Category: Finanças

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix, do Banco Central (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Usuários de vários bancos relatam que o Pix teve problemas no início da noite desta sexta-feira (dia 06/09). No DownDetector, site que monitora reclamações sobre diversos serviços, há relatos envolvendo o Banco Central do Brasil e também Caixa, Nubank, Santander, Itaú, Mercado Pago, PicPay, Banco Pan e Iti.

Os gráficos mostram um pico de reclamações de clientes destas instituições financeiras, começando às 18h. Outros bancos, como Bradesco, Banco do Brasil e Sicredi, parecem ter enfrentado questões semelhantes ao longo do dia. Por volta das 19h, o volume de notificações enviadas pelos usuários passou a cair.

Usuários de vários bancos compartilharam informações sobre instabilidade por volta das 18h (Imagem: Reprodução / DownDetector)

No BlueSky e no Threads, redes sociais que absorveram parte dos usuários do X (antigo Twitter) desde o bloqueio no Brasil, também há relatos de clientes que não estão conseguindo usar o Pix.

gente vcs tão conseguindo fazer pix nos aplicativos do Itaú ou da Caixa? ou será que é só o meu q tá bugado mesmo?!— Letícia (@meleticia.bsky.social) Sep 6, 2024 at 19:02

pix caiu????? ta fora do ar???— mateus (@owbitchney.bsky.social) Sep 6, 2024 at 18:50

maldita hora do pix sair fora do ar— puts user[:name] (@gabrielvictor.dev) Sep 6, 2024 at 18:47

Publicado por @marinafrancaaf Ver no Threads

Publicado por @isabelana439 Ver no Threads

Por volta das 19h15, a reportagem do Tecnoblog testou o Pix no Banco Inter, XP, Banco do Brasil, Mercado Pago, Santander e Itaú. Houve alguma lentidão, mas as transferências foram concluídas com sucesso.
Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)
Fonte: Tecnoblog

O mouse eterno e a pizza mais cara que um iPhone

O mouse eterno e a pizza mais cara que um iPhone

Já nos acostumamos ao modelo de assinatura para produtos digitais, como filmes, séries e música. Mas e se expandíssemos a ideia para produtos físicos, indo dos celulares até coisas mais básicas, como mouses?

O mouse eterno e a pizza mais cara que um iPhone (Vitor Pádua / Tecnoblog)

Parte disso já existe, com empresas que alugam smartphones, tablets e computadores. Mas, na prática, tudo pode ser uma assinatura, o que leva a ideias um tanto estranhas. Como a apresentada pela CEO da Logitech: um mouse que duraria para sempre, tão bom que você teria que assiná-lo.

No episódio de hoje, conversamos sobre assinatura de produtos, tentando entender porque o modelo gera tanta resistência para algumas coisas e não para outras. Também mostramos que, fazendo as contas, uma pizza pode ser até mais cara que um iPhone. Dá o play pra entender essa história! 

Participantes

Thiago Mobilon

Thássius Veloso

Josué de Oliveira 

Ana Marques

Mande seu recado

Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

Telegram: t.me/caixapostaltecnocast

WhatsApp: tbnet.me/caixapostaltecnocast

Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

Entre também nos Canais do TB no WhatsApp

Canal do Tecnoblog

Canal do Achados do TB

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

Assine o Tecnocast

Google Podcasts

Apple Podcasts

Spotify

Pocket Casts

Android (outros apps)

Feed RSS

Buzzsprout

O mouse eterno e a pizza mais cara que um iPhone

O mouse eterno e a pizza mais cara que um iPhone
Fonte: Tecnoblog

Itaú prepara máquinas da Rede para aceitar Pix por aproximação

Itaú prepara máquinas da Rede para aceitar Pix por aproximação

Maquininhas da Rede irão aceitar Pix por NFC a partir de outubro (Imagem: Divulgação)

O Pix por aproximação só deve ficar disponível ao público a partir de 2025, mas as instituições financeiras já se movimentam para adotar o método de pagamento. O Itaú anunciou que irá atualizar as maquininhas da Rede para aceitar Pix via NFC a partir de outubro deste ano.

Um dos principais ganhos está na velocidade de transação. Enquanto o Pix convencional pelo aplicativo do banco leva 36 segundos, o Pix por NFC demora apenas 6 segundos — assim como em cartões de crédito ou débito via aproximação.

De acordo com Mário Miguel, diretor de Pagamentos para Pessoa Física do Itaú, 57,7% das transações no mundo físico são feitas com pagamentos via NFC — seja nos cartões físicos por aproximação ou carteiras digitais como Apple Pay, Google Pay ou Samsung Pay. “Além de uma experiência muito fluida e rápida, que acontece em segundos, ele oferece uma camada adicional de proteção com a autenticação”, afirma o executivo.

A maior velocidade na transação também deve trazer ganhos para os lojistas, com redução em filas e otimização do tempo de checkout. Outra vantagem é em relação às tarifas, que serão menores que nos cartões de crédito ou débito, bem como a liquidação instantânea, sem ter que esperar prazos para depósito dos valores.

O Tecnoblog questionou ao Itaú se haverá tarifas diferenciadas para recebimento do Pix via NFC em comparação com outros métodos (chave ou QR Code) e se o lojista precisará ativar manualmente o novo método de pagamento, mas o banco não respondeu às perguntas.

Pix por aproximação não exigirá autenticação via app

A maior velocidade de transação está associada a um diferente mecanismo de segurança. No Pix por NFC, o usuário não precisará abrir o aplicativo da instituição financeira e fazer login. As transações da nova modalidade continuam sendo autenticadas por biometria (impressão digital ou Face ID) ou senha, sem necessidade de abrir o app bancário.

Pix por aproximação poderá ser utilizado com carteiras digitais (Imagem: naipo.de/ Unsplash)

O Itaú também informa que o valor da compra será exibido no celular do cliente antes da finalização, o que deve evitar golpes e pagamentos com valores incorretos.

A solução da Rede funcionará por meio da agenda do Open Finance e poderá ser utilizado por usuários de todos os consumidores, independente de qual é a sua instituição financeira.

De acordo com a agenda do banco central, o Pix por NFC está previsto para funcionar oficialmente a partir de fevereiro de 2025. Os testes com a nova tecnologia começam em 14 de novembro.

View this post on Instagram A post shared by Tecnoblog (@tecnoblog)

Itaú prepara máquinas da Rede para aceitar Pix por aproximação

Itaú prepara máquinas da Rede para aceitar Pix por aproximação
Fonte: Tecnoblog

As 4 novidades que chegam ao Pix até o próximo ano

As 4 novidades que chegam ao Pix até o próximo ano

Pix irá ganhar dois novos recursos ainda em 2024 (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Pix é um fenômeno: o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos foi lançado em 2020 e ganhou diversas novidades desde a estreia. O Banco Central mantém uma agenda futura para futuras implementações de recursos, como débito automático, pagamentos por aproximação e mais.

Duas novidades do Pix devem chegar ainda em 2024, e outros dois recursos desembarcam no próximo ano. O Banco Central também divulga uma lista de funções que estão no radar, mas sem data definida para implementação.

Pix agendado recorrente

Já é possível agendar um Pix para uma determinada data. A partir de 28 de outubro de 2024, os bancos também deverão oferecer uma opção para agendar pagamentos que se repetem todos os meses.

A função atenderá tanto pessoas físicas como jurídicas. O Pix agendado pode facilitar a vida dos esquecidos que precisam pagar prestadores de serviços todo mês, por exemplo. Para empresas que efetuam cobranças, como academias e escolas, o Pix Automático pode ser uma solução mais elegante.

Limites menores para pagamentos

Pix no aplicativo da Caixa (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Banco Central impôs novas regras que limitam os valores que podem ser transferidos via Pix utilizando dispositivos que não haviam sido cadastrados anteriormente. A medida vale a partir de 1º de novembro de 2024.

Com o intuito de coibir fraudes, os bancos poderão autorizar transações em celulares ou computadores desconhecidos com valores máximos de R$ 200 por cada Pix; além disso, há um limite diário de R$ 1.000 nesse tipo de equipamento.

Para reestabelecer o limite, o usuário deverá cadastrar o dispositivo junto à instituição financeira. Essa autenticação pode envolver diversos parâmetros de segurança, incluindo identificação biométrica, código por SMS ou WhatsApp e localização geográfica.

Pix por aproximação

É muito prático utilizar Apple Pay, Samsung Pay ou Google Pay: basta aproximar o celular autenticado na maquininha para efetuar um pagamento utilizando cartões de crédito ou débito. De acordo com o Banco Central, o Pix por aproximação deve ficar disponível a partir de fevereiro de 2025, e os testes da plataforma começam em novembro.

Uma das vantagens do Pix por aproximação é que o consumidor não precisará autenticar no aplicativo do banco toda vez que efetuar uma transação. O pagamento será feito utilizando a carteira digital do próprio celular, que geralmente é protegida com biometria facial ou por impressão digital.

Pix por aproximação poderá ser utilizado com carteiras digitais (Imagem: naipo.de/ Unsplash)

Pix Automático

Uma das funcionalidades mais aguardadas é o Pix Automático, que deve funcionar nos mesmos moldes do débito automático que já existe nos boletos convencionais. Esse tipo de transação deve ser útil para automatizar pagamentos recorrentes, como conta de água, luz, internet, telefone, escolas, academias, planos de saúde etc.

O Pix Automático deve ficar disponível somente em junho de 2025. Uma vantagem frente ao débito automático convencional é que o Pix não dependerá de convênios com cada banco. No sistema atual, as empresas precisam procurar cada uma das instituições financeiras e firmar um contrato — sendo assim, várias fintechs e empresas ficam de fora da facilidade.

Os pagamentos com Pix Automático serão feitos somente se houver saldo na conta; as empresas poderão realizar novas tentativas caso a transação original não tenha sido autorizada por falta de valores disponíveis.

Para garantir a segurança do Pix Automático, o pagador deverá autorizar previamente a cobrança para uma empresa específica diretamente no aplicativo do banco. O consumidor pode suspender o Pix automático a qualquer momento.

Mais novidades no futuro

As evoluções do Pix não param por aí. A agenda do Banco Central também inclui alguns recursos que devem ser implementados no futuro, mas sem data prevista de lançamento. Entre eles estão:

Pix Internacional: para transferências a contas de outros países;

Pix Offline: o usuário conseguirá fazer pagamentos sem a necessidade de ter um smartphone conectado à internet. O recebedor conseguirá efetuar a cobrança pelo seu próprio dispositivo (este sim conectado) pela leitura de um QR Code;

Pix Garantido: com funcionamento similar a um cartão de crédito, permitirá efetuar parcelamentos com garantia ao recebedor.

Com informações: Agência Brasil, Banco Central do Brasil
As 4 novidades que chegam ao Pix até o próximo ano

As 4 novidades que chegam ao Pix até o próximo ano
Fonte: Tecnoblog

Bradesco, Next, Neon e Banco Pan ficam fora do ar por causa de pane global

Bradesco, Next, Neon e Banco Pan ficam fora do ar por causa de pane global

Bradesco pede que clientes não desinstalem app para não perder chave de segurança cadastrada (Imagem: Reprodução / Sindicato dos Bancários de Santos e Região)

A pane generalizada em sistemas de TI no mundo todo afeta aplicativos de Bradesco, Next, Neon e Banco Pan, segundo relatos de clientes nas redes sociais. O Banco Central do Brasil (BC) afirma que seus sistemas, como o do Pix, funcionam normalmente.

Na manhã desta sexta-feira (dia 19/07), uma atualização do software CrowdStrike, usado para gerenciar serviços de segurança digital, causou problemas em computadores com Windows em todo o mundo.

Clientes de Bradesco e Next dizem que os aplicativos pararam de funcionar. No X (antigo Twitter), um usuário compartilhou uma tela do app do Bradesco que menciona o apagão cibernético global. A mensagem pede que o usuário não desinstale o aplicativo para não perder a chave de segurança.

Em contato com o Tecnoblog, o Bradesco enviou o seguinte posicionamento:

Em virtude de um apagão cibernético global que afeta várias empresas no mundo, os sistemas dos canais digitais do Bradesco apresentam indisponibilidade nesta manhã. Equipes estão atuando para regularização o mais breve possível. Os terminais de autoatendimento do banco funcionam normalmente.

Nem o Bradesco resistiu ao Apagão Cibernético pic.twitter.com/kM4uw9cGaZ— Jorge Cirillo (@jorgecirillo) July 19, 2024

Também no X, o Neon afirmou a clientes que uma instabilidade está afetando a maioria de seus produtos. O aplicativo diz que os serviços estão indisponíveis devido a uma instabilidade geral.

Pensa num app que te deixa na mão, na hora q tu mais precisa @timeneon , não indico pra ninguém pic.twitter.com/ZO3M3uVKEZ— casal/local (@casal_local) July 19, 2024

O Banco Pan afirma, em sua conta no X, que o aplicativo está indisponível por conta de um erro sistêmico e que ele retornará em breve.

Olá, Isabella!Sentimos muito que esteja tendo problemas…Por um erro sistêmico o aplicativo se encontra indisponível e estamos trabalhando para resolver o mais rápido possível, sendo assim, pedimos que continue tentando acessar em breve ele retornará.Seguimos à disposição.— Banco PAN (@bancopan) July 19, 2024

Texto em atualização
O Tecnoblog está acompanhando o apagão cibernético desta sexta-feira (19) e atualizará esta publicação assim que houver mais informações.

Com informações: G1, UOL
Bradesco, Next, Neon e Banco Pan ficam fora do ar por causa de pane global

Bradesco, Next, Neon e Banco Pan ficam fora do ar por causa de pane global
Fonte: Tecnoblog

Pix por aproximação chega em 2025 para agilizar pagamentos

Pix por aproximação chega em 2025 para agilizar pagamentos

Pix por aproximação chega em 2025 para tornar pagamentos mais rápidos (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Pagamentos via Pix por aproximação devem ser realidade no Brasil a partir de 2025. O Banco Central do Brasil (BC) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciaram um novo conjunto de regras de Open Finance que visa facilitar a implementação da modalidade.

Com isso, pagamentos via Pix não vão exigir que o consumidor faça autenticação no aplicativo do banco ou serviço financeiro para somente então o procedimento ser concluído. Até certo ponto, o Pix por aproximação seguirá a dinâmica de uso de um cartão.

Como o Pix por aproximação funcionará

O usuário continuará tendo que usar o seu celular para fazer pagamentos via Pix. Mas, em vez de acessar diretamente o aplicativo de uma instituição financeira, ele integrará a sua conta a uma carteira digital (wallet).

Presumivelmente, isso significa que o consumidor poderá utilizar serviços como Google Pay e Apple Pay para realizar transferências via Pix (desde que eles se tornem compatíveis), bastando aproximar o celular do terminal de pagamento para esse fim.

Tecnicamente, já é possível fazer isso. Mas é preciso haver uma regulamentação apropriada para viabilizar o Pix por aproximação, pois a modalidade envolve pelo menos duas plataformas que precisam “conversar” entre si (a instituição onde o usuário tem conta e a carteira digital). É aí que o Open Finance entra em cena.

Pix (imagem ilustrativa: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Novas regras de Open Finance

O Open Finance (outrora chamado de Open Banking) é um sistema aberto que permite que o cliente compartilhe seus dados financeiros entre instituições diferentes.

Tal como o próprio BC informa, novas regras de Open Finance vão ser criadas visando “simplificar a jornada de iniciação de pagamentos com Pix, inclusive para a realização de pagamentos por aproximação”.

Na prática, as novas regras irão facilitar a comunicação entre instituições financeiras e carteiras digitais do ponto de vista regulatório.

Quando o Pix por aproximação estará disponível?

Os testes da modalidade devem começar em 14 de novembro. Se não houver atrasos ou imprevistos, BC e CMN permitirão que o Pix por aproximação comece a funcionar oficialmente em fevereiro de 2025.
Pix por aproximação chega em 2025 para agilizar pagamentos

Pix por aproximação chega em 2025 para agilizar pagamentos
Fonte: Tecnoblog

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Nova marca comemora o centenário do banco em 2024 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

(Direto de São Paulo) O Itaú anunciou na manhã de hoje que irá fundir seis apps num só, de modo a operar com a marca Itaú. Será um super app com experiências personalizadas para cada perfil de consumidor. A previsão do conglomerado é migrar cerca de 15 milhões de pessoas até o final de 2025.

Os variados aplicativos das marcas Itaú Cartões, Credicard e Iti estarão dentro do super app Itaú. O acesso será feito por meio do CPF do cliente e senha de seis dígitos. “Queremos que todos os clientes do Itaú tenham acesso a uma nova era de experiência”, disse João Araújo, diretor de negócios, plataformas e experiências digitais, numa entrevista coletiva da qual o Tecnoblog participou.

Marcas Iti, Unicall, Personnalité e Private estarão no super app Itaú (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os usuários de outros aplicativos terão de baixar o app do Itaú para Android ou iPhone (iOS). Os representantes do banco calculam que este procedimento levará no máximo dois minutos e meio. Na sequência, poderão desinstalar o app anterior (como o do Credicard, por exemplo).

O super app também ganha as seguintes novidades:

Antecipação de parcelas em compras com juros. Os clientes poderão pagar antes com desconto. O próprio app do Itaú irá informar o valor economizado.

Nova área de limites permitirá escolher os valores a serem gastos em cartão junto ao Itaú.

Hub de pagamentos com limite de gastos para certas categorias de compras (como táxi e transporte por app).

Metas de acúmulo de capital. O consumidor decide o valor e o tempo necessário. Trata-se de um CDB do Itaú e conta com correção de 100% do CDI.

Uso do limite do cartão de crédito para fazer Pix. O valor pode ser parcelado mediante cobrança de juros, que dependem do perfil do cliente.

Segundo executivos, a velocidade de implementação vai depender do retorno dos clientes, mas deve ocorrer num prazo de 12 a 18 meses. Ela começa com os usuários do Iti ainda em 2024.

Executivos do Itaú explicam a adoção do aplicativo Itaú para variadas marcas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Toda a aprovação de clientes passa a ser online. Não será preciso explicar para saber se o consumidor terá acesso ao cartão do Itaú em parceria com a Latam, por exemplo. O diretor de canais digitais Estevão Lazanha explicou que o processamento ocorre na nuvem, com mecanismos de inteligência artificial. “Tudo isso ocorre de forma acelerada, mas com a gestão de risco de crédito do Itaú”, complementou Pâmela Vaiano, superintendente de comunicação corporativa do Itaú Unibanco.

Por ora não foram divulgados planos para a migração de correntistas da corretora Avenue para o super app do Itaú.
Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes
Fonte: Tecnoblog

Apple vai encerrar Pay Later, seu serviço de parcelamento de compras

Apple vai encerrar Pay Later, seu serviço de parcelamento de compras

Pay Later chega ao fim, mas Apple Card e conta Savings continuam (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Apple anunciou o fim do Apple Pay Later, seu serviço de “buy now, pay later” (BNPL) disponível nos Estados Unidos. Com ele, donos de iPhone podiam fazer compras de até US$ 1 mil e pagá-las em quatro vezes sem juros. O serviço durou menos de um ano no mercado. No lugar dele, a empresa vai oferecer parcerias com bancos para financiar pequenos valores.

Parcelar compras é algo a que nós, brasileiros, já estamos acostumados há muito tempo, desde a época dos cheques pré-datados e carnês. Em outros países, isso é uma novidade, que ficou conhecida pela sigla BNPL (“compre agora, pague depois”) e ganhou popularidade na pandemia de COVID-19, quando as compras online ganharam muitos adeptos.

Apple Pay Later oferecia parcelamento em quatro vezes (Imagem: Reprodução / Apple)

Enquanto aqui os parcelamentos são feitos diretamente na loja ou na administradora do cartão, nos EUA, eles geralmente envolvem uma terceira empresa, como Affirm, Klarna e Afterpay, por exemplo.

Foi neste mercado que a Apple decidiu entrar. O Pay Later oferecia parcelamento em até quatro vezes sem juros, com pagamentos a cada duas semanas. Cada compra era avaliada de forma separada, com limite de US$ 1 mil.

Apple Pay Later durou menos de um ano

A Apple anunciou o Pay Later em junho de 2022, durante a apresentação do iOS 16, na WWDC. Os testes, porém, só começaram em março de 2023, com o lançamento geral nos EUA em outubro de 2023. Portanto, foram menos de dez meses de operação.

O fim do Apple Pay Later não será o fim do parcelamento na carteira digital da maçã. Em comunicado divulgado na semana passada, a empresa diz que bancos e instituições financeiras vão oferecer o serviço no Apple Pay, com pagamento diretamente em cartões de crédito ou débito.

Enquanto o Pay Later era exclusivo do mercado americano, o novo sistema de parceria chegará a mais países. A Apple menciona Austrália, Espanha e Reino Unido.

Apple tem até sua própria poupança (Imagem: Divulgação / Apple)

O parcelamento foi uma das cartadas da fabricante do iPhone para tentar pegar uma fatia do mercado de serviços bancários. Nos EUA, a empresa também oferece o Apple Card, cartão de crédito com cashback e integração ao iOS, e o Savings, uma espécie de conta poupança com rendimento de 4,15% ao ano, considerado alto para os padrões americanos.

Com informações: 9to5Mac, MacRumors
Apple vai encerrar Pay Later, seu serviço de parcelamento de compras

Apple vai encerrar Pay Later, seu serviço de parcelamento de compras
Fonte: Tecnoblog

Nubank celebra marca de 100 milhões de clientes em 11 anos de operação

Nubank celebra marca de 100 milhões de clientes em 11 anos de operação

Nubank celebra marca de 100 milhões de clientes em 11 anos de operação (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Esta quarta-feira (8) é um dia de celebração para o Nubank. A fintech está comemorando a marca de 100 milhões de clientes. Desse total, 92 milhões estão no Brasil. Os demais clientes estão no México e na Colômbia. Se considerarmos que a companhia tem apenas 11 anos de existência, trata-se de um feito e tanto.

O Nubank nasceu em 2013 pelas mãos de Cristina Junqueira, David Vélez e Edward Wible. Mas o primeiro produto, o cartão de crédito na cor roxa que até hoje representa a empresa, só surgiu em 2014.

Foi um lançamento ousado, pois o produto desafiou os bancos, que dominavam o segmento de cartões de crédito no início da década passada. Para se diferenciar, o Nubank lançou um cartão de crédito gratuito (sem cobrança de anuidade) e controlado por aplicativo.

Naquela época, cartões sem anuidade até existiam, mas muitas vezes exigiam que o usuário gastasse um valor mínimo por mês ou eram oferecidos via contas universitárias, por exemplo.

Para acompanhar gastos ou realizar ações, como bloqueio do cartão ou solicitação de limite maior, normalmente os clientes tinham que ligar para o banco ou acessar o site da instituição, que frequentemente demorava para atualizar as informações.

Por se desvencilhar dessa engessada estratégia de negócio, o cartão do Nubank começou a atrair interesse, sobretudo de usuários adeptos de novidades tecnológicas.

Apesar disso, o começo foi tímido. O Nubank conta que, na primeira leva, emitiu 6 mil cartões de crédito. Mas esse número cresceu rapidamente nos anos seguintes. Em parte porque quem já tinha o cartão recebia convites para o Nubank que podiam ser distribuídos livremente. Essa foi uma ótima estratégia de marketing.

Cartão do Nubank (imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Meta era de 1 milhão de clientes em cinco anos

A marca de 100 milhões de cliente é importante para o Nubank, entre outras razões, porque a meta da fintech em seus primeiros anos de existência era muito mais modesta, como conta o CEO da empresa:

Em 2013, estabelecemos a meta ambiciosa de alcançar um milhão de clientes em cinco anos, o que parecia quase impossível na época. Em uma década, ultrapassamos os 100 milhões, o que é um testemunho da confiança que nossos clientes depositam em nós, e também do poder de um modelo de negócio verdadeiramente centrado no cliente.

David Vélez, cofundador e CEO do Nubank

O total de 1 milhão de clientes foi alcançado em 2016, muito antes do planejado. No ano seguinte, o Nubank criou a conta digital, que deu abertura para outros produtos, como empréstimos, seguros, investimentos (operação que envolveu a aquisição da Easynvest), conta para pessoa jurídica, entre outros.

Em 2019, o Nubank iniciou sua expansão internacional. Além do Brasil, a fintech tem operações no México e Colômbia, ainda que modestas se comparadas ao país de origem. As bases de clientes atuais em cada mercado são as seguintes:

Brasil: 92 milhões de clientes

México: 7 milhões de clientes

Colômbia: quase 1 milhão de clientes

Esses números também são acompanhados de bom desempenho financeiro. O Nubank afirma ter fechado 2023 com receitas superiores a US$ 8 bilhões e lucro líquido de mais de US$ 1 bilhão.
Nubank celebra marca de 100 milhões de clientes em 11 anos de operação

Nubank celebra marca de 100 milhões de clientes em 11 anos de operação
Fonte: Tecnoblog

Pix Automático pode atrasar de novo e chegar só em 2025

Pix Automático pode atrasar de novo e chegar só em 2025

Pix Automático deve atrasar de novo e chegar só em 2025 (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Pix Automático deveria ter sido lançado oficialmente em abril de 2024, mas foi adiado para outubro. Porém, o cronograma do Banco Central do Brasil para implementação da modalidade está atrasado. Isso significa que, provavelmente, só teremos acesso a ela no próximo ano.

O que é Pix Automático?

O Pix Automático é uma modalidade que possibilitará pagamentos recorrentes de modo automático, desde que eles sejam autorizados previamente pelo usuário. Trata-se de uma dinâmica que lembra o atual débito automático, que desconta um valor da conta bancária do cidadão mediante autorização prévia.

A expectativa é a de que o Pix Automático seja usado para pagamentos de contas rotineiras, como água, energia, internet e condomínio. A modalidade também poderá ser usada em mensalidades de escolas, academias ou planos de saúde, por exemplo, bem como para serviços financeiros, como empréstimos e consórcios.

Nesse sentido, o Pix Automático poderá ser uma alternativa mais prática tanto ao débito automático quanto ao cartão de crédito.

Os adiamentos do Pix Automático

Em outubro de 2023, o Fórum Pix anunciou o adiamento da disponibilização do Pix Automático de abril para outubro de 2024. Formada pelo Banco Central e instituições financeiras e de pagamento, o Fórum Pix é uma entidade que discute e define as regras do ecossistema do Pix.

Na ocasião, o Fórum Pix explicou que o adiamento de seis meses foi necessário em razão da complexidade do Pix Automático. O Banco Central também revelou existir “questões organizacionais” dentro do órgão, sem dar detalhes adicionais.

De todo modo, o novo cronograma estabeleceu que o arcabouço principal do Pix Automático, contendo regulamento, manual de penalidades e procedimentos operacionais da modalidade, seria publicado em dezembro de 2023. E foi.

Os passos seguintes seriam a publicação de manuais técnicos, em janeiro de 2024, e o desenvolvimento dos sistemas relacionados ao Pix Automático entre janeiro e agosto deste ano. É aqui que os problemas começam.

Pix em aplicativo de banco (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Cronograma atrasado

O jornal O Globo relata que as etapas de desenvolvimento programadas para o período entre janeiro e abril de 2024 até agora não foram concluídas. Isso inclui a publicação dos manuais técnicos, que deveria ter sido feita no primeiro mês do ano.

As razões para isso seriam a operação-padrão dos servidores do Banco Central (encerrada no final de abril após perdurar por dez meses), equipe técnica pequena e limitações orçamentárias.

A operação-padrão foi finalizada, portanto, o ritmo de implementação do Pix Automático pode ser intensificado a partir deste mês de maio. Mas, nos bastidores, o clima é a de que não haverá tempo suficiente para que todas as etapas sejam executadas até 28 de outubro, a data de lançamento da modalidade.

Tudo indica que, para não haver mais atrasos, a equipe técnica e os limites orçamentos teriam que ser aumentados, mas é pouco provável que o Banco Central anuncie essas medidas.

O órgão informou ao O Globo que dará mais detalhes sobre a situação do Pix Automático na próxima reunião do Fórum Pix, ainda sem data marcada. Aliás, essa reunião deveria ter sido realizada em 14 de março, foi adiada para o dia 20 do mesmo mês, mas novamente deixou de ser realizada.

Diante dessa situação, é mesmo pouco provável que o Pix Automático chegue ainda em 2024.
Pix Automático pode atrasar de novo e chegar só em 2025

Pix Automático pode atrasar de novo e chegar só em 2025
Fonte: Tecnoblog