Category: Inteligência Artificial

WhatsApp testa botão para gerar imagens com IA

WhatsApp testa botão para gerar imagens com IA

Acesso à Meta AI no WhatsApp está disponível apenas em alguns países (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O WhatsApp pode ganhar uma ferramenta para gerar imagens usando inteligência artificial sem precisar sair de uma conversa. Um novo botão chamado “Imagine”, com o logo da Meta AI, está sendo testado. Ele ficaria nas opções de anexos — aquelas que aparecem ao tocar o ícone de clipe, ao lado do campo para escrever a mensagem.

A ferramenta surgiu na versão 2.24.12.4 do WhatsApp para Android, ainda em fase beta. A funcionalidade ainda está em desenvolvimento e não foi liberada para os usuários. O site WABetaInfo conseguiu acessá-la no código do app.

Botão Imagine aparece ao lado de fotos, áudios, enquetes e mais (Imagem: Reprodução / WABetaInfo)

A Meta AI está disponível apenas em alguns países, para usuários selecionados. Ela funciona como uma conversa própria, dentro do WhatsApp e de outros mensageiros da empresa. Em conversas em grupo, é possível mencioná-la, usando “@”, mas não dá para fazer isso em conversas individuais.

É aí que o botão “Imagine” pode ajudar. Sem ele, o usuário precisaria ir até a conversa com a Meta AI, gerar a imagem e voltar para o chat anterior. Com a opção nos anexos, dá para fazer isso dentro da conversa.

IA também vai fazer figurinhas no WhatsApp

A Meta AI ainda não está disponível no Brasil, mas já é possível usar recursos de inteligência artificial para algumas tarefas no WhatsApp. Nas últimas semanas, o mensageiro ganhou uma ferramenta para criar figurinhas usando IA.

Figurinhas geradas por IA no WhatsApp em português (imagens: Thiago Mobilon/Thássius Veloso/Tecnoblog)

No menu de figurinhas, um novo botão “Usar IA” está disponível. Ao tocar nele, o usuário pode descrever qual a imagem desejada. O WhatsApp, então, dá quatro opções — é possível enviar e salvar qualquer uma delas ou pedir para refazer, com outra descrição.

O gerador de figurinhas com IA está sendo liberado gradualmente, tanto para Android quanto para iOS.

Com informações: WABetaInfo
WhatsApp testa botão para gerar imagens com IA

WhatsApp testa botão para gerar imagens com IA
Fonte: Tecnoblog

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Usuário consegue fazer Windows Recall rodar em processador Snapdragon sem NPU (Imagem: Reprodução/Albacore)

O leaker Albacore, conhecido por revelar novidades do beta do Windows, conseguiu rodar o Windows Recall em um Galaxy Book 2 Go. O laptop dos testes usa um Snapdragon 7c+ Gen 3, sem núcleo de processamento neural (NPU), uma especificação apresentada como obrigatória pela Microsoft para executar o Recall. O recurso utiliza IA para visualizar a tela do usuário e auxiliar na busca por informações.

O Windows Recall é uma das ferramentas que estreiam o conceito de AI PC, computadores Windows desenvolvidos para tarefas de inteligência artificial desde o início.  Esses PCs foram batizados de Copilot+. Para se encaixarem nesse rótulo, os computadores precisam das seguintes especificações:

16 GB de memória RAM

256 GB de armazenamento do tipo SSD

NPU

Tela sem notch (entalhe) para webcam

Botão Copilot no teclado

Galaxy Book 2 Go entra de penetra no conceito Copilot+

Windows Recall rodando em um notebook sem NPU (Imagem: Reprodução/Albacore)

O Galaxy Book 2 Go usado por Albacore tem 4 GB de memória RAM e, como dito no início, nada de NPU. No X/Twitter, na publicação em que revelou o feito, o leaker afirma que publicará um tutorial ensinando como instalar o Windows Recall em PCs “não compatíveis” — aspas porque a incompatibilidade parece ser um ponto burlável.

De acordo com Albacore, o Recall rodou sem problemas no Galaxy Book 2 Go. O laptop foi lançado em 2023 pela Samsung. O Snapdragon 7c+ Gen 3 que o equipa conta com oito núcleos e frequência máxima de 2,4 GHz.

O vídeo do processo de adaptação do Windows Recall para o Galaxy Book 2 Go causou uma confusão. Nas imagens, é bem visível os travamentos durante a captura. Porém, Albacore afirma que isso é culpa do sistema de gravação, que utilizou uma sessão remota para a captação das imagens.

Algumas pessoas entenderam que o travamento era causado pelo fato de rodar o Recall em um chip antigo. Contudo, Albacore afirma que o seu teste mostra que será possível instalar a ferramenta em processadores AMD e Intel sem NPUs.

Confira o Windows Recall no vídeo abaixo

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Com informações: The Verge
Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft

Windows Recall roda em PC sem especificações exigidas pela Microsoft
Fonte: Tecnoblog

IA fará Windows durar mais 40 anos, diz VP da Microsoft

IA fará Windows durar mais 40 anos, diz VP da Microsoft

Aaron Woodman é vice-presidente de marketing da Microsoft (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

(Direto de Redmond, nos EUA) A cada segundo, são vendidos no mundo nove computadores com algo em comum: eles rodam Windows. Nesta semana, a Microsoft deu um importante passo para um futuro no qual a inteligência artificial offline fará parte do sistema mais usado no mundo corporativo. Este gesto permitirá que o Windows dure mais 40 anos, na visão de um dos principais nomes da empresa: Aaron Woodman.

Eu realizei uma entrevista exclusiva com o vice-presidente de marketing da Microsoft no novo e belo campus da companhia nos Estados Unidos. Woodman me explicou o que está por trás do anúncio do selo Copilot+, que contempla notebooks tão poderosos a ponto de rodarem IA sem depender da internet.

Também joguei pimenta na conversa: perguntei se o lançamento tinha o objetivo de sair na frente da principal, que não oferece nenhum MacBook com IA offline. Ele foi taxativo: “não penso muito na Apple”. Entenda o motivo nas linhas a seguir.

Tecla no Surface Laptop aciona a IA do Copilot (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Thássius Veloso – Eu considero Copilot um nome excelente. Como vocês chegaram nesta escolha? Os nomes de produtos de IA similares me parecem bem mais técnicos.

Aaron Woodman (Microsoft) – Nós temos essa crença de que a inteligência artificial serve ao propósito de auxiliar os humanos, e não o de tomar o controle de tudo. Esse nome nos ajuda a enfatizar a parceria entre os indivíduos e as ferramentas. Nós somos a companhia do Copilot.

Quando eu cheguei aqui hoje, havia algumas placas falando que era o início de uma nova era da IA. Por que disso? Já se fala sobre esta nova leva de inteligência artificial há quase dois anos.

Isso é muito interessante! A minha história com IA começou há cerca de sete anos, quando nós vimos os primeiros modelos de machine learning. Eles dependiam de grandes servidores de computação em nuvem para funcionar. Agora é a primeira vez que a gente tem uma plataforma funcionando localmente nos nossos dispositivos eletrônicos. Ocorreram avanços importantes de desempenho, velocidade e privacidade. As NPUs simplesmente pedem muito menos energia para realizar as inferências. Além disso, o Windows existe há quase 40 anos e é utilizado por 1,4 bilhão de pessoas, mas eu diria que é a primeira vez desde 1995 que a gente tem uma nova visão do que o sistema é capaz de fazer para ajudar os usuários. Para completar, é a primeira vez que se vê AMD, Intel, Qualcomm e fabricantes de PC indo na mesma direção, praticamente em uníssono.

Quem foi a pessoa que conseguiu juntar tantas pessoas diferentes? O Satya Nadella?

Nós estamos trabalhando neste projeto há quatro ou cinco anos. No entanto, foi o Stevie Bathiche quem realmente compreendeu como os modelos de IA poderiam funcionar na borda. Isso combinou com a visão do Satya (CEO), da Amy Hood (do departamento de finanças), do Kevin Scott (que cuida das parcerias) e do Pavan Davuluri (vice-presidente do Windows). Eles conseguiram visualizar o futuro da inteligência artificial e também quais progressos nos permitiriam criar um produto assim.

Existe uma famosa entrevista em que o Satya Nadella fala que a Microsoft fez o Google se mexer com relação à IA no ambiente online. Agora vocês anunciam um sistema com IA local. Nessa caso, estão tentando fazer a Apple se mexer?

Na verdade, eu não penso muito na Apple.

Sério?! Por que não?

Nós estamos em categorias bem diferentes: fazemos PCs, enquanto o principal produto deles é o smartphone. É bem verdade que cerca de 70% dos usuários de iPhone estão num computador com Windows, até porque a Apple tem produtos muito caros. O Windows é a plataforma preferida das empresas, e foi por isso que começamos a pensar sobre quais problemas seriam resolvidos com a IA local. A Apple fez um trabalho fantástico os chips M nos MacBooks, algo que ainda não tínhamos visto na categoria dos PCs. Usamos isso como um marco de onde gostaríamos de chegar. Eu não fico pensando que eles fizeram isso, então nós temos que fazer aquilo. O projeto do Copilot+ existe há dois anos.

Ou seja, existe uma visão por trás disso tudo.

Com certeza. E sabe, acredito que começaremos a ver um monte de empresas implementando a inteligência artificial offline, inclusive a Apple. Eles definitivamente possuem NPUs tanto nos telefones quanto nos computadores. A questão aqui é sobre como construir uma plataforma em cima disso.

O Windows Recall é um bom exemplo: imagine que você está num documento com três páginas, você está na primeira e aos poucos vai rolando para as próximas. Criar um índice disso para buscas rápidas normalmente exigiria muito processamento e energia. No entanto, nós usamos o compositor gráfico do próprio Windows para isso. Esse tipo de implementação não acontece se a gente ficar pensando “hmmm, o que vamos fazer hoje?”, mas sim porque temos um cronograma.

Por falar em Recall… Algumas empresas monitoram o que os funcionários fazem no PC, tanto que existe uma categoria de programas chamada bossware. Essa nova ferramenta poderia ser usada para isso?

Eu torço para que não usem. Nós tivemos uma abordagem muito conservadora ao criar o Windows Recall. O índice semântico dele fica salvo localmente no computador da pessoa, de forma criptografada. Além disso, os dados do usuário não são usados para treinar nossos modelos de IA nem vão para a nuvem. O cliente ainda pode pausar o Recall a qualquer momento ou definir certas regras. Um administrador de TI consegue ver o quando de espaço está sendo usando pelo Recall, mas não o conteúdo. Ele poderia se autenticar como funcionário para ver as coisas? Sim, mas isso já é possível hoje. Eles não terá nenhum acesso remoto à memória do Recall.

Será necessário um computador com selo Copilot+ para aproveitar essas novidades?

Nós anunciamos que os preços da nova linha do Surface começam em US$ 999 e as vendas estão marcadas para 18 de junho aqui nos Estados Unidos. As funcionalidades apresentadas na Build 2024 não são possíveis em processadores antigos ou em outros dispositivos. A nossa expectativa é de que mais laptops com os atributos do Copilot+ sejam anunciados nos próximos meses, em especial conforme a AMD e a Intel apresentarem suas novidades.

Produtos realmente importantes acabam se transformando numa espécie de plataforma que possibilita a inovação de outros agentes. É assim com o Windows e os provedores de serviços ao redor dele. A Apple fez o mesmo com o iPhone e os desenvolvedores de aplicativos para iOS, ou ainda o Google com a busca e os responsáveis pelos websites. Nós acreditamos que os computadores do Copilot+ serão este tipo de produto.

A AMD e a Intel terão que produzir chips compatíveis com ARM64?

Não necessariamente. Elas ainda poderão fabricar chips em x86 ou x64, mas é realmente importante alcançar os parâmetros de velocidade e colocar uma NPU no SoC. Não há nenhuma exigência para que elas adotem a arquitetura da Arm.

Vocês falaram tanto de Copilot que muita gente me fez a seguinte pergunta: a Microsoft mudou de marca?

Nós estamos dizendo que o Windows está aí há 40 anos e provavelmente continuará conosco mais 40. A diferença não está na experiência de usuário, mas sim no que o Windows é capaz de fazer – e isto está contemplado pelo Copilot. Nós estamos falando de uma plataforma completa que existe desde a nuvem, com o Azure, até localmente no aparelho da pessoa, com a NPU.

Surface Laptop de 13,8 polegadas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Qual é a versão do GPT no Copilot+?

Não é um GPT, mas sim cerca de 40 funções de IA rodando simultaneamente no Windows, dentre elas vários SMLs (pequenos modelos de linguagem). Estas ferramentas são preparadas para tarefas muito específicas, como o OCR para reconhecimento de texto. Nós também temos LLMs, como o Phi, que está em uso no Windows. Alguns modelos de Gen AI são proprietários e foram produzidos pela Microsoft para atividades como a do Cocreate na nova versão do Paint.

E como diferenciar um AI PC de um Copilot+ PC?

AI PC é qualquer computador que permita acelerar a inteligência artificial diretamente no dispositivo. Existem vários assim com poder de processamento de 10 ou 12 trilhões de operações por segundo (tops). Eles são muito bons para coisas específicas, como ajudar na edição de imagem. Já o Copilot+ dá um salto em termos de processamento e permite a execução permanente de funções de IA. O Recall, por exemplo, continuamente observa cada pixel na tela e constrói uma semântica em cima do que ele vê. Para isso, são necessários pelo menos 40 tops.

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Há algumas semanas surgiu uma polêmica com a Microsoft por causa de propagandas no menu Iniciar. Isso realmente vai acontecer?

Não é a nossa intenção. Assim como qualquer outra empresa, quando se trata do navegador, se você acessar microsoft.com, queremos falar sobre o Edge e promover nossos serviços. Acreditamos que nestes espaços é razoável promover coisas da Microsoft, assim como o Google oferece o Chrome para quem entra no YouTube. Há uma década, você instalava um antivírus e vinha um novo navegador junto. Isso confundia os consumidores e nós não permitimos mais que aconteça. Nossa meta é proteger as pessoas. Ainda assim, podemos sugerir aplicativos quando o usuário acessa Microsoft Store. Nós estamos sempre em busca de sinais sobre quais são os limites.

Os usuários de Windows ficaram muito aborrecidos com essa história. É um sinal para vocês?

Com certeza. E nós temos iniciativas como o programa Windows Insider, em que nós experimentamos abordagens novas e diferentes. As pessoas sabem disso quando entram neste programa. Nele são feitos testes e temos diálogos sobre o que estamos tentando fazer. Pra gente ficou muito claro que os usuários não queriam aquilo.

A alucinação continua sendo um assunto frequente quando falamos de inteligência artificial generativa. Como resolver isso no Windows 11 do Copilot+?

Não há muita criação de texto ou produção de respostas no Windows 11. O Recall depende de Gen AI porque estamos levando em consideração o entendimento semântico do texto e tentando casar com os pixels que apareceram na tela. É muito improvável que uma ferramenta assim produza comportamentos inadequados porque ela apenas olha o conteúdo que você viu. Até mesmo a criação de imagens se baseia num prompt que realiza a compreensão semântica. Para isso, há diversos limites de uso.

Para fechar aqui: como vocês escolhem os países que vão receber o Surface? O Brasil não está na lista…

Adorei a pergunta! Nós temos um enorme ecossistema de hardware, o que nos permite vender PCs Windows em mais de 142 países. O Copilot+ estará à disposição numa ampla gama de aparelhos. Isso é determinado com base no volume potencial de vendas e nas nossas parcerias comerciais. Assim como qualquer outro negócio, tentamos descobrir onde estão os clientes que se interessariam pelas características únicas dos nossos produtos. Nosso comportamento é ditado por isto.

Também tem o fato de que a IA é uma daquelas áreas em que a linguagem importa muito, tanto na semântica quanto na compreensão. Então nosso suporte a idiomas também precisa amadurecer, seja no português, no espanhol ou em qualquer outra língua. Este aspecto também dita a rapidez com que levamos as inovações às localidades.

Thássius Veloso entrevista Aaron Woodman, VP global de marketing da Microsoft (Foto: Tecnoblog)

Thássius Veloso viajou para os Estados Unidos a convite da Microsoft
IA fará Windows durar mais 40 anos, diz VP da Microsoft

IA fará Windows durar mais 40 anos, diz VP da Microsoft
Fonte: Tecnoblog

Maluquices da IA: Google sugere passar cola em pizza

Maluquices da IA: Google sugere passar cola em pizza

Google liberou AI Overview para todos os usuários nos Estados Unidos e alguns resultados impressionam (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O AI Overview, recurso do Google que mostra um resumo da busca usando IA, sugeriu que cola branca pode ser usada na massa de pizza. No prompt usado para essa resposta, um usuário buscava uma solução para o queijo que não grudava na pizza. A fonte da IA foi um comentário jocoso feito no Reddit em 2013.

Contudo, esta não foi a única alucinação de IA que viralizou nos últimos dias. Nas redes sociais, tanto no X/Twitter quanto no Threads, usuários divulgaram relatos de sugestões malucas ou completamente errôneas da ferramenta. Por exemplo, a IA afirmou que a píton (uma espécie de cobra) é o mamífero com mais ossos e que é recomendado comer uma pedra por dia — ou quatro meias.

O AI Overview foi liberado para todos os usuários nos Estados Unidos no dia 14 de maio. Antes disso, usuários tinha a opção de ativar ou não o recurso. Os resultados sugerem que o Google ainda tem um longo passo para melhorar a qualidade das respostas.

AI Overview tem problema de ranqueamento

AI Overview posiciona “passar cola na pizza” em primeiro lugar na resposta (Imagem: Reprodução/Reddit)

No caso da cola na pizza, a IA ranqueia essa informação em primeiro lugar. Na sequência, ela lista mais duas dicas de como resolver o problema do queijo não grudar na massa: esperar a pizza esfriar para que o queijo “se assente” ou deixar no forno até que ele derreta.

Em uma pesquisa sobre gatos lambendo a mão dos humanos, a jornalista Mia Sato, do The Verge, destaca a falta de clareza a IA em ranquear os resultados. Em uma das possíveis causas, a AI Overview diz que uma das razões para gatos fazerem isso é sentir o gosto para saber se o humano é apto para o consumo.

Em nota enviada ao The Verge, o Google disse que esses erros costumam acontecer com prompts muito incomuns e que não representam a experiência da maioria das pessoas. O que não justifica porque o AI Overview diz que pítons são mamíferos e usou o The Onion (uma espécie de O Sensacionalista dos Estados Unidos) para dizer que podemos comer uma pedra por dia — e o Copilot já sabe do caso da rival.

AI Overview do Google usou site de humor para dizer que comer é recomendável comer uma pedra por dia (Imagem: Casey Newton/Reprodução)

Sundar Pichai, CEO do Google, afirmou para o The Verge que resolver os problemas de alucinações da IA não está no roadmap da big tech. A empresa trabalha nessa situação de forma mais generalista, conforme vai desenvolvendo a tecnologia.

ChatGPT pagará para usar conteúdo do Reddit

Na última sexta-feira (17), a OpenAI e a plataforma anunciaram uma parceria, na qual o Reddit receberá um valor para usar o conteúdo da rede no treinamento do ChatGPT.

O fato do AI Overview do Google ter tirado piadas do Reddit como informações mostra que a rede social não é a melhor fonte para IAs — além de que o recurso ainda precisa melhorar. Apesar do Reddit conter informações úteis para sanar dúvidas em alguns casos, a plataforma é muito mais uma rede social.

Com informações: The Verge (1, 2 e 3)
Maluquices da IA: Google sugere passar cola em pizza

Maluquices da IA: Google sugere passar cola em pizza
Fonte: Tecnoblog

Arc cria call center de mentirinha com IA para responder perguntas

Arc cria call center de mentirinha com IA para responder perguntas

Respostas do Call Arc também aparecem na tela (Imagem: Reprodução / Arc)

O aplicativo Arc Search ganhou uma nova forma para você fazer buscas e perguntas: simulando uma chamada telefônica com uma inteligência artificial. Com o Call Arc, nome do novo recurso, o usuário coloca o celular na orelha, diz o que quer saber e ouve as respostas instantaneamente.

Com o navegador aberto no iPhone (ele não tem versão para Android ainda), basta levantar o aparelho e colocá-lo junto ao rosto, como se você estivesse atendendo a uma ligação. Então, é só fazer a pergunta desejada. Infelizmente, o robô só fala e entende inglês.

Introducing CALL ARC, a brand new way to get an answer on the go.Say you’re walking to the train and you’ve got a quick question.Just raise Arc Search to your ear and ask it! pic.twitter.com/mt5aqGQV3Y— nate parrott (@nateparrott) May 23, 2024

O Arc Search já conta com uma pesquisa por voz, mas a desenvolvedora The Browser Company promete que o novo jeito é mais rápido. “Seja fazendo várias coisas ao mesmo tempo, seja andando por aí, o Call Arc resolve seu problema”, diz o comunicado da empresa enviado para os usuários.

Eu duvido muito que seja mais rápido, mas é uma ideia divertida, pelo menos.

No vídeo de apresentação, o Arc dá alguns exemplos de pedidos: como tirar manchas de uma camisa branca, dicas de restaurantes veganos no bairro e qual a diferença entre dois tipos de cebolinha.

O aplicativo responde em áudio, mas também pode mostrar links na tela, junto a um botão para ler mais. Também dá para fazer mais de uma pergunta durante a mesma “ligação”.

Para dar um ar mais autêntico para o call center fake, o Arc até toca uma musiquinha enquanto você aguarda sua resposta ou resultado da pesquisa. Felizmente, o tempo de espera é de apenas alguns segundos, bem diferente das centrais telefônicas de verdade.

Arc Search resume páginas no iPhone

O Call Arc é o mais novo recurso do Arc Search, navegador da The Browser Company lançado para iPhone em janeiro de 2024.

Arc Search cria páginas de resumo com informações da busca (Imagem: Giovanni Santa Rosa / Tecnoblog)

O recurso mais chamativo do Arc Search é a IA utilizada no buscador. Ela reúne informações dos seis primeiros resultados da pesquisa e cria uma página única com os principais tópicos.

A desenvolvedora ganhou atenção com o Arc para desktop. O navegador promete “reimaginar” a internet, com recursos como organizar as abas em espaços, exibir sites em janelas pequenas, dividir a tela para mostrar mais de um site ao mesmo tempo e dar opções para personalizar as páginas que você mais visita.

Com informações: TechCrunch
Arc cria call center de mentirinha com IA para responder perguntas

Arc cria call center de mentirinha com IA para responder perguntas
Fonte: Tecnoblog

Honor adota tecnologia do Google para levar IA aos smartphones

Honor adota tecnologia do Google para levar IA aos smartphones

Honor terá o Google como fornecedora de recursos de IA em seus smartphones (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Honor anunciou que utilizará a tecnologia do Google para levar IA generativa aos seus smartphones. Na declaração, não fica claro se a empresa usará algum modelo do Gemini ou apenas o sistema de computação em nuvem da big tech. Com o anúncio, a Honor é mais uma fabricante chinesa a firmar parceria com o Google.

A companhia fez o anúncio durante o VivaTech, um dos principais eventos de tecnologia na Europa. Até o momento, a Honor não divulgou em quais smartphones o recurso será lançado. Contudo, os modelos mais premium da marca devem receber essa ferramenta de IA generativa — assim como a Samsung fez com o Galaxy AI e as linhas Galaxy S23, Galaxy S22 e dobráveis.

Fabricantes chinesas usando IA do Google

Em abril, a Oppo e a OnePlus, marcas de propriedade da BBK Electronics, também revelaram que usariam a tecnologia da big tech para ter funcionalidades de IA em seus smartphones.

OnePlus e Oppo utilizarão Google Gemini para ter recursos de IA em seus smartphones (Imagem: Divulgação/OnePlus)

Desses três marcas, apenas Oppo e Honor atuam no Brasil. No caso da Honor, ela ainda não começou a vender seus aparelhos por aqui, mas já tem alguns smartphones homologados pela Anatel — incluindo o Honor X8B e Honor X9B que foram certificados na semana passada. Já a Oppo iniciou a venda de smartphones por aqui em 2022.

IA generativa em smartphones

A parceria da Honor com o Google também é um reflexo do atual cenário do mercado de smartphones. Em janeiro, a Samsung estreou o Galaxy AI em seus topo de linha Galaxy S24. A sul-coreana utiliza o modelo Gemini em algumas funções. Depois, foi a vez do Google levar seu LLM para os seus celulares Pixel.

Em setembro, a Apple deve lançar o iPhone 16. É praticamente garantido que a nova linha de smartphones da big tech terá IA generativa — até o CEO da Apple já falou sobre isso. A dúvida é sobre quem fornecerá o modelo para a empresa: OpenAI ou Google.

Relembre o lançamento da Galaxy AI

Com informações: Android Police e Phone Arena
Honor adota tecnologia do Google para levar IA aos smartphones

Honor adota tecnologia do Google para levar IA aos smartphones
Fonte: Tecnoblog

Humane busca comprador um mês após lançamento do AI Pin

Humane busca comprador um mês após lançamento do AI Pin

Humane, criadora do nada elogiado AI Pin, estaria pedindo entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão em venda (Imagem: Divulgação/Humane)

A Humane está em processo de venda, segundo a Bloomberg. O anúncio da busca por um comprador surge um mês depois do lançamento do AI Pin, produto da empresa que prometia ser uma gadget revolucionário, mas foi criticado nas reviews. A Bloomberg relata que a Humane está pedindo entre US$ 750 milhões (R$ 3,8 bilhões) e US$ 1 bilhão (R$ 5,1 bilhões) na venda.

A Humane, que foi fundada em 2018 pelos ex-funcionários da Apple Imran Chaudri e Bethany Bongiorno, recebeu US$ 230 milhões (R$ 1,1 bilhão) de investidores. Entre os empresários que colocaram dinheiro na empresa está Sam Altman, CEO e fundador da OpenAI. No ano passado, a Humane foi avaliada em US$ 850 milhões (R$ 4,3 bilhões).

Realidade do AI Pin pode dificultar vendas

É impossível falar da possível venda da Humane sem falar do AI Pin. O AI Pin é um dispositivo que, como explica o “pin” do seu nome, é usado com um broche na roupa. Assim, você tem um eletrônico que utiliza o LLM GPT e te ajuda — na teoria — em tarefas diárias sem precisar pegar o smartphone no bolso.

AI Pin utiliza projetor a laser para você navegar no seu menu, porém um smartphone com IA pode ser bem mais prático (Imagem: Divulgação/Humane)

Contudo, as análises do AI Pin foram negativas. Tão negativas que Marques Brownlee, maior influencer tech da atualidade, teve que gravar um vídeo dizendo que reviews não levam empresas à falência. Em sua análise, Brownlee disse que o AI Pin é o pior produto que ele já avaliou.

O gadget custa US$ 700 (R$ 3.586) na versão mais barata (a versão mais cara apenas tem uma cor diferente) e o usuário ainda precisa de uma assinatura mensal de US$ 24 (R$ 123) para usar o AI Pin. Apesar do alto preço, o produto é bem construído.

Porém, um celular faz tudo que o AI Pin faz — e muito melhor. E depois dos anúncios do GPT-4o e dos recursos multimodais do Gemini, a proposta do gadget da Humane fica para trás. O Projeto Astra do Google, pro exemplo, é uma das coisas que o AI Pin pode fazer

Pedindo um valor bilionário pela empresa e com um produto que chegou fraco, podemos apenas listar as companhias com cacife para comprar a Humane: Amazon, Apple, Google, Meta e Microsoft.

Essas são as big techs que estão investindo em IA generativa. Todavia, por estarem colocando recursos em soluções próprias (e melhores), não faria sentido que elas fossem atrás da Humane — muito menos para pagar o valor pedido.

Com informações: Bloomberg, The Verge e 9to5Google
Humane busca comprador um mês após lançamento do AI Pin

Humane busca comprador um mês após lançamento do AI Pin
Fonte: Tecnoblog

Testamos a nova IA que vê tudo que você faz no PC

Testamos a nova IA que vê tudo que você faz no PC

Carolina Hernandez detalha a ferramenta Recall (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

(Direto de Redmond, nos EUA) Sua memória também é péssima? Pois saiba que Windows Recall é o nome da nova ferramenta que observa tudo o que você faz no PC para te ajudar a encontrar dados de forma veloz. Ao menos esta é a intenção da Microsoft com o anúncio da tecnologia baseada em inteligência artificial.

Nós estamos no congresso Microsoft Build e eu pude testar o Recall por alguns minutos. Ao menos na versão prévia, a ferramenta se chama Busca Rápida em português do Brasil. Ela grava o que quer que tenha sido exibido na tela do laptop, de modo a possibilitar uma poderosa pesquisa de informações.

“O Recall utiliza um modelo que combina texto e elementos visuais para apresentar resultados muito relevantes aos nossos usuários”, nos explica Nicci Trovinger, diretora sênior de marketing de produto na Microsoft. Essa função recorre a reconhecimento de texto (o famoso OCR) e visão computacional para fazer associações.

Ferramenta de Busca Rápida na área de notificações do Windows (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Aqui estão alguns exemplos de pesquisas na Busca Rápida:

Busque por “restaurantes” para localizar conversas no WhatsApp sobre um encontro entre amigos

Pesquise por “planejamento da viagem” para ver conteúdo turístico, itinerário e sites consultados

Para quem tem filhos pequenos: escreva “crianças e atividades” para gerenciar as tarefas deles

No trabalho: pesquise por palavras-chave para encontrar informações compartilhadas com os colegas

Como é o uso do Recall

Resultados da busca pelo planejamento de viagem no Windows (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A interface da Busca Rápida inclui uma linha do tempo com momentos-chave do uso do computador. Os quadros funcionam como prints, e são chamados em português de instantâneos. O campo de busca é o ponto de partida: o usuário deve escrever ou falar aquilo que está buscando.

Trovinger conta que princípios de IA generativa são utilizados pelo Recall. Ainda assim, o Windows não apresenta nenhuma resposta por escrito nem é capaz de produzir resumos. Em vez disso, a pesquisa retorna capturas de tela que destacam as potenciais respostas. Todo este procedimento é muito ligeiro, leva questão de segundos.

Imagine ter lido sobre câmeras fotográficas durante a semana, mas não se lembrar dos modelos específicos. A Busca Rápida consegue trazer isso, inclusive em páginas nas quais havia apenas imagens dos produtos.

Busca Rápida no Surface Laptop (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A nova ferramenta tem muito potencial de facilitar o nosso cotidiano. Eu mesmo vivo me perdendo em janelas e mais janelas, em busca de alguma informação que inicialmente me passou batida. Nessas horas, o Recall entrará em cena e irá atuar como uma verdadeira memória do que aconteceu na vida digital daquela pessoa – ao menos se ela tiver um potente notebook integrante do projeto Copilot+.

Dá para filtrar por aplicativo ou tipo de conteúdo. No futuro, será possível clicar num botão e ir diretamente para o trecho do documento de Word que cita uma determinada informação localizada pelo Recall.

Funcionamento, privacidade e requisitos mínimos

Talvez o grande trunfo do Recall seja rodar localmente as funções necessárias para produzir os instantâneos e catalogar as informações. Por isso mesmo, será preciso um aparelho moderno, conforme explicamos acima, que possua uma NPU. PCs antigos não serão capazes de executá-lo.

Pensar numa IA que te monitora ao longo do dia pode dar frio na espinha para usuários cientes da própria privacidade. Diz a Microsoft que será possível desativar o Recall a qualquer tempo. Nas configurações, também é possível escolher sites específicos (do seu banco, por exemplo) e programas que não serão capturados pela Busca Rápida.

Ele não irá funcionar em janelas anônimas do Microsoft Edge nem em conteúdo protegido por DRM (os naturais suspeitos são apps de Netflix, Prime Video e outros serviços de streaming). Cada desenvolvedor deverá adaptar seu programa para funcionar bem com o Windows 11 e o Recall.

Painel de controle da Busca Rápida no Windows (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Ainda segundo a empresa, as informações coletadas não serão usadas para treinamento de modelos de IA.

Outro empecilho pode estar ligado ao armazenamento. A Microsoft diz que os computadores deverão ter mínimo de 256 GB e espaço livre de 50 GB. As pessoas poderão escolher o quanto de espaço irão alocar para a funcionalidade, mas a Microsoft tem falado em algo entre 25 GB e 50 GB, o que daria para até três meses de memória.

Ao menos em meu primeiro contato aqui nos Estados Unidos, notei que uma semana de instantâneos consome cerca de 60 MB. Não é muito para uma ferramenta tão interessante.

Mais Build: no vídeo abaixo, conheça o primeiro notebook Copilot+ da Microsoft

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tecnoblog (@tecnoblog)

Thássius Veloso viajou para os Estados Unidos a convite da Microsoft
Testamos a nova IA que vê tudo que você faz no PC

Testamos a nova IA que vê tudo que você faz no PC
Fonte: Tecnoblog

OpenAI removeu voz do ChatGPT após pedido de Scarlett Johansson

OpenAI removeu voz do ChatGPT após pedido de Scarlett Johansson

Scarlett Johansson revelou que pediu que OpenAI removesse a voz Sky do ChatGPT mobile (Imagem: Gage Skidmore)

A atriz Scarlett Johansson revelou na noite desta segunda-feira (dia 20/05) que foi procurada pelo CEO da OpenAI para emprestar sua voz para o ChatGPT. As tratativas teriam ocorrido em setembro de 2023. A vencedora do Oscar em 2020 recusou a proposta, e se disse chocada quando descobriu que o recente GPT-4o traz uma voz parecida com a dela. Johansson também disse que seus advogados entraram com um pedido formal para que a empresa retirasse a opção de voz Sky do app.

De acordo com a atriz, Sam Altman insinuou num tweet que a semelhança foi proposital. Ele publicou na rede X apenas a palavra “Her” — uma referência ao filme de 2013 no qual Johansson dubla uma assistente virtual. A acusação de que a semelhança foi intencional ganha força com a revelação da atriz.

Segundo Johansson, Altman a procurou novamente dois dias antes do lançamento do GPT-4o. Ele teria novamente tentado contratá-la para gravar uma das vozes do ChatGPT no smartphone.

Atriz pediu que OpenAI explicasse processo de gravação

Scarlett Johansson afirma em nota enviada para o The Washington Post que OpenAI queria contratá-la para gravar voz de assistente virtual (Imagem: Reprodução/OpenAI)

Em nota, a atriz revela que seu conselho jurídico pediu extrajudicialmente que a OpenAI explicasse como foi a gravação das vozes do aplicativo do ChatGPT. Isso explica a publicação oficial na qual a companhia dá mais detalhes sobre o processo de captura do material.

A OpenAI disse no texto que a voz da Sky, modelo de comparado com Scarlett Johansson, não foi produzida para imitar a atriz. A empresa não quis revelar o nome da dona da voz por questão de privacidade, mas afirmou que a Sky repete o tom de voz natural da autora.

Resta saber se Johansson acreditou na explicação. Na nota, a atriz disse que nem mesmo seus amigos próximos foram capazes de notar a diferença entre Sky e a voz da atriz.

Johansson conta que, após muita consideração, rejeitou a proposta de Altman por razões pessoais. No parágrafo final, ela afirma que estamos num momento de luta contra deep fakes e de proteção da identidade. A atriz se posicionou favorável a uma legislação que garanta os direitos individuais num ambiente repleto de IAs.

Com informações: The Washington Post
OpenAI removeu voz do ChatGPT após pedido de Scarlett Johansson

OpenAI removeu voz do ChatGPT após pedido de Scarlett Johansson
Fonte: Tecnoblog

Build 2024: como ver o evento da Microsoft ao vivo

Build 2024: como ver o evento da Microsoft ao vivo

Build 2024: como ver o evento da Microsoft ao vivo (imagem: reprodução/Microsoft)

Esta terça-feira (21) é a data da Build 2024, conferência anual que a Microsoft promove para desenvolvedores, mas que também serve de palco para anúncios importantes da companhia. Neste ano, são esperadas mais novidades em inteligência artificial (IA), desta vez com foco em PCs.

Como assistir à Microsoft Build 2024?

A Build 2024 será transmitida em tempo real. Haverá duas vias de transmissão principais:

Canal Microsoft Developer no YouTube

Site oficial do Microsoft Build

Se você acessar o link no YouTube antes do início da transmissão, poderá tocar ou clicar em “Receber notificação” para ser avisado previamente do início do evento.

Quem optar por acompanhar a Build 2024 no site da Microsoft deve fazer um cadastro gratuito, que também dará acesso a informações complementares sobre a conferência.

A Build 2024 começa em que horário?

A Microsoft Build 2024 começará a ser transmitida às 12:30 de hoje, considerando o horário de Brasília.

Isso no primeiro dia. Também haverá transmissões na quarta-feira e na quinta-feira. Contudo, os anúncios mais relevantes devem ser feitos nesta terça-feira.

Quem pode assistir à Build 2024?

Qualquer pessoa interessada. Basta acessar o canal Microsoft Developer no YouTube ou se cadastrar no site do evento, gratuitamente. O evento só é pago para quem deseja participar da conferência presencialmente, em Seattle.

O que esperar da Build 2024?

Um dos objetivos da Microsoft em 2024 é expandir a proposta do AI PC, isto é, de computadores capazes de executar tarefas de inteligência artificial localmente. A companhia deu o primeiro passo ao anunciar o projeto Copilot+ PC, na segunda-feira.

Requisitos mínimos de um Copilot+ PC (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Nesse sentido, é de se esperar que a Microsoft use a Build 2024 para fazer anúncios relacionados, a exemplo de computadores equipados com chips como o Snapdragon X Elite, de arquitetura Arm.

Essas máquinas já começaram a ser reveladas por fabricantes parceiras. É o caso da Asus com o Vivobook S 15.

Como IA é o assunto do momento, também espera-se que a Microsoft anuncie um Copilot para Windows mais independente, isto é, capaz de lidar com determinadas tarefas precisando menos dos servidores da companhia.

Também é possível que a empresa revele novidades para a integração do Copilot com o Bing ou com as ferramentas do Microsoft 365, a exemplo do Word e do Excel.

Se você não puder acompanhar a Build 2024, não se preocupe. O Tecnoblog cobrirá o evento localmente e abordará as principais novidades.
Build 2024: como ver o evento da Microsoft ao vivo

Build 2024: como ver o evento da Microsoft ao vivo
Fonte: Tecnoblog