Category: Google

Meta e Spotify criam grupo para fazer lobby contra Apple e Google

Meta e Spotify criam grupo para fazer lobby contra Apple e Google

Meta e demais empresas têm histórico de brigas com Apple e Google (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Meta, Spotify, Garmin e Match Group (dona do Tinder) formaram uma coalizão para pressionar Apple e Google por mudanças nas regras de distribuição de apps nos EUA.
O grupo defende checagem de idade dos usuários e condições mais justas nas lojas de aplicativos, especialmente em relação a taxas e concorrência.
A coalizão vai colaborar com o Departamento de Justiça dos EUA nos processos contra a Apple e Google por práticas anticompetitivas.

Meta, Spotify, Garmin e Match Group (dona do Tinder) se uniram para formar a Coalition for a Competitive Mobile Experience (Coalizão por uma Experiência Móvel Competitiva, em tradução livre). O grupo pretende brigar por melhores condições para distribuir seus aplicativos e serviços — e brigar, aqui, significa brigar com Apple e Google.

Entre os objetivos da aliança estão obrigar Apple e Google a assegurar a compatibilidade de seus produtos com dispositivos e softwares concorrentes, e garantir que as lojas de aplicativos das duas empresas ofereçam condições justas para apps de outras companhias.

Grande parte dessa atuação ocorrerá nos Estados Unidos. A CCME vai colaborar com o Departamento de Justiça nos processos contra Apple e Google por práticas anticompetitivas.

“Estas empresas têm, em comum, a dependência do ecossistema móvel para servir seus clientes”, disse o diretor da coalizão, Brandon Kressin. “Elas reconhecem que são mais fortes unidas, especialmente ao ir contra companhias tão poderosas quanto o duopólio”, completou.

Vale lembrar que algumas destas empresas têm um longo histórico de brigas contra Apple e Google. O Spotify, por exemplo, já questionou as taxas cobradas pela App Store, enquanto a Meta acusa a fabricante do iPhone de fazer “privacy washing”.

Qual será a primeira batalha do grupo?

A CCME vai pressionar legisladores nos EUA para que Apple e Google sejam obrigadas a verificar a idade dos usuários, uma posição defendida pela Meta desde 2023.

Em Utah, nos EUA, alguns apps só poderão ser baixados após verificação de idade (foto: zhenzhong liu/Unsplash)

Como explica a Bloomberg, a necessidade de checar a idade traz o risco financeiro de uma “avalanche” de processos judiciais e os altos custos de desenvolver um sistema complexo para lidar com os dados pessoais de menores de idade. Por isso, faz sentido que o grupo liderado pela Meta queira que lojas de aplicativos impeçam menores de idade de baixar apps específicos.

O tema da verificação de idade está em alta nos EUA. No estado de Utah, parlamentares aprovaram uma lei nos moldes defendidos pela CCME, obrigando as plataformas e lojas a verificar a idade dos usuários, obter autorização dos pais e compartilhar essas informações com desenvolvedores. Em outros estados, há iniciativas semelhantes, bem como no Congresso dos Estados Unidos.

Do outro lado, o Google criticou iniciativas do tipo. Em março de 2025, a companhia afirmou em seu blog que a lei de Utah era “preocupante”, já que a obrigaria a compartilhar informações sobre menores de idade com milhões de desenvolvedores. A empresa ainda acusou a Meta de querer transferir a responsabilidade de proteger as crianças.

Com informações da Bloomberg e do The Verge
Meta e Spotify criam grupo para fazer lobby contra Apple e Google

Meta e Spotify criam grupo para fazer lobby contra Apple e Google
Fonte: Tecnoblog

ChromeOS e ChromeOS Flex: conheça os sistemas operacionais do Google

ChromeOS e ChromeOS Flex: conheça os sistemas operacionais do Google

Os Chromebooks são notebooks que utilizam o sistema ChromeOS (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

O ChromeOS é o sistema operacional desenvolvido pelo Google para equipar os Chromebooks, notebooks focados em uso leve e conectado à internet. Baseado no navegador Chrome, o software é para quem utiliza aplicativos da web no dia a dia.

O ChromeOS Flex é uma versão alternativa, desenvolvida para instalar o sistema em computadores antigos, permitindo que eles sejam reutilizados, especialmente no ambiente corporativo ou educacional.

Lançado em 2011 com os primeiros Chromebooks, o ChromeOS foi criado como uma alternativa ao Windows e ao macOS, com foco na nuvem. Já o ChromeOS Flex surgiu em 2022 como uma versão leve do sistema, capaz de ser instalada em PCs e Macs. Ambos são mantidos pelo Google e compartilham a mesma base, mas com diferentes abordagens de compatibilidade.

Neste guia, você confere as diferenças entre os dois softwares, os dispositivos compatíveis, além de vantagens e desvantagens do sistema operacional.

ÍndiceO que é o ChromeOS?O que é o ChromeOS Flex?Qual é a diferença entre o ChromeOS e o ChromeOS Flex?Para que serve o ChromeOS?Quais dispositivos rodam o ChromeOS?Quais são as vantagens do ChromeOS?Quais são as desvantagens do ChromeOS?O ChromeOS é gratuito?É possível baixar aplicativos no ChromeOS?Qual é a diferença entre ChromeOS e Windows?Qual é a diferença entre Linux e ChromeOS?Qual é a diferença entre ChromeOS e macOS?É seguro usar o ChromeOS?

O que é o ChromeOS?

O ChromeOS é um sistema operacional desenvolvido pelo Google com foco em simplicidade, velocidade e segurança. Baseado no kernel do Linux, o software roda principalmente aplicativos web e é otimizado para funcionar com os serviços Google, como Drive, Gmail e Docs. Sua interface é parecida com a de um desktop tradicional, mas tudo gira em torno do navegador Chrome.

O que é o ChromeOS Flex?

O ChromeOS Flex é uma versão leve e gratuita do ChromeOS, voltada para quem deseja instalar o sistema do Google em PCs e Macs antigos. Com o Flex, é possível transformar computadores com hardware limitado em máquinas mais rápidas e seguras, sem a necessidade de comprar um Chromebook.

Lançado oficialmente em 2022, o ChromeOS Flex não tem suporte para apps Android nem para o chip de segurança Titan C, presente nos Chromebooks. Mesmo assim, é uma alternativa para escolas, empresas e usuários domésticos que querem reaproveitar dispositivos antigos.

Qual é a diferença entre o ChromeOS e o ChromeOS Flex?

A principal diferença entre os dois sistemas está no tipo de dispositivo em que cada um pode ser instalado. O ChromeOS vem pré-instalado em Chromebooks e é otimizado para esses aparelhos. Já o ChromeOS Flex pode ser baixado e instalado em PCs e Macs compatíveis, como uma alternativa leve para máquinas antigas.

Além disso, o ChromeOS suporta aplicativos Android, recursos offline mais avançados e integração com chips ARM, enquanto o Flex é limitado a web apps e não tem acesso à Play Store. Ainda assim, ambos compartilham atualizações de segurança e interface semelhantes.

Para que serve o ChromeOS?

O ChromeOS é voltado para usuários que fazem a maioria das tarefas online: navegar, acessar documentos, videoconferências e redes sociais. É ideal para escolas, empresas e quem busca praticidade. Já o ChromeOS Flex serve para revitalizar computadores antigos, tornando-os funcionais novamente com um sistema moderno.

Com isso, ambos os sistemas têm foco em produtividade leve, navegação e acesso rápido a serviços em nuvem. O Flex se destaca como uma solução sustentável e econômica, especialmente em contextos educacionais ou corporativos.

Quais dispositivos rodam o ChromeOS?

O ChromeOS foi criado originalmente para os Chromebooks, mas também pode ser encontrado em outros tipos de dispositivos desenvolvidos pelo Google e seus parceiros. Já o ChromeOS Flex é voltado para PCs e Macs mais antigos. Veja os tipos mais comuns de dispositivos compatíveis:

Chromebooks: notebooks com ChromeOS nativo;

Chromeboxes: mini-PCs;

Chromebases: desktops all-in-one com ChromeOS;

Tablets e 2 em 1: modelos híbridos com tela sensível ao toque;

PCs e Macs antigos: ao instalar o ChromeOS Flex.

Assim como outros sistemas operacionais, o ChromeOS tem requisitos de hardware específicos, mas seu foco em nuvem permite rodar bem mesmo em máquinas modestas.

Quais são as vantagens do ChromeOS?

O ChromeOS se destaca por ser um sistema leve, rápido e voltado para a nuvem, ideal para tarefas básicas e conectadas. Entre as principais vantagens do ChromeOS estão:

Inicialização rápida e desempenho fluido mesmo em hardwares modestos;

Interface simples e intuitiva, baseada no navegador Chrome;

Atualizações automáticas em segundo plano, sem interferir no uso;

Integração nativa com Google Drive, Docs, Gmail e outros serviços do Google.

Quais são as desvantagens do ChromeOS?

Apesar dos pontos positivos, o ChromeOS também tem limitações, especialmente para quem precisa de softwares avançados ou trabalha com programas específicos do Windows e do macOS. Entre as desvantagens mais comuns estão:

Incompatibilidade com programas tradicionais de Windows ou macOS;

Limitações no uso offline de certos aplicativos;

Menor variedade de softwares profissionais;

Armazenamento local limitado na maioria dos dispositivos.

O ChromeOS é gratuito?

O ChromeOS tradicional não está disponível para download gratuito, pois vem embarcado nos Chromebooks vendidos no mercado. Já o ChromeOS Flex é totalmente gratuito e pode ser instalado por qualquer pessoa em dispositivos compatíveis.

A instalação do ChromeOS Flex pode ser feita por meio de um pendrive criado com o utilitário oficial do Google. Apesar de gratuito, é importante verificar a lista de compatibilidade de hardware.

É possível baixar aplicativos no ChromeOS?

Sim, é possível baixar aplicativos no ChromeOS. Nos Chromebooks, os apps são disponibilizados principalmente pela Play Store, o que permite ao sistema rodar diversos aplicativos móveis desenvolvidos originalmente para dispositivos Android, que também usam a Play Store como principal fonte de apps.

A compatibilidade garante acesso a ferramentas como Gmail, YouTube, Google Docs, redes sociais, editores de imagem e até jogos. Além disso, o ChromeOS também oferece suporte a aplicativos baseados na web (PWAs) e, em alguns casos, a softwares Linux, o que amplia a gama de opções.

Já o ChromeOS Flex não tem suporte nativo à Play Store nem a apps Android. O sistema é voltado a computadores antigos e funciona exclusivamente com aplicativos web e extensões do navegador Chrome. Isso limita as possibilidades, mas ainda atende bem a tarefas de navegação, produtividade online e videoconferência.

Qual é a diferença entre ChromeOS e Windows?

O ChromeOS é um sistema operacional desenvolvido pelo Google com foco em simplicidade, desempenho e uso na nuvem. O software é baseado no navegador Chrome e voltado para tarefas online, com uso intenso de aplicativos web e sincronização com os serviços da empresa. O sistema é ideal para quem prioriza mobilidade e produtividade com arquivos armazenados na nuvem.

Já o Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft que oferece suporte a uma ampla variedade de programas e jogos, com foco em desempenho local. É mais versátil para usos profissionais, criativos e de entretenimento, mas também exige mais do hardware. Enquanto o Windows tem um ecossistema robusto e compatível com diversos tipos de software, o ChromeOS é limitado a apps web e Android (no caso dos Chromebooks).

Qual é a diferença entre Linux e ChromeOS?

O ChromeOS é um sistema operacional desenvolvido pelo Google com base no kernel do Linux. O sistema foi pensado para ser simples, com foco em tarefas online, sincronização com a nuvem e execução de aplicativos da web. É voltado principalmente para Chromebooks e controlado diretamente pelo Google, com uma interface fechada e atualizações automáticas.

Já o Linux é um sistema operacional de código aberto que serve de base para várias distribuições, como Ubuntu, Fedora e Debian. Ele oferece liberdade total para personalização, atende desde usuários iniciantes até programadores e empresas, e pode ser usado em servidores, desktops e dispositivos embarcados. Ao contrário do ChromeOS, o Linux tradicional exige mais conhecimento técnico e oferece menos integração com os serviços do Google.

Qual é a diferença entre ChromeOS e macOS?

Enquanto o ChromeOS prioriza leveza e conectividade online, o macOS entrega uma experiência mais completa e voltada a desempenho local. Os dois são sistemas operacionais modernos, mas com propostas bem distintas em termos de usabilidade e público-alvo.

O macOS é o sistema operacional dos dispositivos Apple, desenvolvido para rodar em Macs com foco em produtividade, design e performance. Já o ChromeOS, presente nos Chromebooks, é mais enxuto e depende fortemente de apps web e do armazenamento em nuvem. O primeiro favorece quem precisa de softwares robustos; o segundo, quem busca simplicidade e praticidade no dia a dia.

É seguro usar o ChromeOS?

Sim, o ChromeOS é considerado um dos sistemas operacionais mais seguros do mercado. Segundo o Google, o sistema combina recursos como atualizações automáticas, verificação de inicialização e execução em sandbox para proteger os dados dos usuários e evitar ameaças digitais. Além disso, o software é projetado para minimizar riscos e não exige antivírus.

O ChromeOS Flex também herda esses recursos de segurança, mesmo em computadores mais antigos. Isso torna o sistema uma opção interessante para ambientes escolares e empresariais, onde a proteção e a estabilidade são fundamentais.
ChromeOS e ChromeOS Flex: conheça os sistemas operacionais do Google

ChromeOS e ChromeOS Flex: conheça os sistemas operacionais do Google
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT recebe recurso de buscar produtos à venda e concorre com Google Shopping

ChatGPT recebe recurso de buscar produtos à venda e concorre com Google Shopping

Cada vez mais, o ChatGPT passa a se tornar um concorrente direto do Google, e depois de ganhar recursos de busca, a plataforma agora passa a oferecer resultados de produtos à venda na internet, o que é mais um passo em direção ao embate com a Alphabet.

Os links de produtos no ChatGPT não são patrocinados e a atualização afeta todos os usuários, independentemente de terem uma conta paga. A nova funcionalidade do ChatGPT foi demonstrada por Adam Fry, líder de produto do ChatGPT Search, ao site Wired. O novo sistema de compras funciona de forma semelhante ao Google Shopping. Ao pesquisar itens como cafeteiras ou cadeiras de escritório, o usuário recebe recomendações baseadas em preferências declaradas, memórias armazenadas e resenhas de produtos publicadas em sites e fóruns como o Reddit. Ao clicar em um produto, a interface exibe diferentes varejistas, como Amazon e Walmart, com opções para concluir a compra.Clique aqui para ler mais

ChatGPT recebe recurso de buscar produtos à venda e concorre com Google Shopping
Fonte: Tudocelular

Google Play Games deve ser descontinuado e integrado à Play Store em breve

Google Play Games deve ser descontinuado e integrado à Play Store em breve

Conhecido por descontinuado diversos aplicativos e outros produtos, o Google parece estar próximo de aumentar essa fama ao descontinuar o seu Google Play Games. Ao que tudo indica, a gigante da tecnologia pode estar interessada em encerrar o aplicativo para passar tudo dele para a Play Store.

A informação foi compartilhada pelo famoso AssembleDebug em uma publicação no X (antigo Twitter). O desenvolvedor descobriu, durante uma desmontagem de APK, que a empresa já está implementando alguns recursos importantes do aplicativo na sua loja.Um dos recursos adicionados é a capacidade de rastrear as conquistas de um jogo, que por sua vez é tido como foco principal da maioria dos usuários que baixaram o Google Play Games em algum momento, passando essa responsabilidade para a sua loja. Clique aqui para ler mais

Google Play Games deve ser descontinuado e integrado à Play Store em breve
Fonte: Tudocelular

Google finalmente vai permitir que celulares Pixel sejam desligados com dois toques na tela

Google finalmente vai permitir que celulares Pixel sejam desligados com dois toques na tela

Já faz um bom tempo que usuários da linha Pixel esperam pelo lançamento da ferramenta que permite desligar a tela ao tocar duas vezes na tela bloqueada, e de acordo com informações recentes, o Google finalmente está trabalhando nisso. Vale notar que esse recurso já é comum em smartphones de marcas como Samsung, Xiaomi e OnePlus, o que faz com que usuários do Pixel fiquem ainda mais impacientes. Embora o Android dos Pixel seja elogiado por sua experiência limpa e recursos de inteligência artificial exclusivos, a ausência de gestos básicos sempre foi motivo de reclamação entre usuários que migravam de outras plataformas. Agora, tudo indica que essa limitação pode estar com os dias contados.

A novidade foi descoberta na versão Beta 4 do Android 16, onde há indícios claros de que o gesto de desligar a tela com dois toques será integrado ao sistema. Por enquanto, a função ainda não está ativada oficialmente, nem aparece nas configurações acessíveis ao público, mas testes internos mostraram que o recurso já pode ser acionado manualmente em alguns casos.Clique aqui para ler mais

Google finalmente vai permitir que celulares Pixel sejam desligados com dois toques na tela
Fonte: Tudocelular

Google confirma melhorias no 'Encontre meu dispositivo' e chegada do UWB em breve

Google confirma melhorias no ‘Encontre meu dispositivo’ e chegada do UWB em breve

O Google confirmou nesta semana avanços significativos na rede “Encontre meu dispositivo” para Android, que agora está quatro vezes mais rápida na localização de itens em comparação com o lançamento inicial. A informação foi divulgada em entrevista ao site The Verge, junto com a promessa de que novidades relacionadas ao suporte a UWB (Ultra Wideband) serão anunciadas em breve.Desde o lançamento do Encontre meu dispositivo, a comparação com os sistemas da Apple e da Samsung mostrava desvantagens em velocidade e confiabilidade. No entanto, atualizações recentes de software e mudanças no funcionamento da rede estão começando a reduzir essa diferença.

De acordo com o Google, a melhoria no tempo de resposta para encontrar objetos é resultado de ajustes contínuos nos algoritmos e na tecnologia de comunicação Bluetooth. Entre as mudanças, a empresa cita a alteração na frequência e duração das varreduras, facilitando a interação entre dispositivos e rastreadores.Clique aqui para ler mais

Google confirma melhorias no ‘Encontre meu dispositivo’ e chegada do UWB em breve
Fonte: Tudocelular

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas nas buscas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Foram quatro meses de espera, mas finalmente o conversor de moedas do Google voltou a ser exibido nos resultados das buscas feitas no Brasil. A ferramenta havia sido removida do buscador em dezembro de 2024 por conta da divulgação incorreta da cotação do dólar dos Estados Unidos.

A primeira vez que o problema se manifestou foi em novembro de 2024, quando o Google mostrou a cotação do dólar chegando a R$ 6,18, cerca de R$ 0,40 acima do valor correto.

No final de dezembro de 2024, o Google voltou a mostrar cotações incorretas para o dólar. Na época, veio a tona a informação de que o problema foi causado por inconsistências no sistema da Morningstar, empresa que fornece dados financeiros para o Google. O conversor de moedas do buscador seguia suspenso desde então.

Conversor de moedas do Google é restaurado

Sem alarde, o recurso voltou aos resultados do Google na tarde de quinta-feira (24/04), para todos os usuários. Nesse retorno, algumas medidas de segurança foram adotadas para evitar que a ferramenta volte a exibir dados inconsistentes, como um bloqueio que impede que as cotações sejam atualizadas em finais de semana ou feriados, como destaca a nota da companhia:

O recurso está voltando a ficar disponível para nossos usuários depois de ajustes significativos e salvaguardas adicionais, incluindo o bloqueio de atualizações de dados de conversão aos finais de semana e feriados e a exibição da fonte dos dados.

Conversor de moedas voltou a funcionar no Google (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Em um rápido teste feito pelo Tecnoblog na manhã desta sexta-feira (25/04), o conversor de moedas do Google se mostrava preciso, de fato, exibindo os valores corretos para dólar (R$ 5,68) e euro (R$ 6,45) na cotação comercial válidos para o momento da pesquisa.

Para usar o conversor de moedas do Google, basta digitar, no buscador, uma instrução de conversão, como “65 reais em dólar” ou “100 euros em reais”. A ferramenta é compatível com moedas de vários países.

Com informações da Agência Brasil
Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas
Fonte: Tecnoblog

Google ameaça funcionários de demissão caso não voltem ao presencial

Google ameaça funcionários de demissão caso não voltem ao presencial

Google vem abandonando política de home office adotada durante a pandemia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Google está exigindo trabalho híbrido com pelo menos três dias presenciais por semana para funcionários que moram até 80 km de um escritório, de acordo com a CNBC.
Quem recusar o modelo será demitido em um programa de saída voluntária, com suporte para realocação a quem aceitar se mudar.
Funcionários remotos aprovados fora do raio de 80 km podem manter o trabalho remoto, mas só terão mudança de cargo se adotarem o modelo híbrido.

O Google está ameaçando demitir funcionários que não voltarem para o trabalho presencial. A informação foi publicada pelo canal americano CNBC, que teve acesso aos documentos enviados aos empregados da big tech. Segundo o canal, funcionários que receberam o aviso tiveram autorização da empresa para o trabalho remoto.

Em resposta à CNBC, uma porta-voz do Google explicou que a decisão está ligada a equipes individuais, não às mudanças no posicionamento da empresa sobre o home office. Entretanto, a porta-voz destacou que a big tech defende que a colaboração presencial é uma parte importante da inovação e resolução de problemas complexos.

Como é a política de trabalho presencial do Google?

Como explicou a porta-voz, funcionários das equipes que estão pedindo o retorno presencial terão que trabalhar no mínimo três dias da semana nos escritórios do Google. Na prática, o trabalho deixa de ser home office/remoto para ser híbrido. A nova política de local de trabalho se aplica aos empregados que moram perto dos escritórios da big tech.

Meet só de vez em quando: Google quer funcionários trabalhando presencial no mínimo três vezes por semana (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Contudo, os comunicados enviados aos funcionários explicam que quem não aceitar a nova forma de trabalho será demitido. Entre as equipes afetadas estão a de Serviços Técnicos e Operações de Pessoas — nome startupeiro do setor de recursos humanos do Google. Todos os empregados dessas equipes que moram até 80 km de distância de um escritório da big tech devem iniciar o trabalho híbrido.

O prazo para iniciar o novo formato de trabalho vai até junho deste ano. Quem não aceitar a ordem receberá um pacote de saída voluntária — não há informações sobre os benefícios desse pacote. O Google também está oferecendo uma ajuda de custo para empregados que aceitarem se mudar para até 80 km de distância de um escritório.

Os funcionários que tiveram o pedido de trabalho remoto aprovado e moram mais de 80 km de distância de escritórios do Google podem seguir no formato. Porém, mudanças de cargo só serão dadas para quem optar pelo modelo híbrido.

Layoff disfarçado?

A decisão do Google de demitir funcionários que não aceitarem o trabalho híbrido ou presencial parece um layoff disfarçado — ou um mini layoff. No início deste ano, a big tech ofereceu um programa de demissão voluntária para empregados remotos que não queriam aceitar o formato híbrido.

Em março, o Google fez a mesma proposta para funcionários das Operações de Pessoas e Plataformas e Dispositivos (setor responsável pelo Android, Chrome, Fitbit, Nest e outros). Mas nesse caso não houve contrapartida para voltar ao trabalho presencial. O Google está cortando gastos para ampliar o investimento em inteligência artificial.

Com informações da CNBC
Google ameaça funcionários de demissão caso não voltem ao presencial

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Fonte: Tecnoblog

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

OpenAI demonstra interesse em comprar o Chrome caso ele seja vendido (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, afirmou que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome.
A aquisição, segundo ele, facilitaria a integração do ChatGPT com o navegador, permitindo acesso ao código completo e melhorando a usabilidade.
Rumores apontam que a OpenAI também estaria desenvolvendo um navegador próprio, projetado para integração nativa com o ChatGPT.

O diretor de produto do ChatGPT, Nick Turley, disse que a OpenAI tem interesse em comprar o Chrome. O Google pode ser obrigado a vender o seu navegador como resultado do julgamento do processo de monopólio que ocorre nos EUA. A declaração foi dada em audiência realizada nesta terça-feira (22/04), na qual a Justiça debate as medidas a serem tomadas para quebrar o monopólio.

Por que a OpenAI quer comprar o Chrome?

Segundo Turley, a OpenAI seria capaz de criar uma “experiência incrível” ao integrar o ChatGPT com o Chrome. Assim, usuários teriam um contato mais direto com a IA em seus navegadores. Atualmente, a empresa já fornece uma extensão do ChatGPT para o navegador. No entanto, a usabilidade pode ser melhorada com o acesso completo ao código e ferramentas do navegador.

DOJ defende que Chrome seja separado do Google, e OpenAI é uma das interessadas em comprá-lo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A OpenAI, segundo rumores, está investindo no desenvolvimento do seu próprio navegador pelo menos desde novembro do ano passado. O projeto da empresa seria criar o browser totalmente pensado para o ChatGPT, e não um navegador que depois receberia o ChatGPT.

No geral, a estratégia da OpenAI de criar seu próprio navegador não é diferente do que fez o Google. A big tech, como foi revelado durante o julgamento de monopólio, criou o Chrome para fortalecer o negócio de anúncios e buscas. O Google não fez um navegador só para entrar nesse mercado.

A declaração de Turley pode soar hipotética, visto que ele próprio disse que outras empresas estariam interessadas em comprar o Chrome. Porém, há chances reais de o Google ser obrigado a vender o seu navegador.

Departamento de Justiça dos EUA, comandado por Pamela Bondi (foto), já defendeu que Chrome deve ser vendido (foto: divulgação)

O Departamento de Justiça da administração Trump repetiu o posicionamento do governo Biden: o Google deve vender o Chrome. A OpenAI, que tem entre seus investidores a Microsoft, deve ser considerada como uma das potenciais compradoras do navegador caso seja definido em última instância a venda do Chrome.

Google diz que venda do Chrome destruiria o navegador

Também na terça-feira, o Google declarou que a venda do Chrome (e remoção do seu domínio sobre o Android) levaria ao fim do produto. Segundo a big tech, negócios que dependem do Chrome e do Android seriam prejudicados com o encerramento desses serviços.

Com informações de Bloomberg e TechCrunch
ChromeGPT? OpenAI poderia comprar o Chrome, diz chefe do ChatGPT

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Fonte: Tecnoblog

Android 16 tem novo modo de Supervisão com filtragem de sites para crianças

Android 16 tem novo modo de Supervisão com filtragem de sites para crianças

O Android 16 trará várias melhorias para a segurança dos usuários, mas uma opção oculta permitirá que responsáveis supervisionem a navegação de crianças e adolescentes com mais eficiência. O novo modo de Supervisão foi encontrado na quarta beta do Android 16 liberada na semana passada.O novo modo será integrado ao Family Link do Google, que já oferece controles para tempo de tela e quais aplicativos crianças podem usar, mas ainda não permite restringir a navegação nos navegadores.

A ideia do modo Supervisor é que ele bloqueie sites inadequados com conteúdo explícito e inadequado, o mesmo pode ser aplicado a pesquisa do Google.Clique aqui para ler mais

Android 16 tem novo modo de Supervisão com filtragem de sites para crianças
Fonte: Tudocelular