Category: Internet

YouTube aperta o cerco contra vídeos repetitivos e feitos por IA

YouTube aperta o cerco contra vídeos repetitivos e feitos por IA

Um dos objetivos é frear a proliferação de conteúdo falso (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O YouTube vai atualizar suas políticas de monetização para combater conteúdos repetitivos ou falsos.
Criadores de conteúdo serão orientados sobre quais tipos de vídeos são elegíveis para monetização.
A mudança visa combater o fenômeno de vídeos gerados por IA, como os chamados “slop”.

Após anunciar uma nova repressão contra o uso de bloqueadores de anúncios, vem aí uma nova mudança no YouTube. A plataforma de vídeos do Google informou que vai atualizar suas políticas de monetização, o que pode impactar no bolso dos criadores de conteúdo.

A medida começa a valer na próxima terça-feira (15/07) e visa reprimir um fenômeno que ganhou espaço na plataforma: a monetização de vídeos considerados “não autênticos” e a proliferação de conteúdo de baixa qualidade gerado por IA.

O que isso significa para os criadores?

O plano é que as novas diretrizes esclareçam quais tipos de conteúdo são elegíveis ou não para monetização, auxiliando os criadores a compreenderem o que se enquadra na definição atual de conteúdo “não original”.

A mudança não deve limitar a monetização de formatos populares, como vídeos de reação ou aqueles que incorporam trechos de clipes de terceiros. Pelo menos é o que informou Rene Ritchie, chefe editorial e de contato com criadores do YouTube, em um vídeo.

YouTube restringe conteúdo repetitivo e de IA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ritchie afirmou que a mudança é uma “pequena atualização” das políticas já existentes e que o propósito é identificar de forma mais eficaz conteúdo produzido em massa ou repetitivo. Ele reiterou que esse material já não era elegível para monetização há anos, sendo frequentemente classificado pelos próprios espectadores como spam.

O impacto da inteligência artificial

O YouTube tem sido palco de um fenômeno que recebeu o apelido de “slop” de IA, termo que descreve mídias ou conteúdos de baixa qualidade produzidos por IA generativa. Exemplos incluem a sobreposição de vozes geradas por computador em fotos ou videoclipes, bem como a reapropriação de conteúdo por meio de ferramentas de conversão de texto em vídeo.

Casos de canais com milhões de inscritos dedicados a músicas geradas por IA e vídeos falsos criados usando a tecnologia foram denunciados pelo jornal inglês The Guardian, por exemplo.

Em um exemplo notável, uma série de vídeos sobre crimes reais que viralizou no YouTube foi identificada como inteiramente gerada por IA, segundo o site 404 Media. Além disso, em março, a imagem do CEO do YouTube foi utilizada em um golpe de phishing gerado por IA dentro da própria plataforma.

Com informações do YouTube, The Guardian e 404 Media
YouTube aperta o cerco contra vídeos repetitivos e feitos por IA

YouTube aperta o cerco contra vídeos repetitivos e feitos por IA
Fonte: Tecnoblog

Outlook fora do ar: e-mail da Microsoft tem falha global nesta quinta (10)

Outlook fora do ar: e-mail da Microsoft tem falha global nesta quinta (10)

Primeira tentativa de correção implementada pela Microsoft não funcionou (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O serviço de e-mail Outlook está com problemas na manhã desta quinta-feira (10/07), impedindo que usuários acessem suas mensagens. A falha é global e foi confirmada pela própria Microsoft, que colocou um aviso na página de status do serviço.

De acordo com a empresa, os usuários podem não conseguir acessar suas caixas de entrada nem pelo site, nem pelo app móvel e pelo cliente de desktop. A página traz ainda a informação de que uma primeira correção foi implementada, mas estava com defeito.

“Estamos aplicando mudanças de configuração, reiniciando componentes afetados e fazendo validações adicionais para confirmar que os componentes de autenticação estão configurados adequadamente”, afirma a Microsoft.

Notícia urgente
O Tecnoblog está acompanhando a situação do Outlook e atualizará este post com mais informações assim que elas estiverem disponíveis.

O site de informações da Microsoft diz que o problema começou às 19h20 de quarta-feira (horário de Brasília). No DownDetector, site que monitora a disponibilidade de serviços na web, o gráfico de reclamações de usuários brasileiros mostra que a falha foi notada inicialmente por volta das 22h de ontem. Na manhã desta quinta, o volume de reclamações disparou.

Outlook já dava sinais de problema na noite de quarta (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)
Outlook fora do ar: e-mail da Microsoft tem falha global nesta quinta (10)

Outlook fora do ar: e-mail da Microsoft tem falha global nesta quinta (10)
Fonte: Tecnoblog

Google Brasil desmente boato de que trancou X após decisão do STF

Google Brasil desmente boato de que trancou X após decisão do STF

Estratégia de comunicação no Brasil foca no Instagram e TikTok (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google nega fim das atividades no X.
Empresa foca em outras plataformas, como Instagram e TikTok, desde o ano passado.
Empresa estuda impactos da decisão do STF.

O Google Brasil não abandonou o X (antigo Twitter) após a decisão do Supremo Tribunal Federal que mudou as regras das big techs no país. O Tecnoblog conversou com a equipe de comunicação do Google, que nos explicou que o foco tem sido outras plataformas desde o ano passado – notadamente, o Instagram e TikTok.

“Quem lembra do Google dizendo que sairá do Brasil? (…) Já trancou até seu perfil”, escreveu um usuário do X. Ele desconsidera que a página está assim desde 2024, quando o Google respondeu uma pessoa pela última vez na rede hoje controlada por Elon Musk.

Usuário levanta a hipótese falsa sobre Google (imagem: reprodução)

A decisão do STF

Os ministros do STF decidiram ontem (26) pela revisão do chamado Artigo 19 do Marco Civil da Internet, o que deve impactar os pesos-pesados da tecnologia no país, como Google e Meta, entre outras companhias. Imediatamente, surgiram boatos de que o Google Brasil havia se retirado da plataforma.

Aliás, essa tese não faz sentido algum. O novo entendimento do Supremo estabelece que, em determinadas circunstâncias, as plataformas podem ser responsabilizadas pelos conteúdos dos usuários. Neste novo cenário, portanto, o X será impactado pela mudança. Em outras palavras, o gigante das buscas não teria nenhum motivo para abandonar o perfil.

O que pensa o Google sobre a decisão?

O Google emitiu o seguinte comunicado sobre a decisão do Supremo:

“O julgamento do Artigo 19 foi encerrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com um novo entendimento sobre responsabilidade civil para um grupo grande e diverso de plataformas de internet. Ao longo dos últimos meses, o Google vem manifestando suas preocupações sobre mudanças que podem impactar a liberdade de expressão e a economia digital. Estamos analisando a tese aprovada, em especial a ampliação dos casos de remoção mediante notificação (previstos no Artigo 21), e os impactos em nossos produtos. Continuamos abertos ao diálogo.”

A companhia não tomou nenhuma medida até o momento.
Google Brasil desmente boato de que trancou X após decisão do STF

Google Brasil desmente boato de que trancou X após decisão do STF
Fonte: Tecnoblog

Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok

Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok

TikTok tem 170 milhões de usuários nos EUA (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Trump assinou ordem executiva que dá ao TikTok mais 90 dias para vender operações nos EUA
Prorrogação é a terceira desde o início do mandato e vence em 17 de setembro de 2025
Lei de 2024 obriga apps de países adversários a serem vendidos, sob pena de banimento

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que concede mais 90 dias ao TikTok para achar um comprador para suas operações no país. É a terceira vez que Trump adia a aplicação da lei contra a rede social. O novo prazo vence no dia 17 de setembro de 2025.

“Como ele disse várias vezes, o presidente Trump não quer que o TikTok pare de funcionar”, disse Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca, em um comunicado.

Adiar proibição do TikTok foi uma das primeiras medidas do mandato de Trump (foto: Gage Skidmore/Flickr)

“Este adiamento vai durar 90 dias, e durante este período, a administração vai trabalhar para garantir que uma venda seja fechada, assegurando que a população americana continue usando a rede com a garantia de que seus dados estejam protegidos”, explica a nota.

Anteriormente, Trump adiou o prazo para a venda do TikTok duas vezes. A primeira delas foi em 20 de janeiro de 2025, em seu primeiro dia de mandato, quando a rede social ficou indisponível por algumas horas. A segunda foi em abril, quando a China teria se recusado a autorizar a venda da rede como forma de retaliação às tarifas impostas sobre importações.

Por que o TikTok pode ser banido dos EUA?

Em 2024, uma lei aprovada com apoio dos partidos Democrata e Republicano e sancionada pelo então presidente Joe Biden estipulou que aplicativos controlados por países adversários dos EUA precisavam ser vendidos em um prazo de 270 dias ou seriam bloqueados.

O TikTok tentou recorrer da decisão, apelando para a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege o direito à liberdade de expressão. A Suprema Corte, no entanto, entendeu que a lei não é inconstitucional.

Até quando Trump vai adiar o banimento do TikTok?

Como observa a Associated Press, não se sabe até quando Trump poderá estender o prazo e não existe base legal para essas prorrogações. Ao mesmo tempo, até o momento, não houve nenhum processo jurídico visando impedir novos adiamentos.

Mesmo assim, segundo o Axios, alguns senadores do Partido Republicano estão incomodados com a questão, enquanto um grupo de deputados do Partido Democrata enviou uma carta a Trump pedindo para não estender novamente a aplicação da lei.

Com informações da Associated Press e do Axios
Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok

Trump estende pela terceira vez prazo para banir TikTok
Fonte: Tecnoblog

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads é o “Twitter da Meta” (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Meta trouxe para o Brasil a função de mensagens diretas no Threads, após um lançamento global recente. O sistema é independente e não se conecta ao Instagram.

O recurso foi apresentado por Mark Zuckerberg em 10 de junho, com lançamento inicial em Hong Kong, Tailândia e Argentina. Sua expansão global segue com a promessa de novos países em breve.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, criada para competir com o X (antigo Twitter), e foca em publicações curtas de texto.

O Threads liberou o acesso a mensagens diretas para alguns usuários no Brasil, recurso até então inédito no microblog da Meta. A chegada ocorre uma semana após o anúncio global. No dia 10 de junho, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou o recurso, com lançamento inicial para Hong Kong, Tailândia e Argentina. A previsão era de que ele estivesse disponível em mais países “em breve”.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, desenvolvida com base no Instagram, mas com foco em publicações de texto curtas. A rede foi lançada em 2023 para concorrer com o X (antigo Twitter). As duas redes são fortemente interligadas: é necessário ter uma conta no Instagram para se cadastrar no Threads, por exemplo.

Nova aba mostra texto de boas-vindas a usuários (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como funcionam as DMs do Threads?

As mensagens diretas (também chamadas de DMs) têm sua própria aba na barra inferior do app, identificada com um ícone de envelope. Por enquanto, a ferramenta oferece apenas conversas individuais, sem a possibilidade de criar grupos.

Threads adota ícone de envelope semelhante ao do X/Twitter para mensagens (imagem: reprodução/Meta/The Verge)

Vale dizer que as DMs do Threads são separadas do Instagram, e o que você manda em um app não aparece no outro. Houve alguma especulação sobre como o recurso seria implementado: de forma independente ou em conjunto com o Instagram.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, chegou a declarar que não gostava de nenhum dos dois jeitos, pois considerava o primeiro redundante e o segundo exigiria muito esforço para gerenciar as notificações. Um conceito de integração, com um botão no Threads para enviar uma mensagem via Instagram, chegou a ser testado em dezembro de 2024, mas foi abandonado.
Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Instagram prepara ferramenta oficial de repost no feed

Instagram prepara ferramenta oficial de repost no feed

Instagram é uma das poucas redes que não deixa republicar conteúdo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Instagram está testando uma função de repost para fotos e vídeos no feed.
O recurso permite republicar conteúdos próprios ou de terceiros diretamente no perfil do usuário.
A novidade aproxima o Instagram do TikTok, que já conta com uma ferramenta semelhante para ampliar o alcance de vídeos.

O Instagram está testando uma opção para republicar posts no feed, que serve tanto para fotos e vídeos de outras pessoas quanto do próprio usuário. O botão tem aparecido para algumas contas nas últimas semanas, mas ainda não funciona.

Em resposta ao TechCrunch, a Meta confirmou nesta segunda-feira (16/06) a existência dos testes, mas não disse se há planos de lançar o recurso para todos os usuários. Desde 2022, há indícios sobre uma possível ferramenta do tipo no app oficial do Instagram, mas o recurso ainda não foi lançado.

There’s a repost button on Instagram posts now, but I can’t use it I’m getting a “Unable to post” warning when I tap it. Maybe reposts are coming soon to Instagram, just like in Threads. pic.twitter.com/he4Rwbqcai— ㆅ (@howfxr) June 13, 2025

Atualmente, só é possível republicar um post nos stories ou encaminhá-lo por mensagem. Para repostar o conteúdo no próprio feed, é preciso dar um jeitinho, como tirar print da imagem ou recorrer a um aplicativo não oficial.

Instagram é uma das poucas redes sem repost

Como nota o TechCrunch, a falta de uma ferramenta nativa não impede que o Instagram esteja cheio de memes e fotos republicados, muitas vezes sem créditos. Um botão repost pode ajudar a aumentar o alcance de conteúdos originais e ampliar a audiência dos criadores.

Praticamente todas as grandes redes sociais contam com um recurso para compartilhar o que outros usuários postam. Mesmo assim, a ferramenta pode ser uma forma de se equiparar ao TikTok, que se consolidou como grande concorrente do Instagram.

A plataforma rival permite que os usuários republiquem vídeos. Este conteúdo aparece nas abas Seguindo e Para Você; no perfil do usuário, ele fica em uma aba separada.

Meta reconhece que rede tem ferramentas em excesso

Por outro lado, este seria mais um recurso a chegar em um app já abarrotado de botões e formatos: feed, stories, reels, notas, mensagens, propagandas e mais. Em março, o próprio Instagram reconheceu isso e comunicou que tem planos para remover ferramentas que não fizeram sucesso.

“Sabemos que o Instagram se tornou muito complicado ao longo dos anos. Uma das maneiras de resolver isso é estarmos dispostos a desativar funcionalidades que não são usadas por muita gente”, disse Adam Mosseri, CEO do Instagram.

Com informações do TechCrunch
Instagram prepara ferramenta oficial de repost no feed

Instagram prepara ferramenta oficial de repost no feed
Fonte: Tecnoblog

O que é streaming? Entenda como funciona a tecnologia e conheça as principais plataformas

O que é streaming? Entenda como funciona a tecnologia e conheça as principais plataformas

Serviços de streaming de vídeo ficaram populares pelos catálogos com filmes, séries e programas de TV (Imagem: Shutter Speed/Unsplash)Streaming é a tecnologia de transmissão ou recepção contínua de dados via internet. A tecnologia permite que usuários acessem a diferentes tipos de conteúdos alocados nos servidores das plataformas de serviço.Existem três tipos de streaming: de vídeo, de áudio ou de jogos. E a reprodução de conteúdos acontece sob demanda ou em tempo real (como no caso de live streaming).A tecnologia de streaming serve para acessar a conteúdos da internet de maneira simplificada, sem a necessidade de downloads locais nos dispositivos.A seguir, entenda o que é streaming, veja como a tecnologia funciona, e confira as principais plataformas do mercado.ÍndiceO que é streaming?Qual é o significado de streaming?Para que serve o streaming?Como funciona o streamingConsigo usar streaming sem internet?Preciso pagar para usar streaming?Quais são os tipos de streaming?Quais são as principais plataformas de streaming?Quais são os principais benefícios do streaming?Quais são as principais limitações do streaming?Qual é a diferença entre streaming e live streaming?O que é streaming?Streaming é uma tecnologia de transmissão ou recepção contínua de dados via internet, de um servidor para o usuário. Essa tecnologia permite que dispositivos (como smartphones, PCs, smart TVs, entre outros) possam acessar vídeos, músicas, jogos e outros tipos de conteúdo em tempo real ou sob demanda.Qual é o significado de streaming?O termo “streaming” é derivado da expressão em inglês “stream”, que significa “fluxo contínuo”. No âmbito tecnológico, a palavra se refere à transmissão contínua de dados via internet, a exemplo de conteúdos em vídeos, áudios e games.Para que serve o streaming?O streaming tem a função de transmitir ou receber dados de forma contínua pela internet. Do ponto de vista do usuário (receptor), o streaming é a tecnologia necessária para assistir a filmes ou jogar online, sem a necessidade de baixar os conteúdos no dispositivo.Já do ponto de vista dos prestadores de serviços ou criadores de conteúdos, o streaming consiste no meio necessário para que os dados armazenados nos servidores sejam disponibilizados aos usuários, seja no modelo sob demanda ou em tempo real.Como funciona o streamingO funcionamento do streaming se baseia na tecnologia de cloud computing, em que as empresas armazenam seus conteúdos (em áudio, vídeo, entre outros formatos) na nuvem para disponibilização sob demanda. Em casos de live streaming, os sinais do streamer são enviados para os servidores, e então são distribuídos em tempo real.Os usuários então conectam seus dispositivos à internet e acessam as plataformas de streaming, seja via software de aplicação (apps) ou plataforma web. Alguns serviços podem ser utilizados de forma gratuita e sem a necessidade de login, mas a maioria das plataformas exige uma conta e assinatura paga para uso.Se a conta tiver as permissões necessárias, a plataforma vai receber os dados dos servidores para reproduzir os conteúdos. E vale destacar que a qualidade dos serviços de streaming pode variar, de acordo com a velocidade da internet, configuração de dados móveis, taxa de bits, e limitações das próprias plataformas.Consigo usar streaming sem internet?Não. A tecnologia de streaming necessita que dispositivos estejam conectados à internet para receber os dados dos servidores e acessar aos conteúdos. Logo, os processos de transmissão e recepção de informações só ocorrem em ambiente online.Alguns serviços de streaming permitem uso offline, desde que os conteúdos sejam baixados previamente. Mas nesses casos, não há transmissão de dados em tempo real, e ocorre apenas a reprodução de dados armazenados localmente.Preciso pagar para usar streaming?Não necessariamente. YouTube e Spotify são exemplos de serviços de streaming gratuitos, que podem ser utilizados (com limitações) sem uma assinatura. Contudo, a maioria das plataformas de streaming costumam exigir assinaturas pagas para acessos ilimitados aos conteúdos e experiência completa dos serviços.Quais são os tipos de streaming?A tecnologia de streaming pode envolver diferentes finalidades, mas inclui três tipos de transmissão de dados:Streaming de vídeo: serviços que disponibilizam acesso a filmes, séries, documentários e vídeos sob demanda ou em formato live streaming (transmissão em tempo real);Streaming de áudio: tipo de streaming que oferece acesso a músicas e audiolivros (sob demanda) ou conteúdos em tempo real (como podcasts, rádios, entre outros);Streaming de jogos: serviço de jogos via streaming, que fazem com que consoles, PCs, TVs e smartphones rodem jogos diretamente da nuvem. Apps de streamings estão disponíveis para diversos aparelhos, incluindo smart TVs (Imagem: Oscar Nord/Unsplash)Quais são as principais plataformas de streaming?Há diversos serviços de streaming voltados para vídeo, áudio ou jogos, dos quais a maioria exige uma assinatura paga. As principais plataformas de streaming abrangem:Netflix: plataforma paga focada em filmes, séries e documentários, além de oferecer jogos em dispositivos móveis;Amazon Prime Video: serviço mediante assinatura da Amazon, que oferece um amplo catálogo de filmes, séries originais, canais adicionais e eventos em tempo real;Disney+: streaming pago da Disney, com foco em filmes, séries e documentários do conglomerado;HBO Max: serviço pago da Warner Bros. Discovery, que disponibiliza filmes, séries originais e documentários;Apple TV+: plataforma de streaming da Apple mediante assinatura, focada em filmes e séries originais, e com disponibilidade de eventos ao vivo;Globoplay: serviço da Rede Globo com planos pagos e conteúdos gratuitos, que inclui um catálogo de filmes, séries, programas de TV, e transmissões ao vivo do conglomerado;Mubi: plataforma paga da Mubi com enfoque em clássicos do cinema e em filmes aclamados pela crítica;YouTube: serviço do Google de uso gratuito ou pago, que inclui vídeos de entretenimento, videoclipes, músicas, podcasts, live streaming, aluguel de filmes, entre outros conteúdos audiovisuais;Spotify: plataforma de streaming de áudio com planos gratuitos ou pagos, que reúne ampla biblioteca de músicas, audiolivros, podcasts e rádios;Deezer: plataforma de áudio com catálogo recheado de músicas e podcasts, e que pode ser usada gratuitamente ou por meio de assinatura;Tidal: serviço pago da Block focado em músicas, mas que também inclui videoclipes e conteúdos exclusivos de artistas;Amazon Music: serviço de streaming de áudio mediante assinatura da Amazon, que inclui músicas, podcasts e outros áudios em seu catálogo;Apple Music: plataforma de streaming de áudio da Apple mediante assinatura, que contém músicas, rádios, entrevistas e conteúdos exclusivos;Xbox Cloud Gaming (xCloud): serviço pago de jogos em nuvem da Microsoft, com amplo catálogo de games e títulos rotativos;GeForce Now: serviço de streaming de jogos da Nvidia, que inclui planos gratuitos ou pagos, e que permite rodar jogos já adquiridos diretamente na nuvem;Amazon Luna: plataforma de jogos via nuvem mediante assinatura da Amazon, que inclui games do catálogo e títulos por assinatura;Twitch: serviço focado em transmissão de conteúdo em tempo real, que pode ser usado gratuitamente ou com uma assinatura paga;Kick: plataforma focada em live streaming, com opções de uso gratuitas ou pagas.Quais são os principais benefícios do streaming?A tecnologia de streaming inclui diversos benefícios de uso, principalmente em questões de praticidade e recursos de reprodução de conteúdos. As principais vantagens do streaming incluem:Bibliotecas amplas de conteúdo: o universo de streaming reúne uma grande quantidade de conteúdos disponíveis para os usuários;Economia de armazenamento local: o streaming é baseado em conteúdos armazenados em servidores, de modo com que usuários não precisem baixar os conteúdos nos dispositivos;Autonomia de uso: o streaming permite que usuários utilizem as plataformas via app ou plataforma web, bastando uma conexão com internet;Recurso de pausar e voltar: é possível pausar ou voltar a reprodução, seja em conteúdos sob demanda ou em live streaming;Disponibilidade em múltiplos aparelhos: usuários podem acessar plataformas de streaming de diversos dispositivos, como smartphone, computador, videogames, tablets, entre outros aparelhos;Recomendações com base em preferências: plataformas de streaming costumam recomendar conteúdos com base nas preferências e visualizações dos usuários.Quais são as principais limitações do streaming?O streaming apresenta limitações de uso especialmente ligadas à conexão com internet e planos para uso. Dentre as desvantagens da tecnologia, estão:Dependência de internet: o uso de serviços de streaming é dependente de conexão com internet, e do bom funcionamento dos servidores das empresas de streaming;Alto consumo de dados: a transmissão contínua de dados consome grande quantidade de dados de internet, aumentando consideravelmente o uso dos dados móveis;Conteúdos muito diluídos: devido a questões de direitos de licenciamento, conteúdos costumam ser disponibilizados em múltiplas plataformas, o que pode exigir assinaturas em vários serviços;Exigência de assinaturas: a maioria dos serviços de streaming exige planos pagos para uso ou para uma experiência completa.Qual é a diferença entre streaming e live streaming?Streaming é uma tecnologia de consumo responsável pela transmissão contínua de dados via internet. Quando conectados à internet, dispositivos eletrônicos podem usar o streaming para acessar plataformas de vídeo, áudio ou jogos, seja no formato sob demanda (como Netflix) ou em tempo real (a exemplo da Twitch).Já live streaming é um tipo específico de streaming, em que a transmissão contínua de dados via conexão com a internet ocorre em tempo real. Em outras palavras, trata-se da transmissão ou recepção de dados de eventos ocorrendo naquele exato momento, como um jogo de futebol ou lives de criadores de conteúdo.Em suma: nem todo formato de streaming é uma live streaming, mas toda live streaming se caracteriza como streaming.O que é streaming? Entenda como funciona a tecnologia e conheça as principais plataformas

O que é streaming? Entenda como funciona a tecnologia e conheça as principais plataformas
Fonte: Tecnoblog

X fora do ar? Rede de Elon Musk tem instabilidade nesta sexta (30)

X fora do ar? Rede de Elon Musk tem instabilidade nesta sexta (30)

X dá erro ao carregar publicações (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O X (antigo Twitter) passou com problemas nesta sexta-feira (30). Entre 17h e 18h, a rede social de Elon Musk passou por instabilidades em seu funcionamento.

Segundo relatos, a plataforma não carregava corretamente imagens e até mesmo os feeds completos. Em alguns casos, a rede tratou os usuários antigos como recém-cadastrados, dando recomendações de quem acompanhar, o que geralmente acontece quando a conta é nova.

Falha no carregamento de tweets na versão web do X (Twitter) (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

De acordo com o site DownDetector, que monitora problemas em serviços da internet, as queixas começaram por volta das 17h10, com um pico muito alto no gráfico de reclamações. Por volta de 18h, a rede social já funcionava normalmente.

Número de reclamações disparou no fim da tarde (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Segundo o TechCrunch, o serviço bancário XMoney, disponível nos Estados Unidos, também parou de funcionar durante o fim da tarde. Como lembra a publicação, o X apresentou diversos bugs no dia 22 de maio.
X fora do ar? Rede de Elon Musk tem instabilidade nesta sexta (30)

X fora do ar? Rede de Elon Musk tem instabilidade nesta sexta (30)
Fonte: Tecnoblog

iCloud e Apple One ficam até 33% mais caros no Brasil; veja novos preços

iCloud e Apple One ficam até 33% mais caros no Brasil; veja novos preços

Apple não aumentava preços desde junho de 2023 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple reajustou os valores dos planos do iCloud e do Apple One. O armazenamento na nuvem sozinho agora custa entre R$ 5,90 (50 GB) e R$ 399,90 (12 TB) mensais, enquanto os pacotes com Apple Music, Apple TV+ e mais serviços estão custando entre R$ 42,90 (Individual) e R$ 99,90 (Premium) por mês.

Quanto custa o iCloud+ depois do reajuste?

PlanoPreço anteriorNovo preçoReajuste50 GBR$ 4,90R$ 5,9020%200 GBR$ 14,90R$ 19,9033%2 TBR$ 49,90R$ 66,9033%6 TBR$ 149,90R$ 199,9033%12 TBR$ 299,90R$ 399,9033%

Quanto custa o Apple One depois do reajuste?

PlanoPreço anteriorNovo preçoReajusteIndividual (50 GB)R$ 42,90R$ 42,90sem reajusteFamiliar (200 GB)R$ 54,90R$ 59,909%Premium (2 TB e Fitness+)R$ 89,90R$ 99,9011%

iCloud+ tem os maiores aumentos

No iCloud+, os aumentos chegam a 33% — apenas a categoria mais baixa teve um reajuste de 20%. Já no Apple One, os preços cresceram em proporção menor, de no máximo 11%, e o pacote mais barato manteve seu preço.

Isso sugere que a estratégia da Apple é atrair usuários do armazenamento em nuvem para outros serviços — todos os planos do Apple One incluem Music, TV+ e Arcade, e o plano Premium tem também o Fitness+.

A Apple não explicou o motivo do reajuste, mas como observou o MacMagazine, o aumento da cotação do dólar ajuda a explicar. Os preços eram os mesmos desde junho de 2023, quando a moeda americana custava cerca de R$ 4,75 — hoje, a conversão fica em torno de R$ 5,60.

Com informações do MacMagazine e do iHelpBR
iCloud e Apple One ficam até 33% mais caros no Brasil; veja novos preços

iCloud e Apple One ficam até 33% mais caros no Brasil; veja novos preços
Fonte: Tecnoblog

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel auxiliará a Ancine verificando se operadoras de internet estão cumprindo as medidas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Anatel e Ancine firmaram um acordo que permite à Ancine solicitar o bloqueio de sites e apps que exibem conteúdo audiovisual ilegal.
A Anatel atuará na fiscalização das operadoras para assegurar o cumprimento das ordens de bloqueio.
Em 2023, as agências já haviam firmado parceria para combater pirataria via IPTV e TV Box, com troca de dados e tecnologias.

A Anatel e Ancine assinam nesta quinta-feira (15/05) um termo de cooperação técnica para combater a pirataria. O acordo abrange o compartilhamento ilegal de filmes, séries, eventos esportivos e outras produções do ramo audiovisual. A parceria entre as duas autarquias federais está ligada a competência da Ancine na proteção de conteúdos audiovisuais, atribuída pela lei 14.815 de 2024.

Como funcionará o acordo entre Anatel e Ancine?

Com a parceria firmada entre os dois órgãos, a Ancine terá a capacidade de exigir que empresas de internet bloqueiem o acesso a sites e aplicativos que transmitem ilegalmente conteúdos audiovisuais.

Essa nova competência da Ancine abarca a pirataria contra canais pagos, ofertados no serviço de TV a cabo. Assim, aparelhos de TV Box e IPTV que transmitem ilegalmente canais fechados também poderão ser alvos das medidas da Ancine — além de sites do tipo.

Ancine poderá tomar ações contra IPTVs e TV Box que transmitem conteúdo pirateado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesse acordo, a Anatel será responsável por auxiliar a Ancine, garantindo que os mais de 20 mil operadores de internet no Brasil estejam cumprindo a determinação da agência reguladora da indústria cinematográfica.

Por exemplo: se a Ancine determinar que um site que fornece link para baixar filmes precisa ser bloqueado, a Anatel ficará responsável por verificar se as fornecedoras de internet estão atendendo a ordem da autarquia.

Acordo é mais um entre os órgãos federais

Em 2023, a Anatel e Ancine firmaram outro acordo para combater a pirataria em IPTVs e aparelhos TV Box. Na ocasião, a parceria envolvia o compartilhamento de informações, tecnologias e realização de atividades em conjunto contra a transmissão ilegal de sinal de TV a cabo.

Esse acordo tinha validade de 24 meses. Já a nova parceria entre as duas autarquias não teve o prazo divulgado. O Tecnoblog entrou em contato com a Ancine para apurar essa informação. A matéria será atualizada com a resposta do órgão.

A Anatel e outros órgãos públicos, como a Receita Federal, Polícia Federal e PRF, intensificaram nos últimos anos a apreensão de IPTVs e aparelhos de TV Box e o bloqueio de IPs ligados a esses produtos. Alguns dispositivos agem dentro da legislação brasileira, mas outros permitem a pirataria de canais fechados, PPVs e streamings, transmitindo os conteúdos com um pagamento único, assinatura de baixo custo ou apenas com a compra do produto.

Com informações da Anatel
Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital
Fonte: Tecnoblog