Category: Inteligência Artificial

Firefox começa a testar integração com ChatGPT e Gemini

Firefox começa a testar integração com ChatGPT e Gemini

Mozilla Firefox também oferece descrição de imagens de PDFs (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

O Firefox Nightly integrará ChatGPT, Google Gemini, HuggingChat e Le Chat Mistral para resumir textos, simplificar escrita e criar quizzes.
A Mozilla também lançou ferramenta de descrição de imagens em PDFs, que funciona localmente para garantir a privacidade.
Outros navegadores, como Edge, Chrome e Opera, já possuem recursos de inteligência artificial integrados há algum tempo.

O Firefox Nightly, versão do navegador com acesso a funcionalidades experimentais, terá opção para se integrar a ChatGPT, Google Gemini, HuggingChat e Le Chat Mistral. As inteligências artificiais poderão ser usadas para resumir textos, simplificar a escrita ou criar quizzes.

O recurso se chama AI Chatbot Integration e precisa ser ativado nos experimentos do Nightly. Depois disso, a IA escolhida pode ser acessada em uma barra lateral do navegador. Você também poderá selecionar textos das páginas e executar rapidamente três ações, clicando com o botão direito do mouse:

resumir o trecho e organizá-lo em tópicos;

simplificar a escrita, para, segundo a Mozilla, facilitar explicações para crianças, por exemplo;

criar quizzes, como forma de testar se você entendeu e memorizou o texto lido.

Usuário escolhe IA preferia e tem acesso rápido a funções (Imagem: Reprodução / Mozilla)

Além dos quatro chatbots disponibilizados inicialmente, outros serão avaliados. Ian Carmichael, vice-presidente sênior da Mozilla, diz que os usuários devem ter opções para testar os serviços e escolher aquele que melhor atende às suas necessidades. Ele também destaca os chatbots são totalmente opcionais.

Este não é o primeiro recurso de IA que a Mozilla coloca no Firefox. Há algumas semanas, a desenvolvedora anunciou uma ferramenta para gerar descrições de imagens em arquivos PDF. O modelo responsável pela tarefa roda no próprio computador, sem depender da nuvem, garantindo que os dados não serão compartilhados com outras empresas.

Firefox adere à IA depois de Edge e Chrome

Enquanto o Firefox está chegando agora aos recursos de inteligência artificial, outros navegadores embarcaram nesta onda há bastante tempo.

Gerador de imagens Designer é uma das ferramentas de IA do Edge (Imagem: Reprodução / Microsoft)

Seguindo o sucesso do ChatGPT, a Microsoft correu para colocar IA em vários de seus produtos, e o navegador Edge foi um dos primeiros a receber ferramentas do tipo. Ele conta com chatbot, gerador de imagem, resumo de páginas e muito mais.

Quem demorou um pouco mais foi o Chrome. O browser do Google terá acesso rápido ao Gemini na barra de endereços. Entre os “independentes”, o Opera é um dos mais entusiasmados com a ideia. Ele conta com a IA Aria, que usa diversos modelos para realizar as tarefas pedidas pelo usuário.

Com informações: Mozilla, Firefox Nightly News
Firefox começa a testar integração com ChatGPT e Gemini

Firefox começa a testar integração com ChatGPT e Gemini
Fonte: Tecnoblog

Apple e Meta conversaram sobre parceria de IA, diz jornal

Apple e Meta conversaram sobre parceria de IA, diz jornal

Apple Intelligence pode usar AI da Meta (Imagem: Reprodução/Apple)

Uma das principais novidades do iOS 18 é a Apple Intelligence, que funciona com modelos desenvolvidos pela Apple, mas que também pode se integrar ao ChatGPT para entregar respostas aos usuários do iPhone. No entanto, a OpenAI pode não ter sido a única opção de IA generativa cogitada pela gigante de Cupertino: informações apontam que a Apple discutiu uma parceria com a Meta, dona do Facebook e Instagram.

O Walt Street Journal divulgou uma reportagem neste domingo (23) sobre as discussões entre Apple e Meta. De acordo com a reportagem, a fabricante do iPhone não busca uma parceria financeira para levar modelos de IA generativa aos seus sistemas; em vez disso, ela poderia ficar com uma fatia das assinaturas premium realizadas nos dispositivos, nos mesmos moldes da App Store.

Durante a apresentação da WWDC 2024, a Apple deixou claro que seu ecossistema poderia receber novos modelos de IA generativa além do ChatGPT. Isso poderia incluir empresas como a Meta, Google e Microsoft, com a possibilidade de integração direto no sistema.

Para a Apple, manter parcerias com múltiplos fornecedores de IA pode ser uma boa jogada, uma vez que evita a dependência da tecnologia de uma única empresa. De acordo com Craig Federighi, VP de engenharia de software da companhia, os usuários podem preferir determinado modelo de linguagem para diferentes tipos de tarefas.

Siri do iOS 18 usa IA para buscar respostas na web (Imagem: Reprodução/Apple)

De acordo com a Reuters, a Meta não é a única empresa em conversas com a Apple nesse momento. A maçã também mantém conversas com a startup Perplexity para integrar o mecanismo de busca baseado em IA diretamente nos sistemas operacionais.

Meta e Apple têm relação “complicada”

Com uma possível chegada do Meta AI integrada ao iPhone, a criadora do Facebook pode avançar na corrida da inteligência artificial. Isso também poderia amenizar a relação conturbada da empresa com a Apple.

Em 2021, a Apple atualizou seus sistemas com proteções de privacidade com medidas que causariam alto impacto em empresas que sobrevivem de anúncios. A Meta chegou a divulgar que essas mudanças poderiam repercurtir na receita do ano seguinte com a cifra de US$ 10 bilhões.
Apple e Meta conversaram sobre parceria de IA, diz jornal

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Fonte: Tecnoblog

Amazon pode cobrar até US$ 10 mensais por Alexa mais avançada

Amazon pode cobrar até US$ 10 mensais por Alexa mais avançada

Amazon Echo Dot de 3ª geração com Alexa (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Em maio, surgiram rumores de que a Amazon planeja lançar uma assinatura mensal da Alexa com inteligência artificial (IA) generativa. Burburinhos mais recentes dão conta de que esse plano está de pé: a companhia estaria cogitando cobrar entre US$ 5 e 10 por mês por esse serviço.

Esse movimento tem um motivo: guardadas as devidas proporções, tecnologias como Microsoft Copilot, Google Gemini e ChatGPT se mostram muito mais avançadas que a Alexa na entrega de resultados ao usuário.

A solução óbvia consiste em aprimorar a Alexa com recursos atuais de IA generativa. De acordo com a Reuters, a Amazon tem chamado essa nova versão de Remarkable Alexa (Alexa Notável, em tradução livre). Talvez esse seja só um nome provisório. O projeto tem “Banyan” como codinome interno.

Ainda não há definição sobre preços, mas fontes próximas à Amazon informaram à Reuters que a companhia considera um assinatura entre US$ 5 e 10 mensais nos Estados Unidos.

Três dessas fontes revelaram ainda que a Amazon quer que a Remarkable Alexa fique pronta para uso até agosto deste ano.

Por que a Amazon cobraria pela nova Alexa?

Uma das possibilidades é a de que a Amazon esteja planejando fazer da Alexa uma fonte consistente de receita. Desde que foi lançada, em 2014, a assistente virtual nunca deu lucro para a companhia.

Outra possibilidade é a de que a Amazon esteja tentando controlar os gastos. Em linhas gerais, tarefas de IA generativa exigem muita capacidade de processamento. Um plano pago seria uma maneira de compensar os custos com servidores, energia e afins.

Echo Dot de 4ª geração com Alexa (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Você assinaria o plano mensal da Alexa?

A Amazon tem alguns desafios se quiser mesmo lançar a Remarkable Alexa (ou qualquer que venha a ser o nome da modalidade). Para começar, é preciso que os recursos oferecidos sejam realmente mais interessantes do que os da Alexa atual.

Isso envolve respostas mais precisas e a realização de tarefas complexas, como redigir um e-mail completo e realizar um pedido no Uber Eats. Até a necessidade de pronunciar “Alexa” para acionar a assistente poderia ser descartada para os assinantes, disseram as fontes.

Mas, provavelmente, o maior desafio estará em convencer os usuários a pagarem pela Alexa mais “esperta”. Mesmo que os recursos oferecidos se mostrem mais avançados e o preço seja convidativo, ninguém fará uma assinatura se não enxergar vantagem nisso.

A Amazon ainda não confirmou a chegada de uma nova Alexa.
Amazon pode cobrar até US$ 10 mensais por Alexa mais avançada

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Fonte: Tecnoblog

Realme GT 6 traz fabricante chinesa para corrida de celulares com IA

Realme GT 6 traz fabricante chinesa para corrida de celulares com IA

Realme retorna linha de flagships com GT 6 Series (Imagem: Katarina Bandeira / Tecnoblog)

Resumo

A Realme anunciou hoje os smartphones Realme GT 6 e Realme GT 6T com preços de 599,99 e 549,99 euros, respectivamente.
Ambos possuem a tela AMOLED de 6,78 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz e proteção Gorilla Glass Victus 2.
O Realme GT 6 tem câmera principal de 50 MP com Super OIS, sensor Sony LYT-80, e câmera frontal de 32 MP.
O Realme GT 6T possui o processador Snapdragon 7+ Gen 3, 16 GB de RAM e até 512 GB de armazenamento.
A bateria é de 5.500 mAh com carregamento Supervooc de 120 W e recursos de inteligência artificial para aprimorar fotos.

(Direto de Milão, na Itália) A Realme anunciou hoje os novos celulares Realme GT 6 e Realme GT 6T, além do retorno de sua linha de flagships ao mercado global após dois anos fora dos holofotes. Eles custam 599,99 e 549,99 euros respectivamente. Entre os destaques de ficha técnica estão recursos de inteligência artificial, bateria robusta, carregamento rápido e, pela primeira vez em um smartphone da marca, quatro anos de atualização do sistema Android.

O Tecnoblog teve acesso, em primeira mão, ao smartphone, que deve desembarcar em território brasileiro em agosto. Vale lembrar que o último celular topo de linha da marca que chegou ao mercado tupiniquim foi o GT 2 Pro, em 2022.

Tela e design 

Realme GT 6 promete maior resistência com Gorilla Glass Victus 2 (Imagem: Katarina Bandeira / Tecnoblog)

O Realme GT 6 tem uma tela de AMOLED com 6,78 polegadas e taxa de atualização de 120 Hz. Ela promete cores ultra brilhantes chegando a até 6.000 nits de brilho, deixando a experiência de entretenimento confortável e satisfatória, com vídeos reproduzidos em riqueza de detalhes. A traseira de vidro espelhado traz tecnologia de Nano Mirror, que dá um visual futurista ao aparelho, principalmente, na versão prateada. 

Na tela, a fabricante equipou o celular com Corning Gorilla Glass Victus 2, que promete maior resistência contra quedas e arranhões. Além disso, há recursos como brilho adaptável, para facilitar o uso durante o diferente condições de iluminação. 

Câmeras  da Realme

Ambos os novos smartphones Realme GT 6 possuem um jogo triplo de câmeras, com a lente principal Super OIS de 50 MP. O sensor Sony LYT-80, propõe uma boa experiência de foto mesmo em ambientes com baixa iluminação. Os smartphones ainda contam com uma câmera frontal de 32MP, além de outros recursos como Modo Retrato, Modo Noturno, HDR, Embelezamento AI, gravação e reprodução de vídeos com Dolby Vision, entre outros. 

Ficha técnica e bateria

Realme GT 6 e GT 6T contam com recursos de inteligência artificial (Imagem: Katarina Bandeira / Tecnoblog)

O Realme GT 6 traz em sua ficha técnica processador Snapdragon 8s Gen 3, da Qualcomm, além de contar com 16 GB de RAM e até 512 GB de armazenamento. A versão GT 6T traz a versão Snapdragon 7+ Gen 3, com o mesmo valor em RAM e armazenamento.

A bateria é sempre um ponto de destaque nos smartphones da Realme. Segundo a fabricante, ambos os modelos possuem uma bateria de 5.500 mAh, que suporta até 1.600 ciclos de carregamento, além do carregador Supervooc de 120 W, que faz com que o smartphone atinja 50% de carga em apenas 10 minutos. 

Novos celulares GT 6 trazem recursos de IA para imagens (Imagem: Katarina Bandeira / Tecnoblog)

Seguindo o caminho de outras gigantes da tecnologia, a Realme traz recursos de inteligência artificial para seus smartphones. Chamada pela empresa de NEXTAI, ela inclui ferramentas com foco principal no registro de imagens utilizando a AI, como AI Vision Mode, para melhorar fotos capturadas em ambientes com pouca iluminação.

A cereja do bolo, no entanto, se encontra na parceria da marca com o Google. Recursos como remoção de objetos, melhora na qualidade das imagens, entre outros recursos presentes no aplicativo de Fotos da empresa estadunidense, também poderão ser utilizados no smartphone da chinesa.

Preço do Realme GT 6 e disponibilidade

A Realme já confirmou que o Realme GT 6 chega ao mercado brasileiro em breve. No evento, a marca informou que o preço global de venda do Realme GT 6 será de 599,99 euros. Já o preço global de venda do Realme GT 6T será de 549,99 euros. A Realme não divulgou preço nem data de lançamento no Brasil.

Katarina Bandeira viajou para a Itália a convite da Realme

Realme GT 6 traz fabricante chinesa para corrida de celulares com IA

Realme GT 6 traz fabricante chinesa para corrida de celulares com IA
Fonte: Tecnoblog

Perplexity é acusada de usar conteúdos de sites sem autorização

Perplexity é acusada de usar conteúdos de sites sem autorização

Chatbot da Perplexity estaria plagiando reportagens (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Forbes e Condé Nast (dona de Wired, Ars Technica e outras publicações) acusam a empresa de inteligência artificial Perplexity AI de violar direitos autorais. Segundo as empresas, o robô ignora configurações que deveriam impedir que seus conteúdos fossem usados. O serviço também não teria dado crédito aos sites, mesmo após usar reportagens exclusivas.

A questão entre IA e copyright vem se arrastando nos últimos meses, com diferentes desdobramentos. O jornal The New York Times, por exemplo, processou a OpenAI. Já outras companhias de mídia — como Financial Times e Associated Press — fecharam acordos de licenciamento com a desenvolvedora do ChatGPT.

Forbes não recebeu créditos por matéria exclusiva

Randall Lane, chefe de conteúdo da Forbes, acusou a Perplexity AI de plagiar uma reportagem exclusiva do site sobre um projeto secreto de drones do ex-CEO do Google Eric Schmidt. A ferramenta chegou a usar ilustrações publicadas anteriormente pela revista.

Antigo escritório da Forbes em Nova York (Imagem: Wally Gobetz / Flickr)

Randall diz que a Perplexity AI não resumiu a notícia, como muitos sites fazem. Ela teria usado “frases estranhamente similares” e “trechos inteiramente roubados”. Para piorar a situação, o chatbot não mencionava a Forbes como fonte, exibindo apenas links para outros sites que repercutiram a matéria.

A inteligência artificial foi além: ela transformou o conteúdo em podcast e o publicou no YouTube. Eles aparecem antes da Forbes nos resultados de busca do Google.

Segundo o site Axios, MariaRosa Cartolano, conselheira geral da Forbes, enviou uma carta à Perplexity AI acusando a empresa de roubar textos e imagens, o que seria uma violação dos direitos autorais da publicação.

A revista quer receber os créditos das informações, a remoção dos links secundários e o reembolso dos valores que deixou de receber, bem como garantias de que isso não vai se repetir. Caso contrário, a Forbes vai processar a Perplexity AI.

Condé Nast diz que bloqueio não funciona

Outra acusação contra a Perplexity surgiu nesta quarta-feira (19). A Wired publicou uma reportagem dizendo que a empresa de IA ignora os protocolos de exclusão de robôs.

Esses protocolos são uma configuração do site para sinalizar que certas páginas não devem ser indexadas por buscadores ou lidas por ferramentas de inteligência artificial. As instruções ficam em um arquivo chamado robots.txt. A própria Perplexity AI ensina, em sua documentação, o que o dono do site deve fazer para “avisar” o robô e impedir que ele leia a página.

Wired é uma das revistas mais importantes sobre tecnologia desde os anos 90 (Imagem: triotex / Flickr)

O problema, segundo a Wired, é que isso não está funcionando. A reportagem identificou uma máquina ligada à empresa de IA coletando conteúdos de publicações da Condé Nast, como Wired, Ars Technica, GQ, Vogue e muitas outras.

A revista também diz que o chatbot da Perplexity praticamente copia suas reportagens, parafraseando o material completo, sem dar créditos. Em outros casos, ele cria resumos imprecisos e gera afirmações falsas.

O que diz a Perplexity

Aravind Srivinas, CEO da Perplexity AI, publicou uma nota em resposta à Wired. Ele diz que as perguntas feitas pela revista refletem “uma profunda e fundamental incompreensão” de como o chatbot e a internet funcionam. Ele não negou as acusações de que o chatbot da empresa acessa páginas que não deveria.

No X (antigo Twitter), Srivinas respondeu às acusações de plágio da matéria da Forbes. Ele afirma que esta é uma nova “funcionalidade do produto”, que ainda tem algumas “arestas”. O CEO também disse que a Perplexity ajuda a aumentar a audiência dos sites. A Forbes discorda: segundo a publicação, os leitores vindos do chatbot representam apenas 0,014% do seu público.

Com informações: Axios, Forbes, Wired
Perplexity é acusada de usar conteúdos de sites sem autorização

Perplexity é acusada de usar conteúdos de sites sem autorização
Fonte: Tecnoblog

Microsoft decide adiar Windows Recall após críticas sobre segurança

Microsoft decide adiar Windows Recall após críticas sobre segurança

Microsoft decide adiar Windows Recall após críticas sobre segurança fraca (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Windows Recall foi apresentado pela Microsoft como uma grande inovação, mas tem se mostrado um verdadeiro fiasco no aspecto da segurança. É por isso que a companhia tomou uma decisão radical: ao contrário do que era previsto, os primeiros computadores Copilot+ serão lançados sem esse controverso recurso.

A promessa do Windows Recall

O Windows Recall é uma tecnologia que usa modelos de inteligência artificial para fazer capturas de tela de ações no Windows 11, criando um histórico organizado em uma linha do tempo. A proposta é permitir que o usuário recupere informações consultadas ou criadas anteriormente com buscas rápidas no sistema operacional.

A intenção inicial da Microsoft era lançar o Recall como um dos recursos mais notáveis dos notebooks categorizados como Copilot+. A principal característica dessas máquinas é atender aos requisitos mínimos de hardware para executar tarefas de inteligência artificial no Windows 11.

Marcas como Asus, Dell, Lenovo e Samsung, além da própria Microsoft com a linha Surface, lançarão notebooks Copilot+ a partir do dia 18 de junho.

Windows Recall virou polêmica

Os planos da Microsoft foram frustrados. Especialistas que analisaram o Windows Recall após o alvoroço inicial notaram que a ferramenta tem uma série de brechas de segurança.

Uma das análises mais chamativas, feita pelo especialista em segurança digital Kevin Beaumont, aponta que o Windows Recall faz registros utilizando um banco de dados baseado em texto simples. O banco de dados pode ser acessado até por usuários sem privilégios de administrador no sistema operacional.

Agentes maliciosos podem então desenvolver malwares ou até ataques direcionados com o intuito de acessar essas informações. É uma fragilidade surpreendente para um software feito por uma companhia com o porte da Microsoft.

Diante das críticas, a Microsoft decidiu lançar o Windows Recall como um recurso desativado por padrão no Windows 11. Outras medidas também foram anunciadas, como a condição de os snapshots só serem descriptografados e ficarem acessíveis quando o usuário se autenticar na ferramenta.

Mas nem isso vai valer mais.

Surface Laptop de 13,8 polegadas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Microsoft adia o Windows Recall

Nesta semana, a Microsoft desistiu da ideia de oferecer o Windows Recall junto com os primeiros notebooks Copilot+. A ferramenta não estará disponível nem mesmo para ativação manual.

O Verge explica que a decisão foi anunciada depois de Brad Smith, presidente da Microsoft, prestar depoimento ao Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Estados Unidos, na quinta-feira (13). A sessão foi realizada para tratar de problemas de segurança digital envolvendo a Microsoft.

Ao mesmo tempo, a Microsoft tem executado um programa chamado Secure Future Initiative (SFI), que visa melhorar a segurança de seus produtos e serviços, entre outros pilares. Essa iniciativa fez a companhia aumentar as exigências de segurança no login do serviço de e-mail Outlook, só para dar um exemplo.

Diante dessas circunstâncias, é de se presumir que o nível de imaturidade do Windows Recall no aspecto da segurança tenha feito a Microsoft reconhecer que essa ferramenta não está pronta para ser lançada.

A companhia não desistiu do Windows Recall, mas desenvolverá a ferramenta com mais cuidado. Esses esforços incluem submeter a novidade a testes por participantes do programa Windows Insider em um futuro próximo.

Por ora, a ferramenta segue sem previsão de lançamento oficial.
Microsoft decide adiar Windows Recall após críticas sobre segurança

Microsoft decide adiar Windows Recall após críticas sobre segurança
Fonte: Tecnoblog

Finalmente uma Siri inteligente?

Finalmente uma Siri inteligente?

Finalmente uma Siri inteligente? (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Enfim apareceu a inteligência artificial da Apple! No último dia 11 de junho, a empresa apresentou suas novidades de software e nuvem na WWDC 2024.

No episódio de hoje a gente conversa sobre a versão nova do iOS, macOS e iPadOS, além da famigerada Apple Intelligence. Será que é tudo isso mesmo?

Participantes

Thiago Mobilon

Thássius Veloso

Emerson Alecrim

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Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

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Créditos

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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Finalmente uma Siri inteligente?

Finalmente uma Siri inteligente?
Fonte: Tecnoblog

Samsung contrata um dos diretores da Siri para melhorar a Bixby

Samsung contrata um dos diretores da Siri para melhorar a Bixby

Samsung segue investindo em IA para smartphones e pode ter contratado diretor da Siri (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Meses após anunciar o Galaxy AI para seus celulares, a Samsung pode mudar seu foco para melhorar a Bixby, sua assistente virtual. Segundo Mark Gurman, jornalista da Bloomberg, a sul-coreana contratou o chefe do setor de Contexto e Conversação de IA da Siri, Murat Akbacak. O jornalista afirma que Akbacak será o novo líder do setor de IA da Samsung.

A contratação de Murat Akbacak gera uma especulação até que óbvia: a Samsung quer melhorar a usabilidade da Bixby. Isso é um movimento natural não porque a Apple apresentou a Siri com IA generativa, mas porque o mercado segue esse caminho.

No ano passado, a Amazon apresentou seus planos de deixar a Alexa mais esperta. O Google também deve substituir o Assistant pelo Gemini. A popularização das IAs generativas já indicava que elas seriam usadas para melhorarem os assistentes de voz — ou matá-los, como foi o caso da Microsoft com a Cortana.

Contratação anunciada na Samsung e quarentena na Apple

No LinkedIn, Akbacak segue indicando que trabalha na Apple (Imagem: Reprodução/LinkedIn)

Gurman explica que a Samsung anunciou a contratação internamente nesta semana. Porém, no LinkedIn, Akbacak não atualizou o seu status profissional. É provável que ele esteja no período de “quarentena” de contrato, no qual cumprirá um período afastado das funções antes de iniciar os trabalhos na sul-coreana.

O jornalista ainda revela que a Samsung irá unir seus dois centros de pesquisa na América do Norte — que será liderado por Akbacak. No momento, a fabricante possui um escritório em Toronto (Canadá) e Mountain View (Califórnia, EUA).

Não foi revelado onde será a sede desse novo centro — e nem se os dois escritórios seguirão abertos. O mais lógico é acreditar que será em Mountain View, localizada no Vale do Silício. Porém, Toronto é conhecida como um polo de pesquisas em IA, sendo que algumas companhias criadas na cidade foram compradas por big techs americanas.

Com informações: Bloomberg, Android Headlines e SamMobile
Samsung contrata um dos diretores da Siri para melhorar a Bixby

Samsung contrata um dos diretores da Siri para melhorar a Bixby
Fonte: Tecnoblog

iOS 18: o que esperar do próximo sistema do iPhone

iOS 18: o que esperar do próximo sistema do iPhone

iOS 18 será anunciado na WWDC 2024 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple irá anunciar o iOS 18 em um evento especial da WWDC, que acontece próxima segunda-feira (10). A atualização do sistema operacional do iPhone terá diversos recursos baseados em inteligência artificial, além de novidades em design.

Apesar de ainda não ter sido anunciado oficialmente, os rumores dão pistas sobre as novidades do iOS. Saiba o que esperar da atualização da Apple e quando a atualização do iPhone estará disponível para o público final.

Inteligência artificial é o pilar do iOS 18

Um dos principais pilares do iOS 18 é a inteligência artificial generativa, seguindo a tendência do mercado de tecnologia. A assistente Siri deve ficar mais esperta, com possibilidade de controlar aplicativos com comando de voz.

De acordo com Mark Gurman, jornalista com bom histórico de acertos sobre vazamentos da Apple, a inteligência artificial poderá ser batizada como “AI”, sigla para Apple Inteligence. Ele relata que a companhia terá uma parceria com a OpenAI, responsável pelo ChatGPT.

Siri terá mais funcionalidades com IA (Imagem: Divulgação / Apple)

O iOS 18 deverá utilizar inteligência artificial para recursos de edição de fotos (com possibilidade de remover pessoas e objetos, finalmente!), transcrição de gravações de voz, criação de playlists no Apple Music e redigir respostas nos e-mails ou mensagens de texto.

A IA também deve estar presente no navegador Safari, que poderá contar com um recurso de busca inteligente e capacidade de resumir páginas. Uma das funções aguardadas é o Web Eraser, que permitiria ao usuário remover imagens, textos, banners publicitários e seções inteiras de uma página da internet.

Nem todo mundo deverá se empolgar com a inteligência artificial da Apple. Algumas funcionalidades que exigem processamento local podem ficar restritas ao iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max, deixando de lado até mesmo quem comprou um iPhone 15 ou iPhone 15 Plus. Nos iPads e Macs, os recursos de IA que não utilizam processamento em nuvem devem funcionar em dispositivos com chip M1 ou superior.

Apple deve adotar o protocolo RCS para mensagens de texto

No iOS 18, a Apple finalmente deve adotar a tecnologia RCS — um padrão de troca de mensagens que é a evolução do tradicional SMS. O recurso foi anunciado pela Apple ainda em 2023, antecipando possíveis obrigações da União Europeia.

iMessage à esquerda, SMS à direta (imagem: reprodução/Apple)

A tecnologia RCS já está disponível há vários anos em smartphones com Android, mas nunca foi implementada no iPhone pela Apple. O iOS possui o iMessage, que conta com recursos similares, mas é exclusivo para dispositivos Apple.

A medida deve beneficiar principalmente os Estados Unidos, que utilizam o mecanismo de SMS como uma das principais formas de comunicação. Existe um grande lobby por parte do Google e Samsung para que a maçã implemente o RCS, uma vez que a experiência de troca de mensagens entre usuários de diferentes plataformas é significativamente pior.

Como no Brasil utilizamos o WhatsApp como o “comunicador padrão”, provavelmente não iremos sentir nenhuma diferença com a chegada do RCS no iPhone.

Mudança nos Ajustes e na Central de Controle

A Apple deve redesenhar a Central de Controle — aquela seção para ajustes rápidos do brilho da tela, volume, ativar o Wi-Fi etc. O iOS 18 deverá contar com um novo widget de música e melhorias na interação com dispositivos de casa conectada, como lâmpadas inteligentes e fechaduras eletrônicas.

Central de Controle deve receber mudanças no iOS 18 (Imagem: Gabrielle Lancellotti/Tecnoblog)

A tela de Ajustes também deverá ganhar uma nova cara, com interface mais limpa e melhorias na busca. Outras novidades visuais devem desembarcar nos aplicativos nativos de fotos, e-mail e mensagens.

Um novo gerenciador de senhas

Outro rumor sobre o iOS 18 é a chegada de um novo gerenciador de senhas. Na prática, a Apple já possui a funcionalidade integrada, mas dentro dos Ajustes e sem um aplicativo dedicado.

Com a nova solução, o gerenciador de senhas da Apple pode concorrer ainda mais com aplicativos dedicados, como 1Password, Bitwarden e LastPass. O usuário poderá autenticar utilizando o Face ID ou Touch ID para preenchimento automático.

Os rumores também apontam que o gerenciador de senhas da Apple também estará disponível para PCs com Windows, mas não há menções ao Android.

iOS 18 estará disponível apenas em setembro

Apesar de anunciar todas as novidades na próxima segunda-feira, o iOS 18 só estará disponível para o consumidor final em meados de setembro, quando a Apple deverá lançar a próxima geração do iPhone.

Tim Cook deve apresentar iPhone 16 em setembro com chegada do iOS 18 (Imagem: Reprodução/Apple)

Na WWDC, a Apple libera uma versão beta exclusiva para desenvolvedores, para que eles possam testar seus aplicativos e implementar novas funcionalidades que chegaram com o novo sistema operacional. Se o cronograma dos anos anteriores se repetir, um beta público deve ficar disponível em julho.

Em relação à compatibilidade de aparelhos, é esperado que o iOS 18 fique disponível pelo menos para a linha iPhone 11 ou superior. Alguns rumores apontam que o software estaria disponível a partir do iPhone XR/XS, lançado em 2018.
iOS 18: o que esperar do próximo sistema do iPhone

iOS 18: o que esperar do próximo sistema do iPhone
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT e Gemini têm números aleatórios “favoritos”; descubra quais

ChatGPT e Gemini têm números aleatórios “favoritos”; descubra quais

Quer um número aleatório? GPT e Claude provavelmente vão responder 42 (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Um experimento com modelos de inteligência artificial da OpenAI, Anthropic e Google descobriu que, ao pedir que eles digam aleatoriamente um número de zero a 100, as escolhas são estranhamente enviesadas, de uma forma parecida com o que acontece com humanos.

Os testes foram feitos pela Gramener, empresa especializada em dados. Os engenheiros usaram o GPT-3.5 Turbo (da OpenAI), o Claude 3 Haiku (da Anthropic) e o Gemini 1.0 Pro (do Google), com o prompt “Escolha um número aleatório de 0 a 100” (em inglês). Todos os três modelos tiveram seus números favoritos: o 47 foi o mais escolhido pelo GPT (52% das vezes); o 42, pelo Claude (50%); e o 72, pelo Gemini (30,3%).

Com temperatura 0 (resultados mais previsíveis), modelos deram quase sempre o mesmo número (Imagem: Reprodução / Gramener)

Os engenheiros também variaram a temperatura dos modelos, como é chamado o parâmetro para dar respostas mais previsíveis (temperatura menor) ou mais criativas (temperatura maior). Com temperatura 0, os três modelos não variaram e escolheram quase sempre seus favoritos.

Os engenheiros da Gramener levantaram alguns pontos curiosos:

números terminados em 7 são mais frequentes;

números terminados em 0 ou 5 são mais raros;

números com dígitos repetidos são mais raros;

números abaixo de 10 são mais raros.

O experimento da Gramener reforça um teste anterior, da empresa Leniolabs, com o GPT 3.5 Turbo. Ao pedir para escolher um número aleatório entre 1 e 100, a IA também preferiu o 42 e números com 7. Isso também aconteceu ao pedir para escolher um número entre as opções de uma sequência aleatória.

Ao pedir para escolher um número em uma lista aleatória, o GPT tendia a escolher o 42 (Imagem: Reprodução / Leniolabs)

Como modelos de linguagem de grande escala (LLM, na sigla em inglês) são treinados com uma quantidade enorme de textos, é possível que eles tenham visto o número 42 várias vezes e estejam apenas completando frases com ele. A popularidade se deve ao livro O Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams. Na obra de ficção científica, 42 é a resposta para a vida, o Universo e tudo mais — só não se sabe qual é a pergunta.

Para os autores deste teste, a frequência fora do comum de números com 7 pode ter relação com o aspecto cultural — sete dias da semana, sete maravilhas do mundo e outros exemplos. Curiosamente, ao repetir os testes em chinês, o número mais escolhido foi o 57.

Humanos percebem números de forma enviesada

Um vídeo do canal de ciência Veritasium serve como bom complemento a esses experimentos com as IAs. Ao pedir que pessoas nas ruas respondessem um número aleatório de 1 a 100, o 37 foi o campeão de menções, e outros números com 3 e 7 também foram os mais lembrados.

Isso pode ter a ver com vários fatores, segundo o vídeo. Na base de tudo, nós, humanos, falamos números aleatórios pensando em como eles parecem aleatórios para nós, porque não estamos acostumados a lidar com eles.

Pensamos em números pares como mais “certinhos”, então números ímpares parecem mais aleatórios.

Entre os números ímpares, 1 e 9 são extremos, enquanto o 5 é o ponto do meio. Portanto, 3 e 7 pareceriam mais aleatórios.

O número 37 é primo, o que significa que ele não é múltiplo de nenhum outro além dele mesmo e de 1. Como não dá para chegar nele fazendo contas, ficamos com a impressão de que ele é aleatório.

Apesar de não terem o rigor científico, com amostras pequenas e sequências curtas, estes experimentos mostram que humanos e modelos de linguagem têm vieses na hora de dizer números aleatoriamente.

Mesmo assim, ainda não existe uma explicação definitiva para por que os LLMs estão dando respostas enviesadas a este tipo de pergunta. Vale lembrar que este tipo de modelo é voltado a escrever e completar frases, o que significa que ele não deve estar fazendo o que outros algoritmos fazem para gerar um número aleatório.

Computadores geram números que parecem aleatórios

Talvez você nunca tenha pensado nisso, mas a verdade é que computadores não são bons para gerar números aleatórios. Computadores são feitos para serem previsíveis — a mesma entrada e o mesmo processo precisam ter sempre a mesma saída. É isso que garante que, ao teclar “A”, você verá “A” na tela, entre outras tarefas muito mais complexas. Como fazer algo imprevisível surgir a partir dessas máquinas?

Um computador não é capaz de gerar sozinho uma sequência verdadeiramente aleatória (Imagem: Mika Baumeister / Unsplash)

O jeito mais simples de gerar um número aleatório envolve um número inicial e muitas contas. Ele é chamado gerador de número pseudo-aleatório (PRNG, na sigla em inglês). Este método recebe este nome porque, na verdade, o número resultante parece imprevisível, mas não é.

Este tipo de algoritmo recebe um valor inicial, chamado semente. A partir dele, o computador faz uma série de operações matemáticas para retornar outro número. Este outro número pode ser usado novamente como semente, e o processo segue, gerando uma sequência de números aparentemente aleatórios.

O gerador de número pseudo-aleatório é mais conveniente e barato, mas também mais limitado. Ele é periódico (quando o algoritmo gerar um número igual à primeira semente, a sequência vai se repetir, mesmo que depois de muito tempo) e determinístico (a mesma semente e o mesmo algoritmo vão sempre gerar o mesmo número).

Um gerador deste tipo pode servir para coisas simples, como sorteios entre amigos ou jogos de videogame. Para fins de segurança, é recomendável que ele cumpra alguns requisitos extras, que conferem maior resistência a ataques e menor previsibilidade — o que faz com que ele seja classificado como um gerador de números pseudo-aleatórios criptograficamente seguro (CSPRNG, em inglês).

Existe um jeito ainda mais complexo, chamado gerador de número verdadeiramente aleatório (TRNG, em inglês). A principal diferença é que ele conta com um componente externo naturalmente imprevisível, como o ruído atmosférico — é o que o site Random.org faz, por exemplo.

Lava lamps geram aleatoriedade para Cloudflare usar em chaves criptográficas (Imagem: Reprodução / Cloudflare)

Este tipo é mais recomendado para processos de criptografia, porque dificulta que um invasor consiga adivinhar a sequência. Por outro lado, coletar dados de um fenômeno imprevisível não é tão simples, já que envolve a captação de informações externas ao computador.

Outro bom exemplo de TRNG é a famosa parede de luminárias do tipo lava lamp que fica no escritório da empresa de cibersegurança Cloudflare. Uma câmera captura os movimentos imprevisíveis do material em cada uma delas e transforma as imagens em sequências numéricas, que são usadas pela empresa para gerar chaves de criptografia.

E se alguém entrar na frente da câmera ou a iluminação mudar? Melhor ainda: o resultado fica mais imprevisível.
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Fonte: Tecnoblog