Category: Anatel

Spoofing numérico: golpistas te ligam com números parecidos com o seu

Spoofing numérico: golpistas te ligam com números parecidos com o seu

Entenda como golpistas usam spoofing para tentar aplicar golpes telefônicos (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Faz algumas semanas que comecei a receber inúmeras ligações de golpes bancários. Até aí nada anormal, uma vez que esse tipo de chamada é muito comum. Mas há algo curioso nessa última leva de tentativas: todos os telefonemas foram efetuados por números com o mesmo prefixo do meu celular.

Meu número de telefone começa com 99957, e comecei a receber ligações com números que compartilhavam o mesmo prefixo. Se atendesse alguma chamada, era certo que se tratava de algum golpe — seja se passando pela central de atendimento do Mercado Livre, Casas Bahia, Nubank ou Itaú, com objetivo de confirmar uma compra de valor significativo.

Foram várias ligações simulando o mesmo prefixo do meu número (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Chamadas de spam com números parecidos não são exatamente uma novidade mas também não é algo muito comentado, somado ao fato de que muitas pessoas sequer percebem a similaridade do prefixo. No Reddit há relatos sobre essa situação desde setembro de 2023.

Golpistas usam spoofing para ganhar confiança de vítimas

A grande questão é que as chamadas eram falsas. Quer dizer, o telefone tocava e era possível atender a ligação, mas o número que aparece no identificador não era verdadeiro. Os golpistas estão utilizando a técnica de spoofing telefônico, que manipula os metadados de uma chamada para adulterar o número que irá aparecer no identificador.

Com o grande número de chamadas indesejadas que acontecem atualmente, é cada vez mais comum que um usuário de telefonia deixe de atender ligações de números com prefixos estranhos ou de outros DDDs. Ao aplicar a técnica de spoofing nas chamadas de golpes, os criminosos tentam ganhar a confiança da vítima. Se o prefixo é parecido com o seu, maiores as chances de atender uma ligação.

Decidi retornar algumas das ligações com prefixos similares ao meu. Alguns números não existiam, mas um dos telefones pertencia a uma pessoa que jamais havia tentado me ligar. Pois é: o seu número pode ser utilizado para aplicar golpes a qualquer momento e você pode até mesmo ser denunciado por engano.

A dificuldade para acabar com o spoofing

O Tecnoblog entrou em contato com a Anatel para entender um pouco mais sobre o spoofing e o que a agência tem feito para evitar esse tipo de ação. “O spoofing realizado para fins espúrios é um problema que afeta o mundo inteiro e que não tem uma solução imediata e definitiva definida pela indústria”, diz o comunicado da agência.

A Anatel aponta a dificuldade de evitar o spoofing: “As redes atuais de telefonia em todo mundo são concebidas para a fruição do tráfego de chamadas, não sendo possível de antemão a rede receptora determinar se aquela chamada recebida em seu tráfego de interconexão sofreu alteração do número do chamador.”

Na regulação brasileira, o spoofing é uma prática completamente proibida e as operadoras não podem permitir a manipulação do código de acesso do usuário originador da chamada na sua rede.

Questionado sobre como devem ser feitas as denúncias desse tipo de chamada, a Anatel orienta que a vítima faça uma reclamação na operadora, na própria agência e também registre um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Chamada Autenticada: uma tentativa para diminuir golpes

Uma das principais pautas da Anatel nos últimos anos é o combate às ligações abusivas. A agência instituiu o Não Me Perturbe (que não foi muito efetivo, por sinal) e criou o 0303 para telemarketing. Em breve, ligações de cobrança e doações também devem adotar o prefixo especial.

A próxima tentativa para diminuir as ligações abusivas é o protocolo STIR/SHAKEN, chamado pela Anatel de Contato Verificado. O recurso permite que empresas mostrem seu nome, logo e o motivo da ligação na tela do identificador de chamadas do seu smartphone.

Novo protocolo de chamadas mostrará logo da empresa e motivo da ligação (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

De acordo com a Anatel, a chamada verificada garante “confiabilidade de que não ocorreu alteração indevida de código de acesso do chamador, ou seja, spoofing”. Com isso, fica mais fácil identificar se o banco realmente está ligando para confirmar uma compra indevida ou se é um golpista do outro lado da linha tentando roubar o seu dinheiro.

O STIR/SHAKEN não deve acabar com o spoofing, já que apenas empresas poderão ter contatos verificados. Enquanto isso, o seu número pode ser utilizado para aplicar golpes nesse exato momento — e não há nada o que você possa fazer para evitar esse tipo de manipulação.

Como me livrei de muitas chamadas indesejadas

Existem algumas técnicas para bloquear chamadas indesejadas no seu celular.

O ajuste mais óbvio é restringir ligações de desconhecidos, pois esse recurso recusa automaticamente todos os telefonemas de números que não estão cadastrados na agenda de contato. O problema é que nem todo mundo pode se dar ao luxo de perder ligações, como quem aguarda retorno de uma vaga de emprego ou se você é vendedor e precisa atender potenciais clientes.

Por aqui, apostei no Whoscall, um app para Android e iOS que dispõe de um banco de dados colaborativo com informações sobre um número. Se você possui um smartphone Samsung, pode ativar a proteção ID de chamadas no discador nativo.

Os identificadores colaborativos ajudam bastante, mas não são 100% eficazes. O que reduziu significativamente o telemarketing indesejadas foi o bloqueio de prefixos. Graças ao Number Shield, app pago disponível para iOS, consegui colocar fim em todas as ligações de 0303 e outros prefixos de chamadores insistentes. No Android, o Truecaller possui recurso similar mesmo na versão gratuita.

Number Shield para iOS permite bloquear ligações de prefixos inteiros (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)
Spoofing numérico: golpistas te ligam com números parecidos com o seu

Spoofing numérico: golpistas te ligam com números parecidos com o seu
Fonte: Tecnoblog

Reforma tributária pode acabar com excesso de apps em planos, prevê Anatel

Reforma tributária pode acabar com excesso de apps em planos, prevê Anatel

Planos de telefonia costumam incluir apps de leitura e outros serviços (Imagem: Mircea Lancu/Pixabay)

Você pode até não saber, mas seu plano de celular ou banda larga fixa provavelmente inclui assinatura de algum aplicativo de leitura, antivírus ou streaming. As operadoras costumam embutir serviços de valor adicionado (SVA) como estratégia fiscal, mas isso pode mudar com a reforma tributária.

Com as novas regras, a avaliação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e de algumas empresas que atuam no setor é o fim da inclusão dos SVAs como vantagem fiscal: “Esse planejamento não vai mais fazer sentido”, disse Carlos Baigorri, presidente da agência, de acordo com reportagem do portal Teletime.

A estratégia tributária consiste em vender acessos de telecomunicação combinados com serviços de valor adicionado. A prática é adotada por todas as grandes operadoras, como Claro, Oi, TIM e Vivo, além de diversos provedores regionais de banda larga fixa.

A vantagem do SVA

Para as operadoras, é atualmente vantajoso embutir o SVA nos planos. Esse tipo de serviço é tributado com ISS, imposto municipal com alíquota máxima de 5%; já produtos de telecomunicações, como banda larga, telefonia celular, telefone fixo ou TV por assinatura precisam arcar com ICMS, imposto estadual com alíquota que pode ultrapassar 20%, dependendo da região.

Após a reforma tributária, os SVAs serão tributados da mesma forma que os serviços de telecomunicações. O novo IVA dual, com alíquota média prevista de 26,5%, irá unificar ICMS, ISS, IPI, PIS e Cofins. Com a mudança, é provável que o excesso de apps nos planos deixe de existir.

Para a Anatel, a redução dos SVAs como forma de planejamento tributário pode simplificar a atuação da agência por conta da incidência de fundos setoriais sobre as mensalidades de telecom. “Temos centenas de processos administrativos na Anatel por Fust e Funttel que dizem respeito ao planejamento tributário do telecom x SVA”, afirma Baigorri.

Mesmo depois da reforma tributária, teles vão precisar de SVAs

O marketing das empresas sugere que se trata de uma vantagem para o cliente, que passa a contar com assinatura de algum aplicativo premium. Mas vamos ser sinceros: você dificilmente utiliza o aplicativo de audiobooks ou jornais que está incluído no seu plano de celular ou internet fixa.

O excesso de SVAs é algo que chega a ser cômico, especialmente pela diversidade de conteúdo. Alguns anos atrás, uma operadora incluia até mesmo serviço de encanador em planos de celular.

Conta de banda larga de um provedor regional: 50% da mensalidade é faturada como SVA e escapa do ICMS (Imagem: Reprodução)

Isso não significa, no entanto, que os SVAs devem sumir dos planos de telecomunicações. As operadoras precisam apostar em produtos que sejam atrativos para o assinante, para diferenciar o serviço do seu concorrente.

Esses SVAs atrativos podem serviços de streaming, como é o caso da Globoplay, que foi liberado sem custo para clientes da Claro com TV por assinatura ou banda larga. A TIM inclui o Deezer em diversos planos de celular, o que pode fazer diferença no comparativo com o serviço de outras operadoras.

As teles também apostam na estratégia de comercializar os SVAs, oferecendo combos com vantagens no preço e simplificação na cobrança. A Vivo, por exemplo, têm planos de celular pós-pago com opção de assinatura do Amazon Prime, Globoplay, Spotify, Netflix, Disney+ e Premiere.
Reforma tributária pode acabar com excesso de apps em planos, prevê Anatel

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Fonte: Tecnoblog

Samsung Galaxy Buds 3 Pro é homologado no Brasil; lançamento será em julho

Samsung Galaxy Buds 3 Pro é homologado no Brasil; lançamento será em julho

Todas as cores da família Galaxy Buds 2 (Imagem: Divulgação/Samsung)

A Anatel homologou no Brasil o Galaxy Buds 3 Pro, próxima geração de fones de ouvido da Samsung. Com isso, o produto já pode ser vendido por aqui. Entretanto, o seu lançamento deve ocorrer no próximo Galaxy Unpacked, previsto para julho deste ano.

O Galaxy Buds 2 Pro, antecessor do modelo certificado pela Anatel, foi lançado em 2022. Desde então, o único novo lançamento de fones da fabricante foi o Galaxy Buds FE, apresentado no ano passado. Além do Galaxy Buds 3 Pro, a Samsung também deve apresentar o Galaxy Buds 3 durante o Galaxy Unpacked — o último modelo dessa linha, o Galaxy Buds 2, foi lançado em 2021.

Galaxy Buds 3 Pro homologado pela Anatel

Documento de conformidade técnica mostra que Galaxy Buds 3 Pro terá fabricação no Brasil (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O Galaxy Buds homologado pela Anatel tem o número de modelo SM-R530. De acordo com o GalaxyClub, esse é o código da versão Pro dos novos fones de ouvido TWS. Já o Galaxy Buds 3, que ainda não foi certificado pela agência, tem o número de modelo SM-R630.

Não há vazamentos sobre as especificações desses fones de ouvido. Contudo, os documentos de conformidade e de homologação do Galaxy Buds 3 Pro indicam que ele pode chegar sem carregamento sem fio, já que não há nenhuma menção à essa tecnologia.

De resto, podemos esperar que a Samsung anuncie pelo menos as especificações “padrões” desses fones TWS topo de linha: cancelamento de ruído ativo, resistência à água e longa bateria. O Galaxy Buds 2 Pro contava também com áudio 360º.

É especulado que os fones de ouvido serão anunciados durante o segundo Galaxy Unpacked do ano, previsto para o mês de julho. No evento, a Samsung também deve anunciar o Galaxy Z Fold 6, Galaxy Z Flip 6 e o Galaxy Ring — seu primeiro anel inteligente.

Relembre a análise do Galaxy Buds 2

Samsung Galaxy Buds 3 Pro é homologado no Brasil; lançamento será em julho

Samsung Galaxy Buds 3 Pro é homologado no Brasil; lançamento será em julho
Fonte: Tecnoblog

Brasil inicia testes da conexão D2D por São Luís

Brasil inicia testes da conexão D2D por São Luís

Anatel inicia testes de conexão D2D no Brasil em São Luís, que durarão até o mês de junho (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Anatel liberou neste mês o início dos testes da tecnologia de conexão direct-to-device (D2D). Esse tipo de tecnologia permite que celulares realizem conexões diretas com satélites e atuem como hubs para outros smartphones. Os testes D2D serão realizados em São Luís, capital do Maranhão, e terminarão em junho.

Em março, quando a Anatel divulgou os preparativos para esse teste, a Claro e a TIM declararam seu interesse na tecnologia D2D. As operadoras utilizarão os satélites da AST SpaceMobile para a conexão direct-to-device.

Como explica a agência no comunicado oficial, os testes usarão satélites em baixa órbita (LEO na sigla em inglês). Os satélites operarão na faixa de 800 MHz, usando a mesma radiofrequência utilizadas no sistema de telefonia móvel terrestre. Uma vantagem dessa tecnologia é que os smartphones não necessitam de nenhuma adaptação para usar a conexão D2D.

Segundo a Anatel, o início dos testes D2D colocam o Brasil entre os países pioneiros nesse tipo de tecnologia. Nesse período de avaliação, a Agência estudará os aspectos técnicos e regulatórias da conexão D2D. Após os testes, a Anatel deverá seguir com etapas para avaliar a aplicação da tecnologia em larga escala.

Conexão direct-to-device (D2D)

A tecnologia direct-to-device permite que smartphones e outros dispositivos com conexão celular (como alguns smartwatches e tablets) se conectem às redes de satélites — geralmente usando a sinais 4G ou 5G. Isso permite que os dispositivos contem com uma maior rede de cobertura e sejam capazes de realizar chamadas, enviar mensagens e conectar-se à internet.

Starlink é uma das empresas que trabalha no desenvolvimento da tecnologia D2D (Imagem: Divulgação/Starlink)

Algumas das empresas que estão trabalhando nessa tecnologia são a Starlink e a AST SpaceMobile. Esta última virou notícia em 2023, quando seus satélites foram utilizados para que um Galaxy S22 Ultra realizasse uma chamada via satélite usando a rede de telefonia da AT&T.

A diferença desse caso para a tecnologia D2D é que os satélites podem ser menores. O equipamento usado pela AST SpaceMobile durante a ligação com o Galaxy S22 Ultra funciona como uma antena no espaço.

Com informações: Anatel e SpaceNews
Brasil inicia testes da conexão D2D por São Luís

Brasil inicia testes da conexão D2D por São Luís
Fonte: Tecnoblog

Como descobrir qual empresa ligou para você pelo número de telefone

Como descobrir qual empresa ligou para você pelo número de telefone

Serviço “Qual Empresa Me Ligou” indentifica os telefones usados por pessoas jurídicas (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O serviço “Qual Empresa Me Ligou” foi criado pela Anatel para ajudar as pessoas a identificarem os números de telefones vinculados a empresas (pessoas jurídicas). Assim, é possível consultar o número que ligou para você e descobrir de qual empresa é o telefone.

Você só precisa informar o número e confirmar o captcha para saber os dados da empresa responsável pelas ligações. A consulta gratuita pode ser feita pelo navegador do PC ou celular e não exige cadastro.

A seguir, saiba como consultar o número que ligou para você no “Qual Empresa Me Ligou”:

Índice1. Acesse o “Qual Empresa Me Ligou” pelo navegador2. Informe o número que está ligando para você3. Confirme o captcha para realizar a consulta4. Clique em “Consultar” para descobrir a empresa pelo telefone5. Confira as informações da empresa que ligou para vocêPor que não consigo saber qual empresa me ligou?Dá para saber quem é o dono de um telefone fixo pelo “Qual Empresa Me Ligou”?Posso descobrir quem é o dono de um número de celular pelo serviço da Anatel?

1. Acesse o “Qual Empresa Me Ligou” pelo navegador

Use o navegador do seu PC ou do seu celular para acessar qualempresameligou.com.br. A ferramenta da Anatel foi lançada em 2023 e faz a consulta em um banco de dados de telefones fixos e móveis registrados por pessoas jurídicas.

Tela inicial do serviço “Qual Empresa Me Ligou” da Anatel (Imagem: Reprodução/Qual Empresa Me Ligou)

2. Informe o número que está ligando para você

Clique no campo “Número de Telefone” e digite o número que você deseja descobrir qual empresa está ligando.

Digitando o número de telefone para consulta (Imagem: Reprodução/Qual Empresa Me Ligou)

3. Confirme o captcha para realizar a consulta

Clique no campo ao lado da mensagem “Sou Humano” e realize os testes para confirmar o Captcha. Assim, você poderá finalizar a consulta usando a ferramenta.

Realizando a verificação de Captcha (Imagem: Reprodução/Qual Empresa Me Ligou)

4. Clique em “Consultar” para descobrir a empresa pelo telefone

Clique no botão “Consultar”, ao lado do campo “Número de Telefone”, para descobrir qual empresa está tentando entrar em contato com você.

Clicando no botão “Consultar” no portal “Qual Empresa Me Ligou” (Imagem: Reprodução/Qual Empresa Me Ligou)

5. Confira as informações da empresa que ligou para você

O resultado da pesquisa do “Qual Empresa Me Ligou” exibirá a Razão Social e o CNPJ da empresa que está ligando para você.

Resultado da pesquisa do número de telefone na ferramenta “Qual Empresa Me Ligou” (Imagem: Reprodução/Qual Empresa Me Ligou)

Por que não consigo saber qual empresa me ligou?

O “Qual Empresa Me Ligou” identifica apenas números telefônicos de pessoas jurídicas (empresas com CNPJ). Então, a ferramenta exibirá a mensagem “não foi encontrada uma empresa vinculada a este terminal” nos seguintes casos:

Número de uma pessoa física: o portal não revela os dados de números de telefones fixos ou móveis de pessoas físicas (vinculadas a um CPF) por questões de privacidade;

Número não inserido na base de dados: novos números de empresas podem demorar até 30 dias para serem inseridos no banco de dados do portal;

Número de prestadora de menor porte: os números de empresas gerenciados por prestadoras telefônicas de menor porte estão sendo adicionados gradualmente à base de dados.

Dá para saber quem é o dono de um telefone fixo pelo “Qual Empresa Me Ligou”?

Não. O “Qual Empresa Me Ligou” não reúne dados de telefones fixos de pessoas físicas. O portal traz informações somente de números vinculados a empresas de natureza comercial, com CNPJ.

Então, uma alternativa é usar o serviço da ABR Telecom para saber a operadora de um número. A plataforma ajuda a identificar a prestadora contratada de um telefone fixo ou número de celular, mas não revela o nome do titular.

Posso descobrir quem é o dono de um número de celular pelo serviço da Anatel?

Não é possível identificar o titular de um número de celular cadastrado por uma pessoa física no “Qual Empresa Me Ligou”. O serviço da Anatel fornece informações somente sobre números de telefones de empresas.

Você pode usar outras formas de descobrir quem é dono de um número de celular. Dá para pesquisar o número via Pix, adicionar e enviar mensagens no WhatsApp ou até mesmo ligar.
Como descobrir qual empresa ligou para você pelo número de telefone

Como descobrir qual empresa ligou para você pelo número de telefone
Fonte: Tecnoblog

Anatel exige testes de encaixe e temperatura para liberar carregadores

Anatel exige testes de encaixe e temperatura para liberar carregadores

Carregadores homologados recebem selo da anatel (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atualizou os requisitos técnicos e procedimentos de teste exigidos para homologar carregadores para celular. Agora, os acessórios precisarão comprovar resistência mecânica e térmica suficiente para continuarem funcionando sem apresentar riscos de segurança.

Segundo o site do órgão, os carregadores serão testados para comprovar sua qualidade e durabilidade em situações como queda livre, comportamento em altas temperaturas, conexão e desconexão sequencial à tomada e torção dos pinos, entre outros. Apenas os acessórios aprovados receberão a homologação da agência.

Homologação comprova segurança e qualidade do produto (Imagem: Paulo Higa/Tecnoblog)

“Após a sequência de testes de certificado, os pinos do carregador não devem apresentar deformações que atrapalhem ou impeçam sua correta inserção e retirada de uma tomada elétrica”, explica o órgão regulador. “Além disso, nenhuma parte do carregador pode ter se soltado ou deformado a ponto de apresentar exposição de contato elétrico vivo.”

Testes incluem queda livre e torção de pinos

O texto do Ato 5.155, que traz as novas normas, já consta no Sistema Eletrônico de Informação (SEI) da Anatel. Nelas, os procedimentos estão mais detalhados. Entre os testes, estão:

100 quedas livres, sendo 10 quedas por minuto

1.000 encaixes e desencaixes (2.000 mudanças de posição) da tomada, a uma frequência de 30 mudanças de posição por minuto

os pinos não devem girar quando aplicado um torque de 0,4 Nm (Newton-metro)

o carregador deve suportar compressão e tração, conforme as normas da ABNT para tomadas e plugues elétricos

Para os testes, as fabricantes precisarão fornecer um celular com bateria inicialmente descarregada e 22 duas unidades de amostra do carregador. As regras passam a valer daqui a 180 dias, em 14 de outubro de 2024, para que a indústria, os laboratórios e os organismos de certificação se adequem.

Com informações: Anatel
Anatel exige testes de encaixe e temperatura para liberar carregadores

Anatel exige testes de encaixe e temperatura para liberar carregadores
Fonte: Tecnoblog

Samsung: novo identificador de chamadas chega ainda este ano

Samsung: novo identificador de chamadas chega ainda este ano

Empresas de telecomunicações iniciam testes do Stir/Shaken em rede aberta (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Samsung confirmou que implementará o novo identificador de chamadas proposto pela Anatel em seus celulares. Ele stá previsto para chegar no segundo semestre de 2024.
O sistema usa os protocolos STIR/SHAKEN e Rich Call Data para melhorar a identificação e validação de chamadas, proporcionando mais informações como o nome da empresa, a marca e o motivo da ligação.
O projeto tem objetivo de aumentar a segurança e ajudar a combater golpes como da central telefônica falsa.

A Samsung confirmou ao Tecnoblog que o novo identificador de chamadas proposto pela Anatel chegará aos celulares da marca ainda este ano. A previsão é de que a novidade seja implementada “no segundo semestre de 2024”. A fabricante não informou uma data específica.

Conforme você sabe, a Agência Nacional de Telecomunicações iniciou testes de um novo sistema de identificação e validação de chamadas. Ele tira proveito do protocolo STIR/SHAKEN, que já existe nos Estados Unidos, entre outros países, e do protocolo de Rich Call Data (dados ricos de chamada).

Como será o novo identificador

O funcionamento do novo identificador de chamadas depende da adaptação de aplicativos nativos de telefone – o famoso discador que vem de fábrica no smartphone. No começo do mês, a Motorola informou que começaria a liberar a tecnologia no terceiro trimestre e 2024.

O planejamento da Anatel prevê que os smartphones mostrem o nome da empresa, a marca e o motivo da ligação. Seria uma maneira de dar mais segurança para ligações de bancos, por exemplo. O golpe da chamada falsa estaria com os dias contados, já que o consumidor poderia desconsiderar contatos feitos a partir de números não participantes da iniciativa.

A ABR Telecom, ligada às empresas de telecomunicações, é a responsável por manter um sistema que gerencia o funcionamento do novo sistema. Não haverá custo para os recebedores das chamadas. O investimento será absorvido pelo próprio setor.

Resposta da Samsung

O posicionamento da Samsung não dá detalhes sobre como será a implementação do novo recurso. A Motorola, por exemplo, cita as linhas contempladas e os requisitos mínimos dos telefones (em especial o Android 11).

É de se esperar que as fabricantes concentrem o lançamento inicial nos modelos premium, como o Galaxy S24 e os dobráveis previstos para o segundo semestre – Galaxy Z Flip 6 e Galaxy Z Fold 6.

E o iPhone?

Ainda não se sabe qual será a postura da Apple. O iPhone dos Estados Unidos atualmente é compatível com STIR/SHAKEN, mas os usuários criticam a forma inócua com que exibe as informações na hora que chega uma ligação.

Igualmente importante no mercado brasileiro, a Xiaomi também não revelou planos para se adequar à iniciativa da Anatel. A participação é voluntária, de acordo com interlocutores na agência.
Samsung: novo identificador de chamadas chega ainda este ano

Samsung: novo identificador de chamadas chega ainda este ano
Fonte: Tecnoblog

Vivo é a internet mais reclamada na Anatel; Claro e TIM têm piores índices no móvel

Vivo é a internet mais reclamada na Anatel; Claro e TIM têm piores índices no móvel

Vivo teve maior índice de reclamação na Anatel (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

A Anatel divulgou o Panorama de Reclamações de 2023, que apresenta uma análise sobre as queixas feitas contra serviços de telecomunicações ao longo do ano. A Vivo é a operadora de banda larga com mais queixas, enquanto Claro e TIM tiveram os piores resultados no móvel pré-pago e pós-pago. A agência registrou queda de 24,1% no volume de protocolos.

A agência afirma que a queda no número de protocolos pode estar relacionada com melhorias implementadas pelas operadoras nas centrais de atendimento de primeiro nível e no funcionamento dos serviços. No entanto, o próprio portal de reclamação na Anatel só permite abrir uma solicitação caso o consumidor já tenha um protocolo de atendimento emitido pela ouvidoria da prestadora.

Dentre os números absolutos, a Claro foi a operadora mais reclamada em 2023, com mais de 440 mil protocolos abertos. A Vivo figura no segundo lugar, seguida por TIM e Oi:

Número de reclamaçõesClaroOiTIMVivoBanda larga103.30059.82830.12198.838Celular pré-pago74.945–67.17864.910Celular pós-pago187.591–148.612135.748Total de reclamações*440.449135.800251.359359.836*O total de reclamações também leva em conta os serviços de TV por assinatura e telefonia fixa.Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel.

Vivo é a mais reclamada na banda larga fixa

No serviço de banda larga, a Claro é a operadora com o maior número de protocolos absolutos, com 103,3 mil reclamações. No entanto, a Anatel adota outra métrica para melhor comparação: o Índice de Reclamação (IR) leva em conta a proporção entre o número de assinantes e protocolos abertos.

A adoção do índice como forma comparativa é justa: uma operadora com maior participação de mercado naturalmente terá mais reclamações que uma concorrente com a metade do número de clientes.

Entre as três maiores operadoras de internet fixa, a Vivo obteve a pior nota, com 1,25 reclamação a cada mil assinantes. A Oi figura em segundo lugar, com IR de 1,01, enquanto a Claro tem o índice de 0,87.

A Anatel não levou em conta a participação da TIM e Sky nos resultados anuais, pois as prestadoras não possuem grande participação de mercado no serviço de banda larga fixa. No entanto, o IR dessas teles pode ser pior que da concorrência: em dezembro de 2024, a Sky registrou 3,79 protocolos para cada mil assinantes, enquanto a TIM teve índice de 3,47.

TIM e Claro são as mais reclamadas no serviço móvel

A Anatel divide as reclamações de telefonia móvel nos segmentos pós-pago e pré-pago.

No pós-pago, modalidade com cobrança recorrente mensal via boleto ou cartão de crédito, a TIM foi a operadora com pior colocação, com 0,56 reclamação para cada mil assinantes. A Claro aparece em seguida, com IR de 0,45, enquanto a Vivo é a menos reclamada, com nota 0,25.

Já no pré-pago, que exige recargas, a Claro é a operadora que lidera o índice de reclamações com 0,18, seguida por TIM (0,16) e Vivo (0,14). Na comparação com o ano anterior, a TIM foi a prestadora com maior redução de protocolos, com queda de 8,3%.

Claro é a operadora de celular pré-pago com mais reclamações na Anatel em 2023 (Imagem: Divulgação)

O assunto mais reclamado no celular pré-pago foi “Bloqueio, desbloqueio ou suspensão”. No pós-pago, as principais queixas estão relacionadas a cobrança.

Cobrança é o assunto mais reclamado em telecom

O estudo da agência mostra que a cobrança de serviços pós-pagos ou créditos do pré-pago são os principais motivos para os consumidores abrirem uma reclamação, com mais de 436 mil protocolos. Ainda assim, houve queda de 32,6% em relação ao número de chamados do ano anterior.

Outras reclamações financeiras também tiveram números relevantes, como “Cobrança em desacordo com o contratado”, “Cobrança após cancelamento”, “Cobrança indevida de multa por fidelização (multa rescisória)” e “Cobrança de serviço, produto ou plano não contratado”. Ao todo, esses itens representam 18% do total de protocolos.

As reclamações sobre qualidade de funcionamento dos serviços tiveram redução de 14%, com cerca de 45 mil protocolos a menos que em 2022. O desempenho foi visto principalmente nos serviços de telefonia fixa e celular pós-pago.

Em relação ao cancelamento de serviços, a Anatel teve 59 mil reclamações a menos que o ano anterior, com queda de 46% no celular pré-pago e 36% no celular pós-pago. As reduções ocorreram principalmente em chamados sobre cancelamento indevido do pré-pago e dificuldade de cancelamento do pós-pago.

O relatório completo está disponível no site da Anatel.
Vivo é a internet mais reclamada na Anatel; Claro e TIM têm piores índices no móvel

Vivo é a internet mais reclamada na Anatel; Claro e TIM têm piores índices no móvel
Fonte: Tecnoblog

Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

Lojas da Claro e Vivo em São Paulo (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

A Anatel divulgou a Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida de 2023, e o estudo mostra que os consumidores ficaram mais satisfeitos com os serviços de telecomunicações em comparação com o ano anterior. A Claro obteve os maiores índices no celular pré-pago, enquanto a Vivo lidera no segmento pós-pago. Na banda larga fixa, as competitivas lideram em qualidade.

A pesquisa de satisfação da Anatel ocorre anualmente, e ouviu 72 mil consumidores de telecomunicações do Brasil entre julho e novembro de 2023. O estudo foi feito entre pessoas físicas, com assinantes de 14 prestadoras de internet fixa, telefonia fixa, celular e TV paga.

Para calcular o índice de satisfação de uma operadora, a Anatel pesquisa sobre a percepção de diferentes frentes: informação ao consumidor, funcionamento do serviço, cobrança e recarga, atendimento telefônico e atendimento digital (como aplicativos e sites das teles).

De acordo com o estudo, houve melhora em todos os índices de qualidade de telecomunicações na comparação com 2022 — com exceção na recarga do celular pré-pago, que teve estabilidade na nota. A qualidade do atendimento telefônico é o item com pior avaliação entre todos os serviços.

Satisfação com serviço celular

No segmento móvel, a Anatel divide a pesquisa entre usuários de planos com modalidade pós-paga (com maior custo mensal) e pré-paga (sem compromisso de pagamento).

No pós-pago, a média nacional entre todas as operadoras foi de 7,61, alta de 0,31 pontos em comparação com o ano anterior. Confira o ranking:

Celular pós-pagoOperadora e nota1º lugarVivo 7,752º lugarClaro 7,633º lugarTIM 7,334º lugarAlgar 6,90Média Brasil7,61Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

No segmento pré-pago as notas são maiores. A média nacional foi de 7,79, com aumento de 0,09 pontos em comparação com o ano de 2022. Confira o ranking:

Celular pré-pagoOperadora e nota1º lugarClaro 7,942º lugarVivo e Algar 7,744º lugarTIM 7,70Média Brasil7,79Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

Regionais lideram satisfação na banda larga fixa

Dentre todos os serviços pesquisados, a banda larga fixa teve o menor índice de satisfação geral. O serviço tem grande importância para usuários de outras modalidades:

42% dos entrevistados que possuem TV por assinatura informaram que utilizam serviços de vídeo online como forma principal para consumir conteúdo (como Netflix, Amazon Prime, HBO e YouTube);

61,4% dos usuários de celular pós-pago e 74,5% dos usuários do pré-pago afirmam que utilizam Wi-Fi como principal meio de acesso para acessar internet pelo smartphone.

Wi-Fi é o meio mais utilizado para acessar internet nos smartphones (Imagem: Pexels / Pixabay)

A média de satisfação geral de internet fixa foi de 7,43. Das 14 operadoras pesquisadas, 7 ficaram acima da média, sendo a Vivo a única prestadora de grande porte em tal colocação. Confira a lista completa:

Banda larga fixaOperadora e nota1º lugarBR Super 8,262º lugarBrisanet 8,243º lugarUnifique 8,104º lugarGB Online 8,095º lugarVero 7,866º lugarVivo 7,767º lugarProxxima 7,738º lugarOi 7,389º lugarTIM 7,3210º lugarAlgar e Valenet 7,2012º lugarSky 7,1513º lugarClaro 7,1314º lugarLigga 7,03Média Brasil7,43Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

De acordo com Cristina Camarate, superintendente de Relações com os Consumidores da Anatel, a agência quer alcançar a nota 7,5 na média nacional de satisfação da banda larga até o ano de 2027.

A Anatel também pontua que a qualidade de funcionamento tem relação mais forte para a percepção de satisfação entre usuários de serviços fixos

Confira o estudo completo para o seu estado

Para ter maior precisão de qual é a operadora com melhor qualidade percebida, vale a pena verificar os dados para o seu estado nos painéis da Anatel.

Em São Paulo, por exemplo, a operadora com melhor avaliação no celular pós-pago é a Vivo. No pré-pago, Algar e Claro lideram o ranking.
Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

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Fonte: Tecnoblog

Contrabando de celular: Anatel quer parceria com a Receita Federal

Contrabando de celular: Anatel quer parceria com a Receita Federal

Contrabando de celular causou evasão fiscal de R$ 2 bilhões no primeiro semestre de 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Anatel está na reta final de um projeto que ampliará o combate aos celulares irregulares – aqueles que chegam ao Brasil sem pagar os impostos. A agência se prepara para integrar o sistema da Receita Federal que permite visualizar contêineres e cargas que vêm do exterior. O presidente da Anatel acredita que haverá um upgrade quando o movimento for concluído.

Carlos Baigorri me disse numa conversa exclusiva que será possível direcionar as equipes de fiscalização. “Nós vamos evitar que eles cheguem de forma irregular”, conta o dirigente. Em outras palavras, os smartphones do mercado paralelo serão interceptados pela Agência Nacional de Telecomunicações antes de serem entregues às lojas.

O Siscomex é um sistema de comércio exterior controlado pelos servidores da Receita Federal, que permite fazer o acompanhamento tanto das importações quanto das exportações. Ele existe há 30 anos e é considerado essencial para o desembaraço de cargas que chegam ao território nacional. 

Siscomex: sistema integrado tem os trâmites para importação e exportação (Imagem: Divulgação/Receita Federal)

A solicitação para ingresso da Anatel é antiga: mais de 16 anos. Na agência, no entanto, a sensação é de que agora vai.

Passos importantes foram dados nos últimos meses, segundo o conselheiro Artur Coimbra, também da Anatel. Primeiro chegou a anuência do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). Agora chegou a vez da Receita: o pedido de ingresso no Sistema Integrado de Comércio Exterior foi formalizado em janeiro de 2024. “Fui lá em 5 de fevereiro para reforçar a nossa solicitação”, diz Coimbra.

O conselheiro da Anatel ressalta que não há prazo para a manifestação da Receita. A avaliação do órgão é a última etapa para a concretização dos planos da agência.

Artur Coimbra é conselheiro da Anatel e especialista em regulação (Foto: Divulgação/Kenny Oliveira/Ministério das Comunicações)

O contrabando de smartphones disparou e bateu recorde em 2023: foram 5,5 milhões de unidades comercializadas em solo nacional, de acordo com uma estimativa divulgada pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), a principal interessada no assunto. Ela reúne companhias do porte de Apple, Motorola, Samsung e Xiaomi. Isso dá por volta de 21% do mercado total.

A organização estima que o governo deixou de arrecadar R$ 2 bilhões em impostos somente no primeiro semestre de 2023. Não foi divulgado o cálculo referente ao segundo semestre.
Contrabando de celular: Anatel quer parceria com a Receita Federal

Contrabando de celular: Anatel quer parceria com a Receita Federal
Fonte: Tecnoblog