Category: Inteligência Artificial

O que é Meta AI? Saiba o que dá para fazer com o assistente de IA da Meta

O que é Meta AI? Saiba o que dá para fazer com o assistente de IA da Meta

Meta AI possui integração com Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Meta AI é o assistente de inteligência artificial generativa da Meta Platforms, capaz de gerar novos conteúdos (como texto, foto ou vídeo) a partir do processamento de dados de linguagem natural.

Alguns dos principais recursos da ferramenta de IA da Meta envolvem a possibilidade de editar fotos, criar outras IAs, bem como conversar com o assistente para a resolução de problemas.

Você pode acessar a Meta AI via Instagram, WhatsApp Facebook ou Messenger. Se preferir, é possível acessar a ferramenta via app ou site próprio da Meta AI.

A seguir, entenda o que é a Meta AI, confira seus principais recursos, e descubra vantagens e desvantagens da ferramenta.

ÍndiceO que é Meta AI?O que significa Meta AI?Para que serve a Meta AI?O que é possível fazer na Meta AI?Como acessar a Meta AIA Meta AI é gratuita?A Meta AI coleta dados de usuários?Quais são as vantagens da Meta AI?Quais são as desvantagens da Meta AI?Qual é a diferença entre Meta AI e Grok?Qual é a diferença entre Meta AI e ChatGPT?Qual é a diferença entre Meta AI e Gemini?

O que é Meta AI?

Meta AI é o assistente de inteligência artificial generativa (IA Gen) da Meta Platforms. Baseada no modelo de linguagem Meta Llama 3, a ferramenta tem capacidade para gerar novos conteúdos (como texto, fotos e vídeos) ao receber prompts de entrada, com funcionamento similar ao de ChatGPT, Gemini e derivados.

O que significa Meta AI?

Meta AI combina o nome da marca Meta com a abreviação de inteligência artificial (“AI”, em inglês), e pode ser traduzido como algo parecido a “inteligência artificial da Meta”.

Um ponto interessante é que “Meta AI” já estava sendo usado para nomear a divisão de IA da empresa Meta desde 2021, quando a empresa fez um rebranding e mudou de Facebook para Meta. Logo, é bem possível que o nome Meta AI foi adotado para representar os criadores do assistente.

Para que serve a Meta AI?

A Meta AI tem o objetivo de auxiliar o usuário a encontrar informações e recomendações, bem como solucionar problemas do dia a dia. Trata-se de uma assistente de IA que pode gerar texto, imagem ou vídeo para atender às necessidades cotidianas do usuário.

O cumprimento desse propósito acontece graças ao processamento de dados e de linguagem natural, que permite à ferramenta interpretar os comandos de entrada (prompts) do usuário, e gerar respostas em linguagem humana como prompt de saída.

Você pode usar a Meta AI para gerar uma receita ou para aprimorar preparos, por exemplo (Imagem: Divulgação/Meta)

O que é possível fazer na Meta AI?

A Meta AI traz uma série de recursos, especialmente voltados para a criação de novos conteúdos. Algumas das principais funcionalidades da ferramenta de IA incluem:

Conversar com a Meta AI: você pode usar o chat para pedir informações, conversar, tirar dúvidas com a Meta AI;

Gerar novos conteúdos: é possível enviar prompts de entrada e solicitar a geração de texto, fotos ou vídeos;

Usar a Meta AI em conversas de grupo: você pode marcar a Meta AI em conversas de grupo e pedir para que ela interaja no chat;

Encaminhar mensagens para a Meta AI: é possível encaminhar mensagens para a ferramenta analisar ou opinar sobre assuntos diversos;

Fazer capturas: a ferramenta possui recurso de câmera, que pode ser usado para fazer novas capturas;

Editar mídias: a Meta AI pode fazer edições de uma imagem, a partir das orientações enviadas no prompt de entrada;

Criar outra IA: a Meta AI dá acesso ao AI Studio da Meta, que permite a criação de uma nova IA no ecossistema;

Encontrar outras IAs: a Meta AI também permite que você encontre IAs criadas por terceiros no Meta AI Studio, de acordo com tópicos de seus interesse.

Como acessar a Meta AI

Você pode acessar a Meta AI de três formas: pelas redes sociais da Meta, via site ou aplicativo próprio. Para usar a Meta AI no Instagram, Facebook ou Messenger, basta usar o campo de busca nas páginas de mensagens dos respectivos apps. Também é possível acessar a Meta AI via WhatsApp pelo campo de busca principal.

Outra forma de acessar a Meta AI é pela página da web meta.ai, diretamente do navegador. Esse meio de acesso permite que você usa a IA da Meta sem fazer login com e-mail ou uma conta do Facebook ou Instagram.

Por fim, você também pode usar a Meta AI pelo aplicativo para dispositivos móveis (Android ou iOS). Importante destacar que o aplicativo Meta AI ainda não foi liberado para o Brasil, mas deve ficar disponível no país em breve.

A Meta AI é gratuita?

Sim, por enquanto. Até o momento, é possível usar a Meta AI gratuitamente, e sem a necessidade de fazer login. Contudo, a Meta já revelou que planeja lançar planos de assinatura pagos para a Meta AI no futuro, o que poderá impor restrições e limites de capacidade durante o uso gratuito.

A Meta AI coleta dados de usuários?

Sim, a IA da Meta realiza coleta massiva de dados dos usuários. Inclusive, um levantamento da Surfshark de 2025 constatou que a Meta AI é o chatbot de IA que mais captura dados de usuários, com a coleta de 32 tipos de informações de 35 no total (90%).

Vale destacar que a Meta não especifica todos os dados coletados pela Meta AI, e informa apenas os dados capturados pelos seus produtos, de forma generalizada. Mas dentre as principais informações coletadas pela IA da Meta, estão:

Interações com a Meta AI: todos os conteúdos enviados para a IA da Meta durante as interações, incluindo metadados;

Dados públicos: informações públicas do Facebook e do Instagram, que estão publicamente disponíveis online, além de informações licenciadas;

Dados de outros produtos da Meta: informações compartilhadas nos produtos da Meta (incluindo posts, fotos e legendas), incluindo interações nas redes sociais do conglomerado;

Informações pessoais: dados como nome, contato, endereço de e-mail, telefone, idade entre outras informações;

Dados de parceiros: informações sobre sites acessados e dados de cookies, apps usados, jogos que você joga e anúncios vistos;

Informações de dispositivo: dados como aparelho e software usado, localização, endereço IP, dados sobre a rede usada, entre outros.

Quais são as vantagens da Meta AI?

A Meta AI é um assistente de inteligência artificial com recursos para atender diferentes necessidades. Os principais benefícios de uso dessa ferramenta contemplam:

Integração com redes sociais da Meta: a Meta AI pode ser acessada via WhatsApp, Facebook, Messenger ou Instagram, e tem recursos extras nas redes sociais;

Modelo avançado de linguagem natural: a Meta AI usa o modelo de linguagem de larga escala (LLM) Llama, que apresenta bom desempenho em comparação com concorrentes;

Uso gratuito: a ferramenta de IA da Meta tem uso gratuito até o momento, sem limitações atreladas a aquisições de planos pagos;

Interação com outras IAs: você pode criar ou usar outras IAs por meio da própria Meta AI;

Múltiplas formas de acesso: é possível acessar a Meta AI por diferentes meios, como site ou app próprio, ou via redes sociais da Meta Platforms.

Quais são as desvantagens da Meta AI?

A ferramenta de inteligência artificial da Meta também apresenta desvantagens de uso. E dentre as principais limitações do assistente de IA, estão:

Recursos limitados por região: a Meta disponibiliza recursos da Meta AI de forma gradual, e determinadas funcionalidades podem ficar indisponíveis ou demorar para chegar em certas regiões;

Coleta massiva de dados: a Meta AI realiza coleta massiva de dados, especialmente quando usuários fazem login com contas de Facebook ou Instagram;

Ideia de planos pagos no futuro: por mais que o uso da Meta AI ainda seja gratuito, a Meta planeja incorporar planos pagos para a ferramenta no futuro;

App com disponibilidade limitada: o aplicativo móvel da Meta AI ainda não está disponível para o Brasil e em algumas regiões.

Meta AI lidera o ranking de coleta massiva de dados por assistentes de IA (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Qual é a diferença entre Meta AI e Grok?

Meta AI é o assistente de inteligência artificial generativa desenvolvido pela Meta Platforms, que usa o modelo de linguagem Llama. A ferramenta lidera a coleta massiva de dados em comparação com seus concorrentes, e possui integração com WhatsApp, Facebook, Instagram e Messenger.

Já o Grok é o assistente de IA da xAI, que utiliza o modelo de linguagem Grok. O assistente de IA Grok coleta menos dados de usuários do que a Meta AI, e tem integração com a rede social X (antigo Twitter).

Qual é a diferença entre Meta AI e ChatGPT?

Meta AI é o assistente de IA da Meta Platforms, que usa um modelo de linguagem de larga escala (LLM) próprio, chamado Llama. Uma de suas principais valências é a integração com as redes sociais da Meta, incluindo Instagram, Facebook, Messenger e WhatsApp.

Já o ChatGPT é a ferramenta de inteligência artificial generativa da OpenAI. O funcionamento do ChatGPT é similar ao da Meta AI, mas o assistente da OpenAI é mais antigo que a Meta AI, e não é distribuído nativamente em redes sociais.

Qual é a diferença entre Meta AI e Gemini?

A Meta AI é o assistente de inteligência artificial da Meta, que usa o Llama como modelo de linguagem, e que tem suporte para as redes sociais da Meta (Instagram, Facebook, WhatsApp e Messenger).

Já o assistente Google Gemini é a ferramenta de IA generativa do Google. O assistente utiliza o Gemini como modelo de linguagem, e tem integração com sistemas operacionais (como Android) ou ferramentas (a exemplo de aplicações do Google Workspace) do Google.
O que é Meta AI? Saiba o que dá para fazer com o assistente de IA da Meta

O que é Meta AI? Saiba o que dá para fazer com o assistente de IA da Meta
Fonte: Tecnoblog

Proton lança Lumo, assistente de IA focado em privacidade

Proton lança Lumo, assistente de IA focado em privacidade

Lumo é um assistente de IA focado em privacidade (imagem: divulgação/Proton)

Conhecida por seu serviço de e-mail focado em privacidade, a Proton acaba de lançar um assistente de IA focado em… privacidade. De nome Lumo, a novidade pode redigir e-mails, resumir documentos, gerar códigos de programação, entre várias outras tarefas, tudo isso sem coletar dados do usuário.

O objetivo da Proton é oferecer uma ferramenta de IA que concorre com serviços como ChatGPT, Google Gemini e Microsoft Copilot. A diferença é que o Lumo não coleta os dados dos usuários para treinar modelos de inteligência artificial ou permite que essas informações sejam compartilhadas.

Para tanto, a Proton explica que protege as informações do usuário com seu mecanismo de criptografia de acesso zero. Nele, os dados só podem ser descriptografados no dispositivo do usuário, não podendo ser acessados nem mesmo pela própria Proton.

Ainda de acordo com a organização, o Lumo não mantém o histórico de interações do usuário em seus servidores. Novamente, essas informações só podem ser acessadas no dispositivo do usuário.

O novo assistente de IA também é capaz de fazer buscas na web para complementar suas respostas, mas essa opção precisa ser ativada no momento da consulta.

Além disso, o Lumo permite que o usuário faça upload de arquivos em vários formatos (PDF, XML, HTML, DOCX, CSV, entre tantos outros) para que estes sejam analisados, bem como se integra ao serviço de armazenamento de dados Proton Drive.

Resposta gerada pelo Lumo (imagem: divulgação/Proton)

Andy Yen, CEO da Proton, comenta o lançamento:

As Big Techs estão utilizando a IA para impulsionar a coleta de dados sensíveis dos usuários, acelerando a transição mundial para o capitalismo de vigilância.

Por esse motivo, acreditamos que seja essencial oferecer uma alternativa que proteja a privacidade e atenda aos usuários, em vez de explorá-los.

A IA não deve se tornar a ferramenta de vigilância mais poderosa do mundo, e nossa visão para o Lumo é uma IA que coloca as pessoas acima dos lucros.

Andy Yen, fundador e CEO da Proton

O Lumo é gratuito ou pago?

Os dois. A Proton lançou três planos para o Lumo, dos quais dois são gratuitos:

Lumo Guest: gratuito, não requer conta na Proton, tem um número limitado de consultas por semana e não permite salvar as respostas;

Lumo Free: gratuito, requer conta na Proton, suporta um número maior de consultas por semana, gera histórico no dispositivo do usuário, permite salvar bate-papos nos favoritos e uploads de arquivos maiores;

Lumo Plus: custa US$ 12,99 por mês ou US$ 9,99 mensais na contratação anual, não tem limite de consultas, histórico ou favoritos, suporta uploads de arquivos grandes; está incluído nos recursos para usuários do Proton Visionary.

O Lumo tem uma versão web, mas também conta com aplicativos para Android e iOS.
Proton lança Lumo, assistente de IA focado em privacidade

Proton lança Lumo, assistente de IA focado em privacidade
Fonte: Tecnoblog

Spotify publica música com IA em perfil de artista já falecido (e sem permissão)

Spotify publica música com IA em perfil de artista já falecido (e sem permissão)

Após a repercussão, o Spotify afirmou que removeu o conteúdo de sua plataforma (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Spotify publicou música feita por IA no perfil oficial de Blaze Foley.
Canção foi criada sem autorização da família ou do selo do artista.
Spotify removeu a faixa após repercussão negativa e críticas públicas.

O Spotify se tornou alvo de polêmica após disponibilizar, em perfis oficiais de artistas falecidos, canções geradas por inteligência artificial sem o aval da família ou de representantes legais desses músicos. O caso mais recente envolve Blaze Foley, cantor e compositor de música country que morreu há mais de três décadas.

Na última semana, uma faixa intitulada “Together” apareceu como lançamento em seu perfil, mesmo sem qualquer ligação com o estilo do artista. O conteúdo, que ainda traz uma imagem fictícia criada por IA, levantou questionamentos sobre como esse tipo de publicação está sendo permitido dentro da plataforma.

IA simula música inédita de artista morto

A cancão “Together” traz elementos típicos da country music, como piano, guitarra elétrica e voz masculina. A imagem que acompanha a faixa mostra um homem que não se assemelha ao músico, cantando em frente a um microfone. A criação visual, assim como a canção, é fruto de inteligência artificial.

Craig McDonald, responsável pelo selo que detém os direitos de distribuição das obras de Foley, afirmou que qualquer fã perceberia que a música não pertence ao cantor. “Posso afirmar com certeza que essa faixa não tem nada a ver com o Blaze. Nem estilo, nem timbre, nem essência”, declarou. Ele classificou a produção como uma “versão genérica feita por robô” e disse que o conteúdo “não tem qualquer autenticidade”.

Segundo McDonald, a música apareceu de forma inesperada no último fim de semana. Ele e sua esposa notaram a publicação, mas ainda não haviam contatado o Spotify no momento da entrevista concedida ao site 404 Media. A gravadora parceira na distribuição, Secretly Distribution, foi informada do caso, mas não respondeu até então.

Música feita com IA é publicada no perfil do Spotify do cantor falecido Blaze Foley (imagem: Spotify)

Como o conteúdo foi parar no Spotify?

A faixa teria sido distribuída por meio da plataforma SoundOn, que pertence ao TikTok e é utilizada principalmente para o upload direto de músicas na rede social. Ela também possibilita distribuição em outros serviços, como o Spotify.

Após a repercussão, o Spotify afirmou que removeu o conteúdo por violar sua política contra publicações enganosas.

Craig McDonald lamentou a situação e disse que jamais imaginou que algo assim poderia acontecer. Para ele, a plataforma deveria assumir responsabilidade. “Isso prejudica a imagem do Blaze. O Spotify poderia evitar esse tipo de situação. Com uma atualização de segurança ou verificação mais rígida, eles conseguiriam impedir que esse tipo de fraude chegasse ao público”, avaliou.

Com informações da 404 Media
Spotify publica música com IA em perfil de artista já falecido (e sem permissão)

Spotify publica música com IA em perfil de artista já falecido (e sem permissão)
Fonte: Tecnoblog

Programador vence IA da OpenAI em maratona mundial de 10 horas

Programador vence IA da OpenAI em maratona mundial de 10 horas

Przemysław Dębiak (à direita) venceu modelo de IA da OpenAI (imagem: reprodução/X/@FakePsyho)

Resumo

O programador polonês Przemysław Dębiak venceu um modelo de IA da OpenAI em uma maratona de 10 horas no AtCoder World Tour Finals 2025.
A IA ficou em segundo lugar, à frente de outros 10 programadores, com uma diferença de 9,5% para o vencedor.
Apesar da derrota, a OpenAI considera o resultado um marco, destacando avanços no raciocínio estratégico e no planejamento a longo prazo dos seus modelos.

A humanidade venceu, pelo menos desta vez. Em uma disputa de resistência e estratégia, o programador polonês Przemysław Dębiak, conhecido como “Psyho”, conseguiu bater um modelo de inteligência artificial da OpenAI em um campeonato mundial de programação.

Segundo o campeão, a maratona de 10 horas realizada em Tóquio, no Japão, o deixou “completamente exausto”. O feito aconteceu na final do AtCoder World Tourl Finals 2025, torneio que reúne os 12 melhores programadores do mundo, selecionados com base em seus desempenhos ao longo do ano.

A OpenAI, criadora do ChatGPT, inscreveu um modelo de IA customizado, similar ao o3, em uma partida especial de exibição “Humanos vs. IA”.

Maratona contra a máquina

Na categoria Heuristic, a competição colocou todos os participantes diante de um único problema de otimização do tipo NP-difícil. Em programação, a heurística é uma técnica focada em encontrar soluções que sejam “boas o suficiente” por meio de atalhos e aproximações, já que uma resposta perfeita seria computacionalmente inviável.

Durante 600 minutos ininterruptos, os competidores precisaram refinar suas soluções em busca da maior pontuação. Para garantir igualdade na disputa, todos usaram o mesmo hardware fornecido pela organização.

Ao final da maratona, Psyho, que é ex-funcionário da própria OpenAI, alcançou a primeira posição com a pontuação de 1.812.272.558.909, garantindo o prêmio de 500.000 ienes (cerca de R$ 18.926, na cotação atual).

Polonês superou pontuação da IA nas últimas horas de competição (imagem: reprodução/X/@FakePsyho)

O modelo de IA, listado como “OpenAIAHC”, ficou em segundo lugar, com 1.654.675.725.406 pontos — uma margem de aproximadamente 9,5% para o programador humano —, superando os outros 10 competidores.

Psyho compartilhou a tabela nas redes sociais. “A humanidade prevaleceu (por enquanto!)”, escreveu o vencedor no X/Twitter. Ele ainda comentou que estava com poucas horas de sono, “completamente exausto… quase morto”.

OpenAI celebra avanço

Apesar da derrota, a OpenAI classifica o resultado como um marco positivo. Um representante da empresa disse ao site Ars Technica que, até onde sabem, “esta é a primeira vez que [uma IA] fica entre os 3 primeiros em uma competição de programação de ponta”.

Para a companhia — que lançou em abril o GPT-4.1, focado em programação —, o evento serve como um campo de testes para a capacidade de seus modelos em raciocínio estratégico e planejamento a longo prazo.

Além disso, o desempenho da IA reflete a evolução acelerada do setor. Dados do AI Index Report de 2025, da Universidade de Stanford, mostram que a capacidade de sistemas de IA para resolver problemas de programação disparou: no benchmark SWE-bench, o desempenho saltou de 4,4% em 2023 para 71,7% em 2024.

Fora das competições, a IA tem sido cada vez mais usada por profissionais para acelerar trabalhos. Uma pesquisa de 2024 do GitHub mostra que mais de 90% dos desenvolvedores já integram ferramentas de inteligência artificial ao dia a dia de trabalho.

Com informações da Ars Technica
Programador vence IA da OpenAI em maratona mundial de 10 horas

Programador vence IA da OpenAI em maratona mundial de 10 horas
Fonte: Tecnoblog

Galaxy Buds 3 tem menor preço que já vimos com 55% OFF no Mercado Livre

Galaxy Buds 3 tem menor preço que já vimos com 55% OFF no Mercado Livre

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Recursos de IA podem ser limitados à Samsung

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O Galaxy Buds 3 está com um desconto de 55% no Mercado Livre, saindo de R$ 1.699 por R$ 769. Para conseguir esse valor, é necessário usar o cupom APROVEITADEZHOJE e pagar via Pix. A oferta não permite parcelamento, mas traz o menor preço que já vimos pelo par de fones de ouvido com ANC da Samsung.

Galaxy Buds 3 tem ANC e novo design de fones da Samsung

Os Buds 3 se destacam pelo cancelamento de ruído ativo (ANC), que bloqueia os sons externos para uma experiência sonora imersiva. E pela presença de tecnologias como o Adaptive EQ, que ajusta o som conforme o formato dos ouvidos, e codecs como o AAC e o Samsung Seamless Codec, que garantem um som claro e de alta fidelidade.

Com design repaginado, os fones Samsung trazem sensores como acelerômetro e giroscópio. A bateria promete até 6 horas de reprodução com ANC ativado segundo a fabricante, e o estojo garante até 30 horas de autonomia. A resistência IP57 protege o Buds 3 contra água e suor, sendo ideal para atividades físicas.

Além disso, os Galaxy Buds 3 (R$ 769 com o cupom APROVEITADEZHOJE) trazem recursos como Auto Switch, que permite a troca automática entre dispositivos. E o assistente de voz Bixby para interação por comando de voz. Para chamadas, os fones trazem seis microfones, VPU dedicado e melhora de captura com IA.

Por fim, o Galaxy AI integrado nos fones da Samsung também oferece modo intérprete, que pode ser utilizado para traduzir em tempo real palestras e reuniões. Entretanto, alguns recursos podem estar limitados ao uso combinado com smartphones da mesma marca.
Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Galaxy Buds 3 tem menor preço que já vimos com 55% OFF no Mercado Livre

Galaxy Buds 3 tem menor preço que já vimos com 55% OFF no Mercado Livre
Fonte: Tecnoblog

Netflix começa a usar IA para produzir séries e filmes

Netflix começa a usar IA para produzir séries e filmes

Netflix já usa IA na produção de cenas (foto: Thiago Mobilon/Tecnoblog)

Resumo

A Netflix usou IA em uma cena da série “O Eternauta”, com um prédio desabando criado com auxílio da tecnologia.
Ted Sarandos diz que a IA acelera a produção e amplia o acesso a efeitos visuais sofisticados.
A plataforma também começou a aplicar IA em recomendações, publicidade e na busca.

Quando tempo demorará para filmes e séries produzidos via inteligência artificial se tornarem comuns? Na Netflix, isso não deve demorar a acontecer. Ted Sarandos, coCEO, revelou em uma videoconferência para investidores que a companhia já começou a usar IA para produzir conteúdo em vídeo para a plataforma.

Sarandos explicou que esse começo consiste em uma cena de um prédio desabando na série argentina de ficção científica O Eternauta (El Atonata). Essa cena foi produzida com auxílio de uma ferramenta de IA generativa.

De acordo com o executivo, o uso da tecnologia permitiu à cena ser finalizada dez vezes mais rapidamente do que com o uso de ferramentas de efeitos visuais convencionais.

Existe um temor generalizado (e razoável) de que a inteligência artificial possa eliminar postos de trabalho de pessoas nas mais diversas áreas. Em sua apresentação, Sarandos parece ter tentado atenuar essa preocupação:

Nós continuamos convencidos de que a IA representa uma oportunidade incrível para ajudar criadores a tornar filmes e séries melhores, não apenas mais baratos. Existem ferramentas de criação com tecnologia de IA. Então, são pessoas reais trabalhando de verdade com ferramentas melhores.

Nossos criadores já estão percebendo os benefícios [da IA] na produção por meio de pré-visualização e planejamento de cenas e, certamente, em efeitos visuais. Antigamente, apenas projetos de grande orçamento tinham acesso a efeitos visuais avançados, como o rejuvenescimento.

Ted Sarandos, coCEO da Netflix

Na sequência, o executivo explicou que, se não fosse pela IA, o trabalho de edição avançada realizada em O Eternauta não teria sido possível para o orçamento da série.

Mas a visão positiva de Sarandos sobre o uso da IA generativa provavelmente não ameniza o receio de que a tecnologia possa levar à redução da contratação de atores reais nas produções, visto que ferramentas como Sora e Veo 3 já são capazes de criar cenas, objetos e pessoas incrivelmente realizadas.

Em linhas gerais, os executivos da Netflix deram a entender que a IA se tornará mais presente na empresa. E isso vale não somente para a produção de filmes e séries: Greg Peters, também coCEO, explicou que a companhia já está usando IA em áreas como busca, personalização de conteúdo e anúncios.

O Eternauta teve cena produzida por IA (imagem: reprodução/Netflix)

Netflix fechou último trimestre no azul

Os comentários de Ted Sarandos e Greg Peters ocorreram na videoconferência em que a Netflix anunciou os seus resultados financeiros referentes ao segundo trimestre de 2025.

No período, a companhia registrou receita de US$ 11,08 bilhões (16% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado), bem como lucro de US$ 3,13 bilhões.

Com informações de TechCrunch e BBC
Netflix começa a usar IA para produzir séries e filmes

Netflix começa a usar IA para produzir séries e filmes
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp facilita contato com a equipe de suporte técnico

WhatsApp facilita contato com a equipe de suporte técnico

Chatbot de suporte do WhatsApp agora tem acesso facilitado (imagem: reprodução/WABetaInfo)

Resumo

WhatsApp elimina etapa de descrição do problema para simplificar o contato com o suporte.
Mudança já está disponível para usuários da versão estável do app em iOS, Android e desktop no Brasil.
Respostas iniciais no chat são geradas por IA, mas atendentes humanos podem assumir o atendimento conforme necessário.

O WhatsApp está simplificando o contato com o suporte dentro do aplicativo, de modo a tornar o processo mais rápido para os usuários. Para isso, a plataforma removeu uma etapa inicial em que era preciso descrever o problema para iniciar a conversa. Agora, o usuário pode abrir diretamente o chat de ajuda.

A mudança foi identificada primeiramente na versão beta 25.20.10.74 do app para iOS, pelo site especializado WABetaInfo. No entanto, o Tecnoblog verificou que o novo fluxo já está disponível para usuários da versão estável do aplicativo no Brasil, tanto no celular (iPhone e Android) quanto na versão para desktop.

O que mudou?

Anteriormente, usuários precisavam descrever problema e aguardar uma resposta no chat (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

Até então, era preciso passar por uma etapa extra, conforme você vê na imagem acima. Os usuários precisavam formular a pergunta e, frequentemente, anexar capturas de tela para explicar a situação antes mesmo de a conversa começar.

Agora, o usuário poderá abrir o chat de suporte diretamente, sem a obrigação de preencher um formulário ou enviar arquivos assim que iniciar a solicitação. Portanto, o aplicativo simplificou o processo para entrar em contato com o suporte.

É importante lembrar que, ao iniciar uma conversa com o suporte, as primeiras respostas costumam ser geradas por uma inteligência artificial da Meta. Ela age como um FAQ, oferecendo soluções rápidas para problemas mais comuns, dado o grande volume de usuários da plataforma.

Na página sobre a ferramenta, o próprio WhatsApp alerta, no entanto, que as respostas da IA podem ser “imprecisas ou inapropriadas”. Por isso, o próprio bot informa que “atendentes humanos estão monitorando” a conversa e podem pode assumir o atendimento a qualquer momento. Não fica claro, porém, quais os critérios para que isso ocorra de forma prioritária.

Para acessar a função, o caminho continua o mesmo: na tela de Configurações, vá até a opção “Ajuda” e clique em “Central de Ajuda”. Ao rolar até o fim da página, você encontra a opção para iniciar o chat com o suporte. No computador, é possível acessar o chatbot seguindo os mesmos passos.

Lembrando que, em casos onde não é possível utilizar o suporte via app, outro canal disponível é pelo e-mail support@whatsapp.com.

Com informações de WABetaInfo
WhatsApp facilita contato com a equipe de suporte técnico

WhatsApp facilita contato com a equipe de suporte técnico
Fonte: Tecnoblog

Samsung: Galaxy AI estará em 400 milhões de dispositivos até o fim do ano

Samsung: Galaxy AI estará em 400 milhões de dispositivos até o fim do ano

Galaxy AI deve aparecer em mais aparelhos da Samsung (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Samsung planeja integrar a Galaxy AI em 400 milhões de dispositivos até o fim do ano, incluindo smartphones, tablets e smartwatches.
A adoção é expressiva: 70% dos usuários do Galaxy S25 já utilizam funções de IA no dia a dia, segundo dados da fabricante.
Anteriormente, a Samsung revelou que os recursos de IA que vêm de fábrica nos aparelhos serão gratuitos para sempre.

A Samsung quer levar a Galaxy AI, sua plataforma de inteligência artificial integrada, para mais de 400 milhões de dispositivos em todo o mundo — entre smartphones, tablets e smartwatches — até o fim deste ano. A nova meta foi anunciada pela sul-coreana durante o Galaxy AI Forum 2025.

Segundo a fabricante, a IA nativa dos aparelhos Galaxy vem recebendo novas funções e está sendo expandida para modelos lançados em anos anteriores. Com isso, a Samsung sinaliza que a Galaxy AI deve se tornar cada vez mais central na experiência dos usuários da marca.

Essa aposta é reforçada por dados de uso divulgados pela própria empresa, que indicam um maior interesse dos consumidores por recursos de IA. Ainda assim, os números contrastam com o que costuma pesar mais na escolha de um novo celular, ao menos no mercado brasileiro.

Uso cresce, mas não decide compra

Galaxy AI cresceu entre usuários dos topo de linha da Samsung (imagem: reprodução/Samsung)

As funções do Galaxy AI já fazem parte do dia a dia de boa parte dos usuários, segundo levantamento da Samsung. Uma pesquisa feita em parceria com a Symmetry Research revela que, para 47% dos consumidores, as rotinas seriam prejudicadas sem as ferramentas de IA, enquanto 45% usam comandos de voz com a mesma frequência que digitam.

Os dados da própria fabricante mostram que a adoção é ainda maior entre donos dos Galaxy S25: mais de 70% utilizam ativamente recursos como o “Circular para Buscar”, o “Assistente de Fotos” e o “Assistente de Notas”.

No entanto, esses números não refletem exatamente o peso da IA como fator de compra de um celular — pelo menos no Brasil. De acordo com a pesquisa anual do Mobile Time, inteligência artificial aparece como prioridade para apenas 3% dos consumidores na hora de escolher um novo smartphone.

O Galaxy AI ganhou destaque com o lançamento da linha Galaxy S24, trazendo recursos como tradução simultânea de chamadas, resumo de textos, reescrita inteligente de mensagens e edição de fotos com preenchimento generativo — uma das funções mais exploradas pela Samsung no marketing.

Além disso, os usuários têm acesso há outras funcionalidades mais robustas graças à parceria entre Samsung e Google, que promove a integração da IA da gigante das buscas, o Gemini, ao ecossistema da sul-coreana.

IA grátis para sempre?

Gemini já possui grande integração com a One UI (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Com o plano de expansão da Samsung, muito se fala sobre a democratização da inteligência artificial. Mas os usuários de todos os 400 milhões de dispositivos conseguirão manter o acesso às ferramentas com o tempo? Diz a Samsung que sim, pelo menos para alguns recursos.

De acordo com informações obtidas pelo Android Police antes do Galaxy Unpacked deste ano, evento em que foram lançados os Galaxy Z Fold 7 e Z Flip 7, algumas funções permanecerão gratuitas para sempre: aquelas que já vêm no aparelho por padrão.

A incerteza fica por conta dos recursos mais avançados do Gemini. Fora dos smartphones da Samsung, o Google já adota uma estratégia de reservar seus recursos de IA mais potentes para quem paga por planos premium — algo que pode se repetir no ecossistema Galaxy.

Com informações de Business Wire
Samsung: Galaxy AI estará em 400 milhões de dispositivos até o fim do ano

Samsung: Galaxy AI estará em 400 milhões de dispositivos até o fim do ano
Fonte: Tecnoblog

Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

Plataforma vai reduzir alcance e monetização de quem copia conteúdo alheio (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Meta anunciou medidas mais rígidas no Facebook para limitar monetização e alcance de contas que publiquem conteúdo repetido ou sem autoria clara.
A nova política deve conter o abuso de IA e materiais de baixa qualidade, como vídeos genéricos com narração automatizada.
Criadores que descumprirem as regras poderão perder monetização e visibilidade.

São dias difíceis para quem tenta ganhar dinheiro fácil com conteúdo reaproveitado na internet. A Meta anunciou nessa segunda-feira (14/07) que vai endurecer as regras contra “conteúdo não original” no Facebook, seguindo um movimento similar ao do YouTube.

Nos próximos meses, contas que publicarem repetidamente vídeos, imagens ou textos criados por terceiros — sem contexto, comentários ou qualquer outra adição que agregue valor ao conteúdo — poderão ter o alcance reduzido e perder o direito à monetização.

Embora a Meta não cite diretamente a inteligência artificial generativa no comunicado, a mudança deve ajudar a conter o avanço do chamado AI slop — o excesso de conteúdo automatizado, repetitivo e de baixa qualidade que vem se espalhando pelas redes.

O que a Meta vai combater?

Perfis que imitarem criadores ou copiarem conteúdos serão penalizados (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No comunicado, a Meta fez questão de diferenciar o compartilhamento legítimo das simples cópias que não trazem valor. Segundo a empresa, a nova regra não deve penalizar usuários que participam de trends, criam vídeos de reação com comentários ou adicionam toque pessoal ao conteúdo de terceiros.

Os alvos são contas que “reutilizam ou reaproveitam o conteúdo de outro criador repetidamente sem creditá-lo, tirando vantagem de sua criatividade e trabalho duro”. Alguns exemplos citados pela Meta são:

Simplesmente “costurar” clipes de outros vídeos sem adicionar uma narrativa ou comentário original;

Adicionar apenas uma marca d’água a um conteúdo que não é seu;

Publicar vídeos muito curtos que oferecem pouco valor ao espectador;

Reutilizar conteúdo de outros aplicativos com a marca d’água visível.

Mesmo sem ter mencionado a IA, observa o TechCrunch, conteúdos de baixa qualidade, como vídeos genéricos com narração automatizada, podem se encaixar na definição de “conteúdo não original” e virar um dos alvos da nova política.

A Meta já vinha agindo para conter esse tipo de abuso. No primeiro semestre de 2025, a big tech diz ter desativado 10 milhões de contas falsas que se passavam por criadores de conteúdo e aplicado sanções a mais de 500 mil contas por comportamento de spam no Facebook — práticas que ganharam força com o uso de IA.

Quais serão as punições?

Aplicativo indicará se há algo de errado no conteúdo (imagem: reprodução/Meta)

As contas que violarem essa nova política enfrentarão consequências no bolso e no alcance, o que já costuma ocorrer em alguns casos. A Meta removerá os infratores dos programas de monetização do Facebook por um determinado período e reduzirá a distribuição de todos os seus posts na plataforma.

E se você pensou “mas isso já acontece”, lembrando a prática de shadow banning nas plataformas da Meta, haverá uma diferença. A big tech anunciou um novo painel de “insights por postagem”, que os criadores vejam o motivo pelo qual determinado conteúdo pode estar sendo penalizado.

Reels terá redirecionamento para quem publicou o conteúdo original (imagem: reprodução/Meta)

Outra consulta possível será a do status de monetização e distribuição de cada postagem individual diretamente no painel de suporte da conta profissional. O objetivo, segundo a Meta, é dar mais clareza e permitir ajustes antes que penalizações mais severas sejam aplicadas.

Além de punir os copiadores, a Meta diz que está desenvolvendo uma ferramenta para dar mais visibilidade aos criadores originais. Assim, quando um conteúdo for republicado, a plataforma poderá inserir um link automático apontando para o post original, o que deve ajudar a redirecionar visualizações para quem criou o conteúdo primeiro.

Com informações de TechCrunch e The Verge
Facebook também vai barrar conteúdo inautêntico criado por IA

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Fonte: Tecnoblog

Uso de IA pode atrapalhar desenvolvedores e atrasar tarefas, mostra estudo

Uso de IA pode atrapalhar desenvolvedores e atrasar tarefas, mostra estudo

Inteligência artificial pode ser mais útil no início de projetos (ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

Ferramentas de IA podem aumentar o tempo de execução de tarefas de desenvolvedores experientes.
Expectativas de ganho de produtividade com IA não se confirmaram, com um aumento de 19% no tempo gasto.
O estudo é limitado, com um número reduzido de participantes e baixa experiência com o Cursor Pro.

Uma pesquisa da organização sem fins lucrativos METR indicou que ferramentas de inteligência artificial podem levar desenvolvedores experientes a perder tempo, contrariando as expectativas deles próprios.

O estudo foi realizado no início de 2025 e envolveu 16 profissionais com pelo menos cinco anos de experiência em projetos open-source. Eles tiveram que realizar 246 tarefas reais em repositórios de código para os quais contribuem regularmente.

Tempo gasto esperando a IA gerar código foi apontado como um dos fatores do atraso (foto: Xavier Cee/Unsplash)

Os desenvolvedores foram separados em dois grupos, sendo que um podia usar ferramentas avançadas de IA, como o Cursor Pro, e o outro, não. As tarefas foram atribuídas aleatoriamente.

Antes de realizar as tarefas, os participantes do grupo com autorização para usar IA precisaram responder qual era a expectativa de economia de tempo, e apontaram para uma redução de 24%, em média. O resultado, porém, foi bem diferente. Eles levaram 19% mais tempo do que o grupo que não podia usar IA.

Depois do teste, os pesquisadores questionaram os participantes do grupo com IA para saber como eles achavam que tinham se saído. Curiosamente, a percepção deles mesmos apontava para uma redução de 20% no tempo gasto, bem diferente da realidade.

Por que a IA atrapalhou os desenvolvedores?

Os responsáveis pelo estudo gravaram as telas durante as tarefas e puderam entender melhor o que aconteceu. Um dos pontos encontrados é que, ao usar as ferramentas de IA, os desenvolvedores perderam tempo escrevendo prompts, esperando o processamento e revisando o código gerado.

Além disso, a inteligência artificial ainda tem dificuldades para lidar com bases de código grandes e complexas, como as que foram usadas no teste, o que exigiu mais revisões e correções.

Mesmo assim, é bom saber que o estudo tem limitações, e os próprios autores pedem cautela antes de tirar qualquer conclusão definitiva. O número de desenvolvedores envolvidos é pequeno, e apesar de 94% dos participantes relatarem o uso de LLMs durante o trabalho para tarefas de programação, só 56% tinham experiência com o Cursor.

Os pesquisadores também reconhecem que outros estudos indicaram que o uso de ferramentas de IA pode acelerar o fluxo de trabalho de engenheiros de software.

Por fim, como comenta o Decoder, talvez os principais ganhos de produtividade com a inteligência artificial não sejam em projetos complexos, mas sim em novos empreendimentos ou em situações que precisem de prototipagem rápida. Em situações assim, as ferramentas do chamado “vibe coding” podem dar um bom pontapé inicial.

Com informações do TechCrunch e do Decoder
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Fonte: Tecnoblog