Category: Inteligência Artificial

ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo

ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo

Participantes que usaram ChatGPT sugeriram até o mesmo nome para suas invenções (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia (Estados Unidos) e publicado na revista Nature Human Behavior encontrou evidências de que usar o ChatGPT em processos de brainstorming pode resultar em ideias melhores, mas menos variadas.

Os participantes do experimento precisaram cumprir tarefas como trazer ideias de presentes, projetar brinquedos usando objetos comuns e reaproveitar itens de decoração. Os autores separaram as pessoas aleatoriamente e deram instruções para usar o ChatGPT, um buscador da web ou apenas sua própria intuição.

Em cada tarefa, o participante enviava uma sugestão, que era avaliada em critérios como inovação, utilidade, originalidade e efetividade, entre outros.

Mesmo nome de brinquedo para vários participantes

As ideias do grupo que usou a inteligência artificial receberam, em média, notas mais altas que as dos grupos que usaram busca da web ou não recorreram a nenhuma ferramenta. Por outro lado, os conceitos criados com a ajuda do ChatGPT foram os menos variados do estudo.

Brainstorming pode ficar limitado ao depender de IA (foto: Jonathan Kemper/Unsplash)

Na tarefa de criar um brinquedo com um tijolo e um ventilador, 94% das sugestões vindas da inteligência artificial “compartilhavam conceitos sobrepostos”. Nove dos participantes que usaram o chatbot trouxeram até o mesmo nome: “Build-a-Breeze Castle” (“Castelo da Brisa de Montar”, em tradução livre).

Já o grupo que usou a pesquisa na internet apresentou conceitos mais diversos, sem tanta interseção entre eles. Os autores consideram que o uso de IA pode ser um problema, já que a variedade de ideias é um elemento crucial para um bom brainstorming.

Contos mais divertidos e menos originais

Em julho de 2024, um estudo realizado por pesquisadores de universidades inglesas e publicado na Science Advances também indicou que o ChatGPT ajuda na criatividade, mas atrapalha a variedade — neste caso, na escrita criativa.

Os pesquisadores pediram que os participantes escrevessem um microconto de ficção, com apenas oito frases. Eles foram separados em três grupos. O primeiro deveria escrever sem ajuda da IA; o segundo poderia pedir uma ideia de três parágrafos gerada pela IA para começar a escrever; e o terceiro deveria receber até cinco ideias diferentes da IA para usar de inspiração.

Avaliadores independentes consideraram os contos criados com a ajuda da IA mais criativos, divertidos e bem escritos. Mesmo assim, eles eram mais similares entre si do que as histórias feitas sem auxílio da tecnologia.

“Embora estes resultados apontem para um crescimento na criatividade individual, há um risco de perder a inovação coletiva”, explica Anil Doshi, um dos autores do estudo. “Nossos experimentos sugerem que, se a indústria editorial apostar em mais publicações com inspiração gerada por IA, elas ficarão menos únicas e mais parecidas entre si.”

Com informações do Axios e do Science Daily
ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo

ChatGPT limita variedade de ideias e põe inovação em risco, sugere estudo
Fonte: Tecnoblog

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Software conta com presets que podem ser aplicados em várias imagens (imagem: divulgação)

A tecnologia para trabalhar com imagens teve avanços consideráveis nos últimos anos, graças, em grande parte, ao desenvolvimento da inteligência artificial. Conseguir aliar facilidade de uso e resultados de qualidade, porém, não é fácil. O editor Luminar Neo, desenvolvido pela Skylum, consegue equilibrar essas duas características.

O software consegue usar a IA para simplificar consideravelmente os processos, tornando a curva de aprendizado bem mais suave para quem tem a fotografia como hobby. Com isso, edições que seriam complicadas, como ajustar a cor do céu ou adicionar pontos de iluminação a uma imagem, se tornam muito mais fáceis e ajustáveis.

O Luminar Neo está com uma promoção especial, com descontos de 75%. A assinatura anual do pacote cross-device, que também traz o Luminar Mobile para Android e iOS, custa R$ 349 mensais, enquanto a licença vitalícia sai por R$ 499, com um ano de updates gratuitos. 

A Skylum oferece ainda o pacote apenas para desktop – a licença vitalícia custa R$ 399 e também permite um ano de atualizações grátis.

Listamos aqui as ferramentas mais interessantes do Luminar Neo.

O que é o Luminar Neo?

O Luminar Neo é um editor de imagens que combina a facilidade de uso com as possibilidades da inteligência artificial, tornando mais acessíveis as possibilidades que a IA oferece. O programa tem versões para Windows e macOS, além de plugins para Photoshop, Lightroom e Fotos (do Mac). Quase todas as edições são feitas no próprio dispositivo, sem precisar de conexão com a internet para compartilhar dados com a nuvem.

A lista de recursos é longa e bem variada, com ferramentas que vão desde automatizar rotinas a explorar a criatividade e dar forma a suas ideias. É possível, por exemplo, aplicar um mesmo preset a várias fotos, corrigir a iluminação de objetos distintos, emular fenômenos como neblina e expandir as bordas da imagem, tudo em um mesmo software.

O programa é flexível o suficiente para trabalhar com arquivos RAW, aplicar efeitos diferentes em camadas distintas e criar modelos que podem ser reutilizados em diferentes trabalhos. São mais de 24 ferramentas baseadas em inteligência artificial e mais de 100 recursos de precisão.

O Luminar Neo não deixa a desejar quando o assunto é qualidade. Várias das ferramentas foram desenvolvidas em parceria com fotógrafos profissionais, o que ajuda a deixar os resultados com aspecto mais próximo do natural. O processamento de cor também recebeu atenção especial.

A Skylum, desenvolvedora do software, trabalhou para enxugar o código e deixá-lo mais eficiente, garantindo que o editor seja capaz de lidar com imagens de alta resolução e arquivos com várias camadas, mesmo que o hardware não seja tão potente.

Deixe sua imagem mais viva com efeitos de ambiente

Poucas coisas são tão bonitas quanto o céu, mas nem sempre a foto consegue captar com fidelidade o que estamos vendo. O Luminar Neo tem a ferramenta Sky AI, dedicada a alterar o aspecto do céu nas imagens.

Com ela, dá para melhorar a nitidez e destacar a cor. O algoritmo consegue aplicar as melhorias mesmo que haja galhos, fios ou outros objetos visíveis. Se o céu estiver refletido em um lago ou no mar, por exemplo, a Sky AI é capaz de fazer as alterações necessárias. Mesmo a luminosidade da imagem como um todo é ajustada para que a foto fique com um aspecto coerente e realista.

Sky AI realça cores do céu (imagem: divulgação)

O software conta com outra ferramenta bastante útil para fotos na natureza, chamada Atmosphere AI. Ela dá a possibilidade de acrescentar névoa, neblina, chuvisco ou mais efeitos do tipo a imagens, ajudando a provocar sensações que vão de encantamento a medo.

Vale dizer que o recurso não é um mero filtro: a Atmosphere AI faz um mapeamento e cria um modelo 3D a partir da imagem em 2D. A inteligência artificial é capaz de entender como os objetos se relacionam e adicionar os elementos climáticos de forma mais precisa, considerando o que está em primeiro plano e o que está no fundo.

Outra maneira de ressaltar a beleza de paisagens naturais é com raios de luz cortando a imagem e destacando árvores e animais. O Luminar Neo oferece o recurso Sunrays AI, que permite simular a luz do sol nas imagens, penetrando pela vegetação e destacando o sujeito em primeiro plano.

Ajuste a iluminação como se você estivesse no estúdio

Fotógrafos sabem que a luz é capaz de mudar tudo. O Luminar Neo também sabe — e conta com a ferramenta Relight AI, que consegue dar um controle detalhado da iluminação.

Assim como a Atmosphere AI, essa ferramenta usa inteligência artificial para usar uma foto 2D para criar um mapa 3D, entendendo onde estaria cada objeto no espaço. Assim, ao adicionar fontes de luz na cena, os raios incidem de maneira natural, criando áreas claras e sombras, como se você estivesse trocando lâmpadas de lugar em um estúdio.

Relight AI abre possibilidades para melhorar a iluminação da imagem (imagem: divulgação)

O Relight AI também permite ajustar a luminosidade e a temperatura de cor do primeiro plano e do fundo, separadamente. Caso você não esteja satisfeito com o resultado, é possível mover o ponto de transição entre essas duas áreas, tudo isso com botões deslizantes fáceis de usar.

Corrija suas fotos com o poder da IA

A IA generativa é capaz de entender o que está nas imagens e aplicar edições. Isso é muito útil para corrigir pequenos problemas na captura das fotos.

O GenErase é capaz de apagar objetos que estão atrapalhando a cena, como latas de lixo, placas, carros e até mesmo pessoas. Os modelos de imagem ajudam a preencher aquele espaço com base no que está ao redor dele.

Luminar Neo substitui objetos da imagem usando IA (imagem: divulgação)

Nas situações em que o problema é uma imagem muito pequena ou um enquadramento muito próximo, o GenExpand pode entrar em cena para expandir as bordas e mostrar além do que está na foto. O Luminar Neo oferece um campo para digitar prompt e indicar o que você espera que esteja no novo espaço.

GenExpand consegue corrigir enquadramentos (imagem: divulgação)

Para uma edição mais completa, o GenSwap consegue trocar objetos da cena e até mesmo adicionar novos elementos. Basta descrever no prompt o que você gostaria de ver na sua imagem.

Com GenSwap, você pode criar a paisagem dos seus sonhos (imagem: divulgação)

Melhore o foco e a iluminação

Existem situações em que há várias fotos boas, mas nenhuma está exatamente como você gostaria. O Luminar Neo pode ajudar nesses casos com duas extensões.

Uma delas é o HDR Merge, que combina até dez imagens com exposições diferentes em uma única foto HDR, revelando detalhes que estavam em regiões claras ou escuras. E se essas imagens estiverem muito diferentes umas das outras, o programa consegue resolver o problema, já que conta com alinhamento automático e redução de fantasmas para objetos que se moveram.

HDR Merge seleciona o melhor de cada exposição (imagem: divulgação)

A Focus Stacking é outra forma de resgatar conjuntos com defeitos. Ela combina até 100 fotos que foram tiradas com distâncias focais diferentes, ajustando o alinhamento e o recorte. O resultado é uma imagem com nitidez no primeiro plano e também no fundo.

Aumente a qualidade das imagens

Às vezes, tudo que uma imagem precisa é de um retoque simples. A extensão Noiseless AI consegue reduzir o nível de ruído de uma imagem, com algoritmos capazes de entregar resultados de alta qualidade, sem perder detalhes das fotos.

Quando o problema é a baixa resolução, o Upscale AI pode ampliar em até seis vezes a resolução da imagem, o que ajuda a destacar áreas que estão distantes ou a recuperar fotos antigas.

E no caso de imagens borradas ou fora de foco, o Supersharp AI é capaz de corrigir os erros. Essa extensão se baseia em uma rede neural para entender a profundidade, perspectiva e contexto da foto, entregando um clique super-definido e natural de um objeto em movimento.

Luminar Neo consegue melhorar definição de imagens em movimento (imagem: reprodução)

Crie imagens panorâmicas usando suas fotos

Fotos panorâmicas são uma boa forma de mostrar paisagens e arquitetura, mas nem sempre lembramos de usar este recurso na hora de tirar fotos. O Luminar Neo conta com uma extensão chamada Panorama stitching, que consegue transformar diversos cliques ou um vídeo em uma imagem ampla, seja horizontal ou vertical.

Ao combinar várias fotos, a ferramenta dá opções para corrigir distorções da lente ou de cor e reduzir o efeito fantasma de objetos se movendo. Além disso, há alternativas de perspectiva, como projeções cilíndricas ou esféricas, por exemplo. O software oferece ainda um recorte automático, poupando o usuário deste trabalho.

Fotos de diferentes ângulos podem resultar em uma bela imagem panorâmica (imagem: divulgação)

Outro método é transformar um vídeo em uma foto panorâmica. Isso é muito útil, já que é bem mais comum fazermos gravações ao visitar lugares com belas paisagens.

Neste caso, o Luminar Neo quebra o vídeo em frames, permitindo que o usuário selecione as imagens desejadas. A partir daí, o processo é o mesmo, contando com as correções e opções oferecidas para imagens.

Troque o fundo com poucos cliques

A inteligência artificial também se faz presente na ferramenta Background Eraser AI. A tecnologia identifica automaticamente o sujeito e até nove tipos de elementos em primeiro plano, sem precisar de ferramentas de recorte ou seleção.

A partir daí, é fácil: basta apagar o plano de fundo com um clique. Isso abre possibilidades para colocar outras imagens no lugar — é só explorar sua criatividade.
Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA
Fonte: Tecnoblog

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Copilot teve vulnerabilidade identificada por especialistas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Uma falha no Microsoft Copilot permitia ataques zero-clique, que não exigem ação da vítima para o roubo de dados.
A vulnerabilidade explorava a leitura automática de e-mails pelo Copilot, inserindo comandos ocultos que burlavam filtros de segurança.
Segundo a Aim Security, a Microsoft levou cerca de cinco meses para corrigir a falha e reforçar a segurança do Copilot.

Uma falha de segurança no Microsoft Copilot, batizada de EchoLeak, permitia que invasores roubassem dados sensíveis de empresas com o envio de um único e-mail, sem que a vítima clicasse em nada.

A vulnerabilidade, descoberta pela empresa de segurança Aim Security, é a primeira do tipo zero-clique a ser identificada em um agente de inteligência artificial — sistemas que operam de forma autônoma para executar tarefas. Segundo a Microsoft, o problema já foi corrigido e não afetou clientes.

Como funciona a falha EchoLeak?

Os especialistas da Aim Security afirmam que a falha permitia ao invasor explorar uma das principais funções do agente de IA do Microsoft Copilot: ler e-mails automaticamente para oferecer respostas mais contextualizadas.

Isso possibilitou um ataque do tipo zero-clique, no qual a vítima não precisa clicar em links, abrir anexos ou realizar qualquer ação. Esse tipo de exploração — usada em ferramentas de espionagem como o spyware israelense Pegasus — acontece durante o simples processamento automático de mensagens.

Sendo assim, o hacker podia enviar um e-mail aparentemente inofensivo, mas com comandos ocultos voltados diretamente à IA. Com isso, os comandos passavam pelos filtros da Microsoft criados para detectar ataques conhecidos como injeção de prompt.

O Copilot, ao processar o e-mail para obter contexto, acabava lendo essas instruções ocultas e executando ações sensíveis sem perceber o risco. Um invasor podia induzir a IA a acessar dados recentes da memória, como documentos, e-mails ou mensagens do Teams.

Ao ler o e-mail, o Copilot interpretava comandos maliciosos (imagem: reprodução/Aim Security)

Para enviar os dados ao invasor, o Copilot era induzido a gerar uma resposta que incluía uma imagem em markdown, com um endereço (URL) apontando para um servidor controlado pelo hacker. Ele embutia os dados roubados como parâmetros nesse link.

Ao carregar automaticamente a imagem — algo feito pelo navegador da vítima — o sistema enviava os dados sensíveis ao servidor externo, sem qualquer interação do usuário.

A Aim Security afirma ainda que conseguiu burlar as políticas de segurança de conteúdo (CSP) da Microsoft ao utilizar uma URL do próprio Microsoft Teams, que não exigia autenticação adicional. Para completar o ataque, o invasor instruía o Copilot a ocultar qualquer referência ao e-mail original em suas respostas, o que dificultava o rastreamento e a detecção da falha.

Microsoft levou meses para corrigir

A Aim Security descobriu a falha em janeiro deste ano e reportou à Microsoft por meio do Security Response Center. Os especialistas afirmam que o processo de correção levou cerca de cinco meses.

De acordo com a empresa de segurança, o prazo se deve à natureza inédita da falha na arquitetura do Copilot, o que exigiu tempo até que as equipes certas da Microsoft fossem acionadas. A correção também demandou ajustes nas camadas de segurança da ferramenta.

A Microsoft confirmou à revista Fortune que corrigiu o problema e agradeceu à Aim pelo reporte da falha. A companhia também afirmou estar implementando defesas adicionais para reforçar a segurança do produto.

Brecha nos agentes de IA?

Descoberta acende alerta para revisão de agentes de IA (imagem: divulgação/Opera)

Embora a Microsoft tenha resolvido a falha no Copilot, os pesquisadores da empresa de segurança alertam que o problema aponta para uma brecha mais ampla em agentes baseados em IA generativa.

Segundo a Aim Security, o EchoLeak revelou como esses sistemas podem processar instruções de fontes externas, como e-mails, da mesma forma que comandos legítimos do usuário. A incapacidade de distinguir esses contextos torna os agentes vulneráveis a ataques discretos e difíceis de rastrear.

Essa classe de falhas é descrita pelos pesquisadores como uma “violação de escopo de LLM”, em que o modelo é induzido a acessar ou expor dados além do que seria permitido pelo seu design original.

A Aim defende que a arquitetura dos sistemas de IA precisa ser repensada, com uma separação mais clara entre entradas confiáveis e não confiáveis. Sem essa distinção, alerta a empresa, o risco de ataques zero-clique tende a crescer à medida que agentes como o Copilot ganham mais autonomia em ambientes corporativos.

Com informações da Fortune e Aim Security
Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA

Bug no Copilot permitia roubo de dados pelo agente de IA
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp testa filtro que separa conversas para atendimento humano

WhatsApp testa filtro que separa conversas para atendimento humano

WhatsApp testa função AI Handoff, que identifica mensagens para atendentes humanos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

WhatsApp está testando o recurso AI Handoff, que filtra chats que precisam de respostas humanas e não automatizadas.
A funcionalidade deve ser integrada ao WhatsApp Business e permite configurar o tempo de permanência das mensagens em uma lista específica.
O recurso foi encontrado pelo WABetaInfo na versão beta para Android (2.25.18.25) e deve ser liberado em uma atualização futura.

O WhatsApp está testando o recurso AI Handoff, que filtra conversas que precisam de respostas de atendentes humanos. Segundo o site especializado WABetaInfo, a função agrupa esses chats em uma lista específica para facilitar respostas manuais e deve ser voltada às contas comerciais do WhatsApp Business.

A novidade foi identificada no beta para Android (2.25.18.25) e tem como objetivo organizar a transição entre o atendimento automatizado por inteligência artificial e o suporte pessoal.

Como vai funcionar o filtro AI Handoff?

AI Handoff deve identificar chats que precisam de intervenção humana (imagem: reprodução/WABetaInfo)

Nos prints obtidos pelo WABetaInfo, é possível ver que a ferramenta agrupa automaticamente todas as conversas que exigem uma resposta manual na seção “AI Handoff”, abaixo da barra de pesquisa do aplicativo.

Com isso, qualquer pessoa deve conseguir identificar e priorizar rapidamente os atendimentos necessários, sem precisar abrir cada chat individualmente.

A empresa poderá, inclusive, configurar por quanto tempo uma conversa resolvida deve permanecer nessa lista: imediatamente após a resposta, por 24 horas ou sendo removida automaticamente após 7 dias de inatividade. Mesmo após sair da lista, o chat continuará disponível normalmente na visualização geral do app.

Atualmente, além do sistema mais simples de mensagens automáticas no WhatsApp Business, a Meta já implementa no Messenger e WhatsApp a IA comercial — um sistema de respostas automáticas com inteligência artificial.

A IA comercial se baseia em informações como o perfil da empresa e catálogo de produtos, sendo mais eficiente para responder perguntas frequentes, como horários de funcionamento ou formas de pagamento disponibilizadas pelo estabelecimento.

No entanto, há situações em que a IA não consegue concluir o atendimento, seja pela complexidade da pergunta, seja porque o próprio cliente quer falar com um atendente humano. É em casos como esses que o novo filtro deve entrar em ação.

Mudança no foco do desenvolvimento da ferramenta

De acordo com o WABetaInfo, este recurso representa uma mudança de foco no desenvolvimento da plataforma.

Anteriormente, o WhatsApp trabalhava em um filtro mais genérico para todas as conversas com IA. Agora, a empresa parece ter deixado de priorizar essa ideia para focar em uma ferramenta mais específica para as necessidades do ambiente de negócios.

Coincidência ou não, o desenvolvimento da ferramenta acontece em um momento em que empresas reavaliam o uso da inteligência artificial no atendimento ao cliente. Em uma pesquisa recente, a consultoria Gartner revelou que 50% das organizações que planejavam reduzir suas equipes com IA devem abandonar esses planos até 2027.

O recurso AI Handoff acompanha essa tendência de um modelo híbrido, que automatiza tarefas simples e encaminha casos complexos para atendimento humano.

Ainda em fase de testes, a novidade não tem uma previsão de lançamento, mas deve ser liberada em uma futura atualização do app.

Com informações do WABetaInfo
WhatsApp testa filtro que separa conversas para atendimento humano

WhatsApp testa filtro que separa conversas para atendimento humano
Fonte: Tecnoblog

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

Inteligência artificial no SAC não agrada clientes (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Relatório da Gartner revela que 50% das empresas podem abandonar planos de substituição de atendentes humanos por IA até 2027.

A consultoria destaca que os custos de implementação de IA são maiores do que o esperado pelas empresas.

A pesquisa mostra que 95% dos líderes de SAC ainda planejam manter agentes humanos, adotando uma estratégia híbrida.

Um novo relatório da consultoria Gartner aponta que, até 2027, 50% das empresas que pretendiam substituir quase todos os funcionários por IA no SAC devem abandonar esses planos. O motivo? Colocar a tecnologia para atender é mais difícil e caro do que o esperado.

Os dados vêm de uma pesquisa com 163 líderes de atendimento ao cliente na área de serviços e suporte. Segundo o levantamento, 95% deles planejam manter agentes humanos para definir estrategicamente o papel da inteligência artificial. A estratégia foi chamada pela consultoria de “digital first, but no digital only” — ou “digital em primeiro lugar, mas sem ser apenas digital”, em tradução livre.

Implementar IA sai mais caro do que o esperado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Atendimento humano é essencial, indica consultoria

“O toque humano continua insubstituível em muitas interações, e as organizações devem buscar um equilíbrio, unindo a tecnologia à empatia e à compreensão humanas”, diz Kathy Ross, especialista da Gartner em atendimento ao cliente. “Uma abordagem híbrida, em que agentes de IA e humanos trabalhem em conjunto, é a estratégia mais efetiva para entregar experiências excepcionais aos consumidores.”

Ross adverte que a IA não é uma solução milagrosa e falar com uma pessoa de verdade é essencial em algumas situações, como ao precisar de ajuda para um produto recém-comprado que não está funcionando como deveria.

IA pode sair mais cara do que o esperado

A Gartner ainda aponta que muitas iniciativas do tipo não estão saindo como o planejado, especialmente no que diz respeito aos custos.

Segundo a consultoria, as empresas estão subestimando os valores envolvidos em implementar e manter sistemas de inteligência artificial. Parte disso ocorre porque a IA generativa não é tão inteligente quanto parece, o que resulta em gastos maiores do que as economias da redução de pessoal.

Além disso, existe a questão da satisfação dos consumidores. Brian Weber, vice-presidente analista da Gartner, explica que muitos querem simplesmente falar com um atendente humano e temem que a IA os impeça disso.

A consultoria aponta que 51% dos clientes confiam mais em agentes humanos para resolver seus problemas, enquanto apenas 7% confiam mais na IA.

Com informações da Gartner e do TechSpot
IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia
Fonte: Tecnoblog

Galaxy Tab S10 Plus fica 40% mais barato na Amazon no Dia dos Namorados

Galaxy Tab S10 Plus fica 40% mais barato na Amazon no Dia dos Namorados

Samsung Galaxy Tab S10+
R$ 5.399,00

R$ 8.999,0040% OFF

Prós

Tela AMOLED de 12,4″ até 120 Hz
NPU 14% superior à do Galaxy Tab S9 Plus
Suporte aos recursos de IA da Samsung
Acompanha capa com caneta S Pen

Contras

Não possui entrada para fones de ouvido
Oferta sem possibilidade de parcelamento

PIX

R$ 5.399,00  Amazon

Participe dos canais de ofertas do Achados do TB

WhatsApp
Telegram

O Galaxy Tab S10 Plus de 512 GB está com 40% de desconto na Amazon, saindo por R$ 5.399 à vista no Pix. O valor original era R$ 8.999. O modelo em promoção possui conectividade Wi-Fi e traz como destaque a tela AMOLED de 12,4 polegadas e o chip Dimensity 9300+. A oferta é uma das melhores históricas segundo o Buscapé.

Galaxy Tab S10 Plus traz tela AMOLED e chip Dimensity 9300+

A tela de AMOLED Dinâmico 2X de 12,4 polegadas do Galaxy Tab S10 Plus (512 GB) tem taxa de atualização de 120 Hz e suporte a HDR10+. Isso garante alta fluidez em animações, jogos e rolagem, além de maior alcance dinâmico em vídeos compatíveis.

O processador do tablet da Samsung é o Dimensity 9300+ da MediaTek e RAM de 12 GB com armazenamento UFS de 512 GB (mais slot para microSD), configurações que devem oferecer bom desempenho em multitarefa e jogos pesados. Segundo a fabricante, ainda há um ganho de 14% na NPU em relação à linha Galaxy Tab S9.

Teclado do Galaxy Tab S10 Plus tem botão dedicado ao Galaxy AI (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Esse é um ponto importante porque o Tab S10+ (R$ 5.399) oferece suporte aos recursos de inteligência artificial do Galaxy AI. Incluindo transcrição de reuniões, formatação automática de textos e tradução de PDFs. Recursos úteis para quem pretende usar o tablet como ferramenta de trabalho ou estudos.

As câmeras traseiras incluem sensor principal de 13 MP e lente ultrawide de 8 MP. A frontal tem 12 MP e ângulo de visão de 120º. Ambas gravam em 4K a 30 fps. O áudio é estéreo, com quatro alto-falantes calibrados pela AKG. O modelo não possui entrada para fones de ouvido.

Tablet vem com S Pen (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

A bateria de 10.090 mAh suporta carregamento de 45 W com fio. Segundo a Samsung, o aparelho tem proteção IP68 contra água e poeira e acompanha uma S Pen com latência de 2,8 ms e integração Bluetooth. O sistema do tablet ainda inclui recursos como Samsung DeX e Circle to Search.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Galaxy Tab S10 Plus fica 40% mais barato na Amazon no Dia dos Namorados

Galaxy Tab S10 Plus fica 40% mais barato na Amazon no Dia dos Namorados
Fonte: Tecnoblog

Meta investe em novo laboratório para criar “superinteligência” artificial

Meta investe em novo laboratório para criar “superinteligência” artificial

Meta negocia com Scale AI para desenvolvimento de IA “mais inteligente que humanos” (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta está criando um laboratório para desenvolver inteligência artificial geral (AGI).

O projeto é parte de uma reorganização interna liderada por Mark Zuckerberg, após resultados abaixo do esperado no setor de IA.

Segundo o New York Times, a big tech negocia a contratação de Alexandr Wang, CEO da Scale AI, e busca outros especialistas da concorrência.

Em uma tentativa de reposicionar sua divisão de inteligência artificial, a Meta está criando um novo laboratório de pesquisa voltado ao desenvolvimento de uma IA com capacidades cognitivas hipoteticamente superiores às humanas — a chamada “superinteligência”.

Segundo o New York Times, a iniciativa faz parte de uma ampla reorganização liderada por Mark Zuckerberg e vem após um período de conflitos internos, perda de talentos e desempenho abaixo do esperado em projetos recentes.

Meta mira talentos de rivais para liderar projeto

Wang, CEO da Scale AI, é considerado um prodígio da inteligência artificial (foto: reprodução/Dlabrot)

Para avançar na corrida pela inteligência artificial geral (AGI), Mark Zuckerberg está apostando em contratações estratégicas. De acordo com a Bloomberg, o CEO da Meta negocia a chegada de Alexandr Wang, fundador da startup Scale AI, para liderar um novo projeto focado em IA avançada.

Zuckerberg também estaria prestes a investir bilhões de dólares na Scale AI, o que pode abrir caminho para a migração de mais profissionais da startup para o time da Meta.

Segundo o New York Times, a empresa iniciou uma ofensiva agressiva por talentos de rivais como OpenAI e Google. Os pacotes de remuneração teriam chegado a cifras entre sete e nove dígitos — com valores que podem ultrapassar centenas de milhões de dólares. Parte dessas propostas já teria sido aceita.

O que é uma superinteligência?

Superinteligência é um conceito que descreve uma inteligência artificial hipotética capaz de superar em muito as capacidades humanas em quase todas as áreas: raciocínio lógico, criatividade, tomada de decisão, resolução de problemas e até habilidades sociais.

Essa IA teria autonomia para aprender e se aperfeiçoar sozinha de forma exponencial, a ponto de ultrapassar os limites da inteligência humana — inclusive os de seus próprios criadores.

O tema ficou popular através da ficção científica, em obras como Her (2013) e Ex Machina (2014), nas quais as IAs ultrapassam os limites do controle humano. Na prática, porém, não existe hoje nenhum sistema que se aproxime de uma superinteligência de verdade.

Superinteligência para sair da crise

A criação do laboratório surge em meio a uma tentativa de corrigir a rota da divisão de IA da Meta. A reorganização interna quer centralizar esforços e acelerar o desenvolvimento de modelos mais avançados, depois de um período de instabilidade.

Entre os obstáculos enfrentados pela empresa nos últimos tempos, estão o lançamento de produtos com desempenho abaixo do esperado e adiamentos de projetos estratégicos.

Um exemplo recente se deu com o modelo Behemoth, da família Llama 4, que seria o mais potente já desenvolvido pela dona do Facebook e Instagram, mas teve seu lançamento adiado por ainda não atender aos padrões de qualidade esperados internamente.

Com informações do The New York Times e da Bloomberg
Meta investe em novo laboratório para criar “superinteligência” artificial

Meta investe em novo laboratório para criar “superinteligência” artificial
Fonte: Tecnoblog

O que é computação quântica? Entenda o funcionamento dessa tecnologia

O que é computação quântica? Entenda o funcionamento dessa tecnologia

Computador quântico tem alto poder de processamento (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A computação quântica é uma forma de processar informações que usa princípios da física quântica. Em vez de bits tradicionais, ela utiliza qubits, que podem representar vários estados ao mesmo tempo. Isso permite realizar certos cálculos de maneira muito mais rápida que um computador comum.

Essa tecnologia surgiu nos anos 1980, quando cientistas perceberam que os computadores tradicionais não conseguiam simular sistemas quânticos. A partir daí, começaram os estudos para criar máquinas baseadas em partículas subatômicas.

Grandes empresas já desenvolvem processadores quânticos capazes de executar tarefas específicas com alto desempenho.

Embora ainda esteja em fase inicial, a tecnologia quântica promete revolucionar áreas como inteligência artificial, segurança digital e pesquisas científicas. A seguir, entenda como tudo funciona na prática.

ÍndiceO que é computação quântica?Quando surgiu a computação quântica?Para que serve a computação quântica?Como funciona a computação quântica?Quais são os exemplos de aplicações da computação quântica?Quais empresas desenvolvem computadores quânticos?Qual é o futuro da computação quântica?Quais são as vantagens da computação quântica?Quais são as desvantagens da computação quântica?Qual é a diferença entre computação quântica e computação clássica?Qual é a diferença entre qubits e bits na computação quântica?

O que é computação quântica?

Computação quântica é um tipo de tecnologia que usa as leis da física quântica para processar informações. Diferente dos computadores comuns, que usam bits (0 ou 1), ela trabalha com qubits, que podem estar em vários estados ao mesmo tempo. Isso permite resolver certos problemas de forma muito mais rápida e eficiente.

A computação quântica representa uma nova forma de processar informações, diferente da lógica binária tradicional (Imagem: Growtika/Unsplash)

Quando surgiu a computação quântica?

A ideia da computação quântica surgiu no início dos anos 1980, quando o físico Richard Feynman apontou que os computadores tradicionais não eram eficientes para simular sistemas quânticos. Ele sugeriu que, para lidar com esses fenômenos, seria necessário um computador baseado nas próprias regras da mecânica quântica.

A partir dessa proposta, outros cientistas começaram a desenvolver os fundamentos teóricos da computação quântica. Na década de 1990, surgiram os primeiros algoritmos quânticos, como o de Shor, que mostrou o potencial da nova tecnologia para resolver problemas complexos, como a fatoração de grandes números.

Para que serve a computação quântica?

A computação quântica serve para resolver problemas muito difíceis ou demorados para os computadores tradicionais. Ela é especialmente útil em situações que exigem muitos cálculos ao mesmo tempo, como simular moléculas, prever cenários complexos ou encontrar a melhor solução entre milhares de possibilidades.

Com essa capacidade, a tecnologia pode ser aplicada em áreas como química, logística, inteligência artificial, segurança digital e finanças. O objetivo é acelerar processos, economizar recursos e permitir descobertas que hoje seriam inviáveis com os sistemas atuais.

Como funciona a computação quântica?

Diferente dos computadores tradicionais, que usam bits (0 ou 1) para representar informações, os computadores quânticos usam qubits. O qubit é especial porque pode estar em 0, 1 ou em ambos ao mesmo tempo, graças a um fenômeno chamado superposição.

Outro conceito importante é o entrelaçamento quântico. Quando dois qubits estão entrelaçados, o que acontece com um afeta o outro, mesmo que estejam longe. Essa conexão permite que os computadores quânticos façam cálculos de forma muito mais rápida e eficiente.

Para processar as informações, os computadores usam portas lógicas quânticas. Elas são comandos que mudam o estado dos qubits e são combinadas em circuitos para resolver problemas complexos como encontrar padrões, simular reações químicas ou otimizar grandes sistemas.

A performance de um computador quântico depende de fatores como o número de qubits, a taxa de erro e o tempo que eles conseguem manter seus estados. Existem diferentes tipos de arquitetura, como qubits feitos com supercondutores ou íons presos.

Tudo isso faz parte dos avanços na tecnologia da informação, que busca tornar esses computadores mais poderosos e acessíveis.

Quais são os exemplos de aplicações da computação quântica?

A computação quântica já é estudada para resolver desafios em áreas que exigem muitos cálculos e grandes volumes de dados. Alguns exemplos de uso desta tecnologia são:

Criptografia: pode quebrar sistemas de segurança atuais, como o RSA, mas também permite criar novas formas de proteção usando leis da física quântica, como a criptografia quântica, praticamente inviolável;

Segurança da informação: torna possível desenvolver redes de comunicação ultra seguras, com sistemas que detectam qualquer tentativa de espionagem ou interceptação dos dados;

Simulação de sistemas complexos: permite simular o comportamento de átomos e moléculas em detalhes, o que acelera o desenvolvimento de novos medicamentos, vacinas e materiais avançados;

Otimização: ajuda a encontrar a melhor solução em situações com muitas variáveis e possibilidades, como o planejamento de produção em fábricas ou a alocação de recursos em empresas;

Logística: pode calcular rotas de transporte mais rápidas e econômicas, otimizando entregas e reduzindo custos com combustível, tempo e pessoal;

Inteligência artificial (IA) quântica: melhora o desempenho de algoritmos de IA, tornando o aprendizado de máquina mais rápido e capaz de lidar com dados extremamente complexos.

Quais empresas desenvolvem computadores quânticos?

Diversas empresas de tecnologia já investem pesado no desenvolvimento de computadores quânticos, criando máquinas reais ou plataformas de acesso remoto para pesquisa e testes. Veja alguns dos principais nomes:

IBM: oferece acesso ao IBM Quantum, uma plataforma com computadores quânticos reais baseados em qubits supercondutores e ferramentas como o Qiskit para programadores;

Google: desenvolveu o Sycamore, processador que demonstrou a chamada “supremacia quântica” ao resolver um problema específico mais rápido que um supercomputador tradicional;

D-Wave: pioneira no uso do modelo de recozimento quântico (quantum annealing), ideal para problemas de otimização e simulações em empresas;

Microsoft (Azure Quantum): fornece um ambiente na nuvem que conecta usuários a diferentes tipos de hardware quântico, além de linguagens como Q# para desenvolvimento;

Amazon (Braket): plataforma que permite experimentar computadores quânticos de várias empresas por meio da nuvem da AWS.

Qual é o futuro da computação quântica?

A computação quântica deve se tornar mais acessível com o modelo “Quantum as a Service” (QaaS), que permite usar computadores quânticos pela internet, sem precisar de um equipamento próprio. Outra aposta é a criação da internet quântica, com redes de comunicação ultra seguras baseadas em entrelaçamento de qubits.

Setores como saúde, energia, finanças e logística devem ser transformados com essa tecnologia. Segundo a MIT Technology Review Brasil, empresas como a PsiQuantum já planejam sistemas comerciais antes de 2030, com potencial para acelerar pesquisas médicas, criar medicamentos personalizados e otimizar grandes sistemas de dados.

O mercado de trabalho também deve crescer, com novas oportunidades para quem se especializar em programação quântica, física ou engenharia.

Ao mesmo tempo, pesquisas buscam tornar computadores quânticos mais sustentáveis, com o uso de chips de vidro e técnicas de resfriamento mais eficientes para reduzir o alto consumo de energia dos sistemas atuais.

Fenômenos como o entrelaçamento quântico abrem caminho para avanços como a internet quântica, com comunicações ultra seguras, e novas formas de processamento distribuído (Imagem: Dynamic Wang/Unsplash)

Quais são as vantagens da computação quântica?

A principal vantagem da computação quântica é a capacidade de resolver problemas extremamente complexos de forma mais rápida do que os computadores tradicionais. Algumas das vantagens são:

Alta capacidade de processamento: permite realizar muitos cálculos ao mesmo tempo, graças à superposição e ao entrelaçamento dos qubits;

Soluções para problemas complexos: ideal para tarefas como simulações químicas, otimização e aprendizado de máquina;

Avanços em segurança da informação: possibilita criptografia quântica, com maior proteção contra ataques;

Inovação em áreas estratégicas: contribui para descobertas em saúde, energia, finanças e inteligência artificial;

Acesso via nuvem: com o modelo QaaS, é possível usar computadores quânticos sem infraestrutura própria.

Quais são as desvantagens da computação quântica?

Apesar do potencial, a computação quântica ainda enfrenta desafios importantes, como instabilidade dos qubits, alto custo e dificuldade para escalar a tecnologia. Algumas das principais desvantagens da tecnologia quântica são:

Fragilidade dos qubits: são sensíveis ao ambiente e perdem informações facilmente (decoerência);

Correção de erros complexa: exige muitos qubits extras para manter a confiabilidade;

Custo e infraestrutura: requer equipamentos caros e condições extremas, como resfriamento criogênico;

Escalabilidade limitada: ainda estamos longe de construir máquinas com milhões de qubits estáveis;

Falta de regulamentação: ainda não há normas claras sobre uso, segurança e ética na computação quântica.

Qual é a diferença entre computação quântica e computação clássica?

A computação quântica usa qubits, que podem assumir vários estados ao mesmo tempo e se conectar com outros qubits de forma especial. Isso permite resolver problemas muito complexos com mais rapidez, principalmente em áreas como simulações científicas, inteligência artificial e criptografia.

Já a computação clássica funciona com bits, que representam apenas um valor por vez: 0 ou 1. Ela é eficiente para tarefas do dia a dia, como navegar na internet ou editar documentos, mas tem limitações quando precisa lidar com grandes volumes de dados ou cálculos muito sofisticados.

Qual é a diferença entre qubits e bits na computação quântica?

O qubit é a unidade de informação da computação quântica. Ele pode representar 0, 1 ou os dois ao mesmo tempo, por causa da superposição. Além disso, pode se ligar a outros qubits por entrelaçamento, criando conexões que permitem cálculos muito mais complexos.

Já o bit é a unidade usada nos computadores tradicionais. Ele só pode assumir um valor por vez: 0 ou 1. É com essa lógica simples que os sistemas atuais processam dados, de forma sequencial e limitada em comparação ao potencial dos qubits.
O que é computação quântica? Entenda o funcionamento dessa tecnologia

O que é computação quântica? Entenda o funcionamento dessa tecnologia
Fonte: Tecnoblog

Menos de mil reais: Moto G35 (256 GB) tem 45% OFF no Magalu

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Eis a dica: o Moto G35 5G está por menos de mil reais em promoção no Magalu. O celular Motorola teve preço de lançamento de R$ 1.699, mas na oferta pode ser adquirido por R$ 944 no Pix usando o cupom TEL150. Com uma proposta de ter valor mais acessível, traz câmera com IA e tela considerada grande.

Moto G35 possui tela LCD e câmera principal de 50 MP

Tela do Moto G35 tem 6,7 polegadas e resolução Full HD+ (Imagem: Divulgação / Motorola)

O Moto G35 é ideal para quem gosta de celular com tela grande. Já que o display IPS LCD tem 6,7 polegadas e resolução Full HD+, proporcionando imagens nítidas aos conteúdos.

O smartphone acompanha taxa de atualização de 120 Hz, o que é excelente para uma experiência gráfica fluida e brilho máximo de 1.000 nits, uma taxa suficiente e que opera bem em ambientes iluminados sem causar reflexos na tela.

O celular da Motorola possui um par de câmera traseira. O sensor principal de 50 MP tem suporte de IA e tecnologia Quad Pixel, capaz de registros bem definidos e ricos em detalhes devido ao zoom digital 6x. A outra lente é uma ultrawide de 8 MP com ângulo de visão 120° para enquadrar fotos com mais informações. Na frente, leva selfie de 16 MP com resolução Full HD.

Moto G35 promete boa performance devido ao recurso de RAM Boost Inteligente (Imagem: Divulgação/Motorola)

Em termos de processamento e memória, o Moto G35 foi desenvolvido com o Unisoc T760, processador octa-core com 2,2 GHz de velocidade. Já a memória RAM inicial é de 4 GB, mas recebe 8GB de RAM Boost. O reforço adicional entra para otimizar o desempenho entre os aplicativos e também rodar jogos com maior velocidade.

Segundo a Motorola, a bateria de 5.000 mAh que o celular carrega é capaz de durar mais de 24h com uma única recarga. Na parte de software, o sistema Android 14 recebe apenas uma grande atualização para o Android 15.

O Moto G35 na cor cinza em promoção por R$ 944 no Pix com o cupom TEL150 tem suporte a rede móvel 5G, NFC para pagamentos por aproximação e compatibilidade com Wi-Fi 5.
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Fonte: Tecnoblog

Após adotar IA e recuar, empresa diz que humanos farão só atendimento VIP

Após adotar IA e recuar, empresa diz que humanos farão só atendimento VIP

Empresa retomou contratação de atendentes humanos no SAC (foto: reprodução/Klarna Holding AB)

Resumo

O CEO da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, anunciou que o atendimento humano será oferecido como opção VIP na empresa.
Em 2024, a Klarna demitiu sua equipe de suporte para focar em IA, mas reverteu a decisão após críticas sobre a queda na qualidade do atendimento.
A estratégia atual, segundo o CEO, será um modelo híbrido que combina automação com atendimento humano para equilibrar eficiência e qualidade.

Depois de reconhecer que a automação prejudicou a qualidade do atendimento, a Klarna agora quer transformar o contato humano em um serviço premium. Durante um evento em Londres nesta semana, o CEO da fintech sueca, Sebastian Siemiatkowski, anunciou que o atendimento com pessoas passará a ser uma opção VIP.

A justificativa, segundo ele, é equilibrar os ganhos de eficiência com a preservação da “conexão humana”. A proposta também tenta conter críticas à contradição entre as decisões da empresa e os discursos recentes do executivo.

Atendimento humano para balancear IA

Durante a SXSW de Londres, o CEO da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, afirmou que o atendimento humano “sempre será uma coisa VIP”, comparando-o a um produto artesanal.

A declaração ocorre após a fintech recuar da estratégia de automação total. Em 2024, a Klarna demitiu sua equipe de suporte e substituiu o atendimento por IA — decisão que gerou críticas e piorou a experiência dos usuários.

O próprio CEO reconheceu que priorizar o corte de custos levou a uma “menor qualidade”, e que deixar clientes já frustrados lidando com um algoritmo não foi a melhor prática. Por disso, a Klarna voltou atrás e retomou a contratação de atendentes humanos.

Após a repercussão do caso, a empresa foi criticada pela aparente contradição entre discurso e prática. Em resposta, Siemiatkowski adotou um novo tom: “duas coisas podem ser verdade ao mesmo tempo”.

A proposta agora, segundo o executivo, é oferecer uma experiência híbrida: a IA cuida de tarefas repetitivas, enquanto pessoas reais se tornam um diferencial para quem busca atendimento personalizado.

Klarna promete beneficiar funcionários com ganhos da IA

Inteligência Artificial deverá substituir trabalhos “manuais”, segundo Siemiatkowski (imagem: tungnguyen0905/Pixabay)

Siemiatkowski afirma que pretende usar a economia gerada pela IA para aumentar os salários dos funcionários e automatizar tarefas repetitivas. Ainda assim, a empresa oferecerá aos clientes uma “conexão humana”.

O novo posicionamento da empresa se relaciona a uma visão pessoal de Siemiatkowski sobre o futuro do trabalho. Ele reconhece que cargos de engenharia ainda não foram impactados, mas acredita que isso pode mudar.

Segundo o CEO, está surgindo uma nova geração de profissionais híbridos — empresários que programam com o apoio da IA.

Para ilustrar, contou que ele próprio tem usado o ChatGPT como um “tutor particular” para aprender a programar e entender melhor os dados da Klarna. A experiência, segundo ele, tornou a empresa mais eficiente.

Com informações do TechCrunch
Após adotar IA e recuar, empresa diz que humanos farão só atendimento VIP

Após adotar IA e recuar, empresa diz que humanos farão só atendimento VIP
Fonte: Tecnoblog