Category: Aplicativos e Software

Amazon libera audiolivros da Audible para mais assinantes

Amazon libera audiolivros da Audible para mais assinantes

Amazon fez lançamento da Audible no Brasil em 2023 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Amazon Music Unlimited agora inclui um audiolivro por mês da Audible.
Novidade vale para assinantes do Brasil, Itália, Espanha, Alemanha e Japão.
Para acesso ilimitado ao catálogo da Audible, é necessário assinatura separada.

A Amazon liberou o uso da plataforma de audiolivros Audible para os clientes do Amazon Music Unlimited. A novidade, anunciada hoje, vale para assinantes do Brasil, Itália, Espanha, Alemanha e Japão. Eles poderão ouvir um audiolivro por mês.

O Amazon Music Unlimited custa R$ 21,90 por mês e concorre com serviços como Spotify, Deezer e Apple Music. Não confunda com o Amazon Music Prime, que faz parte da assinatura do Amazon Prime, porém com uma série de limitações.

Já a assinatura da Audible sai por R$ 19,90 por mês, com direito a acesso ilimitado ao catálogo de 100 mil audiolivros, em diversos idiomas.

De acordo com a empresa, os clientes podem escutar as obras como e quando quiserem. Quando virar o ciclo de cobrança, poderão continuar com aquele mesmo audiolivro ou selecionar um novo título. Consumidores que desejarem mais livros deverão contratar a assinatura da Audible ou comprar os conteúdos à parte.

Títulos novos e antigos estão na Audible (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Quais audiolivros estão na Audible?

A Audible desembarcou no Brasil em outubro de 2023. De lá para cá, tem realizado diversas atividades, como, por exemplo, uma ativação na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que ocorreu na semana passada.

Os assinantes contam com inúmeros títulos, dentre os quais se destacam 1984, um clássico de George Orwell, estrelado por Lázaro Ramos, Alice Carvalho, Mateus Solano e Milhem Cortaz, ou ainda T-Zombii 2: O Livro dos Vivos, com Samuel de Assis, Fabiula Nascimento, Maíra Góes, Luiz Carlos Persy, Ingo Lyrio e grande elenco.

“Através desta colaboração inovadora, continuamos a reimaginar como entregamos experiências cativantes em áudio globalmente para diversas audiências, fornecendo uma biblioteca e uma experiência excepcionais ao cliente, seja para assinantes do Amazon Music Unlimited ou por meio do serviço da Audible”

Bob Carrigan – CEO da Audible

Amazon libera audiolivros da Audible para mais assinantes

Amazon libera audiolivros da Audible para mais assinantes
Fonte: Tecnoblog

Chrome copia iPhone e agora deixa usar barra de endereço na parte inferior

Chrome copia iPhone e agora deixa usar barra de endereço na parte inferior

Chrome agora suporta barra de endereços inferior (imagem: reprodução/Google)

Resumo

O Google Chrome para Android agora permite mover a barra de endereços para a parte inferior da tela.
A mudança segue o Safari, da Apple, que desde o iOS 15 permite a barra na parte inferior.
O recurso começou a ser liberado globalmente no Chrome 137 e não depende da versão do Android.

Usar o Chrome no Android exige que você acesse a barra de endereços no topo da interface. Bom, não mais. Seguindo o que a Apple implementou no Safari a partir do iOS 15, em 2021, agora o Google permite que a barra de endereços de seu navegador seja movida para a parte inferior da tela.

Essa opção já estava disponível no Google Chrome para iPhone. Nessa versão, você só precisa ir em Configurações / Barra de endereço para determinar se esse componente deve ficar na parte superior (padrão) ou inferior.

No Android, o Google mantém essa abordagem: o usuário pode definir se quer manter a barra de endereços no topo do Chrome ou se prefere movê-la para a parte inferior do navegador.

Permitir essa escolha é importante porque, quando a Apple implementou a barra de endereços na parte inferior do Safari, muitos usuários não aprovaram a mudança. Não demorou para a companhia permitir que o usuário mova a barra para a parte superior nas configurações do aplicativo.

No Chrome para Android, a barra de endereços pode ser movida para a parte inferior da tela de duas formas:

mantenha a barra de endereços pressionada por alguns instantes e escolha a opção “Mover a barra de endereço para baixo”;

tal como no iPhone, vá ao menu principal e acesse Configurações / Barra de endereço e escolha a posição de sua preferência para a barra de endereços.

Barra de endereços na parte inferior do Chrome (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Quando a barra de endereços inferior chega ao Chrome para Android?

O novo recurso já começou a ser liberado em escala global, a partir do Chrome 137. Mas, de acordo com o Google, pode levar algumas semanas para todos os usuários terem acesso à nova configuração da barra de endereços.

A novidade não depende da versão do sistema operacional, mas se você tem um celular antigo, precisa ficar atento: o Chrome deixará de ser suportado nos Androids 8.0 e 9.0 a partir de agosto de 2025.
Chrome copia iPhone e agora deixa usar barra de endereço na parte inferior

Chrome copia iPhone e agora deixa usar barra de endereço na parte inferior
Fonte: Tecnoblog

iOS 26: Apple corrige o principal problema do Liquid Glass

iOS 26: Apple corrige o principal problema do Liquid Glass

O efeito confuso do Liquid Glass no iOS 26 (foto: Thássius Veloso)

O novo padrão de design Liquid Glass é a principal novidade do iOS 26. Mas quem testou a primeira versão beta do sistema operacional notou que, às vezes, esse padrão deixa a interface confusa. Isso acontece na Central de Controle, por exemplo. Felizmente, a Apple corrigiu esse problema.

O Liquid Glass faz botões, widgets e barras terem aparência translúcida. O resultado é um efeito visual que permite que esses elementos pareçam ser pequenas placas de vidro transparente sobre a interface.

É um efeito bonito, mas que, em áreas como a Central de Controle, faz os botões e widgets em primeiro plano se sobreporem de modo confuso em relação aos ícones de aplicativos no fundo, como mostra a imagem que abre este texto.

Além de deixar a interface feia, esse efeito torna mais difícil para o usuário acessar a função que deseja na Central de Controle. E, convenhamos, nenhum padrão de design deve prejudicar a experiência de uso.

Correção veio no iOS 26 beta 2

A segunda versão beta do iOS 26 para desenvolvedores foi liberada recentemente pela Apple. Com ela, veio o alívio: o efeito indesejado do Liquid Glass na Central de Controle foi corrigido.

O antes e depois do Liquid Glass no iOS 26 (imagem: X/Basvanderploeg)

Repare que, na captura de tela acima e à direita, a Central de Controle exibe botões com visual Liquid Glass, mas o fundo da interface tem um efeito de desfoque (blur) acentuado. Com isso, os botões em primeiro plano não se misturam mais com os ícones no fundo.

É verdade que ainda há espaço para melhorias. Mesmo no beta 2 do iOS 26, algumas cores do fundo ainda podem se misturar aos elementos em primeiro plano, dificultando a leitura de notificações pelo usuário, por exemplo.

Mas versões beta servem justamente para que problemas sejam identificados e solucionados. Quando a versão final do iOS 26 for liberada, o que deve acontecer a partir de setembro de 2025, esse problema já deverá ter sido totalmente solucionado pela Apple. Pelo menos é o que a gente espera.

Com informações de TechCrunch
iOS 26: Apple corrige o principal problema do Liquid Glass

iOS 26: Apple corrige o principal problema do Liquid Glass
Fonte: Tecnoblog

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

Nova versão do app do iFood na Google Play Store (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

App do iFood para Android recebeu correção após falha que impedia pedidos.
Empresa vai alertar clientes por notificação para atualizar o app.
Usuários de iPhone não foram impactados pela instabilidade.

O iFood informou ao Tecnoblog que uma nova versão do aplicativo para Android está disponível para os clientes. Essa atualização resolve o problema que impediu que consumidores fizessem pedidos pelo app durante a manhã e tarde deste sábado (21).

Para atualizá-lo, basta abrir a Google Play Store, tocar na sua imagem de perfil e selecionar “Gerenciar apps e dispositivos”. Depois, toque em “Atualizar tudo” para baixar as atualizações de todos os aplicativos, inclusive o iFood.

Está nos planos do iFood enviar uma notificação para os clientes para informar sobre a importância de fazer a atualização. A primeira mensagem, com o título “Atualize pra usar o app”, foi enviada por volta das 18h30, com o texto “Pra resolver a instabilidade e voltar a pedir, atualize o aplicativo no seu celular Android”.

“O iFood lamenta qualquer inconveniente causado e reforça que os canais de atendimento seguem à disposição de clientes e estabelecimentos parceiros.” A empresa não revelou o motivo da pane, que fazia o aplicativo fechar imediatamente assim que era aberto no Android.

O problema não afetou os donos de iPhone.
iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer

iFood libera correção para problema no Android; veja o que fazer
Fonte: Tecnoblog

Sem almoço: iFood fica fora do ar em plena tarde de sábado

Sem almoço: iFood fica fora do ar em plena tarde de sábado

iFood já registra 120 milhões de pedidos por mês (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

App do iFood fecha sozinho em celulares Android neste sábado (21)
Empresa investiga a falha e ainda não tem prazo para solução
Plataforma domina mercado de delivery com 80% de participação

Clientes do iFood enfrentam dificuldades para abrir o aplicativo no Android. O aplicativo de celular simplesmente fecha após alguns segundos, conforme vídeos publicados em redes sociais. O iFood confirmou ao Tecnoblog que está ciente e trabalha para corrigir o problema.

De acordo com a empresa, o “período de instabilidade” na tarde deste sábado (21) afeta apenas os smartphones com sistema Android – ou seja, os adeptos do iPhone estão a salvo.

Clientes reclamam do iFood em 21/06/2025 (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O time técnico está trabalhando para resolver a pane. No entanto, o iFood não informou uma previsão para que a plataforma volte a funcionar normalmente. “A empresa pede desculpas por qualquer inconveniente causado e reforça que os canais de atendimento estão à disposição dos clientes e estabelecimentos parceiros.”

As reinicializações automáticas levam o sistema Android a sugerir que o cache do aplicativo seja esvaziado. O problema persiste mesmo quando isso é feito. Alguns consumidores também tentaram desinstalar e posteriormente instalar o iFood a partir da Google Play Store, mas também não deu certo.

Android sugere limpar o cache do app do iFood (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Algumas pessoas conseguiram acessar o site do iFood (ifood.com.br) e fazer o pedido, mesmo estando pelo celular. Esses passos não deram certo nos nossos testes, pois o sistema de autenticação trava no momento de enviar o código de confirmação via WhatsApp.

Uma correção foi divulgada às 18h. Os clientes devem atualizar o aplicativo do iFood a partir da Google Play Store.

Não custa lembrar: o iFood bate 120 milhões de pedidos em alguns meses. Isso faz dele o aplicativo de delivery mais popular do país, com cerca de 80% do mercado. Nos últimos meses, a empresa passou a cobrar uma taxa obrigatória de 99 centavos em todos os pedidos e melhorou os benefícios dos entregadores.

Sem almoço: iFood fica fora do ar em plena tarde de sábado

Sem almoço: iFood fica fora do ar em plena tarde de sábado
Fonte: Tecnoblog

Reddit pode usar escaneamento de íris da World ID para verificar usuários

Reddit pode usar escaneamento de íris da World ID para verificar usuários

Dispositivo da World faz a captura e converte tosto da pessoa num hash único (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O Reddit estaria negociando o uso do escaneamento de íris da World ID, segundo o site Semafor.

A proposta é verificar se o usuário é humano, diferenciando-o de bots, mas mantendo o anonimato da plataforma.

O sistema da World ID usa escaneamento de íris para gerar um identificador único, sem armazenar dados pessoais visíveis.

No início deste ano, a coleta de dados pela World ID foi suspensa no Brasil por ordem judicial.

O Reddit está em negociações para utilizar o sistema de escaneamento de íris da World ID (sim, aquela que teve as suas atividades de coleta suspensas aqui no Brasil), como uma forma de verificação de usuários. É o que afirma o site Semafor, que ouviu duas fontes com conhecimento sobre o assunto.

O sistema seria usado para comprovar que uma conta está sendo controlada por um único ser humano, mas sem necessariamente exigir a identidade do dono do perfil.

Se confirmado, o acordo levaria uma das tecnologias biométricas mais controversas, criada pela Tools for Humanity (cofundada por Sam Altman, da OpenAI), a uma das maiores redes sociais anônimas da internet.

Diferenciar humanos de bots

Segundo o Semafor, as conversas entre o Reddit e a Tools for Humanity refletem uma demanda crescente do setor de tecnologia: encontrar maneiras mais eficazes de distinguir humanos de bots.

Ao mesmo tempo, a rede social quer se adiantar às leis de verificação de idade, debatidas em diversos países, que exigiriam das plataformas a confirmação da idade mínima dos usuários para acessar certos conteúdos ou interagir online.

O próprio CEO do Reddit, Steve Huffman, já havia antecipado esse cenário. Em um post publicado em maio, ele declarou que a empresa precisará adotar métodos de verificação mais robustos diante da IA e da pressão regulatória.

Huffman também afirmou que a plataforma pretende trabalhar com fornecedores externos para preservar a privacidade dos usuários, como é o caso da World ID. “Faremos o nosso melhor para preservar tanto a humanidade quanto o anonimato do Reddit”, escreveu.

Reddit quer se adiantar às leis sobre verificação de identidade nas redes sociais (imagem: Brett Jordan/Unsplash)

Como a World ID funciona?

O World ID é um sistema de verificação biométrica que, inicialmente, queria viabilizar a distribuição de uma criptomoeda, a Worldcoin. O objetivo da empresa era, portanto, garantir que cada pessoa recebesse uma única cota — ou seja, uma ferramenta para impedir fraudes.

Para isso, a companhia desenvolveu o Orb, um scanner de íris que gera uma representação criptográfica única. A imagem da íris não é armazenada — em vez disso, o sistema fragmenta e distribui o código gerado por servidores espalhados ao redor do mundo, impossibilitando a reconstituição da imagem original.

O usuário recebe, então, um “World ID” único, guardado em seu próprio smartphone, que pode ser usado para provar que é uma pessoa real, sem precisar necessariamente se identificar.

Outro recurso do Orb é a tentativa de bloquear escaneamentos de menores de 18 anos, usando um sistema que reconhece características faciais associadas à idade. A empresa afirma que o foco é permitir verificações anônimas de humanidade, mas sem invadir a privacidade dos usuários.

De acordo com o Semafor, caso o acordo com o Reddit avance, o sistema se tornaria só mais uma das opções de verificação na plataforma, e não uma exigência.

Mesmo assim, o negócio é visto como um avanço para a Tools for Humanity, que poderia ter acesso a dados de uma rede com milhões de usuários. Mas não seria a primeira plataforma: em abril, a empresa também fechou uma parceria com o Tinder.

Com informações de Semafor
Reddit pode usar escaneamento de íris da World ID para verificar usuários

Reddit pode usar escaneamento de íris da World ID para verificar usuários
Fonte: Tecnoblog

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Modelo trifold da Huawei roda EMUI 14.2 no Brasil e restante da América Latina (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Huawei voltou ao mercado brasileiro com celulares de até R$ 33 mil.
Modelos da linha Mate rodam sistema próprio EMUI e aceitam APKs de Android.
Produtos têm loja de aplicativos AppGallery.
Aparelhos vendidos no Brasil usam EMUI baseado em AOSP, não o HarmonyOS Next. Há compatibilidade com apps populares.
Smartphones não contam com 5G nem pagamento por aproximação.

A gigante chinesa Huawei está de volta ao mercado de celulares do Brasil. São dois modelos, com preços que beiram os R$ 33 mil. Os consumidores imediatamente trouxeram a dúvida sobre o sistema presente nos smartphones da linha Mate e quais apps vão rodar neles. Funcionam com aplicativos famosos de Android, por exemplo? Nós fomos atrás dessas respostas.

Em resumo, os celulares da Huawei no Brasil rodam todos os aplicativos de Android que estiverem disponíveis em APK (o pacote no qual os programas são disponibilizados, similar ao EXE e MSI do Windows). O gerente de relações públicas da Huawei, Camilo Martinez, explica ao Tecnoblog que o Mate X6 e o Mate XT rodam sistema EMUI 13, baseado no projeto de código aberto do Android (chamado de Android Open Source Project, ou AOSP). Qualquer empresa pode utilizar essa tecnologia.

O CEO da Huawei no Brasil, Andy Fang, apresenta o preço do Mate XT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A confusão com o HarmonyOS

Alguns apaixonados por tecnologia ficaram confusos ao verem o retorno da Huawei ao Brasil, tendo em vista que a empresa sofre sanções do governo dos Estados Unidos desde 2019. Ela não pode mais usar o mesmo Android presente nos telefones da Samsung, Motorola, Oppo ou Jovi, por exemplo. Também está proibida de manter laços ou oferecer serviços ligados ao Google – o que inclui Gmail, Google Maps e até mesmo a popular Google Play Store.

Diante dessa situação, a Huawei adotou dois caminhos:

Na China, desenvolveu um sistema chamado de HarmonyOS, que atualmente marca presença nos smartphones, notebooks, tablets e outros produtos da empresa. Ele é capaz de executar os aplicativos de Android. Numa segunda etapa dessa emancipação digital, a Huawei criou o sistema HarmonyOS Next, que não tem capacidade de rodar apps de Android.

No restante do mundo, decidiu usar o sistema EMUI, baseado no Android Open Source Project, conforme falamos acima. Nossos hermanos do México e Colômbia, por exemplo, estão acostumados com este cenário, que agora se desenha no Brasil.

Os novos Huawei Mate X6 e Mate XT rodam o EMUI 15.0 e 14.2, respectivamente, que têm como base o Android 12 (via AOSP) e o HarmonyOS a partir do 4.0. Ou seja, é um misto desses sistemas todos. Os executivos da companhia no Brasil se dizem confiantes de que os brasileiros terão os mesmos aplicativos que já conhecem e estão acostumados a utilizar.

Para isso, a Huawei oferece uma loja de aplicativos própria, batizada de AppGallery. Diversos desenvolvedores globais estão presentes, como estes da listagem abaixo, feita pelo Tecnoblog:

Redes sociais: TikTok, Kwai e Snapchat

Compras: Shein, AliExpress e Rappi

Comunicação: Telegram e WeChat

Produtividade: Microsoft Office, Outlook, Microsoft OneNote e DeepSeek

Navegadores: Microsoft Edge e UC Mini

Utilidades: Kaspersky Security VPN e TeraBox

Outros: CapCut, InShot, Petal Maps, Booking, Stremio e Tinder

O gerente de relações públicas nos explicou que a Huawei tem planos de conversar com empresas brasileiras que atuam no digital para incluir os aplicativos oficiais na AppGallery.

Interface do EMUI 14.2 no Mate XT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Lojas alternativas

Além disso, os consumidores poderão instalar lojas alternativas ou baixar diretamente os APKs para instalá-los no telefone. Eu mesmo vi aparelhos da Huawei com todos os apps mais populares, incluindo WhatsApp, Instagram, Netflix e Google Maps. Em outras palavras, existem caminhos para continuar com o software que você já conhece caso opte por um produto da companhia chinesa.

A integração dos smartphones com os serviços do Google é possível graças a soluções de terceiros, como o Micro G Services, um aplicativo que, em sua essência, inclui um módulo no sistema operacional para enviar e receber dados dos servidores do Google. Quem utiliza diz que não sente falta de nenhuma funcionalidade.

Cadê o 5G?

Os brasileiros endinheirados o suficiente para adquirir o Mate X6 (R$ 22.999) ou o Mate XT Ultimate Design (R$ 32.999) vão notar a ausência de uma tecnologia que se tornou chamariz até de modelos superbásicos (abaixo de R$ 1 mil): o 5G. A Huawei não vende nenhum produto compatível com a internet 5G na América Latina.

Os porta-vozes da Huawei são evasivos quando perguntados sobre esta questão, mas a principal tese no mercado é de que as sanções norte-americanas impedem a companhia de colocar a tecnologia 5G nos produtos vendidos fora da China.

A clientela nacional também pode sentir falta dos pagamentos por aproximação. A carteira digital do Google não está presente por motivos óbvios e a Huawei também não oferece algo desenvolvido dentro de casa, assim como a Samsung faz com a Samsung Wallet.
Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?

Huawei no Brasil: afinal, os celulares rodam qual sistema operacional?
Fonte: Tecnoblog

Google libera aplicativos de bets na Play Store

Google libera aplicativos de bets na Play Store

Segundo o governo, metade das apostas são feitas em sites ilegais (foto: Areli Alvarez/Qualcomm Institute at UC San Diego)

Resumo

A Play Store passa a aceitar apps de apostas de quota fixa. Medida vale apenas para empresas com aval do Ministério da Fazenda.
Google confirma mudança nas regras para se adequar à legislação brasileira. Política foi atualizada em junho.
Pressão de governo e empresas ajudou a influenciar decisão. Apple, por enquanto, mantém restrição na App Store.

O Google alterou as políticas de sua loja de aplicativos, a Play Store, para permitir a distribuição de apps de apostas de quota fixa, como as bets esportivas. O sinal verde vale apenas para empresas licenciadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda (SPA/MF).

Em nota, o Google confirmou a mudança. “Estamos acompanhando de perto o desenvolvimento do novo marco regulatório brasileiro para apostas online e, em junho, atualizamos nossa política em resposta à nova regulamentação federal”, escreveu a empresa. “Continuamos a apoiar um ecossistema de aplicativos seguro e confiável.”

Google Play Store também aceita apps de apostas em corridas de cavalos e das loterias operadas pela Caixa Econômica Federal (Imagem: Vítor Pádua/Tecnoblog)

A companhia também explicou ao Tecnoblog que os pedidos das bets são avaliados individualmente, e as empresas precisam ser licenciadas pela SPA/MF. O formato é o mesmo adotado em outros países em que as apostas são legalizadas.

Antes da mudança, a Play Store autorizava apenas apps de apostas em corridas de cavalos e loterias operadas pela Caixa Econômica Federal.

Pressão das empresas e do governo

A liberação vem poucas semanas depois da notícia de que o governo brasileiro e as empresas de apostas esportivas estavam tentando convencer Apple e Google a abrir suas lojas para os apps das bets. Por enquanto, a fabricante do iPhone ainda não alterou suas políticas.

O Ministério da Fazenda argumenta que “a possibilidade de utilização dos aplicativos por empresas operadoras devidamente autorizadas pode representar uma ferramenta positiva no enfrentamento ao mercado ilegal”.

A posição da pasta é compartilhada por associações de empresas do setor. A Associação de Bets e Fantasy Sport defende que oferecer apps em lojas oficiais “reforça a proteção ao usuário e contribui diretamente para o enfraquecimento do mercado ilegal”.

Outra entidade deste mercado, a Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), considera que a medida ajuda a “criar um ambiente de referência para jogadores que procuram atuar dentro da legalidade”.

Com informações do Estadão
Google libera aplicativos de bets na Play Store

Google libera aplicativos de bets na Play Store
Fonte: Tecnoblog

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Software conta com presets que podem ser aplicados em várias imagens (imagem: divulgação)

A tecnologia para trabalhar com imagens teve avanços consideráveis nos últimos anos, graças, em grande parte, ao desenvolvimento da inteligência artificial. Conseguir aliar facilidade de uso e resultados de qualidade, porém, não é fácil. O editor Luminar Neo, desenvolvido pela Skylum, consegue equilibrar essas duas características.

O software consegue usar a IA para simplificar consideravelmente os processos, tornando a curva de aprendizado bem mais suave para quem tem a fotografia como hobby. Com isso, edições que seriam complicadas, como ajustar a cor do céu ou adicionar pontos de iluminação a uma imagem, se tornam muito mais fáceis e ajustáveis.

O Luminar Neo está com uma promoção especial, com descontos de 75%. A assinatura anual do pacote cross-device, que também traz o Luminar Mobile para Android e iOS, custa R$ 349 mensais, enquanto a licença vitalícia sai por R$ 499, com um ano de updates gratuitos. 

A Skylum oferece ainda o pacote apenas para desktop – a licença vitalícia custa R$ 399 e também permite um ano de atualizações grátis.

Listamos aqui as ferramentas mais interessantes do Luminar Neo.

O que é o Luminar Neo?

O Luminar Neo é um editor de imagens que combina a facilidade de uso com as possibilidades da inteligência artificial, tornando mais acessíveis as possibilidades que a IA oferece. O programa tem versões para Windows e macOS, além de plugins para Photoshop, Lightroom e Fotos (do Mac). Quase todas as edições são feitas no próprio dispositivo, sem precisar de conexão com a internet para compartilhar dados com a nuvem.

A lista de recursos é longa e bem variada, com ferramentas que vão desde automatizar rotinas a explorar a criatividade e dar forma a suas ideias. É possível, por exemplo, aplicar um mesmo preset a várias fotos, corrigir a iluminação de objetos distintos, emular fenômenos como neblina e expandir as bordas da imagem, tudo em um mesmo software.

O programa é flexível o suficiente para trabalhar com arquivos RAW, aplicar efeitos diferentes em camadas distintas e criar modelos que podem ser reutilizados em diferentes trabalhos. São mais de 24 ferramentas baseadas em inteligência artificial e mais de 100 recursos de precisão.

O Luminar Neo não deixa a desejar quando o assunto é qualidade. Várias das ferramentas foram desenvolvidas em parceria com fotógrafos profissionais, o que ajuda a deixar os resultados com aspecto mais próximo do natural. O processamento de cor também recebeu atenção especial.

A Skylum, desenvolvedora do software, trabalhou para enxugar o código e deixá-lo mais eficiente, garantindo que o editor seja capaz de lidar com imagens de alta resolução e arquivos com várias camadas, mesmo que o hardware não seja tão potente.

Deixe sua imagem mais viva com efeitos de ambiente

Poucas coisas são tão bonitas quanto o céu, mas nem sempre a foto consegue captar com fidelidade o que estamos vendo. O Luminar Neo tem a ferramenta Sky AI, dedicada a alterar o aspecto do céu nas imagens.

Com ela, dá para melhorar a nitidez e destacar a cor. O algoritmo consegue aplicar as melhorias mesmo que haja galhos, fios ou outros objetos visíveis. Se o céu estiver refletido em um lago ou no mar, por exemplo, a Sky AI é capaz de fazer as alterações necessárias. Mesmo a luminosidade da imagem como um todo é ajustada para que a foto fique com um aspecto coerente e realista.

Sky AI realça cores do céu (imagem: divulgação)

O software conta com outra ferramenta bastante útil para fotos na natureza, chamada Atmosphere AI. Ela dá a possibilidade de acrescentar névoa, neblina, chuvisco ou mais efeitos do tipo a imagens, ajudando a provocar sensações que vão de encantamento a medo.

Vale dizer que o recurso não é um mero filtro: a Atmosphere AI faz um mapeamento e cria um modelo 3D a partir da imagem em 2D. A inteligência artificial é capaz de entender como os objetos se relacionam e adicionar os elementos climáticos de forma mais precisa, considerando o que está em primeiro plano e o que está no fundo.

Outra maneira de ressaltar a beleza de paisagens naturais é com raios de luz cortando a imagem e destacando árvores e animais. O Luminar Neo oferece o recurso Sunrays AI, que permite simular a luz do sol nas imagens, penetrando pela vegetação e destacando o sujeito em primeiro plano.

Ajuste a iluminação como se você estivesse no estúdio

Fotógrafos sabem que a luz é capaz de mudar tudo. O Luminar Neo também sabe — e conta com a ferramenta Relight AI, que consegue dar um controle detalhado da iluminação.

Assim como a Atmosphere AI, essa ferramenta usa inteligência artificial para usar uma foto 2D para criar um mapa 3D, entendendo onde estaria cada objeto no espaço. Assim, ao adicionar fontes de luz na cena, os raios incidem de maneira natural, criando áreas claras e sombras, como se você estivesse trocando lâmpadas de lugar em um estúdio.

Relight AI abre possibilidades para melhorar a iluminação da imagem (imagem: divulgação)

O Relight AI também permite ajustar a luminosidade e a temperatura de cor do primeiro plano e do fundo, separadamente. Caso você não esteja satisfeito com o resultado, é possível mover o ponto de transição entre essas duas áreas, tudo isso com botões deslizantes fáceis de usar.

Corrija suas fotos com o poder da IA

A IA generativa é capaz de entender o que está nas imagens e aplicar edições. Isso é muito útil para corrigir pequenos problemas na captura das fotos.

O GenErase é capaz de apagar objetos que estão atrapalhando a cena, como latas de lixo, placas, carros e até mesmo pessoas. Os modelos de imagem ajudam a preencher aquele espaço com base no que está ao redor dele.

Luminar Neo substitui objetos da imagem usando IA (imagem: divulgação)

Nas situações em que o problema é uma imagem muito pequena ou um enquadramento muito próximo, o GenExpand pode entrar em cena para expandir as bordas e mostrar além do que está na foto. O Luminar Neo oferece um campo para digitar prompt e indicar o que você espera que esteja no novo espaço.

GenExpand consegue corrigir enquadramentos (imagem: divulgação)

Para uma edição mais completa, o GenSwap consegue trocar objetos da cena e até mesmo adicionar novos elementos. Basta descrever no prompt o que você gostaria de ver na sua imagem.

Com GenSwap, você pode criar a paisagem dos seus sonhos (imagem: divulgação)

Melhore o foco e a iluminação

Existem situações em que há várias fotos boas, mas nenhuma está exatamente como você gostaria. O Luminar Neo pode ajudar nesses casos com duas extensões.

Uma delas é o HDR Merge, que combina até dez imagens com exposições diferentes em uma única foto HDR, revelando detalhes que estavam em regiões claras ou escuras. E se essas imagens estiverem muito diferentes umas das outras, o programa consegue resolver o problema, já que conta com alinhamento automático e redução de fantasmas para objetos que se moveram.

HDR Merge seleciona o melhor de cada exposição (imagem: divulgação)

A Focus Stacking é outra forma de resgatar conjuntos com defeitos. Ela combina até 100 fotos que foram tiradas com distâncias focais diferentes, ajustando o alinhamento e o recorte. O resultado é uma imagem com nitidez no primeiro plano e também no fundo.

Aumente a qualidade das imagens

Às vezes, tudo que uma imagem precisa é de um retoque simples. A extensão Noiseless AI consegue reduzir o nível de ruído de uma imagem, com algoritmos capazes de entregar resultados de alta qualidade, sem perder detalhes das fotos.

Quando o problema é a baixa resolução, o Upscale AI pode ampliar em até seis vezes a resolução da imagem, o que ajuda a destacar áreas que estão distantes ou a recuperar fotos antigas.

E no caso de imagens borradas ou fora de foco, o Supersharp AI é capaz de corrigir os erros. Essa extensão se baseia em uma rede neural para entender a profundidade, perspectiva e contexto da foto, entregando um clique super-definido e natural de um objeto em movimento.

Luminar Neo consegue melhorar definição de imagens em movimento (imagem: reprodução)

Crie imagens panorâmicas usando suas fotos

Fotos panorâmicas são uma boa forma de mostrar paisagens e arquitetura, mas nem sempre lembramos de usar este recurso na hora de tirar fotos. O Luminar Neo conta com uma extensão chamada Panorama stitching, que consegue transformar diversos cliques ou um vídeo em uma imagem ampla, seja horizontal ou vertical.

Ao combinar várias fotos, a ferramenta dá opções para corrigir distorções da lente ou de cor e reduzir o efeito fantasma de objetos se movendo. Além disso, há alternativas de perspectiva, como projeções cilíndricas ou esféricas, por exemplo. O software oferece ainda um recorte automático, poupando o usuário deste trabalho.

Fotos de diferentes ângulos podem resultar em uma bela imagem panorâmica (imagem: divulgação)

Outro método é transformar um vídeo em uma foto panorâmica. Isso é muito útil, já que é bem mais comum fazermos gravações ao visitar lugares com belas paisagens.

Neste caso, o Luminar Neo quebra o vídeo em frames, permitindo que o usuário selecione as imagens desejadas. A partir daí, o processo é o mesmo, contando com as correções e opções oferecidas para imagens.

Troque o fundo com poucos cliques

A inteligência artificial também se faz presente na ferramenta Background Eraser AI. A tecnologia identifica automaticamente o sujeito e até nove tipos de elementos em primeiro plano, sem precisar de ferramentas de recorte ou seleção.

A partir daí, é fácil: basta apagar o plano de fundo com um clique. Isso abre possibilidades para colocar outras imagens no lugar — é só explorar sua criatividade.
Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA

Luminar Neo cria experiência acessível para edição avançada de imagens com IA
Fonte: Tecnoblog

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

Threads é o “Twitter da Meta” (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Meta trouxe para o Brasil a função de mensagens diretas no Threads, após um lançamento global recente. O sistema é independente e não se conecta ao Instagram.

O recurso foi apresentado por Mark Zuckerberg em 10 de junho, com lançamento inicial em Hong Kong, Tailândia e Argentina. Sua expansão global segue com a promessa de novos países em breve.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, criada para competir com o X (antigo Twitter), e foca em publicações curtas de texto.

O Threads liberou o acesso a mensagens diretas para alguns usuários no Brasil, recurso até então inédito no microblog da Meta. A chegada ocorre uma semana após o anúncio global. No dia 10 de junho, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, apresentou o recurso, com lançamento inicial para Hong Kong, Tailândia e Argentina. A previsão era de que ele estivesse disponível em mais países “em breve”.

O Threads é a plataforma de microblogging da Meta, desenvolvida com base no Instagram, mas com foco em publicações de texto curtas. A rede foi lançada em 2023 para concorrer com o X (antigo Twitter). As duas redes são fortemente interligadas: é necessário ter uma conta no Instagram para se cadastrar no Threads, por exemplo.

Nova aba mostra texto de boas-vindas a usuários (imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Como funcionam as DMs do Threads?

As mensagens diretas (também chamadas de DMs) têm sua própria aba na barra inferior do app, identificada com um ícone de envelope. Por enquanto, a ferramenta oferece apenas conversas individuais, sem a possibilidade de criar grupos.

Threads adota ícone de envelope semelhante ao do X/Twitter para mensagens (imagem: reprodução/Meta/The Verge)

Vale dizer que as DMs do Threads são separadas do Instagram, e o que você manda em um app não aparece no outro. Houve alguma especulação sobre como o recurso seria implementado: de forma independente ou em conjunto com o Instagram.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, chegou a declarar que não gostava de nenhum dos dois jeitos, pois considerava o primeiro redundante e o segundo exigiria muito esforço para gerenciar as notificações. Um conceito de integração, com um botão no Threads para enviar uma mensagem via Instagram, chegou a ser testado em dezembro de 2024, mas foi abandonado.
Threads começa a liberar mensagens diretas no Brasil

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Fonte: Tecnoblog