Category: Brasil

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix, do Banco Central (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Usuários de vários bancos relatam que o Pix teve problemas no início da noite desta sexta-feira (dia 06/09). No DownDetector, site que monitora reclamações sobre diversos serviços, há relatos envolvendo o Banco Central do Brasil e também Caixa, Nubank, Santander, Itaú, Mercado Pago, PicPay, Banco Pan e Iti.

Os gráficos mostram um pico de reclamações de clientes destas instituições financeiras, começando às 18h. Outros bancos, como Bradesco, Banco do Brasil e Sicredi, parecem ter enfrentado questões semelhantes ao longo do dia. Por volta das 19h, o volume de notificações enviadas pelos usuários passou a cair.

Usuários de vários bancos compartilharam informações sobre instabilidade por volta das 18h (Imagem: Reprodução / DownDetector)

No BlueSky e no Threads, redes sociais que absorveram parte dos usuários do X (antigo Twitter) desde o bloqueio no Brasil, também há relatos de clientes que não estão conseguindo usar o Pix.

gente vcs tão conseguindo fazer pix nos aplicativos do Itaú ou da Caixa? ou será que é só o meu q tá bugado mesmo?!— Letícia (@meleticia.bsky.social) Sep 6, 2024 at 19:02

pix caiu????? ta fora do ar???— mateus (@owbitchney.bsky.social) Sep 6, 2024 at 18:50

maldita hora do pix sair fora do ar— puts user[:name] (@gabrielvictor.dev) Sep 6, 2024 at 18:47

Publicado por @marinafrancaaf Ver no Threads

Publicado por @isabelana439 Ver no Threads

Por volta das 19h15, a reportagem do Tecnoblog testou o Pix no Banco Inter, XP, Banco do Brasil, Mercado Pago, Santander e Itaú. Houve alguma lentidão, mas as transferências foram concluídas com sucesso.
Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)

Pix passa por instabilidade nesta sexta-feira (6)
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Galaxy Tab S10 Ultra passa na Anatel com S Pen de 2023

Exclusivo: Galaxy Tab S10 Ultra passa na Anatel com S Pen de 2023

Galaxy Tab S10 Ultra é nova geração de celular (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Anatel homologou na sexta-feira (30) o tablet Galaxy Tab S10 Ultra Wi-Fi. Agora, a Samsung está autorizada a vender o seu próximo tablet premium no Brasil — o que também indica que o lançamento está próximo. Na semana passada, o Galaxy Tab S10+ Wi-Fi recebeu a certificação da Agência.

Assim como o modelo Tab S10+, o Tab S10 Ultra será vendido com a caneta S Pen modelo EJ-PX710, a mesma usada na linha Galaxy Tab S9 Ultra. Com essa nova informação, fica confirmado que a Samsung não lançará uma nova S Pen neste ano. A capa teclado do Tab S10 Ultra também é a versão usada no tablet do ano passado.

Galaxy Tab S10 Ultra com fabricação nacional

Galaxy Tab S10 Ultra recebe homologação da Anatel e terá fabricação nacional (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O documento de conformidade técnica do Galaxy Tab S10 Ultra mostra que o tablet será fabricado no Brasil. A Samsung usará a sua fábrica em Manaus para a produção do dispositivo. O Galaxy Tab S10 Ultra também terá unidades importadas, vindo das fábricas da empresa no Vietnã e Coreia do Sul.

Com a homologação das versões Wi-Fi do Galaxy Tab S10+ e Tab S10 Ultra, agora só resta para a Samsung receber a certificações dos modelos com conexão celular. Todos essas quatro versões serão equipadas com o processador Dimensity 9300+, marcando a primeira vez que a Samsung usa apenas SoCs da MediaTek em seus tablets premiums.

Lançamento do Galaxy Tab S10+ e Tab S10 Ultra

Segundo rumores, os novos tablets premium da Samsung serão lançados no próximo mês. A sul-coreana não fabricará uma edição Galaxy Tab S10 do dispositivo — a “versão sem sobrenome”. Ao invés, da Samsung vendará apenas as versões Tab S10+ e Tab S10 Ultra.

Já os modelos Tab S10 FE e Tab S10 FE+ podem ser apresentados em outro momento. No ano passado, as versões FE da linha Galaxy Tab S9 foram apresentadas dois meses depois do lançamento da linha principal.
Exclusivo: Galaxy Tab S10 Ultra passa na Anatel com S Pen de 2023

Exclusivo: Galaxy Tab S10 Ultra passa na Anatel com S Pen de 2023
Fonte: Tecnoblog

Meta obtém vitória no Brasil para compartilhar dados

Meta obtém vitória no Brasil para compartilhar dados

Meta poderá compartilhar do WhatsApp com outras redes sociais (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) julgou na semana passada o recurso da Meta sobre a sua política de privacidade. O TRF-3 foi favorável a apelação da Meta, que agora está autorizada a compartilhar dados entre suas redes sociais, incluindo do WhatsApp para outras plataformas. A ação é a maior da história do Brasil sobre privacidade, com um valor de causa de R$ 1,7 bilhão.

Na primeira decisão, dada em agosto, a Justiça acatou a ação aberta pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) e Ministério Público de São Paulo, suspendendo o compartilhamento de dados entre o WhatsApp e as outras redes sociais da Meta.

A empresa não compartilha fotos, vídeos ou conversa, mas pode usar os dados para identificar se o usuário do WhatsApp possui conta no Instagram e com quem ela se comunica — por exemplo. Com esses dados, a big tech pode produzir anúncios, ofertas e entregar sugestões de amigos nas outras redes sociais da empresa.

Política de privacidade da Meta atualizada em 2021 permite que dados sejam compartilhados entre redes da Meta (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Troca de dados veio com Política de Privacidade de 2021

Esse compartilhamento de dados entre WhatsApp e outras redes sociais da Meta foi autorizada em 2021, com uma atualização da política de privacidade dos serviços da empresa. Em agosto, quando a ação foi julgada, a empresa se pronunciou declarando que a atualização segue a legislação brasileira.

Porém, o processo do Idec e do MP-SP apontam que a Meta não deu a opção dos usuários escolherem se gostariam ou não de seguir com o compartilhamento de dados entre as plataformas. Na ação, os autores destacam que a big tech deu essa opção para os usuários da União Europeia. O Idec espera que a Meta forneça um meio fácil para que usuários escolhem compartilham ou não os dados entre plataformas.

Em sua decisão, o desembargador federal Luiz Alberto de Souza Ribeiro usou como argumentação o ponto da Meta de que a política de privacidade foi avaliada por órgãos reguladores, como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados.

Declaração da Meta sobre o caso

Recebemos com satisfação a decisão do tribunal de suspender esta liminar, que foi baseada em alegações errôneas e infundadas sobre a atualização da nossa política de privacidade em 2021. A atualização foi cuidadosamente avaliada e considerada lícita pelas autoridades brasileiras competentes em maio de 2022, e continuaremos a fornecer mais informações no processo judicial. Estamos ansiosos para continuar apoiando pessoas e empresas em todo o Brasil que optam por enviar mensagens no WhatsApp diariamente.

Meta

Meta obtém vitória no Brasil para compartilhar dados

Meta obtém vitória no Brasil para compartilhar dados
Fonte: Tecnoblog

Samsung confirma lançamento do Galaxy Ring no Brasil em setembro

Samsung confirma lançamento do Galaxy Ring no Brasil em setembro

Galaxy Ring chega ao mercado brasileiro em setembro de 2024 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Galaxy Ring será lançado no Brasil em 18 de setembro de 2024.
A pré-venda oficial da Samsung oferece desconto de R$ 500, apesar de o preço total ainda ter sido revelado.
O Galaxy Ring pode ser usado como complemento ao Galaxy Watch ou de forma independente com smartphones Android.
O produto não possui conserto de bateria, pois é lacrado, tornando-o inutilizável caso a peça estrague.

A Samsung divulgou nesta segunda-feira (2) que o Galaxy Ring será lançado no Brasil em 18 de setembro, daqui duas semanas — conforme antecipado pelo Tecnoblog com exclusividade em julho. A fabricante publicou a novidade em seu site, onde também anunciou que clientes que realizarem o registro de pré-venda terão R$ 500 de desconto no smart ring. O Galaxy Ring ainda não teve seu preço total revelado pela Samsung.

O anel inteligente foi homologado pela Anatel em junho, antes do seu lançamento oficial no Galaxy Unpacked de agosto. O documento de conformidade técnica mostra que o Galaxy Ring terá fabricação nacional. É provável que a demora da chegada no país se deu pelo número baixo de unidades produzidas para o lançamento. A Samsung esperava vender 400 mil Galaxy Rings no lançamento.

Galaxy Ring no Brasil

Conforme mostra a imagem, o Galaxy Ring terá suas vendas iniciadas no Brasil no dia 18 de setembro — três semanas contado da data de publicação desta notícia. No site da Samsung, a fabricante já permite que os consumidores se inscrevam para o lançamento oficial do produto — garantido os R$ 500 de desconto na compra do anel inteligente.

Lançado em julho, o vestível é um complemento na análise de biometria. O Galaxy Ring funciona como um complemento ao Galaxy Watch, mas também pode ser usado sem o relógio. Ele é compatível com smartphones Android, independente de ser ou não um celular da linha Galaxy.

Samsung divulga data de lançamento do Galaxy Ring no Brasil (Imagem: Divulgação/Samsung)

O lado negativo do produto é que ele não tem conserto caso a bateria estrague. O Galaxy Ring é lacrado, o que exige derreter a parte interna do anel para remover a bateria, o que acaba estragando o dispositivo.
Samsung confirma lançamento do Galaxy Ring no Brasil em setembro

Samsung confirma lançamento do Galaxy Ring no Brasil em setembro
Fonte: Tecnoblog

Samsung lança Galaxy A06 no Brasil; veja preço

Samsung lança Galaxy A06 no Brasil; veja preço

Galaxy A06 (imagem: divulgação/Samsung)

A Samsung acaba de lançar o Galaxy A06 no Brasil como mais uma opção para quem busca um celular de entrada. A novidade traz tela de 6,7 polegadas, bateria de 5.000 mAh e câmera dupla na traseira, com o sensor principal tendo 50 megapixels. Tudo isso pelo preço oficial de R$ 899.

O Galaxy A06 vem para substituir o Galaxy A05, modelo que foi um grande sucesso de vendas no Brasil, de acordo com a própria Samsung. Para repetir esse êxito, a companhia aposta em um visual um pouco mais refinado. A nova geração tem moldura mais fina e com superfície reta, por exemplo.

Na frente, a novidade traz um painel PLS LCD Infinity-U com 6,7 polegadas de tamanho, resolução HD+ e taxa de atualização de 60 Hz. Já a traseira tem uma câmera principal de 50 megapixels acompanhada de outra de profundidade com sensor de 2 megapixels.

No comando de tudo está um chip octa-core MediaTek Helio G85 acompanhado de 4 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento interno. A bateria tem 5.000 mAh e suporta recarga rápida de 25 W (mas vem com um carregador mais simples).

Já no quesito software, o Galaxy A06 sai de fábrica com o Android 14 e a interface One UI 5.1. A Samsung promete para o modelo duas atualizações de versão do sistema operacional, além de updates de segurança por pelo menos quatro anos.

Outras características dignas de nota incluem leitor de impressões digitais integrado à lateral do smartphone, câmera frontal de 8 megapixels e suporte ao serviço de segurança Cadeado Galaxy.

Galaxy A06 (imagem: divulgação/Samsung)

Disponibilidade e preço do Galaxy A06

O Galaxy A06 já está à venda no site brasileiro da Samsung, nas cores azul escuro, branca e verde claro. Por lá, o preço oficial é de R$ 899, mas há desconto de 10% no pagamento à vista (R$ 809,10).

Já o serviço Cadeado Galaxy sai por R$ 39,90 no plano de um ano ou R$ 59,90 na opção de dois anos.
Samsung lança Galaxy A06 no Brasil; veja preço

Samsung lança Galaxy A06 no Brasil; veja preço
Fonte: Tecnoblog

Bloqueio do X: Claro, TIM e Vivo cortam acesso ao antigo Twitter

Bloqueio do X: Claro, TIM e Vivo cortam acesso ao antigo Twitter

Alexandre de Moraes e Elon Musk estão em rota de colisão há meses (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Claro, TIM e Vivo iniciaram o bloqueio do X/Twitter, seguindo ordem do ministro Alexandre de Moraes do STF.
As operadoras bloqueiam o domínio x.com e os IPs associados, dificultando o acesso à rede social.
Alexandre de Moraes inicialmente ordenou a remoção de apps de VPN das lojas, mas voltou atrás após críticas.
Continua válida a multa de R$ 50 mil por dia para quem usar VPN para burlar o bloqueio.

O X/Twitter está fora do ar para clientes das maiores operadoras de telecomunicações do país. Claro, TIM e Vivo iniciaram o procedimento de bloqueio da rede social à meia-noite deste sábado (dia 31/08). A impressão é de que a conexão caiu, já que o aplicativo passa a exibir uma mensagem de erro, enquanto o site simplesmente não carrega mais. As empresas cumprem ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A associação que representa as três grandes teles confirmou que as associadas receberam a notificação e que “cumpririam decisões judiciais aplicáveis às suas redes”. A entidade chamada Conexis Brasil Digital também congrega Algar Telecom, Americanet, Brisanet, Copel Telecom, Mob Telecom, Sercomtel e Unifique.

Navegador informa que não é possível acessar o site do X (imagem: reprodução/Tecnoblog)

“Ocorreu um erro”, informa interface do X na madrugada deste sábado (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Como ocorre o bloqueio?

O bloqueio do X/Twitter se baseia nos caminhos percorridos pelo dispositivo eletrônico para acessar os servidores da rede social.

As operadoras tradicionalmente suspendem as comunicações com o domínio da empresa bloqueada (o x.com, no caso de agora) e com os IPs utilizados por ela. Ambos os métodos são considerados eficazes. A interrupção do IP também é mais difícil de contornar, embora não seja impossível.

Apesar de o comando ser programado para a meia-noite, é provável que os clientes de Claro, TIM, Vivo e milhares de outras empresas do setor de telefonia experimentem o bloqueio em momentos diferentes. Existe a necessidade de que a nova instrução propague pelo aparato de telefonia, como roteadores, servidores de proxy, firewalls e sistemas de resolução de DNS.

Cantor Di Ferrero faz graça ao se despedir do X (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Moraes volta atrás sobre VPNs

Responsável pela decisão de agora, Alexandre de Moraes inicialmente ordenou que as lojas do Android e do iPhone retirassem aplicativos de VPN, já que assim haveria uma maneira simples e rápida de contornar o bloqueio. Esta medida levou a muitas críticas, já que a rede virtual privada é considerada uma tecnologia que aumenta a segurança e privacidade dos internautas.

Diante disso, o ministro Alexandre voltou atrás na decisão: ele suspendeu a remoção dos apps de VPN, mas manteve a multa de R$ 50 mil por dia imposta a qualquer pessoa ou empresa que utilizar desta ferramenta como “subterfúgio tecnológico” para driblar a penalização da rede social de Elon Musk.

Petição impõe multa diária (imagem: divulgação/Supremo Tribunal Federal)

Não custa lembrar: a encrenca do X com a Justiça brasileira está diretamente relacionada com o posicionamento político do bilionário, que critica abertamente as decisões judiciais de Alexandre de Moraes. Musk decidiu fechar o escritório do X em território nacional, demitir toda a equipes e se recusar a cumprir as ordens da mais alta corte do Brasil.

Aproveite para seguir o Tecnoblog, maior site independente de tecnologia do país, em outras redes: estamos no Threads, TikTok, Instagram, YouTube e LinkedIn. Também temos canais no WhatsApp e Telegram.

O Twitter vai acabar?

Apesar de todo o folclore em torno do assunto, o antigo Twitter não vai acabar. A plataforma continua ativa e funcional em diversas partes do planeta.

O bloqueio determinado pela Justiça brasileira impacta tão somente o território nacional, principalmente por ordenar que milhares de provedores de internet interrompam a comunicação com os servidores do X. Estima-se que a rede Musk tenha entre 20 e 22 milhões de adeptos por aqui.

No vídeo: confira a cronologia da treta entre Musk e Moraes

Bloqueio do X: Claro, TIM e Vivo cortam acesso ao antigo Twitter

Bloqueio do X: Claro, TIM e Vivo cortam acesso ao antigo Twitter
Fonte: Tecnoblog

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Petição impõe multa diária (imagem: divulgação/Supremo Tribunal Federal)

Resumo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, proibiu o uso de VPNs para acessar o X/Twitter no Brasil, estipulando multa diária de R$ 50 mil por descumprimento.
A medida se aplica a pessoas e empresas que utilizarem “subterfúgios tecnológicos” para burlar o bloqueio da plataforma.
A decisão segue estratégia similar à adotada em 2022, quando Moraes baniu o Telegram por falta de cooperação, impondo multa de R$ 100 mil por dia.
VPNs criam uma rede privada para acessar conteúdos como se estivesse em outra localidade, sendo usadas por indivíduos e empresas para segurança e acesso restrito.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, proibiu que os usuários utilizem VPN para acessar o X/Twitter, que será bloqueado no Brasil por descumprir decisões judiciais. A petição divulgada na tarde desta sexta-feira (dia 30/08) estipula multa de R$ 50 mil por dia para pessoas e empresas que adotarem “subterfúgios tecnológicos” para continuar entrando na plataforma controlada por Elon Musk.

Moraes repete a mesma estratégia adotada em março de 2022, quando optou por banir o Telegram pelo mesmo motivo: falta de cooperação com a Justiça brasileira. Na ocasião, a multa foi fixada em R$ 100 mil por dia.

O ofício originalmente determinava que a Apple e o Google retirassem os aplicativos de VPN da App Store da Google Play Store. No entanto, Alexandre de Moraes emitiu uma nova peça judicial suspendendo este trecho específico. Ou seja, os downloads de VPNs estão liberados, porém quem usá-las para entrar no X estarão suscetíveis à multa.

O que é VPN?

VPN é a sigla para rede virtual privada. Ferramentas deste tipo criam uma espécie de rede interna por dentro da internet, de modo a realizar o acesso a sites, aplicativos etc. como se estivesse numa outra localidade. Ela é utilizada, por exemplo, por estrangeiros que visitam a China, país conhecido pelo seu grande firewall e bloqueio a um sem-número de páginas.

As VPNs fazem parte do rol de ferramentas de segurança usadas tanto por indivíduos quanto por empresas. Elas podem ser tanto gratuitas quanto pagas, a depender dos recursos ofertados. Existem softwares de VPN para celular, computador e outros aparelhos eletrônicos.
Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter

Alexandre de Moraes impõe multa a quem usar VPN para acessar X/Twitter
Fonte: Tecnoblog

X/Twitter fora do ar: Justiça ordena que operadoras, Apple e Google bloqueiem acesso

X/Twitter fora do ar: Justiça ordena que operadoras, Apple e Google bloqueiem acesso

Alexandre de Moraes e Elon Musk estão em rota de colisão há meses (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O ministro Alexandre de Moraes ordenou o bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil por descumprimento de decisões judiciais.
A plataforma de Elon Musk não apresentou representantes legais no Brasil dentro do prazo estabelecido.
Empresas de telecomunicações devem cortar o acesso ao X, processo que pode demorar algumas horas.
Usuários no Brasil não conseguirão acessar o X normalmente, embora existam formas de contornar o bloqueio.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o bloqueio do X (antigo Twitter) no Brasil por descumprimento de decisões judiciais na tarde de hoje, dia 30/08. A plataforma do empresário Elon Musk não indicou os representantes legais no mercado brasileiro no prazo inicial de 10 dias, prorrogado em mais 24 horas, que se encerraram às 20h07 de ontem.

A partir de agora começa uma corrida contra o tempo nas empresas de telecomunicações. Operadoras de telefonia móvel e de internet fixa terão de cortar o acesso aos servidores e endereços do X na internet. O procedimento pode levar algumas horas, já que há muitas pessoas envolvidas, inclusive servidores da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Cada companhia do setor precisa cadastrar o bloqueio nos equipamentos e aguardar que a informação propague para os clientes.

Decisão de Alexandre de Moraes (imagem: divulgação/STF)

Os usuários não conseguirão mais abrir o site ou aplicativo do X em condições normais de conexão. Ainda assim, existem mecanismos para contornar o bloqueio e acessar conteúdo que está disponível no exterior, mas não em território nacional.

O ofício originalmente determinava que a Apple e o Google retirassem o aplicativo do X e as ferramentas de VPN da App Store e da Google Play Store. No entanto, Moraes emitiu uma nova peça judicial suspendendo este trecho específico. Ou seja, as lojas de apps não serão impactadas, ao menos neste momento.

Multa por uso de VPN

O ministro Alexandre de Moraes também proíbe que os adeptos da rede social recorram a ferramentas de VPN. O magistrado fixou multa de R$ 50 mil por dia para pessoas e empresas que adotarem estes “subterfúgios tecnológicos”.

A decisão cita:

Elon Musk

Twitter Internacional Unlimited Company (CNPJ 15.493.642/0001-47)

T. I. Brazil Holdings LLC (CNPJ 15.437.850/0001-29)

X Brasil Internet LTDA (CNPJ no 16.954.565/0001-48)

Starlink Brazil Holding LTDA (CNPJ 39.523.686/0001-30)

Starlink Brazil Serviços de Internet LTDA (CNPJ 40.154.884/0001-53)

Prazo acaba e X se recusa a cumprir decisões

Perfil de relações governamentais do X se pronuncia às 20h14 (imagem: reprodução/Tecnoblog)

O prazo estabelecido por Alexandre de Moraes se encerrou às 20h07. Já às 20h14, o perfil de relações governamentais do X publicou um longo post no qual classifica as decisões judiciais como “ilegais” e diz que foi ordenada a suspensão de contas de um senador e de uma jovem de 16 anos. Prometeu ainda divulgar documentos que comprovam as supostas exigências do ministro.

“Ao contrário de outras plataformas […], não cumpriremos ordens ilegais em segredo.”
X/Twitter fora do ar: Justiça ordena que operadoras, Apple e Google bloqueiem acesso

X/Twitter fora do ar: Justiça ordena que operadoras, Apple e Google bloqueiem acesso
Fonte: Tecnoblog

ANPD libera Meta para treinar IA com dados pessoais

ANPD libera Meta para treinar IA com dados pessoais

Meta pretendia liberar Meta AI para WhatsApp, Instagram e Facebook ainda em julho (Ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) anunciou que a Meta está novamente liberada para usar dados pessoais para treinar sua inteligência artificial. A empresa terá que seguir um Plano de Conformidade, com medidas para adequar suas práticas.

Grande parte das exigências tem relação com informar os usuários de Facebook e Instagram. Eles receberão notificações pelo email e pelo aplicativo com informações “claras e acessíveis” (nas palavras da ANPD) sobre o uso de dados pessoais para treinar IA.

Mark Zuckberg apresenta Meta AI em evento realizado em setembro de 2023 (Imagem: Reprodução / Meta)

Outras formas de comunicação também serão atualizadas pela Meta, como o Aviso de Privacidade e banners na página dedicada ao assunto.

Usuários poderão se opor ao treinamento

O treinamento só poderá ser iniciado 30 dias após estas medidas de informação. Os usuários poderão se opor ao tratamento de seus dados para o treinamento, e isso deverá ser permitido de forma facilitada — ou seja, você poderá não autorizar que suas publicações e comentários públicos sejam usados pela Meta.

Este direito poderá ser exercido por usuários e não usuários após o início do tratamento de dados, por meio de formulário simplificado. Uma das críticas feitas à Meta era de que o processo para não autorizar o uso de dados era muito complicado.

Antes de suspensão, este era o formulário para retirar dados pessoais do treinamento de IA (Imagem: Reprodução / Tecnoblog)

Além dessas questões, a Meta não poderá usar dados pessoais de contas de menores de 18 anos no treinamento de IA. A ANPD ainda tomará uma decisão definitiva sobre este assunto.

A implementação das medidas será acompanhada pela Coordenação-Geral de Fiscalização da ANPD. “Cabe ressaltar que a atuação da ANPD se deu com o objetivo de promover a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e o esclarecimento dos direitos dos titulares de dados”, diz Waldemar Gonçalves, presidente da ANPD.

Em comunicado enviado à imprensa, a Meta reafirmou que seguirá as medidas definidas pelo órgão. “A Meta está trabalhando arduamente para construir a próxima geração de recursos de IA em seus serviços, garantindo que isso seja feito de maneira segura, responsável e consciente, e que atenda às expectativas de privacidade das pessoas”, afirma a companhia.

Relembre o caso

A ANPD havia barrado o treinamento da IA da Meta em 2 de julho, por entender que existiam riscos de dano grave e difícil reparação caso a companhia seguisse com o processo.

Na ocasião, a entidade considerou os seguintes indícios:

Uso de hipótese legal inadequada para o tratamento de dados pessoais

Falta de informações claras sobre a política de privacidade e o treinamento da IA

Limitações ao exercício dos direitos dos titulares

Falta de salvaguardas para dados pessoais de crianças e adolescentes

No dia 17 de julho, a Meta suspendeu os recursos de IA generativa de Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp no Brasil, como o criador de figurinhas. Como consequência disso, a Meta AI não foi lançada no país.

Na ocasião, a Meta disse estar engajada em discussões com a ANPD para continuar o treinamento.

Com informações: ANPD
ANPD libera Meta para treinar IA com dados pessoais

ANPD libera Meta para treinar IA com dados pessoais
Fonte: Tecnoblog

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

Elon Musk, dono do X, critica decisões do Supremo Tribunal Federal (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A rede X (antigo Twitter) não caiu, mesmo 11 horas depois do prazo estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, para que a empresa indicasse um representante legal no país (o que não foi feito). A plataforma continua amplamente acessível em território nacional. O Tecnoblog apurou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não recebeu nenhum ofício sobre o assunto. O STF também não tem nenhuma novidade.

A agência reguladora é considerada peça central porque tem a capacidade de se comunicar com todas as empresas do setor. Os funcionários da Anatel não apertam nenhum botão, por assim dizer, mas levam as informações sobre o procedimento de bloqueio para os milhares de provedores que atuam no país (inclusive a Starlink, também de Elon Musk). A restrição pode levar várias horas para ser percebida pela maioria dos clientes de internet.

Não custa lembrar: o X/Twitter questiona decisões judiciais de Alexandre de Moraes para retirar perfis do ar. Elon Musk insiste na tese de censura prévia e promete divulgar documentos sobre o tema nos próximos dias. O bilionário foi incluído na investigação sobre mílicias que se articulam por meio do ambiente digital. Hoje em dia, a rede social já acumula cerca de R$ 18 milhões em multas, de acordo com um levantamento do portal G1.

11 horas depois, o X/Twitter não caiu

11 horas depois, o X/Twitter não caiu
Fonte: Tecnoblog