, facilitaria a integração do ChatGPT com o navegador, permitindo acesso ao código completo e melhorando a usabilidade.
Rumores apontam que a OpenAI também estaria desenvolvendo um navegador próprio, projetado para integração nativa com o ChatGPT.

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, disse que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome. O Google pode ser obrigado a vender o seu navegador como resultado do julgamento do processo de monopólio que ocorre nos EUA. A declaração foi dada em audiência realizada nesta terça-feira (22/04), na qual a Justiça debate as medidas a serem tomadas para quebrar o monopólio.

Por que a OpenAI quer comprar o Chrome?

Segundo Turley, a OpenAI seria capaz de criar uma “experiência incrível” ao integrar o ChatGPT com o Chrome. Assim, usuários teriam um contato mais direto com a IA em seus navegadores. Atualmente, a empresa já fornece uma extensão do ChatGPT para o navegador. No entanto, a usabilidade pode ser melhorada com o acesso completo ao código e ferramentas do navegador.

DOJ defende que Chrome seja separado do Google, e OpenAI é uma das interessadas em comprá-lo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A OpenAI, segundo rumores, está investindo no desenvolvimento do seu próprio navegador pelo menos desde novembro do ano passado. O projeto da empresa seria criar o browser totalmente pensado para o ChatGPT, e não um navegador que depois receberia o ChatGPT.

No geral, a estratégia da OpenAI de criar seu próprio navegador não é diferente do que fez o Google. A big tech, como foi revelado durante o julgamento de monopólio, criou o Chrome para fortalecer o negócio de anúncios e buscas. O Google não fez um navegador só para entrar nesse mercado.

A declaração de Turley pode soar hipotética, visto que ele próprio disse que outras empresas estariam interessadas em comprar o Chrome. Porém, há chances reais de o Google ser obrigado a vender o seu navegador.

Departamento de Justiça dos EUA, comandado por Pamela Bondi (foto), já defendeu que Chrome deve ser vendido (foto: divulgação)

O Departamento de Justiça da administração Trump repetiu o posicionamento do governo Biden: o Google deve vender o Chrome. A OpenAI, que tem entre seus investidores a Microsoft, deve ser considerada como uma das potenciais compradoras do navegador caso seja definido em última instância a venda do Chrome.

Google diz que venda do Chrome destruiria o navegador

Também na terça-feira, o Google declarou que a venda do Chrome (e remoção do seu domínio sobre o Android) levaria ao fim do produto. Segundo a big tech, negócios que dependem do Chrome e do Android seriam prejudicados com o encerramento desses serviços.

Com informações de Bloomberg e TechCrunch
ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

Bando usa IA da OpenAI para atacar 80 mil sites com falso serviço de SEO

Bando usa IA da OpenAI para atacar 80 mil sites com falso serviço de SEO

Grupo atua desde setembro de 2024 em campanha de spam (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Criminosos digitais têm utilizado ferramentas da OpenAI para atrair administradores de sites a uma rede fraudulenta de SEO (otimização para motores de busca). A estratégia consiste em criar mensagens personalizadas com inteligência artificial generativa, capazes de contornar filtros e captchas.

A operação foi identificada pela empresa de cibersegurança SentinelOne. Segundo os pesquisadores, uma ferramenta conhecida como AkiraBot foi empregada para tentar distribuir spam a cerca de 420 mil sites — em 80 mil deles, a tentativa teve êxito.

Caixas de comentários também eram alvo da quadrilha (imagem: reprodução/SentinelOne)

Os principais alvos eram negócios de pequeno e médio porte. As mensagens eram enviadas por meio de formulários de contato ou sistemas de atendimento via chat. As mensagens automatizadas ofereciam pacotes de SEO por US$ 30 mensais — aparentemente, os serviços eram falsos ou praticamente inúteis.

“Quando um novo meio de comunicação digital ganha popularidade, agentes mal-intencionados inevitavelmente o exploram para espalhar spam, buscando tirar proveito de usuários desavisados”, alerta a SentinelOne. “O email continua sendo o canal mais comum para esse tipo de prática, mas a popularização de novas plataformas ampliou o campo de atuação para esses ataques.”

Como a IA foi usada pelos golpistas?

Os responsáveis pelo golpe recorreram à API da OpenAI para gerar mensagens personalizadas com auxílio do modelo GPT-4o Mini. O sistema foi instruído a se comportar como um “assistente prestativo que cria mensagens de marketing”.

API da OpenAI recebia instruções e criava textos (imagem: reprodução/SentinelOne)

O uso de IA generativa permitiu que os textos não fossem idênticos entre si, como normalmente acontece em campanhas de spam. Apesar de parecidos, eles apresentavam variações suficientes para burlar os filtros automáticos.

Ainda de acordo com a SentinelOne, o primeiro domínio ligado ao grupo foi registrado em 2022. Arquivos relacionados à operação têm datas a partir de setembro de 2024. A investigação também revelou como a ferramenta evoluiu. Inicialmente voltada para sites na Shopify, o script logo passou a mirar páginas hospedadas em outras plataformas, como GoDaddy, Wix e Squarespace.

Além de alterar o conteúdo das mensagens, o sistema era capaz de escapar de barreiras como captchas e evitar a detecção por mecanismos de segurança de rede.

Qual era o golpe?

As comunicações fraudulentas promoviam dois serviços de SEO chamados Akira e ServiceWrap. Ao que tudo indica, ambos eram fraudulentos ou de péssima qualidade.

Apesar disso, na plataforma TrustPilot, os dois acumulavam inúmeras avaliações com cinco estrelas — muitas provavelmente criadas por inteligência artificial — além de algumas notas baixas, denunciando o caráter suspeito da operação.

A SentinelOne identificou um padrão: diversas contas publicavam avaliações sobre outras empresas e, dias depois, atribuíam nota máxima ao Akira ou ao ServiceWrap. O comportamento sugere um esforço coordenado para inflar artificialmente a reputação dessas marcas.

O que diz a OpenAI?

Em resposta à SentinelOne, a OpenAI divulgou o seguinte posicionamento:

“Agradecemos à SentinelOne por compartilhar os resultados de suas pesquisas. Usar as respostas de nosso serviço como spam vai contra nossas políticas. A chave de API envolvida foi desativada; seguimos investigando o caso e bloquearemos outros recursos vinculados a esse grupo. Levamos o uso indevido muito a sério e estamos constantemente aprimorando nossos sistemas para detectar abusos.”

Com informações da SentinelOne e 404 Media
Bando usa IA da OpenAI para atacar 80 mil sites com falso serviço de SEO

Bando usa IA da OpenAI para atacar 80 mil sites com falso serviço de SEO
Fonte: Tecnoblog

OpenAI “aposenta” o GPT-4 e abre caminho para novos modelos

OpenAI “aposenta” o GPT-4 e abre caminho para novos modelos

Empresa enfrenta desafios de infraestrutura para lançar novos modelos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O GPT-4 será desativado no ChatGPT em 30 de abril de 2025, mas continuará disponível via API para desenvolvedores.
O modelo substituto será o GPT-4o, com melhorias em escrita, programação e resolução de problemas científicos, segundo a OpenAI.
A OpenAI também pode lançar o GPT-4.1 na próxima semana, mas enfrenta desafios de infraestrutura, que já atrasaram o GPT-5.

A OpenAI anunciou que o GPT-4 deixará de estar disponível no ChatGPT a partir de 30 de abril de 2025. A partir dessa data, o chatbot com inteligência artificial passará a utilizar o GPT-4o — e novas versões já estão a caminho.

“Em comparações diretas, [o GPT-4o] supera consistentemente o GPT-4 em escrita, programação, problemas científicos e outras tarefas”, afirma a empresa no changelog do ChatGPT.

“Atualizações recentes ampliaram ainda mais a capacidade do GPT-4o de seguir instruções, solucionar questões e manter a fluidez nas conversas, tornando-o o substituto natural do GPT-4”, complementa a companhia.

Embora seja desativado no ChatGPT, o modelo continuará acessível via API, permitindo que desenvolvedores sigam utilizando essa alternativa em suas aplicações.

GPT-4.1 e novos modelos podem ser lançados em breve

A “aposentadoria” do GPT-4 reforça os rumores de que a OpenAI está prestes a lançar novos modelos. O engenheiro de software Tibor Blaho identificou que o ChatGPT já conta, em seu código, com referências ao o3, o o4 Mini e ao GPT-4.1 — este último, em variantes Nano e Mini.

Uma matéria publicada nesta quinta-feira (10/04) pelo Verge aponta que o o3 e o o4 Mini devem estrear nos próximos dias. Já o GPT-4.1 pode chegar a partir da semana que vem, embora ainda haja incertezas e risco de atrasos. A empresa tem enfrentado limitações de infraestrutura para desenvolver e disponibilizar suas novas soluções de IA generativa.

New ChatGPT web app version deployed just now (after midnight San Francisco time) adds mentions of “o4-mini”, “o4-mini-high” and “o3” pic.twitter.com/huz9XWQWGP— Tibor Blaho (@btibor91) April 10, 2025

Por esse mesmo motivo, o GPT-5 não deve aparecer tão cedo. Sam Altman, CEO da organização, já declarou que ainda levará alguns meses para que o modelo esteja pronto. Por outro lado, ele garante que o desempenho superará as expectativas iniciais.

GPT-4 foi um marco na evolução do ChatGPT

O GPT-4 foi revelado em março de 2023, poucos meses após o surgimento da onda da IA generativa. Inicialmente, ele esteve restrito aos assinantes do ChatGPT Plus, mesmo quando o Copilot da Microsoft (então conhecido como Bing Chat) já oferecia o modelo em sua versão gratuita.

O grande diferencial do GPT-4 foi o suporte à entrada de imagens, abrindo espaço para usos mais diversos. Além disso, trouxe respostas mais precisas e com tom mais natural.

“O GPT-4 marcou um momento crucial no desenvolvimento do ChatGPT. Agradecemos os avanços que ele proporcionou e os comentários dos usuários que contribuíram para a criação de seu sucessor”, escreveu a OpenAI no changelog.

Com informações do TechCrunch e Engadget
OpenAI “aposenta” o GPT-4 e abre caminho para novos modelos

OpenAI “aposenta” o GPT-4 e abre caminho para novos modelos
Fonte: Tecnoblog

OpenAI pode lançar GPT-4.1 e mais modelos de IA na semana que vem

OpenAI pode lançar GPT-4.1 e mais modelos de IA na semana que vem

Modelos novos podem vir “quebrados”, alerta empresa (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A OpenAI pode lançar o GPT-4.1 na próxima semana, junto com versões Mini e Nano, e os modelos de raciocínio o4 Mini e o3.
Sam Altman, CEO da OpenAI, alertou que os lançamentos podem sofrer atrasos por problemas de capacidade semelhantes aos enfrentados com o GPT-5.
Referências aos modelos o4 Mini, o4 Mini High e o3 foram encontradas na nova versão web do ChatGPT.

A OpenAI pode apresentar seu novo modelo de inteligência artificial, o GPT-4.1, na próxima semana, de acordo com informações obtidas pelo site The Verge. Com ele, viriam versões menores, chamadas Mini e Nano. Os modelos de raciocínio o4 Mini e o3 também estão próximos de serem lançados.

Apesar da possibilidade de lançamento do GPT-4.1, as fontes ouvidas pela publicação advertem sobre o risco de atraso. Recentemente, a empresa precisou adiar novos modelos devido a problemas de capacidade.

Sam Altman avisou que GPT-5 vai demorar (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Foi o que aconteceu, por exemplo, com o GPT-5, que teve seu anúncio postergado. Em uma publicação no X, Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou, na sexta-feira (04/04), que a companhia teve dificuldades para integrar suas tecnologias de maneira satisfatória. Por outro lado, ele declarou que a empresa poderá lançar um modelo muito melhor do que se pensava inicialmente.

Esta não foi a primeira vez que Altman tocou no assunto. Na terça-feira passada (01/04), o executivo alertou que os usuários devem ter em mente que os próximos lançamentos podem atrasar, chegar “quebrados” e enfrentar lentidão por causa de “desafios de capacidade”.

Novos modelos podem chegar antes

A reportagem do The Verge também aponta que os modelos de raciocínio o3 (em versão completa) e o o4 Mini devem ser lançados também na próxima semana. Neste caso, o lançamento parece mais próximo. Altman, da OpenAI, já falou abertamente sobre esses dois modelos no X.

Além disso, o engenheiro de IA Tibor Blaho encontrou referências ao o4 Mini, o4 Mini High e o3 em uma nova versão web do ChatGPT, o que reforça a ideia de que eles devem ser liberados em um futuro próximo.

Nesta quinta-feira (10/04), Altman afirmou no X que a empresa revelaria um novo recurso para o ChatGPT. No entanto, não se tratava de um novo modelo, e sim de melhorias na ferramenta de memória do chatbot.

Com informações do Verge
OpenAI pode lançar GPT-4.1 e mais modelos de IA na semana que vem

OpenAI pode lançar GPT-4.1 e mais modelos de IA na semana que vem
Fonte: Tecnoblog

OpenAI adia lançamento do GPT-5 por mais alguns meses

OpenAI adia lançamento do GPT-5 por mais alguns meses

Vai demorar mais alguns meses para o ChatGPT estrear o LLM GPT-5 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

OpenAI adiou o lançamento do GPT-5 para integrá-lo melhor ao ecossistema atual, segundo o CEO Sam Altman.
O novo modelo deve unificar LLMs anteriores e trazer recursos como voz integrada, Canvas e Deep Research.
Enquanto isso, os modelos de raciocínio o3 e o4-mini, voltados para programação, ciência e matemática, serão lançados nas próximas semanas.

A OpenAI vai adiar o lançamento do LLM GPT-5, modelo de IA generativa que será utilizado no ChatGPT. O adiamento do GPT-5 foi anunciado por Sam Altman, CEO da OpenAI, em uma publicação no X. Segundo Altman, o próximo LLM da empresa será “muito melhor do que pensado originalmente”.

Por que a OpenAI adiou o lançamento do GPT-5?

Segundo Sam Altman, um dos motivos para adiar o lançamento do GPT-5 por mais alguns meses foi a dificuldade em integrar de modo mais suave o LLM com o sistema existente. Altman ainda explica no tweet que a empresa espera ter capacidade suficiente para atender à demanda após o lançamento do GPT-5.

Sam Altman publicou no X que GPT-5 será adiado (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

O CEO da OpenAI diz que a empresa espera uma “demanda sem precedentes” com a estreia do novo LLM. A previsão da empresa faz sentido quando analisamos as declarações de Altman, outros membros da OpenAI e fontes anônimas de jornalistas. O CEO já revelou que o GPT-5 terá vários recursos, como voz integrada, uso do Canvas, busca, Deep Research e integrará todos os outros LLMs da empresa.

Essa integração do LLM funcionará assim: em vez de você selecionar qual modelo usar, a IA vai identificar pela complexidade do prompt qual o LLM ideal para entregar a resposta desejada. Para a OpenAI isso é ótimo, já que não precisará escolher uma versão cara do GPT para responder ao usuário quanto é 1+1.

O GPT-5 também terá diferentes níveis de inteligência — que podemos chamar de desempenho. Quem usa o ChatGPT gratuito terá acesso ao LLM com um nível padrão de inteligência. Assinantes do Plus usarão um GPT-5 mais inteligente, enquanto membros do Pro terão a versão ainda mais inteligente, com o máximo de capacidade do modelo.

LLMs o3 e o4-mini chegam em breve

No mesmo tweet em que informa o adiamento do GPT-5, Altman revela que os modelos o3 e o4-mini serão lançados nas próximas semanas. Esses LLM integram a família de modelos de raciocínio da OpenAI, voltados para tarefas de programação, ciência e matemática — além de mostrar a linha de raciocínio usada para chegar na resposta.

Com informações do TechCrunch
OpenAI adia lançamento do GPT-5 por mais alguns meses

OpenAI adia lançamento do GPT-5 por mais alguns meses
Fonte: Tecnoblog

OpenAI anuncia Deep Research para ser seu analista de mercado

OpenAI anuncia Deep Research para ser seu analista de mercado

Segundo a OpenAI, o novo LLM desenvolvido para a ferramenta é mais um passo na busca pela inteligência artificial geral (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A OpenAI lançou o Deep Research, um agente de IA para análises complexas baseado no LLM o3.
Na prática, a ferramenta atua como um analista de mercado, processando rapidamente informações que levariam horas para um humano, a partir de prompts dos usuários.
Contudo, o Deep Research ainda está em fase de testes e não é totalmente confiável, com a própria OpenAI alertando que a IA pode não diferenciar rumores e informações precisas.

A OpenAI anunciou neste domingo (02/02) o Deep Research, novo agente de IA capaz de realizar buscas na internet para tarefas complexas. Apesar da funcionalidade, o produto não é um concorrente do Google ou uma nova versão do ChatGPT Search, ferramenta de pesquisa da OpenAI. O Deep Research está disponível para assinantes do ChatGPT Pro, mas será liberado em breve para os planos Plus e Team.

Como funciona o Deep Research?

No vídeo da sua demonstração, vemos que, entre as funções do Deep Research, está a de realizar análises de determinados assuntos após receber prompts dos usuários. Segundo a OpenAI, o Deep Research realiza em minutos tarefas que demorariam horas para serem feitas por pessoas. Este recurso utiliza o LLM o3 da própria empresa.

Deep Research pode levar até 30 minutos para gerar análise, mas aponta as fontes usadas (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Por exemplo, se você quer uma análise da evolução da logística nos últimos anos, basta pedir que o Deep Research realize essa pesquisa. A IA pesquisa fontes online, usando páginas da web, PDFs e até imagens — o usuário também pode subir arquivos para complementar a pesquisa. Basicamente, o Deep Research funciona nesse cenário como um analista de mercado.

Para chegar no Deep Research, a OpenAI desenvolveu esse novo LLM o3, focado justamente na realização dessas tarefas de análise de dados e navegação em páginas da web. De acordo com a OpenAI, este LLM é mais um passo da empresa na busca pela inteligência artificial geral (AGI).

Deep Research não é 100% confiável

OpenAI diz que o Deep Research pode sofrer com alucinações (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Naturalmente, como ocorre com os resultados das respostas das inteligências artificiais, a análise gerada pela Deep Research não é completamente confiável. Na própria página do anúncio da ferramenta, a OpenAI destaca que ela pode alucinar ou gerar inferências erradas sobre o tópico desejado.

O Deep Research pode ter dificuldades em diferenciar rumores de informações precisas. Sendo uma ferramenta em estágio inicial, é natural existir problemas desse tipo. Contudo, a OpenAI afirma que os casos de alucinações e inferências erradas são menores do que os modelos no ChatGPT.

Por enquanto, os usuários do ChatGPT Pro podem usar 100 prompts do Deep Research por mês. A OpenAI reforça que seguirá aprimorando o recurso continuamente nos próximos meses.
OpenAI anuncia Deep Research para ser seu analista de mercado

OpenAI anuncia Deep Research para ser seu analista de mercado
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT terá acesso grátis a modelo de raciocínio o3-mini

ChatGPT terá acesso grátis a modelo de raciocínio o3-mini

ChatGPT(Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI lançou, nesta sexta-feira (31/01), o modelo de inteligência artificial o3-mini, e usuários do plano gratuito do ChatGPT poderão testar o recurso de pensamento lógico da ferramenta.

O o3-mini é a mais recente iteração da família “o” da empresa, dedicada a tecnologias que simulam a capacidade de raciocínio, prometendo se sair melhor em pedidos que envolvem programação, ciências e matemática. Segundo a companhia, o o3-mini deve ser mais “potente” e “acessível”.

ChatGPT poderá “pensar” antes de responder (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

A companhia anuncia seu novo modelo ao fim de uma semana em que a chinesa DeepSeek causou impacto no setor tecnológico, com a Nvidia perdendo quase US$ 600 bilhões de valor de mercado em um dia e a própria OpenAI acusando a DeepSeek de “destilar” seus modelos de IA.

Quem poderá usar o o3-mini?

A OpenAI vai liberar o modelo o3-mini para quase todos os usuários do ChatGPT nesta sexta (31/01). Quem não paga, porém, terá acesso limitado, apenas para conhecer o produto. Para isso, basta clicar no botão “Reason”.

A OpenAI destaca que é a primeira vez que um modelo de raciocínio é disponibilizado para clientes do plano grátis. Coincidência ou não, o DeepSeek também dá acesso gratuito ao R1, seu modelo de raciocínio lógico.

DeepSeek chegou ao topo das listas de apps mais baixados em janeiro de 2025 (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Assinantes dos planos pagos Plus e Team terão um limite maior de uso, com 150 pedidos por dia, e usuários do plano Pro ganharão uso ilimitado. Os pacotes Enterprise e Edu receberão o novo modelo apenas na semana que vem.

Para que serve o o3-mini?

A OpenAI diz que o o3-mini, assim como outros modelos de raciocínio, se saem melhor em tarefas que envolvem ciências, matemática e programação.

Assim como seu antecessor, o o1-mini, e concorrentes (como o DeepSeek R1), as IAs deste tipo simulam um pensamento lógico, checando se suas respostas estão corretas antes de apresentá-las ao usuário. Por isso, elas levam mais tempo para atender aos pedidos.

Quais são as novidades do o3-mini?

De acordo com a desenvolvedora do ChatGPT, em “questões difíceis do mundo real”, o o3-mini comete “grandes erros” com uma frequência 39% menor que o o1-mini, e produz respostas mais “claras” e 24% mais rápidas.

Outra diferença importante não é tecnológica, mas sim comercial. O acesso ao o3-mini via API será 63% mais barato que o de o1-mini, custando US$ 1,10 por milhão de tokens de entrada e US$ 4,40 de saída. Apesar disso, ainda são valores mais altos que os da DeepSeek, que cobra, respectivamente, US$ 0,14 e US$ 2,19.

Com informações da OpenAI, TechCrunch e Wired
ChatGPT terá acesso grátis a modelo de raciocínio o3-mini

ChatGPT terá acesso grátis a modelo de raciocínio o3-mini
Fonte: Tecnoblog

ANPD proíbe coleta de íris da World ID em troca de dinheiro

ANPD proíbe coleta de íris da World ID em troca de dinheiro

Tools for Humanity foi proibida pela ANPD de pagar pela coleta de íris (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) proibiu a Tools for Humanity (TFH), empresa responsável pela World ID, de coletar a íris de pessoas no Brasil. Em comunicado na sua página, a ANPD destacou que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que o consentimento para o tratamento de dados sensíveis, como a íris, precisa ser livre e espontâneo. A medida entrou em vigor no sábado (25).

A Coordenação-Geral de Fiscalização (CFG) da ANPD entende que a oferta de pagamento interfere na livre manifestação de vontade do indivíduo em fornecer um dado sensível. O órgão entende que essa proposta influencia também as pessoas em potencial de vulnerabilidade.

Quais outras medidas tomadas pela ANPD contra a TFH?

Além da proibição do pagamento, que custa R$ 600 e é pago parcelado, a ANPD exigiu que a Tools for Humanity aponte em seu site o encarregado pelo tratamento de dados pessoais. Conforme o artigo 5º, inciso VIII da LGPD, empresas que tratam dados precisam indicar um profissional que será o contato entre o controlador (pessoa física ou jurídica que decide o que fazer com os dados), titulares dos dados e ANPD.

Orbe da World escaneia íris e rosto do ser humano (imagem: divulgação)

A CFG também considerou grave o fato da TFH não permitir a exclusão dos dados biométricos coletados e nem a revogação do consentimento. Segundo o órgão, isso também influenciou na decisão de proibir o pagamento pela coleta de íris. Como revelou a Folha de São Paulo, em alguns pontos de coleta, funcionários da TFH aceitavam as condições de uso no lugar das pessoas que teriam as íris coletadas.

Coleta de íris pela World ID se tornou polêmica

A polêmica da coleta de íris pela World ID cresceu nos últimos dias, quando mais de 400 mil brasileiros já haviam cedido a gravação da íris. Com a repercussão do caso, a ANPD publicou uma nota na semana passada informando que a TFH opera sob fiscalização especial desde novembro, seguindo regras mais rigorosas.

Ao vender a imagem da sua íris, os usuários recebem o pagamento em uma criptomoeda desenvolvida pela própria TFH, que tem entre seus fundadores Sam Altman, fundador da OpenAI. Essa criptomoeda é então convertida em reais e o valor pode ser sacado em parcelas por quem forneceu a íris.

A proposta da TFH em formar o World ID é criar um banco de dados para dar prova de humanidade às pessoas. Por exemplo, em uma entrevista de emprego online, o candidato teria sua íris verificada para provar que é ele participando da chamada e não um deep fake.

O Tecnoblog entrou em contato com a Tools for Humanity para saber o seu posicionamento sobre o caso. A notícia será atualizada quando a resposta for enviada.

Com informações de ANPD
ANPD proíbe coleta de íris da World ID em troca de dinheiro

ANPD proíbe coleta de íris da World ID em troca de dinheiro
Fonte: Tecnoblog

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI é responsável por ChatGPT, Dall-E e Sora (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A OpenAI apresentou, nesta quinta-feira (23/01) o Operator, agente com inteligência artificial capaz de “entrar na web e realizar tarefas por você”, nas palavras da desenvolvedora do ChatGPT. Com isso, ele pode fazer compras, reservar restaurantes, preencher formulários ou comprar ingressos para shows.

Na parte técnica, o Operator combina as capacidades de “visão” do GPT-4o com uma forma de raciocínio avançado, aprimorado por meio de aprendizagem e reforço. Assim, a IA “entende” o que está na tela e realiza as tarefas, como se estivesse usando um teclado e um mouse.

Operator descreve ações realizadas para concluir pedido do usuário (imagem: divulgação)

O que o Operator pode fazer?

Entre as possibilidades apresentadas por Sam Altman, CEO da OpenAI, estão “encontre ingressos para o próximo show na Sphere” e “encontre um restaurante com um ótimo happy hour para seis pessoas na próxima quarta-feira”.

Em uma demonstração, o Operator recebeu uma foto de uma lista de compras de supermercado escrita à mão, entrou no Instacart e realizou a compra.

Apesar disso, o agente pode travar; neste caso, o usuário precisa assumir o controle. Além disso, o humano pode interromper a ação a qualquer momento. O Operator também não vai preencher informações sensíveis, como dados de pagamento, login e senha, e pedirá confirmação para fazer reservas, enviar emails e outras tarefas.

A OpenAI diz estar trabalhando com empresas como Uber, DoorDash, Instacart e outras para que o Operator consiga resolver problemas reais, mas também respeite normas estabelecidas.

Inicialmente, o Operator está disponível como um “preview de pesquisa”, apenas nos Estados Unidos. Somente assinantes do ChatGPT Pro, que custa US$ 200 por mês (cerca de R$ 1.200, em conversão direta), poderão usar o agente.

Empresas apostam em agentes com IA

A chamada “IA agêntica” (tradução livre de “agentic AI”) é um dos assuntos em alta na tecnologia, e mais assistentes deste tipo devem surgir ao longo dos próximos meses. Google e Microsoft, por exemplo, já apresentaram soluções do tipo.

Nesta quarta-feira (23/01), durante o evento Unpacked, a Samsung anunciou que sua linha de smartphones Galaxy S25 usará o assistente Gemini, do Google, para realizar tarefas em diversos apps, do YouTube ao Samsung Notes.

Com informações do Verge, New York Times e Axios
OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web

OpenAI anuncia IA capaz de fazer compras e preencher formulários na web
Fonte: Tecnoblog