Category: iOS

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Impulsionamento de posts no Instagram e Facebook ficarão mais caros, mas Meta ensina a pagar menos (Imagem: Vitor Padua/Tecnoblog)

Em algumas semanas, a Meta atualizará os preços do impulsionamento no iOS, adicionando ao valor a comissão de 30% da Apple. Porém, a dona do Facebook e Instagram já está ensinando os usuários a burlar essa taxa no iPhone e outros dispositivos da empresa da maçã. E isso poderá ser feito usando navegadores instalados nos eletrônicos, incluindo o Safari, desenvolvido pela própria Apple.

Para pagar o preço mais baixo no impulsionamento de uma publicação, o usuário terá que acessar a página do Facebook ou do Instagram em algum browser, seja o Chrome, Opera, Edge, Safaria ou outros. A Meta explica em uma publicação que não é necessário entrar nas páginas por um desktop. Mesmo acessando um navegador no iOS o usuário terá o preço original do serviço.

Meta pode se aproveitar de disputa entre Epic e Apple

Impulsionamentos ficarão mais caro no iOS, mas Meta pode divulgar “drible” na Apple após decisão da justiça americana (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A Meta poderá divulgar dentro dos seus aplicativos meios de pagamento fora da App Store — pelo menos nos Estados Unidos. Na publicação, ela não explica se também usará essa forma de comunicação. Essa permissão para divulgar pagamentos por meios fora da App Store é resultado da disputa entre Epic e Apple.

No comunicado oficial, a Meta explica que ela era obrigada a se adequar às novas políticas da Apple (que incluem a comissão para impulsionamento) ou remover o serviço da plataforma. O impulsionamento é uma ferramenta para ampliar o alcance de publicações. Ela é uma opção mais simples para quem deseja aumentar o alcance sem usar o gerenciador de anúncios da Meta, que pode ser mais complexa para alguns usuários e desnecessária para pequenos negócios.

No Brasil, a Apple não é obrigada a permitir que as empresas divulguem outros meios de pagamento dentro de seus apps. No entanto, a dica informada pela Meta é válida para os usuários brasileiros — e não só com produtos da empresa de Mark Zuckerberg. Algumas companhias podem fornecer serviços e assinaturas mais baratas se contratadas fora do aplicativo para iOS.

Com informações: PC Mag
Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple
Fonte: Tecnoblog

Primeiro trojan para iPhone consegue roubar dados do reconhecimento facial

Primeiro trojan para iPhone consegue roubar dados do reconhecimento facial

Empresa de cibersegurança detecta primeiro trojan capaz de roubar dados de reconhecimento facial no iOS (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Group-IB, empresa de cibersegurança, divulgou que o malware GoldDigger tem uma versão atualizada capaz de roubar dados de reconhecimento facial no iPhone. A atualização, batizada de GoldPickaxe, é o primeiro trojan para golpes bancários do iOS. Após a instalação, o malware rouba as informações de reconhecimento facial, que pode ser usada pelos cibercriminosos acessar as contas bancárias das vítimas.

O ecossistema fechado e restritivo da Apple sempre foi um ponto positivo para a segurança do iPhone — e justificativa da empresa para melhorar ou piorar a experiência do usuário, dependendo da sua opinião. A chegada de um trojan para o iOS muda um pouco esse cenário, ainda que a sua instalação seja complicada.

Como revela o relatório do Group-IB, o cavalo de Troia é instalado através do TestFlight, plataforma da Apple para teste de apps, disponível para desenvolvedores. Outro meio de instalar o trojan é pelo MDM usando de engenharia social. MDM é a sigla em inglês para Mobile Device Management, um recurso para dispositivos usados em empresas que permite a configuração à distância.

Com invasão ao smartphone, GoldPickaxe pode roubar dados para entrar em contas bancárias (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

GoldPickaxe começou focando em cripto

O malware GoldPickaxe tem como alvo as carteiras de criptomoedas — que vai se tornando o alvo mais comum desses cibercrimes. No entanto, como outros apps financeiros podem exigir o reconhecimento facial, as contas bancárias sem criptoativos podem ser invadidas. E ao pegarmos o Brasil como exemplo, o app do gov.br também é importante e exige o reconhecimento facial para o cadastro.

O GoldPickaxe também pode interceptar SMS, canal pelo qual aplicativos costumam enviar códigos de confirmação. Segundo o Group-IB, a maior parte dos cibercriminosos que utilizam o malware estão na Ásia. Nos últimos anos, Vietnã e Tailândia se tornaram dois polos de grupos hackers — e esses países são os alvos do vírus.

A primeira detecção do GoldPickaxe para iOS aconteceu em outubro de 2023. A linha do tempo divulgada pelo Group-IB mostra que o malware evoluiu rapidamente. O GoldDigger, sua base, apareceu no Android em junho de 2023.

Como dito anteriormente, o alvo dos criminosos são moradores da Tailândia e Vietnã. O surgimento do vírus acontece meses depois do Banco da Tailândia (órgão similar ao nosso Banco Central) recomendar o uso de reconhecimento facial nos bancos do país. Porém, mesmo com o foco nessas nações, o desenvolvimento do malware pode levar os criminosos a atuar em outros países ou fornecê-lo para outros grupos hackers.

Com informações: Tom’s Guide
Primeiro trojan para iPhone consegue roubar dados do reconhecimento facial

Primeiro trojan para iPhone consegue roubar dados do reconhecimento facial
Fonte: Tecnoblog

iPhone não terá mais suporte para web apps na União Europeia

iPhone não terá mais suporte para web apps na União Europeia

Apple encerra suporte a progressive web apps após Lei dos Mercados Digitais entrar em vigor (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple confirmou nesta quinta-feira (15) que está encerrando os web apps no iPhone. A medida vale apenas para os consumidores na União Europeia. A justificativa da big tech para acabar com o suporte para progressive web apps é Lei dos Mercados Digitais, que obrigou a Apple a abrir o ecossistema do iOS para lojas e recursos de terceiros.

Caso o nome web app não te ajude, vamos relembrar: esses aplicativos são instalados no seu smartphone direto de uma página web. Por exemplo, você pode abrir o site da Uber no Safari, clicar nas opções da aba e selecionar “adicionar à tela de início”. Algumas páginas, como é o caso da Uber, são progressive web apps (PWA) e terão uma experiência próxima ao aplicativo baixado na App Store.

Apple culpa UE por fim dos PWA

PWA permite que usuários utilizem páginas da web com experiência próxima aos aplicativos baixados na App Store (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Na página de Perguntas Frequentes para desenvolvedores, a Apple explica que a decisão de encerrar o suporte para os PWAs é resultado da Lei dos Mercados Digitais (DMA). A big tech diz que essas exigências da legislação europeia afetam a segurança e a privacidade do iOS, o que prejudicaria o uso dos web apps.

A funcionalidade de adicionar páginas à tela inicial é baseado no Safari. Você “abre um app”, mas roda uma aba do navegador da empresa. Antes da DMA, todos os browsers do iOS usavam o kit de desenvolvimento do Safari. Agora, a Apple é obrigada a liberar outras engines, o que permite, por exemplo, que o Chrome passe a usar o Chromium.

A big tech até poderia contornar esse problema, mas ela diz que isso exigiria uma nova arquitetura de integração que ainda não existe no iOS. Além do mais, a Apple explica que ela possui outras demandas com a DMA e o uso de web apps é muito baixo — traduzindo: muito trabalho para pouca coisa.

Por outro lado, os usuários europeus poderão “instalar” as páginas da web na tela inicial do iPhone. A diferença é que a experiência deve ficar mais distante de um PWA, cuja ideia é deixar a página web mais parecida com um aplicativo.

Com informações: The Verge e 9to5Mac
iPhone não terá mais suporte para web apps na União Europeia

iPhone não terá mais suporte para web apps na União Europeia
Fonte: Tecnoblog

Navegador Arc adiciona suporte PiP para o Google Meet

Navegador Arc adiciona suporte PiP para o Google Meet




Atualização (10/02/2024) – PF
Depois de termos passado por uma semana cheia de novidades para os usuários do Arc, com a chegada de várias novas funções, a equipe de desenvolvimento do navegador anunciou em sua rede social mais um novo recurso: o suporte ao PiP no Google Meet.Clique aqui para ler mais

Navegador Arc adiciona suporte PiP para o Google Meet
Fonte: Tudocelular

Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle

Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle

Em 2022, o Parlamento Europeu aprovou o Digital Markets Act. A lei versa sobre a concorrência em mercados digitais, e quem vai sentir as consequências são as grandes empresas de tecnologia estadunidenses.

Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Player global no segmento de distribuição de aplicativos, a Apple é uma das impactadas. E, nos últimos anos, cresceu a expectativa de que o DMA levasse a uma abertura sem precedentes no ambiente do iOS.

Desde sempre, a única forma de baixar aplicativos autorizada pela Apple em dispositivos móveis é a App Store. Nenhuma forma de sideloading era permitida. O DMA faria isso mudar, o que muitas empresas e desenvolvedores viam com bons olhos.

No dia 25 de janeiro, no entanto, a Apple divulgou como se adequaria à legislação. Os planos da empresa geraram reações furiosas de quem desejava a total abertura do iOS. A Apple está mostrando que vai ceder só quando não tem saída — e, ainda assim, resistindo ao máximo.

Nova taxa, velhas queixas

De modo geral, é válido dizer que o iOS ficará mais aberto. Porém, como se diz, o diabo está nos detalhes. E a Apple incluiu alguns.

A única forma de baixar aplicativos fora da App Store será por lojas alternativas, que precisaram ser aprovadas pela Maçã. Cada aplicativo presente nessas lojas também passará pelo crivo da Apple.

O desenvolvedor poderá manter seus apps na App Store e também distribuir por lojas alternativas. Porém, ao decidir operar pelas novas regras da UE, ficará sujeito a uma nova taxa, a Core Technology Fee. Este é um dos principais motivos de críticas à Apple.

A CTF atinge principalmente os grandes aplicativos. A partir dela, a Apple estabelece que, após 1 milhão de downloads, recai uma taxa de 50 centavos de euro a cada novo download por usuário. A cobrança será anual.

Com isso, perspectiva é que apps populares, mesmo que optem pela distribuição apenas em lojas paralelas à App Store, deixarão uma boa quantia nas mãos de Tim Cook. Não é à toa que o CEO do Spotify, Daniel Ek, acusa a Maçã de dar uma “aula de distorção” com sua nova política.

iPhone, Safari e App Store passam por mudanças na União Europeia (Imagem: Divulgação/Apple)

A Microsoft pegou um pouco mais leve, avaliando o caso como “um passo na direção errada”. A Epic Games, velha inimiga da Apple quando se trata da política da App Store, também se manifestou com a desaprovação usual (embora já tenha anunciado planos para sua própria loja de aplicativos na Europa).

Com a CTF, mesmo que escapem das comissões atuais de até 30% por transação feitas a partir do ecossistema da Apple, as empresas terão que pagar de outra forma.

A atitude é controversa, tem algo de birra, e ainda pode ser contestada no futuro. É a Apple marcando sua posição: quaisquer que sejam as mudanças exigidas em seu modelo de negócios, ela não as fará de bom grado.

Faturando até mesmo fora da App Store

Há ainda outros aspectos da proposta da Apple que geram protestos de empresas e desenvolvedores. Ressaltamos alguns deles no Tecnocast 322, totalmente dedicado ao tema.

Um dos mais controversos é a cobrança de comissões até mesmo por transações feitas fora da App Store. Os valores podem chegar a 17%.

Algo semelhante vai ocorrer também no mercado americano, vale apontar. O iOS permitirá métodos de pagamento alternativos em decorrência do processo movido pela Epic Games; no entanto, a Apple cobrará até 27% de comissão dos desenvolvedores.

As empresas terão que manter um relatório das transações feitas por plataformas de pagamento independentes e repassar os valores adequados à Apple. Determinar se os repasses estão corretos é um desafio que a própria empresa reconhece.

Outro ponto delicado é a necessidade de um escolha definitiva logo de cara. Desenvolvedores podem optar por simplesmente ignorar as novas regras da UE e se manter sob as normativas atuais da App Store, com taxas de variam entre 15 e 30%.

Tela de instalação de loja de apps no iOS 17.4 (Imagem: Reprodução/Apple)

Por outro lado, quem quiser se aventurar pelo mundo do iOS aberto não pode voltar atrás. Uma vez que a escolha é feita, o desenvolvedor não tem a opção de voltar às regras antigas. É pegar ou largar.

Esse aspecto exige bastante cuidado por parte do desenvolvedor. Não seria possível sequer fazer uma experiência antes e depois retornar, por exemplo.

A exigência certamente gerará receio em quem ficou tentado a testar as novas regras, e é encarada como uma forma de pressão para que o desenvolvedor mantenha tudo como está.

Uma questão de controle

A resposta da Apple ao DMA deixa claro mais uma vez que a empresa não quer abrir mão do controle que tem sobre sua plataforma. O Android tem uma abordagem um pouco diferente, permitindo lojas alternativas Google Play desde sempre. A Apple, por sua vez, optou pelo fechamento.

Como levantamos no Tecnocast 322, esse controle é um dos motivos pelos quais muitos usuários preferem a empresa. Uma experiência bem definida, onde tudo é milimetricamente pensado pela Apple, tem apelo para muita gente. As vendas de aparelhos refletem isso, assim como a oferta de aplicativos.

Um argumento muito utilizado pela Apple para defender sua posição é o da segurança. Marketplaces independentes de apps seriam uma entrada para softwares maliciosos e conteúdo nocivo nos celulares de milhões de pessoas. No comunicado sobre a adequação ao DMA, a Apple reforça essa linha de raciocínio.

O outro lado aponta que a empresa deveria dar liberdade ao usuário de baixar aplicativos de onde quiser. E também aos desenvolvedores de utilizar as plataformas de pagamento que preferirem, incluindo aí opções próprias.

Tim Cook, CEO da Apple (Imagem: Divulgação / Apple)

Dado o tamanho do negócio da App Store, dirão os críticos, a proibição seria uma forma de prender os fornecedores (desenvolvedores) em sua loja, já que dispensar essa opção implicaria numa perda considerável de faturamento e público.

Essas discussões estão nem longe de encerrarem. Uma vez que o DMA não determina como exatamente os mercados digitais devem se abrir, a Apple colocou sua opção de abertura na mesa. No entanto, no conceito da Apple, um iOS aberto ainda é um tanto fechado.
Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle

Como a Apple pretende abrir o iOS sem perder o controle
Fonte: Tecnoblog

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Ritmo de atualização para iOS 17 tem sido mais lento que no iOS 16, em 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O iOS 17 está instalado em 76% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos, segundo dados divulgados pela Apple. O número representa uma queda no ritmo de atualização: em fevereiro de 2023, 81% os iPhones lançados nos quatro anos anteriores já tinham o iOS 16.

Ainda nos dados divulgados nesta segunda-feira (5), 20% dos iPhones lançados nos últimos quatro anos rodam o iOS 16. Os 4% restantes estão com versões anteriores do sistema operacional.

Versão do iOSFevereiro de 2024Fevereiro de 2023Mais recente76% (iOS 17)81% (iOS 16)Anterior20% (iOS 16)15% (iOS 15)Versões antigas4% (iOS 15 ou anterior)4% (iOS 14 ou inferior)Dados de iPhones lançados nos últimos quatro anos (Fonte: Apple)

Levando em consideração todos os modelos, o iOS 17 está em 66% dos iPhone, e o iOS 16, em 23%. Os 11% restantes estão com versões anteriores do sistema.

Versão do iOSiPhones lançados nos últimos 4 anos Todos os iPhonesiOS 1776%66%iOS 1620%23%Versões anteriores4%11%Dados de fevereiro de 2024 (Fonte: Apple)

Esta é a primeira vez que a Apple divulga dados sobre a adoção do iOS 17. No entanto, números de outras fontes já indicavam este mesmo quadro.

Segundo o Mixpanel, em quatro semanas após o lançamento, o iOS 17 estava em 28,6% dos aparelhos compatíveis. Já no ano passado, neste mesmo ponto, o iOS 16 tinha sido instalado em 37,2% dos dispositivos compatíveis.

Não há dados sobre os motivos para um ritmo mais lento de atualização. Algumas hipóteses são as poucas novidades do iOS 17 e os bugs da atualização, além da piora nas sugestões do teclado.

No iPad, ritmo de atualização aumenta

O iPadOS 17 está presente em 61% dos tablets da Apple lançados nos últimos quatro anos. Neste mesmo recorte, o iPadOS 16 está em 29% dos aparelhos, e os 10% restantes rodam versões anteriores do sistema.

Na comparação com o ano passado, a situação é oposta à dos iPhones, já que taxa de adoção cresceu. Em fevereiro de 2023, 53% dos iPads estavam com iPadOS 16. Ou seja, o iPadOS 17 está 8 pontos percentuais acima na velocidade de atualização.

Versão do iPadOSFevereiro de 2024Fevereiro de 2023Mais recente61% (iPadOS 17)53% (iPadOS 16)Anterior29% (iPadOS 16)39% (iPadOS 15)Versões antigas10% (iPadOS 15 ou anterior)8% (iPadOS 14 ou inferior)Para iPads lançados nos últimos quatro anos (Fonte: Apple)

Isso tem uma explicação: em 2023, a Apple atrasou o lançamento do iPadOS 16 em um mês. Em vez de ser liberado em setembro, com o iOS 16, como é de costume, a atualização daquele ano para os iPads só chegou em outubro, no mesmo momento que o macOS Ventura.

Com informações: MacRumors, GSM Arena
Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17

Donos de iPhone estão demorando mais para instalar o iOS 17
Fonte: Tecnoblog

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook terá mais motivos para sorrir quando a IA generativa chegar no iPhone e outros dispositivos (Imagem: Divulgação / Apple)

Tim Cook, CEO da Apple, revelou que a big tech terá IA generativa em seus produtos ainda neste ano. O chefão da empresa fez essa declaração nessa quinta-feira (1), durante a apresentação dos resultados financeiros da empresa (que foram positivos). A expectativa é que essa tecnologia estreie no iOS 18, que deve ser lançado em setembro, junto do iPhone 16.

Recentemente, a Apple publicou um artigo no qual explica o desenvolvimento de um novo método para rodar modelos de linguagens grandes (LLMs) no smartphone, sem depender de processamento pela nuvem. A técnica da big tech permite que parte da memória flash complemente a memória RAM, entregando mais desempenho para o celular. Essa tecnologia deve chegar no próximo iPhone ou no iOS 18.

Chegada ao Steve Jobs Theater, na sede da Apple em Cupertino (Foto: Thássius Veloso/Arquivo Pessoal)

IA generativa nos dispositivos da Apple

Tim Cook confirmou durante a apresentação de resultados que a Apple está investindo em IA. Nas palavras do CEO da empresa, a tecnologia é uma das que dará forma ao futuro. “Nos continuamos investindo um vasta quantidade de tempo e esforço”, disse Cook sobre o desenvolvimento de IAs na Apple.

Em sua fala, o CEO da Apple confirmou que mais detalhes sobre o trabalho da empresa nesse segmento será apresentado “mais tarde neste ano”. A declaração de Cook vai ao encontro de rumores apresentados por Mark Gurman, jornalista da Bloomberg e uma das principais fontes sobre a Apple.

Gurman afirma que o iOS 18 terá a maior mudança no sistema operacional da empresa em anos. Essa futura versão do iOS, que deve ser apresentada em junho no WWDC 2024 e lançada em setembro, terá diversos recursos baseados em IA generativa. Com a chegada do Galaxy AI na linha Galaxy S24, a Apple precisa apresentar algo para competir com a Samsung.

Resultados financeiros da Apple foram positivos

Agora falando das finanças da Apple, o lucro cresceu 13% no último trimestre (US$ 33,9 bilhões, ou R$ 161,6 bilhões) de 2023 —comparado ao mesmo período em 2022. O resultado mostra que a Apple teve um bom número de vendas, ainda que o mercado de smartphones não esteja no seu melhor período. As vendas só não foram melhores por causa da queda no mercado chinês.

Com informações: The Verge e The Guardian
Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano

Tim Cook confirma Gen AI nos produtos Apple até o fim do ano
Fonte: Tecnoblog

Apple lança iOS 17.3 com “modo ladrão” para iPhone

Apple lança iOS 17.3 com “modo ladrão” para iPhone

Proteção de Dispositivo Roubado apareceu pela primeira vez no iOS 17.3 Beta (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple liberou o iOS 17.3, que conta com a Proteção de Dispositivo Roubado. O recurso dificulta o acesso a configurações importantes do iPhone, como apagar dados do telefone, mudar a senha do Apple ID e alterar os rostos cadastrados no Face ID, entre outras. Em alguns casos, é necessário esperar uma hora para conseguir fazer a mudança desejada.

A Proteção de Dispositivo Roubado ficou conhecida em dezembro de 2023, quando o iOS 17.3 ainda estava na fase beta. Na ocasião, nós chamamos a ferramenta de “modo ladrão”. Agora, ela está disponível para todos os usuários.

O recurso é uma resposta da Apple a um tipo de crime que se tornou comum nos EUA. Por lá, ladrões observam vítimas digitarem suas senhas nos iPhones em lugares movimentados, como bares. Então, roubam o aparelho, alteram a senha do Apple ID e desligam o rastreamento da localização. Com acesso às senhas salvas, eles conseguem entrar no e-mail e em contas bancárias. A nova proteção pode evitar este “sequestro” da Apple ID.

Como ativar a Proteção de Dispositivo Roubado

Para ativar o modo ladrão, acesse:

Ajustes

Face ID e Código

ligue a Proteção de Dispositivo Roubado

A partir desse momento, o iPhone passa a exigir algumas confirmações para alterar configurações sensíveis do aparelho, caso o aparelho não esteja em uma localização conhecida, como sua casa ou seu trabalho.

Proteção de Dispositivo Roubado fica na seção de Face ID e Código dos Ajustes do iPhone (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Segundo a Apple, as configurações sensíveis estão divididas em dois grupos. Um deles só pode ser alterado com autenticação biométrica, seja Face ID ou Touch ID — não vale usar a senha cadastrada:

usar senhas ou passkeys salvas no iOS

usar métodos de pagamento salvos no Safari

desativar o Modo Perdido (que é ativado pelo usuário remotamente)

apagar conteúdo e ajustes

usar o iPhone para configurar um novo dispositivo

acessar recursos relacionados ao Apple Card, ao Apple Cash e à conta Savings, disponíveis apenas nos EUA

O outro grupo conta com uma proteção extra, chamada atraso de segurança. Neste caso, toda alteração precisa de uma confirmação biométrica (Touch ID ou Face ID), uma espera de uma hora e uma nova confirmação biométrica. Neste grupo, estão:

alterar a senha do Apple ID

finalizar a sessão do Apple ID

atualizar os ajustes de segurança do Apple ID (adicionar ou remover dispositivo confiável, chave reserva ou contato de recuperação)

adicionar ou remover a autenticação biométrica

alterar a senha do iPhone

redefinir todos os ajustes

desativar o recurso Buscar

desativar a própria Proteção de Dispositivo Roubado

Com informações: The Verge e Apple
Apple lança iOS 17.3 com “modo ladrão” para iPhone

Apple lança iOS 17.3 com “modo ladrão” para iPhone
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Claro libera novos recursos de eSIM no iPhone

Exclusivo: Claro libera novos recursos de eSIM no iPhone

eSIM: chip virtual substitui SIM card físico (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Claro saiu na frente das outras operadoras ao liberar a transferência fácil de eSIM no iPhone. Com a chegada do iOS 17.2 , os clientes da companhia de telecomunicações poderão rapidamente converter ou transferir o chip virtual entre os aparelhos da Apple – conforme antecipado ao Tecnoblog em primeira mão.

Nós chegamos a comentar sobre os testes que estavam sendo realizados no território brasileiro. A novidade só foi possível graças a uma aliança entre a Apple e a Claro para viabilizar as ferramentas nativas de telefonia.

Recursos nativos de eSIM no iOS

A Claro nos explicou que os clientes de planos pós-pagos e pré-pagos passam a contar com três opções diretamente nos ajustes do sistema iOS:

Conversão do chip físico para eSIM

Transferência de chip físico para eSIM entre iPhones compatíveis

Transferência de eSIM para eSIM entre iPhones compatíveis

No futuro, a empresa tem planos de liberar os recursos adicionais de eSIM também para o iPad.

Funções de eSIM no iOS (Imagem: Divulgação/Claro)

Na prática, o cliente ganha mais conveniência, uma vez que não precisa ir a loja da operadora para realizar ações aparentemente simples. A Claro ainda nos disse que todos os procedimentos são gratuitos.

A operadora reconhece que a segurança é um dos fatores para a liberação da novidade. O chip virtual não pode ser removido, o que facilita a localização do iPhone em caso de perda ou roubo. Também há maior flexibilidade por possibilitar duas linhas no mesmo dispositivo.

Como converter SIM para eSIM no iPhone

Para converter o SIM Card para eSIM é preciso ter o iOS 17.2 e acessar o seguinte caminho no iPhone: Ajustes → Celular → Converter para eSIM. De acordo com a Claro, um passo a passo simples irá aparecer para o usuário.

O diretor de produtos e proposta de valor da Claro, Fábio Nahoum, declarou em nota ao Tecnoblog que o recurso de transferência rápida de eSIM chega num momento de forte expansão da digitalização no Brasil. Tudo é feito de forma automática para proporcionar uma melhor experiência para o cliente, na visão do executivo.

Não se sabe quando a TIM e a Vivo vão lançar ferramentas equivalentes. Nos bastidores, comenta-se que são realizadas diversas rodadas de testes com representantes da Apple e das operadoras antes de tomar a decisão. Os sistemas precisam funcionar em conjunto, o que por ora só foi alcançado na Claro.

Veja os destaques do iOS 17.2, que acaba de chegar ao iPhone

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Exclusivo: Claro libera novos recursos de eSIM no iPhone

Exclusivo: Claro libera novos recursos de eSIM no iPhone
Fonte: Tecnoblog

Microsoft conversa com parceiros para lançar loja de jogos para Android e iOS

Microsoft conversa com parceiros para lançar loja de jogos para Android e iOS

Microsoft comprou Activision como parte de estratégia (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Microsoft está conversando com seus parceiros e procurando ajuda para lançar uma loja Xbox de jogos para celulares. A ideia é concorrer com a App Store, da Apple, e a Play Store, do Google.

Quem disse isso foi ninguém menos que Phil Spencer, CEO da divisão de Xbox da Microsoft. Ele participou da CCXP, em São Paulo (SP), nesta quinta-feira (30).

Spencer disse que os dispositivos móveis são parte da estratégia do Xbox e que a empresa está trabalhando nisso ativamente, em conversas com outros parceiros que também desejam mais escolhas para ganhar dinheiro nos celulares.

“Hoje, nos celulares, nós não temos escolha”, declarou Spencer. “Para garantir que o Xbox seja relevante não só hoje, mas nos próximos dez, 20 anos, temos que fortalecer nossa presença em diversas telas.”

Apesar disso, o executivo se recusou a dar uma data para o lançamento da loja — Spencer se limitou a dizer que não deve levar “múltiplos anos”.

Activision e presença no mobile

Como nota o TechCrunch, já faz tempo que a Microsoft pretende lançar sua loja mobile. O que mudou de lá para cá é que, agora, ela é oficialmente a dona da Activision Blizzard.

Call of Duty Mobile é um sucesso da Activision (Imagem: Reprodução/Leandro Kovacs)

Durante os processos para conseguir aprovação das autoridades, a Microsoft declarou que um dos motivos para a compra era aumentar sua presença no mercado de celulares — a Activision Blizzard tem títulos de sucesso, como Candy Crush e Call of Duty Mobile.

A empresa, inclusive, planeja incluir estes e outros jogos em uma possível Xbox Mobile Platform.

Microsoft está de olho no mercado brasileiro

Durante a entrevista, Spencer comentou sobre o mercado latino-americano, em especial o brasileiro.

Em 2023, o Game Pass passou a ser oferecido em 11 novos países da região, levando a um aumento de 7% no número de consumidores. Peru e Costa Rica corresponderam a metade dos novos assinantes.

Já o Brasil é o segundo maior mercado mundial para o PC Game Pass. “Em vários sentidos, o Brasil lidera várias tendências que vemos globalmente”, comentou o executivo. Mas, como nota a Bloomberg, o mercado mobile é muito importante por aqui, e a Microsoft tem uma presença tímida nele.

Com informações: Bloomberg, TechCrunch
Microsoft conversa com parceiros para lançar loja de jogos para Android e iOS

Microsoft conversa com parceiros para lançar loja de jogos para Android e iOS
Fonte: Tecnoblog