Category: Inteligência Artificial

Robôs de IA mentem para ler as páginas na web e irritam desenvolvedores

Robôs de IA mentem para ler as páginas na web e irritam desenvolvedores

Big techs e empresas de IA desconsideram restrições e empregam diversas táticas para contornar bloqueios (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Robôs de IA sobrecarregam servidores de projetos open-source, gerando tráfego semelhante a ataques DDoS e levando a bloqueios de IPs.
Empresas como a Amazon contornam restrições usando IPs residenciais e mudando agentes.
Read The Docs relata que bloqueios de robôs de IA reduziram o tráfego em 75%, economizando US$ 1.500 mensais no gasto com largura de banda.

Diversos desenvolvedores estão relatando o impacto dos robôs de IA em projetos de código aberto. Esses robôs estão sobrecarregando e desestabilizando os servidores de sites gits, nos quais desenvolvedores publicam códigos open-source e contribuem para projetos. Em alguns casos, devs estão bloqueando o acesso de alguns países aos seus servidores.

Xe Iaso, um dos desenvolvedores que publicou um relato sobre a situação, conta que os crawlers de IA (robôs que varrem a internet por dados para treinamento) da Amazon chegaram a derrubar seu servidor — praticamente como um ataque DDoS. Iaso explica ainda que a big tech desenvolve robôs mentirosos para driblar as restrições ao uso do conteúdo para treinamento de IA.

Como os robôs enganam os sites para acessar seus conteúdos?

Entre as táticas aplicadas pela Amazon para burlar os bloqueios de sites estão usar IPs residenciais como proxies e mudar o agente (escondendo que a Amazon é a autora). Em seu blog, Iaso publicou um relato frustrante sobre como a big tech é incisiva e agressiva na sua “busca por conhecimento”.

Amazon é uma das empresas que ignora restrições de sites, usando até IPs residenciais para enganar os bloqueios (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Para tentar solucionar a queda do seu servidor git, Iaso o protegeu com uma VPN e criou um sistema de verificação batizado de Anubis. O Anubis é praticamente um captcha, no qual quem deseja acessar o conteúdo da biblioteca precisa resolver um problema.

Um estudo da LibreNews mostra que em torno de 97% do tráfego de alguns projetos de código aberto vem de robôs de IA. A “sede” das empresas de IA por treinar seus LLMs vem sobrecarregando os servidores devido ao enorme aumento de tráfego. Isso também eleva os custos de largura de banda dos servidores.

Outro projeto afetado pelo alto volume de tráfego foi o Fedora Pagure. Uma das medidas tomadas pela equipe para se proteger do “DDoS” de crawlers de IA foi bloquear todo o tráfego vindo do Brasil. O GitLab de infraestrutura da KDE foi derrubado por um alto volume de tráfego de robôs com IPs da Alibaba.

Anubis é útil, mas também tem problemas

Devs de projetos open-source estão trabalhando em conjunto para mitigar os danos dos robôs de IA (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Como as empresas burlam as restrições, seja ignorando os bloqueios do robots.txt ou mudando o IP para evitar a sua detecção, o sistema Anubis criado por Iaso foi adotado por outros projetos de código-aberto. Contudo, ainda que eficiente, o sistema sofre com atrasos quando é acessado por muitos usuários — sejam eles legítimos ou não.

O alto tráfego também aumenta os custos dos projetos open-source. O Read The Docs relatou que o bloqueio de robôs de IA derrubou em 75% o tráfego nos sites, saindo de 800 GB de transferência de dados por dia para 200 GB por dia. Isso gerou uma redução de US$ 1.500 (R$ 8.601) no gasto com largura de banda.

No início do mês, uma pesquisa mostrou que as IAs, além de darem respostas erradas em 60% do tempo, também violam as restrições de sites contra crawlers.

A comunidade de projetos de código-aberto trabalha em conjunto para se proteger dos robôs. Uma das medidas colaborativas da comunidade é listar os crawlers e desenvolver códigos padrão para bloquear o acesso desses robôs.

Com informações da Ars Technica
Robôs de IA mentem para ler as páginas na web e irritam desenvolvedores

Robôs de IA mentem para ler as páginas na web e irritam desenvolvedores
Fonte: Tecnoblog

App Fotos do Windows 11 ganha botão e ferramentas do Copilot

App Fotos do Windows 11 ganha botão e ferramentas do Copilot

Copilot vai chegar para o aplicativo de Fotos do Windows 11 (imagem: divulgação)

A Microsoft divulgou nesta terça-feira (25) novidades para o aplicativo de Fotos do Windows 11. O app ganhará um botão do Copilot e terá recursos que utilizam a IA da Microsoft para auxiliar na edição de fotos. A novidade está no Windows Insider, canal beta do sistema operacional, mas a Microsoft não deve descartar a ideia.

Para que serve o botão Copilot no app de fotos do Windows?

Ao ativar o botão Copilot, localizado na barra de ferramentas na janela do Fotos, o usuário poderá usar a IA para receber sugestões sobre a imagem. É possível usar o Copilot para pedir dicas de edição, insights sobre a imagem e sugestões de melhorias para a habilidade fotográfica — como dica de enquadramentos.

Botão do Copilot fica na parte barra de ferramentas do Fotos (imagem: divulgação)

A novidade é interessante para fotógrafos amadores ou pessoas que querem aprimorar seu conhecimento no ramo de fotografia e edição.

Ainda não há previsão para o lançamento da ferramenta. Sempre existe a possibilidade de empresas cortarem recursos na versão beta. No entanto, é difícil imaginar a Microsoft desistindo dessa ferramenta. A big tech está investindo em ampliar a integração do Copilot com os seus serviços.

Outras novidades para o Fotos do Windows

A Microsoft também anunciou que o Fotos ganhará mais ferramentas. Entre elas estão novas atalhos abertos ao clicar com o botão direito do mouse em uma imagem no Explorador de Arquivos.

Os novos atalhos são:

Apagar objetos com Fotos

Criar com Designer (app de edição de imagens do Windows)

Busca visual com Bing

Novos atalhos para o Fotos ao clicar com o botão direito do mouse em imagens no Explorador de Arquivo (imagem: divulgação)

Esses atalhos estão localizados no novo botão Fotos, que substituirá o Editar com Fotos. Esta opção agora está no submenu aberto ao clicar no botão Fotos, ficando acima do “Apagar objetos com Fotos”.

O aplicativo do Fotos também ganhou uma nova opção de filtro: mostrar as subpastas. Assim, os usuários poderão visualizar imagens que estão localizadas nas subpastas da galeria do Windows 11.

Com informações de Microsoft
App Fotos do Windows 11 ganha botão e ferramentas do Copilot

App Fotos do Windows 11 ganha botão e ferramentas do Copilot
Fonte: Tecnoblog

Google lança Gemini 2.5 e promete mais modelos de IA capazes de raciocinar

Google lança Gemini 2.5 e promete mais modelos de IA capazes de raciocinar

Gemini é a família de modelos de IA do Google (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google lançou o Gemini 2.5 Pro Experimental, IA multimodal avançada capaz de processar texto, imagens e outras formas de entrada.
O modelo é o mais inteligente da big tech até agora e estará disponível, inicialmente, para assinantes do Google One AI Premium.
Com melhor capacidade de raciocínio, o Google espera que o Gemini 2.5 sirva de base para agentes mais contextuais e eficientes.

O Google anunciou, nesta terça-feira (25/03), sua nova geração de modelos de inteligência artificial, a Gemini 2.5. A empresa destaca a capacidade de resolver pedidos envolvendo programação, matemática e ciência, graças à capacidade de simular um raciocínio.

O primeiro modelo da nova fornada é o Gemini 2.5 Pro Experimental. Apresentado como o modelo mais inteligente já oferecido pelo Google, ele é multimodal (isto é, pode lidar com texto, imagens e outras formas de entrada) e conta com capacidades de “raciocínio”.

Inicialmente, o Gemini 2.5 Pro Experimental estará disponível apenas para assinantes do Gemini Advanced, que é parte do Google One AI Premium. No Brasil, este plano custa R$ 96,99 mensais.

O Gemini 2.0, antecessor deste novo modelo, foi lançado há pouco tempo. O Gemini 2.0 Flash Thinking Experimental, também focado em raciocínio, foi liberado gratuitamente há pouco mais de um mês, em fevereiro de 2025.

Por que é importante ensinar IA a pensar?

Nos últimos meses, vem crescendo o interesse por modelos de IA capazes de lidar melhor com problemas lógicos. Para simular o raciocínio, eles dividem os prompts em pequenas tarefas, fazem pausas e analisam os passos necessários para concluir uma tarefa.

Com isso, eles conseguem evitar alguns erros comuns nos modelos de linguagem, que se baseiam na classificação de palavras e no cálculo de probabilidades para concluir frases.

O Google diz que as capacidades de pensamento do Gemini 2.5 serão colocadas diretamente nos modelos de inteligência artificial da empresa. A promessa é que isso permita lidar melhor com problemas complexos e servir de base para agentes mais capazes e sensíveis ao contexto.

Por falar em agentes, esta é outra tendência do setor. A ideia é criar ferramentas que usem IA para realizar tarefas em outros aplicativos, programas ou sites. O Google e concorrentes, como a OpenAI, já trabalham em soluções deste tipo.

A promessa do Google lembra o que a Anthropic fez com seu modelo mais recente, o Claude 3.7 Sonnet. Enquanto outras empresas dividem tecnologias de linguagem e de raciocínio, a startup investiu em um modelo capaz de usar as duas técnicas.

Com informações do Google, TechCrunch e Engadget
Google lança Gemini 2.5 e promete mais modelos de IA capazes de raciocinar

Google lança Gemini 2.5 e promete mais modelos de IA capazes de raciocinar
Fonte: Tecnoblog

Instagram quer sugerir os comentários que os usuários vão postar nas fotos

Instagram quer sugerir os comentários que os usuários vão postar nas fotos

Meta AI está presente no Instagram e em outras plataformas da companhia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Instagram está testando uma ferramenta de IA que sugere comentários baseados no conteúdo das imagens.
A Meta confirmou o experimento e destacou que a Meta AI pode também ser utilizada em outras áreas da plataforma.
Não foi revelado quando o recurso estará disponível para os usuários.

O Instagram está testando uma ferramenta de inteligência artificial que “entende” o que está em cada publicação e sugere comentários para o usuário enviar, sem que ele precise escrever o texto. A Meta confirma o experimento e diz que a Meta AI pode ajudar em outras áreas da rede.

O recurso foi encontrado pelo usuário Jonah Manzano, que costuma publicar novidades de redes sociais em seu perfil do X. Em um vídeo, ele deu uma demonstração de como a ferramenta vai funcionar.

Como o Instagram vai sugerir comentários?

No vídeo, um novo ícone de lápis aparece ao lado do campo para escrever um comentário. Ao tocar neste ícone, surge um menu da Meta AI, com três sugestões de comentários.

Short video how it works pic.twitter.com/WdVOxcumZa— Jonah Manzano (@jonah_manzano) March 15, 2025

Manzano fez um teste em uma de suas próprias fotos, em que ele e outra pessoa estão em uma sala de estar. Ao que tudo indica, a Meta AI “entende” o que está na imagem; ela sugere os comentários “Decoração bacana da sala”, “Adorei o clima aconchegante” e “Lugar bacana para tirar foto” (traduções livres; os comentários estão originalmente em inglês).

O TechCrunch consultou a Meta sobre este assunto. Um porta-voz declarou que a empresa testa regularmente mais recursos para usar a Meta AI nos aplicativos. “Além das mensagens diretas, você encontrará a Meta AI disponível em áreas como comentários, feed, grupos e busca”.

Apesar disso, a companhia não revelou quando este recurso estará disponível para mais pessoas.

O que mais a Meta quer fazer com IA?

Já faz algum tempo que a Meta trabalha com a possibilidade de ocupar suas plataformas com conteúdo produzido por inteligência artificial. Em dezembro de 2024, Connor Hayes, vice-presidente de IA generativa da Meta, disse esperar que a IA passe a criar perfis, publicações e comentários nas redes, agindo como uma pessoa real.

Pouco tempo depois, usuários encontraram algumas contas criadas pela empresa e administradas por inteligência artificial. Os perfis tinham biografias, publicações e imagens completamente fictícias. Após críticas, a Meta removeu as contas e bloqueou buscas pelos nomes dos personagens.

Com informações do TechCrunch
Instagram quer sugerir os comentários que os usuários vão postar nas fotos

Instagram quer sugerir os comentários que os usuários vão postar nas fotos
Fonte: Tecnoblog

Propaganda enganosa: Apple é questionada na Justiça por atraso na Siri

Propaganda enganosa: Apple é questionada na Justiça por atraso na Siri

Apple prometeu que Siri vai ficar mais inteligente com LLM, mas ela segue sendo ela mesma (imagem: reprodução/Apple)

A Apple está sendo processada nos Estados Unidos por propaganda enganosa. Uma ação judicial coletiva acusa a empresa de mentir aos consumidores sobre a Siri inteligente — nova versão da assistente que ganhará LLM usado em IAs generativas. Anunciada em 2024 e prometida para 2025, o lançamento da Siri inteligente segue sendo adiada pela Apple.

O que diz a ação judicial sobre a acusação contra a Apple?

Na acusação contra a Apple, os autores da ação judicial coletiva apontam que a Apple saturou a internet, televisão e outros meios de comunicação de massa com anúncios sobre os recursos de inteligência artificial do iPhone.

Apple só levou os primeiros recursos do Apple Intelligence no iOS 18.1 (imagem: reprodução/Apple)

Segundo a acusação, a big tech criou nos consumidores a expectativa de que as ferramentas seriam liberadas com o lançamento do iPhone. Aqui é importante quebrar a quarta parede do jornalismo e me meter na conversa. No próprio anúncio do iOS 18 a Apple anunciou que os recursos do Apple Intelligence seriam liberados em futuras atualizações — inclusive que alguns ficariam para 2025.

Contudo, é possível que um juiz considere que o atraso no lançamento dessas ferramentas é uma propaganda enganosa. Afinal, uma empresa poderia adiar indefinitivamente a disponibilização de um recurso. Desse jeito induziria o cliente a comprar algo com uma expectativa falsa.

Inclusive é especulado que a Siri só ficará completa, funcionando como um chatbot conversacional no estilo do Gemini Live ou ChatGPT mobile, em 2026. Quem comprou um iPhone 16 na expectativa de ter a Siri turbinada em 2025 pode esperar quase dois anos para isso.

Quem comprou um iPhone 16 esperando a Siri melhorada segue esperando… e talvez seja melhor esperar sentado (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O que pedem os autores do processo?

A ação judicial pede indenização financeira por danos para todos que compraram iPhones e outros dispositivos da Apple compatíveis com Apple Intelligence. O valor da indenização não foi especificado.

Caso a big tech seja condenada será levado em conta as unidades vendidas dos dispositivos que suportam a Apple Intelligence. Uma estimativa aponta que no pré-venda foram vendidos 37 milhões de unidades dos modelos da linha iPhone 16.

Relembre o lançamento da Apple Intelligence

Com informações de Axios e CNN
Propaganda enganosa: Apple é questionada na Justiça por atraso na Siri

Propaganda enganosa: Apple é questionada na Justiça por atraso na Siri
Fonte: Tecnoblog

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat utiliza inteligência artificial para analisar dados em tempo real (imagem: reprodução/Google)

Resumo

O Google anunciou que o primeiro satélite da rede FireSat estabeleceu contato com a Terra.
O FireSat é uma rede de satélites que usa inteligência artificial para detectar incêndios florestais em tempo real.
A constelação contará com mais de 50 satélites e será concluída até 2030.

O Google anunciou nesta segunda-feira (17/03) que o primeiro satélite da rede FireSat estabeleceu contato oficial com a Terra. O dispositivo foi lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, na Califórnia, na sexta-feira (14/03), a bordo da missão Transporter-13 da SpaceX.

Os três primeiros satélites da Earth Fire Alliance, organização sem fins lucrativos criada para coordenar o projeto, estão previstos para lançamento em 2026, enquanto a constelação completa, com mais de 50 unidades, deve ser finalizada até 2030.

Como vai funcionar o FireSat?

O FireSat utiliza inteligência artificial para analisar dados em tempo real e compará-los com registros históricos, diferenciando incêndios reais de interferências — como reflexos de luz ou falhas técnicas. 

Testes preliminares com fogueiras domésticas chegaram a demonstrar alta precisão do sistema. Em outros testes, os pesquisadores equiparam um avião com sensores para avaliar o desempenho e também tiveram resultados positivos. Com a demonstração em órbita anunciada nesta segunda, a Earth Fire Alliance espera validar o desempenho da arquitetura do sistema.

Mais de 50 satélites FireSat poderão atualizar imagens a cada 20 minutos (imagem: reprodução/Google)

Segundo o Google, uma falha comum em agências de combate a incêndios envolve as imagens geradas. Imagens de alta resolução costumam ter baixa frequência de atualização, enquanto as atualizações mais rápidas geralmente oferecem baixa definição. Em alguns casos, os dados podem demorar até 12 horas para serem renovados.

Esse é um problema que o FireSat poderá resolver: quando a constelação estiver completa, mais de 50 satélites poderão atualizar imagens a cada 20 minutos, cobrindo qualquer ponto do planeta, o que permitiria a identificação de incêndios em áreas pequenas de 5×5 metros, por exemplo — o tamanho aproximado de uma sala de aula.

Quem está por trás do FireSat?

FireSat vai identificar áreas de tamanho equivalente a uma sala de aula (imagem: reprodução/Google)

O FireSat é uma iniciativa colaborativa liderada pelo Google Research, em parceria com a fabricante de satélites Muon Space e a Earth Fire Alliance. A iniciativa também conta com o apoio da Fundação Gordon e Betty Moore.

O financiamento do primeiro satélite veio, em parte, do programa AI Collaboratives: Wildfires, criado pelo Google para impulsionar o uso da IA na prevenção de incêndios florestais. O Google já investiu US$ 13 milhões (cerca de R$ 73,7 milhões) na fase inicial da constelação de satélites.

De acordo com Juliet Rothenberg, diretora de Produtos para IA Climática no Google Research, um dos objetivos do FireSat é disponibilizar os dados gratuitamente para bombeiros e equipes de emergência ao redor do mundo. No entanto, ainda não há informações sobre como essa possível parceria seria implementada no Brasil.

Com informações do Google
FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar

FireSat: rede de satélites financiada pelo Google começa a operar
Fonte: Tecnoblog

TVs LG de 55″ e 65″ têm descontos de até 40% na Semana do Consumidor

TVs LG de 55″ e 65″ têm descontos de até 40% na Semana do Consumidor

TV LG OLED evo AI C4 4K tem inteligência artificial integrada (imagem: LG)

Pensando em trocar a TV da sua sala? Na Semana do Consumidor LG, você encontra modelos OLED e UHD de 55″ e 65″ com até 40% de desconto no site oficial e no varejo. Confira abaixo as melhores ofertas do Esquenta Semana do Consumidor Amazon pelas TVs LG em promoção dessa semana.

TVs LG OLED e UHD de 55″ e 65″ em ofertaTV LG OLED evo AI C4 4K de 55″ por R$ 5.279 em até 12xTV LG OLED evo AI G4 4K de 65″ por R$ 13.699 à vistaTV 4K LG UHD Super Slim de 65″ por R$ 3.678 à vista

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async function handle_redirect(cupom) {
try {
await navigator.clipboard.writeText(cupom.textContent);
cupom.classList.add(‘copied’);
cupom.dataset.text = ‘Cupom copiado!’;
} catch (err) {
console.error(‘Erro ao copiar para a área de transferência’, err);
}
}

TV LG OLED evo AI C4 4K tem IA integrada (imagem: LG)

A primeira TV LG em promoção essa semana é a Evo C4, anunciada na CES 2024 pela marca. Ela conta com painel do tipo OLED, conhecido pelo seu ótimo contraste, ângulos de visão, uniformidade de preto e eficiência energética em relação ao LCD. Além disso, ela também conta com processador com inteligência artificial, que deve aprimorar sua experiência de uso. E nessa oferta, outro destaque é a opção de parcelamento em até 12x.

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async function handle_redirect(cupom) {
try {
await navigator.clipboard.writeText(cupom.textContent);
cupom.classList.add(‘copied’);
cupom.dataset.text = ‘Cupom copiado!’;
} catch (err) {
console.error(‘Erro ao copiar para a área de transferência’, err);
}
}

LG OLED Evo G4 numa sala de estar (Imagem: Divulgação/LG)

Em seguida, ainda na linha Evo da LG, está a LG OLED Evo G4. Assim como a C4, ela tem painel OLED e processador com IA, mas que é mais avançado nesse modelo. Dentre as funcionalidades de inteligência artificiais disponíveis, estão ajustes de imagem segundo as suas preferências, de áudio segundo a disposição da sala e posição do telespectador e de brilho de acordo com a iluminação do espaço.

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async function handle_redirect(cupom) {
try {
await navigator.clipboard.writeText(cupom.textContent);
cupom.classList.add(‘copied’);
cupom.dataset.text = ‘Cupom copiado!’;
} catch (err) {
console.error(‘Erro ao copiar para a área de transferência’, err);
}
}

Smart TV 4K LG UHD Super Slim utiliza HDR10 Pro (imagem: LG)

Por fim, a LG UHD Super Slim tem painel mais básico, com display do tipo LCD, mas ainda com resolução 4K (3840×2160 pixels). Também se mantém algumas das otimizações com inteligência artificial, como o ajuste de brilho já citado. Ademais, ela utiliza o HDR10 Pro para melhorar a qualidade da imagem, e tem design fino.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.TVs LG de 55″ e 65″ têm descontos de até 40% na Semana do Consumidor

TVs LG de 55″ e 65″ têm descontos de até 40% na Semana do Consumidor
Fonte: Tecnoblog

Bluesky vai permitir que usuários escolham se IAs podem acessar suas publicações

Bluesky vai permitir que usuários escolham se IAs podem acessar suas publicações

CEO do Bluesky revelou que plataforma quer ferramenta que dê aos usuários a escolhe de fornecer conteúdo para IAs (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Bluesky permitirá que usuários controlem o acesso de IAs às suas publicações.
A solução utiliza scripts para bloquear crawlers de IA, que geralmente são respeitados por buscadores.
A proposta da rede social está disponível no GitHub.

O Bluesky promete em breve liberar a opção para que os usuários escolham se IAs podem utilizar suas publicações para treinamento. A declaração foi feita por Jay Graber, CEO do microblogging, durante uma palestra no SXSW. O Bluesky não desenvolve nenhuma IA generativa — o problema são as empresas que usam publicações da rede social para treinar seus LLMs.

Como deve funcionar o sistema “anti IA” do Bluesky?

Uma das ideias é que a opção de impedir que IAs usem o conteúdo publicado pelos usuários seja similar ao bloqueio usado em sites de notícias. Segundo a CEO do Bluesky, os scripts que impedem os crawlers das IAs costumam ser respeitado pela maioria dos buscadores — ainda que a Perplexity seja ótima em violar esses bloqueios.

X, ao contrário do Bluesky, possui IA que usa conteúdos dos usuários no seu treinamento — e não há opção de negar isso (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Assim, Graber explica que essa pode ser a base para a solução que o Bluesky quer implementar. Sendo uma rede social de código aberta e descentralizada, é possível acessar a proposta da plataforma no Github.

No ano passado, foi revelado que um milhão de publicações do Bluesky estavam em um banco de dados no Hugging Face, uma espécie de plataforma Git para desenvolvimento de machine learning. Com essa proposta do Bluesky, usuários que são contra o uso de suas publicações para treinamentos de IAs poderão evitar que isso se repita.

Bluesky trouxe mais novidades para a plataforma nesta semana

Lista de novidades da nova atualização do Bluesky (imagem: divulgação)

No início dessa semana, a rede social também publicou o update 1.99. A novidade agora permite que usuários publiquem vídeos de até três minutos, aba separada para DMs de usuários desconhecidos, um novo atalho para silenciar contas e três novas traduções — lembrando que há meses a rede social já conta com tradução em português.

O Bluesky liberou o upload de vídeos em setembro do ano passado. Como não possui grandes investimentos, a chegada de novos recursos é feita de forma gradual. Por exemplo, a plataforma não permite o upload de GIFs a partir do dispositivo do usuário, mas há integração com o Tenor para publicar GIFs desta plataforma.

Com informações de TechCrunch e Android Headlines
Bluesky vai permitir que usuários escolham se IAs podem acessar suas publicações

Bluesky vai permitir que usuários escolham se IAs podem acessar suas publicações
Fonte: Tecnoblog

Amazon Prime Video já testa IA para dublar filmes e séries

Amazon Prime Video já testa IA para dublar filmes e séries

Amazon Prime Video já testa IA para dublar filmes e séries (imagem: divulgação/Amazon)

Resumo

A Amazon iniciou testes de um sistema assistido por IA para dublagem de filmes e séries no Prime Video.
O processo combina inteligência artificial com revisão humana para assegurar precisão e adaptação ao público local.
Por enquanto, o novo sistema realiza a dublagem de conteúdos do inglês para o espanhol da América Latina.

A Amazon anunciou o início dos testes de um sistema assistido por inteligência artificial para dublar determinados filmes e séries disponíveis no Prime Video. A companhia afirma que a intenção é expandir o acesso a produções que não foram ou não puderam ser dubladas de modo convencional.

Nesta fase inicial, o novo sistema faz dublagem apenas entre o inglês e o espanhol da América Latina. Mas nada impede que, dependendo dos resultados do teste, a iniciativa seja expandida para cobrir mais idiomas.

O período de testes envolve 12 produções licenciadas pela Amazon, a exemplo dos filmes El Cid: La Leyenda (animação), Mi Mamá Lora e Long Lost.

A Amazon quer substituir dubladores humanos?

A companhia dá a entender que não. Essa dúvida é pertinente porque a inteligência artificial é vista como uma ameaça para numerosas profissões, inclusive a de dubladores. Mas a Amazon explica que o novo sistema é direcionado apenas a títulos sem dublagem:

A dublagem auxiliada por IA está disponível apenas em títulos que não têm suporte para dublagem [convencional], e estamos ansiosos para explorar uma novo modo de tornar séries e filmes mais acessíveis e agradáveis.

Repare também que a Amazon fala em “dublagem auxiliada por IA”, não em “dublagem feita por IA”. A razão disso é que esse trabalho é complementado com esforços humanos, que ajudam a tornam a dublagem mais precisa de acordo com a localidade. Novamente, a Amazon explica:

Processos auxiliados por IA como este, que incorporam a quantidade certa de experiência humana, podem permitir a localização de títulos que de outra forma não seriam acessíveis aos clientes.

Embora a Amazon não dê detalhes sobre como esse processo funciona, é de se presumir que o sistema de IA faz a dublagem inicial e, na sequência, revisores humanos realizam ajustes ou correções.

Amazon Prime Video informa quando dublagem é feita por IA (imagem: divulgação/Amazon)

Ainda assim, o assunto tende a ser polêmico, dado o temor de que, quando esse sistema sair da fase de testes, passe a ser usado até em produções que, em circunstâncias convencionais, seriam dubladas por pessoas.

É claro que a dublagem no Prime Video não é a única iniciativa da Amazon no campo da inteligência artificial. O projeto da empresa mais chamativo nessa área consiste na recém-anunciada Alexa+, versão da assistente “turbinada” justamente com IA.
Amazon Prime Video já testa IA para dublar filmes e séries

Amazon Prime Video já testa IA para dublar filmes e séries
Fonte: Tecnoblog

Google lança AI Mode para entregar buscas em tempo real e com raciocínio

Google lança AI Mode para entregar buscas em tempo real e com raciocínio

Google liberou AI Mode em versão beta nos Estados Unidos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Google lançou o AI Mode, um novo sistema de busca que aprimora o AI Overview.
A ferramenta utiliza o LLM Gemini 2.0 para buscar informações em tempo real e analisar dados, oferecendo respostas mais atualizadas.
No momento, o AI Mode está disponível apenas para usuários inscritos no Google Search Labs e assinantes do Google One AI Premium nos EUA, sem previsão para outros países.

O Google anunciou nessa quarta-feira (05/03) o AI Mode, novo sistema de busca com IA da big tech. O AI Mode é uma evolução do AI Overview, aquele resumo de busca feito com inteligência artificial que aparece no topo de uma pesquisa. Contudo, a proposta do AI Mode é entregar resultados mais atualizados, buscando em tempo real por conteúdos mais novos e exibindo seu raciocínio.

O que é o AI Mode do Google?

O AI Mode é uma nova ferramenta de pesquisa com IA do Google — podemos dizer que é a versão turbinada do AI Overview. Essa nova ferramenta utiliza uma versão customizada do LLM Gemini 2.0.

Ao contrário do AI Overview, o AI Mode tem recursos de raciocínio (reasoning) e busca informações em tempo real, como fazem os modos de busca do ChatGPT, Copilot e a IA da Perplexity.

AI Mode do Google responde sobre melhor dia para um ensaio de casamento no jardim público de Boston (imagem: divulgação)

Na teoria, essas buscas em tempo real com IA são capazes de usar textos mais recentes para entregar respostas mais atualizadas aos usuários. No exemplo mostrado na página do Google, o AI Mode passa ao usuário um guia sobre o melhor dia da semana para fazer um ensaio de casamento.

A resposta diz no primeiro parágrafo que o melhor dia é quinta-feira. Em seguida, o AI Mode explica o seu raciocínio, passando a previsão do tempo para a semana, dizendo os dias mais vazios para as fotos e sugerindo o melhor horário para a iluminação.

O AI Overview, ainda que use resultados baseado na busca, está mais focado em responder questões mais lineares. Por exemplo, resumir um tutorial sobre como fazer massa de pizza — o que pode gerar problemas, como sugerir passar cola na pizza para grudar o queijo. Já o AI Mode tenta ser uma mistura de agente de IA, analista e buscador.

Como usar o AI Mode nas pesquisas do Google?

AI Mode só está liberado na versão Beta e nos Estados Unidos (imagem: divulgação)

Para acessar o AI Mode, é necessário que o usuário esteja inscrito no Google Search Labs, programa de beta da big tech que fornece o acesso antecipado a futuros recursos da busca, e ser assinante do Google One AI Premium.

No entanto, essa nova ferramenta de pesquisas do Google foi liberada apenas nos Estados Unidos. Ainda não há previsão de quando o AI Mode terá o seu beta disponibilizado para outros países.

Com informações de Search Engine Journal
Google lança AI Mode para entregar buscas em tempo real e com raciocínio

Google lança AI Mode para entregar buscas em tempo real e com raciocínio
Fonte: Tecnoblog