Category: Anatel

Motorola lança Moto G86 no Brasil; saiba o preço

Motorola lança Moto G86 no Brasil; saiba o preço

Moto G86 na cor grafite é vendido no Brasil (imagem: divulgação/Motorola)

Resumo

O Moto G86 foi lançado no Brasil por R$ 2.499. Ele possui processador MediaTek Dimensity 7300.
O smartphone tem tela POLED de 6,67 polegadas, 8 GB de RAM, 256 GB de armazenamento e câmera principal de 50 MP.
G86 roda Android 15 e conta com atualizações garantidas por duas versões do Android e quatro anos de pacotes de segurança.

O novo Moto G86 está entre nós: ele chega ao mercado brasileiro pelo preço sugerido de R$ 2.499. A Motorola realizou o lançamento na surdina, já que não divulgou o aparelho nos canais de comunicação habituais. Ele passou pela certificação da Anatel em 29 de maio, conforme revelado pelo Tecnoblog.

O sucessor do Moto G85 pode ser adquirido em duas cores da Pantone: Chrysanthemum (vermelho) e Spellbound (grafite). As opções Golden Cypress e Cosmic Sky não aparecem nos e-commerces consultados pela nossa reportagem.

O que tem no Moto G86?

Moto G86 na cor vermelha; telefone tem tela de 6,67 polegadas (imagem: divulgação/Motorola)

O Moto G86 está equipado com SoC MediaTek Dimensity 7300 (4 núcleos ARM Cortex-A78 de 2,5 GHz e 4 núcleos Cortex-A55 de 2 GHz), GPU ARM Mali-G615 MP2 (2 núcleos) e NPU MediaTek 655.

Sua tela é de 6,67 polegadas e utiliza tecnologia POLED, com possibilidade de pretos profundos e alta taxa de contraste.

No Brasil, o telefone é oferecido com 8 GB de memória RAM e 256 GB de armazenamento, que pode ser expandido via cartão microSD.

Novo G86 tira fotos de 50 MP (imagem: divulgação/Motorola)

A câmera principal do G86 tira fotos de 50 MP e utiliza o sensor Sony LYTIA 600, que também possui estabilização óptica de imagem (OIS). A segunda câmera traseira tem 8 MP e também possui autofoco, permitindo tirar fotos ultrawide e em macro. Já a câmera frontal faz selfies de 32 MP.

O smartphone vem de fábrica com o Android 15 e deve receber duas novas versões no futuro, além de quatro anos de pacotes de segurança. Ele conta com o Moto AI, conjunto de ferramentas de inteligência artificial como a “O que rolou”, que resume as notificações, e a “Guarde para depois”, capaz de organizar prints, fotos e anotações.

Ainda falta o Power

A Motorola aproveitou a mesma ocasião para anunciar, no exterior, três novos dispositivos: Moto G56, G86 e G86 Power. O primeiro está à venda por R$ 1.799 e o segundo chega às lojas nesta semana.

Ainda falta o Power, que se destaca pela bateria de 6.720 mAh. Todas as demais características são as mesmas do G86 tradicional. No entanto, não sabemos quando será o lançamento por aqui. O aparelho ainda não passou pela certificação da Anatel.

Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.
Motorola lança Moto G86 no Brasil; saiba o preço

Motorola lança Moto G86 no Brasil; saiba o preço
Fonte: Tecnoblog

Nova pulseira da Xiaomi passa pela Anatel antes do lançamento global

Nova pulseira da Xiaomi passa pela Anatel antes do lançamento global

Produto se chamava Mi Band e mudou de nome nos últimos anos (imagem: reprodução/Xiaomi)

Resumo

Xiaomi Smart Band 10 é homologada pela Anatel antes do anúncio oficial.
Pulseira traz tela maior, HyperOS 2 e até 150 modos de treino.
Autonomia esperada é de até 21 dias, com bateria de 233 mAh.

A Xiaomi ainda nem anunciou a Smart Band 10 oficialmente, mas o dispositivo já está liberado para ser vendido no Brasil. Documentos obtidos pelo Tecnoblog confirmam que a pulseira foi homologada pela Anatel, antecipando parte das especificações técnicas e confirmando o nome comercial.

O lançamento global da nova geração está previsto para esta quinta-feira (26/06), em um evento da marca na China. Entretanto, a certificação antes mesmo do lançamento global é um forte indicativo de que a Xiaomi já prepara o lançamento da nova geração por aqui.

O pedido de homologação foi feito pela DL, representante oficial da Xiaomi no Brasil, registrada sob o código M2459B1. O item é classificado como um Transceptor de Radiação Restrita – categoria usada para dispositivos com Bluetooth e outras tecnologias sem fio.

Homologação confirma especificações especuladas do aparelho (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

Pequenas mudanças

Como é de se esperar para pulseiras inteligentes, não temos tantas mudanças na nova geração. Vazamentos indicam que, apesar de manter o design do dispositivo na mesma linha da versão passada, a Smart Band 10 chega com uma tela AMOLED maior, de 1,72 polegadas, e bordas mais finas, um pequeno acréscimo em relação à tela de 1,62 polegadas da Smart Band 9.

Assim como a versão anterior, o modelo terá Bluetooth 5.4, conectividade com o aplicativo Mi Fitness e resistência à água de 5 ATM, suportando profundidades de até 50 metros.

Segundo o manual do produto, a pulseira possui uma bateria interna de 233 mAh e carregamento por cabo magnético (que vem na caixa). Com a mesma capacidade energética da geração anterior, a expectativa é que a autonomia de bateria de pelo menos 21 dias seja mantida.

Xiaomi Smart Band 10 tem tela pouco maior que a versão anterior (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

A pulseira deve rodar o sistema HyperOS 2, o mesmo que já vem sendo implementado em outros dispositivos da marca, e contar com mais de 150 modos de treino, além de monitoramento de sono e outros sensores de saúde.

Um teaser divulgado pela Xiaomi já mostra que o dispositivo deve chegar com quatro opções de cores, indicando, também, a existência de uma edição especial com acabamento em cerâmica.

Quando chega?

Com a homologação garantida, o caminho está livre para o lançamento do dispositivo no Brasil. Resta aguardar o anúncio oficial da empresa com todos os detalhes, como preço e a data de chegada do produto às lojas.

Com informações de NotebookCheck
Nova pulseira da Xiaomi passa pela Anatel antes do lançamento global

Nova pulseira da Xiaomi passa pela Anatel antes do lançamento global
Fonte: Tecnoblog

Logitech MX Master 4 terá botão extra e retoques no design

Logitech MX Master 4 terá botão extra e retoques no design

Logitech MX Master 4 traz botão extra (imagem: reprodução/EUIPO)

Resumo

O mouse Logitech MX Master 4 terá botão extra, LED de status no topo e base emborrachada para o polegar.
O novo design mantém o padrão da linha anterior, com alguns ajustes ergonômicos sutis.
O modelo tem sido registrado em órgãos regulatórios da Europa e do Brasil, o que pode indicar que será lançado em breve.

Novas imagens do Logitech MX Master 4 surgiram na internet, desta vez por meio de um documento online do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO). Isso sugere que o sucessor do Logitech MX Master 3S e do MX Master 3 está mais perto de ser lançado oficialmente.

O EUIPO pode ser considerado um órgão equivalente ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), no Brasil. O registro do mouse por lá ocorre pouco tempo depois de o Logitech MX Master 4 ter sido homologado na Anatel para venda no mercado brasileiro, como revelou o Tecnoblog, o que reforça a possibilidade de lançamento para breve.

Os mouses Logitech MX trazem características como design ergonômico, botões adicionais e sensores ópticos com níveis elevados de DPI (pontos por polegada). Esses aspectos os tornam interessantes principalmente para uso profissional. Isso explica a crescente expectativa em torno do lançamento do novo modelo.

Visão superior do Logitech MX Master 4 (imagem: reprodução/EUIPO)

Como é o Logitech MX Master 4?

As imagens obtidas via EUIPO mostram que o MX Master 4 mantém o padrão de design dos modelos antecessores (relembrando, o MX Master 3S e o MX Master 3), mas com ajustes. É possível notar que não existe mais uma área contornando o botão de rolagem (scroll), por exemplo.

Além disso, agora existe um terceiro botão lateral, para acionamento via dedo polegar. A sua finalidade não está clara, mas há rumores de que ele servirá para acionar funções de inteligência artificial. Não seria novidade: a Logitech já lançou um mouse com botão de atalho para o ChatGPT.

Também é possível notar que o LED de recarga e status de bateria foi movido para o topo do mouse, ficando na mesma linha do botão de scroll e do botão de rolagem suave.

Observe ainda que agora existe uma “base” emborrachada para o polegar mais evidente. É possível que esse componente corresponda ao botão de gestos, mas seguimos sem confirmação sobre isso.

Logitech MX Master 4 tem pequenas mudanças de design (imagem: reprodução/EUIPO)

Quando a Logitech vai lançar o MX Master 4?

A Logitech ainda não informou uma data de lançamento para o MX Master 4. Mas, como o mouse tem sido registrado em órgãos reguladores, podemos esperar pelo anúncio em um futuro próximo. Eu apostaria em algo para o terceiro trimestre de 2025.

Com informações de Notebookcheck
Logitech MX Master 4 terá botão extra e retoques no design

Logitech MX Master 4 terá botão extra e retoques no design
Fonte: Tecnoblog

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli critica TV box ilegal em sessão do Supremo em 12/06 (imagem: reprodução/TV Justiça)

Resumo

Ministro Dias Toffoli faz apelo ao Ministério Público para operação contra TV box ilegal. A venda ocorre principalmente em plataformas como a Amazon.
Toffoli aponta concorrência desleal entre TV por assinatura, serviços de streaming e TV box ilegal. Produtos não homologados pela Anatel são vendidos com nota fiscal.
Supremo já formou maioria para revisar regras sobre plataformas digitais, incluindo Amazon e Mercado Livre, que podem ser afetadas.

A TV box ilegal entrou no radar do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal. Ele fez um apelo para que o Ministério Público realize uma operação contra a venda deste tipo de produto na Amazon. O magistrado não mencionou nominalmente a plataforma, mas explicou que a comercialização é conhecida em uma plataforma famosa mundialmente.

Dias Toffoli afirmou que a TV box ilegal gera uma concorrência desleal com a TV por assinatura e os serviços de streaming. Ele explicou que canais do mundo inteiro ficam disponíveis sem que o consumidor pague pelo acesso ao conteúdo. Também lembrou que esses produtos são ilegais por não terem a homologação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

As declarações aconteceram durante a sessão nesta quinta-feira (12) que analisa a responsabilidade das plataformas digitais sobre os conteúdos de terceiros. O Supremo já formou maioria para revisar as regras do Artigo 19 do Marco Civil da Internet. No contexto dessa discussão, os ministros também abordaram plataformas de compra e venda, como Amazon e Mercado Livre, que serão impactadas pela decisão. “Basta ir na internet e verificar.”

TV box causava interferência em outros aparelhos eletrônicos (Imagem: reprodução/Anatel)

Toffoli destacou que as TV boxes piratas são comercializadas livremente, com direito à nota fiscal. Ou seja, o vendedor “paga imposto para a Receita Federal” de um produto que não deveria ser comercializado no Brasil. O ministro do Supremo não especificou qual braço do Ministério Público deveria investigar do assunto, embora possamos supor que seria o federal – portanto, o MPF.

Além da pirataria em si, a TV box ilegal também pode causar dor de cabeça para o consumidor. Uma pesquisa estrangeira revelou que aparelhos no Brasil estavam infectados por malware e participavam de uma botnet que atacava determinados alvos. A notícia foi publicada neste ano. Já em 2024 foi detectada atividade “intensa” de dispositivos hackeados que faziam, por exemplo, ataques DDoS.

Também no ano passado, técnicos da Anatel descobriram uma TV box pirata que causava interferência no sinal 4G da Claro. O produto foi apreendido.
Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país

Dias Toffoli cobra ação contra TV box ilegal no país
Fonte: Tecnoblog

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Lojistas usam Amazon para oferecer celulares contrabandeados, segundo Conselho Nacional de Combate à Pirataria (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Amazon consegue manter site no ar após decisão do TRF3.
Anatel previa bloqueio de domínios em casos de venda irregular.
Presidente da agência descartou punição imediata à empresa.

A Amazon obteve uma importante vitória na Justiça brasileira no caso dos celulares vendidos de maneira irregular. A Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da Terceira Região (TRF3) decidiu ontem (5) favoravelmente ao pedido da companhia para manter o site amazon.com.br no ar. Com isso, o domínio da Amazon não poderá ser bloqueado pela Anatel.

Não custa lembrar: a Agência Nacional de Telecomunicações publicou uma medida cautelar em 2024 que prevê punição para os marketplaces que permitem a comercialização de smartphones considerados irregulares. Normalmente, são aparelhos que entram no país de maneira duvidosa e sem recolher impostos.

O arsenal de sanções da agência inclui multas financeiras e o eventual bloqueio total das páginas. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explicou ao Tecnoblog nesta semana que a suspensão do domínio seria a última opção e que não é interesse da agência seguir por este caminho, visto que teria “efeito colateral” em pessoas e empresas sem envolvimento com o assunto.

Aparelhos piratas da Xiaomi eram vendidos com preço 40% abaixo do mercado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ainda assim, tanto os marketplaces quanto a Anatel levaram o assunto para a Justiça. O caso teve idas e vindas, mas a sentença de ontem representa uma vantagem para a companhia com origem nos Estados Unidos. Os detalhes da decisão ainda não são conhecidos.

Baigorri havia assegurado, em entrevista na terça-feira (3), antes do caso andar no TRF3, que respeitaria a decisão da Justiça. Já a Amazon declarou hoje ao Tecnoblog que vai continuar colaborando com o governo para inibir a venda de produtos irregulares. “Temos políticas robustas em vigor para garantir que os produtos oferecidos em nossa loja sejam de alta qualidade e estejam em conformidade com a legislação local.”

A Amazon também nos disse que “permanece firmemente comprometida com o Brasil” e que apóia 100 mil vendedores brasileiros no marketplace.

Com informações do Jota

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça

Amazon não será bloqueada no Brasil, decide Justiça
Fonte: Tecnoblog

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Carlos Baigorri é presidente da Anatel (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O presidente da Anatel falou sobre o combate ao mercado irregular de celulares e explicou que não há previsão de bloqueio imediato dos sites Amazon e Mercado Livre.
Marcas internacionais como Jovi, Oppo e Realme iniciaram produção local, trazendo maior competitividade ao mercado brasileiro.
A agência reforça que as normas brasileiras para comercialização de aparelhos são eficazes para proteger o mercado oficial.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, recebeu o Tecnoblog em seu gabinete em Brasília para uma conversa franca sobre o setor de telecomunicações. Ele disse que o mercado irregular de celulares continua sendo um desafio, mas que não vai bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre do dia para a noite. Por outro lado, o dirigente comemora a chegada de marcas internacionais, que estruturaram fábrica e começaram a produzir em solo brasileiro.

Carlos Manuel Baigorri está à frente da Agência Nacional de Telecomunicações desde 2022. Passados três anos, ele já pensa nos possíveis próximos passos: integrar a União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão da ONU destinado a discussões sobre conectividade, padrões técnicos, democratização do acesso e assuntos correlatos. A eleição para vice-secretário será em 2026, mas as campanhas já começaram no Brasil e outros países.

O bloqueio da Amazon e Mercado Livre

Um dos pontos centrais da atuação de Baigorri na Anatel tem sido o combate ao mercado irregular de celulares, composto por aparelhos que custam muito menos por não recolherem impostos e nem contarem com a certificação da agência.

Em novembro de 2024, a agência adotou uma medida cautelar que, na prática, dá margem para a aplicação de multas. Baigorri explica que é dever da Anatel cuidar para que os smartphones comercializados no país cumpram as regras. Quando isso não acontece, as lojas podem sofrer as consequências.

Marketplaces dizem que apagam páginas com produtos irregulares (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ele observa, porém, que a Lei Geral de Telecomunicações prevê uma multa máxima de R$ 50 milhões. Ou seja, as empresas infratoras poderiam simplesmente incluir este gasto nas operações e seguir com a comercialização de aparelhos da Xiaomi e outras marcas desejadas sem se preocuparem com o assunto.

“Nós não vamos fazer nada previsto na medida cautelar enquanto o Judiciário não se manifestar em definitivo.” O assunto está na Justiça, porém sem expectativa de quando receberá um desfecho. Dentre as iniciativas nele elencadas está o bloqueio total das páginas. O dirigente conta que não há interesse em tomar essa medida porque ela teria efeitos colaterais para pessoas e empresas que não têm relação com o assunto.

E por que derrubar os domínios inteiros? De acordo com Baigorri, os mecanismos da Anatel preveem que o IP da página seja bloqueado. Ele afasta, portanto, a hipótese de lojas específicas serem retiradas do ar, enquanto outras permaneceriam funcionando.

“Não vai ter bloqueio de site amanhã ou depois. Vamos aguardar a manifestação do Judiciário”, assegura. Enquanto isso, o órgão continua com operações como a apreensão de 3,3 mil produtos irregulares, em armazéns de marketplaces, na semana passada.

A Amazon e o Mercado Livre afirmam que cumprem as regras do setor e que retiram do ar os produtos irregulares.

A chegada das gigantes chinesas

Enquanto o mercado cinza fica em banho-maria, o mercado oficial registra a chegada de operações de fabricação de três gigantes internacionais: Jovi (uma marca da Vivo Mobile), Oppo e Realme. Elas têm feito lançamentos subsequentes de produtos em variadas faixas de preço.

Para o presidente da Anatel, qualquer setor se beneficia da maior competição. “Cada empresa vai encontrar seu espaço para atender o mercado brasileiro”. Ele elogia a Nova Indústria Brasil (NIB), nova política industrial lançada pelo Governo Federal no ano passado e que, na visão dele, possibilitou a chegada das companhias. “Demonstra que há apetite no mercado brasileiro.”

Pergunto, então, sobre os preços. Afinal, o Jovi V50 Lite desembarca por aqui por R$ 3.199. Ele é fabricado em Manaus, numa parceria com a GBR Componentes.

Lançamento de 2025, o Jovi V50 Lite é fabricado em Manaus (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

“A gente imagina que este é apenas o primeiro passo. As empresas estrangeiras trazem inicialmente os produtos de alta performance para se estabelecerem no país. Na sequência, a expectativa é de que passem a se interessar também pelo nicho dos aparelhos básicos, que custam mais barato.”

Baigorri afirma ainda que o interesse das companhias chinesas reforça a ideia de que as regras brasileiras precisam ser respeitadas. “Nossa medida de proteger o mercado é eficaz a ponto das marcas perceberem que não dá para trazer os equipamentos para cá por descaminho.”
Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel

Bloquear Amazon e Mercado Livre é nossa última opção, diz presidente da Anatel
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Galaxy Z Flip 7 é homologado pela Anatel

Exclusivo: Galaxy Z Flip 7 é homologado pela Anatel

Galaxy Z Flip 7 será substituto do Galaxy Z Flip 6 (foto) e já pode ser vendido no Brasil (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Samsung já pode iniciar a venda do Galaxy Z Flip 7 no Brasil. A próxima geração do dobrável de flip da fabricante foi homologada pela Anatel na última quinta-feira (22), o que autoriza a sua comercialização no país. Além do aparelho, as duas baterias que o equipam também foram certificadas pela Agência na semana passada.

A homologação do Galaxy Z Flip 7, cujo código de modelo é o SM-F766B, não revela muitos detalhes das suas especificações. O certificado de conformidade técnica confirma o suporte para NFC, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7 — este último é uma novidade no modelo. Parte dos Galaxy Z Flip 7 vendidos no Brasil terá fabricação nacional, com sua montagem realizada em Campinas e Manaus.

Documento de homologação do Galaxy Z Flip 7 (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

Qual a capacidade da bateria do Galaxy Z Flip 7?

A capacidade nominal da bateria do Galaxy Z Flip 7 será de 4.174 mAh — maior do que a do antecessor. O modelo, como ocorre desde o seu lançamento, utiliza duas baterias. A maior tem capacidade de 2.985 mAh, enquanto a segunda possui 1.189 mAh. É provável que a Samsung anuncie o modelo com bateria de 4.300 mAh, visto que a capacidade nominal se refere ao valor mínimo encontrado nos testes do componente.

O carregador que será usado no Galaxy Z Flip 7 é o mesmo da linha Galaxy S. O equipamento possui 25 W de potência, o que dará um carregamento um pouco mais rápido que o carregador vendido na geração passada.

Quais as possíveis especificações do Galaxy Z Flip 7?

Segundo rumores, o Galaxy Z Flip 7 usará o processador Exynos 2500, feito pela própria Samsung. As opções de armazenamento devem se manter: 128 GB, 256 GB e 512 GB, com 12 GB de memória RAM.

Galaxy Z Flip 7 terá parte da sua fabricação no Brasil (imagem: Felipe Freitas/Tecnoblog)

A tela externa deve ficar maior, ocupando toda a parte da “tampa”, que faz a frente do celular quando o aparelho está fechado. No Galaxy Z Flip 6, as câmeras ficam em um notch que as separa totalmente do display externo. Agora, no Galaxy Z Flip 7, as câmeras ficarão separadas da tela apenas pelo aro da própria lente.

Por falar nas câmeras, o kit de lentes pode ser o mesmo do ano passado: principal de 50 MP com ultrawide de 12 MP. A câmera para selfies terá 10 MP.

O lançamento do Galaxy Z Flip 7 e do Galaxy Z Fold 7 deve acontecer no mês de julho. É esperado que a Samsung anuncie ainda um Galaxy Z Flip 7 FE e um dobrável de três telas.

Com informações de SamMobile
Exclusivo: Galaxy Z Flip 7 é homologado pela Anatel

Exclusivo: Galaxy Z Flip 7 é homologado pela Anatel
Fonte: Tecnoblog

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Amazon e Mercado Livre têm dezenas de lojas com celulares irregulares, segundo a Senacon (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel busca na Justiça o bloqueio dos sites da Amazon e do Mercado Livre por vendas irregulares de celulares.
O mercado cinza de celulares representa 13% das vendas no Brasil, segundo projeção da consultoria IDC.
A Abinee projeta perdas de até R$ 4 bilhões para o governo em 2025 devido ao mercado cinza.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recorreu à Justiça e aguarda uma decisão para bloquear os sites da Amazon e do Mercado Livre, de acordo com uma apuração do jornal Folha de São Paulo. A agência quer atuar contra o mercado irregular de celulares, que responde por 13% das vendas no país, segundo os dados mais recentes.

O tema foi judicializado desde que, no ano passado, a Anatel passou a tomar medidas firmes de combate ao chamado mercado cinza. Parte dessa atuação está relacionada à pressão das fabricantes com operações no Brasil. A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) tem adotado uma postura muito vocal contra as plataformas de compra e venda.

Todos os aparelhos de telecomunicações, como celulares, tablets, computadores, set-top boxes etc., devem passar pelo processo de homologação da Anatel. Existe o entendimento de que os produtos importados de fora, sem cumprir os devidos procedimentos, são irregulares e, portanto, não poderiam ser comercializados.

Para além das discussões técnicas sobre eventuais riscos elétricos de um carregador vindo de fora, existe ainda a perda de arrecadação. O governo deve deixar de embolsar entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões somente em 2025, ainda de acordo com levantamento encomendado pela Abinee.

Presidente da Anatel, Carlos Baigorri, disse publicamente que quer medidas mais duras (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os smartphones trazidos de fora funcionam da mesma maneira que os nacionais. Alguns são classificados como produtos “globais”, ou seja, aptos a se conectar a redes de telefonia de qualquer país. Normalmente, são vendidos em lojas na Amazon e no Mercado Livre com diferença de até 40% em relação aos smartphones regularizados.

Técnicos ouvidos pela Folha disseram que somente a Shopee tem colaborado.

Já o Mercado Livre declarou, em nota enviada nesta semana ao Tecnoblog, que atua proativamente para coibir tentativas de mau uso da plataforma. “Desde julho de 2024, a Anatel classificou o Mercado Livre como ‘empresa conforme’, ou seja, está em conformidade com as suas expectativas, sem anúncios considerados irregulares.”
Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre

Anatel vai à Justiça para bloquear sites da Amazon e Mercado Livre
Fonte: Tecnoblog

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel auxiliará a Ancine verificando se operadoras de internet estão cumprindo as medidas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Anatel e Ancine firmaram um acordo que permite à Ancine solicitar o bloqueio de sites e apps que exibem conteúdo audiovisual ilegal.
A Anatel atuará na fiscalização das operadoras para assegurar o cumprimento das ordens de bloqueio.
Em 2023, as agências já haviam firmado parceria para combater pirataria via IPTV e TV Box, com troca de dados e tecnologias.

A Anatel e Ancine assinam nesta quinta-feira (15/05) um termo de cooperação técnica para combater a pirataria. O acordo abrange o compartilhamento ilegal de filmes, séries, eventos esportivos e outras produções do ramo audiovisual. A parceria entre as duas autarquias federais está ligada a competência da Ancine na proteção de conteúdos audiovisuais, atribuída pela lei 14.815 de 2024.

Como funcionará o acordo entre Anatel e Ancine?

Com a parceria firmada entre os dois órgãos, a Ancine terá a capacidade de exigir que empresas de internet bloqueiem o acesso a sites e aplicativos que transmitem ilegalmente conteúdos audiovisuais.

Essa nova competência da Ancine abarca a pirataria contra canais pagos, ofertados no serviço de TV a cabo. Assim, aparelhos de TV Box e IPTV que transmitem ilegalmente canais fechados também poderão ser alvos das medidas da Ancine — além de sites do tipo.

Ancine poderá tomar ações contra IPTVs e TV Box que transmitem conteúdo pirateado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nesse acordo, a Anatel será responsável por auxiliar a Ancine, garantindo que os mais de 20 mil operadores de internet no Brasil estejam cumprindo a determinação da agência reguladora da indústria cinematográfica.

Por exemplo: se a Ancine determinar que um site que fornece link para baixar filmes precisa ser bloqueado, a Anatel ficará responsável por verificar se as fornecedoras de internet estão atendendo a ordem da autarquia.

Acordo é mais um entre os órgãos federais

Em 2023, a Anatel e Ancine firmaram outro acordo para combater a pirataria em IPTVs e aparelhos TV Box. Na ocasião, a parceria envolvia o compartilhamento de informações, tecnologias e realização de atividades em conjunto contra a transmissão ilegal de sinal de TV a cabo.

Esse acordo tinha validade de 24 meses. Já a nova parceria entre as duas autarquias não teve o prazo divulgado. O Tecnoblog entrou em contato com a Ancine para apurar essa informação. A matéria será atualizada com a resposta do órgão.

A Anatel e outros órgãos públicos, como a Receita Federal, Polícia Federal e PRF, intensificaram nos últimos anos a apreensão de IPTVs e aparelhos de TV Box e o bloqueio de IPs ligados a esses produtos. Alguns dispositivos agem dentro da legislação brasileira, mas outros permitem a pirataria de canais fechados, PPVs e streamings, transmitindo os conteúdos com um pagamento único, assinatura de baixo custo ou apenas com a compra do produto.

Com informações da Anatel
Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital

Anatel e Ancine firmam acordo para combater a pirataria digital
Fonte: Tecnoblog

Samsung prepara chegada do superfino Galaxy S25 Edge ao Brasil

Samsung prepara chegada do superfino Galaxy S25 Edge ao Brasil

Galaxy S25 Edge está próximo de ser lançado no Brasil (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Galaxy S25 Edge foi homologado pela Anatel e está apto para venda no Brasil.
O modelo se destaca pela espessura ultrafina, estimada entre 5,8 mm e 6,4 mm.
Ele conta com tela AMOLED de 6,6 polegadas e câmera principal de 200 megapixels.

Um celular da Samsung identificado como SM-S937B/DS foi homologado recentemente pela Anatel. Isso significa que o Galaxy S25 Edge está em vias de ser lançado no Brasil, pois o código consiste em uma identificação interna para o modelo. O seu principal atrativo? Ser ultrafino.

O processo de homologação pela Anatel é uma etapa imprescindível para o lançamento do aparelho no mercado brasileiro. Quando a certificação é emitida, significa que o dispositivo atende às normas de qualidade, segurança e funcionamento vigentes para o Brasil no aspecto das telecomunicações.

Os documentos publicados pela Anatel revelam que o Galaxy S25 Edge terá suporte a tecnologias como Bluetooth LE/EDR, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7, NFC, RFID e UWB, bem como a redes LTE (4G), 5G SA e NSA.

Espera-se ainda que o novo aparelho traga uma bateria de 3.786 mAh. O componente também foi homologado na Anatel recentemente e, na documentação, consta essa capacidade.

O que mais o Galaxy S25 Edge irá oferecer?

Se os rumores estiverem corretos, o Galaxy S25 Edge será equipado com o mesmo chip Snapdragon 8 Elite que aparece em outros modelos da linha Galaxy S25. É de se esperar também que o dispositivo traga uma tela AMOLED de 6,6 polegadas, bem como câmera principal de 200 megapixels, a mesma que está presente no Galaxy S25 Ultra.

Isso tudo em um smartphone com espessura de 6,4 mm, embora haja rumores dizendo que o Galaxy S25 Edge terá 5,8 mm nesse parâmetro.

Não está claro se realmente há demanda para celulares tão finos (em espessura). Normalmente, os consumidores dão mais valor aos componentes do smartphone, como a tela, o processador e o conjunto de câmeras.

No fim das contas, este pode ser um esforço da Samsung para se antecipar sobre a concorrência. Isso porque há rumores de que a Apple lançará o iPhone 17 Slim ou Air ainda em 2025, aparelho que terá justamente uma espessura reduzida como chamariz.

Galaxy S25 Edge (SM-S937B/DS) foi homologado pela Anatel (imagem: reprodução/Anatel)

Quando o Galaxy S25 Edge será lançado?

Ainda não sabemos. Os burburinhos falam em anúncio oficial do Galaxy S25 Edge neste mês de abril. Pode ser que isso aconteça, mas, como já estamos na metade do mês, eu apostaria em um lançamento em maio, pelo menos para o mercado brasileiro.

O fato é que, com a homologação na Anatel, falta pouco para o novo topo de linha da Samsung se tornar oficial por aqui.
Samsung prepara chegada do superfino Galaxy S25 Edge ao Brasil

Samsung prepara chegada do superfino Galaxy S25 Edge ao Brasil
Fonte: Tecnoblog