Category: Finanças

Suspeito de ataque hacker a bancos é preso pela Polícia Civil

Suspeito de ataque hacker a bancos é preso pela Polícia Civil

Homem foi preso após investigação do Deic (imagem: Kevin Horvat/Unsplash)

Resumo

A Polícia Civil de São Paulo prendeu João Nazareno Roque, funcionário da C&M Software suspeito de facilitar o ataque hacker contra o sistema do Banco Central.
Roque teria fornecido senha a hackers e permitido acesso pelo seu próprio computador.
Ele teria recebido R$ 5 mil para liberar o acesso e, depois, mais R$ 10 mil para ajudar a criar um sistema para desvios.

A Polícia Civil de São Paulo prendeu nessa quinta-feira (03/07) o homem acusado de facilitar um dos maiores ataques hackers já registrados contra o sistema financeiro nacional. Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o alvo é João Nazareno Roque, funcionário da C&M Software (CMSW) — empresa que conecta sistemas de bancos e fintechs ao Pix do Banco Central.

Segundo o G1, Roque teria permitido o acesso de criminosos a sistemas sigilosos usando seu próprio computador. O ataque veio a público na quarta-feira (02/07) e afetou pelo menos seis instituições financeiras.

Entenda o caso

A fraude veio à tona depois que a BMP, cliente da C&M Software, registrou um boletim de ocorrência relatando desvios milionários. A própria C&M também notificou o Banco Central (BC) sobre um ataque. 

Ainda não há confirmação oficial do valor total desviado, mas a estimativa é de algo em torno de R$ 800 mil e R$ 1 bilhão. A polícia bloqueou uma conta com R$ 270 milhões, que teria sido usada para receber o dinheiro. O BC também não informou o nome de todas as instituições afetadas.

O suspeito disse à polícia que recebeu R$ 5 mil em maio deste ano para liberar o acesso aos hackers e outros R$ 10 mil para ajudar a criar um sistema que permitisse os desvios, ainda de acordo com o G1. Ele teria trocado de celular a cada 15 dias para evitar que fosse rastreado.

Roque contou que foi abordado por WhatsApp para fornecer o login e a senha que abriram a porta para a invasão ao sistema de pagamentos instantâneos da CMSW.

A prisão aconteceu no bairro City Jaraguá, na Zona Norte da capital paulista. A investigação ainda apura a extensão dos prejuízos e outros envolvidos no esquema.

A C&M atua como uma ponte para que bancos menores e fintechs se conectem aos sistemas do BC e realizem operações como o Pix. Para isso, a empresa opera contas de reservas, que funcionam como uma espécie de conta corrente mantida pelas instituições financeiras dentro do BC, usada para processar e liquidar transações. 

Logo após o ataque, o Banco Central suspendeu o acesso das instituições afetadas aos sistemas operados pela C&M. A suspensão, que era total, foi revisada e virou uma suspensão parcial.

Com informações do G1
Suspeito de ataque hacker a bancos é preso pela Polícia Civil

Suspeito de ataque hacker a bancos é preso pela Polícia Civil
Fonte: Tecnoblog

Nubank fora do ar? Dinheiro das caixinhas não cai na conta, dizem clientes

Nubank fora do ar? Dinheiro das caixinhas não cai na conta, dizem clientes

Investimentos não funcionam corretamente na manhã de quarta (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Clientes do Nubank relatam que o dinheiro resgatado das caixinhas não caiu na conta. Segundo os usuários, os valores retirados desde terça-feira (17/06) sumiram dos investimentos, mas não apareceram no saldo. As reclamações aparecem no X (antigo Twitter), no Instagram e no DownDetector (site que monitora problemas em serviços.

Notícia urgente
O Tecnoblog está apurando o problema nas caixinhas do Nubank e atualizará este texto com mais informações.

Segundo o DownDetector, os relatos envolvendo o Nubank começaram na manhã de quarta-feira (18/06), com um pico por volta das 10h.

DownDetector identificou reclamações na manhã de 18/06 (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Entre os relatos encontrados no X, alguns clientes dizem que os depósitos feitos nas caixinhas também demoraram para entrar. O maior volume de casos, porém, é mesmo envolvendo os resgates.

Meu dinheiro está preso na Caixinha Turbo da Nubank, que supostamente tem resgate imediato, mas a Nubank não me permite sacar. Impressionante!@nubank— Anacrf (@Anafreitas1456) June 18, 2025

Alô, @nubank poderia fazer o favor de liberar o dinheiro da minha “Caixinha” e aparecer com o dinheiro que guardei a mais e sumiu?Se eu precisasse pra amanhã, semana que vem, eu solicitaria depois e não agora.— Luís Guilherme (@LClaroGuilherme) June 18, 2025

Clientes também recorreram aos comentários de publicações do Nubank no Instagram para expor sua insatisfação.

No Instagram, clientes reclamam do dinheiro que não entrou nas caixinhas ou não saiu delas (imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)
Nubank fora do ar? Dinheiro das caixinhas não cai na conta, dizem clientes

Nubank fora do ar? Dinheiro das caixinhas não cai na conta, dizem clientes
Fonte: Tecnoblog

Pix Automático: Claro, TIM e Vivo confirmam nova forma de pagamento

Pix Automático: Claro, TIM e Vivo confirmam nova forma de pagamento

Claro, TIM e Vivo vão aderir ao Pix Automático (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Claro, TIM e Vivo vão disponibilizar a opção de Pix Automático para os seus clientes.

O Pix Automático é uma modalidade de pagamento recorrente e começou a funcionar oficialmente nessa segunda-feira (16/06).

As operadoras ainda não informaram prazo ou previsão para a disponibilidade.

O Pix Automático começou a funcionar em 16 de junho e, com isso, várias empresas estão anunciando planos para aderir à modalidade. Entre elas estão as três maiores operadoras de telecomunicações do Brasil: em breve, Claro, TIM e Vivo vão permitir que clientes façam pagamentos recorrentes via Pix.

É o que revela a Mobile Time. De acordo com o veículo, as três operadoras têm projetos para implementar o Pix Automático, embora nenhuma delas tenha informado em quais serviços a modalidade será ofertada.

Mas, pela lógica, o Pix Automático deverá ser oferecido como opção de pagamento a clientes de planos móveis pós-pago ou controle, bem como àqueles que assinam planos de internet fixa ou TV.

A razão disso é que, por ser uma modalidade de pagamento recorrente, o Pix Automático pode ser oferecido como uma alternativa ao cartão de crédito, ao débito automático em conta e até aos boletos.

Nenhuma operadora deu prazo ou previsão de disponibilidade do Pix Automático, porém. À Mobile Time, as três companhias declararam:

Claro: a operadora informou que o Pix Automático está “em fase de desenvolvimento e testes” e que “compartilhará a novidade com seus clientes assim que disponível”;

TIM: “o desenvolvimento da solução está em andamento, com a expectativa de lançamento em breve (…). A equipe responsável está trabalhando em parceria com instituições financeiras para garantir uma experiência segura e eficiente”;

Vivo: “a adesão ao Pix Automático representa mais um avanço no propósito da Vivo de facilitar a vida digital dos clientes. Ao incorporar essa nova funcionalidade, que terá sua disponibilização iniciada em breve, a companhia amplia o acesso a soluções que aliam praticidade, segurança e autonomia (…)”.

Pix Automático permite pagamentos recorrentes (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O que é o Pix Automático?

Pix Automático é uma modalidade de pagamento recorrente que começou a funcionar em 16 de junho de 2025. A novidade pode ser usada para pagamentos de contas de água, energia elétrica, condomínio, serviços de telecomunicações, e assim por diante.

O cliente precisa autorizar a realização das transações uma única vez. Depois disso, o pagamento será executado periodicamente nas datas definidas no momento da contratação.

Trata-se de uma modalidade de pagamento muito parecida com o tradicional débito automático em conta bancária, com a diferença de que as operações são realizadas no sistema do Pix, tornando os pagamentos mais rápidos e fáceis de serem executados.
Pix Automático: Claro, TIM e Vivo confirmam nova forma de pagamento

Pix Automático: Claro, TIM e Vivo confirmam nova forma de pagamento
Fonte: Tecnoblog

O que é fintech? Conheça os tipos e serviços financeiros dessas instituições

O que é fintech? Conheça os tipos e serviços financeiros dessas instituições

Fintechs são empresas que utilizam tecnologias para desenvolver produtos financeiros (Imagem: Jonas Leupe/Unsplash)

Fintechs são empresas que fazem uso massivo de tecnologia para oferecer produtos e soluções voltadas ao mercado financeiro. A classificação “fintech” pode envolver tanto startups quanto empresas de grande porte que já são consolidadas.

Bancos digitais, instituições focadas em meios de pagamento, soluções para investimentos e plataformas de gestão financeira são alguns exemplos de fintechs.

Tratando-se de soluções financeiras, as fintechs podem oferecer produtos como linhas de crédito, serviços de Open Banking ou Open Finance, investimentos em ativos, e diversas outras operações voltadas ao mercado financeiro.

A seguir, entenda o que é fintech, conheça as modalidades dessas instituições, e confira suas vantagens e desvantagens.

ÍndiceO que é fintech?O que significa fintech?Para que servem as fintechs?Quais são os principais tipos de fintech?Quais serviços financeiros as fintechs oferecem?Quais são os principais exemplos de fintechs no Brasil?Quais são as entidade que regulam as fintechs no Brasil?Quais são as vantagens das fintechs?Quais são as desvantagens das fintechs?As fintechs são seguras?Qual é a diferença entre fintech e startup?Qual é a diferença entre fintech e banco digital?

O que é fintech?

Fintechs são empresas que utilizam tecnologia e inovações para oferecer soluções para o mercado financeiro. Muitas fintechs podem começar como startups, mas empresas já consolidadas também podem se enquadrar como fintechs, desde que foquem em produtos financeiros tecnológicos.

O que significa fintech?

O termo “fintech” é a abreviação de “financial tecnhnology”, que significa “tecnologia financeira” em tradução livre. A expressão se refere a empresas ou startups que desenvolvem soluções e produtos financeiros baseados em tecnologias.

Para que servem as fintechs?

As fintechs servem para facilitar, baratear e personalizar os serviços financeiros, que abrangem atividades de gestão, movimentação ou investimento de dinheiro. Tudo isso se torna possível por conta do uso intensivo da tecnologia, que é o ponto crucial das fintechs.

As tecnologias usadas permitem automatizar processos, que muitas vezes precisam ser resolvidos presencialmente em instituições bancárias tradicionais. Isso permite que usuários solicitem ou utilizem os serviços das fintechs de maneira online, diretamente pelo aplicativo ou site da instituição.

Fintechs reúnem serviços e produtos em seus próprios aplicativos (Imagem: Divulgação/C6 Bank)

Como o funcionamento das fintechs ocorre essencialmente de maneira online, essas instituições não costumam ter agências ou pontos físicos. Logo, as instituições têm menos custos (relacionados a aluguel do espaço, trabalho presencial, entre outros), o que possibilita baratear o custo de serviços financeiros.

E além disso, o uso intensivo de tecnologia facilita a portabilidade e o tratamento de dados dos usuários. Como consequência, fintechs podem criar produtos personalizados para seus clientes, com base nas preferências e dados de uso de seus consumidores.

Quais são os principais tipos de fintech?

Há diversos tipos de fintechs no mercado, com serviços ligados a diferentes áreas do setor financeiro. Dentre as principais categorias de fintechs, estão:

Neobanks: também chamadas de bancos digitais, são fintechs com funcionamento similar ao de bancos tradicionais, mas que operam exclusivamente ou majoritariamente de forma online;

Fintechs de pagamentos: empresas especializadas em facilitar transações financeiras por meios digitais (como QR Code ou Pix);

Fintechs de gestão financeira: negócios focados em auxiliar na administração e controle de gastos, incluindo recursos e dicas de educação financeira;

Fintechs de investimentos: fintechs voltadas para facilitar investimentos e aplicações, de maneira mais desburocratizada que a de bancos tradicionais;

Fintechs de câmbio: empresas que facilitam o envio e recebimento de dinheiro do exterior, incluindo serviços de conversão em outras moedas;

Fintechs de blockchain e bitcoin: fintechs que oferecem seviços de transações de criptomoedas, ativos digitais ou contratos inteligentes;

Fintechs de seguros: também chamadas de insurtechs, são serviços que ofertam contratações e gerenciamentos de seguros de diversos tipos;

Fintechs de crowdfunding: empresas digitais que conectam investidores e empreendedores, de modo a facilitar a captação de recursos;

Fintechs de negociação de dívidas: plataformas especializadas em auxiliar usuários na obtenção de renegociações ou melhores condições para situações de inadimplência.

Quais serviços financeiros as fintechs oferecem?

Fintechs podem oferecer diversos serviços financeiros tradicionais ou personalizados, muito em função do compartilhamento de dados regulado pelo Open Banking e Open Finance. Exemplos de serviços oferecidos por essas instituições contemplam:

Produtos financeiros: contas e carteiras digitais, cartões, empréstimos, linha de crédito, empréstimos;

Soluções de pagamentos: transferências nacionais ou internacionais, pagamentos digitais (como QR Code, pagamentos contactless ou transferências Pix) ou tradicionais, maquininhas de cartão;

Investimentos: aplicações e gestão de fundos de investimentos, criptomoedas e blockchhain, entre outros ativos;

Educação financeira: plataformas de gestão de riscos e de patrimônio, análise de dados financeiros e renegociação de dívidas;

Soluções de infraestrutura: produtos como Platform as a Service (PaaS), que são plataformas de computação em nuvem destinada a outras instituições financeiras;

Serviços de seguros: seguros de celular, de vida, do imóvel, entre outros.

Quais são os principais exemplos de fintechs no Brasil?

Há diversas fintechs operando no Brasil em diferentes segmentos da área financeira. A lista das principais instituições inclui nomes como:

Banco Inter: fintech da categoria neobanking, que oferece diversas soluções financeiras como um banco tradicional;

Nubank: neobank que é considerada a maior fintech da América Latina, que foca em serviços financeiros do setor bancário e inclui outros produtos do setor;

PagBank: instituição que oferece serviços de banco digital, bem como soluções de pagamentos e maquininhas de cartão;

PicPay: empresa do tipo neobanking, que oferece carteira digital e outros tipos de soluções bancárias e de investimentos;

Mercado Pago: banco digital que inclui produtos como carteira digital, link de pagamento, maquininhas de cartão e QR Code em seu portfólio de serviços;

C6 Bank: banco digital para pessoas físicas (PF) ou jurídicas (PF), com diversas soluções financeiras digitais;

Remessa Online: empresa tecnológica do setor financeiro focada em transferências internacionais de dinheiro;

Acordo Certo: fintech de negociação de dívidas, que faz uso da tecnologia para auxiliar clientes a encontrar, negociar e quitar inadimplências;

Cora: banco digital que oferece serviços financeiros para pequenas e médias empresas;

Creditas: plataforma digital com atuação como correspondente bancário e Sociedade de Crédito Direto para a contratação de empréstimos;

Mercado Bitcoin: plataforma de investimentos em ativos digitais, que inclui serviços para facilitar a vida financeira.

Nubank é considerada a maior fintech do Brasil e da América Latina (Imagem: Divulgação/Nubank)

Quais são as entidade que regulam as fintechs no Brasil?

O Banco Central do Brasil (BCB), o Conselho Monetário Nacional (CMN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) são as principais entidades brasileiras responsáveis por fiscalizar, definir regras gerais e políticas, bem como regular as atividades das fintechs no país.

Mas vale destacar que as fintechs também precisam acatar com regras da Superintendência de Seguros Privados (Susep), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), e de outras entidades para atuar de forma legal no Brasil.

Quais são as vantagens das fintechs?

As operações baseadas em ambiente digital das fintechs resultam em diversos benefícios, incluindo uso facilitado e produtos personalizados. As principais vantagens de utilizar serviços das fintechs englobam:

Facilidade de uso: o uso digital de serviços das fintechs permite aos usuários acessar os serviços de forma facilitada, pelo celular, computador ou outros dispositivos móveis;

Baixa barreira de entrada: fintechs costumam ter menos requisitos de entrada para clientes em comparação com instituições financeiras tradicionais;

Produtos personalizados: o funcionamento online permite que dados, escolhas e preferências sejam mapeadas, o que resulta em produtos ou soluções personalizadas para cada cliente;

Custos reduzidos ou nulos: a ausência de agências físicas permite que fintechs reduzam o custo ou ofereçam gratuidade de serviços, a exemplo de cartões de crédito sem anuidade;

Suporte 24 horas: o funcionamento online faz com que grande parte das fintechs ofereça suporte online ou por telefone 24 horas por dia, devido à ausência de agências físicas;

Inovações contínuas: a tecnologia como centro das operações promove evolução contínua de inovações, o que habilita o aprimoramento e a descoberta de novas soluções tecnológicas.

Quais são as desvantagens das fintechs?

Fintechs podem apresentar limitações, especialmente pelas operações exclusivamente online. Algumas das principais desvantagens desse tipo de empresa incluem:

Falta de agências físicas: a falta de agências físicas das fintechs faz com que os usuários tenham que resolver problemas somente via telefone, e-mail ou suporte via aplicativos e plataformas;

Uso exclusivamente digital: o uso de produtos ou serviços de fintechs ocorre quase que 100% de forma digital, o que pode ser uma dificuldade para usuários sem tanta familiaridade com tecnologia;

Instabilidades estruturais: fintechs mais jovens podem não ter a mesma segurança institucional de companhias grandes já consolidadas, o que levanta riscos de falências ou cancelamentos de produtos e operações;

Instabilidades de servidores: devido ao uso quase que exclusivo por meios digitais, os serviços das fintechs podem ficar indisponíveis em casos de atualização ou instabilidades dos servidores.

As fintechs são seguras?

Sim. Fintechs são fiscalizadas e reguladas por diversas autarquias, e precisam atender aos requisitos de operação para manter as atividades. Além disso, essas empresas também focam em medidas de segurança cibernética para oferecer maior proteção aos seus serviços, devido ao funcionamento online.

Apesar disso, é válido destacar que fintechs mais jovens podem não apresentar a mesma segurança institucional que empresas de grande porte. Como consequência, a continuidade da operação ou de certos serviços não será garantida, caso a fintech não seja respaldada por uma boa estrutura.

Qual é a diferença entre fintech e startup?

Fintechs são empresas que se baseiam em Tecnologia da Informação (TI) para ofertar soluções e produtos voltados exclusivamente ao mercado financeiro. Em outras palavras, fintech é apenas um segmento dentro do conceito geral de startups.

Já startups são empresas jovens com alto potencial de crescimento, e que têm tecnologia e inovações como alicerces estruturais. Diferentemente de fintechs, startups podem oferecer soluções para as mais diversas áreas do mercado, e não precisam focar necessariamente no setor financeiro.

Qual é a diferença entre fintech e banco digital?

Fintechs contemplam empresas que fazem uso intensivo de tecnologias para ofertar diversas soluções ao mercado financeiro. Uma fintech pode oferecer serviços específicos de seguro ou investimentos, por exemplo, ou atuar com diversas soluções bancárias em uma única plataforma.

Já bancos digitais são um tipo específico de fintech, com funcionamento similar ao de um banco tradicional. Geralmente, bancos digitais não possuem agências físicas, e oferecem serviços como pagamentos, transferências, ofertas de crédito, cartões virtuais, entre outros produtos.

Em suma: todo banco digital é uma fintech, mas nem toda fintech é necessariamente um banco digital.
O que é fintech? Conheça os tipos e serviços financeiros dessas instituições

O que é fintech? Conheça os tipos e serviços financeiros dessas instituições
Fonte: Tecnoblog

Android ganha novas opções para fazer Pix usando Carteira do Google

Android ganha novas opções para fazer Pix usando Carteira do Google

Lens será uma das formas para iniciar Pix (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Usuários de smartphones Android poderão usar a Carteira do Google para fazer pagamento via Pix com ajuda do Chrome, do Lens e do Circule para Pesquisar.

Os anúncios foram feitos no evento Google For Brasil 2025, realizado em São Paulo (SP) nesta terça-feira (10/06). As modalidades se juntam ao Pix por Aproximação e às transferências usando chaves e QR Code.

Pix no Chrome para lojas online

Uma das novidades para o Pix na Carteira do Google é o pagamento de compras feitas pela internet dentro do navegador Chrome para Android.

Lojas online poderão integrar seus sistemas para facilitar os pagamentos. Dessa forma, ao clicar no botão para copiar o código Pix, o Android pode acessar rapidamente a Carteira do Google para fazer o pagamento, usando o dinheiro de uma das contas cadastradas.

Lojas terão integração com Pix na Carteira do Google (imagem: divulgação)

Um porta-voz do Google mencionou alguns varejistas que farão parte desse ecossistema já no lançamento: Amazon, Americanas, Magalu, Droga Raia e Drogarias Pacheco, entre outros.

Pix no Lens e no Circule para Pesquisar

Além do navegador, haverá mais formas de iniciar um Pix na Carteira do Android, usando o Google Lens e o Circule para Pesquisar.

Ao usar o Lens e apontar a câmera para um QR Code de Pix, o aplicativo reconhece a chave e exibe um botão para iniciar a transferência. O usuário, então, só precisa digitar valor, conferir dados e confirmar a operação. Este recurso será liberado para todos os aparelhos com Android 9 ou superior.

Google Lens vai identificar QR Code de chave Pix (imagem: divulgação)

Outra possibilidade é usar o Circule para Pesquisar, recurso baseado em inteligência artificial para fazer buscas a partir de elementos da tela do Android. A ferramenta poderá identificar chaves Pix presentes em mensagens, sites ou o que estiver aberto e iniciar a transferência.

Chaves Pix em mensagens, documentos e outros lugares serão localizadas pelo Circule para Pesquisar (imagem: divulgação)

Senha extra para mais segurança

Por fim, o Google também anunciou um PIN extra para dar mais proteção ao Pix na Carteira. Ao ser ativado, o usuário define uma senha de quatro dígitos numéricos. A partir de então, esta combinação será necessária para concluir transferências, mesmo após as camadas tradicionais de autenticação.

Carteira do Google poderá ter senha extra (imagem: divulgação)
Android ganha novas opções para fazer Pix usando Carteira do Google

Android ganha novas opções para fazer Pix usando Carteira do Google
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Nubank prepara expansão do Ultravioleta

Exclusivo: Nubank prepara expansão do Ultravioleta

Ultravioleta deve chegar aos clientes PJ (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Tecnoblog apurou que o Nubank está considerando expandir o selo Ultravioleta para o Nu Empresas.
Empresários começaram a visualizar o selo no aplicativo do Nubank, mas os benefícios para clientes empresariais não foram revelados.
O Ultravioleta, lançado em 2021, oferece uma série de vantagens para consumidores individuais, como serviços exclusivos e acesso a lounges de aeroporto.
Ainda não há detalhes sobre quando será o lançamento oficial.

O Nubank avalia formas de levar o selo do Ultravioleta também para clientes empresariais. A empresa confirmou com exclusividade ao Tecnoblog que o Nu Empresas poderá receber a marca voltada a clientes premium. Ainda não se sabe se ou quando isso vai acontecer.

Empresários nos contaram que o aplicativo do Nubank passou a exibir o Ultravioleta nos últimos dias. A promessa é de ampliar os benefícios para parcela dos clientes, apesar de, ao menos no momento, não ser possível dizer quais seriam as vantagens para pessoas jurídicas (PJs) que optassem pelos serviços do Nubank.

O Nu também revelou ao Tecnoblog que uma parcela pequena dos consumidores está visualizando a novidade. “Quaisquer novidades ou atualizações serão compartilhadas no momento oportuno.”

Área do Ultravioleta surge no app do Nubank (imagem: Tecnoblog)

O lançamento do Ultravioleta para pessoas físicas ocorreu em julho de 2021, inicialmente como um cartão de crédito premium, com a proposta de entregar serviços diferenciados para consumidores de alto valor. Não há cobrança de anuidade para clientes com gastos mensais de R$ 5 mil ou investimentos de R$ 50 mil.

Hoje, a marca Ultravioleta se espalha por diversos produtos financeiros do conglomerado Nu, como a conta global em diversas moedas, as tags de pedágios e estacionamentos, o chip internacional com franquia de 10 GB e o acesso ao lounge no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Já o Nu Empresas não cobra anuidade nem praticamente nenhuma tarifa. Os clientes podem movimentar valores, fazer investimentos e transacionar Pix. Eles pagam por serviços como emissão de boletos ou saques na função débito. A expectativa é de haja cobrança de assinatura para o Ultravioleta neste segmento.
Exclusivo: Nubank prepara expansão do Ultravioleta

Exclusivo: Nubank prepara expansão do Ultravioleta
Fonte: Tecnoblog

Nubank e Mercado Pago sobem rendimento, mas só para quem cumpre critérios

Nubank e Mercado Pago sobem rendimento, mas só para quem cumpre critérios

Caixinhas do Nubank e Cofrinhos do Mercado Pago servem para organizar finanças (foto: Andre Taissin/Unsplash)

Resumo

Bancos como Nubank e Mercado Pago têm usado rendimentos acima do CDI para atrair e fidelizar clientes, atrelando os benefícios a metas de uso ou planos pagos.
O Nubank oferece 115% do CDI para quem movimenta R$ 900 por mês e 120% do CDI para assinantes do Nubank+ com valores até R$ 10 mil.
O Mercado Pago segue modelo similar: 115% do CDI para quem movimenta R$ 1 mil por mês e 120% do CDI para assinantes do Meli+.

A mais nova tendência entre instituições financeiras é usar rendimento maior como atrativo para fidelizar clientes ou levá-los a aderir a pacotes com mensalidade. É o caso de Nubank e Mercado Pago.

Ambos adotaram uma estratégia semelhante, oferecendo 115% do CDI para usuários que cumprirem certos requisitos de movimentação e 120% para assinantes de Nubank+ e Meli+.

Vale dizer que o CDI é uma taxa de referência para investimentos de renda fixa. Ela geralmente fica bem próxima da Selic, o juro básico da economia brasileira.

Como funciona a Caixinha Turbo do Nubank?

O Nubank oferece um investimento chamado Caixinha Turbo, com 115% do CDI, para todos os clientes que movimentarem ao menos R$ 900 no mês na conta. O limite para esta Caixinha é de R$ 5 mil.

Nubank+ tem cashback e mais vantagens (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Assinantes do Nubank+ contam com condições mais vantajosas: rendimento de 120% do CDI para até R$ 10 mil. O plano é uma espécie de intermediário entre o Nubank grátis, destinado ao púbico geral, e o Ultravioleta, voltado a clientes de alta renda.

Por R$ 29 mensais, ele oferece também tag de pedágio NuTag sem mensalidade, cashback de 0,5% e assinatura da Max, entre outras vantagens. É possível ficar isento dessa cobrança com R$ 30 mil guardados na instituição ou tendo uma fatura de cartão de crédito de mais de R$ 3,5 mil.

Como funciona o Cofrinho do Mercado Pago?

As condições do Mercado Pago são semelhantes às do Nubank. O braço financeiro do Mercado Livre oferece a Conta Turbinada com rendimento de 115% do CDI nos cofrinhos.

Essa condição só vale para clientes que trouxerem ao menos R$ 1 mil no mês para o banco (o dinheiro pode ser usado normalmente em pagamentos ou transferências, por exemplo). O limite para este rendimento é de R$ 5 mil.

Mercado Pago tem cartão de crédito, conta e mais serviços (imagem: divulgação)

Para assinantes do Meli+, a empresa oferece Cofrinhos com rendimento de 120% do CDI para valores até R$ 10 mil.

O plano custa a partir de R$ 9,90 mensais e oferece cashback de até 5% no Mercado Livre e 0,6% no cartão de crédito, até três parcelas extras sem juros e frete grátis em produtos com entrega Full nas compras acima de R$ 29.
Nubank e Mercado Pago sobem rendimento, mas só para quem cumpre critérios

Nubank e Mercado Pago sobem rendimento, mas só para quem cumpre critérios
Fonte: Tecnoblog

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

Medidas de segurança dos bancos e fintechs são maiores alvos de reclamações dos clientes (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Banco Central divulgou nesta quinta-feira (24) o seu relatório trimestral sobre reclamações recebidas pelos bancos brasileiros. O relatório mostra as falhas de segurança são a principal queixa dos clientes. Já o pódio das instituições financeiras que mais receberam reclamações é composto por Bradesco, Inter e PagSeguro.

Quais as principais reclamações dos clientes de banco?

Segundo o relatório do Banco Central, essas são as cinco principais reclamações dos clientes em relação às instituições financeiras:

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito

Insatisfação com o atendimento prestado pelo SAC ou Central de Relacionamento

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito, exceto consignado

Restrição à realização de portabilidade de operações de crédito consignado relativas a pessoas naturais

Irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade dos serviços relacionados a operações de crédito consignado

Clientes estão mais preocupados com segurança das instituições financeiras (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Três das cinco maiores reclamações são ligadas às falhas de segurança e integridade de diferentes serviços financeiros. No ranking completo, que conta com mais de 100 tipos de reclamações, questões de irregularidades relativas à integridade e segurança das instituições aparecem mais sete vezes.

O caso recente de vazamento de dados de clientes da XP Investimentos mostra que essa preocupação dos clientes não é exagerada. Em fevereiro, o banco Neon também revelou que informações de clientes foram roubadas. Em março houve o vazamento de mais de 25 mil chaves Pix.

É natural que instituições que lidam com a vida financeira de clientes (seja em investimentos, conta-corrente ou cartão de crédito) recebam mais reclamações nessa área. Afinal, é mais prático gerenciar seu dinheiro em um ou dois bancos do que deixá-lo separado em diversas instituições. Logo, se você tem conta em apenas um banco, um ciberataque a esse banco pode comprometer todos os seus recursos.

Inter lidera reclamações entre bancos digitais (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Quais instituições financeiras receberam mais reclamações?

Essas são as quinze instituições financeiras que mais receberam reclamações no primeiro trimestre de 2025:

Bradesco

Inter

PagSeguro

C6 Bank

BTG Pactual

Santander

Mercado Pago

PicPay

Itaú

99 Pay

Neon

Pefisa

Caixa Econômica Federal

Banco do Brasil

Nubank

O Inter, C6 Bank e PicPay são os três bancos digitais que mais receberam reclamações nos primeiros meses do ano.
BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos

BC indica falhas de segurança como principal queixa contra bancos
Fonte: Tecnoblog

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas nas buscas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Foram quatro meses de espera, mas finalmente o conversor de moedas do Google voltou a ser exibido nos resultados das buscas feitas no Brasil. A ferramenta havia sido removida do buscador em dezembro de 2024 por conta da divulgação incorreta da cotação do dólar dos Estados Unidos.

A primeira vez que o problema se manifestou foi em novembro de 2024, quando o Google mostrou a cotação do dólar chegando a R$ 6,18, cerca de R$ 0,40 acima do valor correto.

No final de dezembro de 2024, o Google voltou a mostrar cotações incorretas para o dólar. Na época, veio a tona a informação de que o problema foi causado por inconsistências no sistema da Morningstar, empresa que fornece dados financeiros para o Google. O conversor de moedas do buscador seguia suspenso desde então.

Conversor de moedas do Google é restaurado

Sem alarde, o recurso voltou aos resultados do Google na tarde de quinta-feira (24/04), para todos os usuários. Nesse retorno, algumas medidas de segurança foram adotadas para evitar que a ferramenta volte a exibir dados inconsistentes, como um bloqueio que impede que as cotações sejam atualizadas em finais de semana ou feriados, como destaca a nota da companhia:

O recurso está voltando a ficar disponível para nossos usuários depois de ajustes significativos e salvaguardas adicionais, incluindo o bloqueio de atualizações de dados de conversão aos finais de semana e feriados e a exibição da fonte dos dados.

Conversor de moedas voltou a funcionar no Google (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Em um rápido teste feito pelo Tecnoblog na manhã desta sexta-feira (25/04), o conversor de moedas do Google se mostrava preciso, de fato, exibindo os valores corretos para dólar (R$ 5,68) e euro (R$ 6,45) na cotação comercial válidos para o momento da pesquisa.

Para usar o conversor de moedas do Google, basta digitar, no buscador, uma instrução de conversão, como “65 reais em dólar” ou “100 euros em reais”. A ferramenta é compatível com moedas de vários países.

Com informações da Agência Brasil
Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas

Google volta a mostrar conversor de dólar e outras moedas
Fonte: Tecnoblog

C6 Bank piora as regras para conseguir cashback no débito

C6 Bank piora as regras para conseguir cashback no débito

C6 exige assinatura para liberar cashback no débito (imagem: divulgação)

O C6 Bank encerrou uma campanha promocional de cashback, o que, na prática, piora as condições para quem faz compras no débito. As novas regras começaram a ser informadas por e-mail e entram em vigor em 1º de junho.

Os titulares do cartão C6 Platinum não irão mais pontuar. Já os donos de cartão C6 terão de pagar uma assinatura de R$ 4,00 por mês para continuar com o cashback.

Confira como fica o cashback no débito:

C6 Platinum: as compras no débito deixam de ser pontuadas a partir de 1º de junho.

Cartão C6: as compras no débito com o Cartão C6 continuam sendo pontuadas somente para clientes com Plano C6 Débito.

App do C6 explica novas condições para cashback (imagem: reprodução/Mateus Lima)

Veja também o benefício para participantes da ação aceleradora:

C6 Platinum: é preciso atingir gastos de R$ 3.000 no crédito e pagar boletos que somem R$ 1.500 para ter um cashback de 0,8% a partir de 1º de maio.

Cartão C6: a campanha que dava cashback para quem investisse, no mínimo, R$ 1.000 no CDB Limite Garantido e gastasse a partir de R$ 1.000 no crédito será descontinuada a partir de 1º de maio.

O banco ressaltou ao Tecnoblog que todos os cartões de crédito contam com cashback. Já no e-mail, ele explicou que “você continua podendo pontuar em compras no crédito, basta investir no Limite Garantido”, que também libera limite na mesma hora.
C6 Bank piora as regras para conseguir cashback no débito

C6 Bank piora as regras para conseguir cashback no débito
Fonte: Tecnoblog