Category: Telecomunicações

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Claro e Bradesco recebem multas milionárias da Anatel (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Anatel multou a Claro em R$ 15 milhões e o Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing abusivo e descumprimento das regras de telecomunicações, conforme o Tecnoblog apurou com exclusividade na manhã de hoje. Esta é a primeira vez que companhias brasileiras são multadas por telemarketing abusivo.

O conselheiro Artur Coimbra nos explica que os valores foram determinados com base no porte econômico, o volume e a característica das chamadas. “Elas insistiram no erro, pois nós notificamos e demos prazo para que adequassem as suas atuações”, diz Coimbra. As empresas podem recorrer da decisão, diretamente no Conselho Diretor do órgão.

As penalizações estavam em análise desde o primeiro trimestre. O regulamento do setor de telecomunicações proíbe o emprego de tecnologia para disparo massivo de chamadas num volume maior do que a capacidade humana de discagem.

Em outras palavras, a Anatel tenta coibir as chamadas robocalls. Normalmente são ligações que tocam no telefone da pessoa e “caem” antes de 3 segundos.

“Não vamos parar por aqui. Continuaremos acompanhando todas as empresas. As reincidentes voltarão a ser multadas e podemos avaliar outras sanções no futuro”
Artur Coimbra, conselheiro da Anatel

O leque de opções da agência prevê sanções de até R$ 50 milhões, conforme estipulado na Lei Geral de Telecomunicações.

Os valores pagos pelas companhias vão para o fundo de fiscalização de telecomunicações, que financia as atividades da própria Anatel. Recursos excedentes também são destinados ao governo federal.

O Bradesco declarou ao Tecnoblog que não comenta casos sub judice. Nossa equipe tenta contato com a Claro. O texto será atualizado caso a empresa se manifeste.

A agência aplicou sanções contra outras três firmas que prestam serviços de telefonia, em especial a comunicação com consumidores. Coimbra ressalta que o telemarketing é uma atividade legítima desde que aconteça dentro dos limites da razoabilidade, o que não vem acontecendo.

Entenda o caso do Bradesco

Após uma solicitação da Anatel, as operadoras Claro e Vivo entregaram evidências de que o Bradesco teria deixado de cumprir despachos regulatórios de 2022 contra o telemarketing abusivo. Mais de 246 mil chamadas indesejadas teriam sido feitas. Foi aberto processo administrativo e o banco recebeu uma intimação para prestar esclarecimentos.

A empresa forneceu explicações num documento remetido à agência em 16 de maio. Nele, o Bradesco afirma que “não realiza chamadas ativas oriundas de robôs” e que todas as ligações “são realizadas por discadores, recurso de sistema de telefonia autorizado pela regulamentação pertinente”.

Resposta do Bradesco com as alegações finais do Bradesco (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Na sua defesa, o banco sustenta que os “discadores automáticos” dispensam os agentes de telemarketing de fazerem chamadas manualmente. Também diz que o atendimento “sempre é efetuado mediante interação humana”.

Outro ponto importante da resposta oficial diz respeito à lista de não perturbe. O Bradesco afirma que mantém um banco de dados com os clientes que solicitaram a exclusão de seus telefones. O banco diz que a listagem é “atualizada e alimentada diariamente” e que mantém um “rígido controle” das informações.
Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing

Exclusivo: Anatel multa Claro em R$ 15 milhões e Bradesco em R$ 11 milhões por telemarketing
Fonte: Tecnoblog

O que é WEP, WPA, WPA2 e WPA3? Veja as diferenças entre as chaves de segurança

O que é WEP, WPA, WPA2 e WPA3? Veja as diferenças entre as chaves de segurança

WEP e WPA são protocolos de criptografia de dados utilizados em redes sem fio e servem para proteger uma rede Wi-Fi contra acessos indesejados. A seguir, entenda o que muda entre os padrões de segurança WEP, WPA, WPA2 e WPA3, e saiba como verificar qual é a proteção utilizada pela sua conexão.

Entenda as diferenças entre os diferentes protocolos de criptografia para redes Wi-Fi (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

ÍndiceO que é chave WEP?O que é chave WPA?O que é chave WPA2?O que é chave WPA3?Qual é a diferença entre WEP, WPA, WPA2 e WPA3?Protocolo de criptografiaMétodo de autenticaçãoTamanho da chaveDispositivos compatíveis/suporteQuais as vantagens das chaves WPA sobre WEP?Qual é o melhor tipo de segurança Wi-Fi?Como saber o tipo de protocolo de segurança Wi-Fi?Como descobrir o tipo de segurança Wi-Fi no Windows?Como ver o tipo de segurança Wi-Fi no macOS?Como identificar o tipo de segurança Wi-Fi pelo Android?Como saber o tipo de segurança Wi-Fi pelo iPhone?

O que é chave WEP?

WEP significa Wired Equivalent Privacy, que pode ser traduzido para “privacidade equivalente às redes cabeadas”. O protocolo foi lançado em 1997 e trata-se do primeiro padrão de criptografia utilizado para proteger redes Wi-Fi.

O WEP foi baseado no algoritmo de criptografia RC4, com trocas de dados encriptados em chaves de segurança de até 152 bits em caracteres hexadecimais. Isso significa que as senhas precisam ter, obrigatoriamente, 10, 26 ou 32 dígitos, com números de 0-9 e letras de A-F.

A chave WEP tem maior vulnerabilidade em comparação com padrões lançados posteriormente, como WPA, WPA2 e WPA3. A utilização da criptografia WEP é desaconselhada e considerada obsoleta pela Wi-Fi Alliance. A maioria dos roteadores Wi-Fi atuais não incluem suporte para a tecnologia.

O que é chave WPA?

WPA é uma sigla para Wi-Fi Protected Access, que se traduz para “acesso protegido ao Wi-Fi”. Lançado em 2002, o WPA protege redes Wi-Fi com o protocolo TKIP (Temporal Key Integrity Protocol) e utiliza chave de criptografia de 128 bits para cada pacote transmitido entre o roteador e o dispositivo.

Além de ser mais seguro que o padrão WEP, uma das grandes vantagens trazidas pelo WPA é a utilização da chave pré-compartilhada (PSK), que permite tamanho flexível de senhas para rede Wi-Fi e utilização de caracteres não-hexadecimais.

O que é chave WPA2?

O WPA2 é a atualização do padrão WPA, sendo a segunda geração do protocolo Wi-Fi Protected Access. Certificado em 2004, o WPA2 é o modelo de criptografia mais utilizado atualmente para proteger redes sem fio. O WPA2 utiliza o protocolo de modo CCM (CCMP), padrão que substituiu o antigo TKIP e dificulta a identificação de padrões para quebra da segurança dos pacotes transmitidos na rede sem fio.

O WPA2 também trouxe a criptografia do tipo AES (Advanced Encryption Standard), que utiliza chaves de até 256 bits e utiliza chaves iguais para criptografar e descriptografar dados.

O WPA2 também introduziu um modo EAP (Extensible Authentication Protocol), voltado para uso empresarial e corporativo. Com o EAP é possível ter autenticação avançada para múltiplas pessoas através de usuário e senha, sendo necessário utilizar um servidor para controle de acesso (RADIUS).

O que é chave WPA3?

WPA3 é a terceira geração do protocolo Wi-Fi Protected Access e foi lançado em 2018. Sua principal característica em comparação com os padrões anteriores é a adoção de chaves criptográficas maiores, de até 256 bits.

Mais seguro do que os padrões anteriores, o WPA3 utiliza a tecnologia Simultaneous Authentication of Equals (SAE), que protege contra ataques de força bruta. O WPA3 também tem suporte a pareamento via NFC com criptografia individualizada para cada dispositivo adicionado.

Qual é a diferença entre WEP, WPA, WPA2 e WPA3?

O WEP (Wired Equivalent Privacy) é um protocolo de segurança para redes Wi-Fi (IEEE 802.11) que foi substituído pelo WPA (Wi-Fi Protected Access), desenvolvido pela Wi-Fi Alliance. WPA2 e WP3 são as evoluções do método WPA, e diferem em quesitos como nível de segurança, protocolos de criptografia, métodos de autenticação e compatibilidade de dispositivos.

A seguir, veja uma tabela comparativa que detalha o que muda entre WEP, WPA, WPA2 e WPA3.

WEPWPAWPA2WPA3Protocolo de criptografiaRC4TKIPAESAESMétodo de autenticaçãoCRCPSKPSKSAETamanho da chave10, 26 ou 32 dígitos hexadecimais8 a 64 caracteres8 a 64 caracteres8 a 64 caracteresDispositivos compatíveis/suporteAltoAltoAltoBaixoNível de segurançaFracaMédiaAltaAltíssima

Protocolo de criptografia

Existem três principais protocolos de criptografia de redes Wi-Fi. O RC4 é o mais antigo, baseado na troca de dados em chaves de até 152 bits.

O TKIP foi introduzido a partir do WPA e utiliza chaves de criptografia de 128 bits nos pacotes transmitidos entre o roteador Wi-Fi e o dispositivo conectado. Já o padrão AES utiliza a tecnologia CCMP, que dificulta a identificação de padrões para quebra de segurança dos pacotes transmitidos.

Método de autenticação

O protocolo WEP utiliza autenticação do tipo CRC (Cyclic Redundancy Check). A criptografia pode ser quebrada com maior facilidade em comparação com os demais padrões.

A partir do WPA surgiu a autenticação PSK (pre-shared key), que utiliza uma senha pré-definida para autenticação em um canal seguro entre os dispositivos, dificultando a comparação de padrões para quebra da criptografia.

O método mais seguro é o SAE, presente no WPA3, por ter maior proteção contra ataques de força bruta. O SAE é mais eficaz contra ataques do tipo KRACK (Key Reinstallation Attacks).

Tamanho da chave

O protocolo WEP tem tamanhos de chaves definidos: as senhas da rede Wi-Fi devem ter exatamente 10, 26 ou 32 caracteres hexadecimais (ou seja, números de 0 a 9 e letras de A até F).

A partir do protocolo WPA é possível ter senhas mais flexíveis, de 8 a 64 caracteres, com possibilidade de incluir símbolos e letras que não sejam hexadecimais.

Dispositivos compatíveis/suporte

Em termos de compatibilidade, WPA e WPA2 possuem amplo suporte e podem ser encontrados em praticamente qualquer dispositivo compatível com Wi-Fi. O protocolo WEP está em desuso e já não é mais encontrado nos roteadores mais recentes.

O WPA3 ainda é recente, e alguns dispositivos e sistemas ainda não estão aptos a conectarem em redes com esse nível de criptografia. Sendo assim, o WPA2 é o padrão mais utilizado em 2023.

Roteadores com padrão Wi-Fi 6 são compatíveis com criptografia WPA3 (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Quais as vantagens das chaves WPA sobre WEP?

Segurança: o protocolo WPA possui maior proteção, enquanto o WEP está mais suscetível a invasões e ataques de força bruta.

Integridade dos dados: Os padrões WPA2 e WPA3 são compatíveis com criptografia AES, com chaves dinâmicas que aumentam a autenticidade entre os pacotes transmitidos entre o dispositivo e o roteador.

Autenticação: O protocolo WPA, WPA2 e WPA3 permitem senhas de 8 a 64 caracteres, enquanto o protocolo WEP possui tamanhos específicos e exige a utilização de caracteres hexadecimais (números de 0 a 9, letras de A a F).

Retrocompatibilidade: Dispositivos compatíveis com WPA também funcionam com redes do padrão WEP.

Qual é o melhor tipo de segurança Wi-Fi?

Por ter o melhor nível de segurança, o padrão WPA3 é a escolha ideal para uma rede Wi-Fi, pensando em proteção contra ataques e invasores.

No entanto, alguns celulares, smart TVs e outros dispositivos podem não ter suporte ao WPA3. Se esse é o seu caso, opte por configurar sua rede Wi-Fi com o padrão misto (WPA3/WPA2) ou somente com WPA2.

Como saber o tipo de protocolo de segurança Wi-Fi?

Para evitar utilização indevida do seu Wi-Fi e se proteger contra ataques, é importante que você saiba qual o protocolo utilizado na sua rede sem fio. Confira como descobrir qual a criptografia da rede Wi-Fi através das configurações do seu dispositivo.

Como descobrir o tipo de segurança Wi-Fi no Windows?

No menu Iniciar, abra as Configurações

Entre no menu Rede e Internet. Na seção de rede Wi-Fi, clique em Propriedades

Na tela seguinte, verifique o tipo de criptografia na seção Tipo de segurança

Como ver o tipo de segurança Wi-Fi no macOS?

Para descobrir qual o tipo de segurança de uma rede Wi-Fi no macOS, basta pressionar a tecla Option (⌥) e clicar no ícone de Wi-Fi localizado no canto superior direito.

Uma espécie de “menu secreto” irá abrir com informações detalhadas da rede Wi-Fi, incluindo o tipo de segurança:

Como identificar o tipo de segurança Wi-Fi pelo Android?

Abra as Configurações, e entre no menu Conexões

Entre na opção Wi-Fi. Em seguida, toque no símbolo de engrenagem posicionado ao lado da rede atualmente conectada.

Você encontrará qual o tipo de segurança abaixo da velocidade da rede

Como saber o tipo de segurança Wi-Fi pelo iPhone?

O sistema operacional do iPhone não mostra qual o tipo de segurança de uma rede Wi-Fi. No entanto, o iOS exibe um alerta ao se conectar em redes Wi-Fi inseguras, com protocolo WEP ou WPA sem autenticação AES.
O que é WEP, WPA, WPA2 e WPA3? Veja as diferenças entre as chaves de segurança

O que é WEP, WPA, WPA2 e WPA3? Veja as diferenças entre as chaves de segurança
Fonte: Tecnoblog

802.11 a/b/g/n/ac, Wi-Fi 6, 6E e 7: quais as diferenças entre os padrões e qual usar?

802.11 a/b/g/n/ac, Wi-Fi 6, 6E e 7: quais as diferenças entre os padrões e qual usar?

A tecnologia Wi-Fi pode ser encontrada nos padrões 802.11 a/b/g/n/ac/ax, que diferem em tecnologias de transmissão, frequências de operação e velocidades. Há ainda o Wi-Fi 7, um padrão mais recente em desenvolvimento.

Entenda as diferenças entre os padrões 802.11 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O protocolo IEEE 802.11 abriga todos os padrões de Wi-Fi certificados pela Wi-Fi Alliance e é subdivido por letras, como 802.11b ou 802.11g. Cada padrão tem sua particularidade e benefícios a medida que a tecnologia evoluiu.

A padronização do protocolo 802.11 é importante para permitir que dispositivos de diferentes marcas consigam conversar entre si. Tudo isso permitiu ao Wi-Fi se tornar um protocolo universal de redes sem fio, adotado por smartphones, computadores, tablets, smart TVs, dispositivos de casa conectada e outras aplicações que exigem rede ou comunicação com a internet.

ÍndiceQuais são os principais padrões de rede Wi-Fi (IEEE 802.11)?Quais as diferenças entre Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac/ax?Frequência de operaçãoVelocidade de conexãoLatênciaÁrea de cobertura (alcance)SegurançaConsumo de energiaCompatibilidade e suporte802.11 a, g, n, ac, ax ou be, qual usar?

Quais são os principais padrões de rede Wi-Fi (IEEE 802.11)?

802.11a: Protocolo lançado em 1999 e funciona apenas na frequência de 5 GHz, com velocidades de até 54 Mb/s. Sua adesão foi baixa em comparação com o 802.11b, lançado no mesmo ano.

802.11b: Trata-se do primeiro padrão Wi-Fi que ganhou popularidade. Foi lançado em 1999, permite velocidades nominais de até 11 Mb/s e funciona na frequência de 2,4 GHz, com canais de 22 MHz e modulação DSSS.

802.11g: Lançado em 2003, o 802.11g utiliza a frequência de 2,4 GHz, modulação OFDM e utiliza canais de 5 MHz, 10 MHz ou 20 MHz e entrega velocidade nominal de até 54 Mb/s.

802.11n: Também conhecido como Wi-Fi 4, o 802.11n funciona nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz e tem velocidades nominais de até 600 Mb/s. Uma das vantagens é a utilização da modulação OFDM com tecnologia MIMO.

802.11ac (Wi-Fi 5): Lançado em 2013, o Wi-Fi 5 opera exclusivamente na frequência de 5 GHz e trouxe tecnologia MU-MIMO além de suportar Beamforming.

802.11ax (Wi-Fi 6 e 6E): Lançado em 2021, o padrão 802.11ax utiliza as frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, enquanto a versão Wi-Fi 6E também utiliza o espectro de 6 GHz. O Wi-Fi 6/6E tem velocidade máxima teórica de 9,6 Gb/s e utiliza modulação OFDMA 1024QAM.

802.11be (Wi-Fi 7): com previsão para certificação em 2024, o Wi-Fi 7 pode chegar a velocidades de até 46,1 Gb/s. Seu principal diferencial é a agregação multi-link, que permite comunicação em mais de uma frequência simultânea entre o dispositivo e o roteador.

Além desses padrões comuns, existem outros pouco usados, como o 802.11ad, 802.11af, 802.11ah e 802.11ai, entre outros.

Quais as diferenças entre Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac/ax?

Os padrões 802.11 a, b, g, n, ac (Wi-Fi 5), ax (Wi-Fi 6/6E) e be (Wi-Fi 7) apresentam diferenças em relação a: frequência de operação, velocidade máxima, latência, área de cobertura (alcance), quantidade de dispositivos conectados, protocolos de segurança suportados, consumo de energia e dispositivos compatíveis.

Modem da Vivo Fibra compatível com Wi-Fi 5 (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

A seguir, entenda como cada quesito influencia no uso da rede Wi-Fi:

Frequência de operação

A tecnologia Wi-Fi utiliza frequências de rádio para transmissão de dados entre dispositivos. Existem diferenças entre redes Wi-Fi de 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz, como alcance do sinal e velocidade de acesso. Na tabela a seguir, veja quais são as frequências de operação das redes 802.11a/b/g/n, Wi-Fi 5, Wi-Fi 6, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7.

Padrão Wi-FiFrequências utilizadas802.11asomente 5 GHz802.11bsomente 2,4 GHz802.11gsomente 2,4 GHz802.11n (Wi-Fi 4)2,4 GHz e 5 GHz*802.11ac (Wi-Fi 5)2,4 GHz e 5 GHz802.11ax (Wi-Fi 6)2,4 GHz e 5 GHz802.11ax (Wi-Fi 6E)2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz802.11be (Wi-Fi 7)2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz*Nem todo dispositivo compatível com 802.11n utiliza banda dupla. O funcionamento com a frequência de 5 GHz no Wi-Fi 4 depende da placa de rede.

Velocidade de conexão

A velocidade máxima teórica de uma rede Wi-Fi é a velocidade de transferência alcançada nos laboratórios de certificação. A taxa de transferência é mensurada em Mb/s (megabits por segundo) e Gb/s (gigabits por segundo). A seguir, veja os valores teóricos de velocidade para redes 802.11a/b/g/n, Wi-Fi 5, Wi-Fi 6, Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7.

Padrão Wi-FiVelocidade de conexão802.11aaté 54 Mb/s802.11baté 11 Mb/s802.11gaté 54 Mb/s802.11n (Wi-Fi 4)até 600 Mb/s802.11ac (Wi-Fi 5)até 6,9 Gb/s802.11ax (Wi-Fi 6)até 9,6 Gb/s802.11ax (Wi-Fi 6E)até 9,6 Gb/s802.11be (Wi-Fi 7)até 46,1 Gb/s

Latência

Latência de uma rede Wi-Fi é o atraso de transmissão (delay) entre o roteador e o dispositivo conectado, seja ele um smartphone, tablet, computador ou smart TV. Popularmente conhecida como ping, a latência normalmente é medida em milissegundos (ms); quanto menor a latência, melhor o desempenho.

O padrão Wi-Fi 6 (802.11ax) possui o menor ping graças a utilização da tecnologia OFDMA, mas os valores podem variar conforme o equipamento utilizado e a infraestrutura disponível.

Ter uma rede de baixa latência é importante para aplicações como jogos online e chamadas de voz ou vídeo.

Área de cobertura (alcance)

Cada rede Wi-Fi possui um alcance, ou seja, uma área onde chega o sinal enviado pelo roteador ou ponto de acesso para conexão a dispositivos como smartphones, tablets, computadores e smart TVs. A área de cobertura do Wi-Fi não está relacionada diretamente ao padrão Wi-Fi, mas sim à frequência e aos equipamentos utilizados.

Além da frequência, vários fatores afetam a cobertura do Wi-Fi, como interferências de redes vizinhas e presença de obstáculos entre os dispositivos. Para ter uma conexão estável, se atente para a distância física até o roteador; para melhorar o sinal, você pode optar por roteadores com a tecnologia mesh ou repetidores de sinal.

Frequência do Wi-FiAlcance de sinal2,4 GHzAlta cobertura5 GHzBaixa cobertura6 GHzBaixa cobertura

Segurança

Existem várias diferenças entre os protocolos de segurança Wi-Fi. O padrão de criptografia mais avançado é o WPA3, que está presente na especificação do Wi-Fi 6/6E (802.11ax) mas também pode ser encontrado em alguns roteadores com Wi-Fi 5.

A maioria dos dispositivos utiliza a criptografia WPA2. A utilização dos padrões WEP e WPA é desaconselhada por estarem mais suscetíveis a ataques de força bruta.

Padrão de criptografiaNível de segurançaWEPBaixaWPAMédiaWPA2AltaWPA3Altíssima

Consumo de energia

O consumo de energia no Wi-Fi foi otimizado a cada geração, mas o maior salto ocorreu no Wi-Fi 6 (802.11ax), graças a tecnologia TWT, que determina quando e com qual frequência os dispositivos sairão do modo standby para transmitir dados.

No entanto, existem diversos fatores que contribuem para maior ou menor consumo de energia. Quanto mais alta a potência de transmissão, maior tráfego de dados ou mais dispositivos conectados, mais energia é gasta. O tipo de tráfego de dados também afeta esse parâmetro. Por exemplo: em transmissões por streaming, onde é necessário ter conexão constante, o consumo de energia é maior.

Compatibilidade e suporte

Um dos maiores benefícios do Wi-Fi é a retrocompatibilidade: se você tiver um roteador Wi-Fi 7, consegue conectar dispositivos com padrões anteriores, como Wi-Fi 6, 5 ou 4. O inverso também ocorre: é possível conectar um celular Wi-Fi 6 a um ponto de acesso com Wi-Fi 4, por exemplo.

No entanto, nem todos os dispositivos funcionam com todas as frequências:

a banda de 2,4 GHz é a mais popular e está disponível em quase todos os dispositivos

a frequência de 5 GHz está presente na maioria dos roteadores recentes e celulares, tablets e smart TVs atuais, mas diversos equipamentos antigos e de casa conectada (como lâmpadas inteligentes, por exemplo) não possuem suporte

a frequência de 6 GHz é relativamente nova e está disponível em poucos roteadores, celulares e computadores.

FrequênciaCompatibilidade de dispositivos2,4 GHzAlta5 GHzMédia6 GHzBaixa

802.11 a, g, n, ac, ax ou be, qual usar?

O Wi-Fi 5 (802.11ac) é uma opção segura e com bom custo-benefício. A maioria dos modems fornecidos pelas operadoras de banda larga ou roteadores Wi-Fi são compatíveis com esse padrão, e oferecem uma experiência boa para navegação na internet com uso em smartphones, smart TVs e computadores.

Se você for investir em um novo roteador para uso a longo prazo, sugiro que opte por um modelo compatível com Wi-Fi 6/6E (802.11ax). O custo pode ser um pouco maior que no Wi-Fi 5, mas a tecnologia 802.11ax oferece maior velocidade na rede de 2,4 GHz, útil para smartphones, tablets, smart TVs e computadores que estão mais afastados do router.

O Wi-Fi 6E pode ser útil especialmente para quem vive em grandes centros, onde há muita interferência causada por redes de 2,4 GHz e 5 GHz.

TP-Link Deco X20: kit de roteador mesh é compatível com Wi-Fi 6 (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Ainda é cedo para investir no padrão Wi-Fi 7 (802.11be), visto que as especificações ainda não foram finalizadas pela Wi-Fi Alliance. A compatibilidade de dispositivos com o padrão 802.11be é baixa.

Dispositivos com Wi-Fi 5 e Wi-Fi 6 já são acessíveis o suficiente ao ponto de não ser recomendável investir em um roteador com Wi-Fi 4 e anteriores (802.11 a/b/g/n). Os padrões antigos continuam funcionando graças à retrocompatibilidade, mas oferecem desempenho e velocidades inferiores.
802.11 a/b/g/n/ac, Wi-Fi 6, 6E e 7: quais as diferenças entre os padrões e qual usar?

802.11 a/b/g/n/ac, Wi-Fi 6, 6E e 7: quais as diferenças entre os padrões e qual usar?
Fonte: Tecnoblog

TIM Viagem é o novo pacote da operadora para roaming internacional

TIM Viagem é o novo pacote da operadora para roaming internacional

A TIM anunciou nesta segunda-feira (4) a reformulação de seus serviços de roaming internacional dos planos pós-pagos. O novo pacote se chama TIM Viagem e oferece a franquia nacional para uso em outros países. Clientes Black e titulares do Black Família terão a novidade já inclusa em suas mensalidades, com coberturas diferentes.

TIM revelou o serviço TIM Viagem em setembro de 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O TIM Viagem oferece três diferentes pacotes, divididos por região: Américas, Europa e Mundo. Essas regiões dizem respeito ao uso de internet: ligações e SMS são gratuitos para o Brasil e para números do mesmo país.

Ao contratar o roaming internacional, o cliente ganha a mesma quantidade de dados do seu plano “brasileiro” para usar no exterior.

“Quem tem um plano com 60 GB, por exemplo, vai ter outros 60 GB por mês para usar em viagens, sem consumir da franquia do Brasil”, explica Fabio Avellar, VP de receitas da TIM. “A ideia é que ele mantenha seu perfil de consumo como se estivesse no Brasil, nas suas atividades cotidianas, sem precisar se preocupar em controlar o uso.”

O TIM Viagem será vendido como um pacote mensal recorrente, com fidelização de 12 meses:

Américas: R$ 9,99 por mês

Europa: R$ 19,99 por mês

Mundo: R$ 29,99 por mês

É possível contratar o serviço sem a fidelização, mas o valor quintuplica:

Américas: R$ 49,99 por mês

Europa: R$ 99,99 por mês

Mundo: R$ 149,99 por mês

Segundo a operadora, clientes Black terão o pacote Américas incluso em seu plano. Já os titulares dos planos Black Família terão os pacotes Américas e Europa. A contratação, portanto, é necessária para outros destinos, bem como para outros usuários dos planos familiares.

Cabine de avião (Imagem: Suhyeon Choi/Unsplash)

TIM se equipara a Claro e Vivo com novo roaming

Se você procurar as alternativas no site das concorrentes, não encontrará nada muito diferente: Claro, TIM e Vivo oferecem opções parecidas no roaming internacional.

Claro e Vivo dividem as regiões do mesmo jeito que a TIM: Américas, Europa e Mundo. Elas também vendem os pacotes com fidelização de 12 meses, aos mesmos preços que a TIM.

A Claro inclui o Passaporte Américas em seus planos pós. Na Vivo, o Vivo Travel varia: alguns planos pós têm cobertura nas Américas inclusa, enquanto outros têm Américas e Europa, e alguns poucos, Mundo.

Claro e TIM oferecem a mesma franquia de internet que o plano contratado no Brasil e minutos ilimitados para fazer ligações.

Já a Vivo estipula um limite diário de uso de dados, dependendo do país visitado, além de restringir a 50 minutos o tempo de ligações.

Por fim, é importante verificar quais países estão cobertos pelos pacotes de cada uma das operadoras. Essas informações estão nos sites do Passaporte Américas da Claro, do Vivo Travel e do TIM Viagem.
TIM Viagem é o novo pacote da operadora para roaming internacional

TIM Viagem é o novo pacote da operadora para roaming internacional
Fonte: Tecnoblog

O que é WPS no roteador? Entenda para que serve e se a função é segura

O que é WPS no roteador? Entenda para que serve e se a função é segura

WPS é uma tecnologia de conexão rápida presente em roteadores, que serve para que dispositivos se conectem em uma rede Wi-Fi sem digitar senhas complexas.

Roteador Wi-Fi com botão WPS (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Apesar de proporcionar maior praticidade ao estabelecer uma conexão wireless, o WPS está em desuso nos sistemas mais recentes, pois pode trazer vulnerabilidades de segurança.

Entenda, a seguir, como funciona o WPS do roteador, e conheça as principais vantagens e riscos dessa tecnologia.

ÍndiceO que significa WPS?Como funciona o WPS no roteador?Como funciona o WPS via PIN?Como funciona o WPS via botão físico ou virtual?É seguro usar o WPS do roteador?Quais são as vantagem do WPS?Quais são as desvantagens do WPS?Como ativar o WPS no roteador?Como saber se o WPS está ativado?Como desativar o WPS no roteador?Por que desativar o WPS do roteador?Qual é a diferença entre WPS e WLAN?

O que significa WPS?

WPS é uma sigla para Wi-Fi Protected Setup — em tradução livre, significa Wi-Fi de configuração protegida. Trata-se de um padrão de segurança utilizado por roteadores Wi-Fi para facilitar a conexão de dispositivos, dispensando a utilização de senhas complexas.

Como funciona o WPS no roteador?

O WPS pode funcionar de duas formas no roteador: via PIN pré-programado e botão físico ou virtual. Ambas opções permitem a conexão rápida na rede Wi-Fi, sem necessidade de digitar senhas complexas.

Como funciona o WPS via PIN?

Em uma rede Wi-Fi com WPS via PIN, basta encontrar a SSID (nome da rede) no seu smartphone, tablet, smart TV ou outro dispositivo, e digitar a chave numérica existente (geralmente localizada na etiqueta de informações do roteador).

Após a inserção do PIN, a conexão na rede Wi-Fi será estabelecida entre o roteador e o outro dispositivo. O roteador irá compartilhar automaticamente a senha complexa (WPA), permitindo que o outro dispositivo continue acessando a rede Wi-Fi sem ter que repetir o processo de conexão WPS.

Como funciona o WPS via botão físico ou virtual?

Em redes Wi-Fi com WPS via botão físico ou virtual, o roteador libera o acesso sem senha à rede no momento em que a tecla WPS é pressionada. Com a função ativada, basta localizar a SSID da rede na lista de conexões Wi-Fi do seu celular, computador ou smart TV para se conectar sem a necessidade de inserir qualquer tipo de código.

Assim, a chave WPA (senha) será compartilhada com os dispositivos, permitindo que novas conexões sejam estabelecidas rapidamente, sem a necessidade de repetir o processo de configuração do WPS.

É seguro usar o WPS do roteador?

Não é seguro utilizar o WPS. Apesar de utilizar criptografia WPA, o padrão não garante a segurança da rede Wi-Fi por estar suscetível a ataques de força bruta, isto é, técnicas de tentativa e erro que permitem o roubo de senhas e outras informações sigilosas.

Por esse motivo, diversos dispositivos e sistemas removeram suporte para conexões via WPS. O melhor jeito de garantir a segurança da sua rede Wi-Fi é utilizar uma senha complexa.

Quais são as vantagem do WPS?

Configuração simplificada: o WPS pode ser ativado rapidamente via PIN ou botão físico/virtual;

Acesso rápido à rede Wi-Fi: o WPS dispensa o uso de senhas complexas, permitindo maior praticidade para conectar múltiplos dispositivos a uma rede sem fio, especialmente aqueles em que a digitação é difícil, como impressoras e smart TVs.

Quais são as desvantagens do WPS?

Riscos de segurança: a tecnologia WPS possui vulnerabilidades de segurança e facilitam a entrada de intrusos na sua rede Wi-Fi;

Compatibilidade: o padrão WPS não é adotado por todos os dispositivos compatíveis com Wi-Fi. O WPS nunca esteve disponível no iPhone e foi removido nas versões mais recentes do Android.

Como ativar o WPS no roteador?

A ativação do WPS no roteador varia de acordo com cada modelo. Se o seu roteador Wi-Fi possui uma tecla WPS, basta pressioná-la e tentar conectar pelo dispositivo.

Vale lembrar que diversos roteadores Wi-Fi e modems Wi-Fi de operadoras vêm com a função WPS desativada por padrão, uma vez que a tecnologia de conexão rápida está sujeita a falhas de segurança.

Como saber se o WPS está ativado?

Existem duas formas para saber se o WPS está ativado na sua rede Wi-Fi. A primeira delas consiste em pressionar a tecla de conexão rápida e ver se a luz indicadora ou o botão WPS está piscando no equipamento.

Também é possível identificar se o WPS está ativado em uma rede Wi-Fi diretamente no dispositivo a ser conectado. No entanto, sistemas mais recentes já não possuem suporte ao WPS e não devem exibir a informação.

Como desativar o WPS no roteador?

O procedimento para desativar o WPS no roteador Wi-Fi varia de acordo com cada modelo e fabricante. Geralmente, é possível desabilitar o WPS pela interface web ou aplicativo de configuração do produto, na seção de segurança.

O mais indicado é conferir o manual do produto para verificar o passo a passo conforme o seu roteador.

Menu do roteador permite ativar e desativar WPS (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Por que desativar o WPS do roteador?

A tecnologia WPS está em desuso por falhas de segurança e já foi removido de diversos sistemas operacionais. Invasores podem se aproveitar dessas falhas para fazer ataques de força bruta e conseguir se conectar ao roteador, e isso compromete a segurança da rede Wi-Fi.

Qual é a diferença entre WPS e WLAN?

WPS é uma tecnologia para conexão rápida a uma rede Wi-Fi, sem necessidade de digitar senha. Já WLAN é uma sigla para Wireless Local Area Network, que em português significa rede local sem fios. WLAN nada mais é do que um sinônimo de Wi-Fi.
O que é WPS no roteador? Entenda para que serve e se a função é segura

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Fonte: Tecnoblog

Globoplay e Oi se unem para oferecer combo de fibra ótica com streaming

Globoplay e Oi se unem para oferecer combo de fibra ótica com streaming

O Globoplay e a Oi anunciaram nesta semana o início de uma oferta de internet residencial com o serviço de streaming integrado. O preço da assinatura fica em R$ 124,80 por mês no plano com velocidade de 400 Mb/s. Já os atuais clientes de outros planos de Oi Fibra também poderão assinar o Globoplay avulso por R$ 24,90 mensais. Trata-se do mesmo valor que o Globoplay já pratica no mercado, com a diferença de que a cobrança ocorre toda numa mesma fatura (enviada pela Oi).

Parceria entre Globoplay e Oi começa em agosto de 2023 (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Cabe explicar que estamos falando do Globoplay básico, com acesso a novelas, séries e filmes. Esta modalidade não conta com os canais por assinatura da empresa, como Multishow, GNT ou SporTV.

“A Oi tem como estratégia diversificar seu portfólio de serviços digitais, agregando cada vez mais valor à oferta da banda larga Oi Fibra. A parceria com o Globoplay é um exemplo dessa iniciativa”, disse o vice-presidente de Consumidor e Empresarial da Oi, Rogério Takayanagi, em nota enviada à imprensa.

O serviço Oi Fibra detém mais de 4 milhões de clientes em todo o país, de acordo com a operadora.

Hub de serviços

Como se sabe, a Oi Móvel foi vendida para as outras três grandes empresas do setor – Claro, TIM e Vivo. De lá para cá, a companhia passou a focar no fornecimento de internet cabeada e outros serviços digitais de valor agregado. É por isso que a Oi também lançou recentemente o Oi Saúde, serviço de telemedicina em parceria com o Grupo SulAmérica por R$ 19,90 mensais.

Este movimento pode ser visto em todo o mercado. Recentemente, nós do Tecnoblog também noticiamos os planos controle da Vivo com acesso à Netflix e a parceria da operadora virtual Fluke com HBO Max e Paramount+.
Globoplay e Oi se unem para oferecer combo de fibra ótica com streaming

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Fonte: Tecnoblog

O que é SSID da rede? Entenda como funciona a identificação de conexões Wi-Fi

O que é SSID da rede? Entenda como funciona a identificação de conexões Wi-Fi

SSID (Service Set Identifier, ou Identificador de Conjunto de Serviços) é o nome de uma rede Wi-Fi. Um SSID permite diferenciar diferentes redes sem fio por meio de nomes pré-definidos pelas fabricantes dos roteadores ou provedores de internet banda larga, mas que também podem ser personalizados pelo próprio usuário.

Entenda o que são SSIDs e os principais detalhes da tecnologia que identifica redes Wi-Fi por nome (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

ÍndiceQual é a função do SSID de uma rede Wi-Fi?Como funciona o SSID de uma rede Wi-Fi?É possível se conectar a uma rede apenas com o SSID?Onde fica o SSID da rede Wi-Fi?Posso mudar o SSID de uma rede Wi-Fi?Posso ocultar o SSID da rede Wi-Fi?Posso definir mais de um SSID para um ponto de acesso Wi-Fi?Qual é a diferença entre SSID e senha da rede Wi-Fi?

Qual é a função do SSID de uma rede Wi-Fi?

A principal função do SSID é identificar pontos de acesso Wi-Fi e diferenciá-los de outras redes sem fio. Dessa forma, você configura um nome para a sua rede Wi-Fi e sabe exatamente em qual roteador irá se conectar.

Como funciona o SSID de uma rede Wi-Fi?

Os SSIDs são exibidos na lista de redes sem fio do seu dispositivo. Ao entrar nas configurações de Wi-Fi, você poderá verificar quais redes estão disponíveis e selecionar entre elas para se conectar.

Além das SSIDs, é possível verificar se a Wi-Fi é uma rede pública/aberta ou privada com senha, como redes domésticas e corporativas.

Cada rede Wi-Fi possui um nome próprio, ou seja, uma SSID (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

É possível se conectar a uma rede apenas com o SSID?

Somente é possível se conectar a uma Wi-Fi apenas com SSID se ela for uma rede pública, sem senha ou segurança via cadastro de MAC Address. Redes domésticas e corporativas costumam ter proteção com senha, exigindo a utilização da chave para se conectar.

Onde fica o SSID da rede Wi-Fi?

Os roteadores Wi-Fi geralmente vêm com uma SSID configurada de fábrica. Os dados costumam estar localizados na etiqueta de identificação de modelo, presentes na parte inferior ou lateral do equipamento.

Alguns fabricantes também incluem cartões de configuração dentro da caixa do roteador Wi-Fi. De qualquer forma, você pode alterar a SSID e colocar o nome de sua escolha nas configurações do roteador.

SSID padrão costuma aparecer nas etiquetas de identificação dos roteadores Wi-Fi (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Posso mudar o SSID de uma rede Wi-Fi?

É possível trocar o SSID de uma rede sem fio e deixar a rede Wi-Fi do seu jeito. Para isso, é necessário entrar no painel de configuração do seu roteador para mudar o nome e senha do Wi-Fi.

Por questões de segurança, se atente para não deixar sua rede doméstica com nomes que podem auxiliar a identificação de informações pessoais.

Posso ocultar o SSID da rede Wi-Fi?

A maioria dos roteadores permitem desativar a transmissão de SSID da rede Wi-Fi. Dessa forma, o nome da sua rede sem fio deixa de ser exibido na pesquisa de Wi-Fi. Isso pode ser útil em ambientes corporativos ou em situações onde você não quer que saibam da existência de uma rede wireless.

Para ocultar o nome da rede sem fio, acesse o painel de configurações do roteador Wi-Fi e encontre opções para esconder o SSID ou desativar o broadcast. Para entrar em uma rede Wi-Fi com o nome escondido, você deverá fazer a configuração manual nos dispositivos.

Posso definir mais de um SSID para um ponto de acesso Wi-Fi?

Um ponto de acesso sem fio (roteador Wi-Fi) pode permitir a configurações de mais de um SSID. Isso normalmente é possível para separar redes de diferentes frequências (como, por exemplo, 2,4 GHz e 5 GHz) ou em redes de convidados.

A utilização de uma SSID diferente é recomendada em redes de convidados, uma vez que roteadores que possuem essa função isolam o tráfego da rede Wi-Fi principal e dão maior proteção contra acessos aos dispositivos conectados na rede principal.

Qual é a diferença entre SSID e senha da rede Wi-Fi?

SSID é o nome dado para uma rede Wi-Fi e fica público na pesquisa de redes sem fio. Já a senha de uma rede Wi-Fi protege a conexão com o ponto de acesso, impedindo que pessoas não autorizadas utilizem a rede Wi-Fi sem a permissão do proprietário.
O que é SSID da rede? Entenda como funciona a identificação de conexões Wi-Fi

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Fonte: Tecnoblog

O que é Wi-Fi 7? Conheça os benefícios da próxima geração de redes sem fio

O que é Wi-Fi 7? Conheça os benefícios da próxima geração de redes sem fio

Wi-Fi 7 é o nome comercial da próxima geração de redes sem fio, estabelecida sob o protocolo 802.11be. O Wi-Fi 7 está em fase de desenvolvimento, mas promete melhorias na velocidade de acesso, latência e capacidade de transmissão, o que deve impulsionar aplicações como streaming de vídeo 8K, jogos com AR/VR e dispositivos IoT.

Confira as vantagens do Wi-Fi 7 e descubra as diferenças para os padrões anteriores (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

ÍndiceQuando será o lançamento do Wi-Fi 7?O que significa 802.11be?Quais as especificações do Wi-Fi 7?Qual é a frequência utilizada pelo Wi-Fi 7?Qual é a velocidade máxima do Wi-Fi 7?O que é a tecnologia Multi-Link Operation (MLO) do Wi-Fi 7?Quais são os benefícios do Wi-Fi 7?Quais são as aplicações do Wi-Fi 7?Qual é a diferença entre Wi-Fi 6 e Wi-Fi 7?Qual é a diferença entre Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7?

Quando será o lançamento do Wi-Fi 7?

O Wi-Fi 7 está em fase de definição de critérios para certificação pela Wi-Fi Alliance, e o padrão de rede sem fio deve ser oficializado até o ano de 2024. Já existem alguns dispositivos no mercado compatíveis com a tecnologia 802.11be, incluindo o smartphone OnePlus 11 5G, que utiliza chip da Qualcomm. Outras grandes fabricantes de redes, como Intel e Broadcom, ainda praticam testes com a tecnologia.

O que significa 802.11be?

802.11be é o nome de um padrão de rede sem fio de alta velocidade dentro das normas do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos).

Para facilitar a nomenclatura e diferenciação dos protocolos de rede sem fio 802.11 (Wi-Fi), a Wi-Fi Alliance considerou o padrão 802.11be como a 7ª geração do Wi-Fi, chamando-a de Wi-Fi 7.

Quais as especificações do Wi-Fi 7?

O Wi-Fi 7 deve chegar com as seguintes especificações:

Velocidade máxima de transferência de dados: até 46 Gb/s;

Largura de canal: até 320 MHz por canal

Frequência de operação: 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz;

Modulação: 4096QAM;

MIMO: 16×16 MU-MIMO para download e upload;

Protocolo de segurança: WPA3;

Outras tecnologias: OFDMA, BSS Coloring, TWT, compatbilidade com padrões anteriores.

Qual é a frequência utilizada pelo Wi-Fi 7?

O Wi-Fi 7 funciona em três frequências simultâneas: 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz. Em comparação com o Wi-Fi 6, a nova geração passa a utilizar a frequência de 6 GHz, que pode ser útil para entregar maior desempenho em áreas com congestionamento de sinal Wi-Fi. A nova banda de 6 GHz funcionará apenas com dispositivos compatíveis, e demais aparelhos existentes funcionam normalmente com as demais frequências.

Qual é a velocidade máxima do Wi-Fi 7?

O Wi-Fi 7 tem velocidade nominal máxima de até 46 Gb/s. De acordo com a Qualcomm, isso representa um salto de quatro vezes em comparação com a taxa de dados do Wi-Fi 6 e Wi-Fi 6E.

O que é a tecnologia Multi-Link Operation (MLO) do Wi-Fi 7?

O Wi-Fi 7 oferece a tecnologia Multi-Link Operation (MLO), que permite ao dispositivo se conectar de forma simultânea a mais de uma frequência da rede sem fio. Nas tecnologias anteriores, equipamentos como celular, tablet e computador conectavam ao Wi-Fi utilizando somente uma única frequência por vez.

Multi-Link do Wi-Fi 7 permite que dispositivos se conectem a mais de uma frequência (Imagem: Reprodução / TP-Link)

Segundo a TP-Link, a utilização da tecnologia Multi-Link Operation (MLO) no Wi-Fi 7 permite um aumento nas velocidades de tráfego, redução de latência e melhorias na estabilidade da conexão.

Quais são os benefícios do Wi-Fi 7?

O Wi-Fi 7 promete os seguintes benefícios em relação ao padrão 802.11ax (Wi-Fi 6/6E) e gerações anteriores:

Alta velocidade de conexão: o Wi-Fi 7 tem velocidade nominal máxima de 46 Gb/s, o que representa um ganho de até quatro vezes em comparação com o Wi-Fi 6/6E;

Largura de banda: o Wi-Fi 7 utiliza até 320 MHz de espectro por canal utilizado, contra 160 MHz no Wi-Fi 6/6E e 80 MHz no Wi-Fi 5;

Frequência tri-banda: o Wi-Fi 7 utiliza as frequências de 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz, permitindo melhor funcionamento em locais com congestionamento de sinal sem fio;

Operação Multi-Link: o Wi-Fi 7 utiliza a tecnologia Multi-Link Operation (MLO), e permite que dispositivos se conectem ao roteador com mais de uma frequência de forma simultânea, com maior velocidade, estabilidade e baixa latência;

Segurança: o Wi-Fi 7 permite criptografia com padrão WPA3, enquanto o Wi-Fi 5 e anteriores utilizam a versão WPA2.

Quais são as aplicações do Wi-Fi 7?

Vídeos 8K: o Wi-Fi 7 é indicado para transmissão de vídeos em altíssima resolução graças às melhorias na velocidade de conexão;

Realidade virtual ou aumentada: o Wi-Fi 7 utiliza a tecnologia MLO que reduz a latência, melhorando o desempenho em aplicações de AR e VR;

Jogos online: o Wi-Fi 7 possui melhor desempenho em latência que nas versões anteriores, permitindo um menor ping e melhor tempo de resposta para jogos;

Transmissão de arquivos: o Wi-Fi 7 possui velocidade nominal de até 46 Gb/s, melhorando a experiência em transmissão de grandes arquivos pela rede sem fio;

Utilização industrial: o Wi-Fi 7 permite maior estabilidade graças a utilização de múltiplas frequências de forma simultânea. De acordo com a Intel, é esperado que o Wi-Fi 7 atenda aplicações IoT industriais, cirurgias remotas e telediagnóstico.

Qual é a diferença entre Wi-Fi 6 e Wi-Fi 7?

O Wi-Fi 6 (802.11ax) permite velocidades de acesso de até 9,6 Gb/s, utiliza as frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, modulação 1024QAM e os canais têm largura máxima de até 160 MHz. Enquanto isso, o Wi-Fi 7 promete velocidades de até 46 Gb/s, utiliza modulação 4096QAM e os dispositivos conseguem se comunicar com o roteador utilizando mais de uma frequência de forma simultânea.

Qual é a diferença entre Wi-Fi 6E e Wi-Fi 7?

Enquanto o Wi-Fi 6E permite velocidades de até 9,6 Gb/s, o Wi-Fi 7 pode chegar a até 46 Gb/s. Ambas as tecnologias utilizam as frequências de 2,4 GHz, 5 GHz e 6 GHz, mas o Wi-Fi 7 se sobressai ao utilizar a modulação 4096QAM e operação Multi-Link, que permite aos dispositivos se comunicarem com o roteador em mais de uma frequência simultânea.
O que é Wi-Fi 7? Conheça os benefícios da próxima geração de redes sem fio

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Fonte: Tecnoblog

5G estará disponível para mais 100 cidades a partir de segunda-feira

5G estará disponível para mais 100 cidades a partir de segunda-feira

A Anatel divulgou nesta quarta-feira (23) que mais 100 municípios terão disponibilidade para receber o 5G Standalone a partir da próxima segunda-feira (28). Na data, as operadoras que compraram lotes na faixa de 3,5 GHz podem pedir a ativação dessa estação. Com isso, o Brasil chega à marca de 1.812 cidades com disponibilidade para usar o “5G puro”.

5G pode chegar para mais cidades a partir de segunda-feira (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Vamos explicar o conceito antes de seguir na notícia. O 5G Standalone (SA) e o Non-Standalone (NSA) são chamados de “5G puro” por usarem a faixa de 3,5 GHz. Essa faixa de frequência é dedicada para a quinta geração da tecnologia de dados móveis.

A diferença entre o SA e NSA está no núcleo de rede: no primeiro, há um núcleo também dedicado para o seu gerenciamento. Já o segundo compartilha o mesmo núcleo que controla a conexão 4G. O 5G SA é o que há de mais moderno nessa tecnologia, mas não há diferenças de velocidade com o 5G NSA (apenas alguns detalhes de operação e ping).

Cidades do Sul do Brasil poderão receber 5G SA na próxima semana

5G SA exige infraestrutura compatível para o seu funcionamento (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

As 100 cidades que terão disponibilidade de operar o 5G SA a partir da próxima segunda estão no Rio Grande do Sul (a maior parte) e Santa Catarina. Os munícipios que constam na lista da Anatel integram as regiões interioranas dos estados — ou, para não gerar mal-entendido, mais afastadas das capitais.

Infelizmente, essa disponibilidade não significa que os celulares com suporte para 5G já poderão usar a tecnologia na segunda-feira. É necessário que as operadoras que tenham os lotes na faixa de 3,5 GHz peçam a autorização e tenham instalado a infraestrutura necessária para operar nas cidades.

Porém, quem mora nas cidades e utiliza TV com sinal oriundo de antena parabólica precisa se adiantar. Como a tecnologia pode causar interferência no sinal, os usuários precisam trocar as suas antenas para equipamentos que operam na banda Ku.

Quem possui uma antena parabólica e faz parte do CadUnico podem receber kits de instalação das novas antenas gratuitamente. Mais informações sobre isso estão no site Siga Antenado, do próprio governo federal.

Confira a lista de cidades que poderão receber o 5G SA a partir de 28 de agosto

Água Santa (RS)

Agudo (RS)

Almirante Tamandaré do Sul (RS)

Alpestre (RS)

Aratiba (RS)

Arroio do Tigre (RS)

Arroio Grande (RS)

Augusto Pestana (RS)

Barra do Rio Azul (RS)

Barracão (RS)

Boa Vista do Cadeado (RS)

Boa Vista do Incra (RS)

Bossoroca (RS)

Cacique Doble (RS)

Capão do Cipó (RS)

Cerrito (RS)

Charrua (RS)

Chuí (RS)

Coqueiros do Sul (RS)

Dona Francisca (RS)

Encruzilhada do Sul (RS)

Ernestina (RS)

Estrela Velha (RS)

Faxinal do Soturno (RS)

Floriano Peixoto (RS)

Fortaleza dos Valos (RS)

Herval (RS)

Hulha Negra (RS)

Ibarama (RS)

Ibiaçá (RS)

Ibirapuitã (RS)

Iraí (RS)

Itacurubi (RS)

Itatiba do Sul (RS)

Jacuizinho (RS)

Jacutinga (RS)

Jóia (RS)

Lagoa Bonita do Sul (RS)

Lavras do Sul (RS)

Maçambará (RS)

Manoel Viana (RS)

Marau (RS)

Não-Me-Toque (RS)

Nicolau Vergueiro (RS)

Nova Esperança do Sul (RS)

Nova Palma (RS)

Paim Filho (RS)

Paraíso do Sul (RS)

Pedro Osório (RS)

Pinhal Grande (RS)

Piratini (RS)

Pontão (RS)

Quaraí (RS)

Restinga Sêca (RS)

Ronda Alta (RS)

Salto do Jacuí (RS)

Sananduva (RS)

Santa Cecília do Sul (RS)

Santa Margarida do Sul (RS)

Santa Vitória do Palmar (RS)

Santo Antônio do Planalto (RS)

Santo Expedito do Sul (RS)

São Francisco de Assis (RS)

São João da Urtiga (RS)

São João do Polêsine (RS)

São José do Ouro (RS)

São Miguel das Missões (RS)

Sobradinho (RS)

Tapejara (RS)

Tio Hugo (RS)

Tupanci do Sul (RS)

Victor Graeff (RS)

Vila Lângaro (RS)

Abelardo Luz (SC)

Água Doce (SC)

Arabutã (SC)

Bom Jesus (SC)

Calmon (SC)

Cunha Porã (SC)

Cunhataí (SC)

Formosa do Sul (SC)

Ipuaçu (SC)

Ipumirim (SC)

Irani (SC)

Irati (SC)

Itá (SC)

Lebon Régis (SC)

Lindóia do Sul (SC)

Matos Costa (SC)

Modelo (SC)

Ouro Verde (SC)

Paial (SC)

Palmitos (SC)

Passos Maia (SC)

Ponte Alta do Norte (SC)

Ponte Serrada (SC)

Santa Cecília (SC)

Santiago do Sul (SC)

São Domingos (SC)

Seara (SC)

5G estará disponível para mais 100 cidades a partir de segunda-feira

5G estará disponível para mais 100 cidades a partir de segunda-feira
Fonte: Tecnoblog

Fluke começa a vender HBO Max e Paramount+ direto no plano de celular

Fluke começa a vender HBO Max e Paramount+ direto no plano de celular

A operadora de telefonia Fluke iniciou as vendas dos streamings HBO Max e Paramount+ diretamente na conta do próprio serviço de telecomunicações. Os consumidores podem entrar no app oficial da Fluke e decidir o pacote que mais tem a ver com seus interesses por filmes e séries.

App do HBO Max na TV (Imagem: Gabrielle Lancellotti/Tecnoblog)

O pacote com internet de 5 GB, HBO Max, Paramount+ e Watch Brasil sai por R$ 82 mensais, uma economia de R$ 17,70 caso todos os serviços fossem contratados de forma avulsa, de acordo com o fundador e CEO da Fluke, Marcos Oliveira Jr.

O empresário explica ao Tecnoblog que os consumidores costumam mandar sugestões de melhorias. “Conteúdo sempre esteve no top 3. Começamos a buscar parceiros e conseguimos uma boa aliança com a Watch Brasil”, de acordo com ele. Trata-se de um dos principais fornecedores de SVA para o setor de telefonia no país. Outras operadoras já oferecem serviços adicionais como estratégia para reter e rentabilizar a base atual de consumidores, complementa Oliveira.

Email da Fluke promete desconto no HBO Max e Paramount+ (Imagem: Reprodução/Fluke)

O que é Fluke?

Não custa lembrar que a Fluke é uma operadora virtual que existe desde 2021, no melhor estilo MVNO. Ela contrata a infraestrutura da Vivo e adapta as ofertas às necessidades dos clientes. Também realiza toda a parte de atendimento ao consumidor.

Ela se posiciona como uma companhia de telecomunicações “sem amarras”. Este mote tinha mais força durante o lançamento da marca. Hoje em dia, pacotes como Vivo Easy e Claro Flex trazem características bastante similares.

O pacote da Fluke com 5 GB de internet, chamadas ilimitadas e 10 SMS sai por R$ 37 mensais. Já o mais completo, com 50 GB, sai por R$ 199/mês. De acordo com CEO, a oferta do streaming será exibida somente para clientes ativos. O site da prestadora continua focando principalmente no envio de chips para quem ainda não está na base da Fluke.

Não custa avisar: o acesso às plataformas desconta da franquia de dados.

Pacote básico custa R$ 37 por mês (Imagem: Reprodução/Fluke)

Parceria com a Watch Brasil

Conforme mencionamos acima, o acesso aos serviços de streaming com cobrança diretamente na conta de telecomunicações é decorrente de uma parceria com a Watch Brasil. A empresa funciona como elo entre provedores de pequeno porte e distribuidores de conteúdo.

A Watch Brasil fechou 2022 com 454 provedores de internet parceiros. Atualmente são 750 e a meta é encerrar 2023 com mais de mil. Nos comunicados, a Fluke explica que o cliente deve esperar o email da Watch Brasil com o passo a passo para habilitar o acesso às plataformas.
Fluke começa a vender HBO Max e Paramount+ direto no plano de celular

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Fonte: Tecnoblog