Category: Apple

Após derrota da Apple, Spotify é o primeiro grande app a implementar mudanças

Após derrota da Apple, Spotify é o primeiro grande app a implementar mudanças

Spotify envia nova versão para revisão da App Store (ilustração: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Spotify foi um dos primeiros aplicativos a reagir a uma decisão da Justiça norte-americana que, em sua essência, determina que a Apple abra mais o funcionamento do iPhone e da App Store para outros apps. Menos de 24 horas após a sentença, o serviço de streaming anunciou o envio de uma nova versão do aplicativo com mudanças importantes.

A atualização agora permite mostrar valores dos planos, divulgar promoções e redirecionar o usuário para o site do Spotify para concluir a compra, evitando a taxa de 30% cobrada pela Apple em transações feitas diretamente no app. A decisão pode abrir precedente para outros serviços que desejam contornar as limitações da App Store.

Spotify adapta app com links externos

A empresa detalhou em seu blog oficial que, com a nova versão, os usuários poderão visualizar informações detalhadas sobre planos e promoções, além de finalizar pagamentos fora da plataforma da Apple. Essas ações eram proibidas pelas diretrizes anteriores da App Store e só foram possíveis após a recente mudança imposta judicialmente.

Além disso, o Spotify destacou que a decisão pode beneficiar diretamente criadores de conteúdo, facilitando, por exemplo, a venda de audiolivros por meio de canais mais flexíveis e com maior retorno financeiro. O novo app já foi aprovado pela Apple. A empresa, aliás, comunicou aos desenvolvedores uma série de mudanças nas regras de revisão e aprovação de aplicativos.

O que motivou a decisão da Justiça contra a Apple?

O novo app do Spotify já foi aprovado pela Apple (Imagem: Sara Kurfeß / Unsplash)

A sentença foi resultado de uma disputa iniciada anos atrás pela Epic Games, criadora do Fortnite, ao tentar implementar métodos de pagamento próprios na versão do game para iOS. Embora a Epic não tenha vencido todos os pontos do processo, o tribunal da Califórnia exigiu que a Apple abrisse espaço para meios de pagamento alternativos e permitisse que os apps informassem seus preços.

A juíza Yvonne Gonzalez Rogers considerou que a Apple descumpriu intencionalmente a ordem de 2021 e ainda tentou encobrir sua conduta. O caso agora foi encaminhado ao Ministério Público local, que pode investigar a empresa por possível desobediência criminal.

A Apple declarou que discorda da decisão, mas seguirá as determinações enquanto recorre judicialmente.

Com informações da Ars Technica
Após derrota da Apple, Spotify é o primeiro grande app a implementar mudanças

Após derrota da Apple, Spotify é o primeiro grande app a implementar mudanças
Fonte: Tecnoblog

Apple alerta donos de iPhone em mais de 100 países

Apple alerta donos de iPhone em mais de 100 países

Apple comunica que diversos usuários do iPhone foram alvos de spywares (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

A Apple alertou usuários de iPhone em mais de 100 países sobre ataques de spyware mercenário.
Spywares como Pegasus e Paragon podem ativar microfones e câmeras, e são usados por governos contra opositores.
A Apple não identificou a origem dos ataques, mas reconhece o uso de spywares mercenários para espionagem.

A Apple divulgou um comunicado para vários clientes, moradores de mais de 100 países, revelando que eles foram alvos de ataques com spyware em seus iPhones. Uma das primeiras pessoas a falar sobre o caso foi o jornalista italiano Ciro Pellegrino, que foi vítima do ataque e recebeu o alerta em abril.

Na mensagem, a Apple não aponta nenhuma origem do ataque. Contudo, ela informa que o usuário foi alvo de um spyware mercenário. A big tech usa o termo mercenário para se referir aos apps de espionagem como o Pegasus, desenvolvidos por empresas de segurança e licenciado para órgãos de segurança governamentais.

Spywares mercenários têm entre seus recursos a capacidade de ativar microfone e câmera. A polêmica sobre o uso desses spywares por órgãos governamentais é que eles podem ser usados contra opositores, não em prol da segurança nacional.

Usuários do iPhone de 100 países foram avisados pela Apple sobre tentativa de espionagem a seus dispositivos (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Pellegrino revela que o texto do email enviado pela Apple informa que pessoas em 100 países foram avisadas sobre ataques similares. Como explica a big tech, esses ataques miram pessoas pelo que elas são (como um membro de minoria étnica) ou pelo que elas fazem (como um político de oposição) — ou combinação dos dois.

Uma suspeita é que essa nova leva de e-mails está ligada ao spyware Paragon. No início do ano, o WhatsApp informou que o programa, também de origem israelense, foi usado em uma campanha de espionagem contra usuários do aplicativo.

Com informações de Fanpage, The Record e Phone Arena
Apple alerta donos de iPhone em mais de 100 países

Apple alerta donos de iPhone em mais de 100 países
Fonte: Tecnoblog

Tim Cook diz que Apple precisará de mais tempo para lançar nova Siri com recursos de IA

Tim Cook diz que Apple precisará de mais tempo para lançar nova Siri com recursos de IA

Depois do principal executivo responsável pela Siri, Robby Walker, dizer que os atrasos nas funções do Apple Intelligence e da Siri são uma vergonha para a empresa, Tim Cook se manifestou sobre o assunto. Durante a teleconferência de resultados da Apple, o CEO disse que a empresa já entrou várias funções e está progredindo para lançar mais deles em breve.No começo, Tim Cook citou algumas das funções do Apple Intelligence já lançadas:


Desde que lançamos o iOS 18, lançamos vários recursos do Apple Intelligence, desde ferramentas úteis de escrita até Genmoji, Image Playground, Image Wand, Clean, Visual Intelligence e uma conexão perfeita com o ChatGPT. Possibilitamos que os usuários criassem filmes de suas memórias com um prompt simples e adicionamos pesquisa de fotos com inteligência artificial, respostas inteligentes, resumos de prioridade para Mail, Mensagens e muito mais. Também expandimos esses recursos para mais idiomas e regiões.Clique aqui para ler mais

Tim Cook diz que Apple precisará de mais tempo para lançar nova Siri com recursos de IA
Fonte: Tudocelular

Meta e Spotify criam grupo para fazer lobby contra Apple e Google

Meta e Spotify criam grupo para fazer lobby contra Apple e Google

Meta e demais empresas têm histórico de brigas com Apple e Google (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Meta, Spotify, Garmin e Match Group (dona do Tinder) formaram uma coalizão para pressionar Apple e Google por mudanças nas regras de distribuição de apps nos EUA.
O grupo defende checagem de idade dos usuários e condições mais justas nas lojas de aplicativos, especialmente em relação a taxas e concorrência.
A coalizão vai colaborar com o Departamento de Justiça dos EUA nos processos contra a Apple e Google por práticas anticompetitivas.

Meta, Spotify, Garmin e Match Group (dona do Tinder) se uniram para formar a Coalition for a Competitive Mobile Experience (Coalizão por uma Experiência Móvel Competitiva, em tradução livre). O grupo pretende brigar por melhores condições para distribuir seus aplicativos e serviços — e brigar, aqui, significa brigar com Apple e Google.

Entre os objetivos da aliança estão obrigar Apple e Google a assegurar a compatibilidade de seus produtos com dispositivos e softwares concorrentes, e garantir que as lojas de aplicativos das duas empresas ofereçam condições justas para apps de outras companhias.

Grande parte dessa atuação ocorrerá nos Estados Unidos. A CCME vai colaborar com o Departamento de Justiça nos processos contra Apple e Google por práticas anticompetitivas.

“Estas empresas têm, em comum, a dependência do ecossistema móvel para servir seus clientes”, disse o diretor da coalizão, Brandon Kressin. “Elas reconhecem que são mais fortes unidas, especialmente ao ir contra companhias tão poderosas quanto o duopólio”, completou.

Vale lembrar que algumas destas empresas têm um longo histórico de brigas contra Apple e Google. O Spotify, por exemplo, já questionou as taxas cobradas pela App Store, enquanto a Meta acusa a fabricante do iPhone de fazer “privacy washing”.

Qual será a primeira batalha do grupo?

A CCME vai pressionar legisladores nos EUA para que Apple e Google sejam obrigadas a verificar a idade dos usuários, uma posição defendida pela Meta desde 2023.

Em Utah, nos EUA, alguns apps só poderão ser baixados após verificação de idade (foto: zhenzhong liu/Unsplash)

Como explica a Bloomberg, a necessidade de checar a idade traz o risco financeiro de uma “avalanche” de processos judiciais e os altos custos de desenvolver um sistema complexo para lidar com os dados pessoais de menores de idade. Por isso, faz sentido que o grupo liderado pela Meta queira que lojas de aplicativos impeçam menores de idade de baixar apps específicos.

O tema da verificação de idade está em alta nos EUA. No estado de Utah, parlamentares aprovaram uma lei nos moldes defendidos pela CCME, obrigando as plataformas e lojas a verificar a idade dos usuários, obter autorização dos pais e compartilhar essas informações com desenvolvedores. Em outros estados, há iniciativas semelhantes, bem como no Congresso dos Estados Unidos.

Do outro lado, o Google criticou iniciativas do tipo. Em março de 2025, a companhia afirmou em seu blog que a lei de Utah era “preocupante”, já que a obrigaria a compartilhar informações sobre menores de idade com milhões de desenvolvedores. A empresa ainda acusou a Meta de querer transferir a responsabilidade de proteger as crianças.

Com informações da Bloomberg e do The Verge
Meta e Spotify criam grupo para fazer lobby contra Apple e Google

Meta e Spotify criam grupo para fazer lobby contra Apple e Google
Fonte: Tecnoblog

Após derrotar Apple, Epic deixa sua loja mais atraente para desenvolvedores

Após derrotar Apple, Epic deixa sua loja mais atraente para desenvolvedores

Após derrotar Apple, Epic deixa sua loja mais atraente para desenvolvedores (imagem: divulgação/Epic Games Store)

Resumo

Epic Games Store terá taxa zero para desenvolvedores com receita de até US$ 1 milhão por ano a partir de junho de 2025.
Uma taxa de 12% será cobrada apenas se o montante for superado dentro de um período de 12 meses, deixando o desenvolver com os 88% restantes.
A plataforma permitirá que desenvolvedores operem lojas próprias e realizem pagamentos digitais externos aos apps, sem intermediação obrigatória da Epic.
A medida segue a vitória judicial da empresa contra a Apple, que resultou na proibição da cobrança de comissões sobre vendas feitas via links externos.

A Epic Games venceu uma importante batalha judicial contra a Apple. Como que para estender os efeitos dessa vitória, a companhia deixou a sua loja online de jogos mais amigável aos desenvolvedores: a Epic Games Store cobrará 0% de taxa sobre o primeiro milhão de dólares que um app gerar no serviço.

A nova política significa que, se um jogo distribuído via Epic Games Store gerar até US$ 1 milhão por ano em vendas processadas pelo mecanismo de pagamentos do serviço, a loja não ficará com nenhuma porcentagem sobre esse valor.

Se esse montante for superado dentro de um período de 12 meses, a Epic aplicará o atual esquema de participação “88/12”, ou seja, cobrará 12% sobre a receita do aplicativo, deixando o desenvolvedor com os 88% restantes.

A novidade é interessante porque permite que o desenvolvedor tenha uma margem de lucro maior ou aplique preços mais baixos sobre os seus produtos para ganhar em volume de vendas, por exemplo.

De acordo com a Epic Games, a política de taxa zero sobre o primeiro milhão de dólares entrará em vigor a partir de junho de 2025.

Desenvolvedor poderá ter loja hospedada pela Epic Games

Outra novidade da Epic Games é um recurso de webshops. Com ele, os desenvolvedores poderão criar lojas próprias, mas que são hospedadas na Epic Games Store.

Essa possibilidade também é interessante, desta vez por permitir que o desenvolvedor use a sua própria loja para compras dentro de aplicativos distribuídos via App Store ou Google Play Store.

“Eles (desenvolvedores) poderão oferecer compras digitais fora do aplicativo (out-of-app purchases) como uma alternativa mais econômica às compras dentro do app (in-app purchases), que normalmente envolvem altas taxas cobradas por plataformas como Apple e Google”, explica a Epic Games.

Os webshops da Epic Games Store também serão oferecidos a partir de junho de 2025.

Epic Games Store no navegador (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Que vitória a Epic Games obteve contra a Apple?

A Epic Games move processos judiciais contra a Apple e o Google por entender que a App Store e a Play Store cobram taxas abusivas dos desenvolvedores (em linhas gerais, de até 30% sobre as vendas em apps distribuídos por essas lojas).

Sobre o caso da Apple, um tribunal dos Estados Unidos determinou, em 2021, que a companhia permitisse que desenvolvedores inserissem links para serviços de pagamentos de terceiros em seus aplicativos para obter taxas mais baixas.

Essa decisão foi cumprida, mas a Apple aplicou taxas de até 27% sobre as vendas realizadas por meio desses links. A Epic Games foi aos tribunais novamente e venceu: a Apple foi proibida de cobrar comissões a partir de vendas feitas via links em aplicativos. A companhia irá recorrer da decisão.
Após derrotar Apple, Epic deixa sua loja mais atraente para desenvolvedores

Após derrotar Apple, Epic deixa sua loja mais atraente para desenvolvedores
Fonte: Tecnoblog

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Epic Games acaba de vencer uma importante batalha em sua disputa judicial contra a Apple nos Estados Unidos. A juíza do caso, Yvonne Gonzalez Rogers, determinou que a companhia de Cupertino não poderá cobrar taxas que dificultem a concorrência entre serviços de pagamentos na App Store.

No entendimento da juíza, a Apple violou, de modo intencional, uma liminar emitida em 2021 que determina que desenvolvedores possam inserir links em aplicativos distribuídos na App Store para realizar compras usando serviços de pagamento de terceiros.

O fato de a Apple ter pensado que este Tribunal toleraria tamanha insubordinação foi um erro grosseiro de cálculo. Como sempre, o encobrimento piorou a situação. Para este Tribunal, não há segunda chance.

Yvonne Gonzalez Rogers, juíza do Distrito Norte da Califórnia

Como a Apple teria violado a decisão judicial?

Essa disputa judicial tem origem no fato de a Epic Games não concordar com a política original da App Store de cobrar até 30% de taxas sobre compras feitas em aplicativos distribuídos a partir da loja.

Em razão disso, a juíza Rogers determinou, em 2021, que a Apple passasse a permitir que os desenvolvedores indicassem em seus aplicativos serviços alternativos de pagamento que, como tal, poderiam cobrar taxas menores em relação ao que é estabelecido pela App Store.

Isso foi feito. O problema é que a Apple também passou a cobrar taxas sobre compras feitas em serviços de terceiros em porcentagens que variam entre 12% e 27%.

Contrariada com essa abordagem, a Epic Games recorreu novamente aos tribunais, desta vez por entender que as taxas sobre compras feitas com serviços de pagamento de terceiros e outras regras aplicadas pela Apple sobre eles são abusivas.

Como sabemos agora, a juíza do caso concorda. Com base nisso, a decisão judicial mais recente proíbe a companhia de ações como:

cobrar comissões ou taxas sobre compras feitas a partir de um link no aplicativo;

restringir a aparência ou posicionamento do link que os desenvolvedores usam para apontar para serviços de pagamentos de terceiros;

bloquear ou restringir botões que levem para esses serviços.

Fortnite voltará à App Store dos EUA, promete Epic Games (imagem: divulgação/Epic Games)

Apple declarou não saber as margens de lucro da App Store

Ao Verge, a Apple informou: “discordamos veementemente da decisão. Cumpriremos a ordem judicial, mas recorreremos”. Em sua defesa nos tribunais, a companhia alegou que cumpriu a limitar de 2021, tal como ela foi estabelecida.

Mas o detalhe mais curioso é que, entre os demais argumentos que a Apple usou para se defender no caso, está o de que a companhia desconhece as margens de lucro da App Store. É como se isso fosse ajudar a Apple a convencer o judiciário de que não há práticas monopolistas na App Store.

O jornalista Mark Gurman, que acompanha o universo da Apple de perto há anos, chegou a ser irônico sobre esse argumento: “a empresa mais detalhista e financeiramente mais experiente do mundo não sabe quanto lucro gera em uma grande unidade de negócios. Certo”.

Qual a visão da Epic Games sobre a decisão judicial?

A decisão foi celebrada por Tim Sweeney, CEO da Epic Games. Via X, o executivo declarou: “SEM TAXAS em transações online. Fim de jogo para o Imposto da Apple”. Sweeney completou:

Fortnite voltará à App Store dos Estados Unidos para iOS na próxima semana.

A Epic oferece um acordo de paz: se a Apple estender a decisão do tribunal, livre de taxas, para todos, retornaremos o Fortnite à App Store no mundo todo e encerraremos os litígios atuais e futuros sobre o assunto.

Tim Sweeney, CEO da Epic Games

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais

Apple sofre derrota “épica” contra Epic Games nos tribunais
Fonte: Tecnoblog

Os argumentos da Apple para encerrar inquérito no Cade

Os argumentos da Apple para encerrar inquérito no Cade

Entidades dizem que Apple tem práticas anticompetitivas na implementação do Apple Pay (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Apple está na mira do Cade. O órgão brasileiro responsável por zelar pela livre concorrência de mercado abriu um inquérito para apurar supostas práticas anticompetitivas no Apple Pay, recurso de pagamentos presente no iPhone e outros aparelhos da companhia. Na segunda-feira (28), a Apple apresentou os argumentos e pediu que o caso não siga em frente.

Primeiro, é preciso entender o contexto do processo. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica coletou contribuições sobre o mercado de sistemas de pagamentos por aproximação em dispositivos móveis com sistema operacional iOS – com ênfase no sistema da própria Apple.

Apple Pay tokeniza cartão de crédito e realiza pagamento por aproximação (imagem: divulgação)

A entidade levou em consideração principalmente as falas do Banco Central (Bacen), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da associação Zetta, que representa Nubank, Mercado Livre, PicPay, Neon, Will Bank, Cloudwalk, Unico e outras 20 empresas.

O acesso ao NFC está em jogo, função essencial para realizar os pagamentos por aproximação. A Febraban declarou que é “tecnicamente possível” que o dono do sistema operacional estabeleça barreiras ao NFC por terceiros, o que limitaria seu uso. “É este o caso da Apple”.

A resposta da Apple

Apple Brasil pede ao Cade arquivamento de inquérito administrativo (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Agora, a gigante de Cupertino apresenta suas primeiras declarações. O extenso documento ao Cade traz uma série de detalhamentos e variados anexos. O resumo é o seguinte:

A Apple argumenta que não possui posição dominante no Brasil, citando que apenas 10% dos brasileiros usam iPhones.

Foi elaborada a plataforma NFC & SE (Secure Element), que estaria aberta a desenvolvedores terceiros desde 2024, inclusive no Brasil.

As empresas do setor poderiam utilizar a ferramenta, desde que passem por um processo de credenciamento e paguem as devidas taxas.

A Apple alega que este mercado é dinâmico, repleto de opções, e que a estrutura do Apple Pay não causa dano ao consumidor nem exclusão de concorrentes.

Faz referência a ações e compromissos com autoridades internacionais, como o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e a Comissão Europeia, enfatizando que não concluíram pela prática de infração.

A Apple ainda argumenta, na resposta ao Cade, que a suposta restrição de apps de pagamento de terceiros “degradaria a experiência geral do usuário, reduziria o valor percebido dos dispositivos e limitaria a capacidade da Apple de comercializá-los”. Em outras palavras, os consumidores teriam menos motivos para optar por um iPhone.

Pode cobrar?

Outro ponto essencial é a cobrança das empresas interessadas em usar a plataforma NFC & SE, como bancos e meios de pagamento. A Apple alega que cobra uma “taxa modesta”, com contratos padronizados, sem importar o tamanho do parceiro. “Não há nada na legislação brasileira que impeça a Apple de cobrar uma taxa por seus serviços.”

O documento anexado aos autos tem trechos restritos. Não é possível saber, portanto, quais são os valores praticados pela companhia quando negocia o acesso ao Apple Pay.

“Diante do exposto, a Apple requer o arquivamento deste inquérito administrativo”, encerra a resposta elaborada pelo escritório Grinberg Cordovil, de São Paulo.

Sem integração com o Pix

O Apple Pay atualmente não contempla pagamentos com Pix, sistema que caiu no gosto do brasileiro. Não é possível fazer o Pix por aproximação, tal qual ocorre no Android, quando o pagamento é iniciado na tela da Carteira do Google e imediatamente o valor é debitado da conta do consumidor.

Seria necessário aderir ao Apple Pay para oferecer algo similar. O Tecnoblog apurou que alguns bancos têm interesse nisso e até iniciaram diálogo com a Apple. Além disso, a ferramenta do NFC & SE estaria tecnicamente pronta para acomodar essa funcionalidade.

Função de Pix por aproximação na Carteira do Google (imagem: reprodução)

Só faltaria combinar os termos comerciais, já que o Pix não custa nada para o cliente final e todos do ecossistema já se acostumaram com isso, ao passo que a remuneração do Apple Pay necessitaria de negociações adicionais, uma vez que a gigante da tecnologia não abre mão da sua remuneração.

Quais os próximos passos?

O processo no Cade ainda está na fase inicial de instrução. Ou seja, trata-se de um procedimento administrativo, não de uma ação judicial. A Apple já apresentou sua manifestação preliminar, incluindo traduções de documentos originalmente em inglês. Agora, a Superintendência-Geral do Cade deve analisar a resposta da empresa e possíveis manifestações de terceiros. O próximo passo pode incluir pedidos de esclarecimentos adicionais. Ao final, a Superintendência recomendará o arquivamento do caso ou seu envio ao Tribunal do Cade para julgamento.

Não há um prazo fixo para que o Cade se manifeste. A Superintendência-Geral pode levar semanas ou até meses para concluir a análise.
Os argumentos da Apple para encerrar inquérito no Cade

Os argumentos da Apple para encerrar inquérito no Cade
Fonte: Tecnoblog

Apple corrige falha de segurança no iPhone descoberta por brasileiro

Apple corrige falha de segurança no iPhone descoberta por brasileiro

Um brasileiro conseguiu descobrir uma falha de segurança no iPhone que permitia com que aplicativos maliciosos pudessem bagunças o iOS, incluindo desabilitar comandos e até mesmo travar a tela do aparelho. De acordo com Guilherme Rambo, responsável por descobrir o bug, a vulnerabilidade estava presente no sistema Darwin da Apple.

Esse é uma técnica usada pela Maçã para realizar a comunicação entre as diferentes partes do sistema e nela não era necessário qualquer tipo de permissão especial para fazer alterações e nem era verificado quem fazia o envio de mensagem, então uma única linha de código era necessária para desestabilizar o iOS.A fim de exemplificar os problemas presentes na falha de segurança, o desenvolvedor brasileiro que descobriu o bug criou um aplicativo chamado de “EvilNotify”. Clique aqui para ler mais

Apple corrige falha de segurança no iPhone descoberta por brasileiro
Fonte: Tudocelular

O que é o macOS? Conheça as versões e nomes do sistema operacional da Apple

O que é o macOS? Conheça as versões e nomes do sistema operacional da Apple

O macOS é sistema opereracional usado nos computadores da Apple (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O macOS é um sistema operacional desenvolvido pela Apple exclusivamente para desktops e notebooks Mac. A plataforma é conhecida pela interface intuitiva, a experiência fluida e otimizada para o hardware da empresa e a integração com outros dispositivos e serviços da Maçã.

A história do sistema operacional da Apple começou em 1984, com o lançamento do primeiro computador Macintosh. No entanto, o sistema do Mac como conhecemos hoje foi reformulado a partir da tecnologia NeXTSTEP e foi introduzido em 2001.

A seguir, saiba mais sobre o que é macOS, suas versões, vantagens e desvantagens.

ÍndiceO que é o macOS?O que significa macOS?Qual é a história da origem do macOS?Quem criou o macOS?Quando o macOS foi criado?Quais são as versões do macOS lançadas pela Apple?Quais são as vantagens do macOS?Quais são as desvantagens do macOS?Qual é a diferença entre macOS e Windows?Qual é a diferença entre Linux e macOS?O macOS é baseado em Linux?O macOS é um sistema operacional open source?É possível instalar o macOS em um PC com Windows?

O que é o macOS?

O macOS é o sistema operacional da Apple criado exclusivamente para os computadores da marca, como Macs, iMacs e MacBooks. Ele funciona como a ponte entre o hardware e os programas, controlando a memória, o armazenamento e o processamento.

Um ponto forte do macOS é a integração com outros dispositivos e serviços da Apple. A plataforma com interface intuitiva também vem com vários aplicativos essenciais para o dia a dia, como e-mail, navegador e programas voltados para produtividade.

O que significa macOS?

O nome macOS é uma abreviação para Macintosh Operating System (Sistema Operacional Macintosh, em português). A plataforma ganhou esse título por ter sido desenvolvido para ser executado nos computadores Macintosh fabricados pela Apple.

Área de trabalho do Mac OS System 1 (imagem: Reprodução/Wikipedia)

Qual é a história da origem do macOS?

A história do macOS começa com o lançamento do Macintosh em 1984. O sistema operacional apresentou uma interface gráfica intuitiva que permite interagir com o computador usando mouse, ícones e pastas, substituindo as plataformas baseadas em linhas de comando da época.

Ao longo dos anos, o sistema do Mac passou por várias atualizações e se adaptou às demandas dos usuários e avanços tecnológicos. A cada lançamento, o SO introduzia novas tecnologias e funcionalidades que melhoravam a experiência dos usuários.

Um marco na história do macOS foi a adoção da base do software NeXTSTEP em 2001, trazendo uma arquitetura robusta focada em multitarefas e a introdução do Dock. O Mac OS X, depois renomeado para macOS, ajudou a moldar a identidade do moderno sistema operacional do MacBook e demais computadores da Apple que conhecemos hoje.

Quem criou o macOS?

O cientista da computação Jef Raskin é creditado como criador do macOS devido sua colaboração com o projeto Macintosh original da Apple. Além de Raskin, Bill Atkinson e Andy Hertzfeld também tiveram importante participação no desenvolvimento do sistema do Mac.

Quando o macOS foi criado?

O desenvolvimento inicial do macOS começou em 1979. Então, o sistema operacional foi lançado oficialmente junto ao computador Macintosh 128K em 24 janeiro de 1984.

macOS 15 Sequoia é uma das versões mais modernas do sistema operacional da Apple (imagem: Reprodução/Apple)

Quais são as versões do macOS lançadas pela Apple?

O macOS teve uma série de versões ao longo da história, evoluindo significativamente desde seu lançamento em 1984. Veja os principais marcos:

Macintosh System Software 1.0 (1984): a primeira versão do sistema, lançada com o Macintosh 128K, introduziu a interface gráfica (GUI) para usuários comuns com Área de Trabalho e Lixeira;

Macintosh System Software 2.0 (1985): adicionou os comandos “Nova Pasta” e “Desligar”, além de incluir o aplicativo “MiniFinder” para iniciar softwares selecionados rapidamente;

Macintosh System Software 3.0 (1986): estreando ao lado do Macintosh Plus, introduziu o cache de disco e a animação de Lixeira cheia;

Macintosh System Software 4.0 (1987): a primeira versão com suporte a gráficos coloridos foi lançada com o Macintosh SE;

Macintosh System Software 5.0 (1987): lançou a extensão MultiFinder, permitindo rodar diversos programas simultaneamente;

Macintosh System Software 6.0 (1988): apelidado de “System 6”, introduziu suporte à conexão com a internet;

Mac OS 7 (1991): o “System 7” apresenou uma grande reformulação visual e funcional do sistema, com melhor estabilidade;

Mac OS 8 (1997): trouxe mudanças na interface, aprimorou o Finder e introduziu um novo painel de controle. Vendeu mais de 3 milhões de cópias nos primeiros três meses de lançamento;

Mac OS 9 (1999): aprimorou o suporte às redes sem fio AirPort e mecanismo de busca Sherlock;

Mac OS X 10.0 Cheetah (2001): a maior reformulação do sistema operacional da Apple marcou a estreia da nova base UNIX e da interface Aqua;

Mac OS X 10.1 Puma (2001): atualização com foco em melhorias de desempenho;

Mac OS X 10.2 Jaguar (2002): trouxe a integração da ferramenta de busca no Finder e a adição do aplicativo Agenda (hoje, Contatos);

Mac OS X 10.3 Panther (2003): transformou o Safari, desenvolvido pela Apple, em navegador padrão do sistema;

Mac OS X 10.4 Tiger (2005): adicionou a ferramenta de busca de arquivos e dados Spotlight;

Mac OS X 10.5 Leopard (2007): trouxe o sistema de backup Máquina do Tempo para a restauração de arquivos, além de mudanças na dock e uma nova barra de menu;

Mac OS X 10.6 Snow Leopard (2009): apresentou a Mac App Store e se concentrou na expansão da arquitetura de 64 bits;

Mac OS X 10.7 Lion (2011): introduziu o recurso Mission Control para facilitar a organização de janelas e aplicativos;

Mac OS X 10.8 Mountain Lion (2012): trouxe os aplicativos Notas, Lembretes e Mensagens do iOS para o Mac, além de adicionar a Central de Notificações;

Mac OS X 10.9 Mavericks (2013): incluiu novos recursos de privacidade com foco na criptografia e armazenamento de senha;

Mac OS X 10.10 Yosemite (2014): adicionou o recurso Continuidade e Handoff para a troca rápida de tarefas entre o macOS e o iOS do iPhone;

Mac OS X 10.11 El Capitan (2015): aprimorou o desempenho do sistema operacional e introduziu a ferramenta Split View;

macOS 10.12 Sierra (2016): iniciou oficialmente a era “macOS” com o novo recurso de Otimização de Armazenamento e a chegada da Siri ao desktop;

macOS 10.13 High Sierra (2017): adição do novo padrão de vídeo HEIC e a transição para o Apple File System (APFS);

macOS 10.14 Mojave (2018): introdução da Área de Trabalho Dinâmica e do Modo Escuro;

macOS 10.15 Catalina (2019): fim do iTunes e a chegada da ferramenta Sidecar para conectar a tela de um iPad ao Mac;

macOS 11 Big Sur (2020): marcou a transição para o Apple Silicon, chips desenvolvidos pela própria marca com desempenho e eficiência aprimorados;

macOS 12 Monterey (2021): introduziu o Controle Universal, permitindo que os usuários controlem outros dispositivos diretamente pelo computador Mac;

macOS 13 Ventura (2022): apresentou o recurso Stage Manager, mudança na interface que facilitou a transição entre as tarefas e a área de trabalho;

macOS 14 Sonoma (2023): trouxe a possibilidade de adicionar e interagir com widgets na área de trabalho e tratar sites como aplicativos independentes;

macOS 15 Sequoia (2024): marcou a estreia do Apple Intelligence, sistema de inteligência artificial da Apple para otimizar tarefas no computador.

Quais são as vantagens do macOS?

O macOS traz algumas vantagens para os donos de computadores Mac. As principais são:

Interface intuitiva e polida: o macOS oferece uma experiência fácil de usar, com design consistente e funcionalidades que tornam a navegação e o uso mais eficiente;

Ecossistema Apple integrado: a sincronização e interação entre Macs, iPhones, iPads e outros dispositivos Apple são fluidas e intuitivas, facilitando o fluxo de trabalho e a transferência de informações;

Segurança robusta: o macOS adota uma arquitetura segura, tornando-o menos suscetível a vírus e malware em comparação com outros sistemas operacionais;

Desempenho e otimização: o sistema é otimizado para o hardware da Apple, resultando em inicializações rápidas e desempenho consistente mesmo com múltiplos apps em uso;

Apps nativos: a plataforma vem pré-instalada com um pacote de aplicativos gratuitos para produtividade e criatividade, como Pages, Numbers e Keynote;

Suporte de longo prazo: a Apple oferece atualizações regulares do sistema operacional e mantém o suporte para versões mais antigas por um período considerável, garantindo longevidade, acesso a novos recursos e melhorias de segurança.

Quais são as desvantagens do macOS?

Embora entregue vários pontos positivos, os usuários podem encontrar alguns pontos negativos ao usar o macOS. Por exemplo:

Alto custo: os computadores Mac com macOS são significativamente mais caros em comparação com PCs com Windows de configurações semelhantes, tornando-os menos acessíveis para muitos usuários;

Disponibilidade limitada de softwares: o sistema oferece menos opções de aplicativos do que o Windows, especialmente softwares específicos ou corporativos. A oferta de jogos também é menor e muitos títulos não são lançados ou otimizados para a plataforma da Apple;

Menor flexibilidade de personalização: o macOS oferece menos formas de personalização da interface comparado ao Windows;

Incompatibilidade de arquivos: mover arquivos entre o macOS e o Windows pode ser um desafio devido aos formatos incompatíveis.

O macOS também é usado nos computadores MacMini (Imagem: Divulgação/Apple)

Qual é a diferença entre macOS e Windows?

O macOS é o sistema operacional proprietário da Apple, projetado para rodar nos computadores e notebooks da marca. Ele é conhecido pela interface intuitiva e simplificada, o foco em segurança e a ampla integração com outros dispositivos do ecossistema Apple.

Já o Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft, disponível para computadores de diferentes marcas. Ele possui uma interface mais personalizada, uma ampla biblioteca de softwares e maior opção de hardwares customizados.

Qual é a diferença entre Linux e macOS?

O Linux é um sistema operacional de código aberto, oferecendo a oportunidade para que os usuários acessem o código-fonte, façam alterações e distribuam as versões modificadas. Além de ser usado em desktops, a plataforma é adotada em dispositivos móveis, servidores, computação na nuvem e até supercomputadores.

O macOS é um sistema operacional proprietário da Apple, impedindo o acesso e qualquer alteração do código-fonte. Além disso, o SO só pode ser usado em computadores e notebooks fabricados pela Maçã.

O macOS é baseado em Linux?

O macOS não é um sistema operacional baseado em Linux. Embora ambos sejam sistemas operacionais da família Unix, eles foram construídos separadamente e usam kernels distintos.

O sistema operacional da Apple é baseado em Unix, especificamente em tecnologias como NeXTSTEP e BSD. O Linux, por outro lado, usa o kernel Linux desenvolvido pelo engenheiro finlandês Linus Torvalds.

O macOS é um sistema operacional open source?

O macOS não é um sistema operacional de código aberto. Embora use componentes open-source, como o kernel Darwin, grande parte da plataforma é proprietária da Apple. 

Isso significa que os usuários não podem acessar o código-fonte do macOs e realizar modificações. Também não é possível distribuir o sistema operacional para outras pessoas.

É possível instalar o macOS em um PC com Windows?

Tecnicamente é possível instalar o macOS em um PC não fabricado pela Apple. Entretanto, o processo apelidado de “hackintosh” viola os termos de uso da marca e exige um conhecimento técnico avançado para lidar com compatibilidade de hardware e configuração.

Uma alternativa mais acessível é rodar o macOS em uma máquina virtual dentro do Windows. Esse recurso permite experimentar o sistema operacional da Apple sem a instalação direta no hardware do PC, sendo menos complexo e arriscado que o hackintosh.
O que é o macOS? Conheça as versões e nomes do sistema operacional da Apple

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Fonte: Tecnoblog

Redesign do iPhone de 20 anos deve ser bem caro, segundo rumor

Redesign do iPhone de 20 anos deve ser bem caro, segundo rumor

A Apple, ao que tudo indica, tem trabalhado de forma árdua em uma “grande reformulação” visual para o iPhone em 2027 com o intuito de comemorar os 20 anos do smartphone. Porém, essa mudança deve custar caro, pois a empresa parece interessada em usar bastante vidro no design para criar algo único.

Embora fosse esperado que uma edição especial como essa fosse naturalmente cara, ela deve vir por um preço além do normal devido ao seu material novo e também pelas grandes tarifas de Donald Trump impostas recentemente.Com impostos colossais aplicados à China, é bem difícil não afetar a produção dos novos smartphones, visto que a empresa prioriza o país asiático na hora de desenvolver seus dispositivos especiais e que exigem mais tecnologia.Clique aqui para ler mais

Redesign do iPhone de 20 anos deve ser bem caro, segundo rumor
Fonte: Tudocelular