Category: Windows

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows terá novidades (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Bloco de Notas do Windows está sendo atualizado com suporte a formatação de texto, com suporte a markdown, negrito, itálico, listas, títulos e hiperlinks.
A nova barra de formatação permite aplicar estilos e alternar entre visualização formatada e modo de sintaxe markdown.
Por enquanto, o recurso está disponível nos canais Canary e Dev do Windows Insider, ainda sem data para lançamento na versão estável do Windows 11.

O Bloco de Notas do Windows está saindo do básico. O software começou a receber uma atualização que traz formatação de texto e o tão esperado suporte a markdown. A novidade está disponível, por enquanto, apenas para usuários dos canais Canary e Dev do programa Windows Insider, que testam versões prévias do Windows 11.

Com a atualização, o Bloco de Notas também passa a oferecer suporte a recursos básicos de formatação, como negrito, itálico, criação de listas, títulos e até inserção de links. A interface ganhou uma nova barra de ferramentas dedicada a esses comandos, posicionada no topo, ao lado dos menus tradicionais como Arquivo, Editar e Exibir.

Como funciona a formatação no Bloco de Notas?

Bloco de Notas recebe nova barra de formatação de texto (imagem: Microsoft)

A principal mudança no Bloco de Notas é a inclusão de uma barra de formatação que permite aplicar estilos ao texto enquanto o usuário digita ou seleciona trechos específicos. Além dos botões de negrito, itálico e hiperlink, há suporte para itens como listas numeradas, marcadores e níveis de títulos.

A atualização permite que os usuários alternem entre a visualização com formatação e o modo de sintaxe markdown, acessando essa opção diretamente no menu “Exibir” ou pelo botão localizado na barra de status, na parte inferior da janela.

Markdown é uma linguagem pensada para facilitar a formatação de textos. Em vez de usar botões na interface, basta inserir marcadores enquanto digita — como underlines (_) ou asteriscos (*). Com o markdown, é possível criar arquivos leves, fáceis de editar e compartilhar.

Se o usuário preferir, a atualização permite remover toda a formatação aplicada usando a própria barra de ferramentas ou o menu de edição. Outra possibilidade é a opção de desabilitar completamente esses novos recursos, mantendo o Bloco de Notas no modo texto puro, como sempre foi. A configuração pode ser alterada nas preferências do aplicativo.

Bloco de Notas no lugar do Word?

As constantes atualizações do Bloco de Notas indicam que o aplicativo está passando por uma grande transformação, especialmente após a Microsoft aposentar o WordPad.

Além dos recursos de formatação, recentemente foi iniciada a fase de testes de uma função que usa inteligência artificial para gerar textos automaticamente, a partir de comandos dados pelo usuário.

Com essas mudanças, o Notepad deixa de ser apenas um editor básico e começa a incorporar funcionalidades que, até pouco tempo atrás, eram exclusivas de editores de texto mais robustos, como o próprio Word.

Ainda assim, a proposta permanece sendo a de um aplicativo leve e prático, agora com mais possibilidades para quem precisa organizar conteúdos, criar anotações estruturadas ou trabalhar diretamente com arquivos no formato markdown.

A Microsoft não informou quando as novidades chegarão à versão estável do Windows 11. Por enquanto, a atualização está restrita aos participantes do programa de testes Windows Insider.

Com informações da Microsoft e do The Verge
Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown

Bloco de Notas do Windows começa (finalmente) a testar o suporte a markdown
Fonte: Tecnoblog

Windows Update poderá atualizar aplicativos que não são da Microsoft

Windows Update poderá atualizar aplicativos que não são da Microsoft

Checando atualizações no Windows Update (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

A Microsoft está convidando desenvolvedores externos para testar atualizações de apps de terceiros via Windows Update.
A plataforma permite integrar atualizações de software e drivers no Windows 11, focando em eficiência e segurança.
As atualizações de apps de terceiros são opcionais e estão em testes, e, para participar, os desenvolvedores precisam se cadastrar na Microsoft.

O Windows Update é um mecanismo eficiente de atualização de software. Mas é voltado quase que exclusivamente aos componentes do próprio Windows. Isso pode mudar em um futuro próximo: a Microsoft está convidando desenvolvedores externos para atualizarem seus aplicativos a partir da ferramenta.

A ideia é interessante porque, hoje, cada aplicativo segue uma dinâmica própria de atualizações. Há aqueles que são atualizados em segundo plano, durante o uso, a exemplo do Chrome ou do Firefox. Há outros que verificam a existência de novas versões assim que são abertos pelo usuário. Outros precisam ser atualizados manualmente.

Como o Windows Update está sempre ativo para atualizar o sistema operacional, usá-lo para manter aplicativos de terceiros atualizados poderia até poupar recursos do computador. Outro benefício está na segurança, afinal, o Windows Update garantiria o uso da versão mais recente de cada software.

Para chegar a isso, a Microsoft criou uma “plataforma de orquestração do Windows Update”.

Tela do Windows Update (imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

E o que é a plataforma de orquestração do Windows Update?

É justamente uma estrutura que permite que o Windows Update seja integrado a mecanismos de atualização de softwares de diversos tipos, incluindo aplicativos MSIX (padrão de empacotamento mais moderno) ou Win32, e até drivers (alguns deles já são atualizados via Windows Update).

A ferramenta é focada em aplicações corporativas, mas nada impedirá o seu uso em apps voltados a usuários domésticos. A Microsoft complementa:

O orquestrador coordenará todos os produtos integrados que forem atualizados no Windows 11, além do Windows Update, para fornecer aos administradores de TI e usuários um plano de gerenciamento e experiência consistentes, respectivamente.

Isso inclui recursos como agendamento de atualização, de modo que o update possa ser realizado sem afetar o desempenho do sistema ou uma atividade em execução, e criação de um histórico de atualizações.

Mas que fique claro que as atualizações de aplicativos de terceiros via Windows Update não são obrigatórias. Por ora, a novidade está em fase de prévia. Desenvolvedores interessados devem se cadastrar na Microsoft para participar dos testes.
Windows Update poderá atualizar aplicativos que não são da Microsoft

Windows Update poderá atualizar aplicativos que não são da Microsoft
Fonte: Tecnoblog

Como baixar e instalar o Paint no Windows 10 ou 11

Como baixar e instalar o Paint no Windows 10 ou 11

Veja o passo a passo para instalar o Paint no Windows 10 ou 11 (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Você pode fazer download do Paint no Windows 10 ou 11 por meio da Microsoft Store. A loja de aplicativos permite instalar o software de criação e edição de imagem gratuitamente e sem riscos.

Em alguns casos, o Paint pode sumir ao ser desinstalado por engano pelo usuário ou ser removido acidentalmente por programas de terceiros. O software também pode ser excluído do PC Windows após uma atualização do sistema operacional.

Confira o passo a passo para instalar o Paint no PC pela Microsoft Store.

Índice1. Acesse a Microsoft Store2. Pesquise por “Paint”3. Abra a página do Paint na Microsoft Store4. Clique em “Adquirir” o Paint5. Abra o Paint no seu computadorÉ possível baixar e instalar o Paint por fora da Microsoft Store?Por que o Paint sumiu do meu PC com Windows?Por que o Paint não abre no Windows?

1. Acesse a Microsoft Store

Abra o Menu Iniciar no Windows 10 ou 11 e acesse ou pesquise pela Microsoft Store, a loja de aplicativos do sistema operacional.

Acessando a Microsoft Store pelo menu Iniciar do Windows (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

2. Pesquise por “Paint”

Clique no campo “Pesquisar aplicativos”, no topo da Microsoft Store, para buscar pelo Paint na loja de apps do Windows.

Pesquisando pelo Paint na Microsoft Store (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

3. Abra a página do Paint na Microsoft Store

Na tela de resultados da pesquisa, clique em “Paint” para acessar a página do aplicativo de criação de desenhos da Microsoft. Nela, você poderá baixar o software para o computador Windows.

Acessando a página do Paint (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

4. Clique em “Adquirir” o Paint

Clique no botão “Adquirir”, embaixo da descrição do Paint, para iniciar o download do aplicativo. Então, aguarde os arquivos serem baixados e instalados no computador.

Importante: embora use a palavra “Adquirir”, a instalação do programa da Microsoft é gratuita.

Iniciando o download do Paint (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

5. Abra o Paint no seu computador

Após a conclusão do download e da instalação, clique no botão “Abrir” para acessar o Paint no seu PC. Pronto, o popular app do Windows voltou ao seu computador.

Acessando o Paint após a instalação (imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

É possível baixar e instalar o Paint por fora da Microsoft Store?

Não há uma opção oficial para baixar e instalar o Paint fora da Microsoft Store. Qualquer link de terceiros que ofereça o download pode fornecer uma versão não autorizada ou modificada do programa, o que representa riscos à segurança do seu computador.

Embora não seja a forma convencional, é possível instalar o Paint e outros apps do Windows usando ferramentas como o Prompt de Comando ou o PowerShell. No entanto, este método é complexo e exige conhecimentos técnicos para garantir uma instalação correta e segura.

Por que o Paint sumiu do meu PC com Windows?

Há algumas razões pelas quais o Paint pode ter sumido do seu PC. Por exemplo:

Desinstalação acidental: é possível que o Paint tenha sido removido sem querer durante o uso do computador. Então, basta acessar a Microsoft Store e baixar o aplicativo novamente de forma gratuita;

Atualização do Windows: o Paint pode ter sido removido após uma atualização do sistema operacional. Nesses casos, é recomendado restaurar o Windows para um ponto anterior à atualização;

Problemas de sistema: falhas no sistema operacional ou arquivos corrompidos podem levar ao desaparecimento de apps. Faça uma verificação da integridade do Windows para encontrar eventuais problemas;

Movido para recursos opcionais: o Paint pode ter sido movido para a seção “Recursos Opcionais” do Windows 11. Acesse as configurações de “Aplicativos e recursos” para verificar se o app não foi adicionado a lista por engano; 

Softwares de terceiros: em alguns casos, programas de otimização ou limpeza de sistema podem identificar erroneamente o Paint como um app desnecessário e excluí-lo;

Problemas com a instalação do Windows: em casos raros, pode ter ocorrido um problema durante a instalação ou atualização do Windows, afetando a disponibilidade de apps padrões do sistema.

Por que o Paint não abre no Windows?

Existem alguns pontos que podem estar impedindo o Paint de abrir no seu computador. Os mais comuns são:

Arquivo corrompido: os arquivos de instalação do Paint podem ter sido danificados. Uma solução é desinstalar o app e depois reinstalá-lo pela Microsoft Store para obter uma cópia com os arquivos completos;

Conflito com programas de terceiros: outros aplicativos instalados no PC podem estar em conflito com o Paint. Tente verificar se há programas recém-instalados que possam estar causando a interferência;

Problemas com drivers de vídeo: drivers de vídeo desatualizados ou corrompidos podem impactar o desempenho de aplicativos gráficos como Paint. Atualize os drivers da sua placa de vídeo para tentar solucionar o problema;

Windows desatualizado: uma versão desatualizada do sistema pode causar incompatibilidades com programas. Por isso, é crucial atualizar o Windows regularmente para garantir que seu PC tenha as últimas correções e melhorias.

Como baixar e instalar o Paint no Windows 10 ou 11

Como baixar e instalar o Paint no Windows 10 ou 11
Fonte: Tecnoblog

Signal decide bloquear o polêmico Recall do Windows

Signal decide bloquear o polêmico Recall do Windows

Resumo

O mensageiro Signal criou recurso para impedir que o Recall do Windows 11 capture conteúdo do app por meio de proteção DRM.
Recall faz capturas frequentes da tela, gerando preocupações sobre privacidade e segurança dos dados.
Recurso do Signal pode ser desativado pelo usuário, com alerta sobre possíveis riscos de exposição das conversas.

Recurso do Signal sinaliza ao Windows que seu conteúdo é protegido por DRM (imagem: reprodução/Signal)

O mensageiro Signal, conhecido pelo grande foco em privacidade e segurança, anunciou um novo recurso chamado Screen Security (Segurança da Tela) para impedir que o controverso Recall, introduzido recentemente pela Microsoft no Windows 11, capture o conteúdo das conversas no aplicativo.

A medida é uma resposta direta às preocupações de que o Recall, mesmo após revisões que atrasaram em meses o seu lançamento, possa comprometer a privacidade dos usuários ao registrar continuamente as atividades na tela.

O que é o Windows Recall?

O Recall é uma ferramenta de inteligência artificial que a Microsoft começou a liberar para o Windows 11 neste ano, exclusivamente para PCs com selo Copilot+. Ele funciona tirando capturas de tela de tudo que o usuário faz no computador a cada poucos segundos, criando um índice para revisitar atividades passadas.

Tela do Recall no Windows 11 (imagem: reprodução/Microsoft)

O projeto foi considerado controverso desde o seu anúncio, em 2024, pela possibilidade de se tornar um alvo para hackers e colocar dados sensíveis em risco, como conversas, informações financeiras e médicas.

Segundo o especialista em segurança digital Kevin Beaumont, mesmo após as revisões da Microsoft, o Recall ainda captura dados como detalhes de cartão de pagamento. Além disso, o acesso ao banco de dados criptografado é possível com um simples PIN ou impressão digital.

Como o Signal está burlando o Recall?

Diante da falta de ferramentas de desenvolvedor no Windows que permitam aos aplicativos excluir seu conteúdo do Recall, o Signal criou o recurso Screen Security (Segurança de Tela), que sinaliza para o Windows que o conteúdo do aplicativo é protegido por DRM (Digital Rights Management) — mesma proteção que faz com que screenshots de filmes e séries em streamings, como a Netflix, saiam apenas como uma tela preta.

O recurso virá ativado por padrão para todos os usuários do Windows. No entanto, a empresa reconhece que a proteção pode interferir no uso de outras tecnologias, como leitores de tela, ou impedir que o próprio usuário tire um print de suas conversas.

Por isso, haverá a possibilidade de desabilitá-lo. Nas opções do aplicativo, o usuário poderá encontrá-lo na seção de “Privacidade”. Em seguida, um pop-up aparece com um aviso destacando que desativá-lo permitirá ao Windows fazer capturas e “usá-las para recursos que podem não ser privados”.

Pop-up sugere que desabilitar recurso pode colocar mensagens em risco (imagem: reprodução/Signal)

“Não nos deram outra opção”

Em seu blog, o Signal não poupou críticas à Microsoft, afirmando que, embora tenham feito ajustes no Recall após o feedback negativo, a versão revisada ainda coloca e risco o conteúdo de aplicativos que prezam pela privacidade. “Microsoft simplesmente não nos deu outra opção”, declarou a empresa.

“Esperamos que as equipes de IA construindo sistemas como o Recall reflitam sobre essas implicações com mais cuidado no futuro. Aplicativos como o Signal não deveriam ter que implementar ‘um truque esquisito’ para manter a privacidade e a integridade de seus serviços sem ferramentas de desenvolvedor adequadas. Pessoas que se importam com privacidade também não deveriam ser forçadas a sacrificar a acessibilidade no altar das aspirações da IA.”

– Signal

No entanto, a empresa reforça que o recurso só é eficaz se todos os participantes de uma conversa que utilizam a versão do Signal para Windows mantiverem a configuração padrão ativada. Portanto, se um dos interlocutores desabilitar o recurso, suas interações naquela máquina poderão ser capturadas pelo Recall.

Com informações do Signal, Engadget e ArsTechnica
Signal decide bloquear o polêmico Recall do Windows

Signal decide bloquear o polêmico Recall do Windows
Fonte: Tecnoblog

A barra de tarefas do Windows sumiu? Veja 7 maneiras de recuperar

A barra de tarefas do Windows sumiu? Veja 7 maneiras de recuperar

Ícones reaparecem assim que a barra de tarefas volta ao normal (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Se a barra de tarefas do Windows sumiu no seu PC com Windows 10 ou 11, o problema pode estar relacionado a falhas no processo explorer.exe, erros do sistema ou bugs após o Windows Update.

Esses erros podem deixar a barra de tarefas travada, fazer com que ela não funcione ou desapareça completamente da tela, comprometendo a navegação e o uso do sistema.

A seguir, veja como fazer a barra de tarefas do Windows voltar ao normal com sete soluções práticas.

Índice1. Reinicie o explorer.exe para recuperar a barra de tarefas do Windows2. Verifique se a barra de tarefas está oculta no Windows3. Configure o Windows para exibir a barra de tarefas em vários monitores4. Use o comando “sfc /scannow” no CMD do Windows5. Use o PowerShell do Windows para recuperar a barra de tarefas6. Verifique as atualizações automáticas do Windows7. Reinicie seu computador para destravar a barra de tarefasPor que a barra de tarefas do Windows sumiu?É possível deixar a barra de tarefas do Windows transparente?

1. Reinicie o explorer.exe para recuperar a barra de tarefas do Windows

Se a barra de tarefas do WIndows sumiu, um dos primeiros passos é reiniciar o processo responsável por exibir a interface gráfica do sistema: o explorer.exe.

Para isso, abra o Gerenciador de Tarefas do Windows, procure por “Windows Explorer”, clique com o botão direito e escolha “Reiniciar”. O recurso deve reiniciar a barra de tarefas e fazer com que ela reapareça na tela.

Reiniciar o processo certo pode ser o primeiro passo para resolver (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Verifique se a barra de tarefas está oculta no Windows

Se a barra de tarefas do Windows não aparece, pode ser que ela esteja configurada para se ocultar automaticamente quando não está em uso.

Vá até “Configurações” > “Personalização” > “Barra de tarefas” e veja se a opção de ocultar automaticamente está ativada. A opção fica na mesma seção em que é possível ocultar a barra de tarefas do Windows.

Uma configuração simples pode impedir que a barra apareça (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Configure o Windows para exibir a barra de tarefas em vários monitores

Se você usa mais de um monitor, o Windows pode estar mostrando a barra de tarefas apenas em uma das telas.

Para resolver, vá em “Configurações” > “Personalização” > “Barra de tarefas” e ative a opção “Mostrar minha barra de tarefas em todos os monitores”. Assim, a barra ficará visível em todas as telas conectadas ao seu PC.

Para quem usa mais de um monitor, vale ajustar essa opção (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

4. Use o comando “sfc /scannow” no CMD do Windows

Se a barra de tarefas travada está impedindo o uso do sistema, o comando “sfc /scannow” pode ajudar. Ele analisa os arquivos do sistema e tenta corrigir eventuais erros automaticamente.

Para usar, abra o Prompt de Comando do Windows como administrador e digite o comando. Após a verificação, reinicie o PC e veja se a barra voltou ao normal.

Um comando simples pode reparar arquivos do sistema (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

5. Use o PowerShell do Windows para recuperar a barra de tarefas

O PowerShell pode ajudar ao reinstalar os aplicativos e componentes internos do sistema que gerenciam a interface do Windows.

Abra o PowerShell como administrador e execute o comando:

Get-AppxPackage -AllUsers| Foreach {Add-AppxPackage -DisableDevelopmentMode -Register “$($_.InstallLocation)AppXManifest.xml”}

Esse processo pode corrigir falhas que impedem a barra de tarefas de funcionar corretamente, restaurando recursos que foram corrompidos ou desconfigurados.

PowerShell também pode ser útil para recuperar a interface (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

6. Verifique as atualizações automáticas do Windows

As atualizações do Windows costumam trazer correções importantes, inclusive para problemas que afetam a barra de tarefas. Se ela travar ou desaparecer, atualizar o sistema pode resolver rapidamente.

No entanto, em alguns casos, o próprio Windows Update pode causar bugs, como o que ocorreu com a atualização KB5035853 no Windows 11, que fez a barra de tarefas sumir em vários PCs. Quem está com a barra de tarefas com falhas pode resolver o problema ao atualizar o Windows, caso uma correção já tenha sido liberada.

Atualizações podem corrigir falhas da barra de tarefas (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

7. Reinicie seu computador para destravar a barra de tarefas

Se nenhuma das opções anteriores funcionar, reiniciar o computador pode ser o suficiente para destravar a barra de tarefas do Windows. Isso limpa temporariamente processos e conflitos que afetam o sistema.

Essa solução simples costuma resolver casos em que a barra travou, não responde ou desapareceu sem explicação. Depois de reiniciar, verifique se tudo voltou ao normal.

Reiniciar pode parecer básico, mas costuma funcionar (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Por que a barra de tarefas do Windows sumiu?

Existem diversos motivos que podem fazer a barra de tarefas do Windows desaparecer, desde ajustes de personalização até falhas internas no sistema. Algumas causas para o sumiço da barra de tarefas do Windows são:

Ocultação automática ativada nas configurações;

Travamento do processo explorer.exe;

Bugs causados por atualizações, como a KB5035853;

Conflitos com programas de terceiros;

Arquivos corrompidos ou problemas com drivers.

É possível deixar a barra de tarefas do Windows transparente?

Sim, é possível. O Windows conta com uma opção nativa para ativar a transparência da barra de tarefas, além de permitir mudanças de cor e estilo conforme a preferência do usuário.

O recurso pode ser ativado nas configurações de “Personalização” > “Cores”, função que também permite mudar a cor da barra de tarefas do Windows com base no tema do sistema.
A barra de tarefas do Windows sumiu? Veja 7 maneiras de recuperar

A barra de tarefas do Windows sumiu? Veja 7 maneiras de recuperar
Fonte: Tecnoblog

Como desativar e reativar o Windows Defender no PC

Como desativar e reativar o Windows Defender no PC

Tela de configurações do antivírus nativo do Windows, onde é possível ativar ou desativar a proteção em tempo real (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Desativar e ativar o Windows Defender no PC é um processo feito pelas configurações do sistema ou pelo PowerShell. É possível desabilitar temporariamente o antivírus do Windows ou desativar a segurança do Windows por completo, se necessário.

Você também pode reativar o Windows Defender facilmente, seja manualmente nas opções de proteção em tempo real, seja por comandos. Além disso, o sistema costuma religar o antivírus automaticamente após algum tempo ou reinicializações.

A seguir, veja como desativar e reativar o Windows Defender no PC.

ÍndiceComo desativar o Windows Defender pelo menu de configurações1. Clique no botão “Iniciar” e abra o “Segurança do Windows”2. Vá em “Proteção contra vírus e ameaças”3. Clique em “Gerenciar configurações”4. Desative a chave “Proteção em tempo real”Como desativar o Windows Defender pelo PowerShell do Windows1. Abra o PowerShell como administrador2. Digite o comando para desativar o antivírus3. Pressione EnterComo ativar o Windows Defender pelo menu de configurações1. Abra a seção de Segurança do Windows2. Vá até “Proteção contra vírus e ameaças”3. Clique em “Gerenciar configurações”4. Ative a “Proteção em tempo real”Como ativar o Windows Defender pelo PowerShell do Windows1. Abra o PowerShell como administrador2. Digite o comando para reativar o antivírus3. Pressione Enter para enviar o comando no PowerShellO que acontece ao desativar o Windows Defender?Quais os riscos de desativar o Windows Defender?Por que não consigo desativar o Windows Defender?Por que não consigo reativar o Windows Defender?É possível usar o Windows Defender junto com outro antivírus?

Como desativar o Windows Defender pelo menu de configurações

1. Clique no botão “Iniciar” e abra o “Segurança do Windows”

Clique no botão “Iniciar”, digite “Segurança do Windows” na busca e abra o aplicativo.

No menu Iniciar, busque por “Segurança do Windows” para acessar as opções de segurança do sistema (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Vá em “Proteção contra vírus e ameaças”

Na tela inicial do app, selecione a seção responsável pelo antivírus do Windows.

Dentro do painel de segurança, selecione a opção “Proteção contra vírus e ameaças” para alterar o status do antivírus (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Clique em “Gerenciar configurações”

Role até a área “Configurações de proteção contra vírus e ameaças” e toque no link.

Role a página até encontrar “Gerenciar configurações” para acessar os controles da proteção em tempo real (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

4. Desative a chave “Proteção em tempo real”

Deslize a chave para desativar o monitoramento automático do sistema. A opção desativa o antivírus do Windows temporariamente. Ele pode ser reativado automaticamente após algum tempo ou na reinicialização.

Desative a chave “Proteção em tempo real” para interromper temporariamente o monitoramento do antivírus (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Como desativar o Windows Defender pelo PowerShell do Windows

1. Abra o PowerShell como administrador

Toque com o botão direito no menu “Iniciar” e selecione “Windows PowerShell (Admin)”.

Para desabilitar o antivírus do Windows via PowerShell, inicie o terminal com privilégios de administrador (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Digite o comando para desativar o antivírus

Cole o comando abaixo na janela do PowerShell: Set-MpPreference -DisableRealtimeMonitoring $true

Digite o comando com o parâmetro $true para desativar a proteção em tempo real no seu PC (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Pressione Enter

Após digitar o comando, pressione Enter para desabilitar o antivírus do Windows.

Após executar o comando, o Windows Defender será desativado imediatamente sem precisar reiniciar o sistema (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Como ativar o Windows Defender pelo menu de configurações

1. Abra a seção de Segurança do Windows

Toque no botão “Iniciar”, digite “Segurança do Windows” e abra o aplicativo.

Acesse “Segurança do Windows” pelo menu Iniciar para verificar o status da proteção do seu PC (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Vá até “Proteção contra vírus e ameaças”

Essa é a área onde você pode ajustar o funcionamento do antivírus do Windows.

Dentro da seção, selecione a área de proteção contra vírus para ajustar as configurações do Windows Defender (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Clique em “Gerenciar configurações”

Acesse as configurações detalhadas de proteção.

Clique em “Gerenciar configurações” para ativar novamente a proteção em tempo real no Windows (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

4. Ative a “Proteção em tempo real”

Deslize a chave para reativar o monitoramento contínuo do sistema. Com isso, o Windows Defender volta a monitorar seu PC.

Ative a chave “Proteção em tempo real” para restaurar a segurança automática contra malwares (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

Como ativar o Windows Defender pelo PowerShell do Windows

1. Abra o PowerShell como administrador

Toque com o botão direito no menu “Iniciar” e escolha “Windows PowerShell (executar como Admin)”.

Para usar comandos no PowerShell, é necessário executá-lo como administrador no menu Iniciar do Windows (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

2. Digite o comando para reativar o antivírus

Insira o seguinte comando no PowerShell: Set-MpPreference -DisableRealtimeMonitoring $false

Com o PowerShell aberto, você pode inserir o comando para ativar ou desativar o antivírus do Windows (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

3. Pressione Enter para enviar o comando no PowerShell

Com isso, o Windows Defender será reativado e voltará a monitorar seu PC em tempo real.

Após executar o comando no PowerShell, o antivírus será reativado automaticamente, sem necessidade de reiniciar (Imagem: João Victor Campos/Tecnoblog)

O que acontece ao desativar o Windows Defender?

Ao desativar o Windows Defender, o PC deixa de contar com a proteção em tempo real oferecida pelo antivírus da Microsoft. Isso significa que o sistema não irá bloquear arquivos suspeitos nem alertar sobre ameaças durante o uso. Algumas das ações que acontecem são:

O monitoramento automático de vírus e malwares é interrompido;

O sistema pode exibir alertas de segurança na Central de Ações;

Programas potencialmente perigosos podem ser executados sem restrições;

O PC fica mais vulnerável, especialmente se não houver outro antivírus instalado.

Quais os riscos de desativar o Windows Defender?

Desativar a segurança do Windows pode abrir brechas que facilitam a ação de ameaças digitais. Sem o antivírus ativo, o sistema fica mais exposto a ataques e infecções, principalmente se você navegar na internet ou instalar arquivos sem verificar a procedência. Alguns dos riscos são:

Maior risco de infecção por vírus de computador;

Possibilidade de roubo de dados e senhas;

Instalação de malwares sem aviso prévio;

Acesso remoto não autorizado ao dispositivo.

Por que não consigo desativar o Windows Defender?

Em alguns casos, o sistema impede que o Windows Defender seja desativado para manter a segurança do PC. Isso pode acontecer por conta de permissões limitadas, políticas do Windows ou até conflitos com outros softwares de proteção instalados. Alguns casos possíveis são:

Conta de usuário sem permissões de administrador;

Configurações bloqueadas por políticas de grupo (principalmente em PCs corporativos);

Outro antivírus instalado que gerencia a proteção do sistema;

Versão do Windows com recursos de segurança reforçados (como o Windows 11 em modo S).

Por que não consigo reativar o Windows Defender?

Se o antivírus do Windows não ativa novamente, pode ser que alguma configuração tenha sido alterada manualmente ou que outro programa de segurança esteja bloqueando sua reativação. Isso é comum após o uso de ferramentas externas ou ajustes no Registro do sistema. Algumas das possibilidades são:

Valor de registro DisableAntiSpyware ainda ativo;

Outro antivírus instalado que assume o controle da proteção;

Políticas de grupo impedindo alterações na segurança do Windows;

Arquivos corrompidos ou erros após atualizações do sistema.

É possível usar o Windows Defender junto com outro antivírus?

Sim, o Windows Defender pode funcionar em conjunto com alguns antivírus, mas em muitos casos ele se desativa automaticamente ao detectar outro software de proteção instalado. Isso evita conflitos entre os sistemas de segurança e melhora o desempenho do PC.

Usar outro antivírus pode ser vantajoso, especialmente se ele oferecer recursos extras como firewall, proteção contra ransomware ou suporte técnico. Aliás, usar um antivírus pago garante maior proteção, principalmente para quem acessa dados sensíveis ou precisa de mais camadas de defesa.
Como desativar e reativar o Windows Defender no PC

Como desativar e reativar o Windows Defender no PC
Fonte: Tecnoblog

Suporte ao Microsoft 365 será mantido para quem continuar no Windows 10

Suporte ao Microsoft 365 será mantido para quem continuar no Windows 10

Microsoft/Office 365 Personal (foto: Everton Favretto/Tecnoblog)

Resumo

Os apps do Microsoft 365 seguirão com atualizações no Windows 10 até pelo menos 2028, mesmo após o fim do suporte do sistema.
Contudo, a Microsoft só dará suporte técnico ao 365 no Windows 10 se os mesmos erros forem detectados também no Windows 11.
O suporte oficial ao Windows 10 termina em 14 de outubro de 2025. Após a data, o sistema continuará funcionando, mas sem atualizações de recursos ou de segurança.

No começo do ano, veio à tona a informação de que os aplicativos do Microsoft 365 (Office), como Word, Excel e PowerPoint, não seriam mais atualizados em máquinas com Windows 10 após esse sistema operacional deixar de ser suportado. Felizmente, a Microsoft mudou de ideia.

Até então, a companhia informava que, para você continuar recebendo atualizações do Microsoft 365, seria necessário migrar para o Windows 11. Não mais. Uma nova página de ajuda da Microsoft agora informa que os aplicativos receberão atualizações no Windows 10 pelo menos até 2028:

Para ajudar a manter a segurança durante a transição para o Windows 11, a Microsoft continuará fornecendo atualizações de segurança para os aplicativos do Microsoft 365 no Windows 10 por três anos após o fim de seu suporte.

Essas atualizações serão oferecidas por meio dos canais de update padrão, com término previsto para 10 de outubro de 2028.

Neste ponto, vale relembrar que o Windows 10 terá seu ciclo de suporte oficial encerrado em 14 de outubro de 2025. Depois dessa data, ainda será possível utilizar o sistema operacional, mas ele não receberá mais atualizações funcionais ou de segurança.

Migrar para o Windows 11 é a solução ideal, à primeira vista. O problema é que essa versão não é compatível com computadores antigos (via de regra, fabricados antes de 2017), razão pela qual, nessas circunstâncias, migrar significa adquirir um PC novo, o que obviamente tem seus custos.

Computador com Windows 10 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Microsoft 365 continuará suportado no Windows 10, mas há um porém

A permanência do suporte ao Microsoft 365 é uma boa notícia para quem pretende continuar usando um computador com Windows 10 por mais tempo. Mas a própria Microsoft ressalta que há uma restrição nessa mudança.

De acordo com a companhia, se um cliente abrir um chamado para algum aplicativo do Microsoft 365 referente a um problema que ocorre no Windows 10, mas não no Windows 11, a solicitação não será atendida. Em vez disso, a Microsoft simplesmente recomendará a migração para o Windows 11 como solução.

Mesmo assim, já é alguma coisa.

Com informações do The Verge
Suporte ao Microsoft 365 será mantido para quem continuar no Windows 10

Suporte ao Microsoft 365 será mantido para quem continuar no Windows 10
Fonte: Tecnoblog

Microsoft admite: sem papel de parede, Windows 7 era mais lento no login

Microsoft admite: sem papel de parede, Windows 7 era mais lento no login

O icônico papel de parede do Windows 7 (imagem: reprodução/Microsoft)

Resumo

A Microsoft revelou recentemente que o Windows 7 demorava até 30 segundos a mais para iniciar quando não havia papel de parede definido.
O problema foi corrigido em novembro de 2009, alguns meses após o lançamento oficial do sistema operacional.
O Windows 7 foi completamente descontinuado pela Microsoft em 2024.

Muita gente lembra do Windows 7 com nostalgia. Mas esse sistema operacional também tinha os seus problemas. Um deles foi “confessado” recentemente pela Microsoft: o Windows 7 demorava 30 segundos a mais para inicializar completamente se estivesse sem papel de parede (wallpaper).

Até hoje, é perfeitamente possível deixar o Windows sem papel de parede. Neste caso, a área de trabalho do sistema operacional assume uma cor sólida de fundo, à sua escolha.

Teoricamente, usar uma cor sólida de fundo poupa recursos do computador, pois o sistema operacional não precisa carregar uma imagem inteira para exibi-la como wallpaper. A ironia dessa história é que, por alguns meses, essa configuração afetou o carregamento do Windows 7.

Por que o Windows 7 era mais lento no login sem papel de parede?

A explicação foi dada por Raymond Chen, engenheiro de software que trabalhou ativamente nas versões mais antigas do Windows. De acordo com ele, o Windows 7 ficava esperando o papel de parede ser renderizado. Sabe o meme do John Travolta confuso em Pulp Fiction? Era quase isso.

Chen explica que, após passar pela etapa de logon, o Windows executa várias ações, como criar a área de trabalho, carregar ícones nela e renderizar o papel de parede.

O Windows 7 esperava cada componente avisar que estava pronto para continuar com a inicialização. Mas, quando não havia papel de parede, esse sinal não era enviado, então o sistema operacional ficava esperando por ele.

Esse tempo de espera era limitado a 30 segundos. Era por isso que, na ausência do wallpaper, o Windows 7 levava esse período de tempo a mais para inicializar completamente.

O código para informar que o papel de parede está pronto fica dentro do código do bitmap do papel de parede, o que significa que, se você não tiver um bitmap de papel de parede, o aviso nunca será gerado e o sistema de logon esperará em vão por um sinal que nunca chegará.

Raymond Chen, engenheiro da Microsoft

Windows 7 foi completamente descontinuado em outubro de 2024 (imagem: Knuttz/Flickr)

O atraso na inicialização foi corrigido?

Foi. Chen conta que a Microsoft removeu a espera de 30 segundos em novembro de 2009, poucos meses após o lançamento oficial do Windows 7, que ocorreu em julho do mesmo ano. Curiosamente, o Windows 7 só veio a ser completamente descontinuado em 2024.

A companhia também corrigiu a espera que existia quando havia uma política de grupo habilitada para ocultar os ícones da área de trabalho (configuração normalmente feita em empresas).

Em ambos os casos, 30 segundos a mais podem parecer pouca coisa. Mas, na época do Windows 7, quando muita gente ainda utilizava disco rígido como componente principal de armazenamento de dados no PC, todo ganho de tempo na inicialização do sistema operacional era motivo de comemoração.
Microsoft admite: sem papel de parede, Windows 7 era mais lento no login

Microsoft admite: sem papel de parede, Windows 7 era mais lento no login
Fonte: Tecnoblog

O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

Tux, o símbolo do Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Linux é um sistema operacional de código aberto que serve como base para uma ampla família de sistemas operacionais: as distribuições Linux. Conhecido por sua estabilidade, segurança e flexibilidade, a plataforma é uma alternativa aos sistemas proprietários.

A história do Linux começa em 1991, quando o engenheiro Linus Torvalds criou o kernel como um projeto pessoal e o disponibilizou abertamente. Essa decisão impulsionou uma comunidade global de desenvolvedores, criando uma plataforma de colaboração contínua que conhecemos hoje.

O sistema Linux tem uma ampla influência na computação moderna, sendo essencial em servidores, na computação em nuvem e em supercomputadores. O kernel também é a base do Android, o maior sistema operacional para celulares e tablets do mundo.

A seguir, entenda mais detalhes do que é Linux, sua história e como ele funciona.

ÍndiceO que é Linux?O que significa Linux?Qual é a história do Linux?Quem foi o criador do Linux?Quando o Linux foi lançado?Para que serve o Linux?Por que o Linux é importante?Como funciona o sistema operacional Linux?O que são distribuições do Linux?Quais são as vantagens do Linux?O Linux é seguro?Quais são as desvantagens do Linux?É possível usar Linux para jogos?Qual é a diferença entre Linux e Windows?Qual é a diferença entre macOS e Linux?

O que é Linux?

Linux é um sistema operacional gratuito e de código aberto, que funciona como a base para a comunicação entre o hardware e o software. Assim, ele gerencia os recursos do dispositivo, como processador, memória e armazenamento.

O que significa Linux?

O nome Linux é uma combinação das palavras “Linus”, se referindo ao criador do kernel Linus Torvalds, e “Unix”, o sistema operacional que serviu de base e inspiração para a plataforma. No entanto, a palavra em si não carrega nenhum outro significado.

Qual é a história do Linux?

A história do Linux começou em 1991, quando o engenheiro de software finlandês Linus Torvalds criou o kernel que seria a base do sistema operacional. Seu objetivo era desenvolver uma alternativa gratuita, flexível e de código aberto para computadores pessoais baseado em UNIX e MINIX.

A proposta de um sistema colaborativo atraiu rapidamente a atenção da comunidade global de desenvolvedores. Assim, eles trabalharam juntos para expandir o kernel e criar pacotes de softwares, dando origem às distribuições Linux.

Com o passar dos anos, o sistema operacional Linux demonstrou extrema versatilidade e se tornou um pilar da computação moderna. A segurança e flexibilidade ajudaram a plataforma ir além dos desktops, se transformando na base de servidores de internet, sistemas embarcados, dispositivos móveis e supercomputadores.

Linus Torvalds, o “pai do Linux” (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quem foi o criador do Linux?

O criador do Linux é o engenheiro de software finlandês Linus Torvalds. Ao contrário de sistemas operacionais como o Windows, que pertencem a uma empresa específica (Microsoft), o Linux não possui um único proprietário e conta com a colaboração de desenvolvedores do mundo todo.

Quando o Linux foi lançado?

O kernel do sistema operacional Linux foi anunciado publicamente em 25 de agosto de 1991. A primeira versão oficial do kernel, a 0.01, foi lançada oficialmente em 17 de setembro do mesmo ano.

Para que serve o Linux?

O sistema Linux é extremamente versátil e com diferentes aplicações, servindo como a base para grande parte da infraestrutura tecnológica moderna. Seus usos mais comuns são:

Servidores e infraestrutura de TI: o sistema operacional é usado em servidores web, de e-mail, de bancos de dados e outros serviços de rede que sustentam a internet e operações corporativas;

Computação em nuvem: plataformas e serviços de computação em nuvem (PaaS, IaaS, SaaS) operam sobre o sistema Linux devido à flexibilidade e eficiência para gerenciar recursos em larga escala;

Dispositivos móveis: o Android, o sistema operacional mais popular para celulares e tablets, é baseado no kernel do Linux. O KaiOS também é um sistema operacional open source construído a partir do mesmo kernel;

Sistemas embarcados: o Linux é encontrado em diferentes dispositivos, como roteadores, smart TVs, câmeras de segurança, equipamentos médicos e sistemas de infoentretenimento de veículos;

Desktops e notebooks: a plataforma é uma alternativa segura e personalizável aos sistemas operacionais comerciais, como Windows e macOS, com uma vasta comunidade e disponibilidade de software;

Supercomputação: grande parte dos supercomputadores mais poderosos do mundo usam o Linux para executar tarefas científicas e de engenharia complexas;

Ambientes de desenvolvimento de software: o Linux é o sistema preferido por desenvolvedores e programadores devido às ferramentas de linha de comando, flexibilidade e compatibilidade com diversas linguagens de programação.

Por que o Linux é importante?

O Linux é um importante sistema operacional pela versatilidade explorada com o código aberto. Essa característica permitiu que ele se tornasse a base de grande parte da infraestrutura tecnológica atual, sendo essencial para servidores de internet e a expansão da computação em nuvem que sustenta os serviços online.

Os sistemas baseados em Linux são conhecidos pela estabilidade e eficiência, necessitando raramente de reinicialização. Essa confiabilidade garante a operação contínua de sistemas na indústria e em serviços essenciais, rodando de maneira otimizada mesmo em hardwares mais modestos.

A força do Linux também reside em sua comunidade global, que colabora ativamente no aprimoramento das distribuições. Esse modelo de desenvolvimento contínuo contribui com a segurança do SO, facilitando a resolução de problemas e a inovação de múltiplas áreas da tecnologia.

Como funciona o sistema operacional Linux?

O Linux é um sistema de código aberto (open-source), permitindo que o código-fonte seja publicamente acessível. Qualquer pessoa pode visualizar, modificar conforme as suas necessidades e distribuir o software para outros usuários e desenvolvedores.

A plataforma funciona com base em três partes principais:

Kernel: componente básico para o funcionamento do sistema operacional Linux. Ele controla os recursos essenciais do dispositivo, como memória e processador, e faz a comunicação entre o hardware e o resto do sistema;

Espaço do usuário: camada para tarefas ao nível de sistema. Inclui tudo que não é o Kernel, como a interface gráfica (o que você vê na tela), as ferramentas de linha de comando e os programas do sistema que gerenciam arquivos e configurações;

Aplicativos: são os programas usados no dia a dia para realizar tarefas específicas, como navegadores de internet, editores de texto e plataformas de programação.

Vale dizer que por sua característica open-source, os desenvolvedores podem recompilar o kernel para incluir ou remover funcionalidades específicas. Isso permite otimizar o sistema para determinado hardware ou objetivo de uso.

O que são distribuições do Linux?

Distribuições Linux são sistemas operacionais completos, construídos a partir do kernel Linux e de uma coleção de softwares adicionais. Existem centenas de tipos de Linux com características específicas, que podem ser aplicados em PCs, celulares, dispositivos embarcados, servidores e até supercomputadores.

Veja algumas das distribuições mais populares do Linux:

Debian: uma base sólida e influente no universo Linux, conhecida por sua estabilidade e rigoroso processo de desenvolvimento. É a fundação para muitas outras distribuições;

Ubuntu: derivada do Debian, é amplamente reconhecida por sua facilidade de uso e instalação. É muito utilizada em desktops, servidores, computação em nuvem e dispositivos de Internet das Coisas (IoT);

Fedora: desenvolvido pela Red Hat, é uma distribuição com foco na integração rápida com tecnologias recentes e ambientes corporativos. É uma escolha comum para desenvolvedores e entusiastas que desejam explorar as inovações usando Linux;

Linux Mint: baseada no Ubuntu, oferece uma experiência de desktop confortável, familiar e completa inspirada no Windows. É uma opção leve para computadores e notebooks antigos ou com configurações modestas;

Tizen: desenvolvido pela Samsung e a Linux Fundation, Tizen é uma das distribuições do Linux para dispositivos embarcados e vestíveis, como smart TVs, smartwatches e aparelhos de IoT;

Android: criado pelo Google, o sistema operacional mais popular entre os celulares e tablets foi desenvolvido a partir do kernel linux. O Android usa uma pilha de software diferente das distribuições tradicionais, sendo adaptado para as necessidades e o ecossistema móvel.

Ubuntu é uma das distribuições mais famosas de Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do Linux?

O Linux oferece certas vantagens em relação aos outros sistemas operacionais. Algumas delas são:

Gratuidade e código aberto: não há custos de licenciamento para usar, distribuir ou modificar o Linux. O acesso ao código-fonte permite total transparência e possibilidade que qualquer pessoa o adapte às suas necessidades;

Personalização e flexibilidade: o código aberto permite que o usuário tenha controle total sobre o sistema. É possível customizar desde a interface visual até o funcionamento interno, adaptando a plataforma para usos específicos;

Segurança aprimorada: o SO tem um sistema de permissões de usuário e a criptografia de ponta a ponta que podem até eliminar o uso de antivírus para proteger a máquina. A comunidade colaborativa também oferece rápidas correções para vulnerabilidades;

Estabilidade e desempenho: o Linux pode rodar por longos períodos sem a necessidade de reiniciar. Bem como, o sistema gerencia recursos de forma eficiente, resultando em bom desempenho em hardwares mais limitados;

Variedade de distribuições: existe um amplo número de distribuições voltadas para diversos públicos e propósitos, incluindo opções para iniciantes ou usuários avançados. Isso permite escolher a opção que melhor se adapte às necessidades da pessoa;

Gerenciamento simplificado: o sistema de gerenciamento de pacotes na maior parte das distribuições facilita a instalação, atualização e remoção de softwares de forma centralizada e eficiente;

Comunidade ativa e suporte: o Linux conta com uma comunidade global colaborativa de usuários e desenvolvedores. Isso significa que é fácil encontrar ajuda, tutoriais, fóruns e documentações para aprender sobre o sistema e resolver problemas.

O Linux é seguro?

Sim, o Linux oferece ferramentas que garantem a segurança do sistema operacional. Além do suporte a criptografia de ponta a ponta, o SO possui um gerenciamento rigoroso de permissões de usuário, logs detalhados de atividade, mecanismos integrados que dificultam o acesso não autorizado e aumentam a visibilidade das operações.

A arquitetura de código aberto também reforça a segurança da plataforma, pois a ampla comunidade de desenvolvedores revisa continuamente o código em busca de falhas. Isso acelera a identificação de vulnerabilidades e a liberação de patches de segurança, mantendo o sistema atualizado e protegido.

Quais são as desvantagens do Linux?

Apesar das diversas características positivas, o Linux traz algumas desvantagens em comparação aos sistemas operacionais comerciais. Por exemplo:

Curva de aprendizado para iniciantes: os usuários acostumados com sistemas Windows ou macOS podem demorar para aprender os comandos das distribuições Linux menos amigáveis com novas interfaces e lógicas de funcionamento;

Falta de padrão: existe uma vasta quantidade de distribuições, o que pode gerar confusão na escolha e na padronização. Isso dificulta a criação de um padrão único em ambientes corporativos sem a ajuda de uma empresa especializada;

Suporte técnico corporativo pago: embora o Linux em si seja gratuito, instituições que necessitam de suporte técnico especializado para ambientes críticos precisam contratar serviços de empresas que oferecem soluções corporativas;

Disponibilidade de software comercial: muitos softwares populares, especialmente programas de edição profissional e ferramentas corporativas específicas, não têm versões nativas para Linux. Embora existam opções gratuitas de código aberto, a compatibilidade e a paridade de recursos podem ser um problema;

Compatibilidade de hardware e drivers: ocasionalmente hardwares muito novos ou específicos, como placas de vídeo, podem ter drivers limitados ou inexistentes para Linux, exigindo a configuração manual ou apresentando desempenho inferior.

É possível usar Linux para jogos?

Sim, o Linux possui ferramentas para executar jogos no sistema operacional de código aberto. Um exemplo é o Proton, desenvolvido pela Valve (criadora do Steam), que adiciona uma camada de compatibilidade que permite rodar jogos feitos para Windows.

Além do número crescente de jogos com suporte nativo ao Linux, existem distribuições otimizadas para games. Algumas opções populares são o Bazzite, Drauger OS, Ubuntu Game Pack e Fedora Game Spin.

Qual é a diferença entre Linux e Windows?

O Linux é um sistema operacional gratuito e de código aberto, aplicado em desktops, servidores, celulares e outros dispositivos. A plataforma permite que os desenvolvedores tenham acesso ao código-fonte e façam as modificações necessárias para se adaptar a diferentes necessidades, além de distribuir as versões personalizadas para outros usuários.

Por outro lado, o Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft e projetado para computadores pessoais. A plataforma proprietária restringe o acesso ao código-fonte, impedindo qualquer forma de alteração no sistema ou a distribuição de versões modificadas.

Qual é a diferença entre macOS e Linux?

O macOS é o sistema operacional dos computadores da Apple, como o desktop iMac e a linha de notebooks MacBook. Ele é uma plataforma proprietária, o que impede o acesso do código-fonte para modificação ou distribuição.

Em contrapartida, o Linux é um SO gratuito e de código aberto compatível com diferentes categorias de dispositivos. Altamente personalizável, os usuários podem acessar e modificar o código-fonte para que a plataforma atenda suas necessidades.
O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

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Fonte: Tecnoblog

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Mapas do Windows para Windows 10 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Mapas do Windows (ou Windows Maps) vai ser descontinuado pela Microsoft. E não deve fazer falta: pouca gente sabe que esse aplicativo existe ou, quando o conhece, prefere utilizar uma alternativa, como o Google Maps. Talvez seja por isso que a Microsoft tomou a drástica decisão.

Não chega a ser surpresa. Desde o final de 2023 que a ferramenta não suporta mais mapas offline, o que obriga o usuário a sempre ter conexão à internet para utilizá-la. Além disso, o Windows 11 24H2 não traz mais o Mapas do Windows nas instalações limpas (do zero) do sistema operacional, como ressalta o Neowin.

Apesar disso, ainda é possível baixar o Mapas do Windows a partir da Microsoft Store, tanto no Windows 11 quanto no Windows 10. Mas não por muito tempo: a ferramenta será retirada da loja até julho de 2025.

Quando esse momento chegar, também haverá uma atualização que tornará o aplicativo inoperante, como explica o aviso da Microsoft:

“O Mapas está obsoleto e será removido da Microsoft Store até julho de 2025. Nesse momento, também haverá uma atualização final do aplicativo na loja que o tornará inoperante. Se você remover o aplicativo antes de julho de 2025, ainda poderá reinstalá-lo pela loja, mas, após julho de 2025, isso não será mais possível.”

Por que a Microsoft irá encerrar o Mapas do Windows?

Porque o Mapas do Windows ficou obsoleto, como explica a nota da Microsoft. A ferramenta foi lançada em 2014, junto com o Windows 10, chegando também a ter versões para Windows 11 e até para o Xbox. Apesar disso, o aplicativo não teve grandes atualizações funcionais no decorrer do tempo.

Bing Maps é alternativa — ou o Google Maps, mesmo (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

De todo modo, não faria sentido manter o Mapas do Windows por mais tempo, afinal, a Microsoft tem outra ferramenta do tipo: o Bing Mapas (ou Bing Maps) que, aliás, passa a ter a sua versão web recomendada como substituta para os (poucos) órfãos do Windows Maps.

Com a decisão, o Mapas do Windows se junta a outros softwares que tiveram seu fim decretado pela Microsoft, a exemplo do WordPad e do Paint 3D.
Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)

Microsoft vai descontinuar o Mapas do Windows (e ninguém vai sentir falta)
Fonte: Tecnoblog