Category: Telecomunicações

TIM quer roaming obrigatório nas estradas; Vivo se diz preocupada

TIM quer roaming obrigatório nas estradas; Vivo se diz preocupada

Anatel toma subsídios sobre regras para roaming (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel conduziu uma tomada de subsídios para revisar as regras de roaming, com participação de várias operadoras.
A TIM defendeu a obrigatoriedade do roaming em estradas e rodovias, para garantir sinal de telefonia em áreas remotas. Ela argumentou seria uma solução rápida, simples e de custo menor.
A Vivo expressou preocupações com possíveis problemas técnicos e impactos nas vantagens competitivas derivadas de investimentos em cobertura específica de rodovias.
Atualmente, existe obrigatoriedade de roaming em municípios com menos de 30 mil habitantes, mas não em rodovias.

A Anatel encerrou a tomada de subsídios para reavaliar as regras do serviço de roaming, em que usuários de determinada operadora podem utilizar as redes de concorrentes. As operadoras contribuíram com suas sugestões, e a TIM defendeu que as teles fossem obrigadas a abrir o roaming em estradas e rodovias.

A TIM foi uma das operadoras que participou da tomada de subsídios n° 25, e defendeu que a necessidade de instrumentos de política pública que assegurem a abertura das redes 4G para terceiros, e que as operadoras disponibilizem o acesso aos seus clientes via roaming nos trechos sem cobertura própria.

De acordo com a operadora, essas ações são “fundamentais” para garantir a cobertura abrangente em áreas remotas, rodovias e localidades com menos de 30 mil habitantes.

Para a TIM, o roaming tem vantagem na “rapidez na implementação e simplicidade na operação e governança”, além de ter menor custo de implementação em comparação com outras soluções, como o RAN Sharing.

Atualmente, as operadoras são obrigadas a abrir suas redes em roaming nos municípios com menos de 30 mil habitantes. Isso não significa, no entanto, que o serviço celular estará disponível nessas localidades para usuários de todas as teles, visto que a tele sem cobertura não é obrigada a contratar a concorrente e oferecer serviço nessas localidades.

Antena da TIM conectada via satélite cobre trecho de estrada em General Salgado/SP (Imagem: Reprodução/TIM)

Além da TIM, outras entidades também sugeriram o roaming obrigatório. A Transatel, que atua como MVNO e serviços de Internet das Coisas, defende a abertura de redes em rodovias federais em todas as tecnologias atualmente implementadas e futuras, como 2G, 3G, 4G e 5G.

TIM quer garantir roaming com VoLTE e VoNR

Uma das “dificuldades” do 4G e 5G é que as redes são focadas em dados, e não incluem chamadas de voz de forma nativa. Para isso, é necessário que as operadoras implementem tecnologias como VoLTE e VoNR, que funcionam como uma espécie de VoIP (chamadas pela internet).

A TIM defende que a Anatel crie políticas para “garantir conectividade e experiência de uso adequadas ao usuário visitante”. Dessa forma, a operadora propõe que é necessário que o serviço de voz seja prestado através de tecnologia VoLTE nas redes 4G e VoNR nas redes 5G.

A sugestão da TIM é, de fato, sensata: caso um cliente de outra operadora acesse a rede 4G de outra operadora sem a tecnologia VoLTE disponível, ficará impossibilitado de fazer chamadas de voz, tendo apenas internet móvel disponível. Ainda que seja possível fazer ligações em apps como WhatsApp, ter chamadas telefônicas tradicionais é imprescindível para contactar serviços de emergência.

No entanto, é importante salientar que nem todas as teles brasileiras possuem VoLTE ou oferecem o serviço para todos os clientes, especialmente as operadoras virtuais (MVNOs). Das grandes teles, Vivo e TIM têm implementações a nível nacional para toda a base; já a Claro restringe as chamadas por 4G apenas para clientes do pós-pago puro, deixando de lado quem contrata um plano pré-pago ou controle.

Vivo mantém cautela com possível roaming obrigatório

Enquanto a TIM defende a abertura das redes nas estradas, a Vivo considera o tema “complexo”. Na tomada de subsídios, a tele ressalta que “existe uma diferença fundamental entre a oferta de roaming em municípios e localidades e a oferta de roaming em rodovias”.

De acordo com a Vivo, parte significativa dos trechos de rodovias com cobertura são atendidos por antenas que cobrem áreas urbanas dos municípios e localidades localizados às margens da rodovia. Segundo a tele, isso poderia causar problemas técnicos.

Ainda sobre a obrigatoriedade, a Vivo se preocupa com vantagens competitivas em antenas instaladas especificamente para cobrir trechos de rodovia, o que poderia desestimular investimentos futuros.

“Uma eventual obrigação de abertura do roaming neste trecho simplesmente anularia a vantagem competitiva almejada (e que justificou o investimento)”, diz o representante da Vivo.

Com informações: Telesíntese
TIM quer roaming obrigatório nas estradas; Vivo se diz preocupada

TIM quer roaming obrigatório nas estradas; Vivo se diz preocupada
Fonte: Tecnoblog

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

A Opensignal divulgou um novo relatório sobre redes móveis no Brasil, dessa vez avaliando as redes de quinta geração. Segundo a pesquisa, a velocidade média do 5G no país foi de 360 Mb/s, mas a disponibilidade de sinal da nova tecnologia ainda é inferior a 10%.

5G (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

5G está disponível em menos de 10% do tempo

O relatório da Opensignal é baseado em testes feitos por usuários de telefonia móvel, com medições realizadas entre novembro de 2023 e janeiro de 2024. Um dos dados mais relevantes do estudo é a taxa de disponibilidade de sinal 5G, que esteve presente em apenas 9,9% do tempo.

O recorte é feito somente entre os usuários de 5G, ou seja, não leva em conta quem nunca teve acesso à tecnologia. Isso significa que os usuários de quinta geração ficaram menos de 10% do tempo conectado às redes mais modernas.

O relatório também mostra a taxa de disponibilidade 5G por região. O Distrito Federal obteve os melhores índices de conectividade, enquanto Santa Catarina registra a menor taxa.

Disponibilidade de 5G por estado brasileiro (Imagem: Reprodução/Opensignal)

Com 9,9% de disponibilidade média no 5G, o Brasil fica atrás de diversos países. Em estudo realizado entre março a maio de 2023, quando o Brasil atingia taxa de 8,3%, ficávamos muito atrás de mercados como Estados Unidos (que já tinham 30%) e Chile (com 19,8%). Os líderes nesse indicador eram Porto Rico e Coreia do Sul.

Claro, TIM e Vivo ainda precisam trabalhar muito para expandir o 5G no Brasil, especialmente considerando que a penetração de sinal na frequência de 3,5 GHz é muito inferior quando comparado com as bandas utilizadas no 4G.

De acordo com a Anatel, o Brasil possui 20.059 antenas licenciadas para tecnologia 5G nas frequências de 2,3 GHz e 3,5 GHz. A operadora com o maior número de estações é a TIM, com 7.680 torres, seguida por Claro (6.740) e Vivo (4.464).

Ao falar de dados oficiais de cobertura, a tecnologia 5G está disponível comercialmente em 351 municípios brasileiros, segundo o Teleco. A TIM lidera o ranking com 229 cidades, seguida por Claro (223) e Vivo (178).

Download e upload melhoram no 5G

A Opensignal também trouxe dados sobre a velocidade do 5G. As medições apresentam taxa de download média de 360 Mb/s, ante 337 Mb/s no ano passado. No upload a variação foi pequena, com média de 31,1 Mb/s— no período anterior, as operadoras atingiram a marca de 29,7 Mb/s.

Teste de velocidade 5G da Opensignal (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

O relatório também informa as capitais com maiores velocidades de download no 5G. Belo Horizonte é a capital mais rápida, com média de 399,4 Mb/s, seguida por Brasília (386,4 Mb/s), São Paulo (384,6 Mb/s) e Fortaleza (381 Mb/s), Salvador (377,8 Mb/s), Rio de Janeiro (364,5 Mb/s) e Manaus (333,6 Mb/s)

4G melhorou após a chegada do 5G

Outra estatística trazida pelo estudo é que a chegada do 5G também melhorou a velocidade do 4G. A média de download registrada nas redes de quarta geração foi de 28,9 Mb/s, ante 24,4 Mb/s no ano anterior.

É um efeito colateral que faz sentido: quanto mais pessoas passam a utilizar o 5G, maior a desocupação do espectro na rede 4G, o que melhora a experiência nesse tipo de conexão.
Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil

Sinal de 5G só aparece em 10% do tempo no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Em crise, Oi registra prejuízo de R$ 5,4 bi e vê futuro sem Oi Fibra

Em crise, Oi registra prejuízo de R$ 5,4 bi e vê futuro sem Oi Fibra

Oi reduz prejuízo, mas companhia continua em crise (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Oi divulgou os resultados financeiros do quarto trimestre de 2023, e a operadora encerrou o ano com prejuízo de R$ 5,42 bilhões. Apesar de ser um número expressivo, a operadora conseguiu reduzir as perdas e planeja abdicar da carteira de clientes da Oi Fibra.

Confira abaixo os principais indicadores financeiros da Oi em 2023 e o comparativo com o ano anterior:

Indicador20232022DiferençaReceita líquidaR$ 9,71 bilhõesR$ 12,6 bilhões-22,9%Prejuízo líquidoR$ 5,43 bilhõesR$ 29,26 bilhões-71,8%Capex (investimentos)R$ 869 milhõesR$ 3,85 bilhões-77,5%

Oi Fibra tem alta na receita e clientes

A Oi divide a receita entre dois segmentos:

receita core, que responde pela Oi Fibra e o segmento de serviços corporativos;

receita não-core, que inclui serviços que já não são relevantes para a companha — como telefonia fixa por cobre e TV paga via satélite.

A Oi atribui o recuo na receita líquida aos serviços não-core. Os serviços core já respondem por 72% do faturamento da companhia. Nesse segmento, os números saltaram 5,7% no ano — em especial a banda larga Oi Fibra, que cresceu 10,5%.

Ao isolar somente a banda larga Oi Fibra, a receita líquida foi de R$ 4,42 bilhões no ano. O ARPU (gasto médio mensal por usuário) foi de R$ 91, e se manteve estável em comparação com o ano anterior. Atualmente, o plano mais barato da Oi Fibra custa R$ 79,90 mensais, na velocidade de 200 Mb/s.

A Oi Fibra terminou o ano de 2024 com 4,02 milhões de casas conectadas, aumento de 2,9%. As adições líquidas no ano foram de 119 mil, queda de 77,5% no comparativo anual.

Modem utilizado pela Oi Fibra (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A operadora afirma ter liderado o crescimento de acessos de banda larga com velocidades acima de 300 Mb/s, com ativação de 1,1 milhão de acessos no ano. Isso representa 40% do total entre as grandes operadoras como Claro, TIM e Vivo.

A Oi Fibra encerrou o ano com presença de mercado em 296 cidades. O serviço utiliza a rede neutra V.tal (da qual a Oi é sócia), e tem cobertura em 22,1 milhões de domicílios (home passed) em todos os estados do Brasil. Vale lembrar que essa mesma infraestrutura também atende concorrentes como Claro, Sky, TIM e diversas companhias regionais ou digitais, que podem vender banda larga sem precisar construir infraestrutura de fibra óptica.

Oi Fibra pode ser vendida para concorrentes

A Oi não esconde que a carteira de clientes da Oi Fibra poderá ser vendida. A aposta para a continuidade da operadora é no segmento Oi Soluções, que atende empresas com link dedicado, serviços de TI, telefonia cloud, segurança, entre outros.

Uma reportagem do Valor Econômico aponta que a operadora planeja fatiar a carteira de clientes da Oi Fibra por regiões. Entre as interessadas estariam a Alares, Desktop, Vero e Sky.

Para sair da crise, a Oi também planeja a migração do regime de concessão público para privado. Com isso, a companhia conseguiria economizar custos de manutenção com redes legadas. Para isso acontecer, um acordo precisa ser firmado com o Tribunal de Contas da União (TCU).
Em crise, Oi registra prejuízo de R$ 5,4 bi e vê futuro sem Oi Fibra

Em crise, Oi registra prejuízo de R$ 5,4 bi e vê futuro sem Oi Fibra
Fonte: Tecnoblog

Projeto de lei quer impedir teles de cobrarem fair share de big techs

Projeto de lei quer impedir teles de cobrarem fair share de big techs

Claro, TIM e Vivo apoiam fair share (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Um novo projeto de lei pretende proibir que provedores de internet e operadoras de telecomunicações cobrem provedores de conteúdo pelo uso das redes, tarifa conhecida como fair share. O texto argumenta que tal obrigação entraria em conflito com os princípios do Marco Civil da Internet.

O PL 469/24 é de autoria do deputado federal David Soares (União-SP). Ele argumenta que o fair share vai contra o princípio de neutralidade da rede, estipulado pelo Marco Civil. Segundo este princípio, os provedores têm que dar o mesmo tratamento a qualquer tipo de tráfego de dados, sem diferenciar por conteúdo, origem, destino ou volume. Cobrar a mais de algumas empresas, portanto, seria ferir este princípio.

Deputado David Soares é o autor da proposta (Imagem: Bruno Spada / Câmara dos Deputados)

O projeto segue para as comissões de Comunicação e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Ele será analisado em caráter conclusivo — caso seja aprovado por estas comissões, segue diretamente para o Senado, sem precisar ser votado na Câmara.

Operadoras querem que big techs paguem mais

O fair share é uma proposta das operadoras de telecomunicações. Elas entendem que grande parte do tráfego da internet vem de um pequeno número de empresas gigantes, como redes sociais e serviços de streaming.

Os provedores veem aí uma distorção. As big techs estariam usufruindo da infraestrutura e ganhando dinheiro com isso, sem dar nenhuma contribuição. O fair share entraria em cena para fazer empresas como Google, Meta e Netflix, para dar alguns exemplos, pagarem mais pela rede, financiando a construção e a manutenção das redes.

YouTube e Netflix poderiam ser tarifados por uso excessivo (Imagem: yousafbhutta / Pixabay)

Na Europa, o assunto não vingou: após consulta pública, só as empresas de telecomunicações ficaram a favor da ideia. No Brasil, o tema vem sendo debatido com mais frequência desde 2023. Algar, Claro, TIM e Vivo assinaram uma carta aberta, publicada no MWC 2024, pedindo políticas públicas que levem as big techs a contribuírem financeiramente.

Críticos da proposta, como a Internet Society (Isoc) e o Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), chamam o fair share de “pedágio da internet”. A ideia de que as big techs não contribuem para a rede também é discutível, já que elas fazem investimentos em estruturas como cabos submarinos e redes de distribuição de conteúdo.

A Agência Nacional de Telecomunicações tem algumas hipóteses para a questão, mas medidas concretas só devem vir em 2025, depois de mais discussões com os envolvidos.

Enquanto isso, as operadoras brasileiras tomam outras medidas para tentar frear o uso da rede pelas gigantes. Elas estão deixando de oferecer o chamado zero rating, nome dado à franquia ilimitada para certos aplicativos, geralmente de mensagens ou redes sociais. Claro e TIM estão encerrando ofertas do tipo, e a Vivo não comercializa planos com redes sociais ilimitadas, exceto WhatsApp.

Com informações: Câmara dos Deputados
Projeto de lei quer impedir teles de cobrarem fair share de big techs

Projeto de lei quer impedir teles de cobrarem fair share de big techs
Fonte: Tecnoblog

Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

Lojas da Claro e Vivo em São Paulo (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

A Anatel divulgou a Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida de 2023, e o estudo mostra que os consumidores ficaram mais satisfeitos com os serviços de telecomunicações em comparação com o ano anterior. A Claro obteve os maiores índices no celular pré-pago, enquanto a Vivo lidera no segmento pós-pago. Na banda larga fixa, as competitivas lideram em qualidade.

A pesquisa de satisfação da Anatel ocorre anualmente, e ouviu 72 mil consumidores de telecomunicações do Brasil entre julho e novembro de 2023. O estudo foi feito entre pessoas físicas, com assinantes de 14 prestadoras de internet fixa, telefonia fixa, celular e TV paga.

Para calcular o índice de satisfação de uma operadora, a Anatel pesquisa sobre a percepção de diferentes frentes: informação ao consumidor, funcionamento do serviço, cobrança e recarga, atendimento telefônico e atendimento digital (como aplicativos e sites das teles).

De acordo com o estudo, houve melhora em todos os índices de qualidade de telecomunicações na comparação com 2022 — com exceção na recarga do celular pré-pago, que teve estabilidade na nota. A qualidade do atendimento telefônico é o item com pior avaliação entre todos os serviços.

Satisfação com serviço celular

No segmento móvel, a Anatel divide a pesquisa entre usuários de planos com modalidade pós-paga (com maior custo mensal) e pré-paga (sem compromisso de pagamento).

No pós-pago, a média nacional entre todas as operadoras foi de 7,61, alta de 0,31 pontos em comparação com o ano anterior. Confira o ranking:

Celular pós-pagoOperadora e nota1º lugarVivo 7,752º lugarClaro 7,633º lugarTIM 7,334º lugarAlgar 6,90Média Brasil7,61Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

No segmento pré-pago as notas são maiores. A média nacional foi de 7,79, com aumento de 0,09 pontos em comparação com o ano de 2022. Confira o ranking:

Celular pré-pagoOperadora e nota1º lugarClaro 7,942º lugarVivo e Algar 7,744º lugarTIM 7,70Média Brasil7,79Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

Regionais lideram satisfação na banda larga fixa

Dentre todos os serviços pesquisados, a banda larga fixa teve o menor índice de satisfação geral. O serviço tem grande importância para usuários de outras modalidades:

42% dos entrevistados que possuem TV por assinatura informaram que utilizam serviços de vídeo online como forma principal para consumir conteúdo (como Netflix, Amazon Prime, HBO e YouTube);

61,4% dos usuários de celular pós-pago e 74,5% dos usuários do pré-pago afirmam que utilizam Wi-Fi como principal meio de acesso para acessar internet pelo smartphone.

Wi-Fi é o meio mais utilizado para acessar internet nos smartphones (Imagem: Pexels / Pixabay)

A média de satisfação geral de internet fixa foi de 7,43. Das 14 operadoras pesquisadas, 7 ficaram acima da média, sendo a Vivo a única prestadora de grande porte em tal colocação. Confira a lista completa:

Banda larga fixaOperadora e nota1º lugarBR Super 8,262º lugarBrisanet 8,243º lugarUnifique 8,104º lugarGB Online 8,095º lugarVero 7,866º lugarVivo 7,767º lugarProxxima 7,738º lugarOi 7,389º lugarTIM 7,3210º lugarAlgar e Valenet 7,2012º lugarSky 7,1513º lugarClaro 7,1314º lugarLigga 7,03Média Brasil7,43Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

De acordo com Cristina Camarate, superintendente de Relações com os Consumidores da Anatel, a agência quer alcançar a nota 7,5 na média nacional de satisfação da banda larga até o ano de 2027.

A Anatel também pontua que a qualidade de funcionamento tem relação mais forte para a percepção de satisfação entre usuários de serviços fixos

Confira o estudo completo para o seu estado

Para ter maior precisão de qual é a operadora com melhor qualidade percebida, vale a pena verificar os dados para o seu estado nos painéis da Anatel.

Em São Paulo, por exemplo, a operadora com melhor avaliação no celular pós-pago é a Vivo. No pré-pago, Algar e Claro lideram o ranking.
Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel
Fonte: Tecnoblog

IPTV pirata resulta em prisão no Brasil pela primeira vez

IPTV pirata resulta em prisão no Brasil pela primeira vez

IPTV pirata rende prisão pela primeira vez no Brasil (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Pela primeira vez na história do Brasil, um responsável por um provedor de IPTV ilegal foi condenado à prisão. A 5ª Vara Criminal de Campinas (SP) ordenou a pena de 3 anos e 4 meses de reclusão e 2 anos de detenção, além de 17 dias-multa.
A condenação ocorreu após a descoberta de um painel de administração de uma plataforma de IPTV pirata com mais de 20 mil usuários cadastrados, durante a segunda fase da Operação 404, realizada em novembro de 2020.
O serviço ilegal gerou um faturamento de R$ 5,4 milhões em 12 meses, com assinaturas variando entre R$ 20 e R$ 30 mensais, mas alcançando até R$ 200 em algumas ofertas.
A denúncia contra a pirataria partiu da Aliança Contra a Pirataria de Televisão Paga, composta por grandes empresas do setor, como Sky, Globo, Disney e Warner, além da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA).

A pirataria de TV por assinatura está em alta, e a Operação 404 ganhou um novo capítulo. A Justiça condenou, pela primeira vez na história do Brasil, prisão e detenção para um responsável de um provedor de IPTV ilegal. A pena foi fixada pela 5ª Vara Criminal de Campinas (SP), por violações de direitos autorais e crime contra relações de consumo.

O condenado foi alvo da segunda fase Operação 404, realizada em novembro de 2020, e deverá cumprir pena de 3 anos e 4 meses de reclusão e 2 anos de detenção, em regime inicial aberto. Ele também deverá pagar 17 dias-multa, fixados em meio salário mínimo nacional cada.

Durante a operação policial, o condenado foi encontrado com dispositivos eletrônicos que controlavam um painel de administração da plataforma de IPTV ilegal. A plataforma em questão tinha mais de 20 mil usuários cadastrados, dos quais 13,5 mil estavam ativos.

O faturamento do serviço irregular também chama atenção, com acumulado de R$ 5,4 milhões ao longo de 12 meses. Os usuários pagavam pelo IPTV pirata por meio de plataformas de pagamento eletrônico ou via transferências bancárias. Os preços variavam entre R$ 20 e R$ 30 mensais, mas também existiam algumas ofertas que chegavam a até R$ 200 por mês.

A denúncia foi feita pela Aliança Contra a Pirataria de Televisão Paga (Alianza), grupo que inclui empresas como Sky, Globo, Disney e Warner. A Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) também integra a organização.

Anatel multou pessoa física por TV Box ilegal

A luta contra a pirataria também é uma pauta importante para a Anatel. Em outubro de 2023, a agência multou uma pessoa física pela primeira vez por conta de TV Box irregular.

A penalização ocorreu na cidade de Cianorte (PR) pela comercialização de receptores clandestinos. A multa foi fixada pela Anatel no valor de R$ 7,6 mil, e o nome do responsável não foi divulgado.

Carga de TV Box ilegal apreendida pela alfândega do Porto de Santos (Imagem: Divulgação/Receita Federal)

TV por assinatura legítima sofre com pirataria

Todas as operadoras de TV batem na tecla de que a pirataria é uma grande ameaça ao setor. O reflexo pode ser visto na base de assinantes: segundo a Anatel, o serviço de TV por assinatura perdeu mais de 1,9 milhão de assinantes entre 2023 e 2024.

É fácil de entender tal queda, pois os serviços legítimos de TV a cabo ou satélite custam caro. Enquanto um IPTV irregular promete todas as emissoras por menos de R$ 30, as operadoras dificilmente cobram menos de R$ 100 em pacotes com canais limitados.

Ainda assim, a pirataria não é a única responsável pelo declínio da TV paga. A popularização dos serviços legítimos de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video e afins, tem papel relevante na queda dos assinantes do serviço tradicional. As operadoras costumam vender pacotes de TV caros, com canais que nem sempre agradam e (muita) publicidade.
IPTV pirata resulta em prisão no Brasil pela primeira vez

IPTV pirata resulta em prisão no Brasil pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Claro libera Globoplay sem custo extra para assinantes de TV e banda larga fixa

Claro libera Globoplay sem custo extra para assinantes de TV e banda larga fixa

Claro inclui Globoplay em planos de TV e banda larga fixa (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Atenção, usuários da Claro: se você é um cliente de TV por assinatura ou banda larga a partir de 350 Mb/s, saiba que tem direito a uma assinatura do Globoplay sem custo extra. A plataforma de streaming permite assistir reprises, novelas, séries, realities, entre outros.

A novidade vale tanto para clientes novos como existentes. De acordo com a Claro, a parceria com a Globo irá beneficiar cerca de 10 milhões de clientes da operadora, que terão acesso sem custo adicional ao catálogo pago do Globoplay.

Com a novidade, a Claro fica mais competitiva em comparação com a concorrência, especialmente no serviço de banda larga. Algumas operadoras comercializam planos com Globoplay, mas apenas em velocidades selecionadas ou combos específicos.

Para os assinantes Claro Móvel, nenhum benefício foi adicionado e a tele continua comercializando o Globoplay separadamente para clientes de celular. Nesse caso, o serviço de streaming custa R$ 24,90 mensais no plano padrão e R$ 49,90 na versão Globoplay + canais ao vivo.

Em janeiro de 2024, a Claro havia reformulado os pacotes de TV para incluir assinatura da Netflix e Globoplay. No entanto, a medida afetava apenas novos usuários; clientes antigos deveriam mudar de plano para ter acesso às plataformas. Posteriormente, a tele voltou a comercializar o serviço de TV paga sem Netflix.

Quem tem direito ao Globoplay grátis pela Claro

Para ter acesso ao Globoplay sem custo pela Claro, basta ser cliente de banda larga fixa com velocidade a partir de 350 Mb/s ou ser assinante de TV por assinatura em qualquer plano — até mesmo no Claro TV+ App ou Claro Box TV+, que dependem de internet para funcionar.

Se você é assinante de banda larga, terá direito ao plano padrão da Globoplay. Caso tenha TV por assinatura, poderá desfrutar do Globoplay + canais ao vivo, que inclui conteúdos de canais fechados como Multishow, Globonews, Sportv, GNT, Viva etc.

Caso você seja assinante do Globoplay de forma individual e tenha algum dos produtos elegíveis, vale a pena cancelar o serviço de streaming e depois vincular com a conta da Claro. A plataforma custa R$ 27,90 por mês no plano mensal ou R$ 214,80 na versão anual (equivalente a 12 vezes de R$ 17,90).

Claro TV+ Box: planos agora incluem assinatura da Globoplay (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Como usar acessar o Globoplay pela Claro

Se você tem direito ao Globoplay pelo seu plano, basta fazer o login no site ou app do Globoplay, utilizar a opção “entrar com operadora” e acessar com o login do app Minha Claro.

Será criar uma senha da Globo, que deverá ser utilizada para conectar em todos os dispositivos desejados.

Clientes de TV por assinatura com decodificador também podem utilizar o app da Globoplay diretamente do equipamento da Claro, o que pode ser útil para quem não possui uma smart TV. O serviço está disponível nos canais 811, 831 ou através do menu de aplicativos da plataforma Claro TV+.
Claro libera Globoplay sem custo extra para assinantes de TV e banda larga fixa

Claro libera Globoplay sem custo extra para assinantes de TV e banda larga fixa
Fonte: Tecnoblog

Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC

Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC

Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Pedir a segunda via de uma conta Vivo é o processo de solicitar uma cópia adicional de uma fatura fornecida pela operadora de telefonia móvel, fixa e internet.

Esse recurso pode ser útil caso a fatura original tenha sido perdida, danificada ou não tenha sido recebida pelo cliente de forma física ou digital.

Para ter a segunda via, o cliente precisa acessar a sua conta online por meio do site da Vivo ou utilizar o aplicativo móvel da operadora.

A seguir, veja como solicitar uma nova via de uma conta Vivo, seja para planos de telefonia móvel, telefone residencial ou internet Vivo Fibra.

ÍndiceComo tirar a segunda via de uma fatura Vivo pelo celular1. Instale o aplicativo da Vivo em seu celular2. Informe seu número Vivo, CPF ou e-mail para fazer login3. Informe a sua senha no aplicativo da Vivo4. Vá em “Ver Minhas Faturas” dentro de “Meu Plano”5. Toque em “2ª via de fatura” no aplicativo da VivoComo tirar a segunda via de uma fatura Vivo pelo PC1. Faça login no site da Vivo2. Vá em “Faturas” no site da Vivo3. Clique em “2ª via de conta” na área de faturasÉ possível pedir a segunda via de uma conta Vivo Fixo pelo app?Posso pedir a segunda via de uma fatura Vivo pelo WhatsApp?Tem como pagar a fatura pelo WhatsApp da Vivo?É possível gerar um boleto da Vivo só com o CPF?Dá para pedir o código de barras de um boleto da Vivo por SMS?

Como tirar a segunda via de uma fatura Vivo pelo celular

1. Instale o aplicativo da Vivo em seu celular

Instale o aplicativo Vivo a partir da App Store se você usa iPhone ou por meio da Google Play Store se você tem um celular Android. Acesse o app e toque em “Já sou cliente” para uma tela de login abrir.

2. Informe seu número Vivo, CPF ou e-mail para fazer login

Informe seu número de celular Vivo e toque em “Continuar”. Ou vá em “CPF ou E-mail” para fazer login usando uma dessas informações. Toque em “Continuar” para prosseguir.

3. Informe a sua senha no aplicativo da Vivo

Informe a sua senha no campo com esse nome e toque em “Continuar”. Se você não se lembra da combinação, toque em “Recuperar senha” e sigas as orientações de recuperação.

Se você digitou a senha corretamente e não conseguiu fazer login, tente realizar o procedimento usando um dado de autenticação diferente. Eu não consegui fazer login informando meu CPF, mas tive sucesso usando o e-mail cadastrado em minha conta Vivo.

4. Vá em “Ver Minhas Faturas” dentro de “Meu Plano”

Abra a guia “Meu Plano”, na parte inferior do aplicativo. Nela, procure a opção “Ver Minhas Faturas”.

5. Toque em “2ª via de fatura” no aplicativo da Vivo

A fatura atual será exibida. Role a tela e toque em “2ª via da fatura”. A segunda via da conta Vivo será exibida na tela seguinte. Esse procedimento funciona para 2ª via de conta vencida para Vivo fixo, fatura de Vivo celular e planos Vivo Fibra.

Como tirar a segunda via de uma fatura Vivo pelo PC

1. Faça login no site da Vivo

Acesse o site da Vivo e faça login usando CPF ou o endereço de e-mail cadastrado no serviço. Informe a sua senha e clique em “Entrar”.

Se você não lembra da combinação, clique em “Esqueci minha senha” e siga as orientações para recuperar a informação. Se você já é cliente da Vivo, mas não tem cadastro no site da operadora, clique em “Cadastre-se” para solicitar a 2ª via da conta Vivo e outros serviços.

2. Vá em “Faturas” no site da Vivo

Na coluna à esquerda do site da Vivo vá em “Faturas” e escolha “2ª via de faturas” no menu que surgir.

3. Clique em “2ª via de conta” na área de faturas

Clique no botão com três pontos à direita do histórico de faturas e selecione “2ª via de conta” para a segunda via da fatura Vivo ser exibida.

Como alternativa, clique em “Enviar por e-mail” para receber a fatura Vivo de celular, Vivo residencial ou Vivo Fibra em seu e-mail.

É possível pedir a segunda via de uma conta Vivo Fixo pelo app?

Sim. O aplicativo da Vivo gera segunda via de conta para número fixo na mesma área em que disponibiliza faturas de celular ou internet Vivo Fibra. Outros serviços também estão disponíveis, como a opção de compartilhar internet pelo app da Vivo.

Posso pedir a segunda via de uma fatura Vivo pelo WhatsApp?

Não. A segunda via de uma fatura deve ser solicitada pelo aplicativo da Vivo. A operadora oferece atendimento por WhatsApp a partir do número (11) 99915-1515, mas não para segunda via de contas.

Tem como pagar a fatura pelo WhatsApp da Vivo?

Não. O pagamento de faturas pode ser configurado para débito automático ou cartão de crédito somente pelo app da Vivo. No aplicativo você também pode cancelar um plano da Vivo, solicitar suporte técnico, entre outros serviços.

É possível gerar um boleto da Vivo só com o CPF?

Não. Para gerar um boleto para pagamento de fatura da Vivo é necessário acessar o aplicativo ou o site da operadora usando número de telefone, CPF ou e-mail junto de uma senha. Somente o número de CPF não é suficiente para isso.

Dá para pedir o código de barras de um boleto da Vivo por SMS?

Sim. De acordo com a Vivo, é possível consultar saldo e receber código de barras de contas de celular nos planos Pós e Controle enviando um SMS para 1058 com a palavra CONTA.
Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC

Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC
Fonte: Tecnoblog

VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

VPN permite que você utilize outra conexão e traz segurança em Wi-Fi público (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

VPN significa Rede Virtual Privada (em inglês, Virtual Private Network). Uma VPN é uma conexão que permite que os usuários acessem redes privadas e compartilhem dados pela internet de forma segura e privada.

Essa tecnologia é amplamente utilizada por empresas para permitir que funcionários acessem redes corporativas com segurança a partir de locais remotos, por exemplo.

Ao se conectar a uma VPN, seu dispositivo estabelece uma conexão com um servidor remoto por meio da internet. Isso pode ser feito usando um software específico ou por meio das próprias configurações do dispositivo.

A seguir, entenda com mais detalhes o que é uma VPN, como funciona a tecnologia e tire suas dúvidas.

ÍndiceO que é VPN?Para que serve uma VPN?Como funciona uma VPN?Quais os tipos de VPN existentes?É seguro usar VPN?Preciso pagar para usar uma VPN?Uma VPN pode roubar meus dados?Qual a diferença entre VPN e Proxy?

O que é VPN?

VPN significa “Virtual Private Network” (Rede Privada Virtual, em português). É uma tecnologia que cria uma conexão segura e criptografada entre dois dispositivos conectados via internet.

Essa conexão permite que dados sejam transmitidos com segurança por uma rede pública, como a internet. Embora não ofereça anonimato completo, uma VPN pode ajudar a proteger a identidade online do usuário.

Para que serve uma VPN?

Uma VPN serve para acessar uma rede diferente da sua. Essa rede pode tanto ser corporativa ou apenas para utilizar uma conexão à internet de outro local.

Um dos principais usos de VPN é no meio corporativo. Dessa forma, funcionários e equipamentos de uma empresa conseguem, de qualquer lugar do mundo, se conectar à rede da matriz utilizando a internet – tudo isso sem depender de ter uma conexão de rede dedicada entre a origem e o destino. Com a VPN, é possível utilizar compartilhamento de arquivos e acessar servidores que não são públicos na internet.

Outra utilização de VPN, mais comum entre usuários domésticos, é para acessar uma conexão de internet diferente da sua. Isso pode ser útil para proteger o acesso — especialmente em redes Wi-Fi públicas — ou para se conectar a servidores de VPN de outros países e desbloquear conteúdos não disponíveis para a sua região.

Como funciona uma VPN?

Ao se conectar em uma VPN, é estabelecida uma conexão ponto a ponto entre o dispositivo e o servidor. A partir desse momento, o usuário passa a trocar dados utilizando a rede do servidor em vez da rede local (seja Wi-Fi, cabo de rede ou redes móveis) em que está conectado.

TunnelBear é um aplicativo de VPN com versão grátis ou paga (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Em geral, os dados são criptografados, o que pode auxiliar na segurança do acesso em redes desconhecidas. Na prática, é como se você utilizasse a conexão à internet de outro lugar em vez da rede em que está conectado.

Você pode usar uma VPN no celular, tablet, computador e até mesmo outros dispositivos, como TV Box e algumas smart TVs. Também é possível criar um servidor VPN na sua empresa para disponibilizar acesso remoto à rede aos funcionários.

Quais os tipos de VPN existentes?

Existem diferentes tipos de VPN disponíveis no mercado:

VPN corporativa: Utilizado em ambientes empresariais, com objetivo de conectar de forma remota dispositivos a uma rede interna. Além de garantir a segurança na troca de dados, uma VPN corporativa também permite acessar plataformas internas que não são públicas na web, bem como compartilhar arquivos e impressoras;

VPN para internet: são serviços comerciais, gratuitos ou pagos, que permitem utilizar outra conexão com a internet. Normalmente possuem foco em segurança, mas também podem ser utilizados para quebrar barreiras geográficas de conteúdo;

VPN para jogos: é o caso de serviços como ExitLag, NoPing e WTFast, que prometem encontrar a melhor rota de tráfego para otimizar a latência (ping) e experiência em jogos online.

É seguro usar VPN?

Não existe uma resposta simples para essa pergunta. Tudo depende de qual é a VPN em questão.

Ao se tratar de VPNs corporativas, é importante certificar-se de que ela utilize protocolos mais seguros de criptografia, como OpenVPN, L2TP/IPSec, IKEv2 ou WireGuard.

Já nos serviços de VPN públicos (seja gratuito ou pago), é importante entender a política de tratamento de dados de cada um. Certifique-se de utilizar um provedor de VPN com boa reputação e com políticas claras sobre o tratamento de dados.

Utilizar uma VPN segura pode ser uma importante forma de melhorar a segurança em redes Wi-Fi públicas, como em aeroportos, shoppings e hotéis. No Wi-Fi de casa não há tanta necessidade quando se trata de proteção contra acessos indesejados, mas uma VPN pode desbloquear conteúdos com restrições geográficas — como sites que só funcionam no exterior ou catálogos estrangeiros de serviços de streaming.

Preciso pagar para usar uma VPN?

Não. Existem diversos serviços gratuitos de VPN disponíveis no mercado, como TunnelBear, ProtonVPN e Cloudflare Warp.

No entanto, serviços gratuitos tendem a ser limitados e menos seguros, portanto, esteja ciente dos riscos de usar VPN. Assim como nas opções pagas, certifique-se de procurar empresas com boa reputação e entenda as políticas de tratamento de dados de cada servidor.

Uma VPN pode roubar meus dados?

Sim. A partir do momento que você utiliza uma VPN, todo o tráfego de internet é desviado para os servidores da empresa que fornece o serviço. Com isso, é possível coletar dados como histórico de navegação e seu endereço de IP.

Além disso, serviços de VPN podem conter malware. Um estudo de 2016 feito pela The Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) identificou 10 VPNs infectadas.

Qual a diferença entre VPN e Proxy?

Ambas as tecnologias permitem redirecionamento de tráfego, mas a principal diferença entre proxy e VPN é a segurança.

De acordo com a Amazon AWS, um proxy adiciona uma camada entre o usuário e o servidor, ocultando o endereço de IP. Uma VPN faz o mesmo, mas também oculta a localização do usuário e dificulta a identificação.
VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada
Fonte: Tecnoblog

Claro faz promoção no Mês do Consumidor com 20 GB de bônus em planos pós

Claro faz promoção no Mês do Consumidor com 20 GB de bônus em planos pós

Celulares da Claro ficam sem sinal (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No mês de março é celebrado o Dia do Consumidor, e a Claro aproveitou a ocasião para fazer promoções em planos de celular. Quem contratar um pós-pago terá bônus de 20 GB de internet móvel para usar como quiser.

Ao contrário de ofertas anteriores, a Claro não divulgou promoções para plano controle. Sendo assim, apenas os pacotes mais caros terão internet extra. O bônus de 20 GB é mensal, e válido durante 12 meses.

FranquiaFranquia ExtraplayPreço mensal45 GB, sendo: 25 GB do plano principal 20 GB de bônus Mês do Consumidor25 GBR$ 109,90 no débito automático R$ 119,90 no boleto bancário70 GB, sendo: 50 GB do plano principal 20 GB de bônus Mês do Consumidor50 GBR$ 159,90 no débito automático R$ 169,90 no boleto bancário95 GB, sendo: 75 GB do plano principal 20 GB de bônus Mês do Consumidor75 GBR$ 209,90 no débito automático R$ 219,90 no boleto bancário170 GB, sendo: 150 GB do plano principal 20 GB de bônus Mês do Consumidor150 GBR$ 309,90 no débito automático R$ 319,90 no boleto bancário

Os planos anteriores da Claro incluíam redes sociais sem descontar do pacote de dados. Isso mudou em fevereiro de 2024, quando a operadora mudou o portfólio e passou a contabilizar o acesso na franquia Extraplay — que antes era exclusiva para serviços de streaming.

Nos planos vigentes, apenas o WhatsApp continua ilimitado. A franquia Extraplay pode ser utilizada com Instagram, YouTube, TikTok, Facebook, X (Twitter), Claro TV+, Netflix, Globoplay, Disney+, Star+ e Max.

Outro benefício dos planos pós-pagos da Claro é o Passaporte, que permite utilizar o plano brasileiro em roaming internacional:

os pacotes de 25 GB e 50 GB incluem o Passaporte Américas, com cobertura em 19 países;

o pós de 75 GB possui o Passaporte Américas e Europa, com cobertura para 63 países;

a opção mais cara, com 150 GB, contém o Passaporte Mundo, com cobertura para 83 destinos.

Todos os planos incluem ligações ilimitadas para qualquer operadora, inclusive chamadas de longa distância. A assinatura também dá acesso aos apps Skeelo, Claro Banca Premium, Truecaller Premium e Claro Livros. O plano de 50 GB em diante também inclui a plataforma fitness BTFIT.

Vale a pena contratar o plano na promoção?

Se você pensa em contratar um novo plano pós-pago da Claro, sim, é uma boa oportunidade. São 20 GB extra de internet móvel todo mês ao longo de um ano, e trata-se de uma quantidade significativa para usar com 4G ou 5G.

Loja da Claro (Imagem: Divulgação/Claro)

No entanto, se você já é cliente da Claro com plano pós-pago do portfólio antigo, é necessário colocar na ponta do lápis para entender se realmente vale a pena. Os planos anteriores tinham acesso ilimitado às redes sociais, algo que deixou de existir nos pacotes vigentes.

Também é ideal avaliar as opções de outras operadoras e planos controle, que podem ter quantidade de internet suficiente e com custo menor.

na própria Claro é possível contratar um plano controle com 20 GB de internet e 5 GB para redes sociais pelo preço mensal de R$ 59,90;

o pós-pago de entrada da TIM custa R$ 109,99 mensais e inclui 65 GB de internet, considerando os bônus disponíveis. No controle, a concorrente possui um plano com 26 GB e redes sociais ilimitadas por R$ 52,99;

os planos da Vivo costumam ser menos vantajosos. O pós-pago de entrada, Vivo Selfie Amazon Prime, custa R$ 122 mensais, com 33 GB de internet móvel considerando os bônus disponíveis, 20 GB exclusivos para usar com o Prime Video e assinatura Amazon Prime. No controle, a empresa oferece 14 GB com a mensalidade de R$ 52, sendo possível contratar um pacote de 5 GB para redes sociais por mais R$ 5 mensais.

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Claro faz promoção no Mês do Consumidor com 20 GB de bônus em planos pós
Fonte: Tecnoblog