Category: Internet

Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas

Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas

Bluesky cresceu com insatisfeitos do antigo Twitter (Imagem: Lupa Charleaux / Tecnoblog)

O Bluesky anunciou, nesta quinta-feira (dia 24/10), a captação de US$ 15 milhões em uma rodada de investimentos. A rede social aproveitou para falar um pouco de seus planos, que incluem um modelo de assinatura.

Quais os diferenciais da assinatura do Bluesky?

Em uma publicação escrita pela chefe de operações Rose Wang, a empresa diz que seu plano pago deve trazer recursos como envio de vídeos em qualidade superior e novas opções de customização do perfil, como cores e molduras para foto de perfil.

O Bluesky também deu uma “cutucada” no X (antigo Twitter), dizendo que assinantes não terão um maior alcance para seus posts. O X Premium dá mais visibilidade às publicações de usuários que pagam. “O Bluesky sempre será gratuito para usar — acreditamos que a informação e o debate devem ser facilmente acessíveis, não trancados”, escreveu Wang.

Bluesky diz que assinatura será diferente do X (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

Bluesky rejeita criptomoedas e NFTs

A rede social também se antecipou a possíveis críticas. A principal investidora da rodada é a Blockchain Capital, mas o Bluesky diz que não vai usar blockchains ou criptomoedas no AT Protocol, como é chamada a estrutura da rede.

A plataforma prometeu ainda que não vai “hiperfinanceirizar” a experiência social com tokens, criptomoedas, NFTs ou similares.

Migração do X faz Bluesky crescer

De acordo com a própria empresa, o Bluesky tem 13 milhões de usuários. Em julho de 2023, quando a rede social ainda operava no modelo de convites limitados, eram 1 milhão de usuários. Grande parte do crescimento do Bluesky veio após diversos problemas envolvendo o X.

Recentemente, a rede social de Elon Musk mudou o recurso de bloqueio, que passou a permitir que contas bloqueadas vejam os posts de quem as bloqueou. Muitos usuários não gostaram da alteração. Outro ponto polêmico foi a alteração nas políticas de treinamento de inteligência artificial. Vários artistas que usavam o X para divulgar seu trabalho saíram da rede, temendo o uso indevido de suas obras.

Antes disso, o bloqueio do X no Brasil, que durou pouco mais de um mês, também levou internautas a buscarem alternativas, impulsionando concorrentes.

Com informações: Bluesky, TechCrunch, The Verge

Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas

Bluesky revela seus planos para lançar assinaturas
Fonte: Tecnoblog

6G atinge taxa de transmissão 5.000 vezes maior que 5G

6G atinge taxa de transmissão 5.000 vezes maior que 5G

Teste realizado por universidade inglesa conseguiu taxa de transmissão de 938 Gb/s (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A University College de Londres (UCL) conseguiu atingir uma taxa de transmissão de dados de 938 Gb/s com a rede 6G. Esse valor é 5.000 vezes maior que a taxa atingida pelo 5G. Os testes foram liderados por Zhixin Liu, professor do departamento de eletrônica e engenharia elétrica da universidade.

Para atingir essa taxa de transmissão, ou a velocidade como chamamos popularmente, a equipe liderada por Liu utilizou uma maior faixa de espectro de frequência. A rede 6G operou entre as faixas de 5 GHz e 150 GHz. Os pesquisadores também utilizaram uma técnica inovadora que combinou ondas de rádio e luz (ondas eletromagnéticas).

Por que o 6G atinge velocidades tão altas?

A proposta da rede 6G é atender a futura demanda das cidades inteligentes. Por isso, grandes centros e grandes metrópoles (como São Paulo e Nova York) precisam de conexões com altas taxas de transmissão de dados. O objetivo é que o 6G supere a velocidade de 1 Tbps.

6G estará nos celulares do futuro, mas indústria e cidades inteligentes serão os principais usuários (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Por mais que a alta taxa de transmissão do 6G seja ótima para o usuário comum, quem se beneficiará com isso é a indústria. A capacidade dessa conexão também permite que os sinais refletidos sejam reaproveitados.

Por exemplo, ele pode detectar o movimento de um objeto mesmo que não haja nenhum sensor. Imagine uma quilômetros de uma rodovia com antenas 6G. Esse uso da rede poderia detectar um possível acidente e enviar os dados rapidamente para um posto da PRF ou concessionária da via.

Naturalmente, o 6G também é uma evolução do 5G, que tem como foco a Internet das Coisas. Itens desse tipo se beneficiarão da nova conexão.

A técnica usada para atingir 938 Gb/s também é destaque. Combinar essas duas formas de ondas é difícil pois exige uma sincronização entre os dois tipos de ondas.

Absurdamente mais rápido que as operadoras do Brasil

Velocidade do 6G de teste da UCL supera em muito a internet mais rápida do Brasil, mas país está se preparando para a tecnologia (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Essa velocidade de internet de 938 Gb/s supera em muito os maiores planos do Brasil. Das três maiores provedoras do país, a TIM oferta um plano de internet com fibra com 2 Gb/s. Claro e Vivo possuem planos de 1 Gb/s.

A Anatel abriu em maio uma consulta pública para as primeiras etapas de implementação do 6G no Brasil — ainda que essa tecnologia só estreie em 2030 ou depois. Essa consulta pública estuda compreender a estrutura necessária para usar a rede no país.

Com informações: Tom’s Hardware e Interesting Engineering
6G atinge taxa de transmissão 5.000 vezes maior que 5G

6G atinge taxa de transmissão 5.000 vezes maior que 5G
Fonte: Tecnoblog

Threads vai mostrar quando usuário está online

Threads vai mostrar quando usuário está online

Mark Zuckerberg anunciou oficialmente o aplicativo Threads em julho de 2023 (Imagem: Divulgação/Meta e Vitor Pádua/Tecnoblog)

Adam Mosseri, CEO do Instagram, anunciou que o Threads terá um indicador de que um usuário está conectado naquele momento. A pequena bolinha verde aparece ao lado da foto no feed e no perfil, mas pode ser desativada.

“Estamos liberando o status de atividade como uma maneira de ajudar a encontrar outras pessoas para engajar em tempo real”, disse Mosseri em uma publicação no próprio Threads. “Esperamos que saber quando as pessoas estão online facilite as conversas”, completou.

Indicador aparece tanto no feed quanto no perfil (Imagem: Reprodução / Threads)

Teoricamente, o indicador vem ativado por padrão, mas no meu perfil, o recurso apareceu já desativado. Seja como for, é possível escolher a opção desejada:

Vá até seu perfil

Toque no ícone com três listras no canto da tela

Escolha a opção “Privacidade”

Toque em “Status online” (se você não vê esta opção, é porque a Meta ainda não liberou o recurso para você)

Selecione “Ninguém”, “Seguidores”, “Seguidores que você também segue” ou “Qualquer pessoa”

Assim como acontece em outras redes da Meta, existe certa reciprocidade no recurso: para ver quem está online, você precisa mostrar para as pessoas que está online.

Usuários do Threads não gostaram da novidade

A reação ao post de Mosseri foi bastante negativa. Alguns usuários disseram que ninguém pediu por isso. Outros apontaram que, ao vir ativado por padrão, o indicador de status online pode reduzir a privacidade dos usuários.

Houve ainda críticas em relação a outros recursos do Threads, como problemas na moderação. Um usuário apontou que é incoerente mostrar quem está online agora e, ao mesmo tempo, não ter um feed cronológico, que mostre publicações mais recentes.

Outros mencionaram o problema dos “baits de engajamento”. Nas últimas semanas, usuários do Threads reclamam que a rede está cheia de posts deliberadamente polêmicos, com perguntas abertas, feitos com o objetivo de conseguir interações. Eles estariam “hackeando” o algoritmo e ganhando um destaque desproporcional nos feeds da plataforma.
Threads vai mostrar quando usuário está online

Threads vai mostrar quando usuário está online
Fonte: Tecnoblog

Deep Web e Dark Web: o que é, qual a diferença e o que dá para encontrar na internet invisível

Deep Web e Dark Web: o que é, qual a diferença e o que dá para encontrar na internet invisível

Entenda as diferenças e semelhanças entre a Deep Web e a Dark Web (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Deep Web e a Dark Web são camadas da internet formadas por páginas não indexadas. Ou seja, conteúdos programados para não serem encontrados por mecanismos de busca, como o Google e o Bing.

Entretanto, cada uma dessas camadas tem suas particularidades. Por exemplo, grande parte da Deep Web é formada por sites com informações sigilosas cujo acesso é limitado por senha ou qualquer outra barreira. Isso inclui páginas de bancos de dados, sites com paywall e contas online.

Já Dark Web apresenta sites que exigem navegadores e redes especiais para serem acessados. Em geral, essas páginas são usadas para compartilhamento de dados confidenciais ou, infelizmente, para práticas ilícitas.

A seguir, conheça mais detalhes e as diferenças sobre a Deep Web e a Dark Web.

ÍndiceO que é e como funciona a Deep Web?Quem criou a Deep Web?O que pode ser encontrado na Deep Web?O que é e como funciona a Dark Web?Quem criou a Dark Web?O que pode ser encontrado na Dark Web?Por que a Deep Web e Dark Web existem?Existem outras camadas da internet?Qual a diferença entre a Dark Web e Mariana’s Web?É perigoso entrar na Deep Web ou Dark Web?Podem roubar meus dados na Deep Web ou Dark Web?É crime acessar a Deep Web ou Dark Web?Como encontrar páginas da Deep Web ou Dark Web?Posso encontrar páginas da Deep Web ou Dark Web pelo Google?

O que é e como funciona a Deep Web?

A Deep Web, ou web profunda, engloba todas as páginas da internet que não são indexadas por mecanismos de busca, como o Google. Essa parte da rede é amplamente maior do que a Surface Web – formada por páginas indexadas –, com estimativas sugerindo que representa mais de 90% do conteúdo online.

Também chamada de internet invisível, esse espaço abrange uma gama diversificada de informações legítimas e privadas. Isso inclui desde páginas de e-mail e bancos de dados até bibliotecas digitais e intranets corporativas.

Os sites da Deep Web visam proteger dados pessoais, restringer o acesso a conteúdos exclusivos e garantir de segurança em determinadas plataformas. Para acessar essas páginas, geralmente é necessário ter credenciais específicas, como login e senha.

Outros exemplos de páginas presente na Deep Web incluem os conteúdos de catálogos de serviços de streaming e artigos científicos em repositórios acadêmicos. Embora esses materiais também podem ser indexados, é necessário ter uma assinatura ou conta na plataforma para obter o acesso completo.

Quem criou a Deep Web?

O termo “Deep Web” foi criado pelo cientista da computação norte-americano Michael K. Bergman em 2001. A intenção era ter uma palavra para diferenciar o que é conteúdo acessível por mecanismos de busca da internet, conhecido como Surface Web, da vasta quantidade de informações que não são indexadas e formam a Deep Web.

O que pode ser encontrado na Deep Web?

A Deep Web é composta por uma vasta quantidade de informações que não são indexadas pelos motores de busca tradicionais. Os principais conteúdos que formam essa camada da internet incluem:

Bancos de dados: arquivos públicos e privados, como catálogos de bibliotecas, registros médicos e bases de dados científicas, que só podem ser acessados por usuários autorizados;

Intranets: redes internas de empresas, instituições de ensinos e governos, utilizadas para comunicação interna e compartilhamento de informações confidenciais;

Dados sensíveis: páginas com informações pessoais e financeiras, como contas bancárias, e-mails e bate-papos privados em redes sociais, protegidos por senhas e outras medidas de segurança;

Sites exclusivos para membros: plataformas e serviços que exigem cadastro e/ou assinatura para o acesso, como conteúdos de catálogo de serviços de streaming, artigos científicos, comunidades online privadas e sites de notícias com paywall;

Dark Web: subconjunto da Deep Web formada por páginas criptografadas para compartilhamento de dados que só podem ser acessadas por softwares especiais.

Grande parte das páginas disponíveis na internet pertecem a Deep Web (Imagem: Taras Shypka/Unsplash)

O que é e como funciona a Dark Web?

A Dark Web, ou internet obscura, é um ambiente que faz parte da Deep Web. Seu conteúdo é formado por páginas que não são indexadas por mecanismos de busca e só podem ser acessadas por meio de navegadores e redes anônimas especiais, como o Tor.

Essa camada da internet oferece alto grau de anonimato, pois usa criptografia para proteger a identidade dos usuários e dos sites. Os endereços da Dark Web, geralmente terminados com o domínio “.onion”, também são projetados para ocultar a localização física dos servidores.

Essas características atraem os usuários que buscam privacidade. Por isso, essa camada da internet abriga comunidades online legítimas, projetos de jornalismo investigativo e plataformas de ativismos que compartilham dados de forma anônima.

Por outro lado, o anonimato permite que várias atividades criminosas ocorram na Dark Web. A falta de regulamentação permite a criação de páginas para compra e vendas de armas e drogas, além de distribuição de conteúdos ilegais.

Quem criou a Dark Web?

Embora o termo “Dark Web” tenha surgido em artigo de jornal em 2009, o conceito começou com o lançamento do Freenet em março de 2000. O software criado pelo irlandês Ian Clarke permitia uma comunicação anônima por meio de uma rede descentralizada de usuários.

Entretanto, a expansão dessa camada da internet ocorreu com a popularização do navegador The Onion Router (Tor). Lançado em setembro de 2002, o software desenvolvido pelo Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA era usado na comunicação entre agentes de inteligência militar sem o risco de serem identificados na Internet.

Em 2004, o Governo dos EUA transformou o Tor em um software de código aberto alegando que a tecnologia não deveria ficar limitada aos serviços de inteligência. Então, a organização sem fins lucrativos Tor Project foi criada para financiar a manutenção do navegador.

O Tor foi adotado por pessoas que buscavam anonimato ao trocar informações na internet, como ativistas, jornalistas e dissidentes de regimes autoritários. No entanto, a ferramenta também passou a ser usada por criminosos que realizam suas ações de forma anônima.

Navegador Tor pode ser baixado em diferentes sistemas operacionais (Imagem: Reprodução/Tor Project)

O que pode ser encontrado na Dark Web?

A Dark Web hospeda uma variedade de conteúdos, desde atividades legítimas até as mais ilícitas. Alguns exemplos incluem:

Conteúdo legal:

Comunidades e fóruns ativistas: espaços para discussões e troca de informações de forma livre, especialmente em países com regimes autoritários;

Jornalismo investigativo: plataformas para proteger a identidade de fontes e facilitar a investigação de casos complexos;

Comunicação militar e de inteligência: canais seguros para a troca de informações entre agentes.

Conteúdo ilegal:

Mercado de produtos e serviços ilegais: compra e venda de drogas, armas, documentos falsificados e outros produtos proibidos;

Pornografia infantil e outros materiais ilegais: distribuição de conteúdo que viola leis e direitos humanos;

Dados roubados: venda de informações pessoais, financeiras e corporativas obtidas por meio de ataques cibernéticos;

Softwares maliciosos: desenvolvimento e distribuição de programas destinados a causar danos a sistemas e dados.

Criminosos podem usar páginas da Dark Web para vender materiais ilegais (Imagem: Guilherme Reis/Tecnoblog)

Por que a Deep Web e Dark Web existem?

A Deep Web é uma parte da internet que serve para proteger informações confidenciais de pessoas e empresas, como dados bancários, pessoais e registros médicos. Ao não serem indexadas em mecanismos de buscas, essas páginas são mais difíceis de serem encontradas por pessoas não autorizadas.

A Dark Web tem o objetivo de ser um espaço da internet para o compartilhamento de dados sigilosos por meio de páginas criptografadas. O espaço pode ser usado para fins legítimos, como ativismo e comunicação segura, mas também abriga diversas atividades ilegais, como tráfico de drogas e a venda de armas.

Existem outras camadas da internet?

Teoricamente, a internet é dividida em três camadas:

Surface Web: parte visível da internet, reúne as páginas indexadas pelos mecanismos de busca e acessível por meio de navegadores comuns;

Deep Web: conteúdos que não são indexados pelos mecanismos de busca e que exigem credenciais específicas para o acesso em navegadores comuns;

Dark Web: parte mais obscura da internet, acessível apenas por navegadores e redes anônimas.

Além dessas três camadas, há conceitos especulativos que abordam uma quarta camada da internet: a Mariana’s Web. Inspirado na Fossa das Marianas, esse seria um espaço “mais profundo e obscuro” que a Dark Web e praticamente inacessível para o público.

Qual a diferença entre a Dark Web e Mariana’s Web?

A Dark Web é uma parte da Deep Web com páginas que podem ser acessadas somente por navegadores e redes especiais. Com alto grau de anonimato, essa camada da internet é usada para fins legítimos, como comunicação entre ativistas e compartilhamento de dados confidenciais, e para ações ilegais, como tráfico de drogas e venda de armas.

Já a Mariana’s Web é um conceito especulativo sobre uma camada ainda mais profunda da Dark Web, totalmente inacessível para usuários comuns. Sem evidências concretas da sua existência, esse espaço poderia abrigar redes militares que guardam dados altamente confidenciais e atividades criminosas de alto nível.

É perigoso entrar na Deep Web ou Dark Web?

Explorar a Deep Web pode não ser tão perigoso quanto a Dark Web, visto que várias páginas não indexadas fazem parte da rotina de quem navega na internet. Contudo, é necessário ter cautela ao clicar em links desconhecidos ou baixar arquivos de fontes não confiáveis.

A Dark Web, por sua vez, é um ambiente altamente perigoso e não recomendado para usuários sem conhecimento técnico avançado. A falta de regulamentação facilita a prática de crimes e a disseminação de malware, por exemplo.

Importante: em ambas as camadas, é fundamental proteger seus dados pessoais e usar ferramentas de segurança adequadas, como antivírus e VPNs.

Podem roubar meus dados na Deep Web ou Dark Web?

Sim, seus dados podem ser roubados na Deep Web e, especialmente, na Dark Web. Hackers usam diversas técnicas, como phishing, malware e exploração de vulnerabilidades, para obter informações pessoais e financeiras de usuários descuidados.

Para se proteger, evite acessar sites desconhecidos, baixe arquivos apenas de fontes confiáveis e use senhas fortes e únicas para cada conta. No caso da Dark Web, visite apenas páginas criptografadas que sejam seguras e relacionadas a atividades legitimas.

É crime acessar a Deep Web ou Dark Web?

Não, acessar a Deep Web ou a Dark Web em si não é crime. Essas camadas da internet são partes não indexadas, o que significa que não são encontradas por mecanismos de busca. A Dark Web, em particular, oferece ferramentas para navegar de forma anônima, protegendo a identidade do usuário.

No entanto, devido à falta de regulamentação, as atividades realizadas nesses ambientes podem ser ilegais. Comprar ou vender produtos ou serviços ilegais, como drogas, armas, dados roubados ou outros itens proibidos, é crime. É importante dizer que mesmo a visualização de conteúdo ilegal pode ter consequências jurídicas em alguns casos.

Como encontrar páginas da Deep Web ou Dark Web?

A maior parte da Deep Web é composta por dados privados e não é acessível ao público, como bancos de dados e intranets. Para encontrar e acessar as páginas com essas informações, você precisa ter as credenciais corretas (login e senha).

Já para acessar a Dark Web, você precisa usar um navegador especial como o Tor. É possível entrar na Dark Web pelo celular ou PC e visitar diretórios específicos que listam diversos sites e serviços disponíveis somente nesta camada da internet.

Posso encontrar páginas da Deep Web ou Dark Web pelo Google?

Não, você não pode encontrar páginas da Deep Web ou Dark Web em buscadores tradicionais. Os conteúdos dessas camadas da internet não são indexados por mecanismos de busca, o que significa que eles não aparecem nos resultados de pesquisa no Google ou Bing.
Deep Web e Dark Web: o que é, qual a diferença e o que dá para encontrar na internet invisível

Deep Web e Dark Web: o que é, qual a diferença e o que dá para encontrar na internet invisível
Fonte: Tecnoblog

YouTube deixa botão de pular anúncio oculto em novo teste

YouTube deixa botão de pular anúncio oculto em novo teste

YouTube (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No que aparenta ser um teste para aumentar a sua receita com publicidade, o YouTube começou a ocultar o botão de pular anúncio para alguns usuários. O botão ainda aparece nesse experimento, mas somente após alguns segundos, sem ser precedido de uma contagem regressiva.

Na abordagem padrão, o anúncio começa a ser reproduzido no início ou durante o vídeo e, então, uma pequena barra à direita faz uma contagem regressiva de 5 a 1. Na sequência, essa barra se transforma no botão “Pular” ou “Pular anúncio” que, se acionado, faz o anúncio deixar de ser reproduzido.

Já na abordagem em teste, a barra com a contagem regressiva não aparece, dando a impressão inicial ao usuário de que aquele anúncio vai ser reproduzido na íntegra. Mas, passados cinco segundos, o botão de pular anúncio surge no vídeo.

Os primeiros relatos a respeito surgiram na semana passada. Via Reddit, um usuário relatou que, no desktop, o botão de pular anúncio estava estranhamente oculto por uma barra cinza.

Poderia ser um bug. Mas, agora, o Android Police reporta ter encontrado um comportamento similar no YouTube para celular. A diferença é que, em vez de uma barra cinza aparecer no lugar, o botão de pular anúncio simplesmente fica oculto durante os primeiros segundos de reprodução, com a contagem regressiva também estando ausente. E isso não parece ser bug.

Botão de pular anúncio oculto nos primeiros segundos (imagem: Karandeep Singh Oberoi/Android Police)

Para completar, há outros relatos recentes sobre a ausência do botão de pular. Neste outro tópico no Reddit, um usuário se queixa sobre isso na versão para desktop do YouTube. Neste caso, nenhuma barra apareceu no lugar do botão.

Qual o objetivo do YouTube?

Não está claro qual é a intenção do YouTube com esse teste, até porque a plataforma não se pronunciou sobre o assunto até o momento. Uma possibilidade é a de que a plataforma esteja tentando descobrir se, ocultando o botão de pular, a taxa de reprodução de anúncios na íntegra aumenta.

Isso porque clicar ou tocar no botão de pular anúncio já é um comportamento automático para muita gente, de modo que, presumivelmente, essas pessoas nem prestam atenção nos segundos iniciais do anúncio.

Talvez o YouTube esteja tentando modificar esse comportamento. Saberemos se a ideia funciona se a nova abordagem se tornar padrão no serviço.

Vale lembrar que, recentemente, o YouTube também passou a exibir anúncios em vídeos pausados com mais frequência.

Assinar o YouTube Premium acaba sendo a melhor forma de escapar dos anúncios na plataforma. O problema é que essa modalidade é paga. No Brasil, os preços atuais são os seguintes:

Individual: R$ 24,90 por mês

Individual anual: R$ 249 (equivalente a R$ 20,75 por mês)

Família: R$ 41,90 por mês (para até cinco pessoas)

Estudante: R$ 13,90 por mês

YouTube deixa botão de pular anúncio oculto em novo teste

YouTube deixa botão de pular anúncio oculto em novo teste
Fonte: Tecnoblog

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

Colocar pergunta em post rende respostas e dá mais chances de viralizar (Imagem: Divulgação / Meta e Vitor Pádua / Tecnoblog)

Adam Mosseri, CEO do Instagram, comentou estar ciente de que o Threads está sofrendo com baits. O termo, cuja tradução literal é “isca”, é usado para se referir a posts feitos exclusivamente para causar discussões, “fisgando” outros usuários. Segundo o executivo, a empresa notou um crescimento deste tipo de publicação e pretende resolver o problema.

O assunto surgiu após um post de uma imagem gerada por IA contendo uma idosa e um comentário sobre suas roupas viralizar, conseguindo mais de 18 mil respostas. Outros usuários questionaram se a Meta estava considerando que publicações como estas eram importantes devido ao volume de respostas.

Foi aí que Mosseri entrou na conversa: “Nós vimos um aumento em baits de engajamento no Threads e estamos trabalhando para colocar isso sob controle. Mais notícias em breve”.

Publicado por @mosseri Ver no Threads

O Threads tem um feed controlado por algoritmo como padrão. O usuário pode acessar uma timeline em ordem cronológica, mas não é possível configurá-la para aparecer logo ao abrir o aplicativo.

Por isso, ao dar peso para as respostas na hora de elencar o que é mais importante na rede social, um bait pode virar uma bola de neve. Se uma publicação conseguir um bom número de respostas, ela pode aparecer para mais usuários, conseguir ainda mais respostas, aparecer para ainda mais usuários, e assim por diante.

A prática não é exclusiva dos usuários do Threads. Usuários do TikTok já admitiram que despertar a raiva do público é o jeito mais fácil de viralizar na rede de vídeos curtos.

Tanto Threads quanto TikTok têm programas para remunerar criadores de conteúdo com base em número de visualizações, o que ajuda a explicar por que tanta gente quer engajamento.

Opinião polêmica recebe 5 mil respostas

A questão dos baits no Threads começou a ser abordada há algumas semanas. Uma reportagem da Business Insider, publicada em setembro de 2024, testou se as estratégias para conseguir engajamento realmente funcionam.

Para isso, a repórter Katie Notopoulos publicou, em sua conta pessoal, opiniões polêmicas sobre assuntos como dar gorjeta em restaurantes e não oferecer refeições para amigos de seu filho. Os posts sempre terminavam com uma pergunta, questionando se aquilo era correto. A jornalista tem 25 mil seguidores.

Publicado por @katienotopoulos Ver no Threads

O experimento teve o resultado esperado: uma publicação passou de 5 mil respostas e continuou recebendo comentários mesmo quatro dias após a publicação. Além disso, os posts circularam em páginas de memes e grupos de conversa.

Questionada pela Business Insider, a Meta afirmou “Respostas são um dos muitos sinais que nossos sistemas levam em consideração ao determinar quais publicações recomendar às pessoas, mas não é o mais importante”.

De acordo com o porta-voz, o feed Para Você é personalizado com base em fatores como contas e posts com que o usuário interagiu e se a publicação é recente ou não.

Com informações: The Verge, Business Insider
CEO admite que Threads sofre com posts enganosos

CEO admite que Threads sofre com posts enganosos
Fonte: Tecnoblog

A teoria da internet morta

A teoria da internet morta

E se a maior parte do que vemos na internet não foi criado por humanos? Essa é a premissa da teoria da internet morta. Ela afirma que a web “morreu” por volta de 2016, e, desde então, é povoada por bots e conteúdo sintético.

A teoria da internet morta (Vitor Pádua / Tecnoblog)

Estamos falando de uma teoria da conspiração, obviamente; só que diversos levantamentos sugerem que, de fato, uma quantidade considerável do tráfego e do conteúdo da internet não é humano. Há cada vez mais perfis falsos, textos e imagens gerados por IA, e um clima de desconfiança em relação ao que vemos na web.

Será que caminhamos para uma internet dominada por robôs? Quais serão as consequências da nossa exposição a tanto conteúdo que apenas simula o real? É o que discutimos no episódio de hoje. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Ana Marques

Isabela Giantomaso

Mande seu recado

Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

Telegram: t.me/caixapostaltecnocast

WhatsApp: tbnet.me/caixapostaltecnocast

Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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A teoria da internet morta

A teoria da internet morta
Fonte: Tecnoblog

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Na semana passada, o X/Twitter ficou acessível para alguns usuários no Brasil, mas foi bloqueado novamente no dia seguinte. Para reaplicar a restrição, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) declarou ter notificado provedores e contado com o apoio da Cloudflare. Mas o CEO da companhia nega.

Usuários no Brasil conseguiram acessar a rede social em 18 de setembro. Mas não houve decisão judicial favorável a esse retorno. De acordo com a Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações), o X/Twitter usou os serviços da Cloudflare como proxy reverso para ficar novamente acessível no país.

No dia seguinte, o X/Twitter voltou a ficar bloqueado. Na ocasião, a Anatel declarou que o novo bloqueio foi possível “com o apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudflare”.

Ficou parecendo, então, que a Cloudflare não hesitou em colaborar com as autoridades brasileiras para manter a determinação local que bloqueia o X/Twitter no Brasil.

CEO da Cloudflare nega colaboração

Na segunda-feira (23), Matthew Prince, CEO da Cloudflare, deu uma entrevista à Bloomberg em que nega a participação da companhia no novo bloqueio:

Para ser honesto, eu não sei sobre o que as autoridades brasileiras estão falando, pois nós não trabalhamos especificamente com eles para bloquear o X ou fazer o X ficar acessível no Brasil.

Matthew Prince, CEO da Cloudflare

Na sequência, o executivo explicou que houve, sim, uma parceria entre a Cloudflare e o X/Twitter que levou a alterações no endereço IP da rede social, mas que isso não foi feito com o intuito de contornar o bloqueio aplicado no Brasil.

O executivo explicou ainda que o país conseguiu retomar o bloqueio considerando o novo endereço IP do X/Twitter, mas que a Cloudflare não fez nada para aumentar essa capacidade de restrição ou, pelo contrário, dificultá-la. “Foi simplesmente uma coincidência”.

O Tecnoblog apurou que a Anatel não irá se manifestar sobre a declaração de Prince.

X/Twitter segue bloqueado no Brasil

O X/Twitter está suspenso no Brasil desde 30 de agosto, por determinação de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal. A rede social não atendeu a solicitações judiciais de suspensão de determinados perfis. Posteriormente, Elon Musk, empresário que controla o X/Twitter, deixou a empresa sem representação legal no país, o que motivou o bloqueio.

Na semana passada, o X/Twitter chegou a indicar representantes legais no Brasil, mas Moraes pediu documentação comprobatória, o que não foi feito até o momento.

A representação legal e reconhecida está entre as condições que podem fazer a rede social ficar novamente acessível no país, com aval judicial.

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter

CEO diz que Cloudflare não tem envolvimento em novo bloqueio do X/Twitter
Fonte: Tecnoblog

O que é DNS? Entenda como funciona os bastidores da internet

O que é DNS? Entenda como funciona os bastidores da internet

DNS é a sigla para Domain Name System em inglês. Trata-se de um sistema de consulta (serviço de diretório) de endereços na internet. Ele serve para traduzir um link digitado na barra de endereços do navegador para um endereço de IP, permitindo que a página seja carregada.

A tradução de nomes de domínio ou local hosts em um endereço de IP serve para gerenciar e otimizar o carregamento de páginas na internet. Dependendo da distância física entre o servidor responsável pelo armazenamento de dados e o dispositivo do usuário, a latência pode aumentar consideravelmente.

Dependendo do servidor DNS utilizado em um celular, PC ou roteador Wi-Fi, a velocidade de acesso aos sites poderá variar, pois a resolução/direcionamento do DNS poderá ser mais rápida ou devagar. Entenda como funciona o DNS e como tirar proveito disso.

ÍndiceO que é o DNS?Como funciona o DNS?Quais os tipos de servidores de DNS?Como é o fluxo de resolução de um DNS?O que é o DNS no celular ou PC?Onde mais posso configurar o DNS?Um servidor DNS pode bloquear anúncios?Qual a diferença entre o DNS e o DNS privado?

O que é o DNS?

DNS significa Domain Name System e é um serviço de diretório na internet ou outras redes de IP (Internet Protocol). O IP define as regras de transmissão de informações da rede no conjunto de protocolos da internet para redistribuir pacotes de dados. O Internet Protocol permite a interconexão de redes e essencialmente forma a internet.

Para entender melhor o funcionamento do DNS, é necessário entender que o serviço de diretório é um sistema que armazena, organiza e dá acesso a informações, agindo como se fosse um dicionário para consulta.

O diretório no DNS funciona por meio da associação do “IP Address” (endereço de IP) a um host local (“site”), que está associado a um nome de domínio.

Isso possibilita que o usuário apenas digite “tecnoblog.net” na barra de endereços e seja levado para a página desejada, sem a necessidade de digitar ou memorizar o endereço IP daquele servidor.

Como funciona o DNS?

O DNS serve para que, ao digitar um “site”, os “hostnames” (“sites”) sejam traduzidos para endereços de IP de um servidor que esteja mais próximo do usuário, fornecendo acessos mais rápidos. Os servidores são computadores conectados à internet distribuídos em diversas regiões que podem servir para armazenar dados de sites.

Sequestro de BGP ativou sistemas de proteção e derrubou rotas da Orange Espanha (Imagem: JJ Ying/Unsplash)

Quais os tipos de servidores de DNS?

Os servidores de DNS são divididos em quatro categorias. São elas:

Servidor Resolvedor recursivo: 1ª etapa de consulta ao DNS. Faz a ponte entre o cliente/usuário e o “nameserver” de DNS. Após o pedido de consulta, o servidor irá transmitir dados em cache ou enviar uma solicitação para um servidor raiz, seguida de outra solicitação para um servidor TLD e uma última para um autoritativo.

Servidor Raiz: tem a função de armazenar registros de DNS para servidores recursivos consultarem, além de direcionar o resolvedor recursivo para um servidor TLD como base no domínio de topo (exemplo: .com, .net, .org).

Servidor TLD (Top Level Domain): responsável por manter informações sobre todos os nomes de domínio que compartilham uma extensão de domínio comum (exemplo: .com, .net, .org) ou o que vier depois do último ponto em um URL.

Servidor Autoritativo: é última etapa na consulta de um nameserver DNS para um endereço de IP. Aqui há o atendimento de solicitações de servidores recursivos com informações específicas do nome de domínio que está sendo atendido (exemplo: tecnoblog.net) e endereço de IP.

Como é o fluxo de resolução de um DNS?

O fluxo de resolução de um DNS é o processo de “tradução” (mapeamento) de um nome de domínio para um endereço de IP. Ele é composto pelas seguintes etapas:

Etapa 1: o usuário insere o nome de um domínio (exemplo: tecnoblog.net) no navegador.

Etapa 2: o navegador envia uma “consulta de DNS recursiva” para a rede de internet.

Etapa 3: a solicitação de consulta é recebida por um servidor DNS recursivo.

Etapa 4: caso o servidor DNS recursivo tenha o endereço IP, ele irá responder ao usuário e a página (“site”) será carregada (exibida).

Etapa 5: se o servidor DNS recursivo não tiver o endereço IP, ele irá consultar outros servidores na seguinte ordem: servidor raiz, servidor TLD e servidor autoritativo.

O que é o DNS no celular ou PC?

A opção de indicar um servidor DNS nas configurações do celular ou PC diz respeito a qual serviço de DNS você deseja usar para navegar na internet.

Ao modificá-lo, você pode ganhar mais velocidade para acessar sites, pois é possível escolher aqueles servidores que estão mais próximos, ou mesmo mais eficientes, entregando assim uma latência menor na troca de informações.

Normalmente, há pelo menos a opção de inserir um servidor DNS primário e outro secundário. No caso do computador, há até a opção para um servidor terciário. A partir dessas configurações que é possível configurar o DNS do Google, por exemplo.

Alterando as configurações de DNS em celular Android (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Onde mais posso configurar o DNS?

Você pode configurar servidores DNS em dispositivos utilizados na transmissão da internet como, por exemplo, roteadores Wi-Fi. Desta forma, é possível garantir que os dispositivos conectados à rede usem o mesmo servidor DNS configurado no roteador.

Contudo, essa configuração se estende para outros dispositivos também, como tablets, consoles de videogame e dispositivos de internet das coisas.

Um servidor DNS pode bloquear anúncios?

Sim. Há servidores DNS capaz de bloquear anúncios. Além disso, é possível também um servidor DNS bloquear:

Acesso a sites desconhecidos que ofereçam algum risco de segurança ou que a empresa deseja que o funcionário não acesse.

Conteúdos considerados perigosos ou inapropriados.

Incidentes de ransomware e/ou malware.

Qual a diferença entre o DNS e o DNS privado?

A principal diferença entre o DNS público e o DNS privado é que o primeiro é acessível a qualquer pessoa na internet enquanto o segundo é um sistema restrito, utilizado em uma rede privada.

Ao utilizar um DNS público, você depende de provadores DNS de terceiros para gerenciar registros enquanto o DNS privado, uma única organização gerencia seus próprios registros de DNS e políticas de segurança.

O servidor DNS privado pode criptografar consultas DNS para proteger a privacidade do usuário quanto aos sites que ele acessa. No caso do servidor público, a atividade online da pessoa que o utiliza pode ser exposta ao seu ISP (provedor de internet).
O que é DNS? Entenda como funciona os bastidores da internet

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Fonte: Tecnoblog

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Se na quarta-feira muitos usuários conseguiram acessar o X/Twitter no Brasil, nesta quinta-feira (19), o acesso à rede social voltou a ser impedido. A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) notificou provedores sobre o restabelecimento do bloqueio e afirma ter contado com o apoio da Cloudflare para isso.

Não houve nenhuma decisão judicial que favorecesse o “retorno” do serviço, tampouco um comunicado oficial a respeito. Os usuários no Brasil que conseguiram acessar o X/Twitter foram pegos de surpresa, na verdade.

Mas logo o mistério foi resolvido. O X/Twitter passou a utilizar serviços da Cloudflare como proxy reverso e, com isso, se desvencilhou dos bloqueios aplicados, explicou a Abrint (Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações).

Na prática, isso quer dizer que os servidores do X/Twitter passaram a receber solicitações por intermédio dos servidores da Cloudflare. Como os endereços IP associados à rede social é que estão bloqueados, e não os da Cloudflare, muitos usuários conseguiram, então, ter acesso ao serviço.

Anatel acionou Cloudflare para novo bloqueio

Logo após relatos sobre acesso ao X/Twitter no Brasil surgirem, a Anatel passou a tratar do caso. Em nota divulgar na manhã de hoje, o órgão afirma ter atuado junto de provedores e da Cloudflare para o bloqueio ser restaurado:

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informa que, ao longo do dia 18/9, constatou que a rede social X estava acessível a usuários, em desrespeito à decisão judicial proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

Com o apoio ativo das prestadoras de telecomunicações e da empresa Cloudfare, foi possível identificar mecanismo que, espera-se, assegure o cumprimento da determinação, com o restabelecimento do bloqueio.

A conduta da rede X demonstra intenção deliberada de descumprir a ordem do STF. Eventuais novas tentativas de burla ao bloqueio merecerão da Agência as providências cabíveis.

Não por acaso, o acesso ao X/Twitter no Brasil já não era mais possível para muitos usuários no Brasil na manhã de hoje. Era o esperado. De acordo com reportagem do UOL publicada na noite de quarta-feira, a Cloudflare “isolou” o tráfego do X/Twitter após ser notificada pela Anatel.

X/Twitter bloqueado (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

STF multa X/Twitter e Starlink em R$ 5 milhões por dia

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu multar o X/Twitter em R$ 5 milhões por dia em que a rede social ficar acessível no Brasil por meio de técnicas que burlam os bloqueios aplicados, de acordo com apuração de Reinaldo Azevedo, no UOL.

Moares determinou que a rede social “suspenda a utilização de seus novos acessos pelos servidores CDN Cloudfare, Fastly e Edgeuno e outros semelhantes, criados para burlar a decisão judicial de bloqueio da plataforma em território nacional, sob pena de multa diária de R$ 5 milhões”.

A multa também será aplicada à Starlink, por responsabilidade solidária. Isso porque ambas os serviços fazem parte do conglomerado comandado por Elon Musk, mas a Starlink tem representação no Brasil, enquanto o X/Twitter, não.

X/Twitter diz que “desbloqueio” não foi intencional

Em nota publicada na própria rede social, o X/Twitter afirma que a restauração do serviço no Brasil não foi intencional:

Quando o X foi desativado no Brasil, nossa infraestrutura para fornecer serviços na América Latina deixou de estar acessível para a nossa equipe.

Para continuar oferecendo um serviço adequado a nossos usuários, mudamos de provedor de rede. Essa alteração resultou em uma restauração inadvertida e temporária do serviço para usuários brasileiros.

Enquanto esperamos que a plataforma volte a ficar inacessível novamente no Brasil, manteremos os esforços junto o governo brasileiro para retornar muito em breve para os usuários o Brasil.

O X/Twitter foi bloqueado no Brasil por decisão do ministro Alexandre de Moraes, no fim de agosto. A medida foi tomada depois de a rede social descumprir a exigência de indicar representantes legais para as suas operações no Brasil.

X/Twitter volta a ser bloqueado após atuação da Anatel; STF aplica multa

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Fonte: Tecnoblog