Category: Inteligência Artificial

CEO do Google afirma que tecnologia de IA da empresa é a mais capaz do mercado

CEO do Google afirma que tecnologia de IA da empresa é a mais capaz do mercado

Dias após o Google liberar o Bard para o público americano, o CEO da empresa reforça a defesa da sua IA generativa. Para Sundar Pichai, o modelo de linguagem PaLM, utilizado como “motor” para inteligências artificiais, é o mais capaz do mercado. O Bard começou a usar esse modelo recentemente, abandonando o LaMDA.

Sundar Pichai afirma que Google tem o melhor modelo de linguagem para IAs (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A declaração de Pichai foi dada durante o podcast Hard Fork, do The New York Times. Na entrevista, o CEO do Google revelou que o Bard seria migrado para o modelo PaLM “muito em breve”. Em suas palavras, “provavelmente assim que o podcast for ao ar”. Logo, podemos deduzir que o Bard já opera com o novo modelo de linguagem.

Pichai compara lançamento do Bard a um Honda Civic

Na entrevista para o NYT, Pichai comparou o lançamento do Bard com o modelo de linguagem LaMDA a colocar um Honda Civic para correr com carros mais poderosos. “[…] eu sinto que nós pegamos um Civic ‘tunado’ e colocamos para correr com carros mais potentes”. Ainda que indiretamente, a declaração sugere que Pichai reconhece os problemas do início do Bard.

Com o PaLM, tecnologia apresentada em 2022 e um modelo de linguagem com escalonamento maior que o LaMDA, o Bard será capaz de entregar mais desempenho — disse Pichai. “Seja em argumentação, programação, ele pode responder melhor as perguntas de matemática. Você verá o progresso durante a próxima semana”, reforçou o CEO do Google.

O Bard ainda não foi liberado no Brasil. Todavia, os testes feitos pelos gringos mostraram que ele ainda não comeu arroz e feijão o suficiente. A IA generativa do Google não conseguiu ser tão eficiente e “hypada” como os rivais ChatGPT e Bing Chat.

Apresenação do LaMDA por Sundar Pichai, CEO do Google, em 2022 (imagem: reprodução/Google)

Pichai também comenta carta que pede pausa em IAs

Publicada no início da semana, a carta que pede uma pausa no desenvolvimento das IAs foi assunto na conversa de Sundar Pichai com os apresentadores do podcast Hardfork. Para o CEO do Google, é importante ouvir as preocupações. Contudo, ele não vê necessidade na regulação das IAs.

Para Pichai, é melhor aplicar regulações nas indústrias já existentes, tratando de segmentos de privacidade e de saúde, do criar leis específicas para atacar as IAs.

Com informações: The Verge e The New York Times
CEO do Google afirma que tecnologia de IA da empresa é a mais capaz do mercado

CEO do Google afirma que tecnologia de IA da empresa é a mais capaz do mercado
Fonte: Tecnoblog

A OpenAI só é aberta no nome?

A OpenAI só é aberta no nome?

Em poucos meses, a OpenAI se tornou uma das empresas mais comentadas do setor de tecnologia. E os motivos nem sempre são positivos. O exemplo mais recente é a falta de transparência sobre o desenvolvimento do GPT-4, modelo de linguagem por trás do ChatGPT e do novo Bing. Será que os dias em que a OpenAI era conhecida por sua abertura ficaram para trás?

A OpenAI só é aberta no nome? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre essa postura de sigilo da OpenAI e suas possíveis consequências negativas. Participa conosco o cientista cognitivo e professor Diogo Cortiz, que nos ajuda a entender os problemas da falta de transparência e o contexto mais amplo do uso de inteligência artificial pelas Big Techs. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Diogo Cortiz

Oferecimento: Google

O Google tem iniciativas que geram impacto econômico no país e na vida das pessoas. Vocês já ouviu falar dos Certificados Profissionais do Google, por exemplo? É uma forma de adquirir novas habilidades profissionais e descobrir novos caminhos pra desenvolver a sua carreira.

Mais de 3 milhões de pessoas já participaram de treinamentos do Google. Além disso, mais de 200 mil empresas já foram apoiadas. São treinamentos e capacitações em muitas áreas diferentes, como gerenciamento de projetos, análise de dados, marketing digital e vários outros temas.

Pra saber mais, entra lá em g.co/treinamentos e dá uma olhada no que tem disponível. Quando você cresce com o Google, o país cresce com você.

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Raquel Igne

Arte da capa: Vitor Pádua

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A OpenAI só é aberta no nome?

A OpenAI só é aberta no nome?
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT rodando em computador IBM de 1984? Sim, é possível

ChatGPT rodando em computador IBM de 1984? Sim, é possível

ChatGPT é o assunto do momento e reflete como a nossa tecnologia evoluiu nos últimos anos — principalmente em hardwares, peças fundamentais para treinar a inteligência artificial. Então o quão curioso é ver a IA rodando em computador dos anos 80? Yeo Kheng Meng, programador e “entusiasta” de retrocomputação, desenvolveu uma versão do ChaGPT para o IBM 5155, computador pessoal lançado em 1984.

ChatGPT rodando em IBM 5155, computador de 1984 (Imagem: Divulgação/Yeo Kheng Meng)

Quem é ligado no mundo gamer já está cansado de ver customizações de Doom rodando em qualquer coisa, até calculadora. Porém, o jogo é antigo e é natural que ele seja executado em equipamentos mais fraquinhos. Agora, uma inteligência artificial moderna em um PC com sistema operacional MS-DOS é sensacional.

ChatGPT roda em PC antigo com 256 KB de RAM

Meng usou a API do ChatGPT para desenvolver a versão da IA capaz de rodar em um computador pessoal IBM 5155, que tem 256 KB de RAM e um processador Intel 8088 de 4,44 MHz. Atenção: é MHz, não GHz. Como a API exige uma conexão HTTPS, não existente no IBM 5155, Meng usou um PC mais atual como “intermediário” da conexão.

Enquanto escrevo esse texto, estou usando — por emergência — um notebook Dell de 2013, 4 GB de RAM, Intel Core i3 e usando a distro Linux Ubuntu. Tive que reiniciar o notebook duas vezes por causa de travadas. Eu estou reclamando de barriga cheia.

ChatGPT rodando em IBM 5155, computador de 1984 (Imagem: Divulgação/Yeo Kheng Meng)

Mas, como fala a própria IA em conversa com o computador sênior, as configurações do PC eram o topo de linha em 1984. De acordo com o site Old Computers, que também é “old”, o IBM 5155 suportava até 640 KB de RAM e seu armazenamento usava dois disquetes 5 ¼ de 360 KB. 

O preço de lançamento do IBM 5155 foi de US$ 4.225. A calculadora de inflação do dólar indica que esse valor equivale à US$ 12.233,39 em 2023. Se você tem um IBM 5155, pode instalar o ChatGPT pelo GitHub do programador.

Apesar do preço, ele foi um computador popular em empresas da época — segundo o ChatGPT em conversa com o IBM 5155. O seu design foi pensado em facilitar o transporte, mesmo com seus mais de 13 kg.

Com informações: ArsTechnica e Yeo Kheng Meng
ChatGPT rodando em computador IBM de 1984? Sim, é possível

ChatGPT rodando em computador IBM de 1984? Sim, é possível
Fonte: Tecnoblog

Nvidia diz que criptomoedas não trazem benefícios e defende uso de GPUs para IA

Nvidia diz que criptomoedas não trazem benefícios e defende uso de GPUs para IA

Se hoje comprar uma placa de vídeo é caro, em partes a culpa está na popularização das criptomoedas e a eficiência das GPUs Nvidia em minerá-las. Mas Michael Kagan, diretor de tecnologia da empresa, defende que o hardware deveria ser usado para inteligência artificial. Para Kagan, “criptos não trazem nada de útil para a sociedade, IA sim”.

Placa de vídeo Nvidia (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A declaração do diretor da Nvidia foi dada em uma entrevista para o The Guardian, poucos dias depois do evento GTC 2023, organizado pela fabricante e cujo foco foi o uso de seus produtos em inteligência artificial. Apesar da sua fala, a Nvidia esteve intrinsecamente ligada ao boom de criptos nos últimos anos — tão ligada que foi multada por não informar o impacto da mineração em seu negócio.

Nvidia tentou dificultar mineração de criptos com suas GPUs

Além da recente declaração de Michael Kagan, outra ação da Nvidia contra a mineração de criptomoedas foi restringir o desempenho de suas placas de vídeo neste tipo de processamento. Em 2021, depois das críticas de gamers pelos preços absurdos das suas GPUs, a fabricante lançou as versões com baixa taxa de hash da linha RTX 3000.

Porém, uma versão beta de um driver da placa de vídeo RTX 3060 removia a restrição. No fim, a medida da Nvidia não foi nada eficiente — para a alegria do resultado financeiro e para tristeza dos gamers. Kagan reconheceu que se eles compram o seu produto, você o vende. “Mas você não precisa redirecionar o suporte da empresa para qualquer coisa”.

Em 2021, a Comissão de Valores Imobiliários dos Estados Unidos multou a Nvidia em US$ 5,5 milhões (aproximadamente R$ 28.811.750) por não ser transparente em informar o impacto do mercado de cripto em sua receita. A multa foi aplicada com base nos resultados financeiros de 2017 a 2018, quando uma queda nas cotações de criptomoedas fez as ações da Nvidia caírem.

“Maltrata quem te adora”: Nvidia acha que cripto não traz nada útil para a sociedade, mas aproveitou a onda (Imagem: Divulgação/Nvidia)

Nvidia quer reconhecimento pelo papel na evolução IA

A declaração de Kagan exaltando a tecnologia de inteligência artificial está em acordo com o discurso da empresa. Na GTC 2023, realizada na semana passada, a Nvidia destacou a sua importância na evolução das IAs. Para Jensen Huang, CEO e fundador da empresa, o momento de pioneirismo dessa tecnologia e da influência da companhia é como o seu “iPhone”.

A comparação de Huang leva em conta o sucesso que o ChatGPT e GPT-4, produtos da OpenAI, estão conquistando. O supercomputador DGX AI da Nvidia foi usado no desenvolvimento da tecnologia de IA geracional.

E por mais que as criptomoedas tenham alavancado a receita da empresa, o preço de suas GPUs focadas em processamento de IA é bem maior que um conjunto de dez RTX 3070 minerando. A Amazon, por exemplo, deve adquirir até 20.000 placas H100 — no lançamento, uma GPU do tipo custava por volta de US$ 30.000 (R$ 157.155).

Com informações: The Guardian e TechSpot
Nvidia diz que criptomoedas não trazem benefícios e defende uso de GPUs para IA

Nvidia diz que criptomoedas não trazem benefícios e defende uso de GPUs para IA
Fonte: Tecnoblog

OpenAI revela que bug no ChatGPT levou a vazamento de dados dos usuários

OpenAI revela que bug no ChatGPT levou a vazamento de dados dos usuários

A OpenAI informou nesta sexta-feira (24) que 1,2% dos assinantes do ChatGPT Plus tiveram dados pessoais vazados. A causa foi o bug que mostrava o histórico de outros usuários para outras contas. A OpenAI informa que já entrou em contato com os membros do ChatGPT Plus que foram vítimas do vazamento.

OpenAI revelou vazamento de dados de usuários do ChatGPT Plus (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Ao contrário do que foi publicado antes, o vazamento não foi apenas de informações publicadas nas conversas. Nas suas diretrizes, a OpenAI diz que os usuários não devem divulgar dados sensíveis nas conversas com o ChatGPT.

A OpenAI explicou que, durante um período de nove horas, usuários poderiam acessar ou receber dados de outros assinantes do ChatGPT Plus: nome, sobrenome, email, endereço de cobrança e os últimos quatro dígitos do cartão. Nenhum membro do serviço teve todo os números do cartão revelados. Em um dos casos, esses dados só eram visíveis se os dois usuários estivessem conectados ao mesmo tempo. A empresa não divulgou o número total de contas que tiveram informações pessoais vazadas.

Bug enviou emails errados na confirmação de conta

A empresa revelou que, entre as 5h e 14h do horário de Brasília do dia 20 de março, os emails de confirmação de assinatura enviaram os dados errados para os novos usuários. A OpenAI ainda afirma que o problema pode ter acontecido também antes do dia 20, mas ainda não há confirmações sobre isso.

Apesar da gravidade do caso, as brincadeiras com o vazamento começaram logo nos primeiros minutos do comunicado da OpenAI. Ou, como disse o usuário @stetsblake, o caso colocou o “aberto” de volta no OpenAI — um trocadilho com o nome da empresa, que significa IA Aberta na tradução literal.

Putting the open back in open ai— stetson (@stetsblake) March 24, 2023

“Vocês estão abrindo (open) novas estradas para o mundo”

You guys are open new roads to the world— Isaac García (@Isaactremonti) March 24, 2023

Vazamento está ligado a bug e ChatGPT fora do ar

Na segunda-feira (20), o ChatGPT ficou a maior parte do tempo fora do ar para todos os usuários, incluindo os assinantes do ChatGPT Plus — em teoria, eles não enfrentam a fila para acessar a IA. No dia seguinte, a OpenAI revelou que deixou o ChatGPT offline para resolver o bug que mostrava o histórico de conversas dos usuários em outras contas.

We took ChatGPT offline Monday to fix a bug in an open source library that allowed some users to see titles from other users’ chat history. Our investigation has also found that 1.2% of ChatGPT Plus users might have had personal data revealed to another user. 1/2— OpenAI (@OpenAI) March 24, 2023

Em seu comunicado oficial, a OpenAI informou que a primeira mensagem de uma conversa recente poderia ser acessada no chat de outra pessoa se os dois usuários estivessem online ao mesmo tempo. A empresa acredita que um número pequeno de usuários foi afetado — mas não foi divulgado o número exato de vítimas.
OpenAI revela que bug no ChatGPT levou a vazamento de dados dos usuários

OpenAI revela que bug no ChatGPT levou a vazamento de dados dos usuários
Fonte: Tecnoblog

Elon Musk tentou assumir o controle da OpenAI, mas foi rejeitado

Elon Musk tentou assumir o controle da OpenAI, mas foi rejeitado

O noticiário de tecnologia teve dois assuntos em alta nos últimos meses: ChatGPT e Elon Musk. E eles poderiam estar interligados nas manchetes. O bilionário, um dos fundadores da OpenAI, responsável pelo chatbot, tentou assumir o controle da associação. Os outros fundadores, porém, recusaram a ideia.

Elon Musk (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

As informações são de uma reportagem do site Semafor. Segundo a publicação, Musk ficou preocupado com o andamento dos projetos da OpenAI — para ele, o laboratório estava ficando para trás na disputa com o Google.

O bilionário, então, fez a proposta de assumir o controle da organização e comandá-la. Sam Altman e Greg Brockman, dois outros fundadores, recusaram a proposta. Hoje, eles são o CEO e o presidente da OpenAI, respectivamente.

Musk deixou conselho e investiu menos

Também em 2018, Musk se afastou da associação. Ele deixou seu cargo no conselho de diretores, citando conflitos de interesse por seu trabalho na Tesla.

O bilionário também teria quebrado uma promessa de investir US$ 1 bilhão na empresa, e colocou US$ 100 milhões. Pode ser apenas coincidência? Pode, mas não parece.

Esta promessa quebrada, aliás, pode ter mudado a história da OpenAI. Ela havia sido fundada em 2015 como uma organização sem fins lucrativos, com foco em contribuições para a sociedade.

Sem o dinheiro e com problemas para pagar as contas do desenvolvimento do Dall-E e do GPT, ela criou uma nova entidade em 2019 — desta vez, com fins lucrativos.

OpenAI criou empresa e recebeu investimento da Microsoft

A Microsoft, então, colocou bilhões de dólares na empresa e garantiu licenças para usar as tecnologias de inteligência artificial em seus produtos.

Somente nos primeiros meses de 2023, a companhia anunciou a integração de tecnologias de inteligência artificial ao Bing e ao Microsoft 365, além de ferramentas corporativas.

PowerPoint com Copilot gera apresentações a partir de pedidos do usuário ou documentos (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Elas interpretam comandos em linguagem natural e executam tarefas de certa complexidade, como escrever textos e criar apresentações.

Como observa o Verge, em sua matéria repercutindo a reportagem, o Semafor não diz que uma coisa foi consequência da outra, mas é uma interpretação plausível.

Lançamentos preocupam especialistas e o próprio Musk

A transformação da OpenAI em uma corporação com fins lucrativos acelerou o desenvolvimento de tais tecnologias.

Por outro lado, especialistas já expressaram preocupação com o lançamento apressado de ferramentas do tipo, sem considerar os riscos que elas representam.

Nos primeiros meses de ChatGPT, já vimos que as limitações de segurança da ferramenta podem ser facilmente contornadas, dando a possibilidade de escrever códigos de malware e e-mails de phishing.

Entre os críticos, está o próprio Elon Musk. Como fundador, ele já expressava preocupação com os rumos da tecnologia lá em 2017.

Agora, em fevereiro de 2023, ele escreveu em seu Twitter que a OpenAI se tornou uma companhia de código fechado, voltada para o lucro máximo e, na prática, controlada pela Microsoft. O bilionário diz que essa não era sua intenção ao fundar a organização sem fins lucrativos.

Com informações: The Verge
Elon Musk tentou assumir o controle da OpenAI, mas foi rejeitado

Elon Musk tentou assumir o controle da OpenAI, mas foi rejeitado
Fonte: Tecnoblog

Mozilla cria startup para desenvolver inteligência artificial “confiável”

Mozilla cria startup para desenvolver inteligência artificial “confiável”

Todas as grandes empresas de tecnologia estão entrando na onda da inteligência artificial, e algumas fundações começam a demonstrar interesse por esse ramo. A Mozilla, famosa pelo navegador Firefox, criou uma startup com foco no setor, chamada Mozilla.ai.

Mozilla.ai (Imagem: Reprodução/Mozilla)

A Mozilla.ai chega com uma missão um pouco diferente: criar inteligências artificiais de código aberto e “confiáveis”. Quem diz isso é Mark Surman, presidente executivo da Mozilla e chefe da nova startup

“Novas tecnologias muito interessantes estão aparecendo — elas imediatamente levaram artistas, fundadores… todo tipo de pessoas a fazer coisas novas”, disse Surman, em entrevista ao TechCrunch. “A ansiedade bate quando a gente percebe que quase ninguém está olhando os limites disso.”

ChatGPT foi usado para criar malware

Muitas das tecnologias liberadas por grandes empresas ao longo de 2022 apresentaram problemas — e não estamos falando de errarem informações ou coisas do tipo.

O ChatGPT, por exemplo, pode ser usado para desenvolver malware, criar e-mails de phishing e encontrar falhas em sistemas de código aberto. As limitações criadas pela OpenAI foram facilmente dribladas.

Já a Stable Diffusion, que cria imagens a partir de pedidos em texto, foi usada para criar conteúdo pornográfico, deepfakes e imagens de violência explícita.

Mozilla já tentou, mas ninguém se interessou

O executivo lembra que a Mozilla já trabalha com pesquisas em inteligências artificiais confiáveis para o interesse público há cinco anos. Mesmo assim, outras empresas não se interessaram em usar o que sua companhia desenvolveu.

“No meio do ano passado, nós decidimos que precisávamos fazer isso sozinhos, e achar parceiros que pensam parecido para trabalharmos juntos”, conta Surman.

Mozilla.ai quer criar base para IA confiável

A Mozilla.ai recebeu um investimento de US$ 30 milhões da fundação Mozilla, que será sua única dona. Neste primeiro momento, a startup conta com pessoas com passagem por Harvard, Huawei e conselhos do governo americano sobre IA.

Surman pretende montar um time com 25 engenheiros, cientistas e gerentes de produto. Eles vão trabalhar em sistemas de recomendação e large language models (LLMs), nos moldes do GPT-4, da OpenAI. A diferença é que o foco é fazê-los de um modo que sejam confiáveis.

No horizonte, a empresa recém-fundada quer criar uma rede de companhias aliadas e grupos de pesquisa para levar adiante sua posição de desenvolver inteligências responsáveis.

A ideia é criar em uma tecnologia que sirva de base para outros produtos — Surman cita o Linux e o Apache como exemplos.

Com informações: TechCrunch
Mozilla cria startup para desenvolver inteligência artificial “confiável”

Mozilla cria startup para desenvolver inteligência artificial “confiável”
Fonte: Tecnoblog

GitHub Copilot X é um chatbot com GPT-4 para ajudar desenvolvedores

GitHub Copilot X é um chatbot com GPT-4 para ajudar desenvolvedores

Um dos usos mais interessantes para a inteligência artificial é escrever código. Com instruções simples, ela é capaz de gerar várias linhas de comando. Para quem trabalha nessa área, vai ficar mais fácil usar esse tipo de recurso. O GitHub anunciou nesta quarta-feira (22) a nova versão do seu Copilot. Chamado Copilot X, ele usa o GPT-4 da OpenAI como base e ficou mais parecido com o ChatGPT.

GitHub Copilot X (Imagem: Divulgação/GitHub)

O Copilot foi apresentado em junho de 2021 e oficializado em junho de 2022. A ferramenta usava IA para sugerir códigos, funções complexas e testes unitários completos. As recomendações aparecem em tempo real.

A nova versão parece mais completa. O Copilot X, segundo o GitHub, é inspirado no ChatGPT: ele tem uma interface de chat que se integra com o VS Code e o Visual Studio.

Além de interagir desta forma, a inteligência artificial reconhece o código escrito e mensagens de erro. Assim, o desenvolvedor pode pedir uma análise profunda, com explicações do que cada bloco de código deve fazer. Ele até sugere correções de bugs.

GitHub Copilot X sugerindo correção de bug no chat (Imagem: Divulgação/GitHub)

Outro recurso adicionado é o de reconhecimento de voz. Com ele, os programadores poderão falar instruções em linguagem natural. A inteligência artificial, então, se encarrega de criar o código.

O novo Copilot usa o GPT-4, da OpenAI, como base. Vale lembrar que o GitHub foi comprado pela Microsoft em 2018, por US$ 7,5 bilhões.

A mesma Microsoft investiu outros bilhões de dólares na OpenAI, e vem colocando tecnologias do tipo em seus produtos, como o Bing e o Microsoft 365.

IA em documentação e pull requests

O Copilot vai além de sugerir códigos e correções, e o GitHub está preparando novas funcionalidades, que ainda serão testadas.

A ferramenta pretende criar descrições para pull requests, como são chamadas as solicitações para incluir alterações feitas em um projeto inicial.

Ainda nesse campo, a inteligência artificial vai identificar se um pull request não foi testado o suficiente e sugerir como fazer isso. As recomendações podem ser aceitas, editadas ou recusadas.

O GitHub criou ainda o Copilot for Docs. A ferramenta, ainda em fase experimental, pode gerar respostas para perguntas sobre a documentação do projeto.

Ele traz informações sobre linguagem, frameworks e tecnologias que estão sendo usadas. Por enquanto, ela vai funcionar com documentações para React, Azure Docs e MDN.

Com informações: GitHub
GitHub Copilot X é um chatbot com GPT-4 para ajudar desenvolvedores

GitHub Copilot X é um chatbot com GPT-4 para ajudar desenvolvedores
Fonte: Tecnoblog