Category: Anatel

Vem aí: Galaxy S25 FE já pode ser vendido no Brasil

Vem aí: Galaxy S25 FE já pode ser vendido no Brasil

Sucessor do Galaxy S24 FE deve ser anunciado em breve (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

Resumo

Galaxy S25 FE foi homologado pela Anatel e é esperado como opção mais barata da linha Galaxy S25.
O modelo troca o processador Snapdragon 8 Elite pelo Exynos 2400 e mantém bateria de 4.900 mAh.
Ele inclui recursos como 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth, NFC e carregamento sem fio; preço e lançamento no Brasil ainda não foram informados.

A Samsung prepara novidades para o mercado brasileiro. O Tecnoblog confirmou que a Anatel aprovou nesta segunda-feira (25) o celular Galaxy S25 FE, com código de modelo SM-S731B/DS. Ele deve se juntar aos quatro membros já existentes da linha Galaxy S25 (tradicional, Plus, Ultra e Edge), oferecendo uma opção mais barata, em troca de algumas configurações inferiores.

Apesar de rumores apontarem o possível uso de bateria com ânodos de silício-carbono no S25 FE, o componente deste modelo é exatamente o mesmo utilizado no Galaxy S25 Plus, feito de polímero de lítio com capacidade de 4.900 mAh. Não será desta vez que a Samsung adotará uma nova tecnologia de bateria.

Exynos 2400 deve equipar o Galaxy S25 FE (imagem: divulgação/Samsung)

A principal diferença em relação aos outros smartphones deve ser o processador (SoC): sai o Snapdragon 8 Elite da Qualcomm e entra o Exynos 2400, fabricado pela própria coreana. Ele também foi utilizado na linha S24 e está no recém-lançado Galaxy Z Flip 7 FE.

O modelo deve incluir 8 GB de memória RAM e opções de memória interna de 128 até 512 GB, sem opção de expansão por cartão de memória, cada vez mais raro.

O certificado na Agência Nacional de Telecomunicações aponta que a conectividade será 5G, Wi-Fi 6E, Bluetooth e NFC. Ele conta ainda com carregamento sem fio (inclusive reverso, o Wireless PowerShare). O carregador incluso na caixa é o EP-TA800, de 25 W.

Ainda não sabemos a data de lançamento ou o preço do Galaxy S25 FE por aqui. A Samsung ainda não divulgou oficialmente o produto em nenhum outro país.
Vem aí: Galaxy S25 FE já pode ser vendido no Brasil

Vem aí: Galaxy S25 FE já pode ser vendido no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Oppo Reno 14 F 5G passa pela Anatel e está prestes a chegar ao Brasil

Oppo Reno 14 F 5G passa pela Anatel e está prestes a chegar ao Brasil

Oppo Reno 14 F 5G já passou pela Anatel (imagem: reprodução/Anatel)

Resumo

Oppo Reno 14 F 5G foi homologado pela Anatel, com fabricação na planta da Multilaser em Extrema (MG).
A tela é um painel AMOLED Full HD de 6,57 polegadas. O aparelho tem chip Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1 e câmeras de 50 MP (principal), 8 MP (ultrawide) e 2 MP (macro), com sensor de 32 MP na área frontal.
O celular tem uma bateria de 6.000 mAh, com suporte a recarga de 45 W, embora o carregador incluso seja de 10 W.
Preços e data de venda no Brasil ainda não foram informados.

O Oppo Reno 14 F 5G está prestes a ser lançado oficialmente no Brasil. De categoria intermediária, o smartphone da marca chinesa foi certificado recentemente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A tela AMOLED e full HD de 6,57 polegadas é um dos atrativos do modelo.

É sempre válido relembrar que a homologação na Anatel é uma etapa necessária para dispositivos de telecomunicações serem comercializados em território brasileiro.

A documentação obtida pelo Tecnoblog junto à agência trata de um celular identificado como “CPH2743”. Esse é justamente o nome interno do Oppo Reno 14 F 5G, modelo que foi anunciado pela marca no final de junho deste ano.

Além do visor AMOLED, os atributos de destaque do modelo incluem uma bateria de 6.000 mAh. O aparelho suporta recarga de 45 W, mas só vem com um carregador de 10 W, o mesmo que acompanha os celulares Oppo A5 lançados no Brasil.

Homologação do Oppo Reno 14 F 5G na Anatel (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Comandando o Oppo Reno 14 F 5G está o chip octa-core Qualcomm Snapdragon 6 Gen 1, que é acompanhado de 8 GB ou 12 GB de RAM, e de 256 GB ou 512 GB de armazenamento interno no padrão UFS 3.1. Não se sabe se todas as variações serão vendidas no Brasil, porém.

Já a traseira reúne três câmeras: a principal de 50 megapixels, a ultrawide de 8 megapixels e a macro de 2 megapixels. Na frente, a câmera de selfies tem sensor de 32 megapixels.

Outros recursos incluem Wi-Fi 5, Bluetooth 5.1, NFC, 5G (como o próprio nome do aparelho informa), Android 15 sob interface ColorOS 15, e certificados IP68 e IP69 para resistência à água e poeira.

Disponibilidade do Oppo Reno 14 F 5G

Não está claro quando o Oppo Reno 14 F 5G começará a ser vendido no Brasil. Mas a homologação do smartphone na Anatel sugere que o lançamento do país ocorrerá em um futuro próximo, talvez ainda neste trimestre.

Ainda não há informações sobre preços, mas a documentação na Anatel indica que o modelo terá uma fábrica da Multilaser em Extrema (MG) como uma de suas unidades fabris, o que deve contribuir para os valores não serem elevados no mercado brasileiro.

Para mais detalhes, confira a ficha técnica do Oppo Reno 14 F 5G.
Oppo Reno 14 F 5G passa pela Anatel e está prestes a chegar ao Brasil

Oppo Reno 14 F 5G passa pela Anatel e está prestes a chegar ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Galaxy Tab S10 Lite 5G: novo tablet da Samsung já pode ser vendido no Brasil

Galaxy Tab S10 Lite 5G: novo tablet da Samsung já pode ser vendido no Brasil

Anatel emitiu certificação do Galaxy Tab S10 Lite após semanas de vazamentos (imagem: reprodução/Xpertpic)

Resumo

A Anatel homologou o tablet Galaxy Tab S10 Lite 5G (modelo SM‑X406B), o que significa que já pode ser vendido no Brasil.
O aparelho traz 5G, Wi‑Fi 6 e Bluetooth 5.3. A ficha técnica também deve incluir Exynos 1380, 6 GB de RAM, GPU Mali‑G68, suporte a S Pen e conectores POGO.
Tab S10 Lite 5G rodaria One UI 7 e Android 15.
Versão brasileira prevê carregador de 15W.

A Samsung homologou o Galaxy Tab S10 Lite 5G, próximo tablet da linha mais acessível, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A certificação, obtida pelo Tecnoblog, libera a venda do produto no Brasil e indica que um anúncio oficial pode estar próximo.

O aparelho, que deve chegar ao mercado para suceder o popular Galaxy Tab S6 Lite, ainda não foi anunciado globalmente. Entretanto, ele vem sendo alvo de uma série de vazamentos e certificações em órgãos internacionais nas últimas semanas.

Agora, com os documentos da Anatel em mãos, confirmamos que o modelo homologado (SM-X406B), terá conectividade 5G, além de Wi-Fi 6 e Bluetooth 5.3. Vale notar que vazamentos anteriores também apontam para a existência de uma versão apenas com Wi-Fi, de número SM-X400, que ainda não passou pela agência.

Certificado de homologação confirma o tablet no Brasil (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

O que sabemos do Tab S10 Lite 5G?

Nas últimas semanas, uma série de vazamentos ajudou a compor o retrato do que esperar do Galaxy Tab S10 Lite. O tablet deve vir equipado com 6 GB de memória RAM, processador Exynos 1380 (o mesmo presente no Tab S9 FE) e GPU Mali-G68. A expectativa é que ele já saia de fábrica com a One UI 7, baseada no Android 15.

De acordo com a listagem recente do aparelho no Google Play Console, a tela terá resolução de 2112 x 1320 pixels. Já o certificado de conformidade da Anatel aponta que o modelo oferecerá suporte à caneta S Pen e a conectores POGO, usados em capas com teclado.

Descrição do Tab S10 Lite no FCC apresenta bateria com capacidade de 8.000 mAh (imagem: reprodução/SamMobile)

Outro vazamento de julho, envolvendo a Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos (FCC), indica que o Tab S10 Lite terá uma bateria com capacidade de 8.000 mAh. Além disso, rumores apontam que o dispositivo suportará carregamento rápido de 25W ou 45W. Entretanto, a versão para o Brasil deve chegar com carregador de apenas 15W na caixa, de acordo com a documentação.

Lançamento no Brasil

A Samsung ainda não confirmou a existência do Galaxy Tab S10 Lite e nem divulgou uma data de lançamento. Contudo, a homologação na Anatel é um grande sinal de que estamos próximos de ver o aparelho chegando às prateleiras.

Considerando o ritmo dos vazamentos e o fato do firmware do aparelho já ter sido visto nos servidores da Samsung em julho, é provável que o anúncio oficial aconteça nos próximos meses, talvez junto da linha principal Galaxy Tab S11.
Galaxy Tab S10 Lite 5G: novo tablet da Samsung já pode ser vendido no Brasil

Galaxy Tab S10 Lite 5G: novo tablet da Samsung já pode ser vendido no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Anatel desmantela mais uma central de TV pirata

Anatel desmantela mais uma central de TV pirata

Agente da Anatel na operação Fantasma da Rede (imagem: reprodução/Anatel)

Resumo

Anatel e DEIC/SP desmantelaram central clandestina de TV e internet na Zonal Leste de São Paulo;
No local foram encontrados roteadores não certificados ou com homologação vencida e infraestrutura de call center usada para suporte técnico aos clientes;
Operação Fantasma da Rede resultou na apreensão de equipamentos e na prisão de dois envolvidos.

Fantasma da Rede. Esse é o nome de uma ação realizada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil de São Paulo (DEIC/SP) que resultou no desmantelamento de uma rede pirata de TV por assinatura na Zonal Leste de São Paulo (SP).

As investigações levaram as autoridades, na terça-feira (12/08), a um sobrado que aparentava ser residencial, mas que, na verdade, abrigava uma central de telecomunicações clandestina. O serviço era operado por um provedor local que também oferecia planos de acesso à internet.

De acordo com a Anatel, os agentes encontraram, no local, vários equipamentos para a prestação dos serviços. Entre eles estavam roteadores não certificados ou com homologação vencida e até uma infraestrutura de call center para prestação de suporte técnico aos clientes.

Tanto os serviços de TV por assinatura quanto de acesso à internet foram interrompidos com respaldo judicial. Estima-se que a empresa, que não teve o seu nome divulgado, tinha cerca de 30.000 clientes na região em que operava.

A ação também resultou na apreensão dos equipamentos encontrados no sobrado. Além disso, duas pessoas ligadas ao provedor foram presas. Uma foi liberada pouco tempo depois, mas a outra continuou detida por determinação judicial.

Ainda como parte da operação Fantasma da Rede realizada na terça-feira, as autoridades cumpriram ordens judiciais para identificar e interromper serviços não autorizados de TV por assinatura em outros locais.

A Anatel explica o porquê da ação:

Além da violação de direitos autorais, a atividade configura crime contra a ordem econômica e pode estar associada a práticas de receptação qualificada e lavagem de dinheiro, com indícios de envolvimento de organizações criminosas.

Sede da Anatel em Brasília (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Anatel atua contra serviços irregulares de telecomunicações

Operações como essa não são isoladas. Com auxílio de autoridades policiais, a Anatel tem atuado contra serviços de telecomunicações que operam de modo irregular ou sem as devidas autorizações.

Um exemplo recente vem de uma ação da Anatel a e Polícia Federal contra uma “gatonet” no Paraná e Distrito Federal.

Ainda com relação a esse assunto, nesta semana, a Anatel emitiu um alerta sobre o malware Bad Box 2.0, identificado em TV boxes clandestinos. Estima-se que mais de 1,5 milhão de equipamentos estejam infectados pela ameaça, com grande parte deles estando em uso no Brasil.
Anatel desmantela mais uma central de TV pirata

Anatel desmantela mais uma central de TV pirata
Fonte: Tecnoblog

Ligga Telecom estaria à venda por R$ 2,5 bilhões, diz site

Ligga Telecom estaria à venda por R$ 2,5 bilhões, diz site

Ligga se formou a partir da Copel Telecom, do Paraná (imagem: divulgação)

Resumo

Nelson Tanure estaria negociando a venda da Ligga Telecom por cerca de R$ 2,5 bilhões.
Empresa deve investir mais de R$ 1 bilhão até 2029 para cumprir obrigações do 5G.
Ligga ampliou cobertura com aquisições, mas registrou prejuízo no 1º trimestre de 2025.

O empresário Nelson Tanure estaria buscando compradores para a Ligga Telecom, operadora de telecomunicações adquirida por ele em 2020. A companhia foi colocada à venda por cerca de R$ 2,5 bilhões, segundo apuração do InvestNews, valor semelhante ao desembolsado na época da privatização da antiga Copel Telecom, no Paraná.

O movimento acontece enquanto a empresa se prepara para cumprir obrigações de infraestrutura de rede 5G, que demandarão mais de R$ 1 bilhão em investimentos até 2029. A venda está sendo conduzida pelo banco de investimentos Rothschild & Co.

Mudança na gestão e pressões financeiras

As negociações pela venda da Ligga acontecem poucos meses depois de Tanure renunciar ao cargo no conselho de administração da empresa, o que foi interpretado por analistas como um sinal de afastamento da gestão.

Desde sua privatização, a Ligga incorporou operadoras como Sercomtel, Horizons e Nova Fibra, o que ampliou sua cobertura no Paraná e em regiões estratégicas.

Em paralelo, a empresa também buscou fortalecer sua presença institucional: em 2023, fechou um contrato de R$ 200 milhões para nomear o estádio do Athletico Paranaense. O acordo, no entanto, foi encerrado em junho de 2025, após disputas entre as partes.

No primeiro trimestre deste ano, a Ligga registrou prejuízo líquido de R$ 15,3 milhões, uma alta de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar disso, a receita líquida cresceu 18%, totalizando R$ 160,6 milhões. O Ebitda ajustado chegou a R$ 85,4 milhões, uma alta de 35%. A dívida líquida, por sua vez, subiu ligeiramente para R$ 871,7 milhões, com alavancagem de cerca de 2,5 vezes o Ebitda.

Quem pode se interessar pela Ligga?

A possível venda da Ligga ocorre em um mercado de telecomunicações cada vez mais consolidado, com grandes operadoras retomando planos de expansão via aquisição. A Vivo, por exemplo, está em negociações para comprar a Desktop, enquanto empresas como Unifique, Brisanet e Alloha seguem como os principais provedores regionais de internet.

Além disso, as redes neutras — que fornecem infraestrutura de fibra para diferentes operadoras — continuam avançando. Casos como a V.tal, que já esteve em negociação com Tanure, e a FiBrasil, da Vivo, mostram o interesse do setor nesse tipo de ativo.

No caso da Ligga, os compromissos assumidos no leilão do 5G de 2021 são um ponto central: a operadora detém licenças para atuar em regiões como Paraná, São Paulo e estados da Região Norte. Para cumprir as metas estabelecidas pela Anatel, será necessário instalar cerca de 800 antenas em 300 cidades entre 2026 e 2029, ampliando a cobertura da empresa para quase metade da população brasileira.

Com informações do InvestNews
Ligga Telecom estaria à venda por R$ 2,5 bilhões, diz site

Ligga Telecom estaria à venda por R$ 2,5 bilhões, diz site
Fonte: Tecnoblog

Anatel autoriza exclusividade entre Nubank e Claro

Anatel autoriza exclusividade entre Nubank e Claro

NuCel ganhou chip físico de telefonia em julho de 2025 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Anatel autorizou que Nubank e Claro mantenham exclusividade no NuCel.
Serviço funciona como MVNO, com atendimento do Nubank e rede da Claro.
Planos partem de 20 GB por R$ 45 e agora têm chips físicos além do eSIM.

O Conselho Diretor da Anatel decidiu que o Nubank e a Claro podem manter um acordo de exclusividade. As duas empresas estão juntas no NuCel, serviço de telefonia anunciado pelo banco digital no ano passado, conforme revelado em primeira mão pelo Tecnoblog.

Com a decisão, divulgada hoje pela Agência Nacional de Telecomunicações, as duas companhias podem continuar com o arranjo do serviço, que possui 44,4 mil acessos. O NuCel existe como uma operadora virtual de telefonia móvel, MVNO na sigla em inglês. O atendimento é do Nubank e a rede é da Claro.

Inicialmente, a área técnica da própria agência concluiu que as duas companhias não poderiam ter um contrato de exclusividade. Em tese, isso habilitaria que o Nubank buscasse outros parceiros no setor de telecomunicações. Ele comercializa os serviços do NuCel principalmente pelo aplicativo oficial Nubank no smartphone.

Por sua vez, a Claro entrou na Anatel solicitando que o vínculo de exclusividade fosse reconhecido. Na prática, o Conselho Diretor pacificou a questão.

Sede da Anatel em Brasília (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Não são conhecidos os detalhes do acordo entre Nubank e Claro. Não é possível saber, por exemplo, quanto uma paga para a outra ou se há compartilhamento da receita proveniente do serviço de telecomunicações. O NuCel tem a proposta de simplificar o setor, tanto que são apenas três planos: 20 GB por R$ 45, 25 GB por R$ 55 e 35 GB por R$ 70.

O NuCel anunciou em julho a adoção de chips físicos de telefonia. Até então, o serviço era ofertado apenas para clientes cujos smartphones são compatíveis com eSIM, o chip virtual.

Anatel autoriza exclusividade entre Nubank e Claro

Anatel autoriza exclusividade entre Nubank e Claro
Fonte: Tecnoblog

Anatel vai responsabilizar marketplaces por venda de produtos irregulares

Anatel vai responsabilizar marketplaces por venda de produtos irregulares

Anatel vem intensificando cobrança de medidas contra produtos irregulares (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Anatel atualizou seu regulamento para responsabilizar marketplaces pela venda de produtos não homologados no Brasil.
Plataformas como Amazon e Mercado Livre passam a responder com os vendedores em casos de infrações.
A medida, segundo a agência, segue o entendimento do STF e retira a proteção antes garantida pelo Marco Civil da Internet.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atualizou seu regulamento de homologação e, entre outras alterações, passará a incluir os marketplaces na cadeia de responsabilidade. Com isso, um entendimento já adotado pela agência se torna uma regra para o mercado.

Ao longo dos últimos anos, o órgão tem cobrado que plataformas de varejo colaborem na fiscalização de produtos não homologados, como celulares, baterias, TV boxes e drones, entre muitos outros. Em alguns casos, a disputa tomou proporções maiores: a agência chegou a entrar com uma ação judicial para bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre, por exemplo. O pedido foi negado.

O que muda com o novo regulamento?

Celulares precisam de homologação da agência para venda no Brasil (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

“Na prática, marketplaces como Mercado Livre, Amazon, Shopee, Magalu, entre outros, passam a responder solidariamente com os vendedores por infrações relacionadas à oferta de produtos irregulares, normatizando um entendimento já adotado em decisões da Anatel”, escreve a Anatel em seu site.

Desde 2021, a Anatel pede que marketplaces exijam dos vendedores a inclusão de códigos de homologação de produtos ao cadastrar as mercadorias. Agora, isso passa a ser uma norma da agência. “A medida inclui a obrigação de divulgar o código de homologação nos anúncios e de verificar a regularidade dos itens ofertados”, diz o comunicado.

A Anatel afirma ainda que a decisão está “fundamentada em pareceres jurídicos da Advocacia-Geral da União e alinhada ao entendimento do Supremo Tribunal Federal”. Além disso, a mudança entende que os marketplaces não estão protegidos pelo Marco Civil da Internet, o que poderia considerá-los como plataformas e isentá-los de responsabilidade, mas sim que eles se encaixam no papel de fornecedores, devendo responder ao Código de Defesa do Consumidor.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) considerou a atualização do regulamento como “um avanço fundamental para coibir o mercado irregular de celulares no Brasil”.

Com informações da Anatel e do Tele Síntese
Anatel vai responsabilizar marketplaces por venda de produtos irregulares

Anatel vai responsabilizar marketplaces por venda de produtos irregulares
Fonte: Tecnoblog

Anatel e PF apreendem TV boxes ilegais e desmontam rede de gatonet

Anatel e PF apreendem TV boxes ilegais e desmontam rede de gatonet

Anatel e Polícia Federal apreenderam mais de R$ 125 mil em equipamentos (imagem: reprodução/Anatel)

Resumo

Operação PRAEDO, da Anatel e Polícia Federal, desmantelou um esquema de contrabando de TV boxes ilegais e bloqueou R$ 33 milhões dos suspeitos.
Foram cumpridos 12 mandados no Paraná e Distrito Federal, com apreensão de 140 aparelhos e identificação de um casal em Curitiba que administrava o site de vendas.
Os investigados respondem por contrabando, violação de direitos autorais, telecomunicações clandestinas e organização criminosa.

A Anatel e a Polícia Federal deflagraram ontem (29/07) a Operação PRAEDO, contra um esquema milionário de importação e venda de TV boxes ilegais, as chamadas “gatonets”. A ação mirou um esquema milionário com logística transnacional, que contrabandeava aparelhos pela fronteira e distribuía para todo o Brasil.

Foram 12 mandados de busca e apreensão cumpridos no Paraná e no Distrito Federal. Com isso, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 33 milhões dos investigados, além do sequestro de bens, como veículos e imóveis, e a derrubada dos sites usados para vender os equipamentos.

A ação é mais um passo na ofensiva das autoridades contra a pirataria. Há poucos dias, o Procon do Rio de Janeiro multou o Google em R$ 14,2 milhões por anúncios de TV boxes irregulares.

Como funcionava o esquema?

Organização criminosa contrabandeava TV boxes pelo Paraguai (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Segundo a Anatel, a investigação começou a partir de uma denúncia de uma entidade no setor de comunicações. A PF identificou que um casal de Curitiba (PR) administrava um dos principais sites de venda dos aparelhos. Eles usavam empresas de fachada para lavar o dinheiro obtido com a prática.

Os aparelhos, sem homologação da Anatel, eram vendidos a R$ 899 a unidade e entravam no Brasil de forma clandestina, pela fronteira com o Paraguai em Foz do Iguaçu (PR). De lá, a mercadoria seguia para a capital paranaense, que funcionava como um centro de distribuição para todo o país.

As investigações apontam para um esquema bem estruturado, com divisão clara de tarefas para importadores, operadores de logística, intermediários financeiros e os vendedores que atuavam na internet. Apenas um dos casais investigados apresentou indícios de enriquecimento ilícito de aproximadamente R$ 5 milhões, com a compra de imóveis e veículos de luxo.

Durante a operação, os agentes da Anatel apreenderam 140 aparelhos de TV box de diversas marcas, como BTV, UniTv e Red Pro. O valor total dos equipamentos apreendidos é estimado em mais de R$ 125 mil. Os envolvidos são investigados pelos crimes de contrabando, violação de direitos autorais, desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações e organização criminosa.

De acordo com o conselheiro da Anatel Alexandre Freire, líder do tema de combate à pirataria na agência, além de alimentarem um esquema criminoso milionário, esses aparelhos expõem o consumidor a conteúdos de baixa qualidade e sem segurança.

Pressão contra a pirataria

A Operação PRAEDO é mais um capítulo da pressão das autoridades brasileiras contra a pirataria de conteúdo audiovisual. Em 2024, o combate à TV box pirata por aqui chegou a receber um prêmio internacional — à época, foram mais de 7,6 milhões de produtos piratas apreendidos no Brasil.

A pressão vem também do judiciário. Em junho deste ano, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, fez um apelo para o Ministério Público investigar a venda desses produtos em grandes marketplaces, citando a concorrência desleal com serviços de streaming e TV por assinatura.

Com informações da Anatel
Anatel e PF apreendem TV boxes ilegais e desmontam rede de gatonet

Anatel e PF apreendem TV boxes ilegais e desmontam rede de gatonet
Fonte: Tecnoblog

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Com Bluetooth e Wi-Fi, Cura X1 deve otimizar a rotina de limpeza (imagem: reprodução/Amicura Pet)

Resumo

A caixa de areia autolimpante Cura X1, da Amicura Pet, foi homologada pela Anatel e usa tecnologia Smart Life com Bluetooth e Wi-Fi.
Custando US$ 409,99 no exterior, o produto pode chegar acima dos R$ 2.500, mas os valores oficiais ainda não foram divulgados.
Concorrentes como Catlink Scooper SE e Trixie variam entre R$ 5.000 e R$ 8.000 por aqui, conforme recursos e acessórios.

Impulsionado pela busca por conveniência e higiene, o mercado pet brasileiro deve receber em breve mais uma opção de caixa de areia autolimpante para gatos da Amicura Pet. A marca, que tem introduzido e popularizado esses dispositivos mais tecnológicos, quer melhorar a rotina de cuidados dos tutores com os felinos com o novo modelo Cura X1.

O produto mede 67 cm de altura por 50 cm de largura frontal. A entrada central, em formato circular, tem 28 cm de diâmetro com capacidade para até 60 litros. Já homologada pela Anatel, a caixa de areia da Amicura Pet está autorizada para venda no Brasil.

Como funciona a caixa de areia autolimpante?

Amicura Pet deve lançar caixa autolimpante no Brasil em breve (imagem: reprodução/Amicura Pet)

As caixas de areia autolimpantes usam sistemas que detectam a presença do gato. Após a saída do animal, um mecanismo de peneiramento é acionado. Esse processo separa os dejetos da areia limpa, depositando-os em um compartimento selado. Isso contribui para um ambiente mais higiênico e minimiza a dispersão de odores.

O modelo Self-Cleaning Cat Litter Box X1, conforme descrição da empresa, faz justamente isso: automatiza o processo de remoção de resíduos, reduzindo a necessidade de intervenção manual.

Este modelo conta ainda com conectividade Bluetooth e Wi-Fi, utilizando o aplicativo Smart Life, sugerindo a compatibilidade com a plataforma Tuya, comum em dispositivos de casa inteligente.

Produto foi homologado pela Anatel (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

No manual do produto, obtido pelo Tecnoblog, a Amicura Pet lista várias situações não cobertas pela garantia, como danos por uso, manutenção ou armazenamento inadequados.

Também ficam fora da cobertura eventos de força maior, como incêndios, tempestades e inundações, e serviços realizados por prestadores não autorizados durante o processo de desmontagem e manutenção.

Além disso, o desbotamento normal da cor, abrasão e desgaste durante o uso do produto não são cobertos. Curiosamente, a garantia também exclui “danos causados pelo uso indevido de seres humanos ou animais de estimação”.

Quanto vai custar?

O preço oficial para o Brasil ainda não foi divulgado pela empresa. No entanto, o mesmo modelo é vendido por US$ 409,99 no exterior, sendo provável que não custe menos de R$ 2.500 no mercado nacional.

Outros modelos vendidos no Brasil

Calink Scooper SE é outra opção no mercado (imagem: reprodução/Catlink)

No panorama nacional, o Cura X1 da Amicura Pet competirá com outros modelos de caixas de areia autolimpantes. Um deles é a caixa de areia automática Catlink Scooper SE.

Descrita como uma das caixas de areia automáticas mais vendidas globalmente, ela possui um design compacto com 8 níveis de proteção e sensores que interrompem o funcionamento na presença do animal. Suporta gatos de 1,5 kg a 10 kg e é elogiada por sua praticidade, eficiência e qualidade, além de contar com um aplicativo intuitivo para monitoramento.

A Trixie Caixa de Areia para Gatos Automática também está disponível para compra no país, com um preço de quase R$ 5 mil. Este modelo possui um tambor que gira automaticamente após o uso e um processo de limpeza que para ao detectar a aproximação do gato, depositando as partículas sólidas em um recipiente de resíduos. É compatível com sacos de lixo padrão e apresentada como ideal para lares com múltiplos gatos.

Outra marca de destaque é a Litter-Robot, reconhecida por suas caixas de areia de alta capacidade. Os modelos Open Air e Connect estão entre os mais avançados do mercado, mas com preços mais elevados, que variam entre R$ 5.000 e R$ 8.000. Esses preços são influenciados por fatores como a versão do produto, acessórios inclusos e custos de importação.

Com informações de Catlink e Litter-Robot
Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil

Esta caixa de areia autolimpante deve chegar ao Brasil
Fonte: Tecnoblog

Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

Criminosos usavam ERB clandestino para aplicar golpe das milhas falsas (foto: divulgação/Anatel)

Resumo

A Anatel desativou uma ERB clandestina usada para golpes em São Paulo. A investigação teve início em 10 de julho e a desativação ocorreu no dia seguinte.
O equipamento foi encontrado em um apartamento na Zona Sul de São Paulo, após relatos de mensagens suspeitas e degradação do sinal.
A vulnerabilidade no 2G é explorada para realizar esses golpes, com algumas versões do Android já oferecem recursos para proteção.

A Anatel encontrou e desativou mais uma estação rádio-base (ERB) clandestina, usada para envio de SMS fraudulentos para aplicar golpes. Essa é a quinta vez que um equipamento do tipo é localizado em São Paulo (SP).

Segundo o órgão, a investigação começou em 10 de julho, e o desligamento ocorreu no dia seguinte. O equipamento estava em uma área residencial próxima ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital paulista.

A entidade explica que uma degradação no sinal de telefonia móvel na área próxima à “ERB fake” foi um indício para começar as investigações. Outra pista foram os diversos relatos de mensagens suspeitas, supostamente enviadas por um banco.

Em uma imagem divulgada pela agência, é possível ler o conteúdo de uma mensagem, que informa que pontos do cartão de crédito estariam para vencer e direciona para um link malicioso.

Agentes da Anatel percorreram a região e identificaram o sinal clandestino. A antena estava em um apartamento no 13º andar de um condomínio residencial próximo à Avenida dos Bandeirantes. Policiais civis entraram no imóvel, desativaram o sinal e apreenderam os equipamentos.

Aparelho transmitia mensagens de SMS falsas (imagem: divulgação/Anatel)

Bandidos já usaram até “carro do golpe”

Este é o quinto caso de ERB clandestina usada para golpes na capital paulista. Em janeiro de 2025, a Anatel e a Polícia Civil encontraram uma antena em um apartamento próximo à Marginal Pinheiros, na Zona Sul da cidade.

Os criminosos não usam apenas apartamentos para instalar as antenas. Em julho de 2024, a Polícia Militar prendeu um homem que dirigia um Jeep Renegade com uma ERB clandestina. Ao passar por ruas congestionadas, os motoristas de carros a até cinco metros de distância recebiam SMS fraudulentos.

Falha no 2G permite ataques

As ERBs clandestinas se aproveitam de vulnerabilidades de segurança nas redes 2G, que não exigem autenticação entre a torre da operadora e o aparelho. O equipamento usa a mesma frequência das empresas de telefonia, fazendo com que os clientes percam conexão com a rede verdadeira e se conectem à falsa. Assim, é possível distribuir SMS para tentar fisgar vítimas.

A falha é conhecida há bastante tempo e já existem formas de se proteger. O Android 12, lançado em 2021, já contava com um recurso para desativar a conexão a redes 2G. Já o Android 16 tem em seu código uma notificação para quando o celular se conectar a uma rede sem criptografia, um indício de que ele está ligado a uma antena fake.

Com informações da Anatel
Anatel desativa mais uma antena falsa usada para golpes via SMS

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Fonte: Tecnoblog