Category: Brasil

Se prepare, concorrência! Gigante chinesa vai voltar a vender celulares no Brasil

Se prepare, concorrência! Gigante chinesa vai voltar a vender celulares no Brasil

Site oficial no Brasil destaca o Huawei Mate X6 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Huawei planeja lançar celulares no Brasil nas próximas semanas. Projeto ainda é mantido em sigilo.
Post no Instagram faz referência ao aparelho Huawei Mate X6.
Anatel apoia novas fabricantes que investem em produção nacional e pesquisa.

Os chineses realmente estão com apetite voraz para investir no mercado brasileiro. No que depender da gigante de telecomunicações Huawei, os primeiros celulares da nova investida por aqui devem ser anunciados nas próximas semanas. O assunto é tratado com máximo sigilo.

A ideia é trazer mais competição para uma disputa dominada pela Samsung e Motorola nos aparelhos de categoria básica ou intermediária, e pela Apple e Samsung nos topos de linha. Os times envolvidos no projeto acreditam que têm produtos diferenciados para conquistar os brasileiros.

A Huawei deixou de vender smartphones no mercado doméstico em 2019, após a sanção imposta pelos Estados Unidos. Ela continua com outros produtos eletrônicos, como relógios e, mais recentemente, tablets.

Postagem em 05/06 instiga a curiosidade dos seguidores (imagem: reprodução)

O perfil da Huawei no Instagram já estampa um teaser para o retorno ao país, que faz alusão ao primeiro contato dos brasileiros com a marca. O vídeo traz a traseira de um telefone que lembra o Mate X6 ou o Mate XT. Não se sabe qual deles será apresentado por aqui. O site da Huawei também já exibe a categoria “Telefones”, que antes não estava disponível.

Além disso, o Tecnoblog apurou que a Huawei já realiza a homologação de equipamentos na Agência Nacional de Telecomunicações. Essa etapa é fundamental para que os produtos sejam vendidos no país. Por ora, a documentação que passou na Anatel trata de baterias de íon de lítio para dispositivos eletrônicos. A estrutura das peças nos revela que são baterias de celulares.

Bateria produzida pela Huawei recebe homologação da Anatel (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

O próximo projeto da Huawei pode surpreender pela tecnologia dos dispositivos, com funcionalidades inéditas no setor. No começo do ano, o público se surpreendeu com o Huawei Mate XT Ultimate Design, aparelho dobrável com o incomum formato trifold. O Tecnoblog pôs as mãos no aparelho durante o congresso MWC 2025, realizado em Barcelona.

Mais concorrência no Brasil

Você deve ter notado a recente investida de Jovi, Oppo e Realme por aqui. Todas elas são chinesas, vendem milhões de unidades no país de origem, desenvolvem tecnologia própria e agora querem fisgar o consumidor nacional. A Realme ultrapassou a Apple em vendas no primeiro trimestre.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, nos disse nesta semana que todas as empresas “são bem-vindas” no Brasil. Ele celebrou os projetos de fabricação local, em Manaus e São Paulo, que levam à geração de empregos e investimentos em pesquisa – dois requisitos para receber benefícios fiscais, é bom que se diga.

Se prepare, concorrência! Gigante chinesa vai voltar a vender celulares no Brasil

Se prepare, concorrência! Gigante chinesa vai voltar a vender celulares no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Lojistas usam Amazon para oferecer celulares contrabandeados, segundo Conselho Nacional de Combate à Pirataria (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Amazon consegue manter site no ar após decisão do TRF3.
Anatel previa bloqueio de domínios em casos de venda irregular.
Presidente da agência descartou punição imediata à empresa.

A Amazon obteve uma importante vitória na Justiça brasileira no caso dos celulares vendidos de maneira irregular. A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF3) decidiu ontem (5) favoravelmente ao pedido da companhia para manter o site amazon.com.br no ar. Com isso, o domínio da Amazon não poderá ser bloqueado pela Anatel.

Não custa lembrar: a Agência Nacional de Telecomunicações publicou uma medida cautelar em 2024 que prevê punição para os marketplaces que permitem a comercialização de smartphones considerados irregulares. Normalmente, são aparelhos que entram no país de maneira duvidosa e sem recolher impostos.

O arsenal de sanções da agência inclui multas financeiras e o eventual bloqueio total das páginas. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explicou ao Tecnoblog nesta semana que a suspensão do domínio seria a última opção e que não é interesse da agência seguir por este caminho, visto que teria “efeito colateral” em pessoas e empresas sem envolvimento com o assunto.

Aparelhos piratas da Xiaomi eram vendidos com preço 40% abaixo do mercado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ainda assim, tanto os marketplaces quanto a Anatel levaram o assunto para a Justiça. O caso teve idas e vindas, mas a sentença de ontem representa uma vantagem para a companhia com origem nos Estados Unidos. Os detalhes da decisão ainda não são conhecidos.

Baigorri havia assegurado, em entrevista na terça-feira (3), antes do caso andar no TRF3, que respeitaria a decisão da Justiça. Já a Amazon declarou hoje ao Tecnoblog que vai continuar colaborando com o governo para inibir a venda de produtos irregulares. “Temos políticas robustas em vigor para garantir que os produtos oferecidos em nossa loja sejam de alta qualidade e estejam em conformidade com a legislação local.”

A Amazon também nos disse que “permanece firmemente comprometida com o Brasil” e que apóia 100 mil vendedores brasileiros no marketplace.

Com informações do Jota

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça
Fonte: Tecnoblog

Celulares dobráveis: veja a diferença entre modelos vendidos no Brasil

Celulares dobráveis: veja a diferença entre modelos vendidos no Brasil

Smartphones dobráveis oferecem mais experiências de uso que os celulares comuns (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Celulares dobráveis são smartphones com telas que podem ser dobradas de forma horizontal ou vertical. As dobraduras permitem que esses aparelhos fiquem mais compactos ou expandam a tela para o usuário, dependendo da versão.

No mercado brasileiro, é possível encontrar smartphones dobráveis do estilo flip (como Galaxy Z Flip e Motorola Razr), bem como versões fold (a exemplo do Galaxy Z Fold e Honor Magic V3).

Celulares dobráveis têm design diferenciado em comparação aos celulares padrão, e oferecem diversidade de uso. No entanto, esses aparelhos tendem a apresentar desgastes no vinco da tela com o passar do tempo.

A seguir, saiba o que são celulares dobráveis, conheça os modelos disponíveis no Brasil, e confira as principais vantagens e desvantagens de uso.

ÍndiceO que são celulares dobráveis?Para que servem os celulares dobráveis?Quais são os tipos de celulares dobráveis?Quais são os modelos de celulares dobráveis vendidos no Brasil?1. Samsung Galaxy Z Flip2. Samsung Galaxy Z Fold3. Motorola Razr4. Honor Magic V3Como funcionam as telas de celulares dobráveisQuais são as vantagens de celulares dobráveis?Quais são as desvantagens de celulares dobráveis?Qual é a diferença entre um celular dobrável e um smartphone padrão?Qual é a diferença entre um celular dobrável e um celular rolável?

O que são celulares dobráveis?

Celulares dobráveis são smartphones com telas que podem ser dobradas em uma ou mais vezes, geralmente no sentido horizontal ou vertical. Importante destacar que as dobraduras são feitas em uma única tela flexível e contínua, sem que haja espaços ou divisões no display.

Para que servem os celulares dobráveis?

O smartphone dobrável serve para oferecer mais versatilidade de uso ao consumidor. Isso porque é possível usar esses celulares com a tela dobrada (para mais portabilidade) ou com a tela inteira (para mais produtividade), dependendo do modelo.

Além disso, celulares dobráveis podem proporcionar uma tela maior do que os displays de smartphones tradicionais, tornando-se uma ótima opção para trabalhos multitarefas, consumo de conteúdos multimídia ou jogatinas de games.

Quais são os tipos de celulares dobráveis?

Os smartphones dobráveis têm designs diferentes, que se baseiam na orientação de dobradura de suas telas. Existem três tipos ao todo, incluindo os modelos:

Flip: tipo de smartphone com dobra horizontal (estilo concha), que geralmente inclui tela adicional na traseira, e que apresenta um design mais compacto quando o dispositivo está fechado;

Fold: modelo de celular dobrável com dobra vertical (estilo livro), de modo a expandir consideravelmente a tela do dispositivo quando aberto;

Trifold: smartphone com duas dobras verticais (estilo “Z”), de modo a dividir a tela do aparelho em três partes.

Quais são os modelos de celulares dobráveis vendidos no Brasil?

O Brasil não conta com o mesmo leque de opções de celulares dobráveis em comparação com os mercados dos EUA e da China. Ainda assim, o país conta com algumas linhas de dobráveis, incluindo:

1. Samsung Galaxy Z Flip

A linha Galaxy Z Flip da Samsung inclui celulares que dobram ao meio (estilo concha), tornando-os mais compactos. Os dispositivos da linha contam com tela principal AMOLED, e incluem display Super AMOLED na traseira para execução de tarefas mesmo com os aparelhos dobrados.

A partir do segundo modelo, os dobráveis da linha passaram a ser identificados por números em ordem crescente para demonstrar as evoluções tecnológicas.

Imagem do modelo Galaxy Z Flip 5 da Samsung (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

2. Samsung Galaxy Z Fold

A série Galaxy Z Fold é outra linha de dobráveis da Samsung, mas que inclui celulares que abrem de lado (estilo livro). O portfólio inclui aparelhos com telas principais AMOLED de 7,3 ou 7,6 polegadas (dependendo do modelo escolhido), que podem ser usadas quando o aparelho está dobrado.

Mas o destaque da linha vai para as telas internas (em uso aberto) de Super Amoled ou AMOLED de até 6,3 polegadas, que aumentam consideravelmente a visualização de conteúdos. E assim como a linha Z Flip, a série Galaxy Z Fold identifica os modelos por algarismos.

Imagem do celular dobrável Galaxy Z Fold 4 da Samsung (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

3. Motorola Razr

A série Motorola Razr conta com smartphones dobráveis estilo concha, a exemplo da linha Galaxy Z Flip. Os aparelhos incluem telas internas com tecnologia POLED, além de telas externas AMOLED que funcionam quando os dispositivos estão dobrados.

No Brasil, os smartphones da linha são vendidos nas versões padrão ou Ultra, que se diferenciam pelos tamanhos da tela interna e poder dos hardwares internos (como processador, memória RAM e capacidade de armazenamento).

Foto do smartphone dobrável Razr 50 Ultra da Motorola (Imagem: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

4. Honor Magic V3

O modelo Magic V3 foi o único dobrável da linha Magic V a chegar ao Brasil. Com dobradura estilo livro (na vertical), o smartphone dispõe de uma tela LTPO interna de 6,43 polegadas, além de um display LTPO interno de 7,92 polegadas e com taxa de atualização de 120 Hz.

O principal diferencial do Honor Magic V3, é que ele é considerado o smartphone dobrável mais fino da atualidade, com 9,2 mm de espessura (dobrado) e 4,35 mm (aberto). Outro ponto é que o aparelho usa o MagicOS, que é a interface personalizada da Honor baseada no sistema operacional Android.

Foto do smartphone Honor Magic V3 (Imagem: Divulgação/Honor)

Como funcionam as telas de celulares dobráveis

As telas dobráveis têm funcionamento e estruturas diferentes dos displays convencionais, devido à capacidade de serem dobráveis. Tratando-se do funcionamento, telas dobráveis contam com dobradiças articuladas no interior do dispositivo para facilitar os movimentos de abertura e fechamento.

Ilustração das dobradiças de celulares da série Z Flip da Samsung (Imagem: Divulgação/Samsung)

Já falando de estrutura, os displays dobráveis são baseados na tecnologia OLED. A escolha dessa tecnologia ocorre porque telas OLED emitem luz por pixel, e podem ser desenvolvidas em designs mais finos e flexíveis do que os de displays de LCD, por exemplo.

Em alguns casos, fabricantes optam por vidros ultrafinos que se adaptam bem às dobraduras. Mas algumas marcas podem optar por telas com tecnologia POLED, que substituem o substrato de vidro por plástico para aumentar a flexibilidade e diminuir a espessura do display.

Estrutura POLED (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são as vantagens de celulares dobráveis?

Celulares dobráveis são aparelhos eletrônicos de consumo com vantagens principalmente ligadas aos diferentes tipos de uso. Dentre os benefícios desses dispositivos, estão:

Versatilidade de uso: celulares dobráveis oferecem opções funcionais de uso quando abertos ou fechados, dependendo da necessidade do usuário;

Tela expandida: modelos do tipo fold ou trifold contam com um display maior que os de smartphones convencionais, tornando-se boas opções para visualização multimídia, multitarefas ou jogos;

Modo compacto: dobráveis do tipo flip fazem com que o dispositivo reduza de tamanho pela metade quando fechados, de modo a se tornarem mais compactos e portáteis;

Design diferenciado: o visual e design de celulares dobráveis permitem que os aparelhos se diferenciem de smartphones padrão.

Quais são as desvantagens de celulares dobráveis?

Smartphones dobráveis apresentam alguns pontos fracos, especialmente no mercado brasileiro. As principais desvantagens desses aparelhos incluem:

Desgastes ao longo do tempo: é comum que as dobradiças fiquem desgastadas e que o vinco da dobra na tela apresente marcas de uso com o passar do tempo;

Fragilidade da tela: por conta das telas mais finas e flexíveis, displays de celulares tendem a ser mais frágeis e vulneráveis a riscos e outras marcas;

Preços elevados: o design diferenciado dos dobráveis eleva o preço dos aparelhos, que podem ultrapassar o custo dos modelos topo de linha de smartphones tradicionais;

Falta de diversidade: não há tantos modelos de smartphones dobráveis no mercado brasileiro, o que faz com que o usuário tenha poucas opções de escolha.

Qual é a diferença entre um celular dobrável e um smartphone padrão?

Um celular dobrável consiste em um celular com tela dobrável, o que habilita diferentes modos de uso pelo usuário: enquanto modelos flip apresentam design mais compacto, versões fold ou trifold dispõem de telas relativamente maiores que a de celulares comuns.

Já smartphones (celulares inteligentes) convencionais não contam com telas que podem ser dobradas. Por conta disso, esses tipos de aparelhos só podem ser usados no modo padrão, e não são capazes de oferecer diversidade de uso como nos smartphones dobráveis.

Qual é a diferença entre um celular dobrável e um celular rolável?

Um celular dobrável é um smartphone cuja tela pode ser dobrada em duas ou mais partes, por meio de uma dobradiça discreta. Com o passar do tempo, o display desses aparelhos tende a exibir sinais de vinco, devido às dobras da tela em orientações horizontais ou verticais (dependendo do modelo).

Já o celular rolável (também chamado de “celular expansível”) consiste em um smartphone cuja tela pode se expandir ou retrair, dependendo da necessidade. Esses tipos de dispositivos contam com um mecanismo interno que enrolam e desenrolam o display, como se a tela fosse uma fita.
Celulares dobráveis: veja a diferença entre modelos vendidos no Brasil

Celulares dobráveis: veja a diferença entre modelos vendidos no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Carlos Baigorri é presidente da Anatel (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O presidente da Anatel falou sobre o combate ao mercado irregular de celulares e explicou que não há previsão de bloqueio imediato dos sites Amazon e Mercado Livre.
Marcas internacionais como Jovi, Oppo e Realme iniciaram produção local, trazendo maior competitividade ao mercado brasileiro.
A agência reforça que as normas brasileiras para comercialização de aparelhos são eficazes para proteger o mercado oficial.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, recebeu o Tecnoblog em seu gabinete em Brasília para uma conversa franca sobre o setor de telecomunicações. Ele disse que o mercado irregular de celulares continua sendo um desafio, mas que não vai bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre do dia para a noite. Por outro lado, o dirigente comemora a chegada de marcas internacionais, que estruturaram fábrica e começaram a produzir em solo brasileiro.

Carlos Manuel Baigorri está à frente da Agência Nacional de Telecomunicações desde 2022. Passados três anos, ele já pensa nos possíveis próximos passos: integrar a União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da ONU destinado a discussões sobre conectividade, padrões técnicos, democratização do acesso e assuntos correlatos. A eleição para vice-secretário será em 2026, mas as campanhas já começaram no Brasil e outros países.

O bloqueio da Amazon e Mercado Livre

Um dos pontos centrais da atuação de Baigorri na Anatel tem sido o combate ao mercado irregular de celulares, composto por aparelhos que custam muito menos por não recolherem impostos e nem contarem com a certificação da agência.

Em novembro de 2024, a agência adotou uma medida cautelar que, na prática, dá margem para a aplicação de multas. Baigorri explica que é dever da Anatel cuidar para que os smartphones comercializados no país cumpram as regras. Quando isso não acontece, as lojas podem sofrer as consequências.

Marketplaces dizem que apagam páginas com produtos irregulares (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ele observa, porém, que a Lei Geral de Telecomunicações prevê uma multa máxima de R$ 50 milhões. Ou seja, as empresas infratoras poderiam simplesmente incluir este gasto nas operações e seguir com a comercialização de aparelhos da Xiaomi e outras marcas desejadas sem se preocuparem com o assunto.

“Nós não vamos fazer nada previsto na medida cautelar enquanto o Judiciário não se manifestar em definitivo.” O assunto está na Justiça, porém sem expectativa de quando receberá um desfecho. Dentre as iniciativas nele elencadas está o bloqueio total das páginas. O dirigente conta que não há interesse em tomar essa medida porque ela teria efeitos colaterais para pessoas e empresas que não têm relação com o assunto.

E por que derrubar os domínios inteiros? De acordo com Baigorri, os mecanismos da Anatel preveem que o IP da página seja bloqueado. Ele afasta, portanto, a hipótese de lojas específicas serem retiradas do ar, enquanto outras permaneceriam funcionando.

“Não vai ter bloqueio de site amanhã ou depois. Vamos aguardar a manifestação do Judiciário”, assegura. Enquanto isso, o órgão continua com operações como a apreensão de 3,3 mil produtos irregulares, em armazéns de marketplaces, na semana passada.

A Amazon e o Mercado Livre afirmam que cumprem as regras do setor e que retiram do ar os produtos irregulares.

A chegada das gigantes chinesas

Enquanto o mercado cinza fica em banho-maria, o mercado oficial registra a chegada de operações de fabricação de três gigantes internacionais: Jovi (uma marca da Vivo Mobile), Oppo e Realme. Elas têm feito lançamentos subsequentes de produtos em variadas faixas de preço.

Para o presidente da Anatel, qualquer setor se beneficia da maior competição. “Cada empresa vai encontrar seu espaço para atender o mercado brasileiro”. Ele elogia a Nova Indústria Brasil (NIB), nova política industrial lançada pelo Governo Federal no ano passado e que, na visão dele, possibilitou a chegada das companhias. “Demonstra que há apetite no mercado brasileiro.”

Pergunto, então, sobre os preços. Afinal, o Jovi V50 Lite desembarca por aqui por R$ 3.199. Ele é fabricado em Manaus, numa parceria com a GBR Componentes.

Lançamento de 2025, o Jovi V50 Lite é fabricado em Manaus (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

“A gente imagina que este é apenas o primeiro passo. As empresas estrangeiras trazem inicialmente os produtos de alta performance para se estabelecerem no país. Na sequência, a expectativa é de que passem a se interessar também pelo nicho dos aparelhos básicos, que custam mais barato.”

Baigorri afirma ainda que o interesse das companhias chinesas reforça a ideia de que as regras brasileiras precisam ser respeitadas. “Nossa medida de proteger o mercado é eficaz a ponto das marcas perceberem que não dá para trazer os equipamentos para cá por descaminho.”
Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel
Fonte: Tecnoblog

Honor Magic 7 Lite chega ao Brasil com AMOLED e Snapdragon 6 Gen 1

Honor Magic 7 Lite chega ao Brasil com AMOLED e Snapdragon 6 Gen 1

Honor Magic 7 Lite (imagem: divulgação/Honor)

Quem está em busca de um celular intermediário tem mais uma opção: o Honor Magic 7 Lite acaba de ser anunciado no Brasil. O modelo oferece uma tela de 6,78 polegadas do tipo AMOLED e é comandado pelo chip Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1.

Lá fora, o modelo foi anunciado no início de 2025, e chega agora ao mercado brasileiro por intermédio da DL, nas cores roxa e preta.

A apresentação do Honor Magic 7 Lite para o Brasil foi feita no escritório da Qualcomm em São Paulo (SP). A razão disso é o fato de o modelo ser equipado com o Snapdragon 6 Gen 1, um chip intermediário, com oito núcleos de CPU e GPU Adreno A710.

Mas o destaque do smartphone fica para a tela: o visor é do tipo AMOLED, tem um generoso tamanho de 6,78 polegadas, taxa de atualização de até 120 Hz, brilho de pico de 4.000 nits, além de resolução de 2700 x 1224 pixels. Na parte superior da tela está uma câmera de 16 megapixels.

Já na traseira, dentro de uma estrutura circular centralizada, encontramos uma câmera principal de 108 megapixels acompanhada de uma câmera grande angular de 5 megapixels.

Outro destaque do Honor Magic 7 Lite é a bateria de 6.600 mAh com suporte a recarga rápida de 66 W (um carregador de 33 W acompanha o produto).

A Honor chama a atenção ainda para o acabamento em titânio do modelo, bem como para seus recursos de inteligência artificial, a exemplo do AI Eraser, ferramenta que remove elementos indesejados nas fotos.

Quais os preços do Honor Magic 7 Lite?

O Honor Magic 7 Lite começa a ser comercializado com preço sugerido de R$ 4.599 no mercado brasileiro.

Todas as opções são baseadas no Android 14 com interface MagicOS.

Não pense que o Honor Magic 7 Lite está chegando sozinho ao Brasil. O dobrável Honor Magic V3 é outro lançamento da marca chinesa para o país.

Ficha técnica do Honor Magic 7 Lite

Tela: AMOLED, 6,78 polegadas, 2700 x 1224 pixels, 120 Hz, 4000 nits (pico)

Chip: Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1 com GPU Adreno 710

Memória RAM: 8 GB

Armazenamento interno: 512 GB

Sistema operacional: Android 14 com interface MagicOS

Câmera traseiras:

Principal: 108 MP, f/1,75, OIS

Grande angular: 5 MP, f/2,2

Câmera frontal: 16 MP, f/2,45

Bateria: 6.600 mAh com carregamento rápido de 66 W

Conectividade: 5G, Wi-Fi 7, Bluetooth 5.4, NFC, USB-C

Sensores: impressão digital sob a tela, acelerômetro, giroscópio, bússola, proximidade

Outros: alto-falantes estéreo, IP64, cores Titanium Black (preto) e Titanium Purple (roxo)

Dimensões: 162,8 x 75,5 x 7,98 mm

Peso: 189 g

Honor Magic 7 Lite chega ao Brasil com AMOLED e Snapdragon 6 Gen 1

Honor Magic 7 Lite chega ao Brasil com AMOLED e Snapdragon 6 Gen 1
Fonte: Tecnoblog

Oppo anuncia chegada do A5 Pro ao Brasil; confira o preço

Oppo anuncia chegada do A5 Pro ao Brasil; confira o preço

Oppo A5 Pro tem 7,76 mm de espessura (imagem: divulgação)

Resumo

A Oppo lançou o A5 Pro 5G no Brasil por R$ 2.899, nas cores Marrom e Rosa.
O modelo tem bateria de 5.800 mAh com carregamento rápido Flash Charge, tela de 6,67 polegadas e processador MediaTek Dimensity 6300.
Oferece dois anos de garantia e está disponível nas lojas parceiras Magazine Luiza, Casas Bahia, Claro e Bemol.

A Oppo anunciou nesta segunda-feira (02/06) o lançamento oficial do A5 Pro 5G no Brasil. O modelo chega com preço sugerido de R$ 2.899, disponível nas cores Marrom e Rosa.

A fabricante também oferece garantia estendida de dois anos para seus smartphones vendidos no país. O A5 Pro pode ser encontrado nas lojas parceiras Magazine Luiza, Casas Bahia, Claro e Bemol.

Quais as especificações do Oppo A5 Pro?

Oppo A5 Pro tem uma câmera principal de 50 MP (imagem: divulgação)

O Oppo A5 Pro vem equipado com uma bateria de 5.800 mAh e suporte a carregamento rápido via Flash Charge. Segundo a fabricante, a bateria foi projetada para manter uma boa performance por pelo menos quatro anos.

O A5 Pro tem espessura de 7,76 mm e pesa 194 g, com certificação IP69, que garante resistência à água e poeira, além da certificação militar para impactos.

O smartphone conta também com recursos de inteligência artificial, como o AI GameBoost, que ajusta a taxa de quadros de acordo com o jogo.

Na parte de desempenho, o A5 Pro 5G traz processador MediaTek Dimensity 6300, com 8 GB de RAM (expansíveis para até 16 GB via RAM Boost) e 256 GB de armazenamento interno.

A tela IPS LCD tem 6,67 polegadas e brilho de até 1.000 nits. O conjunto de câmeras inclui sensor principal de 50 MP, lente de retrato de 2 MP e câmera frontal (selfie) de 8 MP.

Um dos destaques é o modo de fotografia subaquática, que permite capturar imagens embaixo d’água com a proteção do aparelho — o editor de imagens nativo do A5 Pro também usa IA para aprimorar fotos.

Quanto custa o celular?

O Oppo A5 Pro 5G está à venda no Brasil por R$ 2.899, nas lojas parceiras Magazine Luiza, Claro, Bemol e Casas Bahia — que passou a integrar a lista de parceiras da marca em março, com o lançamento do Oppo Reno 13.

Mais modelos da linha Oppo A5 devem chegar ao Brasil

Além do A5 Pro 5G, a Oppo não deve demorar para lançar os modelos A5, A5m e A5x no Brasil. Conforme o Tecnoblog noticiou, todos já foram homologados pela Anatel e terão bateria de 6.000 mAh.

Segundo o documento de conformidade técnica, parte da produção será feita na fábrica da Multi (antiga Multilaser), em Extrema (MG). A Oppo mantém um acordo de exclusividade com a Multi desde a sua chegada oficial ao mercado brasileiro.
Oppo anuncia chegada do A5 Pro ao Brasil; confira o preço

Oppo anuncia chegada do A5 Pro ao Brasil; confira o preço
Fonte: Tecnoblog

Honor Magic V3: celular dobrável chega ao Brasil por R$ 19.999

Honor Magic V3: celular dobrável chega ao Brasil por R$ 19.999

Honor Magic V3 (imagem: divulgação/Honor)

Mais uma opção de celular dobrável chega ao Brasil. O Honor Magic V3 foi anunciado para o país nesta terça-feira (03/06). Além do formato pouco convencional, o modelo se destaca por ter espessura de apenas 4,35 mm e ser comandado pelo chip Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3.

A chegada do modelo ao mercado brasileiro é um tanto tardia. Isso porque, na China, o país de origem da Honor, o modelo foi anunciado em julho de 2024. A estreia no Brasil é resultado de um acordo da marca com a DL, que já traz para o país dispositivos da também chinesa Xiaomi.

Como é o Honor Magic V3 vendido no Brasil?

Pelo menos nesta fase de estreia, somente o Honor Magic V3 na cor verde tundra chega por aqui. É uma cor sóbria e discreta, mas bonita quando observada “ao vivo”.

Mas o que chama a atenção é mesmo a tela dobrável do smartphone. Trata-se de um visor OLED que, quando aberto, alcança 7,92 polegadas de tamanho — é praticamente um tablet, só que fininho. A resolução é de 2344 x 2156 pixels, e a taxa de atualização de tela alcança 120 Hz, vale complementar.

Quando o aparelho está dobrado, o que o faz ter 9,2 mm de espessura, a tela externa fica em evidência. Esse é um painel OLED de 6,4 polegadas com resolução de 2376 x 1060 pixels, 120 Hz e brilho de pico de 5.000 nits.

De acordo com a Honor, a tela externa conta com a NanoCrystal Shield, tecnologia que torna o componente até dez vezes mais resistente a quedas e a arranhões. Já o visor dobrável é até cinco vezes mais resistente a desgastes do que visores tradicionais.

Virando o Honor Magic V3, nos deparamos com um trio de câmeras traseiras que fica abrigado dentro de uma estrutura circular. A câmera principal tem 50 megapixels e OIS, é é acompanhada de outra, também com 50 megapixels, mas com zoom óptico de até 3,5x. A terceira câmera tem 40 megapixels e lente grande angular de 112º.

No comando de tudo está o Snapdragon 8 Gen 3, um chip octa-core de 4 nanômetros e GPU Adreno 750 — não por acaso, o Honor Magic V3 foi apresentado no escritório da Qualcomm em São Paulo (SP).

Outros recursos dignos de nota no dobrável incluem até 16 GB de RAM, 512 GB de armazenamento no padrão UFS 4.0 (a versão de 1 TB não deve chegar ao Brasil), além da bateria de 5.150 mAh.

Quais o preço do Honor Magic V3?

O preço de lançamento do Honor Magic V3 no Brasil é de R$ 19.999. O modelo conta com o Android 14 e a interface MagicOS, mas já há atualização para o Android 15.

O Magic V3 não chega sozinho. O Honor Magic 7 Lite também está sendo lançado no Brasil, este pelo preço sugerido de R$ 4.599.

Especificações técnicas do Honor Magic V3

Telas

Interna: OLED, 7,92 polegadas, 2344 x 2156 pixels, 120 Hz

Externa: OLED, 6,43 polegadas, 2376 x 1060 pixels, 120 Hz, 5.000 nits (pico)

Desempenho

Chip: Qualcomm Snapdragon 8 Gen 3 (4 nm) com GPU Adreno 750

Memória RAM: 12 GB ou 16 GB de LPDDR5X

Armazenamento: 512 GB de UFS 4.0

Câmeras

Traseiras:

Principal de 50 MP, f/1,6, OIS

Teleobjetiva de 50 MP, zoom óptico de 3,5x, OIS

Grande angular de 40 MP, ângulo de 112°, f/2,2

Frontais:

Uma câmera 20 MP em cada tela

Bateria e Carregamento

Capacidade: 5.150 mAh

Carregamento Rápido: 66 W com fio, 50 W sem fio

Conectividade e sensores

Redes: 5G SA/NSA, 4G VoLTE, Dual SIM

Wi-Fi: Wi-Fi 7

Bluetooth: 5.3 com aptX HD e LDAC

NFC: Sim

Localização: GPS, Glonass, Galileo, BDS e QZSS

USB: Tipo C, USB 3.1

Sensores: Impressão digital, acelerômetro, giroscópio, proximidade, bússola, barômetro, infravermelho, gravidade, luminosidade

Outros

Espessura fechado: 9,2 mm

Espessura aberto: 4,35 mm

Peso: 226 g

Proteção: IPX8

Cor: verde

Sistema operacional: Android 14 com interface MagicOS

Honor Magic V3: celular dobrável chega ao Brasil por R$ 19.999

Honor Magic V3: celular dobrável chega ao Brasil por R$ 19.999
Fonte: Tecnoblog

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Tela inicial do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Vira e mexe falamos de distribuições Linux por aqui, mas sempre de iniciativas estrangeiras, como a chinesa AnduinOS. Isso faz parecer que não há distribuições no Brasil. Mas elas existem, sim. É o caso do TigerOS, que é voltado a empresas, mas pode lidar tranquilamente com aplicações domésticas.

Esse não é um projeto grande, mantido por uma organização, mas o resultado do trabalho pessoal de alguns poucos desenvolvedores, com Daigo Azuka atuando como líder.

Tampouco este é um projeto recente. Ao Tecnoblog, Azuka contou que a distribuição surgiu em 2007 e que, hoje, o objetivo do projeto é ser “referência nacional em Linux para desktop”.

Ainda de acordo com Azuka, o foco do projeto são mesmo empresas, mas a distribuição pode ser adotada por escolas, ONGs e órgãos públicos, dado o fato de o sistema ser enxuto.

Mas, como já dito, nada impede o uso do TigerOS para fins domésticos. A simplicidade do projeto torna a distribuição interessante a um PC encostado que talvez você tenha em casa, por exemplo — com o fim do suporte ao Windows 10 se aproximando, quem sabe?

Firefox no TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como é o TigerOS?

Atualmente na versão 23.2.4, o TigerOS é baseado em uma versão LTS (com suporte de longo prazo) do Kubuntu. As suas principais características incluem:

kernel Linux 6.11

ambiente gráfico Plasma 5.27

gerenciador de pacotes Muon

pacote de escritório OnlyOffice

Firefox como navegador padrão

Os requisitos mínimos de hardware para instalar o TigerOS incluem processador AMD ou Intel de 64 bits e 1 GHz, 2 GB de RAM e 30 GB de armazenamento.

A interface é limpa. Assim que o sistema operacional é carregado, uma barra inferior que pode ser comparada à barra de tarefas do Windows aparece. Ela contém um menu de início, à esquerda, organizado em categorias e que, como tal, dá acesso rápido aos principais aplicativos instalados.

Menu de início do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Testei o sistema a partir de um pendrive (ou seja, fiz uma execução “live CD”), então não posso falar com precisão do desempenho. Mas as minhas impressões iniciais sobre esse aspecto foram positivas: os aplicativos carregaram rapidamente, todos os componentes funcionaram a contento (como saídas de áudio e conexões Bluetooth) e não notei lentidão ou erros.

Outro detalhe interessante é que, assim que o TigerOS é carregado pela primeira vez, uma tela de configurações rápidas aparece. Por ali é possível escolher o tema do desktop, instalar um navegador diferente do padrão (como o Google Chrome ou o Microsoft Edge) e até adicionar uma ferramenta de IA (como o ChatGPT).

Boas-vindas do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

É claro que o projeto tem pontos a melhorar. Por exemplo, no site oficial do TigerOS, senti falta de informações sobre os recursos atuais da distribuição, a exemplo de uma página com “releases notes”.

Em contrapartida, os desenvolvedores disponibilizam tutoriais no YouTube que ensinam os recursos básicos do sistema, conteúdo que é interessante principalmente para usuários iniciantes. Há ainda um grupo de suporte no Telegram, com participação gratuita para qualquer interessado.

Se vale a pena usar uma distribuição Linux mantida por um time pequeno de pessoas, sem uma estrutura técnica abrangente por trás, depende de cada necessidade. No meu caso, essa é uma distribuição que eu usaria facilmente para dar sobrevida a um PC antigo, por exemplo.

Seja como for, fico satisfeito em ver projetos de distribuições brasileiras sendo tocados (há outros, como Mauna e, notavelmente, BigLinux). Por um momento, isso me lembrou dos bons tempos de Kurumin Linux. Quem viveu essa fase, sabe.
Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas
Fonte: Tecnoblog

One UI 7 chega a mais um celular antigo da Samsung

One UI 7 chega a mais um celular antigo da Samsung

Galaxy A73 recebe One UI 7 e Android 15 (imagem: divulgação)

Resumo

A Samsung liberou a nova versão da One UI para o Galaxy A73 comercializado no Brasil.
A One UI 7 traz mudanças no acesso às notificações e novos recursos visuais.
O Galaxy A73 foi lançado em março de 2022.

A Samsung liberou a aguardada nova versão da One UI para o Galaxy A73 vendido no Brasil. Os consumidores já podem baixar e instalar a One UI 7, que chega com mudanças no acesso à área de notificações, por exemplo.

Com a novidade, o Galaxy A73 se junta ao Galaxy A55, Galaxy S21 FE e outros modelos considerados mais antigos. A One UI mais recente também vem de fábrica nos aparelhos mais recentes, como o Galaxy S25 Edge. Para instalá-la, basta acessar Config → Atualização de Software → Baixar e Instalar. Verifique se surge um aviso com a disponibilidade do novo software.

Chama a atenção que a One UI esteja chegando a um smartphone intermediário lançado em março de 2022, ou seja, três anos depois. O modelo tem tela Super AMOLED Plus de 6,7 polegadas, processador Snapdragon 778G 5G, memória RAM de 8 GB e armazenamento de 128 GB.

O que tem na One UI 7?

Configurações rápidas da One UI 7 (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

A chegada da One UI 7 marca a liberação do Android 15, que serve de base para este sistema, para os telefones da Samsung. A fabricante inclui recursos próprios, como a mudança visual nas notificações. Elas agora têm uma tela exclusiva, enquanto os controles rápidos ficam em outro canto. Saiba que é possível reverter essa mudança.

Os ícones da tela inicial foram refeitos, e a Samsung também promete widgets melhores. Na prática, são modificações pequenas, mas que interessam os consumidores em busca das últimas novidades do setor.

A Now Bar faz sua estreia na tela bloqueada do telefone, com informações relevantes para cada momento do dia. Seu funcionamento é o equivalente ao do notch em outros smartphones, com controle rápido de algumas situações – como timer ou reprodutor de mídia.

Já o app nativo de câmera passou por uma reorganização dos botões e modos de captura. Ao executá-lo pela primeira vez, a One UI exibe um guia rápido com instruções de como aproveitá-lo melhor. O controle de zoom está aprimorado, e o botão de zoom de 2x fica disponível por padrão.
One UI 7 chega a mais um celular antigo da Samsung

One UI 7 chega a mais um celular antigo da Samsung
Fonte: Tecnoblog

Jovi estreia no Brasil com o novo smartphone V50; confira o preço

Jovi estreia no Brasil com o novo smartphone V50; confira o preço

Jovi V50 é o primeiro smartphone da marca no Brasil (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A nova marca Jovi apresenta no Brasil seu primeiro smartphone, o Jovi V50, com foco em fotografia, resultado da parceria com a Zeiss.
O aparelho possui sistema triplo de câmeras de 50 MP, processador Snapdragon 7 Gen, 12 GB de RAM, armazenamento de 512 GB e tela AMOLED de 6,77 polegadas.
A versão Lite conta com processador MediaTek Dimensity 6.300, 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento e um sistema de câmeras simplificado, sem tecnologia Zeiss.

A nova marca Jovi traz ao mercado brasileiro seu primeiro smartphone, o Jovi V50, com a proposta de tirar fotos incríveis. Para tanto, a companhia aposta forte na parceria com a Zeiss, conhecida por desenvolver tecnologias de lentes e câmeras. O Jovi V50 tem preço sugerido de R$ 4.999 por aqui. A fabricante dá dois anos de garantia e três novas versões de sistema Android.

O lançamento ocorre nesta noite, num evento em São Paulo, com a presença do Tecnoblog. Além deste modelo, o Jovi V50 Lite também chega ao Brasil por R$ 3.199.

O que tem no Jovi V50?

O Jovi V50 foi apresentado no mercado global há cerca de dois meses com o nome de Vivo V50. Estamos falando de um smartphone intermediário premium, ou seja, algumas características são dignas de produtos de ponta, enquanto outras podem ser consideradas mais básicas para os padrões atuais.

O destaque vai para o sistema de câmera, que salta aos olhos devido ao módulo de fotografia na traseira do aparelho. Ele é bem diferente do que estamos acostumados, inspirado nos relógios de alta joalheria, de acordo com a Jovi.

O módulo inclui um poderoso flash/lanterna capaz de iluminar uma boa porção da cena. O chamado Aura Light ainda funciona com duas temperaturas de cor. Isso acaba sendo uma vantagem para quem leva o telefone aos compromissos noturnos e depende de um ring light ou equipamento similar para garantir boas imagens.

Sistema de câmeras é o destaque do aparelho (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Além disso, o V50 sai de fábrica com ferramentas de inteligência artificial que melhoram os registros – tanto diurnos quanto noturnos. O destaque vai para o sistema que melhora a iluminação. Isso não é exatamente novo, já existe na indústria há anos, mas promete ir além no produto da Jovi.

Dê uma olhada no sistema fotográfico:

Principal: 50 MP com f/1.88 e OIS

Ultra wide: 50 MP com f/2.0

Frontal: 50 MP com f/2.0

O diretor de produto André Varga nos explica que o aparelho deve ter particular apelo entre os consumidores jovens, que já estão na profissão há alguns anos e finalmente podem ter um smartphone mais avançado.

Jovi V50 sai de fábrica com ferramentas de inteligência artificial (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Falemos agora da ficha técnica. O Jovi V50 aposta no processador Snapdragon 7 Gen, da Qualcomm, um octa-core de 4 nanômetros e clock máximo de 2,63 GHz. Conta ainda com memória RAM (LPDDR4X) de 12 GB e armazenamento de 512 GB. Este modelo não tem slot para cartão de memória.

Sua tela AMOLED tem 6,77 polegadas, com resolução Full HD+ (2392 × 1080 pixels) e taxa de atualização entre 60 Hz e 120 Hz. Em outras palavras, tem o que se espera de um bom telefone em 2025, apesar de não incluir um Quad HD, por exemplo.

Jovi V50 tem uma tela AMOLED de 6,77 polegadas (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Já a bateria, considerada ampla para os padrões atuais, traz 6.000 mAh e recarga rápida de 90 W.

O modelo roda o Funtouch OS 15, sistema da Vivo Mobile baseado no Android 15. Ele permite ampla personalização de cores e formas. Para além disso, funciona como um tradicional sistema de smartphone.

O Jovi V50 chega ao mercado nas cores vermelho e preto acetinado. Os modelos contam com internet 5G.

Allan Feng, CEO da Jovi, faz apresentação em São Paulo (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Jovi V50 Lite também desembarca no Brasil

A companhia chinesa aproveitou o evento em São Paulo para também anunciar o lançamento do Jovi V50 Lite. Como o nome sugere, trata-se de uma versão mais simples por um preço mais em conta.

O Vivo V50 Lite no exterior (na foto) deu origem ao Jovi V50 Lite (imagem: divulgação)

O Tecnoblog revelou os preparativos para a versão Lite em primeira mão ainda em março. O aparelho adota processador MediaTek Dimensity 6.300, memória RAM de 8 GB e armazenamento de 256 GB.

Todas as demais especificações técnicas não se comparam com o V50 padrão. Por exemplo, o módulo de câmeras não traz a assinatura da Zeiss e registra imagens na ultra wide com apenas 8 MP. Este modelo desembarca por R$ 3.199.

Os produtos são fabricados numa parceria com a GBR em Manaus.

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite da Jovi
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Fonte: Tecnoblog