Category: Inteligência Artificial

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Chatbots personalizados da Meta AI estão disponíveis nas plataformas da empresa (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta está treinando os chatbots de IA para iniciar conversas com base no histórico de interação de cada usuário.
Segundo o Business Insider, as IAs poderão mandar mensagens após 14 dias de silêncio, desde que o usuário tenha enviado ao menos cinco mensagens antes.
Batizado de Omni, o projeto é conduzido com a Alignerr, empresa que simula e ajusta as interações para personalizar o tom dos chatbots.

A Meta quer que seus chatbots de IA sejam mais proativos: se você ficar um tempo sem interagir, eles poderão mandar mensagens para “puxar assunto” e manter sua atenção. A empresa quer que os bots criados na plataforma AI Studio sejam capazes de enviar mensagens, baseadas em interações passadas, para “puxar assunto” e manter o usuário engajado.

A informação é do site Business Insider, que teve acesso a documentos internos sobre um projeto de treinamento conduzido pela Alignerr, empresa responsável por simular conversas com os chatbots. O objetivo do projeto é “fornecer valor aos usuários e, em última análise, ajudar a melhorar o reengajamento e a retenção”.

Atualmente, os chatbots personalizados da Meta AI, que podem ser encontrados (ou criados) no Messenger, Instagram e em breve no WhatsApp, só interagem com o usuário caso haja alguma solicitação — você envia uma mensagem e ele responde, nunca o contrário. Com a novidade, a ideia é que as pessoas voltem a conversar com a IA após um determinado período de “ghosting”.

Como vai funcionar?

Meta quer que seus bots de IA mantenham os usuários engajados (imagem: divulgação/Meta)

De acordo com os documentos vazados, a funcionalidade não será aleatória:

Os chatbots só poderão enviar mensagens proativas a usuários que já tenham iniciado uma conversa com eles;

Existe uma janela de 14 dias após a última interação para o envio da mensagem. Além disso, o usuário precisa ter enviado ao menos cinco mensagens antes desse período;

A IA não terá permissão para encher o saco. Ela enviará apenas uma única mensagem de acompanhamento e, caso o usuário não responda, não ficará insistindo.

Essas mensagens devem ser contextuais e personalizadas. Segundo o Business Insider, os documentos de treinamento possuem alguns guias. Por exemplo, um bot com persona de especialista em cinema poderia escrever algo como:

“Espero que seu dia esteja harmonioso! Queria saber se você descobriu alguma nova trilha sonora ou compositor favorito recentemente. Ou talvez queira algumas recomendações para sua próxima noite de cinema?”.

Como os bots são treinados?

Freelancers treinam os bots com base em suas personas (imagem: Growtika/Unsplash)

O projeto é chamado internamente de Omni e está sendo desenvolvido em parceria com a empresa de rotulagem de dados Alignerr. Ela emprega freelancers que simulam conversas com os bots, avaliam as mensagens e ajustam o tom de voz conforme a personalidade definida para cada IA.

Os treinadores usam uma ferramenta interna chamada SRT para garantir que cada mensagem seja consistente com a personalidade do bot, ofereça experiências positivas, evite temas sensíveis (a menos que o próprio usuário os tenha introduzido) e tenham alguma ligação com o histórico de conversas.

Um freelancer que trabalhou no projeto contou ao Business Insider que, durante o treinamento, cada agente tem uma descrição específica. Foi “preciso adaptar cada tarefa para se adequar àquela persona”, disse. “Tudo se resume à atenção aos detalhes”.

Um porta-voz da Meta confirmou ao site que mensagens de acompanhamento estão sendo testadas no Meta AI Studio. “Isso permite continuar explorando tópicos de interesse e ter conversas mais significativas com as IAs em nossos aplicativos”, afirmou.

Com informações do Business Insider
Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas

Meta quer que bots iniciem conversas com as pessoas
Fonte: Tecnoblog

Apenas 7% dos brasileiros trocam de smartphone todo ano, aponta pesquisa

Apenas 7% dos brasileiros trocam de smartphone todo ano, aponta pesquisa

Maioria esmagadora costuma usar o mesmo aparelho por, no mínimo, dois anos (imagem: reprodução/Freepik)

Resumo

Apenas 7% dos brasileiros trocam de smartphone a cada lançamento.
Maioria mantém o aparelho por dois anos ou mais e valoriza processamento e memória.
Apenas 3% priorizam IA na escolha do celular; 94% usam capa protetora.

Você vê necessidade em trocar de smartphone a cada novo lançamento? O brasileiro médio, aparentemente, não: só 7% fazem isso. Segundo uma pesquisa divulgada nesta semana, a maior parte dos entrevistados (30%) disse que faz a troca a cada três anos. Outros 27% fazem isso a cada dois anos, 19% a cada quatro anos e 16% ficam com o mesmo modelo por cinco anos ou mais.

O estudo “O brasileiro e seu smartphone” foi realizado pelo site especializado Mobile Time em parceria com a empresa de pesquisas Opinion Box. Foram ouvidas 2.039 pessoas em todo o país.

Diversos aparelhos ao longo da vida

No total, 72% dos brasileiros já tiveram quatro ou mais celulares na vida. O cenário atual pode ser um indicativo de que o celular já não é mais visto como uma novidade que exige atualização constante.

Outra prova disso é que, embora metade dos entrevistados queira comprar um novo aparelho nos próximos 12 meses, 30% dizem que simplesmente não precisam, enquanto 11,2% ainda não sabem. Apenas 10,3% afirmam que a compra não deve ocorrer por falta de dinheiro.

Enquanto isso, as fabricantes prometem mais tempo de vida útil. Além da Apple, reconhecida por esse suporte maior, outras marcas já oferecem até sete anos de updates, como Samsung e, mais recentemente, a Honor.

Brasileiro troca menos de celular, mas maioria já teve mais de quatro (imagem: reprodução/Mobile Time e Opinion Box)

O retrato do smartphone no Brasil

As classes D e E concentram a maior proporção de pessoas que trocam de smartphone anualmente (8%). No entanto, também são as mais afetadas (38%) por furtos e roubos.

94% dos entrevistados utilizam algum tipo de capa protetora.

30% estão com a tela do smartphone arranhada, trincada ou rachada. O problema é mais comum entre homens (33%) do que entre mulheres (27%).

86% compraram o smartphone atual novo. Só 6% adquiriram um aparelho usado, número menor do que aqueles que ganharam o celular por doação de uma pessoa próxima (8%).

51% compraram o celular atual pela internet, contra 44% que optaram por lojas físicas.

Smartphones são usados para tudo

App Store no iPhone (foto: André Fogaça/Tecnoblog)

O estudo reforça o quanto os smartphones substituem uma série de outros objetos. A função mais usada é a de câmera fotográfica, utilizada por 81% dos entrevistados. Em seguida, aparecem ferramentas básicas, como alarme (74%), calculadora (71%) e relógio (69%).

As carteiras digitais também parecem ter tirado o cartão de crédito físico e o RG dos bolsos de boa parte dos brasileiros: metade já utiliza o telefone para pagamentos por aproximação e 47%, para carregar os documentos de identidade.

Veja as dez funções mais usadas:

FunçãoAdesãoCâmera fotográfica81%Alarme74%Calculadora71%Relógio69%Mapa66%Aparelho de som57%Calendário56%Cartão de crédito ou débito para pagamento por aproximação50%Carteira de documento de identidade47%TV (para ver filmes, séries e programas ao vivo)45%

IA ainda não é prioridade na compra

Galaxy AI: botão de gerar conteúdo no S24 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

As gafes envolvendo a Apple Intelligence, por exemplo, só afetam mesmo a própria imagem da gigante de Cupertino, pois o brasileiro não liga para a integração com IA. Apesar de serem a grande aposta das fabricantes, os recursos ainda não fazem parte das prioridades do consumidor. Apenas 3% dos entrevistados citaram a inteligência artificial como o fator principal para a escolha de um novo smartphone. É um número que ainda deve mudar conforme essas ferramentas se popularizam.

Dessa forma, para 31% dos entrevistados, o que mais importa é a capacidade de processamento, seguida da memória (25%). A qualidade da câmera (16%), duração da bateria (15%) e conexão 5G (5%) fecham o top 5 de prioridades.
Apenas 7% dos brasileiros trocam de smartphone todo ano, aponta pesquisa

Apenas 7% dos brasileiros trocam de smartphone todo ano, aponta pesquisa
Fonte: Tecnoblog

Cloudflare declara guerra a bots que rastreiam sites para treinar IA

Cloudflare declara guerra a bots que rastreiam sites para treinar IA

Cloudflare declara guerra a bots de IA (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Não é de hoje que a Cloudflare demonstra certa resistência a serviços de inteligência artificial generativa, mas digamos que a guerra a esses mecanismos acabou de ser declarada: a companhia decidiu bloquear, por padrão, bots de IA que rastreiam os sites de seus clientes.

A Cloudflare fornece serviços de otimização e segurança para milhões de sites e serviços online. Os recursos que a companhia oferece permitem que páginas web carreguem mais rapidamente em seu navegador ou sejam protegidas em caso de ataques de negação de serviço (DDoS), por exemplo.

Esses serviços permitem que a Cloudflare saiba quando os sites de seus clientes estão sendo rastreados por bots. Até um passado recente, esses rastreadores eram operados principalmente pelo Google e a Microsoft para indexar páginas para aparecerem em seus mecanismos de busca.

Hoje, porém, há uma enormidade de bots atuando em prol de serviços de IA generativa, como ChatGPT e Google Gemini. O problema é que, ao contrário dos rastreadores dos buscadores convencionais, os serviços de inteligência artificial coletam os dados de páginas web para gerar respostas às consultas dos usuários, mas proporcionam pouca ou nenhuma visita aos sites que as hospedam.

Vem daí a decisão da Cloudflare de bloquear rastreadores para serviços de inteligência artificial. A novidade começa a valer a partir desta terça-feira (01/07) como parte de uma campanha que a companhia batizou de “Dia da Independência do Conteúdo”.

Como funciona o novo bloqueio de IA da Cloudflare?

Basicamente, a Cloudflare perguntará a novos clientes se eles querem que os bots de IA rastreiem os seus sites. Clientes já existentes também poderão fazer esse tipo de configuração.

Será possível inclusive bloquear determinados rastreadores e liberar outros, bem como aplicar o bloqueio apenas em páginas que exibem anúncios, por exemplo.

A Cloudflare já oferece ferramentas que permitem bloquear ou limitar a ação de bots de IA. A diferença é que, agora, os clientes terão uma gama de opções maior para fazer esse controle.

Nesse sentido, a Cloudflare oferecerá ainda o recurso Pay Per Crawl, que permitirá que os administradores de sites definam um preço para que serviços de IA rastreiem as suas páginas. Esses serviços poderão, então, decidir se aceitam ou não pagar pelo rastreamento.

Inicialmente, o Pay Per Crawl será oferecido a um número restrito de sites, mas a Cloudflare pretende ampliar o acesso ao recurso em etapas futuras.

Matthew Prince, CEO da Cloudflare (imagem: Flickr/World Economic Forum)

CEO da Cloudflare fala em “morte da web”

Esse movimento não é inesperado. Matthew Prince, CEO da Cloudflare, já havia declarado que a web como a conhecemos está morrendo por causa da IA.

Prince se refere principalmente ao crescimento do chamado “zero clique”, comportamento que ocorre quando o usuário encontra o que precisa ao fazer uma busca ou consulta sem ter que clicar em links nos resultados.

Se os links não são clicados, os sites relacionados a eles não são acessados. Logo, essas páginas deixam de gerar receita com publicidade online ou com vendas, por exemplo. “Hoje, 75% das buscas são respondidas sem que você saia do Google”, explica o executivo. Esse cenário pode fazer um número gigantesco de sites simplesmente se tornarem inviáveis.

Com informações de MIT Technology Review

Cloudflare declara guerra a bots que rastreiam sites para treinar IA

Cloudflare declara guerra a bots que rastreiam sites para treinar IA
Fonte: Tecnoblog

Ask Photos: Google Fotos melhora busca via IA com solução inusitada

Ask Photos: Google Fotos melhora busca via IA com solução inusitada

Ask Photos usa o Gemini para pesquisas no Google Fotos (imagem: reprodução/Google)

Em 2024, o Google apresentou o Ask Photos, um mecanismo integrado ao Google Fotos para Android e iOS que usa a tecnologia de IA do Gemini para buscar imagens específicas armazenadas no serviço. Mais de um ano depois, a ferramenta foi aprimorada e está sendo liberada para mais usuários.

O Ask Photos vinha funcionando bem em pesquisas mais complexas, como “indique fotos que seriam ótimos papéis de parede para o celular” ou “o que eu comi em Barcelona?”, como explica o próprio Google.

Mas, curiosamente, buscas mais simples, com termos como “cachorro” ou “praia”, nem sempre apresentavam os resultados esperados, o que obviamente fazia os usuários se queixarem do Ask Photos.

O Google solucionou esse problema de um modo inusitado. Agora, quando o usuário faz uma pesquisa no Google Fotos, o mecanismo tradicional de busca do serviço entra em ação imediatamente enquanto os modelos Gemini trabalham em segundo plano para encontrar fotos condizentes com consultas complexas.

Com isso, o Google Fotos mostrará inicialmente um conjunto de imagens correspondente ao buscador clássico e, na sequência, o Gemini exibirá as fotos ou dados que encontrou com base no prompt informado pelo usuário.

É uma estratégia que faz sentido, pois o usuário não terá que alternar manualmente para o buscador clássico se o Ask Photos não apresentar os resultados esperados. Ainda assim, o mecanismo baseado na tecnologia do Gemini poderá ser desativado nas configurações do serviço a qualquer momento.

Busca de imagens com o Ask Photos (imagem: reprodução/Google)

Como usar o Ask Photos no Google Fotos?

Infelizmente, o Ask Photos permanece em fase experimental, razão pela qual só está disponível nos Estados Unidos, apesar de estar sendo expandido. Mesmo por lá, os usuários que quiserem testar a ferramenta deverão atender a alguns critérios, como ter mais de 18 anos e usar a conta do Google no inglês dos Estados Unidos.

Ainda não há previsão sobre quando o Ask Photos será liberado oficialmente em mais países. Mas fica a torcida para que isso não demore: o mecanismo parece ser realmente útil.
Ask Photos: Google Fotos melhora busca via IA com solução inusitada

Ask Photos: Google Fotos melhora busca via IA com solução inusitada
Fonte: Tecnoblog

Você usaria? Nova IA do Happn sugere locais para o primeiro encontro

Você usaria? Nova IA do Happn sugere locais para o primeiro encontro

App utilizará apenas informações públicas dos usuários para montar sugestões (imagem: divulgação/Happn)

Resumo

Recurso com IA do Happn sugere locais para encontros com base em dados públicos dos perfis.
Ferramenta usa hobbies, frases e locais favoritos, em parceria com o Foursquare.
Empresa garante que não acessa conversas privadas e segue a LGPD.

O aplicativo de relacionamentos Happn anunciou uma nova funcionalidade que promete ajudar usuários que se curtiram mutuamente. A ferramenta usa inteligência artificial para sugerir o local ideal para o primeiro encontro. Ela recomenda até cinco bares, cafés, parques e outros locais.

As sugestões são baseadas em informações públicas dos perfis, como os hobbies, teasers (frases exibidas no perfil) e os spots, ou seja, os locais favoritos dos usuários, numa parceria com o Foursquare. A IA cruza esses dados nos dois perfis para propor locais que façam sentido para o possível casal.

Dados de mensagens das conversas privadas entre os usuários, porém, não estão entre os coletados pela ferramenta. Ao Tecnoblog, o Happn garantiu que o Perfect Date não lê o conteúdo das trocas entre os usuários para gerar as sugestões, seguindo os regulamentos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

O anúncio global ocorre nesta semana e a função Perfect Date deve chegar ao Brasil no final de julho.

IA como facilitadora

Nova funcionalidade quer auxiliar usuários a identificarem um local perfeito para o primeiro encontro (imagem: divulgação/Happn)

Segundo o Happn, uma pesquisa interna revelou que 54% de seus usuários gostariam de ter uma funcionalidade que ajudasse a sugerir o local ideal para um encontro. A proposta do Perfect Date é, portanto, atuar como um facilitador, sem tirar a espontaneidade da escolha.

“A IA não deve nunca tomar as decisões pelos usuários, mas pode auxiliar a encontrar novos caminhos para os encontros na vida real”, afirmou a CEO do Happn, Karima Ben Abdelmalek, num comunicado. Segundo ela, a ideia é facilitar reconexões reais por meio de experiências “cada vez mais locais e personalizadas”.

É um posicionamento otimista, já que pesquisas indicam que solteiros usam cada vez mais IA de forma ativa durante a busca por um relacionamento. Por outro lado, o mercado dos Estados Unidos passa por um período de desinteresse por apps assim, com usuários jovens cansados de passar tempo selecionando pretendentes na tela do smartphone.

Segundo levantamento recente do Instituto Kinsey da Universidade de Indiana e da empresa Match (dona do Tinder), os usuários já usam as ferramentas de inteligência artificial para criar perfis, alterar imagens e até mesmo gerar mensagens para dar um fora.

Você usaria? Nova IA do Happn sugere locais para o primeiro encontro

Você usaria? Nova IA do Happn sugere locais para o primeiro encontro
Fonte: Tecnoblog

Galaxy S24 Ultra (256 GB) tem 48% OFF em até 12x no AliExpress

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Galaxy S24 Ultra tem tela AMOLED Dinâmico e Snapdragon 8 Gen 3

O Galaxy S24 Ultra é construído com uma tela AMOLED Dinâmico 2x de 6,8 polegadas e resolução de 3.120 x 1.440 pixels. O painel ainda conta com taxa de atualização 120 Hz que proporciona agilidade, suporte HDR10+ as imagens e brilho máximo de 2.600 nits que não decepciona até mesmo em ambientes muito iluminados.

O Snapdragon 8 Gen 3 equipado, processador de última geração da Qualcomm, proporciona ao smartphone alto desempenho multitarefa, na navegação de aplicativos e no uso dos múltiplos recursos do Galaxy AI. A inteligência artificial da Samsung otimiza tarefas de edição, notas e pesquisas, por exemplo. Em termos de memória, acompanha 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento.

A bateria com capacidade de 5.000 mAh tem carregamento sem fio 15 W e com fio 45 W, que pode alcançar 65% de carga em aproximadamente 30 minutos. O S24 Ultra originalmente leva o Android 14, mas já recebeu atualização para o Android 15 e One UI 7. A Samsung ainda promete seis anos de extensão de sistema operacional.

Galaxy S24 Ultra tem conjunto quádruplo de câmeras (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O smartphone capaz de gravar em 8K, tem uma câmera selfie de 12 MP e conjunto quádruplo de câmeras: o sensor principal de 200 MP com estabilização óptica de imagem (OIS); lente teleobjetiva de 10 MP com zoom óptico 3x; lente periscópio melhor que do S23 Ultra, agora com 50 MP, e câmera ultrawide de 12 MP.

O Galaxy S24 Ultra em oferta por R$ 5.189 em até 12x sem juros possui a caneta S Pen integrada e o corpo é feito em titânio com a proteção Corning Gorilla Armor. Em especificações de conectividade traz 5G, Bluetooth 5.3 e Wi-Fi 7.
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Fonte: Tecnoblog

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador da franquia Super Smash Bros. acredita que IA pode acelerar desenvolvimento de jogos AAA (imagem: reprodução/The Guardian)

Resumo

Masahiro Sakurai, criador de Kirby e Super Smash Bros., disse que o modelo atual de produção de jogos AAA é insustentável.
Segundo Sakurai, a indústria chegou a um ponto em que só a IA generativa pode resolver os problemas de tempo e custo.
Para ele, o talento humano continuará essencial, mas apenas quem se adaptar à IA vai sobreviver na nova era dos games.

Masahiro Sakurai, criador dos grandes sucessos da Nintendo, Kirby e a franquia Super Smash Bros., acredita que a indústria de jogos chegou a um limite que dificilmente possa ser superado sem uso de inteligência artificial.

Em entrevista ao portal japonês IT Media Business Online (publicada pelo Yahoo Japão), o desenvolvedor declarou que o modelo atual de produção de títulos AAA, ou seja, os mais caros e sofisticados, se tornou “insustentável” e que o uso da IA generativa pode ser a única solução viável para o futuro do setor.

A fala acontece em um momento em que o uso de IA nos games já se tornou realidade para a maioria dos estúdios, mas também é foco de debates sobre eficiência, criatividade e preservação de empregos — assim como em vários outros setores, como o audiovisual.

Gameplay do Super Smash Bros. mais recente (imagem: divulgação/Nintendo)

Futuro incerto

Sakurai enxerga um futuro incerto. “Para ser honesto, um palmo à frente é escuridão”, disse. “Acho que chegamos a um ponto em que criar jogos de grande escala, como fazemos agora, consome tempo demais”. Diante desse cenário, Sakurai aponta a IA como a principal, se não a única, ferramenta para contornar o problema.

E não é uma visão sem embasamento. Segundo uma pesquisa da MIT Technology Review, 87% dos estúdios já utilizam IA em alguma etapa do processo criativo. A aplicação mais comum é a geração de cenários e ambientes.

Outro levantamento, da Unity, mostra que 62% das equipes também aplicam IA para animar personagens, agilizar a programação e criar protótipos jogáveis com mais rapidez. A tecnologia vem sendo usada tanto por grandes empresas quanto por estúdios independentes, que pretendem diminuir custos e acelerar cronogramas.

“Estamos em uma fase em que precisamos mudar nossos métodos. Parece que apenas as empresas que conseguirem se adaptar bem a essas mudanças sobreviverão à próxima era”, conclui Sakurai.

IA nos games já é realidade

Assassin’s Creed é uma das franquias que devem usar IA daqui para frente (imagem: divulgação/Ubisoft )

Grandes franquias já demonstraram o uso da inteligência artificial na prática. Em Call of Duty, por exemplo, a tecnologia está sendo usada para ajudar a moderar chats de voz em tempo real.

A Ubisoft é outro exemplo do uso de IA para acelerar projetos. A empresa anunciou testes da Ghostwriter, uma IA generativa própria para criar linhas de diálogo básicas para personagens secundários. A ideia é permitir que roteiristas se concentrem nas partes mais complexas e narrativas principais do jogo.

Apesar disso tudo, Sakurai também falou sobre o lado humano da criação de jogos. Ele afirma que o uso de IA não deve impedir que talentos como ele surjam na indústria.

“O que importa é a individualidade de cada pessoa e como ela vai desenvolvê-la. Ninguém vai seguir exatamente os mesmos trilhos que eu, mas com certeza surgirão pessoas que se destacarão em outras direções”.
Masahiro Sakurai, ao ITmedia Business Online

Já nomes como Shuhey Yoshida, ex-presidente da PlayStation, enxergam na IA uma oportunidade para estúdios menores de nivelar o jogo, utilizando-a para assumir tarefas repetitivas. Contudo, para ele, a IA “é uma ferramenta” e não deve substituir o trabalho criativo humano.

Com informações de Dexerto, MIT Technology Review e Unity
Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games
Fonte: Tecnoblog

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Os testes com robôs humanoides já estão em andamento (imagem: divulgação/Nvidia)

Resumo

Nvidia e Foxconn negociam o uso de robôs humanoides em uma nova fábrica em Houston, nos EUA, para produzir servidores de IA.

Testes com robôs da UBTech e modelos próprios da Foxconn já estão em andamento, mas detalhes ainda não foram revelados.

Segundo a Reuters, os robôs humanoides estão sendo treinados para tarefas de montagem.

A Nvidia e a Foxconn estão em negociações para empregar robôs humanoides na linha de produção de uma nova fábrica em Houston, nos Estados Unidos. A unidade será responsável por montar os servidores de inteligência artificial GB300 da Nvidia, e tem início das operações previsto para o primeiro trimestre de 2026.

De acordo com a Reuters, os testes com robôs já estão em andamento. A Foxconn, que é uma das maiores fabricantes de eletrônicos no mundo, desenvolve suas próprias soluções com apoio da Nvidia e também já experimentou modelos fabricados pela chinesa UBTech. Ainda não se sabe qual modelo será adotado na fábrica americana, nem quantas unidades serão utilizadas no início da operação.

Mas, caso se confirme, esta será a primeira vez que um produto da empresa será fabricado com o apoio direto desse tipo de robô, além de marcar a estreia da Foxconn no uso de humanoides em uma linha de montagem.

Como os robôs devem funcionar?

Embora os detalhes sobre as tarefas exatas ainda não tenham sido revelados, a Foxconn já apresentou exemplos de uso de robôs humanoides em treinamentos realizados anteriormente.

Segundo informações da empresa, divulgadas em maio, esses robôs são treinados para executar funções como pegar e posicionar peças, conectar cabos e realizar etapas de montagem.

A nova instalação da Foxconn em Houston foi considerada ideal para receber esse tipo de automação por ser um espaço mais amplo e moderno da empresa, diferente das outras fábricas.

A expectativa é que os robôs comecem a operar junto com o início da produção dos servidores de IA da Nvidia, que serão construídos nas novas unidades da companhia em parceria com a Wistron, outra fabricante de eletrônicos, em Dallas.

Robôs devem começar a operar no primeiro trimestre de 2026 (imagem: reprodução)

Humanoides ganham espaço nas linhas de montagem

A adoção de robôs com aparência e capacidades humanas é uma aposta na indústria. Em março, Jensen Huang, CEO da Nvidia, afirmou que o uso amplo de robôs humanoides em ambientes industriais pode se tornar realidade em menos de cinco anos. A empresa, além de utilizar essa tecnologia, fornece plataformas de hardware e software que servem de base para o desenvolvimento da tecnologia por outras fabricantes.

Durante um evento recente em Taipei, o executivo Leo Guo, da Foxconn Industrial Internet — divisão do grupo especializada em servidores de IA —, afirmou que a empresa pretende apresentar dois modelos próprios de robôs humanoides ainda este ano. Um deles terá pernas e será mais caro; o outro será baseado em uma plataforma com rodas (do tipo AMR), o que reduziria os custos de produção.

A Foxconn e a Nvidia preferiram não comentar oficialmente sobre o projeto à Reuters, mas a movimentação reforça a tendência de automação avançada no setor de tecnologia. Montadoras como Tesla, BMW e Mercedes-Benz já experimentam humanoides em suas linhas de produção, e o governo da China também tem apostado fortemente nesse tipo de solução.

Caso o projeto em Houston avance conforme o planejado, ele poderá servir como modelo para a implementação desses robôs em outras fábricas ao redor do mundo, e pode alterar o perfil da força de trabalho na indústria.

Com informações da Reuters
Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica
Fonte: Tecnoblog

Baratinho do dia: Moto G35 de 256 GB com 43% OFF no Mercado Livre

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Moto G35 tem tela de 120 Hz e câmera de 50 MP com IA

Tela do Moto G35 tem 6,7 polegadas e resolução Full HD+ (Imagem: Divulgação / Motorola)

O Moto G35 leva tela IPS LCD de 6,7 polegadas e resolução Full HD+. Um display grande, com imagens nítidas e bem definidas, ideal para assistir vídeos e filmes. Além disso, possui taxa de atualização de 120 Hz e brilho máximo de 1.000 nits, níveis que proporcionam gráficos fluidos e boa visualização mesmo sob a luz do sol.

O smartphone é capaz de gravar vídeos em 4K, traz uma câmera frontal de 16 MP para selfies e um conjunto duplo traseiro de câmeras. O sensor principal de 50 MP conta com recurso de IA que permite tirar fotos mesmo em cenários com pouca luz e zoom digital 6x. Já a lente ultrawide com 8 MP tem abertura f/2,2 e campo de visão 120°, útil para registros mais amplos.

A bateria de 5.000 mAh com carregamento rápido 20 W pode proporcionar uma autonomia acima de 24 horas, segundo a Motorola. O Moto G35 é equipado com o Android 14 e recebe somente uma atualização de sistema operacional.

Moto G35 promete boa performance devido ao recurso de RAM Boost Inteligente (Imagem: Divulgação/Motorola)

Em processamento e memória, o celular é equipado com o Unisoc T760, processador octa-core com 2.2 GHz de velocidade para experiências multitarefas. Acompanhada de 4 GB de RAM que pode ser impulsionada para até 12 GB através da RAM Boost inteligente. O recurso aumenta a performance visando dar conta em tarefas mais pesadas como jogos e uso de inteligência artificial.

O Moto G35 na promoção por R$ 971 no Pix com o cupom VALEDEZ embora não possua certificação IP contra água e poeira, tem a proteção Corning Gorilla Glass 3 no painel que protege contra danos e arranhões. Ainda na ficha técnica, possui conexão 5G, Wi-Fi 5 e Bluetooth 5.0.
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Fonte: Tecnoblog

Uso de IA reduz aprendizado e o pensamento crítico, revela pesquisa

Uso de IA reduz aprendizado e o pensamento crítico, revela pesquisa

Pesquisa do MIT gera alerta para a dependência da inteligência artificial (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Um estudo do MIT aponta que o uso do ChatGPT e outros chatbots de IA reduz o engajamento cerebral e prejudica o pensamento crítico.
Participantes que usaram IA tiveram menor esforço cognitivo, dificuldade de lembrar o conteúdo e sensação de desapropriação do texto.
A pesquisa cunhou o termo “dívida cognitiva”, sugerindo que o uso frequente da IA pode comprometer funções mentais básicas.

Usa o ChatGPT frequentemente para atividades criativas e sente que não consegue mais desenvolver nada sem o consultar antes? Aparentemente, não é só com você: um estudo do MIT indica que, sim, o uso da ferramenta pode diminuir o engajamento cerebral e afetar o pensamento crítico.

Na pesquisa “Your Brain on ChatGPT: Accumulation of Cognitive Debt when Using an AI Assistant for Essay Writing Task“, conduzida pelo MIT Media Lab, os pesquisadores monitoraram a atividade cerebral de voluntários enquanto escreviam redações em diferentes condições. Durante os testes, observou-se que o grupo que usou a IA apresentou níveis mais baixos de esforço cognitivo.

Além da menor atividade neural, esse grupo também teve pior desempenho em se lembrar do que foi desenvolvido no texto. Com isso, o estudo sugere que o uso contínuo de assistentes de IA pode atrapalhar processos mentais, como o raciocínio e a criatividade.

Como o estudo foi realizado?

O experimento contou com 54 participantes, entre 18 e 39 anos, que foram divididos em três grupos para escrever sobre temas do SAT, o exame de admissão universitária dos Estados Unidos. Cada grupo recebeu instruções para realizar a tarefa com uma ferramenta diferente:

Grupo 1: utilizou o ChatGPT para gerar os textos;

Grupo 2: pôde usar o Google para pesquisar informações, mas não teve acesso a ferramentas de IA;

Grupo 3: escreveu os textos sem qualquer apoio.

Durante os 20 minutos de escrita, os participantes usaram um equipamento de EEG (eletroencefalogramas) com 32 sensores que registrava a atividade cerebral em tempo real.

A equipe analisou os sinais neurais com foco em métricas de engajamento, esforço cognitivo e conectividade entre áreas do cérebro ligadas à criatividade, memória e tomada de decisão.

Além do monitoramento neural, os pesquisadores também avaliaram o comportamento dos participantes, a capacidade de lembrar o conteúdo produzido e a percepção de autoria em relação aos textos.

Menos esforço cerebral

Participantes que usaram o ChatGPT fizeram pouco esforço cognitivo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A análise dos sinais captados pelo EEG mostrou que o grupo que utilizou o ChatGPT teve o menor nível de engajamento cerebral, especialmente em áreas relacionadas ao controle executivo e ao processamento semântico (regiões importantíssimas para o pensamento crítico).

Os participantes que usaram a IA também apresentaram menor conectividade entre diferentes regiões cerebrais, ou seja, um indicador de que o esforço cognitivo foi menor.

Essa economia de energia mental também foi perceptível ao serem questionados, minutos depois, sobre os textos que haviam escrito. Muitos tiveram dificuldade em lembrar pontos-chave ou explicar o raciocínio por trás dos argumentos usados.

Outro dado relevante foi a baixa percepção de autoria. Os usuários da IA relataram sentir como se não tivessem sido realmente os autores das redações. No começo deste ano, a Microsoft — que também investe pesadamente em assistentes de IA — divulgou uma pesquisa na qual seus funcionários relataram a mesma sensação.

E quanto a qualidade dos textos? Em uma etapa, dois professores de inglês corrigiram as redações, mas sem saber qual grupo havia escrito cada uma. Os textos gerados com ajuda da IA foram avaliados como “muito parecidos entre si” e “sem alma”.

E quem não usou IA?

Ondas “Alfa”, associada à ideação criativa, é mais forte naqueles que usaram apenas o cérebro — grupo “Brain” na ilustração (imagem: reprodução/Nataliya Kosmyna/MIT)

O grupo 3, dos participantes que escreveram sem ajuda de nenhuma ferramenta além do próprio conhecimento, apresentou o maior nível de engajamento cerebral.

De acordo com a pesquisa, ondas alfa, teta e delta — que estão associadas a processos como a criatividade, memória ativa e organização semântica — tiveram uma atividade intensa.

Já o grupo que usou o Google para realizar buscas, mas não teve acesso ao ChatGPT, também apresentou níveis mais elevados de conectividade cerebral. A busca ativa, leitura crítica e seleção de informações na web exigiram esforço cognitivo, ainda que diferente do processo de criação totalmente autônomo.

Mas calma: isso não significa que só por usar IA você automaticamente vai ficar menos inteligente. Em uma fase extra, os pesquisadores pediram que participantes do terceiro grupo utilizassem o ChatGPT após redigir uma redação por conta própria.

Nessa situação, os dados cerebrais mostraram um pico de conectividade — indicando que, quando a IA é usada depois de um esforço cognitivo inicial, ela pode funcionar como um reforço, não como substituição.

“Dívida cognitiva”

Os autores do estudo chamaram o efeito observado de dívida cognitiva, condição em que o uso constante de assistência por IA acaba substituindo processos mentais importantes. A longo prazo, isso pode comprometer a capacidade do cérebro de desenvolver habilidades fundamentais para o pensamento independente.

Segundo os pesquisadores, essa “dívida” se acumula conforme o usuário recorre à IA sem qualquer esforço prévio. A conveniência de respostas rápidas e bem formuladas pela IA costuma desestimular a reflexão, a criatividade e o pensamento crítico.

No entanto, o próprio artigo escrito pelos pesquisadores reconhece que o escopo do estudo é limitado e que pesquisas futuras devem incluir um grupo mais diverso de participantes. Ainda assim, a autora principal, Nataliya Kosmyna, do MIT Media Lab, destacou a importância de discutir esses riscos com urgência.

À revista Time, ela afirma que o estudo foi divulgado antes da revisão por pares para alertar sobre os impactos potenciais do uso indiscriminado de IAs, especialmente em escolas. “Cérebros em desenvolvimento estão sob o maior risco”, alerta Kosmyna.

Com informações da Time Magazine
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Fonte: Tecnoblog