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Instagram segue passos do Nano Banana e ganha editor de fotos com IA

Instagram segue passos do Nano Banana e ganha editor de fotos com IA

Meta AI é capaz de fazer edições avançadas, promete empresa (imagem: divulgação)

Resumo

O Instagram lançou o Restyle, um editor de fotos com IA que usa a Meta AI para modificar imagens em stories através de prompts de texto.
O Restyle permite remover detalhes, adicionar elementos e aplicar efeitos, com opções predefinidas ou instruções personalizadas.
A função está sendo liberada gradualmente e também pode ser usada em vídeos, mas apenas com presets da Meta AI.

O Instagram anunciou, nesta quinta-feira (23/10), o lançamento da função Restyle. A ferramenta usa a Meta AI para editar stories de acordo com o que você escreve em um prompt de texto, lembrando bastante o Nano Banana, presente no Gemini, do Google.

“Se você quiser remover um detalhe indesejado, colocar um elemento divertido, mudar a vibe usando um efeito diferente ou começar uma trend com seus amigos, agora você pode fazer isso de modo simples”, diz o comunicado da rede social. “Use o Restyle nas suas fotos e vídeos nos stories do Instagram para fazer edições com a Meta AI, sejam elas grandes ou pequenas.”

Como é costume nos lançamentos da Meta, o Restyle está sendo liberado gradualmente e pode demorar algumas semanas para chegar até você.

Como usar o Restyle?

Comece a criar um story e escolha uma foto da sua galeria. Depois, toque no ícone de pincel no topo da tela. O Restyle oferece três opções predefinidas para adicionar, remover ou mudar elementos. Basta escolher uma delas e digitar o que você deseja. Também é possível ir diretamente para o prompt, sem escolher entre essas alternativas.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Meta AI (@meta.ai)

Com isso, você pode tirar pessoas do fundo das fotos, mudar a cor do cabelo das pessoas, colocar objetos divertidos como coroa e balões, trocar o fundo por um pôr do sol e muito mais.

Segundo a empresa, para atingir o resultado desejado, é recomendável que você escreva instruções detalhadas: diga qual pessoa deve receber os efeitos, explique como você quer a iluminação, aponte em que área da imagem as edições devem ser feitas, descreva o estilo desejado e especifique um local para servir de cenário, por exemplo.

A Meta acrescentou ainda alguns efeitos prontos, que podem ser aplicados sem depender de instruções adicionais, como transformar o estilo da imagem em anime, aquarela ou 8-bits, entre outros. O Restyle também está disponível para vídeos, mas nesse caso, só é possível usar os presets oferecidos pela Meta AI.

Com informações da Meta e do Engadget

Instagram segue passos do Nano Banana e ganha editor de fotos com IA

Instagram segue passos do Nano Banana e ganha editor de fotos com IA
Fonte: Tecnoblog

O que são plataformas de jogos? Conheça as principais lojas de videogames

O que são plataformas de jogos? Conheça as principais lojas de videogames

Atualmente, cópias digitais de jogos são distribuídas via plataformas de games (Imagem: Kadyn Pierce/Unsplash)

Plataformas de jogos ou gaming platforms são ambientes digitais usados para a distribuição e gestão de games. Em outras palavras, trata-se de um hub que reúne catálogos de jogos à venda, biblioteca de títulos adquiridos, conexões, e serviços online.

Em uma analogia, as plataformas de games funcionam como as plataformas de streaming, e os jogos atuam como filmes e séries do catálogo. A diferença é que os games precisam ser adquiridos individualmente ou resgatados por meio de assinaturas ou disponibilizações gratuitas.

Steam, Epic Games Store e GOG figuram como as plataformas de jogos mais populares para computadores. Já consoles de videogames contam com suas próprias gaming platforms, como PlayStation Network para PlayStation e eShop para consoles Nintendo.

A seguir, entenda o que são e para que servem as plataformas de jogos, e confira os principais ecossistemas de games online do mercado.

ÍndiceO que são plataformas de jogos?Para que servem as plataformas de games?Preciso baixar uma plataforma de games para jogar?Quais são as principais plataformas de games?SteamEpic Games StorePlayStation Network (PSN)XboxNintendo eShopGoogle Play GamesGOGComo funcionam as plataformas de jogosQuais são os tipos de plataformas de jogos?Posso usar mais de uma plataforma de games?Qual é a diferença entre plataforma de jogos e jogos de plataforma?

O que são plataformas de jogos?

Plataformas de games ou gaming platforms são ambientes digitais para distribuição de jogos, que reúnem catálogos de games para compra, biblioteca de jogos adquiridos, serviços online, fóruns de discussões, entre outros recursos voltados para a comunidade gamer.

Em alguns casos, o termo “plataformas de jogos” pode ser confundido com “plataformas”, que refere-se aos dispositivos (como PC, PlayStation, Xbox, entre outros) usados para jogar. Por conta disso, as plataformas de jogos também são chamadas de “loja de jogos online” ou “biblioteca de jogos”, para evitar confusões.

Para que servem as plataformas de games?

As plataformas de games funcionam como um ecossistema digital de jogos, atuando como um hub de entretenimento para facilitar a compra, inicialização e gestão de jogos e recursos online.

Dentre as principais funções dos ecossistemas de jogos, estão:

Compras de games e conteúdos: as plataformas de jogos online fornecem o catálogo de títulos e conteúdos extras (DLCs) para que você adquira uma cópia digital.

Inicialização da sessões de jogos: você pode abrir seus jogos diretamente das gaming platforms; há casos em que as plataformas de jogos serão abertas automaticamente, mesmo se você abrir os títulos por atalhos.

Instalação e atualização de jogos: a instalação dos jogos é feita diretamente das plataformas de jogos online; por padrão, as plataformas de games atualizam os títulos automaticamente quando são abertas.

Organização de jogos adquiridos: os ecossistemas de jogos digitais guardam todos os jogos e conteúdos extras adquiridos, e oferecem filtros para que você encontre os games facilmente na biblioteca.

Acesso a serviços online de games: plataformas de games também dão acesso a serviços, como assinaturas e jogos via nuvem (cloud gaming).

Sincronização dos saves em nuvem: os ambientes digitais tratam de salvar seus jogos em nuvem, bem como guardar possíveis conquistas desbloqueadas durante as jogatinas.

Conexão com outros jogadores: as plataformas também permitem adicionar e conversar com outros jogadores, além de dar acesso a fóruns de discussão.

Preciso baixar uma plataforma de games para jogar?

Sim, na maioria dos casos. Nos dias atuais, os jogos são distribuídos nas plataformas de games. Isso significa que você precisará baixar a plataforma correspondente e criar uma conta para poder comprar, instalar e jogar o game.

E mesmo se você utilizar mídias físicas (CDs ou cartuchos, por exemplo), os jogos podem se conectar à plataforma de jogos para validações e sincronizações de sessão, acesso a recursos online, e atualizações de patches.

Quais são as principais plataformas de games?

Existem diversas plataformas de games disponíveis no mercado, com seus respectivos catálogos de jogos. Abaixo, seguem os principais ecossistemas de jogos utilizados pelo público gamer.

Steam

Steam é uma das plataformas de games mais populares da atualidade, disponível para PC e Steam Deck. Criada e administrada pela Valve, a plataforma Steam possui um catálogo com aproximadamente 30 mil jogos, permite conexões com outros jogadores, e oferece opções de transmissão online diretamente pelo ecossistema.

Interface da Steam (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Epic Games Store

Epic Games Store é a plataforma de jogos da Epic Games voltada para PCs, e tida como a principal concorrente da Steam. Além da distribuição de jogos e apoio a desenvolvedores para a publicação de jogos, a plataforma se destaca com a oferta de jogos gratuitos para resgate a cada semana.

Interface da Epic Games Store (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

PlayStation Network (PSN)

PlayStation Network é a gaming platform para donos de consoles PlayStation. O ecossistema dá acesso diversos a serviços como PS Store (para adquirir e gerenciar jogos) e PS Plus (para jogar online e acessar catálogos exclusivos).

Interface da PlayStation Store no navegador (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Xbox

A plataforma Xbox consiste em um ecossistema de jogos digitais disponível para consoles Xbox, computadores e celulares. Além da ampla compatibilidade, a plataforma se destaca pelo serviço de assinatura com catálogos exclusivos (Xbox Game Pass) e pelo serviço de jogos que rodam via nuvem (xCloud).

Interface da plataforma Xbox no PC (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Nintendo eShop

Nintendo eShop é a loja de jogos e DLCs do ecossistema Nintendo. Além da oferta de games, a plataforma também permite atualizações de títulos, gerenciamento dos jogos e acesso ao Nintendo Switch Online para jogatinas online.

Interface da Nintendo eShop (Imagem: Reprodução/Nintendo)

Google Play Games

Google Play Games é uma plataforma de jogos disponível para dispositivos móveis Android e PC. O ecossistema é baseado na sua Conta Google usada no Google Play Store, oferece catálogo de games, além de jogos que podem rodar sem a necessidade de download ou instalação.

Interface do Google Play Games no PC (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

GOG

Good Old Games (popularmente chamada de GOG) é uma plataforma de games para computadores. O ambiente digital não é tão popular quanto Steam ou Epic Games, mas traz um catálogo de jogos clássicos até os mais recentes.

Interface da plataforma GOG (Imagem: Igor Shimabukuro/Tecnoblog)

Como funcionam as plataformas de jogos

As plataformas de jogos online funcionam como hubs personalizados para cada jogador. Para iniciar a sessão, é preciso criar uma conta (gratuita) na plataforma: a criação de um perfil validará o acesso no ecossistema, e permitirá vinculações de jogos adquiridos, serviços assinados, conquistas desbloqueadas e salvamentos.

Depois que você fizer login com sua conta, terá acesso aos catálogos de jogos e conteúdos extras à venda. Todos os conteúdos serão disponibilizados em sua biblioteca de games, cuja seção permitirá a instalação e inicialização dos jogos.

As plataformas de jogos para PC não precisam de nenhum pacote de serviços para jogar online: depois de adquirir e instalar o game, basta inicializá-lo. Contudo, as plataformas de consoles exigem assinaturas pagas (como PlayStation Plus, Xbox Game Pass ou Nintendo Switch Online) para jogatinas online.

É possível comprar ou resgatar conteúdos, acessar a biblioteca de jogos, inicializar games, adicionar amizades, entrar em tópicos de discussão diretamente pelas plataformas. Mas recursos como jogos via nuvem e catálogos rotativos exclusivos só ficam disponíveis mediante assinatura paga.

Vale destacar que você poderá acessar sua conta e catálogo de jogos por qualquer navegador. Porém, só será possível jogar pelo app nos dispositivos correspondentes (exemplo: jogar via Steam pelo PC ou Steam Deck; jogar via PSN em um PlayStation, jogar via Xbox em um Xbox ou PC; e assim por diante).

Quais são os tipos de plataformas de jogos?

As plataformas para jogos podem ser classificadas de acordo com o dispositivo usado para as jogatinas, já que não existe uma tipificação oficial. Nesse contexto, é possível dizer existem os seguintes tipos de gaming platforms:

Plataformas de jogos para PC: plataformas voltadas para notebooks, PCs ou PCs gamer, a exemplo de Steam, Epic Games Store e GOG.

Plataformas de jogos para console: plataformas específicas de consoles de videogame, como PlayStation Now e Nintendo eShop.

Plataformas de jogos híbridas: plataformas para jogar disponíveis em diferentes dispositivos (PC, console e smartphone), como o hub Xbox.

Além desse tipo de classificação, também é possível enquadrar as plataformas de jogos com base em como elas rodam os games: a maioria delas exige instalação do título no dispositivo, mas existem plataformas como a GeForce Now que rodam os games diretamente da nuvem ao simular uma máquina virtual com hardware gamer.

Posso usar mais de uma plataforma de games?

Sim. Como existem diferentes plataformas de games com catálogos de jogos distintos, há casos em que você só vai conseguir comprar e jogar títulos em plataformas específicas (como o que acontece com serviços de streaming). Logo, você não só pode, como talvez precise ter contas em diferentes serviços.

Mas é importante destacar que as plataformas de games são independentes e geridas por diferentes empresas: você pode usar quantas plataformas quiser, mas terá de criar uma conta para cada serviço.

Qual é a diferença entre plataforma de jogos e jogos de plataforma?

Plataformas de jogos são hubs que reúnem lojas e bibliotecas de jogos, além de serviços para games online. Atualmente, as plataformas de jogos funcionam como vitrines para que as desenvolvedoras e publicadoras de jogos disponibilizem seus conteúdos para o público.

Já jogos de plataforma consistem em um gênero de videogames que mescla ação com aventura. O gênero envolve jogos em que o player precisa saltar entre plataformas, desviar de obstáculos e abater inimigos. Super Mario Bros, Donkey Kong e Hollow Knight são exemplos de jogos de plataforma.
O que são plataformas de jogos? Conheça as principais lojas de videogames

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Fonte: Tecnoblog

Moto G75 (256 GB) tem menor preço que já vimos com 48% OFF na Amazon

Moto G75 (256 GB) tem menor preço que já vimos com 48% OFF na Amazon

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Moto G75 tem RAM de 8 GB e Snapdragon 6 Gen 3

Aparelho tem versões em preto, azul e cinza (Imagem: Divulgação / Motorola)

O Moto G75 traz o processador Snapdragon 6 Gen 3 com litografia de 4 nm e oito núcleos, que trabalha em conjunto com 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento UFS 2.2. Esse conjunto é suficiente para rodar aplicativos pesados, redes sociais, jogos intermediários e multitarefa sem engasgos.

No quesito durabilidade, diferentemente de outros celulares da Motorola, o G75 promete cinco anos de atualizações do sistema operacional, chegando até o Android 19. Ainda nesse ponto, certificação IP68 e o padrão militar MIL-STD-810H trazem mais resistência a água, poeira, quedas e outras intempéries.

A tela de 6,78 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz entrega navegação fluida e melhor visualização em jogos e vídeos. O painel LCD tem brilho de até 1.000 nits no modo HBM, o que facilita a leitura sob luz forte. A resolução Full HD+ mantém a boa definição de imagem.

A câmera principal tem sensor de 50 MP com estabilização óptica, auxiliada por uma ultrawide de 8 MP com 119° de ângulo. A gravação em 4K a 30 fps está disponível tanto na câmera traseira quanto na frontal de 16 MP. A bateria tem 5.000 mAh com carregamento rápido de 30 W e suporte a recarga sem fio de 15 W.

Com tudo isso, o Moto G75 (256 GB) aparece como uma excelente opção de celular custo-benefício. Especialmente em ofertas como essa, em que ele sai por apenas R$ 1.198 no Pix com o cupom AMAZON100OFF. Sendo o maior desconto já divulgado por ele na editoria Achados.
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Moto G75 (256 GB) tem menor preço que já vimos com 48% OFF na Amazon
Fonte: Tecnoblog

Reddit processa Perplexity por roubo de dados para IA

Reddit processa Perplexity por roubo de dados para IA

Reddit acusa Perplexity de roubo de dados (imagem: Brett Jordan/Unsplash)

Resumo

Reddit processou a Perplexity e outras três empresas por suposto roubo de dados e violação de direitos autorais e termos de serviço.
Um post “fantasma” criado pelo Reddit apareceu na Perplexity, servindo como prova de uso indevido de conteúdo.
A empresa pede indenização e proibição permanente do uso de seus dados pelas rés.

O Reddit abriu um processo judicial contra a conhecida startup de inteligência artificial Perplexity por suposto roubo de dados em escala industrial. Além dela, a ação também mira a SerpApi, a Oxylabs e a AWMProxy – as duas últimas são da Lituânia e da Rússia.

Segundo a acusação, detalhada pelo The New Tork Times, essas três empresas operaram coletando ilegalmente dados do Reddit não diretamente, mas ao extrair o conteúdo dos resultados de busca do Google. Esse material seria revendido para alimentar modelos de IA de empresas como a Perplexity.

A alegação é de que as empresas violaram as leis de direitos autorais e os termos de serviço da plataforma ao praticar a raspagem de dados (data scraping) sem autorização.

Reddit criou armadilha

Para provar a violação, o Reddit preparou um post de teste “fantasma”, visível apenas para os robôs de indexação do Google e inacessível de qualquer outra forma. Em poucas horas, o conteúdo desse post teria aparecido nos resultados de busca da Perplexity.

Segundo a ação, essa é a prova de que a startup de IA está usando o Google como um atalho para acessar e exibir o conteúdo do Reddit sem permissão.

O processo alega ainda que o Reddit já havia enviado uma notificação formal para a Perplexity no passado, exigindo que a startup parasse a raspagem dos dados. A companhia teria concordado, mas o Reddit afirma que as citações ao seu conteúdo na ferramenta de IA “saltaram quarenta vezes” desde então.

Em comunicado enviado à Bloomberg, o diretor jurídico do Reddit, Ben Lee, afirma que as empresas de IA “estão presas a uma corrida armamentista por conteúdo humano de qualidade”, e que essa pressão “alimentou uma economia de ‘lavagem de dados’ em escala industrial.”

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a Perplexity é envolvida em polêmica sobre uso indevido de dados. Em agosto desse ano, a Cloudflare acusou a companhia de ignorar instruções do arquivo robots.txt e extrair ilegalmente o conteúdo de sites. Em 2024, a Amazon teve que intervir após acusações de que a startup estaria usando os servidores dela para plagiar matérias de veículos como Wired e Forbes.

Reddit quer indenização

Processo pede por indenização e proibição permanente de uso dos dados (imagem: reprodução/Shutterstock)

O Reddit, que já possui acordos de licenciamento milionários com o Google e a OpenAI, pede à Justiça uma indenização financeira e uma ordem judicial que proíba permanentemente as empresas de usarem seus dados.

Procurada pela imprensa, a Perplexity afirmou que ainda não havia recebido o processo, mas que “sempre lutará vigorosamente pelos direitos dos usuários de acessar livremente o conhecimento público”. O Reddit também processou a Anthropic, outra gigante da IA, em junho por motivos semelhantes.

O Google, que não está sendo processado, afirmou ao NYT que respeita as diretrizes de sites, mas que, “infelizmente, há um monte de scrapers furtivos que não o fazem”. As outras duas empresas processadas, SerpApi e Oxylabs, não responderam aos pedidos de comentário da imprensa norte-americana, enquanto a AWMProxy, sediada na Rússia, não foi localizada.

Reddit processa Perplexity por roubo de dados para IA

Reddit processa Perplexity por roubo de dados para IA
Fonte: Tecnoblog

Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

Meta quer “mais agilidade” após CEO Mark Zuckerberg expressar preocupação (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Meta demitiu 600 funcionários da divisão de inteligência artificial em reestruturação para reduzir burocracia e aumentar eficiência.
A mudança foi motivada por preocupações de Mark Zuckerberg com o ritmo dos avanços em IA.
Apesar das demissões, a Meta segue contratando para o TBD Lab, nova divisão do laboratório, e tenta atrair mais talentos da OpenAI e do Google.

A Meta demitiu pelo menos 600 funcionários do seu recém-formado laboratório de “superinteligência artificial”. A medida faz parte de uma reestruturação interna que, segundo um memorando do diretor de IA da empresa, Alexandr Wang, visa reduzir a burocracia e aumentar a eficiência da divisão.

O anúncio foi feito internamente por Wang em comunicado aos funcionários. As informações são do portal Axios, mas foram confirmadas pela Meta ao TechCrunch. A reorganização busca criar uma operação “mais ágil” no setor.

O laboratório foi criado em junho deste ano para desenvolver uma inteligência artificial geral (AGI) e avançar na briga pelo mercado de IA, hoje dominado por outras empresas. Desde então, a Meta gastou bilhões de dólares em contratações e investimentos.

Meta está mudando sua estratégia de IA?

No memorando interno, Wang justificou a reestruturação como um movimento para otimizar processos e acelerar a tomada de decisões. “Ao reduzir o tamanho da nossa equipe, menos conversas serão necessárias para tomar uma decisão, e cada pessoa terá mais responsabilidade e mais escopo e impacto”, escreveu o executivo.

Os cortes, que afetam uma fração das milhares de funções dentro da divisão de superinteligência, atingem especificamente as unidades de pesquisa FAIR AI, equipes de IA relacionadas a produtos e a área de infraestrutura de IA.

Diretor de IA, Alexandr Wang, justifica cortes como forma de reduzir burocracia (imagem: reprodução/Dlabrot)

A Meta declarou ainda que incentiva ativamente os funcionários impactados a se candidatarem a outras vagas disponíveis internamente. “Este é um grupo talentoso de indivíduos, e precisamos de suas habilidades em outras áreas da empresa”, afirma Wang no comunicado.

A decisão está alinhada com a filosofia recente da Meta, definida pelo CEO Mark Zuckerberg como o “ano da eficiência”. Esta diretriz, implementada no último ano, resultou em rodadas anteriores de demissões em massa e uma reavaliação geral dos projetos e estrutura de custos da empresa. Na época, Zuckerberg declarou a preferência por uma organização “mais enxuta”.

A reestruturação atual, no entanto, é apresentada mais como um realinhamento estratégico. Fontes internas, conforme relatado pela Axios, indicam que Zuckerberg expressou preocupação há alguns meses sobre o ritmo dos avanços da divisão de IA. A avaliação era que os esforços existentes não estavam gerando as “melhorias de desempenho” ou os “avanços necessários” na velocidade desejada.

Essa percepção teria sido o motivo para a reorganização, que incluiu não apenas os cortes anunciados, mas também o investimento anterior de US$ 15 bilhões de dólares (cerca de R$ 81 bilhões) na Scale AI e a própria contratação de Alexandr Wang para liderar a divisão. O objetivo principal seria, portanto, focar recursos em áreas consideradas de maior potencial e remover gargalos operacionais.

Apesar dos cortes, Wang expressou confiança no futuro da divisão em seu comunicado. “Estou realmente animado com os modelos que estamos treinando, nossos planos de computação e os produtos que estamos construindo, e estou confiante em nosso caminho para construir a superinteligência”, concluiu.

Cortes ocorrem após contratações milionárias

Meta segue contratando talentos de rivais (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Embora esteja dispensando centenas de profissionais de IA, a Meta investiu agressivamente na contratação de talentos. A divisão recém-formada, conhecida internamente como TBD Lab, não foi afetada pelos cortes e, segundo fontes, continua recrutando ativamente no mercado.

Este novo laboratório tem atraído profissionais de concorrentes diretos. Recentemente, a Meta contratou Ananya Kumar, uma cientista pesquisadora vinda da OpenAI. Antes disso, Andrew Tulloch, cofundador da Thinking Machines, também se juntou à empresa para integrar o TBD Lab.

Estas contratações se somam a um esforço mais amplo da Meta durante o último ano para atrair especialistas em IA. A empresa conseguiu recrutar mais de 50 pesquisadores de concorrentes como Google e OpenAI, oferecendo pacotes salariais que, em alguns casos, atingiram valores multimilionários. Alguns, no entanto, abandonaram a Meta.
Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

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Fonte: Tecnoblog

ChatGPT Atlas levanta alertas sobre segurança em navegadores com IA

ChatGPT Atlas levanta alertas sobre segurança em navegadores com IA

ChatGPT Atlas é o novo navegador da OpenAI (imagem: divulgação)

Resumo

O lançamento do ChatGPT Atlas expôs vulnerabilidades em navegadores com IA, incluindo Comet e Fellou, segundo relatório da Brave.
As falhas permitem que sites executem comandos ocultos por meio de imagens ou textos invisíveis, comprometendo dados e contas.
A OpenAI adotou o framework Guardrails para mitigar riscos, mas especialistas alertam que a segurança ainda é insuficiente diante do avanço da automação de agentes.

O lançamento do ChatGPT Atlas, novo navegador da OpenAI voltado para automação de tarefas, trouxe à tona uma série de preocupações sobre segurança em navegadores com inteligência artificial. Poucos dias após a estreia da ferramenta para macOS, pesquisadores da Brave Software — empresa conhecida pelo navegador voltado à privacidade — divulgaram um relatório revelando vulnerabilidades críticas nesse tipo de tecnologia.

As falhas afetam não apenas o ChatGPT Atlas, mas também outros navegadores com IA, como Comet (da Perplexity) e Fellou, demonstrando que o problema é sistêmico. Segundo os especialistas, uma brecha de segurança conhecida como prompt injection pode permitir que hackers executem comandos escondidos em páginas da web, comprometendo arquivos, senhas e contas bancárias.

Como funcionam as falhas encontradas?

A equipe do Brave identificou diferentes formas de ataque envolvendo o uso indevido de comandos embutidos em conteúdo visual ou textual. No caso do Comet, por exemplo, instruções quase invisíveis podem ser escondidas em imagens de sites. Quando o usuário faz uma captura de tela e solicita ao navegador que analise a imagem, o sistema pode interpretar o texto oculto como uma ordem legítima, permitindo que o invasor execute ações de forma remota.

“A vulnerabilidade de segurança que encontramos no navegador Comet […] não é um problema isolado. Injeções indiretas de prompts são um problema sistêmico enfrentado pelo Comet e outros navegadores com tecnologia de IA”, alertou a Brave em publicação no X.

The security vulnerability we found in Perplexity’s Comet browser this summer is not an isolated issue.Indirect prompt injections are a systemic problem facing Comet and other AI-powered browsers.Today we’re publishing details on more security vulnerabilities we uncovered.— Brave (@brave) October 21, 2025

Um cenário semelhante foi observado no Fellou, onde simplesmente acessar um site malicioso já bastava para que o navegador processasse instruções escondidas no conteúdo da página. Isso acontece porque alguns navegadores enviam automaticamente os textos das páginas para o modelo de linguagem da IA — sem distinguir o que vem do usuário do que vem do site.

Segundo os pesquisadores, esse tipo de vulnerabilidade quebra as bases tradicionais de segurança da web, como a política de mesma origem (same-origin policy). Isso porque os navegadores de IA operam com os mesmos privilégios autenticados do usuário — ou seja, um simples comando disfarçado pode ter acesso a contas bancárias, emails corporativos ou dados confidenciais.

“Se você estiver conectado a contas confidenciais, como seu banco ou seu provedor de e-mail, no navegador, simplesmente resumir uma publicação do Reddit pode fazer com que um invasor roube dinheiro ou seus dados privados”, explicaram os especialistas no relatório.

A Brave destacou que, enquanto melhorias estruturais não forem implementadas, o chamado agentic browsing – navegação assistida por agentes de IA —–continuará intrinsecamente inseguro. A recomendação é que navegadores mantenham essas funções isoladas da navegação comum, exigindo confirmação explícita do usuário antes de qualquer ação sensível.

O ChatGPT Atlas trouxe uma série de preocupações sobre segurança em navegadores com inteligência artificial (imagem: OpenAI)

Repercussão no mercado

A OpenAI, por sua vez, já havia implementado o framework de segurança Guardrails, lançado em 6 de outubro junto ao AgentKit, conjunto de ferramentas voltado a desenvolvedores de agentes de IA. A medida busca reduzir o risco de abusos, mas especialistas afirmam que ainda não há solução definitiva para as injeções de prompt.

A empresa de cibersegurança HiddenLayer reforçou a gravidade do problema: mesmo um chatbot aparentemente inofensivo pode ser induzido a abrir documentos privados, enviar emails ou acessar dados sensíveis.

Vale mencionar que, com o avanço de sistemas como o ChatGPT Atlas, Comet e Fellou, cresce a necessidade de protocolos de proteção mais robustos — especialmente diante da capacidade dessas ferramentas de agir de forma autônoma.

Até que medidas universais sejam implementadas, especialistas recomendam cautela: evitar o uso desses navegadores para atividades sensíveis e manter a autenticação em duas etapas ativada em todas as contas. Isso porque ao passo que pode facilitar tarefas diárias, a inteligência artificial amplia a superfície de ataque digital.
ChatGPT Atlas levanta alertas sobre segurança em navegadores com IA

ChatGPT Atlas levanta alertas sobre segurança em navegadores com IA
Fonte: Tecnoblog