Category: Brasil

Big techs pagaram R$ 289 bilhões em impostos no Brasil nos últimos anos

Big techs pagaram R$ 289 bilhões em impostos no Brasil nos últimos anos

Impostos pagos por big techs somam bilhões (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Big techs pagaram R$ 289 bilhões em impostos no Brasil sobre remessas ao exterior entre janeiro de 2022 e outubro de 2025.
Em documento, a Receita Federal afirma não ter elementos necessários para saber quanto as empresas realmente faturam no país.
Em outubro, a Netflix atribuiu um rombo de US$ 619 milhões aos impostos brasileiros, enquanto a Meta decidiu repassar custos aos anunciantes.

Um novo documento da Receita Federal dá a dimensão do quanto as big techs movimentam no Brasil. Microsoft, Apple, Google, Amazon, Meta e TikTok pagaram R$ 289 bilhões em impostos entre janeiro de 2022 e outubro de 2025, como parte do processo de envio de valores para as matrizes no exterior, em especial os Estados Unidos.

Esta informação foi solicitada pelo deputado federal Márcio Jerry (PC do B/MA) devido à preocupação dos parlamentares com a tributação de serviços digitais. O material foi elaborado pela Receita, encaminhado à Câmara dos Deputados e divulgado pelo site jornalístico Núcleo. No próprio ofício, porém, a Receita reconhece que não consegue determinar quanto as gigantes da tecnologia realmente faturam no país.

Receita reconhece que é “inviável” elaborar estimativas detalhadas (imagem: reprodução)

Ou seja: embora o valor dos impostos pagos seja enorme, o fisco admite não ter meios de calcular o volume total que as plataformas movimentam com usuários brasileiros, tampouco o potencial de arrecadação.  O documento, assinado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que uma análise mais precisa “é inviável”, devido ao modo como as big techs estruturam suas operações globais.

A análise se concentra apenas nos tributos recolhidos sobre remessas ao exterior — um recorte que dá pistas sobre o fluxo de dinheiro das gigantes, mas não substitui dados consolidados de faturamento. O documento também não inclui o valor individual dessas transferências, apenas a soma de Microsoft, Apple, Google, Amazon, Meta e TikTok.

Tabela mostra o valor pago em imposto pelas big techs nos últimos anos (imagem: reprodução)

No recorte por período, estas são as cifras recolhidas pelo governo:

2022: 58,6 bilhões

2023: R$ 68,9 bilhões

2024: R$ 87,9 bilhões

2025 (até outubro): R$ 73,8 bilhões

Netflix culpou o imposto no Brasil por rombo milionário

A discussão sobre tributação digital não é nova, mas parece ter se intensificado. No fim de outubro, a Netflix atribuiu um prejuízo milionário à tributação no Brasil.

Nos números do terceiro trimestre, divulgados em 21 de outubro, a empresa relatou uma despesa inesperada de US$ 619 milhões (cerca de R$ 3,34 bilhões) relacionada à Cide Tecnologia, imposto federal que financia o desenvolvimento tecnológico.

Netflix teve despesa de US$ 619 milhões com Cide Tecnologia (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo a companhia, o valor não estava previsto e derrubou a margem operacional em mais de cinco pontos percentuais, fazendo o lucro ficar abaixo das projeções internas. Mesmo assim, a receita global da plataforma cresceu no mundo todo.

Um pouco antes, vale lembrar, a Meta decidiu repassar todos os custos com impostos no Brasil para os seus anunciantes. A partir de janeiro de 2026, anúncios nas plataformas da empresa terão acréscimo de cerca de 12,15%, somando PIS/Cofins (9,25%) e ISS (2,9%).
Big techs pagaram R$ 289 bilhões em impostos no Brasil nos últimos anos

Big techs pagaram R$ 289 bilhões em impostos no Brasil nos últimos anos
Fonte: Tecnoblog

Xbox Cloud Gaming chega às TVs LG e Fire TV Stick no Brasil

Xbox Cloud Gaming chega às TVs LG e Fire TV Stick no Brasil

Xbox Cloud Gaming chega às TVs LG e Fire TV Stick (imagem: divulgação/Xbox)

Resumo

Xbox Cloud Gaming foi expandido para smart TVs da LG com webOS 24 ou superior e Fire TV Stick 4K da Amazon no Brasil.
Microsoft também ampliou servidores no país para reduzir as filas de espera devido à maior demanda.
Em setembro, as duas empresas já haviam firmado parceria para integrar o Game Pass no setor automotivo.

A Microsoft anunciou, nessa quarta-feira (19/11), a expansão do Xbox Cloud Gaming para modelos de smart TVs da LG e dispositivos Amazon Fire TV. Junto com a compatibilidade, a empresa informou que está ampliando a infraestrutura de servidores no Brasil, uma tentativa de reduzir as filas de espera enfrentadas pelos assinantes.

O aplicativo para TVs da LG não abrange todos os modelos. O suporte está restrito, no momento, a aparelhos com sistema webOS 24 ou superior (modelos 2024/2025), incluindo também TVs OLED de 2022 e outras smart TVs de 2023 que tenham recebido a atualização de firmware necessária. O app pode ser encontrado no “LG Gaming Portal” ou na loja de apps da TV.

Jogos em nuvem do Xbox chegam ao dispositivo da Amazon (imagem: divulgação)

Já no caso da Amazon, o suporte é específico para o Fire TV Stick 4K. A execução funciona de forma similar ao Chromecast ou consoles dedicados: basta parear um controle Bluetooth com o aparelho e logar na conta Microsoft.

Em ambos os casos, é necessário ter uma assinatura do Game Pass (Ultimate, Premium ou Essential) para jogar na nuvem.

Atualização nos servidores

Um dos pontos críticos do serviço no Brasil tem sido a saturação. Em resposta, a Microsoft afirmou no comunicado que realizou investimentos para “fortalecer parcerias” e expandir a rede. A promessa é que os assinantes consigam acessar os jogos mais rapidamente, reduzindo o tempo de espera na fila.

O investimento foi feito para atender uma demanda crescente, com base em uma pesquisa encomendada pela própria Microsoft. O levantamento aponta que um em cada três brasileiros costuma jogar via nuvem diariamente.

A chegada do aplicativo às TVs da LG também consolida uma aproximação entre a fabricante e a big tech. As empresas já haviam firmado uma parceria, mais cedo neste ano, para levar o Game Pass para o setor automotivo.

A iniciativa utiliza a Plataforma de Conteúdo Automotivo (ACP) da LG para permitir que passageiros (ou motoristas, enquanto não dirigem) joguem via nuvem. A funcionalidade já está presente no Kia EV3 na Europa e há planos de expansão para futuros modelos, como EV4, EV5 e o novo Sportage.
Xbox Cloud Gaming chega às TVs LG e Fire TV Stick no Brasil

Xbox Cloud Gaming chega às TVs LG e Fire TV Stick no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Novo PC portátil da Lenovo já pode ser vendido no Brasil

Novo PC portátil da Lenovo já pode ser vendido no Brasil

Legion Go 2 foi anunciado pela Lenovo em setembro (imagem: divulgação)

Resumo

Legion Go 2 da Lenovo foi homologado pela Anatel e já pode ser vendido no Brasil.
O PC portátil possui duas versões: uma com CPU Ryzen Z2 e outra com Ryzen Z2 Extreme.
Especificações incluem tela OLED de 8,8 polegadas, RAM de até 32 GB, SSD de até 2 TB e bateria de 74 Wh.

Não é só a Asus que quer capturar o público gamer brasileiro: a Lenovo homologou dois modelos do seu novo PC portátil, o Legion Go 2. A principal diferença entre eles está na CPU: o modelo 8ASP2 é o topo de linha com Ryzen Z2 Extreme, enquanto o 8AHP2 utiliza o chip Ryzen Z2. 

Com a certificação, emitida na última terça-feira (11/11), o console já pode ser vendido no Brasil. Ele também deverá receber a nova interface Xbox Experience for Handheld (Experiência Xbox para Portátil), que estreou na linha ROG Xbox Ally, já homologada por aqui.

Certificado de homologação do Lenovo Legion Go 2 (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Demais especificações técnicas

Dispositivo sem os controles destacáveis (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Memória RAM de 16 GB ou 32 GB

LPDDR5x-8000 no modelo com Z2 Extreme, LPDDR5x-7500 no modelo Z2

Os chips instalados são LPDDR5x-8533, mas rodam em clocks menores

Tela OLED multi-touch de 8,8 polegadas de 1.920 x 1.200 pixels, taxa de atualização variável de até 144 Hz com proteção de vidro Gorilla Glass 3

SSD NVMe de 512 GB, 1 TB ou 2 TB (a última opção apenas no modelo com Z2 Extreme)

Leitor de cartão microSD

Bateria de 74 Wh com carregador de 65 W

Duas portas USB-C, capazes de USB 4 40 Gb/s e DisplayPort, além de portas USB-C para recarga nos controles removíveis

Saída para fones de ouvido P2

Peso de aproximadamente 920 gramas

Windows 11 Home

Disponibilidade e preço no Brasil

Ainda não temos informações de quando o modelo estará disponível para compra no Brasil, mas a homologação é um bom indicativo de que a Lenovo quer lançar o dispositivo por aqui. E preparem-se, porque não deve ser barato. 

Nos EUA, o Legion Go 2 custa incríveis US$ 1.099 (aproximadamente R$ 5.560, em conversão direta), na versão com 16 GB de RAM e 1 TB de SSD. A versão topo de linha, com Ryzen Z2 Extreme, 32 GB de RAM e SSD de 2 TB, custa US$ 1.479 (R$ 7.830).

Apenas para comparação, o Legion Go S está disponível no Brasil por pouco menos de R$ 6.200, mas é vendido nos EUA por US$ 499.

Com informações do The Verge
Novo PC portátil da Lenovo já pode ser vendido no Brasil

Novo PC portátil da Lenovo já pode ser vendido no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Amazon lança Echo Dot Max e novas Echo Show; veja os preços

Amazon lança Echo Dot Max e novas Echo Show; veja os preços

Novo Echo Dot Max tem opção de cor roxa (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Amazon lançou no Brasil três novos dispositivos com Alexa: Echo Dot Max (R$ 849), Echo Show 8 (R$ 1.799) e Echo Show 11 (R$ 2.199), todos com processadores avançados para IA generativa.
O Echo Dot Max possui dois alto-falantes integrados, oferecendo graves mais profundos e é equipado com o processador AZ3 para melhor detecção de conversas.
Os Echo Show 8 e 11 têm telas touch in-cell, áudio renovado e utilizam o processador AZ3 Pro, mas a Alexa+ ainda não está disponível no Brasil.

A Amazon inicia hoje a venda no Brasil de três novos dispositivos com Alexa: Echo Dot Max (R$ 849), Echo Show 8 (R$ 1.799) e Echo Show 11 (R$ 2.199). Os aparelhos foram apresentados em setembro, durante evento nos Estados Unidos, e trazem processadores mais avançados para uso de inteligência artificial generativa. Os três equipamentos chegam às lojas nesta quarta-feira (12).

Echo Dot Max: sistema de som redesenhado

O Echo Dot Max é o primeiro Echo Dot projetado com dois alto-falantes. O dispositivo oferece quase três vezes mais graves em comparação ao Echo Dot de quinta geração, de acordo com a Amazon, com som envolvente que se adapta automaticamente ao ambiente. O sistema combina um woofer de alta excursão, com promessa de graves profundos, e um tweeter, cujo objetivo é produzir agudos nítidos.

Echo Dot Max está revestido por tecido em 3D (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O design elimina o módulo de alto-falante separado, integrando o componente diretamente na estrutura do dispositivo, para dobrar o espaço de ar e proporcionar graves mais encorpados. O Echo Dot Max utiliza o processador AZ3 com acelerador de IA, que melhora a detecção de conversas e permite que a Alexa detecte a palavra de ativação com eficiência 50% maior. O dispositivo está disponível por R$ 849 nas cores branca, grafite e roxa.

Durante uma conversa com jornalistas, representantes da Amazon explicaram que o nome Echo Dot não receberá novas atualizações. Com isso, o Dot Max passa a ser o produto de entrada desta linha.

Echo Show 8 e 11: telas aprimoradas

Novo Echo Show 11 com interface renovada (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os novos Echo Show 8 e Echo Show 11 apresentam telas com tecnologia touch in-cell e design de cristal líquido negativo, que reduz camadas de laminação e maximiza o ângulo de visão. No manuseio, é perceptível que a camada sobre a tela está mais fina.

A qualidade de imagem promete clareza tanto em ambientes bem iluminados quanto em locais mais escuros. A interface do sistema foi modificada, com um painel de controle repleto de opções, além dos widgets já conhecidos de gerações passadas.

Ambos os modelos incluem arquitetura de áudio renovada com alto-falantes estéreo frontais e woofer personalizado para áudio espacial. Os componentes de áudio estão posicionados sob os displays e jogam o som para frente.

Sistema de som do Echo Show projetam áudio para a frente (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os aparelhos utilizam o processador AZ3 Pro, que adiciona compatibilidade com modelos de linguagem modernos e sistemas de visão computacional, além de câmera de 13 megapixels. Ele poderá ser bastante explorado pela Alexa+, nova geração da assistente de voz, integrada ao LLM, mas que por enquanto está disponível nos Estados Unidos e alguns poucos países. Não há previsão de lançamento no Brasil.

O Echo Show 8 custa R$ 1.799 e o Echo Show 11 sai por R$ 2.199. Ambos estão disponíveis nas cores branca e grafite.

A Amazon ainda apresentou um suporte ajustável desenvolvido para harmonizar com o design de cada dispositivo. Ele será vendido separadamente por R$ 199.

Ainda falta o Echo Studio

Echo Studio e Echo Dot Max (imagem: divulgação)

O novo Echo Studio (de segunda geração) também foi anunciado em setembro, junto com os demais dispositivos, mas ainda não tem previsão de chegada ao Brasil. O aparelho é 40% mais compacto que o original e suporta áudio espacial e Dolby Atmos. Ele combina woofer de alta excursão com três alto-falantes de gama completa, que ficam posicionados para criar som imersivo. Nos Estados Unidos, o Echo Studio está previsto para custar US$ 1.999 (cerca de R$ 10.540 em conversão direta e sem impostos).

Relembre o lançamento da Alexa+ direto dos EUA

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite da Amazon. Ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.

Amazon lança Echo Dot Max e novas Echo Show; veja os preços

Amazon lança Echo Dot Max e novas Echo Show; veja os preços
Fonte: Tecnoblog

Spotify passa a mostrar músicas mais ouvidas na semana

Spotify passa a mostrar músicas mais ouvidas na semana

Estatísticas semanais chegam ao Spotify (imagem: divulgação/Spotify)

Resumo

Spotify lançou um recurso que mostra hábitos de consumo musical semanais.
A nova página de estatísticas exibe artistas e músicas mais ouvidos nas últimas quatro semanas, além de destaques especiais.
O recurso não substitui a retrospectiva anual Wrapped e pode ser compartilhado em apps externos, como o Instagram.

Se você costuma navegar pelo Instagram, provavelmente já viu alguém compartilhando alguns Stories com as músicas e artistas mais ouvidos na semana em sites de terceiros, como o Last.FM. Agora, o Spotify decidiu oficializar a prática com um novo recurso de hábitos semanais.

A plataforma anunciou nesta quinta-feira (06/11) um novo recurso que mostra mais detalhes sobre os hábitos de consumo semanais do usuário. A empresa já começou a liberar a novidade para usuários dos planos gratuito e Premium em mais de 60 regiões.

Dados semanais detalhados

De certa maneira, o Brasil chegou primeiro: atualmente, a versão brasileira do app — e de mercados como a Índia e Indonésia — já possui a aba “Sua Máquina do Tempo”, que não foi lançada pelo Spotify na maioria dos mercados, incluindo os Estados Unidos.

Nela, entretanto, os usuários só podem conferir detalhadamente os hábitos mensais de consumo de música. A aba já apresenta alguns destaques semanais, mas sem mais detalhes. A companhia ainda não informou se atualizará a aba nesses mercados para o formato semanal.

Spotify disponibiliza aba “Sua Máquina do Tempo” no Brasil (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

Segundo o comunicado do Spotify, a nova página de estatísticas semanais lançada globalmente exibirá os artistas e músicas mais ouvidos das últimas quatro semanas. Além dos rankings, a ferramenta também trará um “destaque especial” do período.

Esse destaque pode ser um marco alcançado, uma nova descoberta musical ou um “momento de fã”. O app também usará a tela para sugerir playlists com base nos seus hábitos e faixas que você talvez queira ouvir em seguida.

A ideia é que o recurso complemente as ferramentas de descoberta existentes, como a daylist, o Radar de Novidades, as Descobertas da Semana e listas sugeridas em páginas de locais e próximos shows de artistas.

Como acessar as estatísticas semanais?

Caminho para “nova” aba de estatísticas é semelhante a do app brasileiro (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nas regiões que receberam o novo recurso, o caminho para encontrar a novidade é o mesmo dos dados mensais da aba Sua Máquina do Tempo:

Toque no ícone do perfil (no canto esquerdo do app);

Acesse a aba “Listening stats” (aqui, Sua Máquina do Tempo);

Confira os principais artistas, músicas e insights da semana;

Toque em “Compartilhar” para postar os cards.

O compartilhamento poderá ser feito em apps externos, como o Instagram e WhatsApp, ou diretamente com amigos no próprio Spotify, que já liberou uma nova função de mensagens no aplicativo.

Vale lembrar que, assim como a versão mensal, a novidade não substitui a retrospectiva anual do Spotify. O Wrapped continuará sendo o evento completo do fim do ano, com estatísticas como artistas, playlists, músicas e outras informações especiais instagramáveis.

Com informações do TechCrunch
Spotify passa a mostrar músicas mais ouvidas na semana

Spotify passa a mostrar músicas mais ouvidas na semana
Fonte: Tecnoblog

Banda larga supera os 500 Mega pela primeira vez

Banda larga supera os 500 Mega pela primeira vez

Anatel estabelece meta de 1 Gb/s de média até 2027 (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A velocidade média da banda larga fixa no Brasil atingiu 501,20 Mb/s em setembro de 2025.
Santa Catarina lidera com média de 1.084 Mb/s; cidades menores na Bahia, como Amélia Rodrigues, têm velocidades superiores a 51.000 Mb/s.
A fibra óptica domina 78,6% das conexões, segundo os dados da Anatel.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou que a velocidade média da banda larga fixa no Brasil atingiu 501,20 Mb/s, segundo dados de setembro de 2025. O marco representa a primeira vez que o indicador nacional ultrapassa a barreira dos 500 Mega. Este avanço reflete a contínua expansão das redes de fibra óptica e a migração dos usuários de tecnologias mais antigas, como o cabo de cobre (xDSL) e coaxial, para planos de maior capacidade.

O crescimento é notável quando comparado ao passado recente. Em 2019, por exemplo, a velocidade média no país era muito inferior. Dados da época mostram que capitais como Macapá (AP) registravam uma média de apenas 5,68 Mb/s, enquanto São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) tinham médias de 24,08 Mb/s e 18,75 Mb/s, respectivamente.

A atual marca é mais que o dobro da média registrada em setembro de 2022, de 239,5 Mb/s.

Quais estados e cidades lideram?

Embora a média nacional tenha superado os 500 Mega, o desempenho não é homogêneo em todo o território. Os dados revelam disparidades regionais, mas também um forte avanço em localidades fora dos grandes centros, impulsionado por provedores de pequeno porte.

Os cinco estados com as maiores velocidades médias contratadas são Santa Catarina (SC), o único com média acima de 1 Gb/s, Pará (PA), Bahia (BA), Distrito Federal (DF) e Acre (AC).

SC: 1.084,81 Mb/s

PA: 691,69 Mb/s

BA: 634,94 Mb/s

DF: 543,87 Mb/s

AC: 529,70 Mb/s

Contudo, ao analisar os municípios, os maiores indicadores de velocidade média contratada são frequentemente encontrados em cidades menores e com alta penetração de redes de fibra. Segundo o levantamento da Anatel, os cinco que se destacaram nesse quesito foram: Amélia Rodrigues (BA), Irará (BA), Cícero Dantas (BA), Terra Nova (BA) e Novo Triunfo (BA).

Amélia Rodrigues (BA): 51.193,65 Mb/s

Irará (BA): 28.882,03 Mb/s

Cícero Dantas (BA): 27.517,20 Mb/s

Terra Nova (BA): 23.531,56 Mb/s

Novo Triunfo (BA): 22.185,13 Mb/s

Essa pulverização é atribuída à predominância da fibra óptica. Do total de 53,7 milhões de acessos de banda larga fixa no país, o domínio da fibra é evidente, respondendo por 78,6% das conexões, consolidando-se como principal meio de acesso. Cabo coaxial representa 15,2%, seguido por rádio (3,7%), cabo metálico (1,4%) e satélite (1,2%).

Anatel mira 1 Gb/s de velocidade média até 2027

Apesar do marco, a Anatel mantém metas mais ambiciosas para os próximos anos. O Plano Estratégico 2023-2027 da agência estabelece o objetivo de elevar a velocidade média de banda larga fixa no país para 1 Gb/s até o final do período.

Para atingir essa meta, o dobro do patamar atual, será necessário superar barreiras de infraestrutura e custo.

Um dos principais desafios é a substituição de redes legadas. Em capitais como o Rio de Janeiro, por exemplo, dados de 2022 indicavam que 52,8% dos acessos ainda dependiam de cabo coaxial, uma tecnologia mais limitada. Entre as metas até 2027 está a expansão da rede de transporte (backhaul) de fibra óptica para 100% dos municípios brasileiros e para 50% das localidades com mais de 600 habitantes.

O custo para o consumidor final é outro fator. Neste cenário, os provedores de pequeno porte, que lideram a expansão da fibra óptica no interior, demonstram maior agressividade nos preços, muitas vezes disponibilizando planos de 1 Gb/s por valores abaixo de R$ 200.
Banda larga supera os 500 Mega pela primeira vez

Banda larga supera os 500 Mega pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Nintendo Switch Lite tem 39% OFF em promoção com cupom na Amazon

Nintendo Switch Lite tem 39% OFF em promoção com cupom na Amazon

Nintendo Switch Lite
R$ 1.152,92

R$ 1.89939% OFF

Prós

Roda jogos do Nintendo Switch no modo portátil
Tela com recurso touchscreen
Design leve de 277 g

Contras

Não permite desencaixar controles Joy-Con
Sem suporte para jogar na TV

PIX
Cupom

AMAZON10
R$ 1.152,92  Amazon

Participe dos canais de ofertas do Achados do TB

WhatsApp
Telegram

O Nintendo Switch Lite está em promoção ao preço de R$ 1.152 no Pix com o cupom AMAZON10. O videogame foi lançado no Brasil por R$ 1.899, o que indica um desconto de 39% na oferta da Amazon. Uma boa oportunidade para gamers que desejam ter um console portátil sem precisar desembolsar tanto.

Nintendo Switch Lite possui tela tátil e bateria para até 7 horas

Nintendo Switch Lite é vendido nas cores azul turquesa, coral, amarelo e cinza (Imagem: Melissa Cruz Cossetti/Tecnoblog)

O dispositivo possui uma tela tátil LCD de 5,5 polegadas, com resolução de 1.280 x 720 pixels e densidade de 267 ppi. No geral, vai proporcionar uma boa experiência de jogatina a jogos no modo portátil. Uma vez que os controles Joy-Con não são desacopláveis e o console não oferece suporte para jogar na TV.

A bateria de 3.570 mAh permite sessões de gameplay que variam entre 3 e 7 horas, de acordo com a própria Nintendo. A título de exemplo, no caso do jogo The Legend of Zelda: Breath of the Wild, a autonomia estimada é de 4 horas. A recarga é feita via USB-C e o tempo esperado de carregamento é de 3 horas.

O Nintendo Switch Lite utiliza o processador Tegra X1 da Nvidia e tem 32 GB de armazenamento interno. Caso a biblioteca esteja lotada de jogos, é possível expandir o espaço via cartão microSDHC ou microSDXC de até 2 TB.

Traseira do Nintendo Switch Lite (Imagem: Melissa Cruz Cossetti/Tecnoblog)

O console portátil tem construção inteira de plástico e pesa aproximadamente 277 g. Na prática, ele não é tão maior quanto um smartphone, desse modo não vai oferecer dificuldades de transporte para poder jogar em outros lugares que não seja dentro de casa.

O Nintendo Switch Lite inclui conexão Wi-Fi, Bluetooth 4.1 e NFC. Além disso, possui entrada para fones de ouvido no padrão de 3,5 mm e alto-falantes estéreo. Você pode adquiri-lo por R$ 1.152 no Pix com o cupom AMAZON10 em oferta na Amazon.

Confira o nosso review sobre o Nintendo Switch Lite:

Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Nintendo Switch Lite tem 39% OFF em promoção com cupom na Amazon

Nintendo Switch Lite tem 39% OFF em promoção com cupom na Amazon
Fonte: Tecnoblog

ChatGPT Go chega ao Brasil; clientes do Nubank têm acesso grátis

ChatGPT Go chega ao Brasil; clientes do Nubank têm acesso grátis

Nubank anuncia parceria com OpenAI para promoção do ChatGPT (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O ChatGPT Go oferece limites de mensagens e imagens dez vezes maiores que o plano gratuito e custa R$ 39,99 por mês.
Clientes do Nubank têm acesso gratuito ao ChatGPT Go por até 12 meses, dependendo do relacionamento com o banco.
O Brasil possui cerca de 50 milhões de usuários mensais do ChatGPT, sendo um dos países com maior participação na plataforma.

Os adeptos do ChatGPT no Brasil passam a contar com uma versão mais completa da inteligência artificial: o ChatGPT Go, com limite de mensagens dez vezes maior para o GPT-5 do que a opção gratuita. Eu o apelidei de “ChatGPT econômico premium”, já que melhora um pouco, mas não chega ao patamar do ChatGPT Plus. Ele custa R$ 39,99 por mês.

Como parte dos esforços de lançamento, o Nubank vai liberar a ferramenta de graça para seus clientes. A mordomia vale por até um ano, a depender dos produtos que o usuário possui com o banco.

O que é o ChatGPT Go

ChatGPT Go chega ao Brasil (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O ChatGPT Go é uma versão do ChatGPT com recursos adicionais, especialmente relevantes porque o GPT-5, modelo mais recente e poderoso da OpenAI, possui limitações de uso no plano gratuito.

De acordo com a empresa, os assinantes do ChatGPT Go terão:

Limites de mensagens 10 vezes maiores com o GPT-5

10 vezes mais geração de imagens por dia

10 vezes mais uploads de arquivos ou imagens por dia

2 vezes mais memória para respostas personalizadas

O Go representa uma economia de 65% em relação ao ChatGPT Plus, que custa US$ 19 por mês e oferece recursos mais completos.

Benefício no Nubank

O Nubank está junto da OpenAI no lançamento da novidade, que inicialmente estava disponível apenas na Índia. O benefício depende do relacionamento com o cliente, conforme apresentado na tabela abaixo.

ModalidadeBenefícioNubank1 mês grátisNubank+3 meses grátisNubank Ultravioleta12 meses grátis

“Estamos posicionando o Nubank como uma porta de entrada para inovações que tornam a vida dos nossos clientes melhor e mais fácil”, declarou em nota Ali Ahearn, vice-presidente do Nubank Ultravioleta.

Não custa lembrar: o benefício é limitado a quem nunca teve acesso pago ao ChatGPT.

50 milhões de brasileiros

O ChatGPT tem cerca de 50 milhões de usuários mensais no Brasil, segundo dados oficiais, o que faz do país um dos que mais participam da plataforma. Também estamos no top 3 de nações que mais interagem com o GPT.

A OpenAI tem se aproximado do mercado doméstico. A empresa recentemente anunciou a abertura de um escritório em São Paulo e firmou uma parceria com a Claro para oferecer acesso gratuito ao ChatGPT a parte dos consumidores, conforme revelado em primeira mão pelo Tecnoblog.
ChatGPT Go chega ao Brasil; clientes do Nubank têm acesso grátis

ChatGPT Go chega ao Brasil; clientes do Nubank têm acesso grátis
Fonte: Tecnoblog

Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

Resultado abaixo do esperado da Netflix teve origem em imposto no Brasil (foto: Thiago Mobilon/Tecnoblog)

Resumo

Netflix teve lucro operacional menor que o esperado no trimestre e atribui isso a uma disputa tributária no Brasil que custou US$ 619 milhões.

Segundo a empresa, a despesa está ligada à CIDE, imposto federal criado para financiar avanços tecnológicos.
Apesar de afetar o resultado global, a receita e a audiência da Netflix cresceram mundialmente.

A Netflix apresentou seus resultados financeiros para o terceiro trimestre de 2025 nessa terça-feira (21/10). Mesmo com boa receita, o lucro operacional ficou abaixo do esperado. E o motivo, segundo a empresa, é o Brasil: uma despesa não prevista de US$ 619 milhões referente a uma disputa tributária no país. O montante equivale a R$ 3,34 bilhões em conversão direta.

O valor, que não estava no guidance (a previsão de resultados), fez o lucro operacional fechar em US$ 3,24 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões). No comunicado oficial aos acionistas, a Netflix explica que, sem esse gasto, teria superado a meta de lucro que ela mesma estabeleceu. O impacto teria reduzido a margem operacional do trimestre em mais de cinco pontos percentuais.

Em entrevista a analistas, Spencer Neumann, diretor financeiro da Netflix, explicou que o custo se refere à CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), um imposto federal criado para financiar o desenvolvimento tecnológico no país.

Entenda a despesa vinda do Brasil

Decisão da Justiça englobou streaming e fez Netflix considerar os gastos no balanço (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

No balanço, o valor foi registrado como “custo de receita”. De acordo com a Netflix, refere-se a uma “disputa em andamento com as autoridades fiscais brasileiras” sobre “certas avaliações de impostos não relacionados à renda”. A empresa detalhou que o montante cobre um período retroativo, de 2022 até o terceiro trimestre de 2025.

Segundo a Bloomberg, o número final do lucro operacional ficou cerca de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) abaixo do projetado por analistas de mercado. Esclarecendo os resultados financeiros a analistas, Neumann descreveu a CIDE como um “custo de fazer negócios no Brasil” e não um imposto comum sobre faturamento.

O imposto incide em cerca de 10% sobre determinados valores pagos por empresas brasileiras e entidades fora do Brasil. No caso da Netflix, o pagamento é feito pela Netflix Brasil à matriz norte-americana pelos serviços que permitem o funcionamento da plataforma no país.

Neumann afirmou que estava otimista em relação ao processo que contestava a aplicação da CIDE sobre serviços que não envolvem “transferência de tecnologia”. A Netflix teria vencido em instância inferior em 2022 sobre o não pagamento do imposto.

No entanto, o CFO considera que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida em agosto deste ano, ampliou o entendimento jurídico sobre o alcance da CIDE e a Netflix passou a registrar essa despesa.

“A CIDE é algo único, não temos nada parecido em nenhum outro país onde operamos”, afirmou o executivo. Ele também reforçou a mensagem do comunicado: “Não acreditamos que este assunto terá impacto material nos nossos resultados de agora em diante”.

Receita e engajamento em alta

Fora o impacto da questão tributária, os números da Netflix foram positivos. A receita global cresceu 17% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 11,5 bilhões, um resultado em linha com a projeção da empresa.

A companhia também destacou o sucesso de seus lançamentos no período, incluindo a segunda temporada de Wandinha, o filme Um Maluco no Golfe 2 e o longa sul-coreano Guerreiras do K-pop, que se tornou o filme mais popular da história da plataforma. O relatório também cita a luta de boxe entre Canelo Álvarez e Terence Crawford como sucesso de audiência.

No comunicado, a Netflix também respondeu a preocupações do mercado sobre a concorrência com plataformas gratuitas, como o YouTube. A empresa destaca que atingiu sua “maior participação trimestral de audiência de TV de todos os tempos nos EUA e no Reino Unido”. Vale lembrar que a companhia começará a exibir canais de televisão ao vivo a partir do ano que vem, em uma parceria na França.

Netflix de olho na concorrência

Netflix pode expandir com compra da Warner Bros. Discovery (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No mesmo dia em que revelou o balanço financeiro, o nome da Netflix apareceu como possível interessada na compra de parte da Warner Bros. Discovery (WBD), controladora do streaming HBO Max. A aquisição seria em parceria com a Paramount Skydance — do multibilionário David Ellison, filho do dono da Oracle — e Comcast (dona do estúdio de cinema Universal).

Entretanto, horas após o anúncio da WBD sobre estar, oficialmente, considerando ofertas do mercado, o CEO da Netflix, Ted Sarandos, reforçou que a companhia segue sem interesse em adquirir veículos de comunicação tradicionais.

O foco, segundo o CEO, segue em crescimento orgânico e no desenvolvimento da tecnologia da própria plataforma, incluindo a incorporação de inteligência artificial generativa.
Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

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Fonte: Tecnoblog

65% das crianças e adolescentes brasileiros já utilizam IA, revela estudo

65% das crianças e adolescentes brasileiros já utilizam IA, revela estudo

24,5 milhões de crianças e adolescemtes acessam a internet no país (foto: Julia M. Cameron/Pexels)

Resumo

65% dos jovens brasileiros de 9 a 17 anos usaram IA generativa para atividades cotidianas; 92% dessa faixa etária são usuários de internet, totalizando 24,5 milhões.
O celular é o dispositivo mais utilizado, com 74% de uso diário; WhatsApp, YouTube, Instagram e TikTok são as plataformas mais acessadas.
45% das crianças e adolescentes tiveram contato com propaganda inadequada; 51% pediram produtos após exposição online.

Cerca de 65% dos jovens brasileiros com idade entre 9 e 17 anos utilizaram inteligência artificial generativa para realizar ao menos uma atividade do cotidiano. É o que mostra a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2025, divulgada hoje pelo Cetic.br e NIC.br. O estudo mostra ainda que 92% da população de 9 a 17 anos é usuária de internet no país, o que representa 24,5 milhões de crianças e adolescentes.

As crianças e os adolescentes recorrem à IA para pesquisas escolares, busca de informações, criação de conteúdo ou conversas sobre problemas pessoais. No recorte por faixa etária, o uso desta nova tecnologia foi mais comum entre as pessoas de 15 a 17 anos do que as de 9 a 10 anos.

O celular é o principal dispositivo tecnológico da rotina das crianças e adolescentes: 74% fazem uso diário do dispositivo. Logo na sequência aparece a televisão, com 35%. O WhatsApp é a plataforma digital mais acessada, seguida de YouTube, Instagram e TikTok.

WhatsApp é o aplicativo mais utilizado pelas crianças (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Acessos nas escolas e publicidade digital

A pesquisa registrou queda no acesso à internet nas escolas, que passou de 51% em 2024 para 37% em 2025. Entre os que acessam a rede nas escolas, 12% reportaram uso várias vezes ao dia e 13%, uma vez por semana.

O estudo identificou exposição significativa a conteúdo publicitário. Os pais e responsáveis disseram que 45% das crianças e adolescentes de 9 a 17 anos tiveram contato com propaganda não apropriada para a idade e 51% pediram algum produto após o contato online. Esse público está consciente sobre o tema: 65% dos usuários de 11 a 17 anos concordaram que falar ou pesquisar sobre produtos na web aumenta a quantidade de propagandas recebidas.

Os formatos de vídeos mais vistos incluem pessoas abrindo embalagens de produtos (66%), ensinando como usar produtos (65%) e divulgando jogos de apostas (53%).

Fontes de informação

As principais fontes de informação dos responsáveis sobre uso seguro da internet são as próprias crianças ou adolescentes (50%), os familiares e amigos (48%), a televisão, rádio, jornais ou revistas (42%) e a escola (41%). Cerca de 37% buscam sites dedicados ao tema, 36% recorrem a vídeos ou tutoriais online e 31% consultam grupos de pais em redes sociais.

A pesquisa revelou ainda que 31% das crianças e adolescentes ajudam os responsáveis diariamente com atividades na internet.

A coleta de dados da pesquisa divulgada nesta quarta-feira foi realizada entre março e setembro de 2025, com entrevistas presenciais com 2.370 crianças e adolescentes, além de 2.370 pais ou responsáveis.
65% das crianças e adolescentes brasileiros já utilizam IA, revela estudo

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Fonte: Tecnoblog