Category: Windows 11

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Erro causava tela azul no Windows 11 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A atualização de segurança KB5058405, lançada em 13 de maio de 2025, causou falhas de inicialização no Windows 11 23H2 e 22H2, exibindo o erro 0xc0000098.
A Microsoft reconheceu o bug e disponibilizou o patch corretivo KB5062170 no sábado (31/05).
A correção não chegará automaticamente via Windows Update e deve ser baixada manualmente pelo Catálogo Microsoft Update.

Uma atualização de segurança lançada em 13 de maio para o Windows 11 causou problemas para alguns usuários. O update KB5058405, destinado a corrigir falhas nas versões 23H2 e 22H2 do sistema, impedia que certos PCs inicializassem corretamente.

Em vez de carregar o sistema, as máquinas exibiam a tela azul com uma mensagem de erro e o código 0xc0000098. A Microsoft reconheceu o problema e liberou uma atualização corretiva, voltada especialmente às máquinas que foram (ou tendem a ser) afetadas pelo bug.

Como aconteceu o bug no Windows 11?

Após a instalação do patch, usuários relataram uma tela de recuperação com a mensagem “PC/Dispositivo precisa ser reparado” devido a um arquivo de sistema ausente ou corrompido, acompanhada do erro 0xc0000098, associado ao arquivo de sistema ACPI.sys, como na imagem abaixo.

Problema de inicialização acontece após update de segurança de maio (imagem: Main-Apartment8743/Reddit)

A Microsoft confirmou o bug e informou que, embora alguns computadores físicos tenham sido atingidos, o problema prevaleceu em ambientes de virtualização, como Azure Virtual Machines, Azure Virtual Desktop e máquinas virtuais locais em Citrix ou Hyper-V. Portanto, o erro afetou principalmente ambientes de TI.

Quem usa o Windows 11 Home ou Pro em PCs domésticos, fora desse cenário, tem menos chance de ter sido afetado.

Diante dos relatos, a Microsoft liberou no sábado (31/05) o patch KB5062170, uma correção “fora de banda” (OOB) voltada especialmente para resolver o bug de inicialização causado pelo update anterior.

Nova atualização corrige a tela azul no Windows 11 (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

A empresa recomenda que administradores de TI e usuários que enfrentaram o erro — especialmente em ambientes com máquinas virtuais — realizem a instalação manual do novo patch.

A atualização é cumulativa, ou seja, inclui todas as correções anteriores e resolve a falha de inicialização observada após o update de maio.

Como instalar a correção?

Para quem foi afetado pelo erro de inicialização após a atualização de maio, a Microsoft recomenda seguir alguns passos para recuperar o acesso ao sistema antes de aplicar o patch corretivo:

Dispositivos com Ambiente de Recuperação (WinRE): acesse o WinRE (ativado automaticamente após repetidas falhas de inicialização ou por uma tecla específica no boot) e selecione a opção para reiniciar o sistema. Se o Windows carregar normalmente, já é possível instalar a atualização KB5062170.

Dispositivos sem WinRE (comum em máquinas virtuais): será necessário montar o disco rígido virtual (VHD) da máquina afetada em outro computador ou máquina virtual, como um disco secundário. Após montado e acessado, basta retornar o VHD à máquina original e tentar iniciar o Windows em modo normal. Nessa etapa, o sistema reverte para o último estado estável.

Para usuários do Azure, a Microsoft recomenda o uso dos comandos de reparo automatizados para realizar o mesmo procedimento.

A correção não chegará automaticamente no Windows Update. Por isso, acesse a página da atualização KB5062170 no Catálogo do Microsoft Update, escolha entre a versão para x64 ou ARM e faça o download.

Com informações de Microsoft e PCWorld
Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização

Tela azul no Windows 11? Patch corrige bug de inicialização
Fonte: Tecnoblog

Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

Porta USB-C em um notebook Dell XPS 13 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

O WHCP para Windows 11 padroniza as funções das portas USB-C em notebooks e tablets, assegurando compatibilidade para dados, energia e vídeo.
Esse tipo de certificação torna obrigatórios recursos antes opcionais, garantindo as mesmas capacidades nas portas USB-C de novos dispositivos.
As definições do WHCP aplicam-se exclusivamente a equipamentos recém-lançados, padronizando envio e recebimento de dados, fornecimento de energia e transmissão de vídeo.

As portas USB-C podem ter funções diferentes no PC. Uma pode transmitir apenas dados enquanto outra permite, além disso, conexão com monitores, por exemplo. Isso é tão comum que a própria Microsoft anunciou uma solução para acabar com tamanha confusão: o WHCP para Windows 11.

Não é uma tecnologia nova ou uma “gambiarra” de software. WHCP é a sigla em inglês para “Programa de Compatibilidade de Hardware do Windows”. Trata-se de uma espécie de certificação que está sendo atualizada para garantir ao usuário que o computador que ele está comprando tenha portas USB-C padronizadas, ou seja, que oferecem as mesmas capacidades entre si.

Para isso, o WHCP transforma em obrigatório recursos que, hoje, são opcionais. A ideia é permitir que, independentemente da porta USB-C escolhida no notebook, o usuário possa transferir dados, recarregar um dispositivo externo ou transmitir vídeos.

Ugan S., gerente sênior de produtos da Microsoft, explicou que ele próprio acabou se confundindo com as portas USB-C: “conectei meu monitor 4K à porta USB-C de um notebook novo. A tela não ligou e fiquei coçando a cabeça”. A porta escolhida por ele naquele momento não suportava transmissão de vídeo.

Galaxy Book 4 Edge com portas USB-C e HDMI (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como o WHCP resolve a confusão das portas USB-C?

O WHCP exigirá que notebooks e tablets baseados no Windows 11 façam todas as suas portas USB-C serem compatíveis com envio e recebimento de dados, fornecimento de energia elétrica e transmissão de vídeo. Com isso, o usuário não terá mais que tentar descobrir quais portas funcionam com o recurso que ele precisa.

Haverá exigências funcionais de acordo com a versão da tecnologia USB usada em cada porta (USB 3.x ou USB4):

USB 3: entre 5 Gb/ e 20 Gb/s, até 7,5 W, pelo menos uma tela

USB4 (assim mesmo, escrito tudo junto): 40 Gb/s ou 80 Gb/s, até 15 W (ou 7,5 W para tablets), pelo menos duas telas a 4K e 60 Hz

O aspecto da alimentação elétrica deverá ser garantido via padrão USB Power Delivery. Para conexões de tela, é preciso haver suporte à especificação DisplayPort Alt-Mode. Portas USB-C com USB4 devem ser ainda compatíveis com Thunderbolt 3.

Tabela de compatibilidade do USB-C no WHCP para Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

Há alguns poréns aqui. Para começar, as definições para USB-C do WHCP são válidas apenas para equipamentos novos. Faz sentido: modificar computadores já existentes é inviável, pois exigiria atualizações no nível do hardware.

Além disso, a novidade é direcionada a notebooks e tablets com Windows 11. Não há garantias de que a padronização será seguida em placas-mãe para desktops ou miniPCs, por exemplo. De todo modo, este não deixa de ser um avanço.
Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks

Microsoft quer acabar com a confusão das portas USB-C nos notebooks
Fonte: Tecnoblog

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows terá novidades (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Bloco de Notas do Windows está sendo atualizado com suporte a formatação de texto, com suporte a markdown, negrito, itálico, listas, títulos e hiperlinks.
A nova barra de formatação permite aplicar estilos e alternar entre visualização formatada e modo de sintaxe markdown.
Por enquanto, o recurso está disponível nos canais Canary e Dev do Windows Insider, ainda sem data para lançamento na versão estável do Windows 11.

O Bloco de Notas do Windows está saindo do básico. O software começou a receber uma atualização que traz formatação de texto e o tão esperado suporte a markdown. A novidade está disponível, por enquanto, apenas para usuários dos canais Canary e Dev do programa Windows Insider, que testam versões prévias do Windows 11.

Com a atualização, o Bloco de Notas também passa a oferecer suporte a recursos básicos de formatação, como negrito, itálico, criação de listas, títulos e até inserção de links. A interface ganhou uma nova barra de ferramentas dedicada a esses comandos, posicionada no topo, ao lado dos menus tradicionais como Arquivo, Editar e Exibir.

Como funciona a formatação no Bloco de Notas?

Bloco de Notas recebe nova barra de formatação de texto (imagem: Microsoft)

A principal mudança no Bloco de Notas é a inclusão de uma barra de formatação que permite aplicar estilos ao texto enquanto o usuário digita ou seleciona trechos específicos. Além dos botões de negrito, itálico e hiperlink, há suporte para itens como listas numeradas, marcadores e níveis de títulos.

A atualização permite que os usuários alternem entre a visualização com formatação e o modo de sintaxe markdown, acessando essa opção diretamente no menu “Exibir” ou pelo botão localizado na barra de status, na parte inferior da janela.

Markdown é uma linguagem pensada para facilitar a formatação de textos. Em vez de usar botões na interface, basta inserir marcadores enquanto digita — como underlines (_) ou asteriscos (*). Com o markdown, é possível criar arquivos leves, fáceis de editar e compartilhar.

Se o usuário preferir, a atualização permite remover toda a formatação aplicada usando a própria barra de ferramentas ou o menu de edição. Outra possibilidade é a opção de desabilitar completamente esses novos recursos, mantendo o Bloco de Notas no modo texto puro, como sempre foi. A configuração pode ser alterada nas preferências do aplicativo.

Bloco de Notas no lugar do Word?

As constantes atualizações do Bloco de Notas indicam que o aplicativo está passando por uma grande transformação, especialmente após a Microsoft aposentar o WordPad.

Além dos recursos de formatação, recentemente foi iniciada a fase de testes de uma função que usa inteligência artificial para gerar textos automaticamente, a partir de comandos dados pelo usuário.

Com essas mudanças, o Notepad deixa de ser apenas um editor básico e começa a incorporar funcionalidades que, até pouco tempo atrás, eram exclusivas de editores de texto mais robustos, como o próprio Word.

Ainda assim, a proposta permanece sendo a de um aplicativo leve e prático, agora com mais possibilidades para quem precisa organizar conteúdos, criar anotações estruturadas ou trabalhar diretamente com arquivos no formato markdown.

A Microsoft não informou quando as novidades chegarão à versão estável do Windows 11. Por enquanto, a atualização está restrita aos participantes do programa de testes Windows Insider.

Com informações da Microsoft e do The Verge
Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown
Fonte: Tecnoblog

Windows Update poderá atualizar aplicativos que não são da Microsoft

Windows Update poderá atualizar aplicativos que não são da Microsoft

Checando atualizações no Windows Update (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

A Microsoft está convidando desenvolvedores externos para testar atualizações de apps de terceiros via Windows Update.
A plataforma permite integrar atualizações de software e drivers no Windows 11, focando em eficiência e segurança.
As atualizações de apps de terceiros são opcionais e estão em testes, e, para participar, os desenvolvedores precisam se cadastrar na Microsoft.

O Windows Update é um mecanismo eficiente de atualização de software. Mas é voltado quase que exclusivamente aos componentes do próprio Windows. Isso pode mudar em um futuro próximo: a Microsoft está convidando desenvolvedores externos para atualizarem seus aplicativos a partir da ferramenta.

A ideia é interessante porque, hoje, cada aplicativo segue uma dinâmica própria de atualizações. Há aqueles que são atualizados em segundo plano, durante o uso, a exemplo do Chrome ou do Firefox. Há outros que verificam a existência de novas versões assim que são abertos pelo usuário. Outros precisam ser atualizados manualmente.

Como o Windows Update está sempre ativo para atualizar o sistema operacional, usá-lo para manter aplicativos de terceiros atualizados poderia até poupar recursos do computador. Outro benefício está na segurança, afinal, o Windows Update garantiria o uso da versão mais recente de cada software.

Para chegar a isso, a Microsoft criou uma “plataforma de orquestração do Windows Update”.

Tela do Windows Update (imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

E o que é a plataforma de orquestração do Windows Update?

É justamente uma estrutura que permite que o Windows Update seja integrado a mecanismos de atualização de softwares de diversos tipos, incluindo aplicativos MSIX (padrão de empacotamento mais moderno) ou Win32, e até drivers (alguns deles já são atualizados via Windows Update).

A ferramenta é focada em aplicações corporativas, mas nada impedirá o seu uso em apps voltados a usuários domésticos. A Microsoft complementa:

O orquestrador coordenará todos os produtos integrados que forem atualizados no Windows 11, além do Windows Update, para fornecer aos administradores de TI e usuários um plano de gerenciamento e experiência consistentes, respectivamente.

Isso inclui recursos como agendamento de atualização, de modo que o update possa ser realizado sem afetar o desempenho do sistema ou uma atividade em execução, e criação de um histórico de atualizações.

Mas que fique claro que as atualizações de aplicativos de terceiros via Windows Update não são obrigatórias. Por ora, a novidade está em fase de prévia. Desenvolvedores interessados devem se cadastrar na Microsoft para participar dos testes.
Windows Update poderá atualizar aplicativos que não são da Microsoft

Windows Update poderá atualizar aplicativos que não são da Microsoft
Fonte: Tecnoblog

Windows 11: Ferramenta de Captura poderá criar GIFs da tela

Windows 11: Ferramenta de Captura poderá criar GIFs da tela

Windows 11 tem recurso nativo de gravação de tela (ilustração: Guilherme Reis/Tecnoblog)

A Microsoft vai acrescentar uma opção para exportar gravações de tela como GIFs animados na Ferramenta de Captura do Windows 11 (também conhecida como Snipping Tool). Até agora, só era possível criar arquivos de vídeo, no formato MP4, o que pode ser pesado demais para algumas situações.

Por enquanto, a Microsoft ainda não anunciou oficialmente a nova funcionalidade, e ela não apareceu nos registros de alterações (changelogs) das versões de teste do Windows 11. Por isso, não se sabe quando ela começará a ser liberada para os usuários.

Como gravar a tela e criar um GIF?

O novo recurso foi demonstrado no X pelo usuário phantomofearth. No vídeo compartilhado, após fazer uma gravação da tela, o usuário clica no novo botão “GIF”, que aparece na barra superior da Ferramenta de Captura após gravar a tela.

First look at a new Snipping Tool feature coming soon to Windows 11: the ability to quickly create GIFs from screen recordings!You’ll get options to export/copy the GIF, with a choice between low and high quality. This menu can also be accessed with a keyboard shortcut, Ctrl+G. pic.twitter.com/kBsvkHMDtK— phantomofearth (@phantomofearth) May 22, 2025

O aplicativo oferece duas opções de exportação, com qualidade alta ou baixa, bem como informações sobre o arquivo a ser gerado, como tamanho, duração e taxa de quadros por segundo.

Após escolher a qualidade, a Ferramenta de Captura permite salvar ou copiar o GIF — este segundo caminho é bem prático para colar em uma conversa e enviar, por exemplo.

Apesar de ter uma qualidade de imagem inferior à de vídeos, GIFs podem ser mais leves e práticos, permitindo compartilhar informações rapidamente, como mostrar um erro ou explicar como realizar determinada tarefa.

Quais são as outras novidades da Ferramenta de Captura?

A Microsoft tem dado uma atenção especial para seu utilitário. Recentemente, a Ferramenta de Captura ganhou a opção para selecionar o trecho desejado da gravação e cortar o restante. Na parte de imagens, o reconhecimento de caracteres agora permite copiar textos como tabelas — assim, fica mais fácil colar no Excel, por exemplo.

Outra novidade, porém, é exclusiva para PCs com a certificação Copilot+: é a “captura perfeita”, ainda em fase de testes. Ela usa inteligência artificial para selecionar elementos visuais da tela, excluindo automaticamente partes indesejadas da imagem.

Com informações do Windows Latest e do Neowin
Windows 11: Ferramenta de Captura poderá criar GIFs da tela

Windows 11: Ferramenta de Captura poderá criar GIFs da tela
Fonte: Tecnoblog

Signal decide bloquear o polêmico Recall do Windows

Signal decide bloquear o polêmico Recall do Windows

Resumo

O mensageiro Signal criou recurso para impedir que o Recall do Windows 11 capture conteúdo do app por meio de proteção DRM.
Recall faz capturas frequentes da tela, gerando preocupações sobre privacidade e segurança dos dados.
Recurso do Signal pode ser desativado pelo usuário, com alerta sobre possíveis riscos de exposição das conversas.

Recurso do Signal sinaliza ao Windows que seu conteúdo é protegido por DRM (imagem: reprodução/Signal)

O mensageiro Signal, conhecido pelo grande foco em privacidade e segurança, anunciou um novo recurso chamado Screen Security (Segurança da Tela) para impedir que o controverso Recall, introduzido recentemente pela Microsoft no Windows 11, capture o conteúdo das conversas no aplicativo.

A medida é uma resposta direta às preocupações de que o Recall, mesmo após revisões que atrasaram em meses o seu lançamento, possa comprometer a privacidade dos usuários ao registrar continuamente as atividades na tela.

O que é o Windows Recall?

O Recall é uma ferramenta de inteligência artificial que a Microsoft começou a liberar para o Windows 11 neste ano, exclusivamente para PCs com selo Copilot+. Ele funciona tirando capturas de tela de tudo que o usuário faz no computador a cada poucos segundos, criando um índice para revisitar atividades passadas.

Tela do Recall no Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

O projeto foi considerado controverso desde o seu anúncio, em 2024, pela possibilidade de se tornar um alvo para hackers e colocar dados sensíveis em risco, como conversas, informações financeiras e médicas.

Segundo o especialista em segurança digital Kevin Beaumont, mesmo após as revisões da Microsoft, o Recall ainda captura dados como detalhes de cartão de pagamento. Além disso, o acesso ao banco de dados criptografado é possível com um simples PIN ou impressão digital.

Como o Signal está burlando o Recall?

Diante da falta de ferramentas de desenvolvedor no Windows que permitam aos aplicativos excluir seu conteúdo do Recall, o Signal criou o recurso Screen Security (Segurança de Tela), que sinaliza para o Windows que o conteúdo do aplicativo é protegido por DRM (Digital Rights Management) — mesma proteção que faz com que screenshots de filmes e séries em streamings, como a Netflix, saiam apenas como uma tela preta.

O recurso virá ativado por padrão para todos os usuários do Windows. No entanto, a empresa reconhece que a proteção pode interferir no uso de outras tecnologias, como leitores de tela, ou impedir que o próprio usuário tire um print de suas conversas.

Por isso, haverá a possibilidade de desabilitá-lo. Nas opções do aplicativo, o usuário poderá encontrá-lo na seção de “Privacidade”. Em seguida, um pop-up aparece com um aviso destacando que desativá-lo permitirá ao Windows fazer capturas e “usá-las para recursos que podem não ser privados”.

Pop-up sugere que desabilitar recurso pode colocar mensagens em risco (imagem: reprodução/Signal)

“Não nos deram outra opção”

Em seu blog, o Signal não poupou críticas à Microsoft, afirmando que, embora tenham feito ajustes no Recall após o feedback negativo, a versão revisada ainda coloca e risco o conteúdo de aplicativos que prezam pela privacidade. “Microsoft simplesmente não nos deu outra opção”, declarou a empresa.

“Esperamos que as equipes de IA construindo sistemas como o Recall reflitam sobre essas implicações com mais cuidado no futuro. Aplicativos como o Signal não deveriam ter que implementar ‘um truque esquisito’ para manter a privacidade e a integridade de seus serviços sem ferramentas de desenvolvedor adequadas. Pessoas que se importam com privacidade também não deveriam ser forçadas a sacrificar a acessibilidade no altar das aspirações da IA.”

– Signal

No entanto, a empresa reforça que o recurso só é eficaz se todos os participantes de uma conversa que utilizam a versão do Signal para Windows mantiverem a configuração padrão ativada. Portanto, se um dos interlocutores desabilitar o recurso, suas interações naquela máquina poderão ser capturadas pelo Recall.

Com informações do Signal, Engadget e ArsTechnica
Signal decide bloquear o polêmico Recall do Windows

Signal decide bloquear o polêmico Recall do Windows
Fonte: Tecnoblog

Suporte ao Microsoft 365 será mantido para quem continuar no Windows 10

Suporte ao Microsoft 365 será mantido para quem continuar no Windows 10

Microsoft/Office 365 Personal (foto: Everton Favretto/Tecnoblog)

Resumo

Os apps do Microsoft 365 seguirão com atualizações no Windows 10 até pelo menos 2028, mesmo após o fim do suporte do sistema.
Contudo, a Microsoft só dará suporte técnico ao 365 no Windows 10 se os mesmos erros forem detectados também no Windows 11.
O suporte oficial ao Windows 10 termina em 14 de outubro de 2025. Após a data, o sistema continuará funcionando, mas sem atualizações de recursos ou de segurança.

No começo do ano, veio à tona a informação de que os aplicativos do Microsoft 365 (Office), como Word, Excel e PowerPoint, não seriam mais atualizados em máquinas com Windows 10 após esse sistema operacional deixar de ser suportado. Felizmente, a Microsoft mudou de ideia.

Até então, a companhia informava que, para você continuar recebendo atualizações do Microsoft 365, seria necessário migrar para o Windows 11. Não mais. Uma nova página de ajuda da Microsoft agora informa que os aplicativos receberão atualizações no Windows 10 pelo menos até 2028:

Para ajudar a manter a segurança durante a transição para o Windows 11, a Microsoft continuará fornecendo atualizações de segurança para os aplicativos do Microsoft 365 no Windows 10 por três anos após o fim de seu suporte.

Essas atualizações serão oferecidas por meio dos canais de update padrão, com término previsto para 10 de outubro de 2028.

Neste ponto, vale relembrar que o Windows 10 terá seu ciclo de suporte oficial encerrado em 14 de outubro de 2025. Depois dessa data, ainda será possível utilizar o sistema operacional, mas ele não receberá mais atualizações funcionais ou de segurança.

Migrar para o Windows 11 é a solução ideal, à primeira vista. O problema é que essa versão não é compatível com computadores antigos (via de regra, fabricados antes de 2017), razão pela qual, nessas circunstâncias, migrar significa adquirir um PC novo, o que obviamente tem seus custos.

Computador com Windows 10 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Microsoft 365 continuará suportado no Windows 10, mas há um porém

A permanência do suporte ao Microsoft 365 é uma boa notícia para quem pretende continuar usando um computador com Windows 10 por mais tempo. Mas a própria Microsoft ressalta que há uma restrição nessa mudança.

De acordo com a companhia, se um cliente abrir um chamado para algum aplicativo do Microsoft 365 referente a um problema que ocorre no Windows 10, mas não no Windows 11, a solicitação não será atendida. Em vez disso, a Microsoft simplesmente recomendará a migração para o Windows 11 como solução.

Mesmo assim, já é alguma coisa.

Com informações do The Verge
Suporte ao Microsoft 365 será mantido para quem continuar no Windows 10

Suporte ao Microsoft 365 será mantido para quem continuar no Windows 10
Fonte: Tecnoblog

É oficial: controverso Recall começa a ser liberado no Windows 11

É oficial: controverso Recall começa a ser liberado no Windows 11

Tela do Recall no Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

Resumo

Microsoft começou a liberar a polêmica ferramenta Recall para Windows 11, exclusiva para notebooks Copilot+ com processadores que possuem NPU de 40 TOPS ou mais.
A ferramenta usa IA para fazer capturas de tela contínuas para rastrear atividades e recuperar tarefas no PC, com os dados sendo armazenados localmente de forma criptografada.
O recurso Click to Do também foi anunciado, e permite selecionar uma informação na tela com a combinação de mouse e teclado e realizar ações específicas.

Com meses de atraso, mas o dia chegou: nesta sexta-feira (25/04), a Microsoft começou a liberar oficialmente a polêmica ferramenta Recall para Windows 11. A novidade é exclusiva para notebooks Copilot+, que são aqueles cujo processador conta com uma NPU com 40 TOPS de capacidade ou mais para execução de tarefas de IA.

O plano inicial da Microsoft era liberar o Recall junto ao anúncio dos PCs Copilot+, em junho de 2024. O lançamento da ferramenta acabou sendo adiado para outubro do mesmo ano, mas nem esse prazo foi cumprido. Somente em novembro de 2024 que alguns usuários do programa de testes Windows Insider tiveram acesso à novidade.

Esse adiamento geral de quase um ano foi necessário porque a Microsoft teve que efetuar uma série de ajustes no Recall para torná-lo mais seguro e condizente com parâmetros de privacidade.

Foram justamente as preocupações com esses aspectos que tornaram a ferramenta tão polêmica. Isso porque o Recall é capaz de registrar tudo o que o usuário faz no computador, inclusive tarefas que envolvem dados sigilosos.

Mas o que é o Recall?

O Recall é uma ferramenta da Microsoft que usa inteligência artificial para fazer capturas de tela continuamente das ações realizadas no computador e, assim, permitir que o usuário rastreie suas atividades, recupere tarefas já executadas, encontre uma informação específica, entre outras ações. A novidade é exclusiva para Windows 11 e PCs Copilot+ por exigir uma NPU.

Para atenuar as preocupações com segurança e privacidade, a Microsoft fez uma série de ajustes no Recall. Entre elas está a exigência de autenticação via Windows Hello para uso da ferramenta, bem como a “experiência opcional”: o Recall só entra em ação se o usuário ativá-lo. Para completar, todos os dados registrados são armazenados apenas localmente, e de modo criptografado.

Apesar do “liberou geral”, o Recall ainda está em fase de prévia. A sua disponibilidade é gradual. Os computadores compatíveis receberão a ferramenta no decorrer das próximas semanas.

Click to Do é outra novidade

A liberação do Recall não é a única novidade da Microsoft para computadores Copilot+. Entre as demais, a companhia anunciou a função Click to Do, que permite que o usuário use o botão esquerdo do mouse junto com a tecla Windows para selecionar uma informação na tela e, assim, realizar uma série de ações na sequência.

Tela do Click to Do no Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

Sim, é algo que lembra o “Circule para Pesquisar”, do Google, com o diferencial de que a ferramenta da Microsoft fornece atalhos para ações mais específicas, como resumir um texto, remover um objeto em uma foto e copiar uma imagem.

Segundo a Microsoft, os recursos de imagem do Click to Do já começaram a ser liberados, mas as funções de texto só estão chegando a PCs Copilot+ com chip Snadpragon X. Notebooks com chip AMD ou Intel receberão estes últimos recursos nos próximos meses.
É oficial: controverso Recall começa a ser liberado no Windows 11

É oficial: controverso Recall começa a ser liberado no Windows 11
Fonte: Tecnoblog

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Mapas do Windows para Windows 10 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Mapas do Windows (ou Windows Maps) vai ser descontinuado pela Microsoft. E não deve fazer falta: pouca gente sabe que esse aplicativo existe ou, quando o conhece, prefere utilizar uma alternativa, como o Google Maps. Talvez seja por isso que a Microsoft tomou a drástica decisão.

Não chega a ser surpresa. Desde o final de 2023 que a ferramenta não suporta mais mapas offline, o que obriga o usuário a sempre ter conexão à internet para utilizá-la. Além disso, o Windows 11 24H2 não traz mais o Mapas do Windows nas instalações limpas (do zero) do sistema operacional, como ressalta o Neowin.

Apesar disso, ainda é possível baixar o Mapas do Windows a partir da Microsoft Store, tanto no Windows 11 quanto no Windows 10. Mas não por muito tempo: a ferramenta será retirada da loja até julho de 2025.

Quando esse momento chegar, também haverá uma atualização que tornará o aplicativo inoperante, como explica o aviso da Microsoft:

“O Mapas está obsoleto e será removido da Microsoft Store até julho de 2025. Nesse momento, também haverá uma atualização final do aplicativo na loja que o tornará inoperante. Se você remover o aplicativo antes de julho de 2025, ainda poderá reinstalá-lo pela loja, mas, após julho de 2025, isso não será mais possível.”

Por que a Microsoft irá encerrar o Mapas do Windows?

Porque o Mapas do Windows ficou obsoleto, como explica a nota da Microsoft. A ferramenta foi lançada em 2014, junto com o Windows 10, chegando também a ter versões para Windows 11 e até para o Xbox. Apesar disso, o aplicativo não teve grandes atualizações funcionais no decorrer do tempo.

Bing Maps é alternativa — ou o Google Maps, mesmo (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

De todo modo, não faria sentido manter o Mapas do Windows por mais tempo, afinal, a Microsoft tem outra ferramenta do tipo: o Bing Mapas (ou Bing Maps) que, aliás, passa a ter a sua versão web recomendada como substituta para os (poucos) órfãos do Windows Maps.

Com a decisão, o Mapas do Windows se junta a outros softwares que tiveram seu fim decretado pela Microsoft, a exemplo do WordPad e do Paint 3D.
Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)
Fonte: Tecnoblog

O polêmico Recall está mais perto de chegar oficialmente ao Windows 11

O polêmico Recall está mais perto de chegar oficialmente ao Windows 11

Carolina Hernandez no anúncio do Recall, em 2024 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Recall, ferramenta da Microsoft baseada em inteligência artificial que registra o que você faz no computador, está prestes a ser liberado de modo mais amplo no Windows 11, em um dos canais que correspondem às últimas etapas necessárias para o seu lançamento oficial.

É verdade que a companhia irá liberar uma prévia do Recall, não a versão final da ferramenta. Mas não deixa de ser um avanço, especialmente se considerarmos que o plano original da Microsoft era lançar o Recall em meados de 2024, junto com o anúncio dos PCs Copilot+.

Por conta de uma série de preocupações envolvendo principalmente o aspecto da segurança, o Recall foi adiado para outubro de 2024, mas essa previsão também não foi cumprida. Em novembro, alguns usuários passaram a ter acesso à ferramenta, mas somente nos canais Dev e Beta do Windows Insider.

Nesta semana, a Microsoft revelou que o Recall está chegando ao Release Preview do Windows 11, que é o canal que vem depois da fase beta. Isso significa que o recurso vai ser disponibilizado para um número maior de usuários e, se tudo ocorrer bem nessa fase, será lançado posteriormente como uma função oficial do sistema operacional.

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Quem pode usar o Recall no Windows 11?

Como o Recall é um recurso baseado em inteligência artificial que exige processamento local, ele será liberado apenas para computadores da categoria Copilot+, que são equipados com chips que trazem uma NPU com 40 TOPS de capacidade ou mais.

De acordo com a Microsoft, a prévia do Recall fará parte da compilação 26100.3902 (pacote de atualização KB5055627). Esse update ainda é destinado ao programa Windows Insider, mas a liberação será feita de modo a contemplar uma quantidade maior de usuários.

Ainda não está claro quando o Recall chegará aos canais estáveis do Windows 11 (para o público em geral). Mas, não havendo nenhuma intercorrência nesta fase, isso poderá acontecer em breve, talvez ainda neste trimestre.

Tela do Recall no Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

Por que o Recall é tão polêmico?

O Recall é uma ferramenta da Microsoft que usa inteligência artificial para fazer capturas de tela continuamente das ações realizadas no Windows 11 e, assim, permitir que o usuário rastreie suas atividades, recupere uma tarefa já executada, encontre uma informação específica e assim por diante.

A tecnologia é considerada polêmica principalmente por levantar preocupações com a privacidade e a segurança, afinal, o Recall é capaz de registrar tudo o que o usuário faz no computador, inclusive tarefas que envolvem dados sensíveis, como senhas, documentos e números de cartão de crédito.

Além de tornar a ferramenta funcional, a Microsoft trabalha para atenuar essas preocupações. Como exemplo, a companhia já deixou claro que o Recall exigirá autenticação via Windows Hello e não permitirá que as informações coletadas sejam acessadas remotamente.
O polêmico Recall está mais perto de chegar oficialmente ao Windows 11

O polêmico Recall está mais perto de chegar oficialmente ao Windows 11
Fonte: Tecnoblog