Category: Finanças

Exclusivo: Nubank prepara expansão do Ultravioleta

Exclusivo: Nubank prepara expansão do Ultravioleta

Ultravioleta deve chegar aos clientes PJ (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Tecnoblog apurou que o Nubank está considerando expandir o selo Ultravioleta para o Nu Empresas.
Empresários começaram a visualizar o selo no aplicativo do Nubank, mas os benefícios para clientes empresariais não foram revelados.
O Ultravioleta, lançado em 2021, oferece uma série de vantagens para consumidores individuais, como serviços exclusivos e acesso a lounges de aeroporto.
Ainda não há detalhes sobre quando será o lançamento oficial.

O Nubank avalia formas de levar o selo do Ultravioleta também para clientes empresariais. A empresa confirmou com exclusividade ao Tecnoblog que o Nu Empresas poderá receber a marca voltada a clientes premium. Ainda não se sabe se ou quando isso vai acontecer.

Empresários nos contaram que o aplicativo do Nubank passou a exibir o Ultravioleta nos últimos dias. A promessa é de ampliar os benefícios para parcela dos clientes, apesar de, ao menos no momento, não ser possível dizer quais seriam as vantagens para pessoas jurídicas (PJs) que optassem pelos serviços do Nubank.

O Nu também revelou ao Tecnoblog que uma parcela pequena dos consumidores está visualizando a novidade. “Quaisquer novidades ou atualizações serão compartilhadas no momento oportuno.”

Área do Ultravioleta surge no app do Nubank (imagem: Tecnoblog)

O lançamento do Ultravioleta para pessoas físicas ocorreu em julho de 2021, inicialmente como um cartão de crédito premium, com a proposta de entregar serviços diferenciados para consumidores de alto valor. Não há cobrança de anuidade para clientes com gastos mensais de R$ 5 mil ou investimentos de R$ 50 mil.

Hoje, a marca Ultravioleta se espalha por diversos produtos financeiros do conglomerado Nu, como a conta global em diversas moedas, as tags de pedágios e estacionamentos, o chip internacional com franquia de 10 GB e o acesso ao lounge no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Já o Nu Empresas não cobra anuidade nem praticamente nenhuma tarifa. Os clientes podem movimentar valores, fazer investimentos e transacionar Pix. Eles pagam por serviços como emissão de boletos ou saques na função débito. A expectativa é de haja cobrança de assinatura para o Ultravioleta neste segmento.
Exclusivo: Nubank prepara expansão do Ultravioleta

Exclusivo: Nubank prepara expansão do Ultravioleta
Fonte: Tecnoblog

Nubank e Mercado Pago sobem rendimento, mas só para quem cumpre critérios

Nubank e Mercado Pago sobem rendimento, mas só para quem cumpre critérios

Caixinhas do Nubank e Cofrinhos do Mercado Pago servem para organizar finanças (foto: Andre Taissin/Unsplash)

Resumo

Bancos como Nubank e Mercado Pago têm usado rendimentos acima do CDI para atrair e fidelizar clientes, atrelando os benefícios a metas de uso ou planos pagos.
O Nubank oferece 115% do CDI para quem movimenta R$ 900 por mês e 120% do CDI para assinantes do Nubank+ com valores até R$ 10 mil.
O Mercado Pago segue modelo similar: 115% do CDI para quem movimenta R$ 1 mil por mês e 120% do CDI para assinantes do Meli+.

A mais nova tendência entre instituições financeiras é usar rendimento maior como atrativo para fidelizar clientes ou levá-los a aderir a pacotes com mensalidade. É o caso de Nubank e Mercado Pago.

Ambos adotaram uma estratégia semelhante, oferecendo 115% do CDI para usuários que cumprirem certos requisitos de movimentação e 120% para assinantes de Nubank+ e Meli+.

Vale dizer que o CDI é uma taxa de referência para investimentos de renda fixa. Ela geralmente fica bem próxima da Selic, o juro básico da economia brasileira.

Como funciona a Caixinha Turbo do Nubank?

O Nubank oferece um investimento chamado Caixinha Turbo, com 115% do CDI, para todos os clientes que movimentarem ao menos R$ 900 no mês na conta. O limite para esta Caixinha é de R$ 5 mil.

Nubank+ tem cashback e mais vantagens (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Assinantes do Nubank+ contam com condições mais vantajosas: rendimento de 120% do CDI para até R$ 10 mil. O plano é uma espécie de intermediário entre o Nubank grátis, destinado ao púbico geral, e o Ultravioleta, voltado a clientes de alta renda.

Por R$ 29 mensais, ele oferece também tag de pedágio NuTag sem mensalidade, cashback de 0,5% e assinatura da Max, entre outras vantagens. É possível ficar isento dessa cobrança com R$ 30 mil guardados na instituição ou tendo uma fatura de cartão de crédito de mais de R$ 3,5 mil.

Como funciona o Cofrinho do Mercado Pago?

As condições do Mercado Pago são semelhantes às do Nubank. O braço financeiro do Mercado Livre oferece a Conta Turbinada com rendimento de 115% do CDI nos cofrinhos.

Essa condição só vale para clientes que trouxerem ao menos R$ 1 mil no mês para o banco (o dinheiro pode ser usado normalmente em pagamentos ou transferências, por exemplo). O limite para este rendimento é de R$ 5 mil.

Mercado Pago tem cartão de crédito, conta e mais serviços (imagem: divulgação)

Para assinantes do Meli+, a empresa oferece Cofrinhos com rendimento de 120% do CDI para valores até R$ 10 mil.

O plano custa a partir de R$ 9,90 mensais e oferece cashback de até 5% no Mercado Livre e 0,6% no cartão de crédito, até três parcelas extras sem juros e frete grátis em produtos com entrega Full nas compras acima de R$ 29.
Nubank e Mercado Pago sobem rendimento, mas só para quem cumpre critérios

Nubank e Mercado Pago sobem rendimento, mas só para quem cumpre critérios
Fonte: Tecnoblog

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

Medidas de segurança dos bancos e fintechs são maiores alvos de reclamações dos clientes (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (24) o seu relatório trimestral sobre reclamações recebidas pelos bancos brasileiros. O relatório mostra as falhas de segurança são a principal queixa dos clientes. Já o pódio das instituições financeiras que mais receberam reclamações é composto por Bradesco, Inter e PagSeguro.

Quais as principais reclamações dos clientes de banco?

Segundo o relatório do Banco Central, essas são as cinco principais reclamações dos clientes em relação às instituições financeiras:

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito

Insatisfação com o atendimento prestado pelo SAC ou Central de Relacionamento

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito, exceto consignado

Restrição à realização de portabilidade de operações de crédito consignado relativas a pessoas naturais

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito consignado

Clientes estão mais preocupados com segurança das instituições financeiras (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Três das cinco maiores reclamações são ligadas às falhas de segurança e integridade de diferentes serviços financeiros. No ranking completo, que conta com mais de 100 tipos de reclamações, questões de irregularidades relativas à integridade e segurança das instituições aparecem mais sete vezes.

O caso recente de vazamento de dados de clientes da XP Investimentos mostra que essa preocupação dos clientes não é exagerada. Em fevereiro, o banco Neon também revelou que informações de clientes foram roubadas. Em março houve o vazamento de mais de 25 mil chaves Pix.

É natural que instituições que lidam com a vida financeira de clientes (seja em investimentos, conta-corrente ou cartão de crédito) recebam mais reclamações nessa área. Afinal, é mais prático gerenciar seu dinheiro em um ou dois bancos do que deixá-lo separado em diversas instituições. Logo, se você tem conta em apenas um banco, um ciberataque a esse banco pode comprometer todos os seus recursos.

Inter lidera reclamações entre bancos digitais (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Quais instituições financeiras receberam mais reclamações?

Essas são as quinze instituições financeiras que mais receberam reclamações no primeiro trimestre de 2025:

Bradesco

Inter

PagSeguro

C6 Bank

BTG Pactual

Santander

Mercado Pago

PicPay

Itaú

99 Pay

Neon

Pefisa

Caixa Econômica Federal

Banco do Brasil

Nubank

O Inter, C6 Bank e PicPay são os três bancos digitais que mais receberam reclamações nos primeiros meses do ano.
BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos
Fonte: Tecnoblog

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas nas buscas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Foram quatro meses de espera, mas finalmente o conversor de moedas do Google voltou a ser exibido nos resultados das buscas feitas no Brasil. A ferramenta havia sido removida do buscador em dezembro de 2024 por conta da divulgação incorreta da cotação do dólar dos Estados Unidos.

A primeira vez que o problema se manifestou foi em novembro de 2024, quando o Google mostrou a cotação do dólar chegando a R$ 6,18, cerca de R$ 0,40 acima do valor correto.

No final de dezembro de 2024, o Google voltou a mostrar cotações incorretas para o dólar. Na época, veio a tona a informação de que o problema foi causado por inconsistências no sistema da Morningstar, empresa que fornece dados financeiros para o Google. O conversor de moedas do buscador seguia suspenso desde então.

Conversor de moedas do Google é restaurado

Sem alarde, o recurso voltou aos resultados do Google na tarde de quinta-feira (24/04), para todos os usuários. Nesse retorno, algumas medidas de segurança foram adotadas para evitar que a ferramenta volte a exibir dados inconsistentes, como um bloqueio que impede que as cotações sejam atualizadas em finais de semana ou feriados, como destaca a nota da companhia:

O recurso está voltando a ficar disponível para nossos usuários depois de ajustes significativos e salvaguardas adicionais, incluindo o bloqueio de atualizações de dados de conversão aos finais de semana e feriados e a exibição da fonte dos dados.

Conversor de moedas voltou a funcionar no Google (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Em um rápido teste feito pelo Tecnoblog na manhã desta sexta-feira (25/04), o conversor de moedas do Google se mostrava preciso, de fato, exibindo os valores corretos para dólar (R$ 5,68) e euro (R$ 6,45) na cotação comercial válidos para o momento da pesquisa.

Para usar o conversor de moedas do Google, basta digitar, no buscador, uma instrução de conversão, como “65 reais em dólar” ou “100 euros em reais”. A ferramenta é compatível com moedas de vários países.

Com informações da Agência Brasil
Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas
Fonte: Tecnoblog

C6 Bank piora as regras para conseguir cashback no débito

C6 Bank piora as regras para conseguir cashback no débito

C6 exige assinatura para liberar cashback no débito (imagem: divulgação)

O C6 Bank encerrou uma campanha promocional de cashback, o que, na prática, piora as condições para quem faz compras no débito. As novas regras começaram a ser informadas por e-mail e entram em vigor em 1º de junho.

Os titulares do cartão C6 Platinum não irão mais pontuar. Já os donos de cartão C6 terão de pagar uma assinatura de R$ 4,00 por mês para continuar com o cashback.

Confira como fica o cashback no débito:

C6 Platinum: as compras no débito deixam de ser pontuadas a partir de 1º de junho.

Cartão C6: as compras no débito com o Cartão C6 continuam sendo pontuadas somente para clientes com Plano C6 Débito.

App do C6 explica novas condições para cashback (imagem: reprodução/Mateus Lima)

Veja também o benefício para participantes da ação aceleradora:

C6 Platinum: é preciso atingir gastos de R$ 3.000 no crédito e pagar boletos que somem R$ 1.500 para ter um cashback de 0,8% a partir de 1º de maio.

Cartão C6: a campanha que dava cashback para quem investisse, no mínimo, R$ 1.000 no CDB Limite Garantido e gastasse a partir de R$ 1.000 no crédito será descontinuada a partir de 1º de maio.

O banco ressaltou ao Tecnoblog que todos os cartões de crédito contam com cashback. Já no e-mail, ele explicou que “você continua podendo pontuar em compras no crédito, basta investir no Limite Garantido”, que também libera limite na mesma hora.
C6 Bank piora as regras para conseguir cashback no débito

C6 Bank piora as regras para conseguir cashback no débito
Fonte: Tecnoblog

Intel pode demitir mais de 20 mil funcionários nessa semana

Intel pode demitir mais de 20 mil funcionários nessa semana

Corte de funcionários seria o segundo da Intel em menos de 12 meses (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Intel pode anunciar uma demissão em massa de mais de 20% dos seus funcionários, sugerem fontes ouvidas por jornais americanos. O layoff seria a primeira grande decisão do novo CEO, Lip-Bu Tan, para reestruturar a empresa. Nos últimos anos, a fabricante de chips vem passando pela pior crise financeira da sua história.

Quantos funcionários a Intel pode demitir nessa semana?

Segundo as fontes, a Intel pode demitir mais de 21 mil funcionários neste layoff (ou passaralho, no bom português brasileiro). Atualmente, a empresa possui em torno de 108.900 funcionários em todo o mundo. Esse número foi atualizado após o passaralho de agosto de 2024, quando 15 mil empregados foram cortados.

Segundo a Bloomberg, Tan espera que a demissão em massa fortaleça a sua estratégia de tornar a empresa mais enxuta e reforçar a sua visão de cultura: uma Intel mais voltada para a engenharia, pesquisa e produção.

Lip-Bu Tan promete uma nova Intel, voltada a sua raiz de engenharia (imagem: YouTube/Intel)

Por que a Intel vai realizar uma nova demissão em massa?

A decisão da Intel em realizar um novo layoff pode estar ligada à visão de negócios anunciada por Tan. Em março, durante sua primeira apresentação como CEO, ele apontou que quer retomar as raízes da Intel. Para Tan, a empresa precisa voltar a ser uma companhia que coloca a engenharia em primeiro lugar.

Assim, é provável que esse novo passaralho, o segundo no período de um ano, remova empregados de fora do setor de engenharia (o que aprendi ao trabalhar em startups é que isso significa cortar o marketing primeiro).

Há outra razão para realizar layoffs: investidores e stakeholders adoram demissões em massa. Na manhã desta quarta-feira, quando o rumor de novo passaralho já era noticiado, as ações da Intel subiram 3,5% no pré-mercado.

Ações da Intel derretaram a partir de julho de 2024, mas resultado ruim é resultado de avanço das rivais enquanto empresa dormia (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

As ações da empresa abriram em US$ 20,77 (R$ 117,89) e, no momento em que esta notícia é escrita, elas estão cotadas em US$ 20,58 (R$ 116,81). No resultado dos últimos 12 meses, as ações da Intel perderam 43% do seu valor.

O motivo para a queda nas finanças da Intel está ligado ao seu atraso nas tecnologias de IA. A Nvidia se tornou a principal fornecedora de chips para o desenvolvimento de inteligência artificial. Ao mesmo tempo, a AMD ganhou espaço no mercado de processadores doméstico e de servidores — auxiliada pelo desempenho fora do esperado dos chips da Intel.

Com informações de TechCrunch, Bloomberg e Oregonlive
Intel pode demitir mais de 20 mil funcionários nessa semana

Intel pode demitir mais de 20 mil funcionários nessa semana
Fonte: Tecnoblog

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Pix parcelado está entre as novidades para o sistema financeiro do Brasil que o Banco Central anunciou nesta semana. Até certo ponto, a funcionalidade virá para ser uma alternativa ao parcelamento de compras no cartão de crédito ou em carnês.

Na previsão do órgão, o Pix parcelado começará a funcionar em setembro deste ano, tanto para consumidores quanto para empresas. Algumas instituições já oferecem serviços semelhantes, mas, com a atuação do Banco Central, a modalidade será oficial e, portanto, seguirá um regulamento próprio.

Ainda não há detalhes sobre como o Pix parcelado funcionará, mas o Banco Central explica que a modalidade permitirá que o cidadão obtenha crédito para realizar uma transação via Pix e pague esse valor de modo parcelado, com acréscimos (juros).

Já o recebedor (como um lojista) terá acesso a todo o valor original de uma só vez, imediatamente.

O Banco Central acredita que a nova modalidade estimulará “o uso do Pix no varejo para a compra de bens e serviços de valor mais elevado, favorecendo quem não tem acesso a esse tipo de operação”.

Mas a instituição ressalta que Pix parcelado poderá ser usado para qualquer tipo de transação (não somente em compras), como transferências.

Pagamento via Pix (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Pix em garantia também está a caminho

Outro recurso confirmado pelo Banco Central é o Pix em garantia, mas essa é uma solução direcionada a organizações. A ideia é permitir que empresas ofereçam recebíveis futuros em Pix como garantia de operações de crédito.

Com isso, uma instituição financeira poderá oferecer uma linha de crédito a uma empresa e, em caso de não pagamento, usará os valores em Pix que ela tem a receber para cobrir as somas em aberto.

O Banco Central espera que o Pix em garantia faça as instituições financeiras oferecerem crédito mais barato a empreendedores. Contudo, essa solução só deve ser lançada em 2026 por exigir uma infraestrutura de desenvolvimento mais complexo.

Antes, em 1º de outubro de 2025, o Banco Central pretende liberar o Autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED). O MED existe desde 2021 e permite que o usuário conteste transferências via Pix em caso de fraude, golpe, crime ou erro do banco. O autoatendimento permitirá que esse mecanismo seja usado pelo cidadão de modo 100% digital.

Vale ressaltar, porém, que o MED continuará não podendo ser usado em caso de desacordo comercial (como quando um prestador não cumpre um serviço do modo contratado) ou no envio de Pix para a pessoa errada.

Uma modalidade que já está disponível, desde o final de fevereiro de 2025, é o Pix por aproximação, que permite ao consumidor realizar transações aproximando seu celular ou outro dispositivo com NFC de um terminal de pagamento.

Com informações da Agência Brasil
Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central

Pix parcelado chega em setembro de 2025, prevê Banco Central
Fonte: Tecnoblog

Banco do Brasil caiu: app está fora do ar nesta sexta (21)

Banco do Brasil caiu: app está fora do ar nesta sexta (21)

Banco público passa por dificuldades técnicas (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O aplicativo do Banco do Brasil apresenta problemas nesta sexta-feira (21/03), e clientes têm dificuldades para acessar suas contas. Ao tentar fazer login, o app nem sempre conclui a solicitação, mostrando mensagem de erro ou pedindo para autorizar novamente o dispositivo. Mesmo quem consegue entrar diz não ser possível concluir transações, como Pix ou pagamentos.

Notícia urgente
O Tecnoblog está acompanhando a situação do BB e atualizará este texto assim que houver mais informações.

No site DownDetector, que monitora a disponibilidade de serviços online, o gráfico de relatos envolvendo o Banco do Brasil apresenta um pico nesta manhã. As queixas começaram pouco depois das 9h, e até cerca de 10h30, não pararam de subir.

Relatos de problemas no Banco do Brasil começaram pouco depois das 9h (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

No X, clientes do BB relataram seus problemas. Há inclusive queixas de que o assistente do banco presente no WhatsApp deixou de funcionar.

Banco do Brasil o maior banco do BR vive fora do ar deixando o usuário em situações constrangedoras com frequência pqp hein @BancodoBrasil— ENEACAMPEÃ (@lindaeotaria) March 21, 2025

O meu nao loga de jeito nenhum— Ricardo Ruiz (@rruizdsgn) March 21, 2025

não consigo fazer Pix mesmo tendo limite e dinheiro— aline viu o DREAMCATCHER (@hyunwooglow) March 21, 2025

App do Banco do Brasil fora do ar WhatsApp todo bugado @BancodoBrasil #bancodobrasil pic.twitter.com/IDbxk0wSdJ— Gabriel Carvalho (@car54556) March 21, 2025
Banco do Brasil caiu: app está fora do ar nesta sexta (21)

Banco do Brasil caiu: app está fora do ar nesta sexta (21)
Fonte: Tecnoblog

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

Pix por aproximação vai permitir pagamentos mais rápidos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Pix por aproximação será lançado nesta sexta-feira (28/02).
Para utilizá-lo, o usuário precisará cadastrar sua conta em uma carteira digital ou recorrer à função correspondente dentro do aplicativo da instituição financeira.
A Carteira do Google já é compatível com o Pix por aproximação, enquanto Apple Pay e Samsung Pay ainda estão em negociações para oferecer suporte ao recurso.

O Banco Central definiu esta sexta-feira (28/02) como a data da estreia oficial do Pix por aproximação. Por meio da modalidade, o consumidor pode fazer compras aproximando seu dispositivo móvel do terminal de pagamento, de modo semelhante ao que já era possível fazer com cartões.

A expectativa é a de que o Pix por aproximação agilize principalmente o uso dessa forma de pagamento nas compras feitas em estabelecimentos físicos.

Até então, o usuário precisava fazer autenticação no aplicativo de sua instituição financeira, bem como leitura de um QR Code para pagar via Pix, e isso costuma aumentar o tempo necessário para o procedimento ser concluído. Esse problema será amenizado ou deixará de existir com o Pix por aproximação.

Como o Pix por aproximação funciona?

Em linhas gerais, o usuário deve cadastrar a conta cujos pagamentos serão debitados em um serviço de carteira digital (wallet) ou recorrer a uma função correspondente no aplicativo da instituição financeira na qual tem conta.

Para usar o Pix por aproximação, basta então acionar a carteira ou app e aproximar o celular do terminal de pagamento. O procedimento é parecido com os pagamentos de aproximação já disponíveis para cartões de crédito ou débito.

Não é obrigatório ler QR Code ou fazer login prévio no aplicativo da instituição financeira para ativar o pagamento via Pix e então realizar a transação. Contudo, o usuário deve ter um dispositivo móvel compatível com NFC para o pagamento por aproximação funcionar.

É preciso também prestar atenção no limite, por padrão, de até R$ 500 por transação. Porém, o consumidor pode ajustar esse valor para mais ou para menos, bem como definir um limite de valor por dia.

Sabe-se que a Carteira do Google (Google Wallet) já é compatível com o Pix por aproximação. A modalidade começou a ser testada com o Google Pay (o sistema por trás da Carteira do Google) em julho de 2024.

Naquela época, os testes estavam sendo feitos com o C6 Bank e o PicPay, mas o Google vem expandindo as parcerias com as instituições financeiras desde então. Entre as que já foram incluídas na Carteira do Google para o Pix por aproximação estão*:

C6 Bank

PicPay

Itaú

Santander

Mercado Pago

Nubank

Banco do Brasil

Caixa Econômica Federal

Bradesco

Banco Inter

Sicredi

Pag Bank

Banco Pan

Digio

BTG

*Em algumas dessas instituições, o cadastro na Carteira do Google pode ainda não estar disponível para todos os clientes.

Função de Pix na Carteira do Google (imagem: reprodução/Google)

Como ativar o Pix na Carteira do Google?

Inicialmente, é preciso se certificar de que o aplicativo da instituição financeira que mantém a sua conta esteja instalado em seu celular. O app é necessário para a validação do cadastro. Depois, é preciso:

abrir a Carteira do Google;

tocar em Adicionar à Carteira e escolher opção de Pix, ou tocar no banner para cadastro de Pix;

iniciar a verificação de sua identidade, se o app solicitar;

selecionar a instituição financeira da qual você é cliente;

seguir os passos dados pelo app da instituição financeira, conforme disponibilidade.

E no Apple Pay ou Samsung Pay?

Ainda não há informação sobre quando o Pix por aproximação funcionará no Apple Pay ou no Samsung Pay. O Tecnoblog entrou em contato com a Apple para obter essa informação, mas a companhia não nos retornou. A mesma pergunta foi feita à Samsung, mas a companhia preferiu não se pronunciar.

Porém, a Folha aponta que é preciso que ambos os serviços sejam credenciados como “iniciadoras de pagamento” para trabalharem com o Pix, mas Apple e Samsung entendem que isso não é necessário, razão pela qual ainda negociam com o Banco Central.

Mas vale destacar que as próprias instituições financeiras podem oferecer Pix por aproximação em seus aplicativos, o que significa que a Carteira do Google não será a única opção para isso. Bradesco e Banco do Brasil estão entre as instituições que já oferecem ou oferecerão essa alternativa.

Este texto foi publicado originalmente em 24 de fevereiro, e atualizado em 28 de fevereiro de 2025 para incluir mais informações.
O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona

O Pix por aproximação já é oficial; saiba como funciona
Fonte: Tecnoblog

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A partir desta segunda-feira (03/02), boletos bancários poderão ser pagos via Pix. O pagador precisará apenas ler o QR Code do documento com o aplicativo do banco ou serviço de pagamento. Essa opção já era oferecida por algumas instituições, mas se tornou oficial por determinação do Banco Central.

O “bolepix”, como vem sendo informalmente chamado, faz parte da Resolução BCB 443, de 12 de dezembro de 2024, que também determina a criação do boleto dinâmico. Trata-se de uma modalidade desenvolvida para oferecer mais segurança no pagamento de determinados títulos financeiros.

Como funciona o pagamento de boleto por Pix?

Os boletos que oferecerem essa opção terão não só o tradicional código de barras, como também um QR Code. A leitura deste último é que permitirá o pagamento do boleto via Pix ou por outro arranjo de pagamento autorizado pelo Banco Central.

Alguns bancos já ofereciam a opção de pagamento de boletos via Pix, mas de modo experimental. Como essa possibilidade agora é regulada, as transações tendem a ser realizadas com mais segurança, pois o regulamento estabelece responsabilidades para as organizações participantes.

Para o cidadão, a principal vantagem do boleto pago via Pix é que o pagamento “cai” na hora, ou seja, é compensado imediatamente após a realização da transação. Hoje, o boleto pago via código de barras demora até um dia para ser compensado, mas esse prazo pode chegar a três dias úteis em alguns casos.

Note, porém, que a disponibilização do QR Code dependerá de um acordo entre a empresa que solicita o boleto e a instituição financeira que o emite. O recurso não é obrigatório, portanto.

Além disso, a resolução do Banco Central é direcionada apenas a boletos convencionais, não a títulos de cobranças de serviços como água, energia ou impostos. Nesses casos, a opção de pagamento por Pix depende de acordos entre as concessionárias ou órgãos públicos com as instituições financeiras.

O tradicional código de barras do boleto bancário (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O que é o boleto dinâmico?

O boleto dinâmico é uma modalidade que promete mais segurança para o pagamento de dívidas. Com ela, o “devedor terá a segurança de que os recursos pagos serão direcionados automática e corretamente para o credor”, informa o Banco Central.

Isso porque determinados tipos de títulos de cobrança trocam de titularidade. É o que ocorre quando a dívida é comprada por outra instituição, por exemplo.

Com o boleto dinâmico, o pagador poderá utilizar o documento original para realizar o pagamento. O sistema garantirá o seu recebimento pelo credor correto.

Mas, ao contrário do pagamento de boleto via Pix, o boleto dinâmico não tem efeito imediato, pois depende de uma instrução normativa que ainda não foi editada.

A expectativa do Banco Central é a de que, inicialmente, o boleto dinâmico seja vinculado a duplicatas escriturais e recebíveis imobiliários, mas os sistemas necessários para isso ainda estão em desenvolvimento.
Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix

Boletos bancários agora podem ser pagos via Pix
Fonte: Tecnoblog