Category: Telecomunicações

TIM deve adotar modem com Wi-Fi 7 para fibra óptica

TIM deve adotar modem com Wi-Fi 7 para fibra óptica

TIM UltraFibra deve incluir modem compatível com Wi-Fi 7 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

TIM deve oferecer um modem com Wi-Fi 7 para seus clientes de fibra óptica.
O dispositivo é fabricado pela Blu-Castle e já foi homologado pela Anatel.
O modelo suporta Wi-Fi 7 em 2,4 GHz e 5 GHz, com cinco portas Ethernet, incluindo uma de 2,5 Gb/s.

A TIM deve passar a oferecer um modem com a nova tecnologia Wi-Fi 7 para seus clientes de internet fixa por fibra óptica, o chamado TIM UltraFibra. O dispositivo fabricado pela empresa espanhola Blu-Castle foi homologado na Anatel, de acordo com documentos visualizados pelo Tecnoblog.

O Blu-Castle 7 é um ONT GPON que foi homologado em 9 de outubro. Como o nome indica, é compatível com o Wi-Fi 7 (802.11be), mas apenas nas faixas de 2,4 GHz e 5 GHz, sem fazer uso da nova faixa de 6 GHz. 

Modem foi homologado pela Anatel (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Ele também possui cinco portas Ethernet: quatro compatíveis com 1 Gb/s (Gigabit por segundo) e uma capaz de chegar a 2,5 Gb/s. O modelo possui saída RJ11 para um telefone fixo, porta USB-A 3.0, entrada de 12V para alimentação e o conector para a fibra óptica.

Dispositivo tem cinco portas Ethernet (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

O GPON (Gigabit Passive Optical Network) é a tecnologia de fibra óptica utilizada hoje, não apenas pela TIM, mas pela grande maioria das operadoras de internet fixa no mundo. Ela permite download de até 2,4 Gb/s e upload de 1,2 Gb/s. 

O fato deste modem continuar utilizando GPON indica que a TIM não deverá oferecer a tecnologia XGS-PON, ao menos por enquanto. A empresa vai na contramão das concorrentes Vivo e Claro, que recentemente anunciaram atualizações em suas redes e novos planos com maiores velocidades.

Modem Blu-Castle é compatível com o Wi-Fi 7 (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

O XGS-PON, mais avançado, pode oferecer taxas de download e upload simétricos de até 10 Gb/s, utilizando novos comprimentos de onda e permitindo atualização das redes sem interferir nos clientes existentes no GPON. A tecnologia está em uso pela Vivo, Claro e diversos provedores regionais, como a Unifique, a Alares e a Pombonet.

Nós não sabemos quando a TIM passará a fornecer este novo aparelho para os seus quase 821 mil clientes. Em setembro, a prestadora revelou que ofereceria uma “degustação” de Wi-Fi 7 para os consumidores, sem dar mais detalhes.
TIM deve adotar modem com Wi-Fi 7 para fibra óptica

TIM deve adotar modem com Wi-Fi 7 para fibra óptica
Fonte: Tecnoblog

O que é LoRaWAN? Veja como funciona o protocolo de comunicação IoT

O que é LoRaWAN? Veja como funciona o protocolo de comunicação IoT

Entenda como o protocolo LoRaWAN é importante para comunicação IoT de uma cidade inteligente (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O LoRaWAN é um protocolo de comunicação de rede de longa distância e baixa potência (LPWAN). Padronizado e mantido pela LoRa Alliance, ele atua na camada superior para conectar à Internet das Coisas (IoT).

O protocolo funciona em uma topologia em estrela: os dispositivos usam a tecnologia de rádio LoRa para enviar dados aos gateways, que encaminham a um servidor de rede via internet. Essa arquitetura otimiza o consumo de bateria e o alcance, permitindo a transmissão de pequenas quantidades de dados por grandes distâncias.

O protocolo LoRaWAN é amplamente usado em aplicações de IoT, como monitoramento em cidades inteligentes, agricultura de precisão e rastreamento de ativos. Ele suporta milhões de dispositivos simultaneamente, sendo ideal para soluções em larga escala.

Conheça mais sobre o LoRaWAN, seu funcionamento, aplicações, vantagens e desvantagens.

ÍndiceO que é LoRaWAN?O que significa LoRaWAN?Para que serve o protocolo LoRaWAN?Como funciona o protocolo LoRaWANQuais são exemplos de aplicação do LoRaWAN?Quais são as vantagens do LoRaWAN?Quais são as desvantagens do LoRaWAN?Existem alternativas ao protocolo LoRaWAN?Qual é a diferença entre LoRaWAN e LoRa?

O que é LoRaWAN?

O LoRaWAN é um protocolo de rede de longo alcance e baixo consumo de energia (LPWAN) que conecta dispositivos de Internet das Coisas (IoT) com comunicação bidirecional à internet. Ele é ideal para aplicações que exigem baterias de longa duração em grandes áreas geográficas, como cidades inteligentes e fazendas.

O desenvolvimento, manutenção e padronização do protocolo LaRaWAN são supervisionados pela LoRa Alliance. A associação aberta e sem fins lucrativos conta com centenas de membros, incluindo fabricantes, operadoras e provedores de soluções IoT, e garante a interoperabilidade global do ecossistema LoRa.

O que significa LoRaWAN?

LoRaWAN é a sigla para Long Range Wide Area Network, um protocolo de rede sem fio de longo alcance projetado para Internet das Coisas (IoT). Ele conecta dispositivos de baixo consumo de energia em áreas amplas à internet.

O protocolo LoRaWAN é usado em diversas aplicações de agricultura de precisão (imagem: Erwan Hesry/Unsplash)

Para que serve o protocolo LoRaWAN?

O protocolo LoRaWAN possibilita criar uma comunicação de longo alcance e com baixo consumo de energia. Ele conecta dispositivos IoT alimentados por bateria em áreas geográficas amplas, rurais ou urbanas, para a transmissão eficiente de pequenos pacotes de dados de forma bidirecional.

Sua função central é otimizar redes para aplicações que necessitam enviar dados esparsos e pequenos, como sensores de cidade inteligente, monitoramento ambiental ou agricultura. Isso permite que os dispositivos operem por anos sem intervenção ou troca de bateria, viabilizando soluções como medição inteligente e gestão de ativos e resíduos.

Como funciona o protocolo LoRaWAN

O protocolo LoRaWAN opera em uma arquitetura de rede em estrela, conectando sensores e dispositivos finais de baixo consumo de energia. Esses aparelhos usam a tecnologia de rádio de longo alcance LoRa para enviar dados para gateways, que transmitem as informações a um servidor de rede central.

O servidor de rede atua como o centro de gerenciamento, encarregado de processar o tráfego, eliminando duplicações e efetuando rigorosas verificações de segurança. Após assegurar a integridade e a validade dos dados, ele os direciona aos servidores de aplicação para uso e interpretação.

A topologia em estrela é fundamental para a otimização da eficiência energética, permitindo que os dispositivos finais permaneçam em modo de espera (sleep). A vida útil da bateria é significativamente estendida, pois os aparelhos não precisam atuar como repetidores ou escutar constantemente.

O LoRaWAN facilita a comunicação bidirecional, suportando o envio de dados (uplink) e recebimento de comandos (downlink) entre o dispositivo e o servidor. Este protocolo de comunicação ainda emprega mecanismos de criptografia para garantir a segurança e a privacidade de toda a troca de informações.

Funcionamento do protocolo LoRaWAN (imagem: Reprodução/HashStudioz Technologies)

Quais são exemplos de aplicação do LoRaWAN?

Estes são alguns exemplos de aplicação do LoRaWAN na Internet das Coisas (IoT), oferecendo comunicação de longo alcance e baixo consumo:

Agricultura inteligente: permite que fazendeiros monitorem remotamente dados de sensores em campos e animais para identificar rapidamente pragas, doenças ou otimizar a irrigação e o uso de recursos;

Monitoramento ambiental: utilizado para detectar fumaça em florestas remotas ou monitorar a qualidade do ar, níveis de água e temperatura de oceanos e rios, fornecendo alertas antecipados e informações climáticas;

Edifícios inteligentes: ajuda a gerenciar medidores, iluminação e temperatura, permitindo a otimização do uso de energia, a detecção de vazamentos e a redução de custos operacionais e de manutenção predial;

Cidades inteligentes: inclui soluções como o estacionamento inteligente (sensores de vaga), o gerenciamento de resíduos (lixeiras que sinalizam quando estão cheias) e a iluminação pública adaptativa baseada em presença;

Monitoramento industrial (IIoT) e manufatura: possibilita rastrear ativos, emitir alertas de segurança e a implementação de manutenção preditiva em máquinas industriais, prevenindo incidentes e falhas;

Logística e rastreamento de ativos: garante a comunicação de diversos sensores em armazéns e durante o transporte, rastreando a localização e as condições de mercadorias, especialmente de produtos sensíveis à temperatura (cadeia de frio);

Óleo e gás: ajuda as empresas a cumprir regulamentações ambientais, monitoramento remotamente de emissões de gases e o status operacional em poços de extração ou infraestruturas críticas distribuídas.

O LoRaWAN também contribui com aplicações de logística e rastreamento de produtos (imagem: Adrian Sulyok/Unsplash)

Quais são as vantagens do LoRaWAN?

Estes são os pontos fortes do LoRaWAN:

Alcance estendido: usa a modulação de rádio para a transmissão de dados por longas distâncias em quilômetros, garantindo profunda penetração em ambientes internos e subsolos, ideal para cidades e áreas rurais;

Eficiência energética superior: projetado para consumo extremamente baixo de energia, possibilitando que dispositivos operem por anos com baterias de pequena capacidade e minimizando a manutenção;

Baixo custo de implementação: utiliza um espectro de frequência livre (ISM) e seu longo alcance minimiza a quantidade de gateways e infraestrutura de rede necessária, reduzindo o custo total;

Alta escalabilidade de rede: a arquitetura suporta um grande volume de mensagens e a conexão de milhões de dispositivos por rede LoRaWAN, simplificando a expansão para implantações massivas de IoT;

Segurança: possui criptografia de ponta a ponta padrão AES-128 em duas camadas (rede e aplicação), garantindo a integridade, autenticidade e confidencialidade dos dados transmitidos;

Capacidade de rastreamento e geolocalização: oferece serviços de localização baseados na rede (triangulação de gateways), permitindo rastreamento de ativos sem a necessidade de módulos GPS que consomem muita energia.

Quais são as desvantagens do LoRaWAN?

Estes são os pontos fracos do LoRaWAN:

Baixa taxa de dados: a taxa de transmissão é lenta, variando entre 0,3 kbps e 50 kbps. Isso impede o uso do protocolo em aplicações que demandam o envio rápido ou contínuo de grandes volumes de dados, como streaming ou voz;

Alta latência (atraso): o tempo de espera para a comunicação pode ser significativamente alto. O que torna a tecnologia inadequada para aplicações que exigem comunicação ou resposta em tempo real, como controle de máquinas ou feedback imediato;

Payload limitado: o tamanho de carga útil de dados que pode ser enviada em uma única mensagem é restrito, dificultando o uso em aplicações que requerem a transmissão de arquivos de tamanho considerável ou dados multimídia;

Vulnerabilidade à interferência: está sujeito a interferências por operar em faixas de frequência não licenciadas (ISM). Dispositivos de outras tecnologias que compartilham o mesmo espectro podem degradar o desempenho e a confiabilidade da rede;

Capacidade de rede limitada (duty cycle): o ciclo de trabalho restrito limita o tempo de transmissão por hora. Isso pode gerar gargalos, atrasos e potencial perda de dados em áreas com alta densidade de dispositivos ou redes com grande volume de tráfego.

A alta eficiência e escabilidade faz o LoRaWAN ser usado no monitoramento industrial, apesar da baixa taxa de dados e latência (imagem: Simon Kadula/Unsplash)

Existem alternativas ao protocolo LoRaWAN?

Sim, há vários protocolos de comunicação IoT que são alternativas ao LoRaWAN. Cada um apresenta características específicas para uso em aplicações, alcance, consumo de energia e velocidade de transmissão:

NB-IoT (Narrowband IoT): tecnologia celular LPWAN de baixo consumo que usa bandas licenciadas para maior segurança e confiabilidade. Ideal para medidores inteligentes, sensores fixos e rastreamento de ativos em ambientes urbanos;

LTE-M (LTE Cat-M1): tecnologia celular para IoT que oferece maior largura de banda e menor latência. Indicado para rastreamento de ativos móveis, gestão de frotas e aplicações que requerem atualizações frequentes;

Sigfox: protocolo LPWAN proprietário com foco em ultrabaixo consumo, ideal para envio esporádico de pequenos pacotes de dados. Melhor para aplicações de baixo custo, como monitoramento simples de sensores e manutenção preditiva básica;

Zigbee: protocolo para redes mesh de curto alcance e baixo consumo, adequado para ambientes contidos como casas e edifícios. Ideal para automação residencial, iluminação inteligente e sistema de controle e monitoramento industrial;

Wi-Fi HaLow (802.11ah): extensão do Wi-Fi que opera na banda 900 MHz, permitindo maior alcance e melhor penetração de sinal. Indicada para dispositivos IoT que necessitam de taxas de dados mais altas do que as oferecidas pelas LPWANs tradicionais, em uma área maior.

Qual é a diferença entre LoRaWAN e LoRa?

LoRaWAN é um protocolo de rede e a arquitetura construído sobre o LoRa, definindo a comunicação entre dispositivos e a rede. Ele gerencia a rede, estabelecendo uma topologia onde dispositivos se conectam a um servidor central via gateways para segurança, escalabilidade e gerenciamento bidirecional.

LoRa é uma tecnologia de modulação sem fio, que possibilita a transmissão de um sinal de rádio por longas distâncias com baixo consumo de energia. É a camada física que estabelece a ligação de longo alcance e baixa potência, podendo operar em sistemas de comunicação simples, como ponto a ponto.
O que é LoRaWAN? Veja como funciona o protocolo de comunicação IoT

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Fonte: Tecnoblog

Veja a operadora mais rápida e a mais confiável do país

Veja a operadora mais rápida e a mais confiável do país

Análise mostra que nenhuma operadora lidera em todos os quesitos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Um novo relatório revela as operadoras de banda larga fixa que merecem destaque no Brasil. O relatório, que foi elaborado pela consultoria Opensignal e consolidado em outubro, coloca a Vivo como melhor prestadora quando o assunto é velocidade de conexão. Já a Nio, antiga Oi Fibra, lidera na confiabilidade de rede.

O documento é baseado na coleta de bilhões de medições diretamente dos dispositivos dos usuários em todo território nacional. Segundo a Opensignal, o levantamento revela o desempenho das redes em atividades cotidianas, refletindo a qualidade da conexão em todo o trajeto, desde o servidor de conteúdo até o dispositivo final, independentemente do plano contratado.

A mais rápida

O relatório faz distinção entre as operadoras líderes em diferentes aspectos da experiência de banda larga. A Vivo obteve a pontuação mais alta em categorias como Velocidade de Download, em que obteve 114,8 Mb/s, contra 96,5 Mb/s da Claro e 95,6 Mb/s da Nio. Ela também fez bonito na Velocidade de Upload, com 67,2 Mb/s de média. Essas métricas são fundamentais para atividades como streaming de vídeo em alta definição, download de arquivos grandes e carregamento de páginas da web.

A Vivo anotou ainda uma boa experiência em vídeo, o que sugere um desempenho superior de sua infraestrutura para transferir grandes volumes de dados de forma eficiente.

Vivo domina em velocidade e Nio, que absorveu clientes da Oi, vence em estabilidade (imagem: reprodução/OpenSignal)

A mais confiável

Por outro lado, a Nio conquistou a primeira posição na categoria de “Confiabilidade”. Esta é uma nova métrica introduzida pela Opensignal para avaliar a consistência e a estabilidade da conexão de banda larga. O indicador de confiabilidade mede a frequência com que a rede dos usuários é suficiente para suportar as aplicações mais comuns e exigentes, como streaming de vídeo em HD, videoconferências em grupo e jogos online.

Uma pontuação elevada nesta categoria indica que os usuários da operadora enfrentam menos interrupções, menor latência e uma experiência de conexão mais estável e previsível no dia a dia. Este resultado posiciona a Nio como a fornecedora com a rede mais consistente para uma gama variada de usos, segundo os dados coletados.

Cabe ressaltar que, apesar da liderança, a pontuação da Nio (547, numa escala que vai de 0 a 1.000) foi pouco superior à vista na Vivo (541) e na Claro (535). A TIM aparece um pouco mais atrás (507).
Veja a operadora mais rápida e a mais confiável do país

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Fonte: Tecnoblog

Operadora brasileira leva prêmio de 5G mais rápido do mundo

Operadora brasileira leva prêmio de 5G mais rápido do mundo

5G comercial foi implementado no Brasil em julho de 2022 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Vivo lidera mundialmente em velocidade média de download no 5G em países de grande porte, segundo a Opensignal.
Claro e TIM aparecem em segundo e terceiro lugar entre operadoras em velocidade do 5G.
Nos EUA, a T-Mobile lidera em cobertura de sinal, enquanto no Japão a AU é destaque em qualidade 5G para jogos.

A Opensignal, empresa de métricas de redes móveis, divulgou nesta quarta-feira (01/10) os vencedores do 5G Global Awards 2025, seu ranking anual de desempenho. O estudo coloca a Vivo na liderança mundial em velocidade média de download no 5G, com 362,1 Mb/s — a maior do planeta entre operadoras que atuam em países de grande porte.

Segundo a Opensignal, o resultado foi obtido a partir de bilhões de medições coletadas diretamente nos smartphones dos usuários, entre 1º de janeiro e 28 de junho de 2025. A análise reflete a experiência real de uso, não apenas dados laboratoriais.

Brasil domina o pódio mundial do 5G

Claro e TIM aparecem em 2º e 3º lugar no ranking (imagem: reprodução/Opensignal Limited)

Além da Vivo, Claro e TIM também aparecem com destaque, ocupando o segundo e o terceiro lugares, respectivamente. Isso significa que, entre os mercados de grandes áreas terrestres, as três operadoras de 5G mais rápidas do mundo são brasileiras.

Em mercados menores, a sul-coreana KT ficou com a primeira colocação, registrando média de 470,7 Mb/s. Operadoras do Catar, Guatemala e Singapura também se destacam entre os líderes globais de desempenho em 5G na categoria.

A premiação também reconheceu outras categorias: a T-Mobile, nos EUA, ficou em primeiro lugar em cobertura 5G entre países de grande território, enquanto a AU, do Japão, lidera na qualidade do sinal para jogos. Os resultados estão detalhados no site da Opensignal.
Operadora brasileira leva prêmio de 5G mais rápido do mundo

Operadora brasileira leva prêmio de 5G mais rápido do mundo
Fonte: Tecnoblog

iFood lança chip de telefonia para entregadores do app

iFood lança chip de telefonia para entregadores do app

iFood Chip oferece 15 GB de internet por mês (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

iFood lança chip com 15 GB, WhatsApp e Waze ilimitados por R$ 25 mensais.
Serviço ocorre em parceria com a Surf Telecom e roda na rede da TIM.
Uber também oferece chip similar para motoristas, com 9 GB por R$ 15 e benefícios extras.

Os entregadores do iFood passam a contar, a partir de hoje, com um serviço de telefonia por meio do iFood Chip. A novidade se dá por meio de uma parceria com a Surf Telecom, uma operadora móvel virtual que utiliza a rede da TIM. Os profissionais terão franquia básica de 15 GB, Waze e WhatsApp ilimitados por R$ 25 mensais.

Este novo serviço se dá na modalidade de pré-pago. Ou seja, os assinantes terão um período de 30 dias para utilizar o serviço, antes de fazer a renovação com mais créditos. O diretor de impacto social do iFood, Johnny Borges, explicou que os entregadores gastam R$ 50 em média com telefonia por mês. “Nosso intuito é gerar economia direta no bolso e mais autonomia no dia a dia dos profissionais parceiros.”

O iFood Chip poderá ser instalado no smartphone tanto via SIM card quanto e-SIM.

A implementação se dará em etapas:

A partir de hoje: entregadores da categoria Super Diamante recebem o serviço de graça, com bônus de 5 GB

Outubro: entregadores da categoria Ouro podem adquirir o serviço

Novembro em diante: todos os entregadores podem adquirir o serviço

Ou seja, o iFood Chip se torna um mecanismo para estimular que mais pessoas façam entregas e participem da plataforma, pois terão a chance de recebê-lo de graça caso sua reputação aumente no programa de vantagens do iFood.

Cartela com chip físico do iFood (imagem: divulgação)

O link para solicitar o plano será enviado pelo aplicativo e, ao acessá-lo, o entregador precisará apenas preencher um breve cadastro para receber o chip em casa.

O iFood não está sozinho entre as empresas da chamada gig economy que decidiram ofertar telecomunicações para os trabalhadores cadastrados. No Brasil, a Uber oferece o Uber Chip, que habilita a rede de telefonia também da TIM para os motoristas cadastrados. O pacote inclui acesso liberado ao app Uber Driver, onde os motoristas encontram suas corridas, bem como ao Waze e ao WhatsApp. Também tem ligações ilimitadas e 100 SMS.

O Uber Chip com franquia básica de 9 GB custa a partir de R$ 15. O app de transporte dá bônus para os motoristas em categorias superiores. Por exemplo, aqueles na Diamante levam mais 3 GB de internet.
iFood lança chip de telefonia para entregadores do app

iFood lança chip de telefonia para entregadores do app
Fonte: Tecnoblog

O que é broadcast? Entenda como funciona a transmissão de sinal de TV e rádio

O que é broadcast? Entenda como funciona a transmissão de sinal de TV e rádio

Conheça os pontos positivos e negativos do broadcast (imagem: Antonino Visalli/Unsplash)

Broadcast é a transmissão de sinais de áudio e vídeo para um público amplo. Essa tecnologia permite que a mesma mensagem chegue a diversos receptores ao mesmo tempo, utilizando ondas eletromagnéticas, cabos ou a internet.

O funcionamento do broadcast se baseia na emissão de um sinal a partir de um único ponto para múltiplos receptores. Um remetente envia os dados (áudio, vídeo), captados por antenas ou decodificadores, que os convertem novamente em som e imagem para o consumo.

O uso mais comum do broadcast é na TV e no rádio, mas a tecnologia também é utilizada em eventos ao vivo pela internet (lives) ou em redes corporativas para distribuir informações. Ela permite que milhões de pessoas recebam o mesmo conteúdo em tempo real.

A seguir, entenda melhor o conceito de broadcast, para que serve a tecnologia e como ela funciona. Também saiba os pontos fortes e fracos desse modo de transmissão de sinais.

ÍndiceO que é broadcast?O que significa broadcast?Para que serve o broadcast?Como funciona o broadcast?Qual é a história do broadcast?Quais são as vantagens do broadcast?Quais são as desvantagens do broadcast?Existem alternativas ao modo broadcast?Qual é a diferença entre broadcast e live broadcast?Qual é a diferença entre broadcast e broadband?

O que é broadcast?

Broadcast é a tecnologia de transmissão de conteúdo de áudio e vídeo de um único ponto para múltiplos receptores, alcançando inúmeras pessoas. Isso inclui mídias tradicionais, como televisão e rádio, e plataformas digitais como streaming, distribuindo informações, entretenimento e publicidade para o público.

O que significa broadcast?

O termo inglês “Broadcast” pode ser traduzido para o português como “transmissão” ou “comunicação”. Ele se refere ao ato de transmitir um programa ou alguma informação por meio de rádio ou televisão.

O broadcast pode ser feito a partir de pequenos estúdios (imagem: DLXMedia/Unsplash)

Para que serve o broadcast?

O broadcast possibilita transmitir conteúdo para um público amplo e simultâneo, usando mídias como TV, rádio e streaming. Sua função é propagar informações e entretenimento de forma rápida, alcançando diversas pessoas ao mesmo tempo, independentemente de onde elas estejam.

Além disso, o broadcast é uma ferramenta de publicidade que fortalece a presença de uma marca, constrói comunidades e conta histórias de forma envolvente. Ao criar uma conexão emocional com o público, as transmissões tornam a mensagem mais memorável e ajudam a diferenciar uma marca no mercado.

Como funciona o broadcast?

O broadcast funciona como uma forma de radiodifusão de conteúdo, enviando a mesma informação simultaneamente para múltiplos receptores. Esse processo começa na fonte, que gera o conteúdo, e o distribui por meio de canais como ondas eletromagnéticas ou redes digitais, atingindo um público amplo em tempo real.

Essa transmissão pode ocorrer de forma analógica (TV e rádio) ou digital, usando a infraestrutura da internet. No broadcast tradicional, os sinais são enviados por antenas, enquanto em redes digitais, o conteúdo trafega por cabos ou Wi-Fi, permitindo que a mesma informação chegue a dispositivos como televisores e smartphones.

A essência do broadcast é a eficiência na distribuição de um sinal “um-para-todos”, eliminando a necessidade de conexões individuais. O receptor somente precisa sintonizar o canal/estação ou acessar o serviço para receber a transmissão, sem a necessidade de um pedido de conteúdo prévio.

As transmissões de imagem e som podem ocorrer a partir de ondas eletromagnéticas transmitidas por antenas (imagem: Stephan Hinni/Unsplash)

Qual é a história do broadcast?

A história do broadcast começa no século XIX com o telégrafo sem fio, que permitiu as primeiras comunicações à distância. No início do século XX, o rádio surgiu como o primeiro meio de massa, e logo a televisão se popularizou, transformando a forma como as pessoas consumiam notícias e entretenimento.

A TV se tornou um meio poderoso de comunicação, operando inicialmente com tecnologia analógica. A expansão do cabo permitiu uma programação mais segmentada, oferecendo mais opções aos espectadores e mudando o cenário da mídia globalmente.

A revolução digital marcou o início de uma nova era, melhorando a qualidade de som e imagem na rádio e na TV. Já a chegada da internet impulsionou o streaming de dados, democratizando ainda mais o acesso às informações e transformando a indústria.

Com o surgimento do streaming, o conteúdo passou a ser entregue sob demanda, competindo com a programação linear e tradicional. Essa nova dinâmica de consumo forçou a indústria a se adaptar, focando em plataformas e serviços que atendem às preferências individuais dos usuários.

O futuro aponta para a TV 3.0, que promete integrar a transmissão aberta com personalização do streaming, oferecendo uma experiência híbrida. Esse modelo representa a próxima grande etapa na evolução do broadcast, unindo o sinal tradicional com as possibilidades da internet.

Considerada como “TV do futuro”, TV 3.0 será o novo padrão para TV digital aberta no Brasil (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do broadcast?

O broadcast oferece várias vantagens importantes para os usuários. Algumas delas são:

Amplo alcance: atinge um público massivo em diferentes áreas geográficas e demográficas, permitindo que uma única mensagem chegue a milhões de pessoas ao mesmo tempo;

Acesso democrático: acessível para um vasto espectro demográfico, oferecendo uma comunicação inclusiva. Mesmo em áreas remotas, o broadcast pode ser a única fonte de informação e entretenimento disponível;

Imediatismo: é uma ferramenta eficaz para transmitir notícias de última hora e alertas de emergência, garantindo que as informações cheguem ao público de forma instantânea e permitindo uma resposta rápida;

Conexão emocional e comunitária: a natureza íntima das mídias como o rádio ou a TV pode criar uma forte conexão emocional com o público. Essa proximidade promove um maior senso de comunidade e torna as mensagens mais envolventes;

Conscientização e educação pública: desempenha um papel importante na educação e conscientização sobre questões sociais, de saúde pública, ambientais e políticas. Ao ser uma fonte de informação confiável, o broadcast contribui para a formação de uma população mais informada e engajada.

Quais são as desvantagens do broadcast?

Apesar dos diversos pontos positivos, estes são os pontos fracos do broadcast:

Alto custo e complexidade: a infraestrutura de transmissão (torres, antenas, satélites) exige um investimento financeiro considerável e recursos técnicos especializados;

Falta de segmentação: em alguns casos, o conteúdo transmitido é direcionado a um público amplo e genérico. Isso dificulta a segmentação precisa de nichos de mercado, públicos-alvo específicos ou grupos demográficos;

Comunicação unidirecional: é essencialmente uma comunicação de mão única. Não há um canal de feedback imediato, impedindo a interação direta ou a coleta de dados sobre a resposta do público em tempo real;

Vulnerabilidade a interferências: fatores como condições climáticas adversas e obstruções físicas podem enfraquecer ou interromper o sinal de algumas transmissões, afetando a qualidade e a consistência do serviço;

Latência: mesmo em transmissões digitais, há um processamento entre a captura e a exibição do conteúdo. Essa latência pode ser um problema significativo para eventos ao vivo ou em aplicações que exigem comunicação em tempo real.

Apesar do broadcast fazer a mensagem a chegar a inúmeras pessoas, sua segmentação pode ser mais difícil de ser realizada (imagem: Mike Meeks/Unsplash)

Existem alternativas ao modo broadcast?

Sim, existem diferentes modos de transmissão de sinal além do broadcast. Alguns deles são:

Unicast: transmissão direta e privada de um remetente para um único destinatário. É usado para conexões ponto a ponto, como o acesso a um site, o download de um arquivo ou uma chamada de vídeo;

Multicast: envia um único fluxo de dados para um grupo de destinatários específicos de forma simultânea. Essa modalidade é ideal para serviços de streaming de vídeo, jogos online e videoconferências em grupo;

Anycast: permite que o mesmo endereço IP seja compartilhado por múltiplos servidores em diferentes locais. O tráfego é roteado automaticamente para o servidor mais próximo, melhorando a velocidade e a confiabilidade dos serviços;

Geocast: envia informações para um grupo de destinatários localizados em uma área geográfica específica. É muito usado para sistema de alerta de trânsito ou notificações de emergência baseadas na localização do dispositivo.

Qual é a diferença entre broadcast e live broadcast?

Broadcast é um termo da telecomunicações usado para se referir ao envio de conteúdo de áudio, vídeo ou dados para um público. Esse conteúdo pode ser tanto ao vivo quanto pré-gravado, como um filme na TV ou um programa de rádio já editado.

Já o live broadcast é um tipo específico de broadcast, onde o conteúdo é transmitido em tempo real, à medida que o evento acontece. Isso cria um senso de imediatismo, como em um jogo de futebol ou um noticiário que está sendo transmitido no exato momento.

Qual é a diferença entre broadcast e broadband?

Broadcast é a transmissão de um único sinal de fonte para múltiplos receptores simultaneamente, como uma transmissão de rádio ou TV. O mesmo conteúdo é enviado para todos os aparelhos de uma só vez, mas sem a possibilidade do receptor enviar algo de volta.

Broadband é a transmissão de dados em alta velocidade por meio de múltiplos canais em uma mesma rede. Ele permite uma comunicação interativa de duas vias, onde o receptor pode tanto receber informações quanto enviar dados.
O que é broadcast? Entenda como funciona a transmissão de sinal de TV e rádio

O que é broadcast? Entenda como funciona a transmissão de sinal de TV e rádio
Fonte: Tecnoblog

O que é Direct-to-Device (D2D)? Veja como funciona e quais celulares são compatíveis

O que é Direct-to-Device (D2D)? Veja como funciona e quais celulares são compatíveis

Tecnologia D2D promete levar sinal a áreas não cobertas por meios terrestres (Imagem: Kevin Stadnyk/Unsplash)

Direct-to-Device (D2D) é uma tecnologia de comunicação sem fio entre satélites de baixa órbita e aparelhos. Essa comunicação direta com dispositivos móveis envolve a transmissão de sinais de rádio, de rede móvel, bem como de alertas de emergência.

O funcionamento do D2D baseia-se no uso de espectros MSS ou LMS para a comunicação dos satélites com os dispositivos. O serviço pode ser extremamente útil em regiões onde o sinal de torres terrestres não chega.

A seguir, saiba o que é Direct-to-Device, entenda sobre seu funcionamento, e confira vantagens e desvantagens da tecnologia.

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O que é Direct-to-Device (D2D)?

Direct-to-Device (D2D) é uma tecnologia de comunicação sem fio direta entre satélites de baixa órbita (LEO) e dispositivos móveis (como smartphones e aparelhos IoT), sem necessariamente depender de intermediários como torres de celular e outros tipos de infraestruturas terrestres.

A expressão “Direct-to-Device” pode ser traduzida como “Direto para o Dispositivo”, e refere-se à comunicação direta com dispositivos pelos satélites mais próximos à Terra.

Para que serve a conexão Direct-to-Device (D2D)?

A tecnologia Direct-to-Device tem a função de permitir com que satélites de baixa órbita consigam enviar sinais de rádio, rede de internet ou avisos de emergência diretamente a dispositivos móveis.

Além disso, o D2D é visto como uma forma de complementar a infraestrutura terrestre de telecomunicações. Isso porque os satélites podem ser usados como alternativa para alcançar regiões em que os sinais das torres de celular não chegam, habilitando conexões de dispositivos móveis mesmo em áreas remotas.

Como funciona o Direct-to-Device (D2D)?

O conceito geral do Direct-to-Device envolve a comunicação direta de satélites de baixa órbita com dispositivos móveis. Mas para esse processo, pode-se usar dois espectros de frequência: Serviço Móvel por Satélite (MSS) ou Serviço Móvel Terrestre (LMS), incluindo o espectro para Telecomunicações Móveis Internacionais (TIM) terrestres.

No espectro MSS, o D2D utiliza as bandas L e S. Como esse espectro é reservado para serviços satelitais, há menos interferências na transferência de dados como voz, dados móveis (internet via satélite) e comunicação IoT. Em muitos casos, não há necessidade de estruturas regulatórias adicionais para o funcionamento do serviço.

Nesse molde, o sinal vai do satélite diretamente para o dispositivo, sem intermediários.

Apenas satélites de baixa órbita podem utilizar a tecnologia D2D (Imagem: Divulgação/Telefónica)

Já no espectro LMS, o Direct-to-Device funciona como um complemento às redes móveis terrestres, e os satélites funcionam como uma “torre de celular no espaço”, usando faixas das operadoras móveis. E no caso, operadores de satélites precisam fazer parcerias com operadoras de rede móvel (MNOs) para o compartilhamento do espectro.

Apesar de o sinal também partir do satélite para o dispositivo nesse modelo, o tráfego passa pelo controle terrestre das operadoras.

Quais dispositivos são compatíveis com o Direct-to-Device (D2D)?

Dispositivos compatíveis com Direct-to-Device incluem smartphones, dispositivos IoT, carros e wearables, desde que tenham suporte para comunicação satelital (tratando-se de MSS) ou aos padrões globais LTE e 5G (tratando-se de LMS).

O selo de compatibilidade com Non-Terrestrial Networks (NTN) também é um indicador de suporte ao D2D.

Quais celulares são compatíveis com o Direct-to-Device (D2D)?

Celulares com suporte a comunicação Non-Terrestrial Networks (NTN), padrão LTE ou 5G são compatíveis com a tecnologia Direct-to-Device.

Em testes de conexão satélite-celular no Brasil, a Anatel utilizou os smartphones Moto G4 Plus (Motorola), Galaxy S22 (Samsung) e iPhone 13 (Apple). Outros modelos como Moto razr 2025, Galaxy A15 5G, e Google Pixel 9 também são compatíveis com D2D.

Vale destacar que alguns modelos podem trazer certas limitações de uso, como a capacidade somente de trocar SMS, mas sem envio de fotos. Esses detalhes de compatibilidade devem variar de acordo com o serviço Direct-to-Device oferecido.

iPhone 13 Mini é um exemplo de smartphone compatível com D2D (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do Direct-to-Device (D2D)?

A conexão D2D apresenta algumas vantagens de uso, principalmente para atender a áreas remotas. As vantagens do Direct-to-Device incluem:

Expansão na cobertura de sinal: o D2D pode ser uma solução para regiões em que o sinal terrestre não chega;

Independência de operação: no espectro MSS, o Direct-to-Device habilita a transferência direta de sinal para dispositivos, sem intermédio de infraestruturas terrestres;

Sem necessidade de configurações: se o dispositivo for compatível com D2D, o usuário não terá de executar nenhuma configuração extra para usar a tecnologia;

Alternância entre redes: aparelhos podem mudar da conexão terrestre para a D2D, de acordo com a disponibilidade de sinal.

Quais são as desvantagens do Direct-to-Device (D2D)?

A tecnologia D2D traz diversos desafios de uso, especialmente voltados para questões regulatórias. Dentre as principais desvantagens do Direct-to-Device, estão:

Desafios regulatórios: a tecnologia D2D depende de regulamentações específicas em regiões, de modo a adequar o uso do espectro de cada nação;

Questões de compatibilidade: dispositivos mais antigos podem não ser compatíveis com a tecnologia Direct-to-Device;

Capacidade limitada: as capacidades do D2D no espectro MMS ainda são limitadas, mais focadas em trocas de mensagem SMS, alertas, e envios de localização;

Interrupções durante uso: pode haver interrupções no sinal por conta da movimentação de satélites, o que interfere na experiência de conectividade de dispositivos.

Qual é a diferença entre Direct-to-Device e comunicação por rede tradicional?

O Direct-to-Device é uma tecnologia de comunicação direta entre satélites de baixa órbita e dispositivos móveis como smartphones e aparelhos IoT. O serviço não necessariamente depende de infraestrutura terrestre, e pode transmitir sinal para áreas não cobertas pelas torres de telecomunicações tradicionais.

Já a comunicação por rede tradicional utiliza infraestrutura física das operadoras (como torres e backhaul) para a transmissão de sinal para os aparelhos. Como consequência, regiões sem torres próximas tendem a não receber sinal.

Qual é a diferença entre Direct-to-Device e Direct-to-Cell?

Direct-to-Device (D2D) é uma tecnologia de comunicação entre satélites de baixa órbita e diversos aparelhos, como smartphones, carros e dispositivos IoT. O D2D abrange tanto o espectro MSS (que é independente de infraestrutura física) quanto o espectro LMS, que usa faixas das operadoras móveis e é conhecido como Direct-to-Cell.

Já o Direct-to-Cell (D2C) consiste em um tipo de D2D, mas cuja comunicação de satélites é voltada para smartphones. Esse tipo de tecnologia utiliza as mesmas faixas usadas pelas operadoras móveis, e por isso exige a colaboração entre operadoras de satélites e MNOs para uso compartilhado do espectro
O que é Direct-to-Device (D2D)? Veja como funciona e quais celulares são compatíveis

O que é Direct-to-Device (D2D)? Veja como funciona e quais celulares são compatíveis
Fonte: Tecnoblog

Anatel impõe Não Me Perturbe a todas as operadoras de telefonia

Anatel impõe Não Me Perturbe a todas as operadoras de telefonia

Site da Anatel permite bloquear ligações de telemarketing (Imagem: Breakingpic/Pexels)

Resumo

Anatel determinou que todas as operadoras, incluindo as de pequeno porte, adotem a plataforma Não Me Perturbe em até 60 dias.
O sistema permite que consumidores bloqueiem ligações de telemarketing de telecom e de ofertas de crédito consignado.
A decisão ocorre após o fim da obrigatoriedade do prefixo 0303, que será substituído por chamadas autenticadas contra fraudes.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que todas as operadoras de telecomunicações do Brasil devem adotar a plataforma Não Me Perturbe, usada por consumidores para sinalizar que não querem receber ligações de telemarketing dos setores de TV, internet, telefonia e serviços financeiros.

A plataforma Não Me Perturbe já era adotada por empresas signatárias do Sistema de Autorregulação das Telecomunicações (Sart). Basicamente, a lista é formada pelas maiores operadoras do Brasil, incluindo Algar, Claro, Ligga, Sky, TIM e Vivo.

Com a mudança, todas as companhias de serviços de telecomunicações ficarão obrigadas a aderir ao sistema, incluindo as prestadoras de pequeno porte (PPP). O prazo para isso é de 60 dias.

O que é o Não Me Perturbe?

Lançado em 2019, o Não Me Perturbe sinaliza para as empresas que aquele cliente não quer receber ofertas de produtos e serviços das operadoras (telefone, celular, TV e internet). Adicionalmente, instituições financeiras passaram a usar o cadastro, evitando chamadas para oferecer empréstimo consignado e cartão de crédito consignado aos números presentes no registro.

A Anatel ressalta que continuam liberadas as ligações para confirmar dados, prevenir fraudes, fazer cobranças e reter solicitações de portabilidade.

Fim do 0303 e migração para chamadas autenticadas

Telemarketing abusivo incomoda brasileiros há anos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A obrigatoriedade do Não Me Perturbe chega poucas semanas após a Anatel acabar com outra regra, que exigia que empresas de telemarketing usassem o prefixo 0303. A decisão gerou várias críticas à agência.

Cristiana Camarate, conselheira substituta da Anatel, explicou ao Tecnoblog que a obrigatoriedade não se justificava mais diante do spoofing e das centrais telefônicas falsas. Por isso, a agência aposta na autenticação de chamadas, por meio do programa Origem Verificada, ainda em implementação e sem data para ser lançado.

Com informações da Anatel e do G1
Anatel impõe Não Me Perturbe a todas as operadoras de telefonia

Anatel impõe Não Me Perturbe a todas as operadoras de telefonia
Fonte: Tecnoblog

Internet via satélite no seu celular

Internet via satélite no seu celular

A internet via satélite no celular é um modelo que vem atraindo investimentos no mundo todo. O principal nome nesse mercado é a Starlink, mas outros players vêm atuando, com mais satélites sendo lançados e parcerias estabelecidas com operadoras de telecom. Projeções indicam que, em 2026, o setor irá movimentar US$ 15 bilhões de dólares. Será o início do sonho da conexão ininterrupta?

Internet via satélite no seu celular (imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, batemos um papo sobre a internet via satélite direct to device (DTD), quem é o público-alvo desse modelo e qual será sua função no cenário mais amplo de conectividade mundial. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Thássius Veloso

Lucas Braga

Atenção: vaga de Produtor(a) Audiovisual para trabalhar no Tecnocast!

Veja a descrição da vaga e confira se você tem o perfil que o Tecnocast precisa: ⁠https://tecnoblog.net/vaga/produtora-de-podcast/

Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Ariel Liborio

Arte da capa: Vitor Pádua

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Internet via satélite no seu celular

Internet via satélite no seu celular
Fonte: Tecnoblog

Anatel altera regras de serviços de telecomunicações; veja o que mudou

Anatel altera regras de serviços de telecomunicações; veja o que mudou

RGC anterior estava vigente desde 2014 (imagem: reprodução/Freepik)

Resumo

Novo regulamento da Anatel estabelece etiqueta padrão com informações essenciais e cria repositório obrigatório de planos.
Ofertas só podem ter reajuste anual, extinção deve ser comunicada com 30 dias de antecedência e migração não gera nova fidelização.
Operadoras podem suspender serviços por inadimplência após 15 dias; normas são mais flexíveis para prestadoras de pequeno porte.

O novo Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) começou a valer nesta segunda-feira (01/09). O texto foi atualizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e traz mudanças nos direitos dos consumidores e nas obrigações das operadoras.

Entre os pontos alterados, estão um novo repositório para cadastrar ofertas, a obrigatoriedade de etiquetas padrão com as principais informações do serviço, novos prazos para suspensão por inadimplência e comunicação antecipada para extinção de planos.

Anatel começou discussão de novas regras em 2023 (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Além das novas regras, a agência lançou um portal com explicações sobre diversos itens dos serviços, como cobranças, atendimento e cancelamento, entre outros.

O RGC vigorava desde 2014 e teve mudanças aprovadas em 2023, mas foi adiado em um ano. No fim de 2024, a Anatel anulou alguns itens do texto a pedido das operadoras.

Etiqueta padrão e repositório de ofertas

A principal inovação do novo RGC é a chamada etiqueta padrão. Ela traz informações como franquia de dados móveis, roaming, minutos para ligações, preço, fidelização, multa e critérios de reajuste. Todas as operadoras serão obrigadas a divulgar essa etiqueta junto a seus planos.

Outra novidade é que os planos terão códigos e serão cadastrados em um repositório de ofertas, que poderá ser usado para fiscalização e transparência. Antes, a Anatel não mantinha nenhum registro do tipo.

Ofertas, reajustes e migrações

Curiosamente, o novo regulamento traz uma definição explícita do que é uma oferta. Segundo o texto, ela se refere apenas ao serviço principal, deixando de lado serviços e produtos acessórios. Uma oferta vendida separadamente não pode ser custar mais do que um combo, que inclui outros serviços.

Além disso, o RGC passou a permitir reajustes das ofertas a cada 12 meses, em uma data-base definida pelas próprias operadoras. Os contratos também podem ser revistos, mas não de maneira unilateral. A Anatel precisa autorizar alterações de preço ou condições.

Caso uma oferta seja extinta, a operadora será obrigada a comunicar a decisão com 30 dias de antecedência. Depois disso, caso não se manifeste, o cliente poderá ser migrado automaticamente para uma oferta com características e preço similares, sem que haja nova fidelização.

Inadimplência ou falta de créditos

O RGC define ainda que as operadoras podem suspender contratos 15 dias depois de notificar o consumidor sobre a existência de pagamentos vencidos ou término dos créditos.

A linha poderá ficar suspensa por mais 60 dias, com acesso apenas a serviços de emergência e ao atendimento da própria operadora. Passado esse período, a prestadora poderá rescindir o contrato.

Novidades regulatórias

A atualização do regulamento trouxe a possibilidade de ofertar uma oferta exclusivamente digital, sem canais de atendimento telefônico ou presencial. Isso precisa estar explícito na etiqueta padrão.

Além disso, o RGC tem regras diferentes para as chamadas prestadoras de pequeno porte, com menos de 5% de participação de mercado. Elas têm menos obrigações em relação às grandes teles, principalmente no que diz respeito à comunicação com clientes.

Com informações do Convergência Digital e do Teletime
Anatel altera regras de serviços de telecomunicações; veja o que mudou

Anatel altera regras de serviços de telecomunicações; veja o que mudou
Fonte: Tecnoblog