Category: Apple Watch

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo afirma que oxímetro do Apple Watch usa sua patente (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A Masimo, empresa do ramo de saúde que processa a Apple por violação de patente, realizou um jailbreak em um iPhone para argumentar com a justiça. Ao “desbloquear” o smartphone, a Masimo mostrou que é possível utilizar o oxímetro do relógio, recurso do qual ela acusa a Apple de usar sua patente sem licença. Com isso, a empresa de saúde pede que o banimento aos Apple Watches continue.

Relembrando o caso, a Masimo processa a Apple sob a acusação desta roubar sua tecnologia para criar o oxímetro dos Apple Watches. Antes de lançar o smartwatch, a big tech negociou uma parceria com a empresa. No entanto, a proposta não seguiu adiante e a Apple contratou diversos funcionários da Masimo.

Em dezembro, após o fim do prazo da decisão judicial que a obrigava a interromper a comercialização do produto, a Apple suspendeu a venda dos relógios nos Estados Unidos. Com isso, nenhum Apple Watch Series 9 e Ultra 2 poderiam ser importados para os Estados Unidos — mas modelos mais velhos também tiveram as vendas interrompidas.

Apple Watch Series 9 e Apple Watch Ultra 2 vendidos após dezembro não contam com oxímetro (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Solução da Apple para o caso é resolvida com jailbreak

Para retomar as vendas, a Apple passou a vender os Apple Watches Series 9 e Ultra 2 com o recurso desativado por meio de hardware. No entanto, a Masimo argumenta com a alfândega americana que essa solução é contornada usando um iPhone com jailbreak — uma espécie de desbloqueio do dispositivo.

Isso mostra que a Apple também se prepara para uma possível decisão favorável, a qual a autorizaria a usar o oxímetro dos seus smartwatches. A big tech aguarda o julgamento do seu recurso para liberar o uso do recurso. Na pior das hipóteses, caso perca esta apelação e a última na Suprema Corte americana, só poderá retomar o oxímetro dos dispositivos em agosto de 2028, quando a patente da Masimo expira.

Com informações: 9to5Mac e IP Fray
Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa

Masimo mostra que jailbreak no iPhone libera uso oxímetro alvo de disputa
Fonte: Tecnoblog

Samsung Galaxy Watch pode adotar design quadrado do Galaxy Gear

Samsung Galaxy Watch pode adotar design quadrado do Galaxy Gear

Galaxy Watch 6 pode ser último smartwatch da Samsung com formato circular (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Samsung está planejando retomar o design quadrado da sua linha Galaxy Watch. Segundo o SamMobile, site especializado na cobertura de produtos da Samsung, a sul-coreana quer mudar o visual dos relógios inteligentes para adotar novamente a caixa quadrada. Hoje um design associado com os Apple Watch, esse formato foi escolhido pela Samsung em 2013 no lançamento do Galaxy Gear, seu primeiro smartwatch e antecessor dos Galaxy Watch.

De acordo com o site SamMobile, não há previsão de quando essa mudança deve chegar às lojas. O Galaxy Watch 7 deve ser lançado em julho e a Samsung tem quatro meses para apresentar o vestível. Pode parecer um tempo curto para uma mudança de visual, mas a Samsung pode ser ágil para trocar o formato da caixa.

As fontes ouvidas pelo site afirmam que a empresa está empolgada com essa ideia, sendo praticamente certo que a Samsung mudará o visual do Galaxy Watch. Será interessante ver como a fabricante irá preparar o marketing dessa atualização brusca no visual.

Quem está copiando quem?

Galaxy Gear, lançado em 2013, primeiro smartwatch da Samsung, usava caixa quadrada (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Como dizia Chacrinha: “nada se perde, nada se cria; tudo se copia”. A Samsung começou com o design quadrado, mas em uma época que a tecnologia não permitia tanta redução de tamanho. Com isso, o Galaxy Gear era um vestível com bordas “enormes” (para os padrões de hoje) — e não vamos esquecer a tela curva do Galaxy Gear S.

A Apple lançou o Apple Watch em 2014 e optou pelo design quadrado. O primeiro smartwatch da maçã tinha bordas finas, entregando mais espaço útil de tela. Quando a Samsung estreou o Galaxy Watch, ela se diferenciou com uma caixa circular.

Caso a sul-coreana retorne o velho visual, teremos o tradicional embate sobre quem copiou quem. Porém, não dá de ignorar que as mudanças de visual parecem ser as únicas novidades apresentadas pelas fabricantes. Será que vem aí um Apple Watch redondo?

Com informações: SamMobile

Samsung Galaxy Watch pode adotar design quadrado do Galaxy Gear

Samsung Galaxy Watch pode adotar design quadrado do Galaxy Gear
Fonte: Tecnoblog

Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

Em um ano de altos e baixos, quem teve mais a celebrar sobre a Apple em 2023 foram os clientes brasileiros (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Se o ano de 2023 da Apple fosse um jogo na Steam, a opinião sobre ele seria “Neutra”. A empresa teve momentos positivos, mas também alguns percalços no caminho. Neste ano, a Apple apresentou seu primeiro novo grande produto em anos e trouxe o USB-C para o iPhone. Também deu mais atenção ao Brasil e outros mercados em desenvolvimento.

Nas linhas a seguir, confira o destaques da Apple ao longo dos últimos 12 meses.

Headset VR é apresentado pela Apple

Depois de anos de rumores, a Apple finalmente apresentou o Vision Pro, seu primeiro headset VR e primeiro novo produto desde 2014, quando anunciou o Apple Watch. Com vendas previstas para fevereiro, o dispositivo foi anunciado com um preço de US$ 3.500. Nem adianta fazer a conversão direta (que dá R$ 16.887,15), pois ele só será vendido nos Estados Unidos — pelo menos no seu primeiro ano de vida.

Apple Vision Pro é o primeiro grande produto da Apple desde 2014 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O nosso editor Thássius Veloso esteve em Cupertino, onde fica a sede da companhia, testou e ficou impressionado com o Apple Vision Pro. A Apple lançou um sistema operacional dedicado para o headset, o visionOS. O público-alvo do produto ainda é uma incógnita. A Apple deu várias demonstrações de consumo de conteúdo audiovisual (e não vê problema no uso de pornô) e promete que a tela virtual equivale à resolução 4K, mas isso você pode ver no seu PC, tablet ou smartphone — e ainda tem o Meta Quest, que é mais barato.

É provável que o maior uso do headset esteja na indústria, permitindo que a realidade mista auxilie nas tarefas de mecânicos, fábricas e até telemedicina. Um exemplo desse uso profissional são os das companhias aéreas, que utilizam óculos VR/MR para que mecânicos em lugares diferentes conversem entre si sobre reparos de peças.

iPhone 15 traz USB-C e uma “novidade” quente

Linha iPhone 15 estreia o conector USB-C, iPhone 15 Pro Max (foto) traz chassi de titânio (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Vision Pro é, sem dúvidas, a maior e principal novidade da Apple do ano. Mas adotar o USB-C no iPhone 15 também marcou a empresa. E não caia no papo de que ela fez isso para “seguir as tendências do mercado”, tal qual foi dito na apresentação do aparelho. A Apple se adiantou à legislação da União Europeia, que exige que todos os smartphones vendidos na zona econômica usem USB-C.

Ao adotar o USB-C, a Apple finaliza a era do cabo Lightning em seus dispositivos — pelo menos nos mais novos — e a era do “alguém tem carregador de iPhone?”. Há anos a big tech da Maçã estava trocando o conector em outros aparelhos, como iPads e Macs. Porém, o USB-C da Apple não possui algumas das vantagens deste padrão, como a velocidade de recarga que não passa de 26W no Pro Max.

A principal dor de cabeça da Apple foi o superaquecimento relatado por usuários de iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro max. De acordo com a empresa, a causa era um bug no iOS 17. Em outubro, alguns dias depois do lançamento do smartphone, a Apple lançou uma atualização do sistema operacional para corrigir o problema.

No geral, o iPhone 15 é uma evolução natural do iPhone 14 — assim como o Galaxy S23 é uma evolução natural do Galaxy S22. Tudo isso é um modo de dizer “é muito bom, um dos melhores smartphones do ano”, mas seguimos sem grandes novidades, sem o fator ‘UAU!”.

Ao menos a empresa saiu na frente ao adotar o chassi de titânio, material mais nobre que deixa o telefone mais leve e robusto. As rivais rapidamente se movimentaram: a Xiaomi apresentou o Xiaomi 14 em outubro também com corpo de titânio, e os rumores dão conta de que o Galaxy S24 seguirá pelo mesmo caminho.

Apple deu mais atenção ao Brasil neste ano

iPhone 15 não é do Brasil-sil-sil-sil, mas chegou aqui bem rapidinho (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A chegada do iPhone 15 representou ainda uma nova estratégia de comercialização da Apple para o Brasil. Pela primeira vez, os smartphone chegaram ao Brasil na semana seguinte ao início das vendas nos Estados Unidos.

Entre os motivos que levaram a Apple a dar mais atenção ao Brasil estão novos meios de pagamento e de aquisição dos iPhones e o fato de que a chegada de uma nova série alavanca a venda das gerações mais antigas — que seguem como boas opções para quem quer ter um celular com o icônico logo da maçã.

Uma boa novidade para os usuários do iPhone no Brasil foi a parceria da Apple com a Claro, que resultou na ferramenta nativa de transferência de eSIM. O recurso permite que os clientes convertam um chip físico em eSIM, transfiram um chip físico para eSIM entre iPhones compatíveis ou façam a transferência eSIM para eSIM entre iPhones. Essa ferramenta está disponível no iOS 17.2.

Chips M3 estreiam o ray tracing nos Macs

MacBook Pro é um dos Macs que estreou o chip M3 (Imagem: Reprodução/Apple)

Em outubro, a Apple apresentou ao público seus novos Macs equipados com os chips M3, trazendo ray tracing para os SoCs. No evento Scary Fast, realizado na véspera do Halloween, a empresa lançou os MacBooks Pro (14 polegadas e 16 polegadas) e iMac equipados com a nova linha de processadores.

A principal estrela do Scary Fast (rapidamente assustador, em tradução direta) foi o M3 Max. O chip topo de linha tem 16 núcleos de CPU, 40 de GPU e pode ser equipado com até 128 GB de memória RAM. Segundo a Apple, o M3 tem um desempenho 80% mais rápido na geração de gráficos do que o seu antecessor, o M2. O MacBook Pro com M3 Max é capaz de exibir imagens 4K em até quatro monitores externos.

Apple lança novos relógios, mas não pode vendê-los

Monitoramento de treino do Smart Gym no Apple Watch Ultra 2 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog )

Aos quarenta e cinco do segundo tempo, esse fato chegou à retrospectiva do Tecnoblog. A Apple teve que suspender a venda dos Apple Watch 9 e Ultra 2 nos Estados Unidos por causa de uma ação judicial. A empresa do ramo de saúde Masimo acusa a gigante de Cupertino de violar patentes para tecnologias usadas nos oxímetros, ou seja, os sensores de oxigênio no sangue.

A Apple acatou a decisão do órgão de comércio dos Estados Unidos, que julgou a causa favorável à Masimo. Somente o presidente do país, Joe Biden, poderia reverter a decisão. Mas na briga entre empresas americanas, Biden ficou quieto e a Apple entrou com um recurso para liberar a venda dos relógios. A decisão afetou até a venda de alguns Apple Watch 7 e 8, além do conserto dos produtos.

Nos acréscimos, quando este texto já estava pronto, a Justiça americana reverteu a suspensão. Agora, a big tech seguirá vendendo os smartwatches pelo menos até 12 de janeiro. Na data, a alfândega dos Estados Unidos decidirá se as alterações feitas nos dispositivos corrigem a violação de patente. Se a resposta for negativa, a corte terá que julgar novamente se retoma a suspensão ou libera a venda até o fim do julgamento.

Ainda no assunto Apple Watch, um aplicativo feito por um brasileiro foi considerado o app do ano para o smartwatch. Outra brasileira teve destaque na categoria de apps para iPad.
Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro
Fonte: Tecnoblog

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2 volta à loja online da Apple (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Uma semana depois de suspender as vendas de modelos do Apple Watch nos Estados Unidos, a Apple foi autorizada pela corte federal de apelação a disponibilizar os produtos em suas lojas. A big tech foi proibida de importar o Apple Watch 9 e o Apple Watch Ultra 2 por supostamente violarem uma patente no medidor de oxigênio no sangue. Com a decisão da corte, a Apple ganha uma sobrevida para vender seus smartwatches.

Em outubro, a Comissão de Comércio Exterior (ITC, sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu uma decisão na qual proibia a importação do Apple Watch 9 e Ultra 2 para o país. No documento, a ITC deu causa à empresa americana Masimo, considerando que a Apple violou a patente da tecnologia de oxímetro da autora do processo.

Apple pode voltar a vender Apple Watches nos EUA

Com a decisão do tribunal de apelação, publicada na noite de quarta-feira (27), a Apple pode voltar a vender o Apple Watch Series 9 e Ultra 2. Esses produtos voltaram a ficar disponíveis nas lojas online horas depois que a suspensão foi revertida. Nas lojas físicas, as vendas seguiriam até acabar os estoques, já que a ITC proibiu a importação dos smartwatches.

Algumas versões do Apple Watch Series 8 também foram afetadas pela suspensão (Imagem: Reprodução / Apple)

O retorno das vendas também é uma boa notícia para quem já possui algum dos aparelhos envolvidos no caso — incluindo versões atualizadas do Apple Watch Series 6, Watch Series 7 e Watch Series 8. A suspensão decreta pela ITC afetava o suporte para esses produtos, o que interrompeu o conserto nas lojas da Apple e a política de troca de smartwatch em 14 dias foi cancelada.

Agora que a suspensão foi suspensa (não dá de deixar a piada passar), a Apple precisa esperar o dia 12 de janeiro para saber os próximos passos da disputa. Na data, o órgão alfandegário dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) decidirá se as alterações realizadas nos Apple Watch corrigem a violação de patente.

Se a CBP desaprovar as mudanças, a corte de apelação terá que avaliar se a suspensão é retomada ou se as vendas devem ser mantidas até o fim da disputa de patente. Neste último caso, a Apple ganharia mais tempo para vender o produto e apresentar novas mudanças no oxímetro.

Com informações: The Verge e TechCrunch
Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA
Fonte: Tecnoblog

Apps do ano: brasileiros fazem bonito em premiação da Apple

Apps do ano: brasileiros fazem bonito em premiação da Apple

App SmartGym, feito por brasileiro, foi escolhido app do ano no Apple Watch (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple divulgou os vencedores do App Store Award 2023 — e temos apps brasileiros entre os vencedores. O aplicativo brasileiro SmartGym venceu na categoria do Apple Watch, enquanto o Prét-a-Makeup, também desenvolvido no país, foi escolhido na categoria de app para iPad.

O SmartGym, exclusivo para dispositivos da Apple, foi desenvolvido pelo brasileiro Mateus Abras e conta com alguns treinos prontos. O app pode ser usado por personal trainers que querem monitorar ou criar planilhas para clientes. Estes também utilizam o SmartGym para visualizá-la, além de permitir que alunos de academias digitalizem suas fichas de treinos.

Durante a WWDC 2023, o Tecnoblog conversou com Mateus Abras. Na ocasião, o desenvolvedor disse que o objetivo do SmartGym é motivar os usuários à prática de atividades físicas. “É como se a pessoa tivesse um personal trainer diretamente no seu Apple Watch”, disse Abras.

Já o Prét-a-Makeup, vencedor na categoria app do ano para iPad, foi desenvolvido pela brasileira Roberta Weian. O aplicativo permite que maquiadores e entusiastas testem diferentes estilos de maquiagem usando templates de rostos. Entre os recursos do Prét-a-Makeup está a ferramenta que permite a simulação do efeito de uma ring light sobre o rosto maquiado.

Aplicativo Prêt-à-Makeup foi considerado app do ano para iPad (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

App de trilhas ganha na categoria app para iPhone

O aplicativo AllTrails foi escolhido pela Apple como app do ano para iPhone no App Store Award 2023. O AllTrails pode ser considerado uma rede social para trilheiros (não aqueles de moto), que permite que usuários colaborem com avaliações e guias para as caminhadas — ou pedaladas. Dado a popularidade e presença dos iPhones, esta é a principal categoria da premiação.

No comunicado em que revelou os vencedores do App Store Award 2023, a Apple destaca brevemente os motivos da escolha do AllTrails como aplicativo do ano. Para a big tech, o app estimula a comunidade a praticar atividades ao ar livre com guias detalhados — algo fundamental para evitar os recorrentes casos de pessoas perdidas em trilha. O AllTrails também tem elementos que lembram o Strava, como contador de distância e tempo.

Lista dos vencedores do App Store Award 2023

App do ano para iPhone: AllTrails

App do ano para iPad: Prêt-à-Makeup

App do ano para Mac: Photomator

App do ano para Apple TV: MUBI

App do ano para Apple Watch: SmartGym

Jogo do ano para iPhone: Honkai: Star Rail

Jogo do ano para iPad: Lost in Play

Jogo do ano para Mac: Lies of P

Jogo do ano para Apple Arcade: Hello Kitty Island Adventure

Com informações: The Verge
Apps do ano: brasileiros fazem bonito em premiação da Apple

Apps do ano: brasileiros fazem bonito em premiação da Apple
Fonte: Tecnoblog

O que é MagSafe? Veja como funciona a conexão magnética nos Macs e iPhones

O que é MagSafe? Veja como funciona a conexão magnética nos Macs e iPhones

O que é MagSafe (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

MagSafe é uma tecnologia criada pela Apple para que carregadores sejam conectados a um iPhone, Mac ou estojo de AirPods via imãs. O Magsafe também pode fixar acessórios como capas, carteiras e baterias externas ao iPhone.

O Tecnoblog mostra, a seguir, como o MagSafe funciona, as suas diferentes versões, quais dispositivos suportam a tecnologia, e como ela pode substituir até os conectores proprietários da Apple.

ÍndiceO que é a tecnologia MagSafe?Como funciona o cabo MagSafe nos Macs?Quais são as versões de conectores MagSafe para Macs?MagSafe 1 (2006)MagSafe 2 (2012)MagSafe 3 (2021)Como funciona a recarga MagSafe nos iPhones e AirPods?Quais iPhones são compatíveis com MagSafe?Posso usar carregador por indução sem MagSafe no iPhone?Posso carregar Apple Watch com MagSafe?Qual é a diferença entre MagSafe e carregador wireless?Qual é a diferença entre MagSafe e padrão Qi?Qual é a diferença entre carregador MagSafe e Lightning?

O que é a tecnologia MagSafe?

O MagSafe é uma tecnologia da Apple que utiliza propriedades magnéticas para conectar cabos e carregadores a seus dispositivos. A companhia registrou o nome MagSafe como uma marca para destacar a tecnologia em seus produtos.

A primeira versão do MagSafe surgiu em 2006 para conectar cabos de alimentação ao então novo MacBook Pro. Versões mais finas do conector foram apresentadas em 2012 e 2021. Em 2020, a tecnologia chegou ao iPhone para permitir fixação de acessórios ao aparelho.

Como funciona o cabo MagSafe nos Macs?

A Apple introduziu o MagSafe em 2006 como um conector da fonte de alimentação que se encaixa magneticamente ao Macbook Pro lançado no mesmo ano. O conector é composto por cinco pinos para fornecimento de energia, cujas tensões variam de 14,5 V a 20 V, de acordo com a potência fornecida pela fonte.

Cabo MagSafe 3 em um MacBook (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O principal benefício da conexão com imãs em relação a padrões como o conector USB-C é que o MagSafe se desprende quando puxado com um pouco de força, o que previne a queda do equipamento caso alguém tropece no cabo ou o puxe acidentalmente. O conector MagSafe possibilita ainda encaixe de qualquer lado.

Os conectores MagSafe 2 (2012) e MagSafe 3 (2021) são menores em relação à primeira versão, mas mantêm o formato achatado, a configuração de cinco pinos e a conexão magnética que permite encaixe em qualquer orientação.

Quais são as versões de conectores MagSafe para Macs?

A Apple desenvolveu três versões do MagSafe para a linha MacBook. Todas consistem em um conector magnético para alimentação elétrica, mas há diferenças nas dimensões físicas e no formato do componente.

Conectores MagSafe 1, 2 e 3 (imagem: reprodução/ByteCable)

MagSafe 1 (2006)

O MagSafe 1 estreou com o MacBook Pro de 2006. O conector original tinha formato retangular e base em forma de ‘T’, mas a Apple também lançou um conector com desenho em ‘L’ para deixar o cabo alinhado à lateral do MacBook. Em ambos os casos, pode-se encaixar o conector em qualquer orientação.

Os conectores contam ainda com LEDs que ficam em cor alaranjada quando uma recarga está em andamento e verde quando a bateria fica totalmente carregada.

A Apple implementou o MagSafe 1 nas unidades do MacBook Pro lançadas entre 2006 e meados de 2012. A tecnologia foi usada ainda na linha MacBook entre 2006 e 2011, e na linha MacBook Air entre 2008 e 2011. Monitores Apple LED Cinema Display (2008 a 2010) e Thunderbolt Display (2011 a 2016) também foram compatíveis.

MagSafe 1 (imagens originais: Dan Lurie/Flickr)

MagSafe 2 (2012)

O MagSafe 2 é um conector magnético com formato mais fino e largo em relação ao padrão original. A mudança, introduzida em 2012, permitiu a implementação da tecnologia em MacBooks com espessura diminuída. A versão mantém os LEDs para indicar recarga completa de bateria (verde) e em andamento (alaranjado).

O MagSafe 2 é encontrado na linha MacBook Pro com tela Retina lançada entre 2012 e 2015, e nos modelos MacBook Air de 2012 a 2017. Em todos eles, a base do conector tem forma de ‘T’, não existindo mais a opção em formato de ‘L’.

Carregador MagSafe 2 (imagem: reprodução/Apple)

MagSafe 3 (2021)

O MagSafe 3 surgiu em 2021, junto à linha MacBook Pro com processadores Apple Silicon. O plugue magnético é ligeiramente mais fino e mais largo que o seu antecessor, e tem laterais mais arredondadas. O LED de status continua assumindo cor verde para bateria completa e alaranjado para recarga em andamento.

Nesta versão, o cabo pode ser desencaixado do carregador, permitindo troca. Uma ponta tem conector MagSafe 3, a outra, conector USB-C. MacBooks Air e Pro lançados desde 2021 são compatíveis com a versão.

Carregador com cabo MagSafe 3 do MacBook Pro M1 Max (imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Como funciona a recarga MagSafe nos iPhones e AirPods?

A Apple introduziu o MagSafe na linha iPhone 12, em 2020. A tecnologia é implementada por meio de componentes sobrepostos e com formato de anel posicionados internamente na traseira do aparelho. Esses componentes incluem imãs que permitem a fixação de acessórios como carteiras e capinhas ao iPhone.

Pode-se ainda usar o MagSafe para recarregar o iPhone via indução magnética, inclusive via padrão Qi em taxas de até 15 W. Neste caso, a base de recarga fica posicionada com precisão ao celular devido ao alinhamento magnético. Por causa disso, o MagSafe fará parte da tecnologia Qi2, versão com mais desempenho.

Em 2021, a Apple introduziu a tecnologia MagSafe nos estojos (cases) dos AirPods de terceira geração e AirPods Pro para permitir recarga sem fio. Com isso, basta encaixar o estojo sobre a base para o procedimento começar. Os imãs no interior do estojo fazem a posição de fixação ser precisa.

Recarga sem fio via MagSafe no iPhone (imagem: reprodução/Apple)

Quais iPhones são compatíveis com MagSafe?

Todos os iPhones a partir da série 12 são compatíveis com o MagSafe. A lista de modelos com suporte à tecnologia magnética da Apple inclui:

iPhone 12

iPhone 12 Mini

iPhone 12 Pro

iPhone 12 Pro Max

iPhone 13

iPhone 13 Mini

iPhone 13 Pro

iPhone 13 Pro Max

iPhone 14

iPhone 14 Plus

iPhone 14 Pro

iPhone 14 Pro Max

iPhone 15

iPhone 15 Plus

iPhone 15 Pro

iPhone 15 Pro Max

Carteira fixada no iPhone 12 Pro Via MagSafe (imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

Posso usar carregador por indução sem MagSafe no iPhone?

Os iPhones com MagSafe podem ser alimentados com carregadores por indução que não suportam a tecnologia, mas esses modelos tendem a funcionar com potência e corrente inferiores. Se o acessório não tiver certificação MFi, ele não poderá oferecer mais do que 7,5 W, enquanto carregadores com MagSafe chegam a 15 W.

Posso carregar Apple Watch com MagSafe?

Não. O Apple Watch não suporta o padrão MagSafe. Pode-se carregar o relógio com o MagSafe Duo Charger, acessório que tem uma base de recarga MagSafe para iPhone e uma base para o Apple Watch que funciona via indução, mas com uma tecnologia específica para a linha.

Os modelos Apple Watch não funcionam sequer com carregadores baseados no padrão Qi, o que obriga os usuários a buscarem acessórios exclusivos para o relógio.

Apple MagSafe Duo (imagem: divulgação/Apple)

Qual é a diferença entre MagSafe e carregador wireless?

O MagSafe é um padrão que usa propriedades magnéticas para permitir que conectores de alimentação elétrica sejam conectados a MacBooks, e que acessórios seja fixados ao iPhone 12 ou superior. Já um carregador wireless transmite energia a dispositivos como celulares com carregamento sem fio.

Qual é a diferença entre MagSafe e padrão Qi?

O MagSafe é uma tecnologia que usa imãs para alimentação elétrica em MacBooks e conexão de acessórios a iPhones. Já o padrão Qi é uma especificação aberta que permite que carregadores sem fio transmitam energia a dispositivos compatíveis, como o próprio iPhone.

Qual é a diferença entre carregador MagSafe e Lightning?

Um carregador MagSafe tem uma base que se fixa à traseira do iPhone 12 ou superior para fazer carregamento por indução magnética. Um carregador Lightning faz a recarga do iPhone por meio de um cabo com conector Lightning em uma ponta e USB na outra.

O carregador MagSafe tem a vantagem de ser mais prático, pois requer apenas que o iPhone seja posicionado sobre ele para a recarga começar. Já o cabo Lightning é capaz de conectar o iPhone a carregadores rápidos, o que permite que a bateria fique totalmente recarregada em menor tempo em relação ao MagSafe.
O que é MagSafe? Veja como funciona a conexão magnética nos Macs e iPhones

O que é MagSafe? Veja como funciona a conexão magnética nos Macs e iPhones
Fonte: Tecnoblog

Apple Brasil libera função que transforma iPhone em maquininha de pagamento

Apple Brasil libera função que transforma iPhone em maquininha de pagamento

O iPhone pode se tornar mais uma ferramenta para que lojistas e empreendedores recebam pagamentos pelos produtos comercializados e serviços prestados. A Apple anunciou nesta terça-feira (19) a chegada da função Tap to Pay ao Brasil. Basta encostar o smartphone, Apple Watch ou cartão de crédito ao iPhone para que a transação seja validada.

Tap to Pay requer funciona por NFC (Imagem: Divulgação/Apple)

A Apple explicou que inicialmente a função será ofertada pela empresa de soluções de pagamento CloudWalk, por meio da marca InfinitePay. Ele deve chegar “em breve” a Nubank, Stone, SumUp e Granito.

O Tap to Pay funciona via NFC. O contactless permite a comunicação entre o método de pagamento e o iPhone – que, neste caso, se transforma num terminal para recebimento de valores.

Além do próprio Apple Wallet e de outras carteiras digitais, o Tap to Pay também é compatível com cartões de crédito e de débito das bandeiras American Express, Mastercard e Visa.

Tap to Pay da Apple aceita pagamento com cartão de crédito (Imagem: Divulgação/Apple)

Requer iPhone XS

De acordo com a Apple, os lojistas e demais empreendedores interessados no Tap to Pay vão precisar de um iPhone XS ou posterior. Também será necessário que a fornecedora de soluções de pagamento ofereça essa possibilidade. A partir daí, seria possível substituir as maquininhas de pagamento por um smartphone da Apple.

“Estamos empolgados em habilitar essa tecnologia no Brasil para nossos usuários da plataforma InfinitePay. Nosso objetivo é democratizar o acesso aos serviços de pagamento mais inovadores do mundo e fornecer aos comerciantes a capacidade de aceitar pagamentos rapidamente, e a integração do Tap to Pay no iPhone é um passo significativo nessa direção”, disse o fundador e CEO da CloudWalk, Luis Silva, em nota distribuída à imprensa.

Desde 2022 no Android

Os comerciantes podem baixar o aplicativo InfinitePay na App Store e se inscrever para começar a aceitar pagamentos sem contato em questão de minutos. Não foram revelados detalhes sobre taxas e condições de adesão.

A CloudWalk explicou que oferece tecnologia similar ao Tap to Pay em smartphones com sistema Android desde 2022.
Apple Brasil libera função que transforma iPhone em maquininha de pagamento

Apple Brasil libera função que transforma iPhone em maquininha de pagamento
Fonte: Tecnoblog

iPhones e Macs são atualizados para corrigir falha usada por spyware Pegasus

iPhones e Macs são atualizados para corrigir falha usada por spyware Pegasus

A Apple liberou nesta quinta-feira (7) atualizações emergenciais de segurança para iPhones, iPads, Macs e Apple Watches. Os updates visam consertar duas vulnerabilidades que permitiam a instalação do spyware Pegasus. Os erros foram corrigidos no macOS Ventura 13.5.2, iOS 16.6.1, iPadOS 16.6.1 e watchOS 9.6.2.

iPhone 13 Mini (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Entre os modelos afetados, estão:

iPhone 8 e mais recentes

iPad Pro (todos os modelos)

iPad Air (3ª geração e mais recentes)

iPad (5ª geração e mais recentes)

iPad Mini (5ª geração e mais recentes)

Macs que rodam o macOS Ventura

Apple Watch Series 4 e mais recentes

Falha permitia instalação do spyware Pegasus

As duas brechas de segurança foram chamadas “Blastpass” por pesquisadores do Citizen Lab da Universidade de Toronto (Canadá). As falhas foram identificadas com os códigos CVE-2023-41064 e CVE-2023-41061.

Com elas, um atacante era capaz de instalar um malware ao carregar uma imagem ou um anexo em apps como Safari, Mensagens ou WhatsApp, além de outros aplicativos de terceiros ou da própria Apple.

Esse tipo de vulnerabilidade é chamado “zero-click”, já que pode ser explorado sem necessidade de uma ação do usuário.

Segundo o Citizen Lab, o Blastpass estava sendo usado para instalar o spyware Pegasus, criado e vendido pela empresa israelense de tecnologia NSO Group. O Pegasus é uma ferramenta que rouba informações e ações das vítimas. Ele funciona no Android e no iOS.

O Pegasus é usado, na maioria das vezes, com fins de espionagem política. Indivíduos que estão expostos a esse tipo de risco podem usar o Modo de Bloqueio (ou Lockdown Mode, em inglês) da Apple.

O Modo de Bloqueio desativa vários tipos de vetores de ataques, como anexos, previews de links, algumas tecnologias de páginas da web, convites para eventos e ligações do FaceTime, entre outros. A Apple adverte que pouquíssimas pessoas precisam do recurso, e ele só deve ser usado em casos extremos.

Apple corrigiu 13 falhas zero-day em 2023 até agora

Com as duas vulnerabilidades corrigidas na quinta-feira, a Apple chegou a 13 brechas de segurança do tipo zero-day consertadas em 2023.

Além das atualizações regulares, a Apple conta desde maio de 2023 com o Rapid Secure Response, uma forma mais rápida de corrigir problemas de segurança de seus produtos. O recurso permite fazer o conserto sem precisar de um update completo.

Brechas zero-day são aquelas descobertas por empresas ou pesquisadores quando já estão sendo usadas para ataques. O nome se deve ao fato de que os desenvolvedores têm “zero dia” para consertá-las.

Com informações: Ars Technica, Bleeping Computer, Citizen Lab
iPhones e Macs são atualizados para corrigir falha usada por spyware Pegasus

iPhones e Macs são atualizados para corrigir falha usada por spyware Pegasus
Fonte: Tecnoblog

Apple Pay agora aceita cartões do Bradesco com a bandeira Mastercard

Apple Pay agora aceita cartões do Bradesco com a bandeira Mastercard

Clientes Bradesco agora podem adicionar seus cartões Mastercard ao Apple Pay e usá-los para pagar com iPhone e Apple Watch. A bandeira se junta a Visa, Elo e American Express entre os produtos do banco aceitos pela carteira digital. O suporte vale para os cartões de crédito, débito e múltiplos.

Fachada do banco Bradesco em São Paulo (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

A página do Bradesco dedicada ao Apple Pay já mostra o procedimento para se cadastrar na carteira. Além disso, a imagem usada no site já exibe cartões com a bandeira Mastercard no iPhone e no Apple Watch.

Como adicionar seu cartão Bradesco Mastercard ao Apple Pay

O processo pode ser feito pelo app Bradesco Cartões (que é independente do aplicativo principal do Bradesco) ou pelo próprio app Carteira do iPhone.

No app Bradesco Cartões:

Selecione seu cartão Mastercard.

No menu “Outros”, toque em “Apple Pay” e, depois, em “Adicionar à carteira da Apple”.

No app Carteira:

Abra o app e toque no botão “+”, que fica no canto superior direito da tela.

Escaneie o cartão ou insira manualmente os dados.

Valide o cadastro no app Bradesco Cartões ou pelo telefone 0800 738 2729.

Imagem do site do Bradesco já mostra cartão Mastercard no Apple Pay (Imagem: Reprodução/Bradesco)

Mastercard demorou e cartões Bradescard ainda não são aceitos

A Mastercard foi a última das bandeiras usadas pelo Bradesco a receber suporte à carteira digital da Apple, depois de muitas promessas e expectativa.

Visa e Elo foram as primeiras, em 2018 e 2019, respectivamente. Já a American Express chegou ao Apple Pay em novembro de 2022.

Por outro lado, no Samsung Pay e no Google Pay, o Bradesco segue liberando apenas os cartões Visa e Elo.

Outra limitação é aos cartões Bradescard, emitidos em parceria com lojas, como Casas Bahia, Sodimac e, mais recentemente, Amazon. Eles ainda não têm suporte a nenhuma carteira digital.

Entre as outras empresas do Bradesco, o Next é compatível com Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay. Já o Digio é aceito apenas pelas carteiras de Apple e Google. Tanto Next quanto Digio emitem cartões apenas com a bandeira Visa.

Com informações: MacMagazine
Apple Pay agora aceita cartões do Bradesco com a bandeira Mastercard

Apple Pay agora aceita cartões do Bradesco com a bandeira Mastercard
Fonte: Tecnoblog

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Em setembro, o Apple Watch Series 9 será apresentado pela empresa, provavelmente trazendo apenas melhorias incrementais ao modelo de 2022. As maiores mudanças devem estar reservadas para 2024 ou 2025: a Apple prepara o Apple Watch X, que pode representar a maior mudança da linha de smartwatches da marca desde seu início, em 2014.

Apple Watch Series 8 (Imagem: Reprodução / Apple)

As informações são do jornalista Mark Gurman, que faz uma cobertura especializada da Apple na Bloomberg. Segundo ele, os designers que estão trabalhando no Apple Watch X preparam um dispositivo mais fino, com novos encaixes para pulseiras.

Este último ponto pode parecer besteira, mas não é. Quem trabalha no na empresa diz que o encaixe das pulseiras toma um espaço considerável, que poderia ser usado para aumentar a bateria ou outros componentes.

Por isso, um encaixe magnético de pulseiras pode estar a caminho — e talvez não fique pronto nem para o Apple Watch X, mas para um modelo futuro.

Outra mudança é nas telas: a tecnologia de microLED pode substituir a OLED atual, com melhorias em cores e qualidade de imagem. O monitoramento da pressão sanguínea é mais uma novidade que vem sendo preparada.

O uso do X para marcar dez anos de lançamento ou dez edições não é novo na Apple. Em 2017, o iPhone X foi apresentado junto ao iPhone 8, trazendo mudanças que se mantém até hoje, como bordas mínimas e o Face ID.

Ciclo de lançamento do Apple Watch pode ser mais longo

A ideia de fazer um grande update na décima versão do smartwatch contrasta com o ciclo de atualizações dos últimos anos.

O Apple Watch Series 8 teve como principal diferença o sensor de temperatura corporal.

Antes disso, o Watch Series 7 trouxe uma tela maior, enquanto o Series 6 acrescentou um chip mais rápido e um sensor de saturação de oxigênio. Já o design mudou pouco desde o Watch Series 4.

São diferenças pequenas, que dificilmente convencem quem comprou o modelo do ano passado a trocar. Por outro lado, o modelo Ultra inaugurou um novo segmento, com recursos voltados para esportes de aventura — e o dobro do preço do modelo padrão.

A Apple vem lançando um Watch por ano desde a estreia da linha, em 2014. Internamente, a empresa discute se faz sentido continuar com esse ritmo.

Como lembra Gurman, o iPad também era assim, mas passou a adotar um calendário de novos modelos mais espaçado, como 18 meses ou mais entre lançamentos.

Com informações: Bloomberg
Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design

Apple Watch X pode trazer grandes mudanças em tela e design
Fonte: Tecnoblog