Category: Telecomunicações

Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

Lojas da Claro e Vivo em São Paulo (Imagem: Felipe Ventura / Tecnoblog)

A Anatel divulgou a Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida de 2023, e o estudo mostra que os consumidores ficaram mais satisfeitos com os serviços de telecomunicações em comparação com o ano anterior. A Claro obteve os maiores índices no celular pré-pago, enquanto a Vivo lidera no segmento pós-pago. Na banda larga fixa, as competitivas lideram em qualidade.

A pesquisa de satisfação da Anatel ocorre anualmente, e ouviu 72 mil consumidores de telecomunicações do Brasil entre julho e novembro de 2023. O estudo foi feito entre pessoas físicas, com assinantes de 14 prestadoras de internet fixa, telefonia fixa, celular e TV paga.

Para calcular o índice de satisfação de uma operadora, a Anatel pesquisa sobre a percepção de diferentes frentes: informação ao consumidor, funcionamento do serviço, cobrança e recarga, atendimento telefônico e atendimento digital (como aplicativos e sites das teles).

De acordo com o estudo, houve melhora em todos os índices de qualidade de telecomunicações na comparação com 2022 — com exceção na recarga do celular pré-pago, que teve estabilidade na nota. A qualidade do atendimento telefônico é o item com pior avaliação entre todos os serviços.

Satisfação com serviço celular

No segmento móvel, a Anatel divide a pesquisa entre usuários de planos com modalidade pós-paga (com maior custo mensal) e pré-paga (sem compromisso de pagamento).

No pós-pago, a média nacional entre todas as operadoras foi de 7,61, alta de 0,31 pontos em comparação com o ano anterior. Confira o ranking:

Celular pós-pagoOperadora e nota1º lugarVivo 7,752º lugarClaro 7,633º lugarTIM 7,334º lugarAlgar 6,90Média Brasil7,61Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

No segmento pré-pago as notas são maiores. A média nacional foi de 7,79, com aumento de 0,09 pontos em comparação com o ano de 2022. Confira o ranking:

Celular pré-pagoOperadora e nota1º lugarClaro 7,942º lugarVivo e Algar 7,744º lugarTIM 7,70Média Brasil7,79Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

Regionais lideram satisfação na banda larga fixa

Dentre todos os serviços pesquisados, a banda larga fixa teve o menor índice de satisfação geral. O serviço tem grande importância para usuários de outras modalidades:

42% dos entrevistados que possuem TV por assinatura informaram que utilizam serviços de vídeo online como forma principal para consumir conteúdo (como Netflix, Amazon Prime, HBO e YouTube);

61,4% dos usuários de celular pós-pago e 74,5% dos usuários do pré-pago afirmam que utilizam Wi-Fi como principal meio de acesso para acessar internet pelo smartphone.

Wi-Fi é o meio mais utilizado para acessar internet nos smartphones (Imagem: Pexels / Pixabay)

A média de satisfação geral de internet fixa foi de 7,43. Das 14 operadoras pesquisadas, 7 ficaram acima da média, sendo a Vivo a única prestadora de grande porte em tal colocação. Confira a lista completa:

Banda larga fixaOperadora e nota1º lugarBR Super 8,262º lugarBrisanet 8,243º lugarUnifique 8,104º lugarGB Online 8,095º lugarVero 7,866º lugarVivo 7,767º lugarProxxima 7,738º lugarOi 7,389º lugarTIM 7,3210º lugarAlgar e Valenet 7,2012º lugarSky 7,1513º lugarClaro 7,1314º lugarLigga 7,03Média Brasil7,43Tabela elaborada pelo Tecnoblog com dados da Anatel

De acordo com Cristina Camarate, superintendente de Relações com os Consumidores da Anatel, a agência quer alcançar a nota 7,5 na média nacional de satisfação da banda larga até o ano de 2027.

A Anatel também pontua que a qualidade de funcionamento tem relação mais forte para a percepção de satisfação entre usuários de serviços fixos

Confira o estudo completo para o seu estado

Para ter maior precisão de qual é a operadora com melhor qualidade percebida, vale a pena verificar os dados para o seu estado nos painéis da Anatel.

Em São Paulo, por exemplo, a operadora com melhor avaliação no celular pós-pago é a Vivo. No pré-pago, Algar e Claro lideram o ranking.
Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel

Claro e Vivo têm os consumidores mais satisfeitos de telefonia móvel
Fonte: Tecnoblog

IPTV pirata resulta em prisão no Brasil pela primeira vez

IPTV pirata resulta em prisão no Brasil pela primeira vez

IPTV pirata rende prisão pela primeira vez no Brasil (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Pela primeira vez na história do Brasil, um responsável por um provedor de IPTV ilegal foi condenado à prisão. A 5ª Vara Criminal de Campinas (SP) ordenou a pena de 3 anos e 4 meses de reclusão e 2 anos de detenção, além de 17 dias-multa.
A condenação ocorreu após a descoberta de um painel de administração de uma plataforma de IPTV pirata com mais de 20 mil usuários cadastrados, durante a segunda fase da Operação 404, realizada em novembro de 2020.
O serviço ilegal gerou um faturamento de R$ 5,4 milhões em 12 meses, com assinaturas variando entre R$ 20 e R$ 30 mensais, mas alcançando até R$ 200 em algumas ofertas.
A denúncia contra a pirataria partiu da Aliança Contra a Pirataria de Televisão Paga, composta por grandes empresas do setor, como Sky, Globo, Disney e Warner, além da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA).

A pirataria de TV por assinatura está em alta, e a Operação 404 ganhou um novo capítulo. A Justiça condenou, pela primeira vez na história do Brasil, prisão e detenção para um responsável de um provedor de IPTV ilegal. A pena foi fixada pela 5ª Vara Criminal de Campinas (SP), por violações de direitos autorais e crime contra relações de consumo.

O condenado foi alvo da segunda fase Operação 404, realizada em novembro de 2020, e deverá cumprir pena de 3 anos e 4 meses de reclusão e 2 anos de detenção, em regime inicial aberto. Ele também deverá pagar 17 dias-multa, fixados em meio salário mínimo nacional cada.

Durante a operação policial, o condenado foi encontrado com dispositivos eletrônicos que controlavam um painel de administração da plataforma de IPTV ilegal. A plataforma em questão tinha mais de 20 mil usuários cadastrados, dos quais 13,5 mil estavam ativos.

O faturamento do serviço irregular também chama atenção, com acumulado de R$ 5,4 milhões ao longo de 12 meses. Os usuários pagavam pelo IPTV pirata por meio de plataformas de pagamento eletrônico ou via transferências bancárias. Os preços variavam entre R$ 20 e R$ 30 mensais, mas também existiam algumas ofertas que chegavam a até R$ 200 por mês.

A denúncia foi feita pela Aliança Contra a Pirataria de Televisão Paga (Alianza), grupo que inclui empresas como Sky, Globo, Disney e Warner. A Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA) também integra a organização.

Anatel multou pessoa física por TV Box ilegal

A luta contra a pirataria também é uma pauta importante para a Anatel. Em outubro de 2023, a agência multou uma pessoa física pela primeira vez por conta de TV Box irregular.

A penalização ocorreu na cidade de Cianorte (PR) pela comercialização de receptores clandestinos. A multa foi fixada pela Anatel no valor de R$ 7,6 mil, e o nome do responsável não foi divulgado.

Carga de TV Box ilegal apreendida pela alfândega do Porto de Santos (Imagem: Divulgação/Receita Federal)

TV por assinatura legítima sofre com pirataria

Todas as operadoras de TV batem na tecla de que a pirataria é uma grande ameaça ao setor. O reflexo pode ser visto na base de assinantes: segundo a Anatel, o serviço de TV por assinatura perdeu mais de 1,9 milhão de assinantes entre 2023 e 2024.

É fácil de entender tal queda, pois os serviços legítimos de TV a cabo ou satélite custam caro. Enquanto um IPTV irregular promete todas as emissoras por menos de R$ 30, as operadoras dificilmente cobram menos de R$ 100 em pacotes com canais limitados.

Ainda assim, a pirataria não é a única responsável pelo declínio da TV paga. A popularização dos serviços legítimos de streaming, como Netflix, Amazon Prime Video e afins, tem papel relevante na queda dos assinantes do serviço tradicional. As operadoras costumam vender pacotes de TV caros, com canais que nem sempre agradam e (muita) publicidade.
IPTV pirata resulta em prisão no Brasil pela primeira vez

IPTV pirata resulta em prisão no Brasil pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

Claro libera Globoplay sem custo extra para assinantes de TV e banda larga fixa

Claro libera Globoplay sem custo extra para assinantes de TV e banda larga fixa

Claro inclui Globoplay em planos de TV e banda larga fixa (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Atenção, usuários da Claro: se você é um cliente de TV por assinatura ou banda larga a partir de 350 Mb/s, saiba que tem direito a uma assinatura do Globoplay sem custo extra. A plataforma de streaming permite assistir reprises, novelas, séries, realities, entre outros.

A novidade vale tanto para clientes novos como existentes. De acordo com a Claro, a parceria com a Globo irá beneficiar cerca de 10 milhões de clientes da operadora, que terão acesso sem custo adicional ao catálogo pago do Globoplay.

Com a novidade, a Claro fica mais competitiva em comparação com a concorrência, especialmente no serviço de banda larga. Algumas operadoras comercializam planos com Globoplay, mas apenas em velocidades selecionadas ou combos específicos.

Para os assinantes Claro Móvel, nenhum benefício foi adicionado e a tele continua comercializando o Globoplay separadamente para clientes de celular. Nesse caso, o serviço de streaming custa R$ 24,90 mensais no plano padrão e R$ 49,90 na versão Globoplay + canais ao vivo.

Em janeiro de 2024, a Claro havia reformulado os pacotes de TV para incluir assinatura da Netflix e Globoplay. No entanto, a medida afetava apenas novos usuários; clientes antigos deveriam mudar de plano para ter acesso às plataformas. Posteriormente, a tele voltou a comercializar o serviço de TV paga sem Netflix.

Quem tem direito ao Globoplay grátis pela Claro

Para ter acesso ao Globoplay sem custo pela Claro, basta ser cliente de banda larga fixa com velocidade a partir de 350 Mb/s ou ser assinante de TV por assinatura em qualquer plano — até mesmo no Claro TV+ App ou Claro Box TV+, que dependem de internet para funcionar.

Se você é assinante de banda larga, terá direito ao plano padrão da Globoplay. Caso tenha TV por assinatura, poderá desfrutar do Globoplay + canais ao vivo, que inclui conteúdos de canais fechados como Multishow, Globonews, Sportv, GNT, Viva etc.

Caso você seja assinante do Globoplay de forma individual e tenha algum dos produtos elegíveis, vale a pena cancelar o serviço de streaming e depois vincular com a conta da Claro. A plataforma custa R$ 27,90 por mês no plano mensal ou R$ 214,80 na versão anual (equivalente a 12 vezes de R$ 17,90).

Claro TV+ Box: planos agora incluem assinatura da Globoplay (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Como usar acessar o Globoplay pela Claro

Se você tem direito ao Globoplay pelo seu plano, basta fazer o login no site ou app do Globoplay, utilizar a opção “entrar com operadora” e acessar com o login do app Minha Claro.

Será criar uma senha da Globo, que deverá ser utilizada para conectar em todos os dispositivos desejados.

Clientes de TV por assinatura com decodificador também podem utilizar o app da Globoplay diretamente do equipamento da Claro, o que pode ser útil para quem não possui uma smart TV. O serviço está disponível nos canais 811, 831 ou através do menu de aplicativos da plataforma Claro TV+.
Claro libera Globoplay sem custo extra para assinantes de TV e banda larga fixa

Claro libera Globoplay sem custo extra para assinantes de TV e banda larga fixa
Fonte: Tecnoblog

Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC

Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC

Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Pedir a segunda via de uma conta Vivo é o processo de solicitar uma cópia adicional de uma fatura fornecida pela operadora de telefonia móvel, fixa e internet.

Esse recurso pode ser útil caso a fatura original tenha sido perdida, danificada ou não tenha sido recebida pelo cliente de forma física ou digital.

Para ter a segunda via, o cliente precisa acessar a sua conta online por meio do site da Vivo ou utilizar o aplicativo móvel da operadora.

A seguir, veja como solicitar uma nova via de uma conta Vivo, seja para planos de telefonia móvel, telefone residencial ou internet Vivo Fibra.

ÍndiceComo tirar a segunda via de uma fatura Vivo pelo celular1. Instale o aplicativo da Vivo em seu celular2. Informe seu número Vivo, CPF ou e-mail para fazer login3. Informe a sua senha no aplicativo da Vivo4. Vá em “Ver Minhas Faturas” dentro de “Meu Plano”5. Toque em “2ª via de fatura” no aplicativo da VivoComo tirar a segunda via de uma fatura Vivo pelo PC1. Faça login no site da Vivo2. Vá em “Faturas” no site da Vivo3. Clique em “2ª via de conta” na área de faturasÉ possível pedir a segunda via de uma conta Vivo Fixo pelo app?Posso pedir a segunda via de uma fatura Vivo pelo WhatsApp?Tem como pagar a fatura pelo WhatsApp da Vivo?É possível gerar um boleto da Vivo só com o CPF?Dá para pedir o código de barras de um boleto da Vivo por SMS?

Como tirar a segunda via de uma fatura Vivo pelo celular

1. Instale o aplicativo da Vivo em seu celular

Instale o aplicativo Vivo a partir da App Store se você usa iPhone ou por meio da Google Play Store se você tem um celular Android. Acesse o app e toque em “Já sou cliente” para uma tela de login abrir.

2. Informe seu número Vivo, CPF ou e-mail para fazer login

Informe seu número de celular Vivo e toque em “Continuar”. Ou vá em “CPF ou E-mail” para fazer login usando uma dessas informações. Toque em “Continuar” para prosseguir.

3. Informe a sua senha no aplicativo da Vivo

Informe a sua senha no campo com esse nome e toque em “Continuar”. Se você não se lembra da combinação, toque em “Recuperar senha” e sigas as orientações de recuperação.

Se você digitou a senha corretamente e não conseguiu fazer login, tente realizar o procedimento usando um dado de autenticação diferente. Eu não consegui fazer login informando meu CPF, mas tive sucesso usando o e-mail cadastrado em minha conta Vivo.

4. Vá em “Ver Minhas Faturas” dentro de “Meu Plano”

Abra a guia “Meu Plano”, na parte inferior do aplicativo. Nela, procure a opção “Ver Minhas Faturas”.

5. Toque em “2ª via de fatura” no aplicativo da Vivo

A fatura atual será exibida. Role a tela e toque em “2ª via da fatura”. A segunda via da conta Vivo será exibida na tela seguinte. Esse procedimento funciona para 2ª via de conta vencida para Vivo fixo, fatura de Vivo celular e planos Vivo Fibra.

Como tirar a segunda via de uma fatura Vivo pelo PC

1. Faça login no site da Vivo

Acesse o site da Vivo e faça login usando CPF ou o endereço de e-mail cadastrado no serviço. Informe a sua senha e clique em “Entrar”.

Se você não lembra da combinação, clique em “Esqueci minha senha” e siga as orientações para recuperar a informação. Se você já é cliente da Vivo, mas não tem cadastro no site da operadora, clique em “Cadastre-se” para solicitar a 2ª via da conta Vivo e outros serviços.

2. Vá em “Faturas” no site da Vivo

Na coluna à esquerda do site da Vivo vá em “Faturas” e escolha “2ª via de faturas” no menu que surgir.

3. Clique em “2ª via de conta” na área de faturas

Clique no botão com três pontos à direita do histórico de faturas e selecione “2ª via de conta” para a segunda via da fatura Vivo ser exibida.

Como alternativa, clique em “Enviar por e-mail” para receber a fatura Vivo de celular, Vivo residencial ou Vivo Fibra em seu e-mail.

É possível pedir a segunda via de uma conta Vivo Fixo pelo app?

Sim. O aplicativo da Vivo gera segunda via de conta para número fixo na mesma área em que disponibiliza faturas de celular ou internet Vivo Fibra. Outros serviços também estão disponíveis, como a opção de compartilhar internet pelo app da Vivo.

Posso pedir a segunda via de uma fatura Vivo pelo WhatsApp?

Não. A segunda via de uma fatura deve ser solicitada pelo aplicativo da Vivo. A operadora oferece atendimento por WhatsApp a partir do número (11) 99915-1515, mas não para segunda via de contas.

Tem como pagar a fatura pelo WhatsApp da Vivo?

Não. O pagamento de faturas pode ser configurado para débito automático ou cartão de crédito somente pelo app da Vivo. No aplicativo você também pode cancelar um plano da Vivo, solicitar suporte técnico, entre outros serviços.

É possível gerar um boleto da Vivo só com o CPF?

Não. Para gerar um boleto para pagamento de fatura da Vivo é necessário acessar o aplicativo ou o site da operadora usando número de telefone, CPF ou e-mail junto de uma senha. Somente o número de CPF não é suficiente para isso.

Dá para pedir o código de barras de um boleto da Vivo por SMS?

Sim. De acordo com a Vivo, é possível consultar saldo e receber código de barras de contas de celular nos planos Pós e Controle enviando um SMS para 1058 com a palavra CONTA.
Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC

Como pedir a segunda via de uma conta Vivo pelo celular ou PC
Fonte: Tecnoblog

VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

VPN permite que você utilize outra conexão e traz segurança em Wi-Fi público (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

VPN significa Rede Virtual Privada (em inglês, Virtual Private Network). Uma VPN é uma conexão que permite que os usuários acessem redes privadas e compartilhem dados pela internet de forma segura e privada.

Essa tecnologia é amplamente utilizada por empresas para permitir que funcionários acessem redes corporativas com segurança a partir de locais remotos, por exemplo.

Ao se conectar a uma VPN, seu dispositivo estabelece uma conexão com um servidor remoto por meio da internet. Isso pode ser feito usando um software específico ou por meio das próprias configurações do dispositivo.

A seguir, entenda com mais detalhes o que é uma VPN, como funciona a tecnologia e tire suas dúvidas.

ÍndiceO que é VPN?Para que serve uma VPN?Como funciona uma VPN?Quais os tipos de VPN existentes?É seguro usar VPN?Preciso pagar para usar uma VPN?Uma VPN pode roubar meus dados?Qual a diferença entre VPN e Proxy?

O que é VPN?

VPN significa “Virtual Private Network” (Rede Privada Virtual, em português). É uma tecnologia que cria uma conexão segura e criptografada entre dois dispositivos conectados via internet.

Essa conexão permite que dados sejam transmitidos com segurança por uma rede pública, como a internet. Embora não ofereça anonimato completo, uma VPN pode ajudar a proteger a identidade online do usuário.

Para que serve uma VPN?

Uma VPN serve para acessar uma rede diferente da sua. Essa rede pode tanto ser corporativa ou apenas para utilizar uma conexão à internet de outro local.

Um dos principais usos de VPN é no meio corporativo. Dessa forma, funcionários e equipamentos de uma empresa conseguem, de qualquer lugar do mundo, se conectar à rede da matriz utilizando a internet – tudo isso sem depender de ter uma conexão de rede dedicada entre a origem e o destino. Com a VPN, é possível utilizar compartilhamento de arquivos e acessar servidores que não são públicos na internet.

Outra utilização de VPN, mais comum entre usuários domésticos, é para acessar uma conexão de internet diferente da sua. Isso pode ser útil para proteger o acesso — especialmente em redes Wi-Fi públicas — ou para se conectar a servidores de VPN de outros países e desbloquear conteúdos não disponíveis para a sua região.

Como funciona uma VPN?

Ao se conectar em uma VPN, é estabelecida uma conexão ponto a ponto entre o dispositivo e o servidor. A partir desse momento, o usuário passa a trocar dados utilizando a rede do servidor em vez da rede local (seja Wi-Fi, cabo de rede ou redes móveis) em que está conectado.

TunnelBear é um aplicativo de VPN com versão grátis ou paga (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Em geral, os dados são criptografados, o que pode auxiliar na segurança do acesso em redes desconhecidas. Na prática, é como se você utilizasse a conexão à internet de outro lugar em vez da rede em que está conectado.

Você pode usar uma VPN no celular, tablet, computador e até mesmo outros dispositivos, como TV Box e algumas smart TVs. Também é possível criar um servidor VPN na sua empresa para disponibilizar acesso remoto à rede aos funcionários.

Quais os tipos de VPN existentes?

Existem diferentes tipos de VPN disponíveis no mercado:

VPN corporativa: Utilizado em ambientes empresariais, com objetivo de conectar de forma remota dispositivos a uma rede interna. Além de garantir a segurança na troca de dados, uma VPN corporativa também permite acessar plataformas internas que não são públicas na web, bem como compartilhar arquivos e impressoras;

VPN para internet: são serviços comerciais, gratuitos ou pagos, que permitem utilizar outra conexão com a internet. Normalmente possuem foco em segurança, mas também podem ser utilizados para quebrar barreiras geográficas de conteúdo;

VPN para jogos: é o caso de serviços como ExitLag, NoPing e WTFast, que prometem encontrar a melhor rota de tráfego para otimizar a latência (ping) e experiência em jogos online.

É seguro usar VPN?

Não existe uma resposta simples para essa pergunta. Tudo depende de qual é a VPN em questão.

Ao se tratar de VPNs corporativas, é importante certificar-se de que ela utilize protocolos mais seguros de criptografia, como OpenVPN, L2TP/IPSec, IKEv2 ou WireGuard.

Já nos serviços de VPN públicos (seja gratuito ou pago), é importante entender a política de tratamento de dados de cada um. Certifique-se de utilizar um provedor de VPN com boa reputação e com políticas claras sobre o tratamento de dados.

Utilizar uma VPN segura pode ser uma importante forma de melhorar a segurança em redes Wi-Fi públicas, como em aeroportos, shoppings e hotéis. No Wi-Fi de casa não há tanta necessidade quando se trata de proteção contra acessos indesejados, mas uma VPN pode desbloquear conteúdos com restrições geográficas — como sites que só funcionam no exterior ou catálogos estrangeiros de serviços de streaming.

Preciso pagar para usar uma VPN?

Não. Existem diversos serviços gratuitos de VPN disponíveis no mercado, como TunnelBear, ProtonVPN e Cloudflare Warp.

No entanto, serviços gratuitos tendem a ser limitados e menos seguros, portanto, esteja ciente dos riscos de usar VPN. Assim como nas opções pagas, certifique-se de procurar empresas com boa reputação e entenda as políticas de tratamento de dados de cada servidor.

Uma VPN pode roubar meus dados?

Sim. A partir do momento que você utiliza uma VPN, todo o tráfego de internet é desviado para os servidores da empresa que fornece o serviço. Com isso, é possível coletar dados como histórico de navegação e seu endereço de IP.

Além disso, serviços de VPN podem conter malware. Um estudo de 2016 feito pela The Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO) identificou 10 VPNs infectadas.

Qual a diferença entre VPN e Proxy?

Ambas as tecnologias permitem redirecionamento de tráfego, mas a principal diferença entre proxy e VPN é a segurança.

De acordo com a Amazon AWS, um proxy adiciona uma camada entre o usuário e o servidor, ocultando o endereço de IP. Uma VPN faz o mesmo, mas também oculta a localização do usuário e dificulta a identificação.
VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada

VPN: o que é, para que serve e como funciona o acesso em uma rede privada
Fonte: Tecnoblog

Claro faz promoção no Mês do Consumidor com 20 GB de bônus em planos pós

Claro faz promoção no Mês do Consumidor com 20 GB de bônus em planos pós

Celulares da Claro ficam sem sinal (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No mês de março é celebrado o Dia do Consumidor, e a Claro aproveitou a ocasião para fazer promoções em planos de celular. Quem contratar um pós-pago terá bônus de 20 GB de internet móvel para usar como quiser.

Ao contrário de ofertas anteriores, a Claro não divulgou promoções para plano controle. Sendo assim, apenas os pacotes mais caros terão internet extra. O bônus de 20 GB é mensal, e válido durante 12 meses.

FranquiaFranquia ExtraplayPreço mensal45 GB, sendo: 25 GB do plano principal 20 GB de bônus Mês do Consumidor25 GBR$ 109,90 no débito automático R$ 119,90 no boleto bancário70 GB, sendo: 50 GB do plano principal 20 GB de bônus Mês do Consumidor50 GBR$ 159,90 no débito automático R$ 169,90 no boleto bancário95 GB, sendo: 75 GB do plano principal 20 GB de bônus Mês do Consumidor75 GBR$ 209,90 no débito automático R$ 219,90 no boleto bancário170 GB, sendo: 150 GB do plano principal 20 GB de bônus Mês do Consumidor150 GBR$ 309,90 no débito automático R$ 319,90 no boleto bancário

Os planos anteriores da Claro incluíam redes sociais sem descontar do pacote de dados. Isso mudou em fevereiro de 2024, quando a operadora mudou o portfólio e passou a contabilizar o acesso na franquia Extraplay — que antes era exclusiva para serviços de streaming.

Nos planos vigentes, apenas o WhatsApp continua ilimitado. A franquia Extraplay pode ser utilizada com Instagram, YouTube, TikTok, Facebook, X (Twitter), Claro TV+, Netflix, Globoplay, Disney+, Star+ e Max.

Outro benefício dos planos pós-pagos da Claro é o Passaporte, que permite utilizar o plano brasileiro em roaming internacional:

os pacotes de 25 GB e 50 GB incluem o Passaporte Américas, com cobertura em 19 países;

o pós de 75 GB possui o Passaporte Américas e Europa, com cobertura para 63 países;

a opção mais cara, com 150 GB, contém o Passaporte Mundo, com cobertura para 83 destinos.

Todos os planos incluem ligações ilimitadas para qualquer operadora, inclusive chamadas de longa distância. A assinatura também dá acesso aos apps Skeelo, Claro Banca Premium, Truecaller Premium e Claro Livros. O plano de 50 GB em diante também inclui a plataforma fitness BTFIT.

Vale a pena contratar o plano na promoção?

Se você pensa em contratar um novo plano pós-pago da Claro, sim, é uma boa oportunidade. São 20 GB extra de internet móvel todo mês ao longo de um ano, e trata-se de uma quantidade significativa para usar com 4G ou 5G.

Loja da Claro (Imagem: Divulgação/Claro)

No entanto, se você já é cliente da Claro com plano pós-pago do portfólio antigo, é necessário colocar na ponta do lápis para entender se realmente vale a pena. Os planos anteriores tinham acesso ilimitado às redes sociais, algo que deixou de existir nos pacotes vigentes.

Também é ideal avaliar as opções de outras operadoras e planos controle, que podem ter quantidade de internet suficiente e com custo menor.

na própria Claro é possível contratar um plano controle com 20 GB de internet e 5 GB para redes sociais pelo preço mensal de R$ 59,90;

o pós-pago de entrada da TIM custa R$ 109,99 mensais e inclui 65 GB de internet, considerando os bônus disponíveis. No controle, a concorrente possui um plano com 26 GB e redes sociais ilimitadas por R$ 52,99;

os planos da Vivo costumam ser menos vantajosos. O pós-pago de entrada, Vivo Selfie Amazon Prime, custa R$ 122 mensais, com 33 GB de internet móvel considerando os bônus disponíveis, 20 GB exclusivos para usar com o Prime Video e assinatura Amazon Prime. No controle, a empresa oferece 14 GB com a mensalidade de R$ 52, sendo possível contratar um pacote de 5 GB para redes sociais por mais R$ 5 mensais.

Aviso de ética: ao clicar em um link de afiliado, o preço não muda para você e recebemos uma comissão.Claro faz promoção no Mês do Consumidor com 20 GB de bônus em planos pós

Claro faz promoção no Mês do Consumidor com 20 GB de bônus em planos pós
Fonte: Tecnoblog

Anatel libera teste de conexão entre smartphone e satélite

Anatel libera teste de conexão entre smartphone e satélite

Satélite da AST Space Mobile, parceira de Claro e TIM (Imagem: Divulgação)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a prestação de serviços de telefonia móvel por satélite no Brasil em caráter experimental. A tecnologia é conhecida como Direct-to-Device (D2D) e pode permitir que celulares 4G e 5G funcionem, sem qualquer hardware adicional, em áreas que atualmente não têm cobertura móvel.

Claro e TIM apresentaram um primeiro pedido de interesse no D2D, segundo a agência, e devem realizar testes com a operadora de satélites AST Space Mobile. No D2D, os aparelhos transmitem sinais para satélites de baixa órbita, que o retransmitem a torres de telefonia fixas no solo. Isso é feito usando as mesmas frequências da telefonia móvel, o que garante a compatibilidade com os smartphones atualmente disponíveis.

Telefonia móvel via satélite pode aumentar acesso e cobertura no Brasil (Imagem: Jajang Permana / Unsplash)

A autorização para prestação de serviço experimental está disponível para outras empresas, mas a solicitação de uso deve ser feita pelas empresas detentoras das faixas. Isso significa que só as operadoras que já prestam serviço de telefonia móvel poderão pedir para testar a conexão entre telefones e satélites.

Vale dizer que esta comunicação por satélite não tem relação com a usada para comunicações de emergência, presente nos iPhones mais recentes e em um acessório da Motorola. Neste caso, são usados outro espectro e outra rede de satélites.

Sandbox Regulatório da Anatel permite testes

Para autorizar a prestação de serviços em fase experimental, a Anatel usou um instrumento chamado Sandbox Regulatório. Ele suspende temporariamente algumas regras que impedem determinados projetos, desde que haja relevância no desenvolvimento tecnológico e na promoção do acesso às telecomunicações.

Carlos Baigorri, presidente da Anatel, considera que, se der certo, o D2D seria uma revolução para a conectividade e o acesso no Brasil. Em seu voto, o conselheiro Alexandre Freire avaliou que a “a solução D2D possui um potencial significativo para expandir a cobertura do serviço móvel pessoal, reduzindo a exclusão digital ao fornecer serviços de telecomunicação em áreas remotas e rurais”.

Com informações: Anatel
Anatel libera teste de conexão entre smartphone e satélite

Anatel libera teste de conexão entre smartphone e satélite
Fonte: Tecnoblog

Como medir a velocidade de internet da sua casa

Como medir a velocidade de internet da sua casa

Aprenda a medir a velocidade da sua internet (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A velocidade de internet diz respeito ao quão rápido os dados são transferidos entre o dispositivo e o servidor. Existem várias ferramentas para medir a velocidade de internet e descobrir as taxas de download e upload da sua conexão.

A velocidade de internet ou pode ser medida em megabits por segundo (Mb/s) ou gigabits por segundo (Gb/s).

Quanto maior o número em Mb/s ou Gb/s, maior a capacidade da conexão em realizar tarefas ao mesmo, como jogar online ou assistir filmes e séries por streaming.

Além disso, o teste de velocidade é útil para saber se existe algum problema na rede local ou se o provedor não está entregando a largura de banda contratada.

A seguir, veja como medir a sua velocidade de internet:

Índice1. Entre no site do Speedtest para fazer o teste de velocidade2. Inicie a medição da velocidade da sua internet3. Confira a velocidade da sua internetExiste jeito certo de medir a velocidade de internet?Por que tem diferença testar a velocidade da internet via cabo e via Wi-Fi?O que significa Mb/s no teste de velocidade de internet?Qual a diferença entre download e upload da conexão de internet?O que significa ping no teste de velocidade de internet?Consigo saber qual a minha velocidade de internet contratada?

1. Entre no site do Speedtest para fazer o teste de velocidade

No computador, abra o navegador de sua preferência e entre no site speedtest.net.

Se a medição for feita por celular ou tablet, baixe o aplicativo Speedtest para iOS e Android na App Store ou Google Play.

2. Inicie a medição da velocidade da sua internet

Após abrir o site ou aplicativo, clique em Iniciar. Para resultados mais precisos, a plataforma poderá solicitar a permissão de localização, com objetivo de encontrar os servidores mais próximos.

A medição será iniciada em alguns instantes e deve levar menos de um minuto para concluir.

3. Confira a velocidade da sua internet

Após a conclusão do teste, você encontrará os principais indicadores da medição:

Download: a velocidade para baixar dados e arquivos, em megabits por segundo. Normalmente é o dado mais importante; quando uma operadora vende internet de 500 Mb/s, por exemplo, significa 500 Mb/s de download.

Upload: a velocidade de envio de arquivos do seu computador para outras pessoas ou serviços, em megabits por segundo. Geralmente os planos das operadoras oferecem taxa de upload inferior ao download.

Ping: trata-se do tempo de resposta, medido em milissegundos (ms); quanto menor o ping, melhor é a conexão. O símbolo amarelo representa a latência em espera, enquanto a seta para baixo indica o ping durante o download e a seta roxa se refere ao ping durante o upload.

O Speedtest também mostra qual foi o servidor utilizado, operadora em que está conectado e o endereço de IP. Também possível escolher outros servidores manualmente.

Existe jeito certo de medir a velocidade de internet?

Sim. Para ter resultados mais precisos, é importante considerar alguns pontos:

Prefira o cabo de rede: para aferir a velocidade corretamente, faça o teste da internet utilizando um computador conectado no equipamento da sua operadora via cabo. O Wi-Fi está suscetível a interferências e limitações, e pode atrapalhar o desempenho real entregue por sua operadora;

Esteja próximo do roteador Wi-Fi: na impossibilidade de utilizar o cabo de rede, certifique-se de que seu dispositivo se encontre a menos de cinco metros de distância do roteador sem fio;

Utilize a rede de 5 GHz no Wi-Fi: as redes de 2,4 GHz possuem menor desempenho e sofrem mais com interferências;

Esteja com a rede desocupada: na hora de fazer a medição, certifique-se de que os outros dispositivos não estejam utilizando a internet para tráfego de dados;

Utilize um medidor confiável: prefira sites reconhecidos como o Speedtest ou nPerf para fazer as medições, que oferecem servidores de alta capacidade espalhados por todo o mundo.

Por que tem diferença testar a velocidade da internet via cabo e via Wi-Fi?

Ao testar a conexão via cabo, você garante que a comunicação entre seu computador e o roteador é livre de interferências e com a velocidade máxima da porta de rede, como 100 Mb/s ou 1 Gb/s.

Por outro lado, o Wi-Fi não tem a mesma estabilidade de um cabo de rede e geralmente permite menores taxas de transferência. Você pode até melhorar o sinal do Wi-Fi, mas dependendo da velocidade da sua internet e dos seus equipamentos o resultado será inferior a uma conexão via cabo.

O que significa Mb/s no teste de velocidade de internet?

Mb/s ou Mbps significa megabits por segundo. O termo se refere a taxa de transferência, também conhecida como velocidade de transmissão.

Também é comum encontrar termos como kb/s ou Kbps (kilobits por segundo) e Gb/s ou Gbps (gigabits por segundo).

Atenção aos bits e bytes!
Não confunda Mb/s com MB/s. A primeira sigla, com B minúsculo, representa megabits por segundo, enquanto a segunda, com B maiúsculo, significa megabytes por segundo.
Na conversão, 1 MB/s equivale a 8 Mb/s.

Qual a diferença entre download e upload da conexão de internet?

Download são os dados baixados para o seu dispositivo. Ao receber um e-mail com anexo, por exemplo, os dados trafegam do servidor até seu celular, tablet ou computador.

Upload é quando dados são enviados a partir do seu dispositivo para outro. Ao anexar um arquivo em um e-mail, por exemplo, é os dados são transferidos do seu dispositivo até o servidor, efetuando o processo de upload.

O que significa ping no teste de velocidade de internet?

O ping ou latência é o tempo de resposta da comunicação de dados. Trata-se de uma importante medida para determinar a qualidade da conexão: quanto menor a latência, melhor o desempenho da internet. Um ping baixo é importante para tarefas como jogos online e chamadas de vídeo.

Consigo saber qual a minha velocidade de internet contratada?

Para saber qual a velocidade contratada da sua internet, é necessário verificar a informação no aplicativo da operadora ou na fatura. Caso não encontre essas informações, entre em contato com seu provedor de internet para entender qual é a velocidade nominal de download e upload do seu pacote.
Como medir a velocidade de internet da sua casa

Como medir a velocidade de internet da sua casa
Fonte: Tecnoblog

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Aos poucos, operadoras estão cortando os apps ilimitados (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

De Barcelona – Aqueles comerciais na TV com WhatsApp ilimitado, TikTok fora da franquia, Instagram com acesso grátis etc. estão com os dias contados. Na avaliação do presidente da Anatel, Carlos Baigorri, as empresas de telecomunicações do Brasil se encaminham para uma nova realidade, na qual irão cobrar pelo acesso a cada conteúdo disponível na internet.

O assunto esteve em pauta na principal feira de conectividade do mundo, a MWC 2024, realizada na semana passada. Eu conversei com Baigorri sobre este tema, tendo em vista, por exemplo, que a Claro fez em fevereiro o movimento de retirar alguns aplicativos ilimitados dos novos planos controle.

Entenda o caso

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações fez a ressalva de que o chamado zero rating não é uma questão regulatória, mas sim comercial. “As empresas de telefonia podem fazer isso. Faz mais de uma década que o Cade avaliou uma denúncia e concluiu que isso não fere a neutralidade da rede”. De acordo com ele, as operadoras não pagam à Meta, por exemplo, para incluir o WhatsApp nos pacotes. Trata-se apenas de uma licença de uso de imagem.

Não por acaso, as principais empresas do setor publicaram uma carta aberta reivindicando o fair share a poucos dias do início da MWC. Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom aparecem entre as signatárias do documento. Elas querem que empresas do porte de Google (com seu YouTube), Meta (com Instagram e WhatsApp) e Netflix ajudem a pagar a conta da manutenção e expansão da infraestrutura de internet pelo mundo.

Operadoras da América Latina e Caribe cobram o chamado fair share (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Claro, TIM, Vivo e Algar Telecom estão entre as signatárias do chamado (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O grupo calcula que o consumo mensal médio de 11 GB por smartphone na América Latina deverá quadruplicar para 40 GB até 2028. Elas dizem que os bilhões de dólares movimentados pela indústria de telecomunicações na região não serão suficientes.

O presidente da Anatel nos contou que as reclamações sobre o tema ocorrem desde 2023. O discurso é de que as big tech ocupam a rede, ganham muito dinheiro e não sobra nada para as teles. Baigorri ainda revelou a resposta dele para esta queixa: “É lógico que estão ocupando a sua rede, você está dando tráfego de graça. Quer que aconteça o quê?”

Quando perguntado se essa é uma tendência, Baigorri me falou que “imagina que sim”.

Claro e TIM confirmam o fim do zero rating

As grandes companhias estão ligadas nisso. Numa conversa recente, eu perguntei ao diretor de marketing da Claro se estamos nos encaminhando para o fim do zero rating. Márcio Carvalho comentou: “Nós estamos remodelando a nossa oferta. Isso ocorre também em função da migração para o 5G, que tem maior velocidade. No passado, o Instagram era só foto, agora tem vídeo. Não tem como dar um cheque em branco sem saber o que os aplicativos vão fazer no dia seguinte.” Ele ainda disse que a Claro “tem o desafio de continuar investindo e remunerar este investimento.”

Em fevereiro, o presidente da TIM concedeu uma declaração similar à do executivo da Claro: “Fechamos a torneira para o zero rating. Todos os novos planos não têm zero rating para as redes sociais”. Alberto Grizelli ainda comentou que “o mundo era outro” quando a estratégia foi implementada.

E o consumidor, como fica?

Carlos Baigorri é presidente da Anatel (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Enquanto isso, o consumidor está gastando R$ 100, R$ 150, às vezes R$ 200 por mês para arcar com o custo da internet. Como explicar para este cliente que ele já paga por uma conexão que não deve ficar mais barata, mesmo com a entrada de um possível novo dinheiro?

Baigorri foi sincero: “Essa é uma boa pergunta, eu não sei. Precisava ver a postura do pessoal de marketing das operadoras. Eu compartilho dessa dúvida com você: como eles vão empacotar essa narrativa?”

Ele lembrou que a Agência Nacional de Telecomunicações está realizando uma tomada de subsídios sobre os deveres dos usuários de redes de telefonia. Eles valerão tanto para pessoas físicas – você e eu – quanto para provedores de aplicações que estão conectados à web – como o Google ou o Facebook.

Thássius Veloso viajou para a Espanha a convite da Honor
Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados

Prepare-se para o fim definitivo dos planos com apps ilimitados
Fonte: Tecnoblog

Vivo Fibra lança planos para gamers com ponto de rede cabeado e ExitLag

Vivo Fibra lança planos para gamers com ponto de rede cabeado e ExitLag

Vivo Fibra (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Vivo anunciou novidades no portfólio de banda larga fixa: a Vivo Fibra agora conta com planos voltados para gamers, que incluem assinatura do serviço de redução de ping ExitLag, atendimento via Discord e opções com ponto de rede cabeado e Amazon Prime.

Os pacotes convencionais da Vivo Fibra continuam existindo. Por conta dos serviços incluídos, os planos gamers têm mensalidade mais cara.

Confira os preços:

PlanoO que incluiPreço mensal500 Mb/s de download250 Mb/s de uploadExitLagR$ 139,90600 Mb/s de download300 Mb/s de uploadExitLag Amazon PrimeR$ 169,90700 Mb/s de download350 Mb/s de uploadPonto cabeado ExitLag Amazon PrimeR$ 220,001 Gb/s de download500 Mb/s de uploadPonto cabeado ExitLag Amazon PrimeR$ 520,00

Na prática, os planos Vivo Fibra Gamer são R$ 20 mais caros em comparação com a banda larga convencional da operadora. É exatamente o valor da mensalidade do ExitLag, caso o serviço de redução de ping seja contratado separadamente na modalidade mensal. Todos os pacotes têm fidelização por 12 meses, e quem cancelar antes do período deverá pagar multa.

Além do ExitLag e ponto de rede, a Vivo também anunciou um canal no Discord para atendimento e suporte aos gamers, sem depender do atendimento telefônico ou do app da operadora. Os pacotes ainda incluem acesso aos apps NewCo+, FunKids, Skeelo Audiobooks, Clube de Revistas, McAfee Proteção, Abril News Digital e Ubook Jornais.

Modem da Vivo Fibra (Imagem: Bruno Gall De Blasi/Tecnoblog)

Ponto de rede cabeado para melhorar a performance

Um dos destaques dos planos gamers da Vivo é o ponto de rede cabeado, disponível nos pacotes a partir de 700 Mb/s. Com o recurso, é possível conectar o computador ou console via cabo caso os equipamentos não se encontrem no mesmo cômodo. A instalação é feita pelo técnico da operadora.

O cabo de rede é vantajoso por entregar menor latência (ping) em comparação com redes wireless. É uma pena que a Vivo tenha restringido o recurso apenas para planos gamers, uma vez que diversos usuários da Vivo Fibra convencional poderiam se beneficiar do cabeamento para conectar computadores, smart TVs e até mesmo outros roteadores.

Na concorrência, a Claro comercializa o Ponto Ultra para qualquer plano de banda larga. Cada ponto custa R$ 150,00, mas o valor não é mensal — uma vez instalado, o cabo de rede passa a ser seu, independente se continuar como cliente Claro ou não.

A Oi também possui o serviço Oi Fibra X Premium, que leva um ponto extra de fibra óptica com roteador Wi-Fi 6 até outro cômodo da sua residência. Os pacotes começam em R$ 169,90 mensais na banda larga de 700 Mb/s, e é possível contratar pontos adicionais por mais R$ 30 mensais cada. Apesar do cabeamento ser feito com fibra óptica, os roteadores adicionais possuem saída de rede convencional para conectar computadores, consoles e outros dispositivos.

Caso não queira depender de uma operadora para ter um cabo de rede, dá para fazer por conta própria ou com auxílio de um eletricista. Diversas lojas de materiais elétricos ou e-commerces vendem cabo de rede por metro; após passar o cabo do modem até o local desejado, será necessário crimpá-lo para ter o conector RJ-45 e plugar nos seus equipamentos.
Vivo Fibra lança planos para gamers com ponto de rede cabeado e ExitLag

Vivo Fibra lança planos para gamers com ponto de rede cabeado e ExitLag
Fonte: Tecnoblog