Category: Telecomunicações

Como usar um eSIM para ter internet em viagens (e fugir do roaming)

Como usar um eSIM para ter internet em viagens (e fugir do roaming)

App Yesim facilita conexão em outros países (imagem: reprodução)

Resumo

O Yesim utiliza eSIM para oferecer planos de dados internacionais em mais de 200 destinos, ativando diretamente pelo aplicativo sem necessidade de novos contratos.
O eSIM permite armazenar múltiplos perfis de operadoras, possibilitando o uso simultâneo de números locais e internacionais, com ativação manual rápida ao chegar ao destino.
O Yesim oferece planos por país, região ou globais, com opções de dados ilimitados ou pré-pagos, e segurança garantida por criptografia padrão GSMA RSP.

Planejar uma viagem internacional costuma envolver uma grande quantidade de estresses para além da compra das passagens, como a hospedagem, transporte e, atualmente, a conectividade.

Nesses casos, o 4G ou 5G local costumam não funcionar, e o que resta é a dependência de redes Wi-Fi públicas (e muitas vezes inseguras) do aeroporto e de outros pontos da cidade para conseguir pedir um transporte por aplicativo ou simplesmente avisar a família que chegou bem.

Como uma solução para esse problema, serviços como o Yesim usam a tecnologia eSIM —  um chip embutido que já equipa a maioria dos smartphones modernos — para permitir que viajantes contratem planos de dados internacionais antes mesmo de sair de casa, garantindo conexão imediata ao pousar.

O que é um eSIM?

eSIM permite uso de rede sem um chip físico (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O SIM (Subscriber Identity Module) é o componente que armazena a identidade do usuário e conecta o smartphone à rede de uma operadora. Por décadas, ele foi um cartão plástico que precisava ser inserido em uma gaveta — e que foi ficando cada vez menor, do padrão standard ao chamado Nano-SIM.

Eventualmente, o eSIM (ou embedded SIM) surgiu como um próximo passo dessa evolução: o mesmo componente passou a ser integrado diretamente ao hardware do smartphone, soldado na placa-mãe de fábrica ou embutido no SoC.

Com a novidade, em vez de trocar um cartão de plástico, o usuário agora baixa um “perfil eSIM”. Esse perfil é um pacote de software com as configurações de uma operadora, que é instalado digitalmente nesse chip embutido.

A grande vantagem é que smartphones com eSIM podem armazenar vários perfis ao mesmo tempo. Sendo assim, um viajante pode manter seu número principal do Brasil e, simultaneamente, ativar um perfil de dados para usar no exterior, alternando entre eles nas configurações do aparelho.

Planejamento de viagem com eSIM

Por anos, soluções para ter internet no exterior foram limitadas e inconvenientes. Para usuários com um bom plano de dados, uma opção é ativar o roaming internacional da operadora brasileira, o que geralmente resulta em faturas com custos elevados. Outra opção é procurar uma loja de telefonia local e lidar com a burocracia para comprar e ativar um chip.

Contudo, através de apps como o Yesim, o viajante pode escolher um plano para mais de 200 destinos, sem precisar de novos contratos ou documentos.

Ao chegar ao destino, o serviço se conecta automaticamente à melhor rede 4G ou 5G disponível, graças à parceria com mais de 800 operadoras locais.

A tecnologia já é uma realidade na maioria dos smartphones modernos, incluindo modelos recentes de iPhone, Samsung, Motorola, Xiaomi e outras marcas. Você pode verificar a compatibilidade do seu dispositivo com o Yesim através do site.

Configurando o Yesim

Configuração do Yesim é simples e rápida (imagem: reprodução)

O processo é feito pelo aplicativo. Primeiro, baixe o app Yesim e escolha o destino e o plano de dados mais adequado. A instalação do perfil eSIM é feita diretamente pelo app, e esse perfil fica no aparelho, sem custo, enquanto o usuário estiver no Brasil.

Após pousar no destino, o processo de ativação é manual e leva poucos segundos:

Acesse as Configurações do smartphone

Entre em “Celular” ou “Redes Móveis”

Ative o perfil Yesim como a linha principal para dados móveis

Habilite a opção Roaming de Dados (que é gratuita nos planos Yesim)

A conexão com a rede local, incluindo 4G e 5G, é imediata. É importante notar que o perfil da operadora brasileira não precisa ser removido ou desativado; os smartphones modernos permitem que ambos os perfis (o brasileiro para voz e o Yesim para dados) funcionem simultaneamente.

Ao retornar ao Brasil, o usuário simplesmente reverte o processo nas configurações, desativando o perfil Yesim e definindo a linha brasileira como padrão de dados novamente.

O Yesim é seguro?

Yesim traz segurança e possibilita a geração de números virtuais (imagem: reprodução)

A segurança de dados é uma das preocupações que um viajante deve ter em viagens, e depender de redes de Wi-Fi públicas no destino é se colocar como alvo fácil para interceptação de dados.

No caso do eSIM, a própria tecnologia já oferece uma camada de segurança, pois os perfis são protegidos por criptografia de nível bancário (padrão GSMA RSP).

Além disso, o Yesim também permite a aquisição de números de telefone virtuais em alguns mercados, útil para quem precisa se cadastrar em serviços locais sem precisar expor o número pessoal do Brasil.

Planos do Yesim

Yesim possui planos pré-pagos e de dados ilimitados (imagem: reprodução)

Por fim, é necessário dimensionar o seu plano de dados. Quanto de internet é o suficiente para você? Depende do perfil da viagem, e, para ajudar nessa escolha, o site da empresa possui uma ferramenta que calcula um plano recomendado com base nas atividades que o usuário pretende realizar (como tempo de uso de GPS ou redes sociais).

Os principais planos são:

Planos por país ou região: focados em um único destino (como Japão ou EUA) ou em uma região inteira (como Europa ou Américas). Nesses casos, o usuário pode optar por pacotes de dados ilimitados (contratados por um número fixo de dias) ou pré-pagos (com um volume de dados definido, como 10 GB ou 20 GB).

Pacote Global: um plano pré-pago que cobre mais de 80 países.

Pacote Global Plus: um plano pré-pago similar, mas que expande a cobertura para mais de 140 países.

Pay & Fly: a modalidade “pague pelo que usar”, com cobertura em mais de 170 países, na qual o usuário paga apenas pelos dados que consumir, sem taxas ocultas.

O Yesim também oferece um pacote de teste com 500 MB por US$ 0,60 para quem deseja experimentar o serviço.

Novos usuários podem usar o código promocional GETYESIM15 para receber 15% de desconto no primeiro pedido. Confira todos os planos e o funcionamento do serviço no site oficial do Yesim.
Como usar um eSIM para ter internet em viagens (e fugir do roaming)

Como usar um eSIM para ter internet em viagens (e fugir do roaming)
Fonte: Tecnoblog

Telebras e SES fazem acordo para uso de satélites no Brasil

Telebras e SES fazem acordo para uso de satélites no Brasil

Cápsula espacial em órbita (imagem ilustrativa: divulgação/SpaceX)

Resumo

Telebras e SES, operadora global de satélites, assinaram um memorando para explorar tecnologias de órbita média no Brasil.
A parceria será testada durante a COP30 em Belém (PA), com foco em redes de backup para segurança e comando do governo.
O acordo não exige investimentos imediatos, mas visa preparar parcerias futuras e conectar áreas isoladas até 2027.

A Telebras e a SES, operadora global de satélites com sede em Luxemburgo, assinaram um memorando para explorar tecnologias de órbita média (MEO) no Brasil. O objetivo é fortalecer a infraestrutura de conectividade para operações governamentais, segurança pública e ampliação do acesso à internet em regiões mais remotas.

A parceria foi firmada nessa quarta-feira (05/11) e vai incluir provas de conceito durante a COP30 em Belém (PA), com redes de backup para equipes de segurança e comando do governo federal.

Segundo o TeleSíntese, o acordo amplia a colaboração entre as empresas no programa GESAC, que já utiliza o satélite SES-17 para levar banda larga a áreas isoladas.

Agora, a Telebras vai avaliar a constelação MEO da SES, capaz de oferecer maiores velocidades de conexão com uma menor latência, essencial para aplicações em telemedicina, monitoramento ambiental e redes móveis privadas.

Por que satélites de órbita média são estratégicos?

Com menos satélites em órbita comparado aos sistemas de baixa altitude (LEO), a tecnologia MEO reduz lixo espacial, consumo de combustível e emissões.

A Telebras destacou que a infraestrutura aproveitará os teleportos já existentes da estatal, para evitar novas construções em áreas sensíveis.

“Esta parceria alinha soberania digital, eficiência técnica e responsabilidade ambiental.” – André Leandro Magalhães, presidente da Telebras

Enquanto a indústria de smartphones explora satélites para conexão 5G, a exemplo dos rumores do iPhone 18 Pro em 2026, a parceria entre Telebras e SES prioriza infraestrutura soberana para operações críticas, sem depender de redes terrestres.

Acordo entre as empresas não prevê investimentos imediatos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

COP30 servirá de laboratório

Durante a conferência climática em Belém (PA), técnicos das duas empresas instalarão uma rede temporária para validar a capacidade de transmissão de dados em alta velocidade.

O sistema vai oferecer suporte a operações de segurança e transmissão de imagens em tempo real, simulando cenários de emergência com redes 4G/5G privadas e Wi-Fi de alta capacidade.

Os resultados dos testes devem definir onde serão instaladas estações terrestres (gateways) operadas pelo Brasil, assegurando que informações sensíveis, como dados de segurança pública, saúde e monitoramento ambiental, sejam processadas e armazenadas dentro do país, sem depender de infraestrutura estrangeira.

O acordo assinado entre Telebras e SES não exige investimentos imediatos, mas prepara o caminho para parcerias comerciais nos próximos anos.

A Telebras espera que a tecnologia se torne, até 2027, essencial para conectar escolas, postos de saúde e operações de segurança em regiões onde cabos de fibra ainda não chegam.
Telebras e SES fazem acordo para uso de satélites no Brasil

Telebras e SES fazem acordo para uso de satélites no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Operadora quer construir “cabo submarino” em terra firme

Operadora quer construir “cabo submarino” em terra firme

Seacom avalia construir um “cabo submarino” em terra (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Seacom planeja construir um cabo submarino terrestre ligando Mombaça, no Quênia, à República Democrática do Congo.
A tecnologia de cabos submarinos não exige eletricidade contínua, facilitando a instalação em áreas remotas.
O projeto ainda está no papel e precisará lidar com desafios como terreno acidentado, instabilidade política e altos custos logísticos.

A operadora de telecomunicações Seacom, sediada nas Ilhas Maurício, avalia a viabilidade de um projeto curioso: construir um cabo “submarino” que não passa pelo fundo do mar, mas sim pelo interior do continente africano.

A ideia seria ligar o porto de Mombaça, no Quênia, ao pequeno trecho de costa atlântica da República Democrática do Congo, criando a primeira conexão direta entre as costas leste e oeste da África.

Ao The Register, o engenheiro sênior de transmissão da Seacom, Nic Breytenbach, concordou que o plano pode soar contraditório. Ainda assim, afirmou que cabos submarinos percorrem as costas leste e oeste da África, mas que nenhuma conexão única atravessa o continente.

Por que construir um “cabo submarino” em terra?

A tecnologia usada em cabos submarinos tem a vantagem de não exigir fontes de eletricidade contínuas ao longo de todo o percurso, graças aos amplificadores ópticos utilizados nesse tipo de infraestrutura — o que facilitaria a instalação mesmo em áreas remotas.

O principal obstáculo seria o terreno acidentado e a instabilidade política de vários países ao longo do trajeto, fatores que dificultam tanto a construção quanto a manutenção de cabos convencionais.

Além disso, a Seacom acredita que um cabo desse tipo seria menos vulnerável a furtos. Cabos terrestres são alvos frequentes de ataques devido ao cobre, mas os cabos ópticos submarinos utilizam alumínio para conduzir corrente elétrica, o que pode reduzir o interesse de ladrões. Breytenbach explicou que os cabos não contêm cobre e, portanto, não têm valor comercial para quem tenta roubá-los.

Projeto pode ligar África do leste ao oeste (imagem: reprodução/Telecom Review Africa)

É realmente viável?

Breytenbach mantém o otimismo. Ele cita como exemplo a existência de um cabo submarino instalado no Lago Tanganica, além de equipamentos reforçados vendidos pela Nokia que podem ser usados em ambientes extremos.

Além das negociações diplomáticas para assegurar o trajeto, outros obstáculos seriam os altos custos logísticos e a dificuldade de transporte do cabo, já que os navios usados para instalação marítima conseguem carregar centenas de quilômetros de material — algo difícil de reproduzir por terra. “Para ser sincero, estamos apenas explorando isso neste momento”, admitiu o engenheiro.

Enquanto o projeto continua em análise, a Seacom concentra esforços no Seacom 2.0, um novo cabo internacional que conectará a África à Europa, Índia e Singapura, passando pelo Mar Vermelho — região que sofreu interrupções devido a cortes em cabos.

Os problemas no Mar Vermelho seriam um dos motivos pelos quais a Seacom está avaliando a possibilidade de um cabo submarino atravessando a África. “Existem alguns desafios significativos”, afirmou o representante da operadora. “Mas realmente acreditamos que é viável.”
Operadora quer construir “cabo submarino” em terra firme

Operadora quer construir “cabo submarino” em terra firme
Fonte: Tecnoblog

Banda larga supera os 500 Mega pela primeira vez

Banda larga supera os 500 Mega pela primeira vez

Anatel estabelece meta de 1 Gb/s de média até 2027 (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A velocidade média da banda larga fixa no Brasil atingiu 501,20 Mb/s em setembro de 2025.
Santa Catarina lidera com média de 1.084 Mb/s; cidades menores na Bahia, como Amélia Rodrigues, têm velocidades superiores a 51.000 Mb/s.
A fibra óptica domina 78,6% das conexões, segundo os dados da Anatel.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou que a velocidade média da banda larga fixa no Brasil atingiu 501,20 Mb/s, segundo dados de setembro de 2025. O marco representa a primeira vez que o indicador nacional ultrapassa a barreira dos 500 Mega. Este avanço reflete a contínua expansão das redes de fibra óptica e a migração dos usuários de tecnologias mais antigas, como o cabo de cobre (xDSL) e coaxial, para planos de maior capacidade.

O crescimento é notável quando comparado ao passado recente. Em 2019, por exemplo, a velocidade média no país era muito inferior. Dados da época mostram que capitais como Macapá (AP) registravam uma média de apenas 5,68 Mb/s, enquanto São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) tinham médias de 24,08 Mb/s e 18,75 Mb/s, respectivamente.

A atual marca é mais que o dobro da média registrada em setembro de 2022, de 239,5 Mb/s.

Quais estados e cidades lideram?

Embora a média nacional tenha superado os 500 Mega, o desempenho não é homogêneo em todo o território. Os dados revelam disparidades regionais, mas também um forte avanço em localidades fora dos grandes centros, impulsionado por provedores de pequeno porte.

Os cinco estados com as maiores velocidades médias contratadas são Santa Catarina (SC), o único com média acima de 1 Gb/s, Pará (PA), Bahia (BA), Distrito Federal (DF) e Acre (AC).

SC: 1.084,81 Mb/s

PA: 691,69 Mb/s

BA: 634,94 Mb/s

DF: 543,87 Mb/s

AC: 529,70 Mb/s

Contudo, ao analisar os municípios, os maiores indicadores de velocidade média contratada são frequentemente encontrados em cidades menores e com alta penetração de redes de fibra. Segundo o levantamento da Anatel, os cinco que se destacaram nesse quesito foram: Amélia Rodrigues (BA), Irará (BA), Cícero Dantas (BA), Terra Nova (BA) e Novo Triunfo (BA).

Amélia Rodrigues (BA): 51.193,65 Mb/s

Irará (BA): 28.882,03 Mb/s

Cícero Dantas (BA): 27.517,20 Mb/s

Terra Nova (BA): 23.531,56 Mb/s

Novo Triunfo (BA): 22.185,13 Mb/s

Essa pulverização é atribuída à predominância da fibra óptica. Do total de 53,7 milhões de acessos de banda larga fixa no país, o domínio da fibra é evidente, respondendo por 78,6% das conexões, consolidando-se como principal meio de acesso. Cabo coaxial representa 15,2%, seguido por rádio (3,7%), cabo metálico (1,4%) e satélite (1,2%).

Anatel mira 1 Gb/s de velocidade média até 2027

Apesar do marco, a Anatel mantém metas mais ambiciosas para os próximos anos. O Plano Estratégico 2023-2027 da agência estabelece o objetivo de elevar a velocidade média de banda larga fixa no país para 1 Gb/s até o final do período.

Para atingir essa meta, o dobro do patamar atual, será necessário superar barreiras de infraestrutura e custo.

Um dos principais desafios é a substituição de redes legadas. Em capitais como o Rio de Janeiro, por exemplo, dados de 2022 indicavam que 52,8% dos acessos ainda dependiam de cabo coaxial, uma tecnologia mais limitada. Entre as metas até 2027 está a expansão da rede de transporte (backhaul) de fibra óptica para 100% dos municípios brasileiros e para 50% das localidades com mais de 600 habitantes.

O custo para o consumidor final é outro fator. Neste cenário, os provedores de pequeno porte, que lideram a expansão da fibra óptica no interior, demonstram maior agressividade nos preços, muitas vezes disponibilizando planos de 1 Gb/s por valores abaixo de R$ 200.
Banda larga supera os 500 Mega pela primeira vez

Banda larga supera os 500 Mega pela primeira vez
Fonte: Tecnoblog

TIM deve adotar modem com Wi-Fi 7 para fibra óptica

TIM deve adotar modem com Wi-Fi 7 para fibra óptica

TIM UltraFibra deve incluir modem compatível com Wi-Fi 7 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

TIM deve oferecer um modem com Wi-Fi 7 para seus clientes de fibra óptica.
O dispositivo é fabricado pela Blu-Castle e já foi homologado pela Anatel.
O modelo suporta Wi-Fi 7 em 2,4 GHz e 5 GHz, com cinco portas Ethernet, incluindo uma de 2,5 Gb/s.

A TIM deve passar a oferecer um modem com a nova tecnologia Wi-Fi 7 para seus clientes de internet fixa por fibra óptica, o chamado TIM UltraFibra. O dispositivo fabricado pela empresa espanhola Blu-Castle foi homologado na Anatel, de acordo com documentos visualizados pelo Tecnoblog.

O Blu-Castle 7 é um ONT GPON que foi homologado em 9 de outubro. Como o nome indica, é compatível com o Wi-Fi 7 (802.11be), mas apenas nas faixas de 2,4 GHz e 5 GHz, sem fazer uso da nova faixa de 6 GHz. 

Modem foi homologado pela Anatel (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Ele também possui cinco portas Ethernet: quatro compatíveis com 1 Gb/s (Gigabit por segundo) e uma capaz de chegar a 2,5 Gb/s. O modelo possui saída RJ11 para um telefone fixo, porta USB-A 3.0, entrada de 12V para alimentação e o conector para a fibra óptica.

Dispositivo tem cinco portas Ethernet (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

O GPON (Gigabit Passive Optical Network) é a tecnologia de fibra óptica utilizada hoje, não apenas pela TIM, mas pela grande maioria das operadoras de internet fixa no mundo. Ela permite download de até 2,4 Gb/s e upload de 1,2 Gb/s. 

O fato deste modem continuar utilizando GPON indica que a TIM não deverá oferecer a tecnologia XGS-PON, ao menos por enquanto. A empresa vai na contramão das concorrentes Vivo e Claro, que recentemente anunciaram atualizações em suas redes e novos planos com maiores velocidades.

Modem Blu-Castle é compatível com o Wi-Fi 7 (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

O XGS-PON, mais avançado, pode oferecer taxas de download e upload simétricos de até 10 Gb/s, utilizando novos comprimentos de onda e permitindo atualização das redes sem interferir nos clientes existentes no GPON. A tecnologia está em uso pela Vivo, Claro e diversos provedores regionais, como a Unifique, a Alares e a Pombonet.

Nós não sabemos quando a TIM passará a fornecer este novo aparelho para os seus quase 821 mil clientes. Em setembro, a prestadora revelou que ofereceria uma “degustação” de Wi-Fi 7 para os consumidores, sem dar mais detalhes.
TIM deve adotar modem com Wi-Fi 7 para fibra óptica

TIM deve adotar modem com Wi-Fi 7 para fibra óptica
Fonte: Tecnoblog

O que é LoRaWAN? Veja como funciona o protocolo de comunicação IoT

O que é LoRaWAN? Veja como funciona o protocolo de comunicação IoT

Entenda como o protocolo LoRaWAN é importante para comunicação IoT de uma cidade inteligente (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O LoRaWAN é um protocolo de comunicação de rede de longa distância e baixa potência (LPWAN). Padronizado e mantido pela LoRa Alliance, ele atua na camada superior para conectar à Internet das Coisas (IoT).

O protocolo funciona em uma topologia em estrela: os dispositivos usam a tecnologia de rádio LoRa para enviar dados aos gateways, que encaminham a um servidor de rede via internet. Essa arquitetura otimiza o consumo de bateria e o alcance, permitindo a transmissão de pequenas quantidades de dados por grandes distâncias.

O protocolo LoRaWAN é amplamente usado em aplicações de IoT, como monitoramento em cidades inteligentes, agricultura de precisão e rastreamento de ativos. Ele suporta milhões de dispositivos simultaneamente, sendo ideal para soluções em larga escala.

Conheça mais sobre o LoRaWAN, seu funcionamento, aplicações, vantagens e desvantagens.

ÍndiceO que é LoRaWAN?O que significa LoRaWAN?Para que serve o protocolo LoRaWAN?Como funciona o protocolo LoRaWANQuais são exemplos de aplicação do LoRaWAN?Quais são as vantagens do LoRaWAN?Quais são as desvantagens do LoRaWAN?Existem alternativas ao protocolo LoRaWAN?Qual é a diferença entre LoRaWAN e LoRa?

O que é LoRaWAN?

O LoRaWAN é um protocolo de rede de longo alcance e baixo consumo de energia (LPWAN) que conecta dispositivos de Internet das Coisas (IoT) com comunicação bidirecional à internet. Ele é ideal para aplicações que exigem baterias de longa duração em grandes áreas geográficas, como cidades inteligentes e fazendas.

O desenvolvimento, manutenção e padronização do protocolo LaRaWAN são supervisionados pela LoRa Alliance. A associação aberta e sem fins lucrativos conta com centenas de membros, incluindo fabricantes, operadoras e provedores de soluções IoT, e garante a interoperabilidade global do ecossistema LoRa.

O que significa LoRaWAN?

LoRaWAN é a sigla para Long Range Wide Area Network, um protocolo de rede sem fio de longo alcance projetado para Internet das Coisas (IoT). Ele conecta dispositivos de baixo consumo de energia em áreas amplas à internet.

O protocolo LoRaWAN é usado em diversas aplicações de agricultura de precisão (imagem: Erwan Hesry/Unsplash)

Para que serve o protocolo LoRaWAN?

O protocolo LoRaWAN possibilita criar uma comunicação de longo alcance e com baixo consumo de energia. Ele conecta dispositivos IoT alimentados por bateria em áreas geográficas amplas, rurais ou urbanas, para a transmissão eficiente de pequenos pacotes de dados de forma bidirecional.

Sua função central é otimizar redes para aplicações que necessitam enviar dados esparsos e pequenos, como sensores de cidade inteligente, monitoramento ambiental ou agricultura. Isso permite que os dispositivos operem por anos sem intervenção ou troca de bateria, viabilizando soluções como medição inteligente e gestão de ativos e resíduos.

Como funciona o protocolo LoRaWAN

O protocolo LoRaWAN opera em uma arquitetura de rede em estrela, conectando sensores e dispositivos finais de baixo consumo de energia. Esses aparelhos usam a tecnologia de rádio de longo alcance LoRa para enviar dados para gateways, que transmitem as informações a um servidor de rede central.

O servidor de rede atua como o centro de gerenciamento, encarregado de processar o tráfego, eliminando duplicações e efetuando rigorosas verificações de segurança. Após assegurar a integridade e a validade dos dados, ele os direciona aos servidores de aplicação para uso e interpretação.

A topologia em estrela é fundamental para a otimização da eficiência energética, permitindo que os dispositivos finais permaneçam em modo de espera (sleep). A vida útil da bateria é significativamente estendida, pois os aparelhos não precisam atuar como repetidores ou escutar constantemente.

O LoRaWAN facilita a comunicação bidirecional, suportando o envio de dados (uplink) e recebimento de comandos (downlink) entre o dispositivo e o servidor. Este protocolo de comunicação ainda emprega mecanismos de criptografia para garantir a segurança e a privacidade de toda a troca de informações.

Funcionamento do protocolo LoRaWAN (imagem: Reprodução/HashStudioz Technologies)

Quais são exemplos de aplicação do LoRaWAN?

Estes são alguns exemplos de aplicação do LoRaWAN na Internet das Coisas (IoT), oferecendo comunicação de longo alcance e baixo consumo:

Agricultura inteligente: permite que fazendeiros monitorem remotamente dados de sensores em campos e animais para identificar rapidamente pragas, doenças ou otimizar a irrigação e o uso de recursos;

Monitoramento ambiental: utilizado para detectar fumaça em florestas remotas ou monitorar a qualidade do ar, níveis de água e temperatura de oceanos e rios, fornecendo alertas antecipados e informações climáticas;

Edifícios inteligentes: ajuda a gerenciar medidores, iluminação e temperatura, permitindo a otimização do uso de energia, a detecção de vazamentos e a redução de custos operacionais e de manutenção predial;

Cidades inteligentes: inclui soluções como o estacionamento inteligente (sensores de vaga), o gerenciamento de resíduos (lixeiras que sinalizam quando estão cheias) e a iluminação pública adaptativa baseada em presença;

Monitoramento industrial (IIoT) e manufatura: possibilita rastrear ativos, emitir alertas de segurança e a implementação de manutenção preditiva em máquinas industriais, prevenindo incidentes e falhas;

Logística e rastreamento de ativos: garante a comunicação de diversos sensores em armazéns e durante o transporte, rastreando a localização e as condições de mercadorias, especialmente de produtos sensíveis à temperatura (cadeia de frio);

Óleo e gás: ajuda as empresas a cumprir regulamentações ambientais, monitoramento remotamente de emissões de gases e o status operacional em poços de extração ou infraestruturas críticas distribuídas.

O LoRaWAN também contribui com aplicações de logística e rastreamento de produtos (imagem: Adrian Sulyok/Unsplash)

Quais são as vantagens do LoRaWAN?

Estes são os pontos fortes do LoRaWAN:

Alcance estendido: usa a modulação de rádio para a transmissão de dados por longas distâncias em quilômetros, garantindo profunda penetração em ambientes internos e subsolos, ideal para cidades e áreas rurais;

Eficiência energética superior: projetado para consumo extremamente baixo de energia, possibilitando que dispositivos operem por anos com baterias de pequena capacidade e minimizando a manutenção;

Baixo custo de implementação: utiliza um espectro de frequência livre (ISM) e seu longo alcance minimiza a quantidade de gateways e infraestrutura de rede necessária, reduzindo o custo total;

Alta escalabilidade de rede: a arquitetura suporta um grande volume de mensagens e a conexão de milhões de dispositivos por rede LoRaWAN, simplificando a expansão para implantações massivas de IoT;

Segurança: possui criptografia de ponta a ponta padrão AES-128 em duas camadas (rede e aplicação), garantindo a integridade, autenticidade e confidencialidade dos dados transmitidos;

Capacidade de rastreamento e geolocalização: oferece serviços de localização baseados na rede (triangulação de gateways), permitindo rastreamento de ativos sem a necessidade de módulos GPS que consomem muita energia.

Quais são as desvantagens do LoRaWAN?

Estes são os pontos fracos do LoRaWAN:

Baixa taxa de dados: a taxa de transmissão é lenta, variando entre 0,3 kbps e 50 kbps. Isso impede o uso do protocolo em aplicações que demandam o envio rápido ou contínuo de grandes volumes de dados, como streaming ou voz;

Alta latência (atraso): o tempo de espera para a comunicação pode ser significativamente alto. O que torna a tecnologia inadequada para aplicações que exigem comunicação ou resposta em tempo real, como controle de máquinas ou feedback imediato;

Payload limitado: o tamanho de carga útil de dados que pode ser enviada em uma única mensagem é restrito, dificultando o uso em aplicações que requerem a transmissão de arquivos de tamanho considerável ou dados multimídia;

Vulnerabilidade à interferência: está sujeito a interferências por operar em faixas de frequência não licenciadas (ISM). Dispositivos de outras tecnologias que compartilham o mesmo espectro podem degradar o desempenho e a confiabilidade da rede;

Capacidade de rede limitada (duty cycle): o ciclo de trabalho restrito limita o tempo de transmissão por hora. Isso pode gerar gargalos, atrasos e potencial perda de dados em áreas com alta densidade de dispositivos ou redes com grande volume de tráfego.

A alta eficiência e escabilidade faz o LoRaWAN ser usado no monitoramento industrial, apesar da baixa taxa de dados e latência (imagem: Simon Kadula/Unsplash)

Existem alternativas ao protocolo LoRaWAN?

Sim, há vários protocolos de comunicação IoT que são alternativas ao LoRaWAN. Cada um apresenta características específicas para uso em aplicações, alcance, consumo de energia e velocidade de transmissão:

NB-IoT (Narrowband IoT): tecnologia celular LPWAN de baixo consumo que usa bandas licenciadas para maior segurança e confiabilidade. Ideal para medidores inteligentes, sensores fixos e rastreamento de ativos em ambientes urbanos;

LTE-M (LTE Cat-M1): tecnologia celular para IoT que oferece maior largura de banda e menor latência. Indicado para rastreamento de ativos móveis, gestão de frotas e aplicações que requerem atualizações frequentes;

Sigfox: protocolo LPWAN proprietário com foco em ultrabaixo consumo, ideal para envio esporádico de pequenos pacotes de dados. Melhor para aplicações de baixo custo, como monitoramento simples de sensores e manutenção preditiva básica;

Zigbee: protocolo para redes mesh de curto alcance e baixo consumo, adequado para ambientes contidos como casas e edifícios. Ideal para automação residencial, iluminação inteligente e sistema de controle e monitoramento industrial;

Wi-Fi HaLow (802.11ah): extensão do Wi-Fi que opera na banda 900 MHz, permitindo maior alcance e melhor penetração de sinal. Indicada para dispositivos IoT que necessitam de taxas de dados mais altas do que as oferecidas pelas LPWANs tradicionais, em uma área maior.

Qual é a diferença entre LoRaWAN e LoRa?

LoRaWAN é um protocolo de rede e a arquitetura construído sobre o LoRa, definindo a comunicação entre dispositivos e a rede. Ele gerencia a rede, estabelecendo uma topologia onde dispositivos se conectam a um servidor central via gateways para segurança, escalabilidade e gerenciamento bidirecional.

LoRa é uma tecnologia de modulação sem fio, que possibilita a transmissão de um sinal de rádio por longas distâncias com baixo consumo de energia. É a camada física que estabelece a ligação de longo alcance e baixa potência, podendo operar em sistemas de comunicação simples, como ponto a ponto.
O que é LoRaWAN? Veja como funciona o protocolo de comunicação IoT

O que é LoRaWAN? Veja como funciona o protocolo de comunicação IoT
Fonte: Tecnoblog

Veja a operadora mais rápida e a mais confiável do país

Veja a operadora mais rápida e a mais confiável do país

Análise mostra que nenhuma operadora lidera em todos os quesitos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Um novo relatório revela as operadoras de banda larga fixa que merecem destaque no Brasil. O relatório, que foi elaborado pela consultoria Opensignal e consolidado em outubro, coloca a Vivo como melhor prestadora quando o assunto é velocidade de conexão. Já a Nio, antiga Oi Fibra, lidera na confiabilidade de rede.

O documento é baseado na coleta de bilhões de medições diretamente dos dispositivos dos usuários em todo território nacional. Segundo a Opensignal, o levantamento revela o desempenho das redes em atividades cotidianas, refletindo a qualidade da conexão em todo o trajeto, desde o servidor de conteúdo até o dispositivo final, independentemente do plano contratado.

A mais rápida

O relatório faz distinção entre as operadoras líderes em diferentes aspectos da experiência de banda larga. A Vivo obteve a pontuação mais alta em categorias como Velocidade de Download, em que obteve 114,8 Mb/s, contra 96,5 Mb/s da Claro e 95,6 Mb/s da Nio. Ela também fez bonito na Velocidade de Upload, com 67,2 Mb/s de média. Essas métricas são fundamentais para atividades como streaming de vídeo em alta definição, download de arquivos grandes e carregamento de páginas da web.

A Vivo anotou ainda uma boa experiência em vídeo, o que sugere um desempenho superior de sua infraestrutura para transferir grandes volumes de dados de forma eficiente.

Vivo domina em velocidade e Nio, que absorveu clientes da Oi, vence em estabilidade (imagem: reprodução/OpenSignal)

A mais confiável

Por outro lado, a Nio conquistou a primeira posição na categoria de “Confiabilidade”. Esta é uma nova métrica introduzida pela Opensignal para avaliar a consistência e a estabilidade da conexão de banda larga. O indicador de confiabilidade mede a frequência com que a rede dos usuários é suficiente para suportar as aplicações mais comuns e exigentes, como streaming de vídeo em HD, videoconferências em grupo e jogos online.

Uma pontuação elevada nesta categoria indica que os usuários da operadora enfrentam menos interrupções, menor latência e uma experiência de conexão mais estável e previsível no dia a dia. Este resultado posiciona a Nio como a fornecedora com a rede mais consistente para uma gama variada de usos, segundo os dados coletados.

Cabe ressaltar que, apesar da liderança, a pontuação da Nio (547, numa escala que vai de 0 a 1.000) foi pouco superior à vista na Vivo (541) e na Claro (535). A TIM aparece um pouco mais atrás (507).
Veja a operadora mais rápida e a mais confiável do país

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Fonte: Tecnoblog

Operadora brasileira leva prêmio de 5G mais rápido do mundo

Operadora brasileira leva prêmio de 5G mais rápido do mundo

5G comercial foi implementado no Brasil em julho de 2022 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Vivo lidera mundialmente em velocidade média de download no 5G em países de grande porte, segundo a Opensignal.
Claro e TIM aparecem em segundo e terceiro lugar entre operadoras em velocidade do 5G.
Nos EUA, a T-Mobile lidera em cobertura de sinal, enquanto no Japão a AU é destaque em qualidade 5G para jogos.

A Opensignal, empresa de métricas de redes móveis, divulgou nesta quarta-feira (01/10) os vencedores do 5G Global Awards 2025, seu ranking anual de desempenho. O estudo coloca a Vivo na liderança mundial em velocidade média de download no 5G, com 362,1 Mb/s — a maior do planeta entre operadoras que atuam em países de grande porte.

Segundo a Opensignal, o resultado foi obtido a partir de bilhões de medições coletadas diretamente nos smartphones dos usuários, entre 1º de janeiro e 28 de junho de 2025. A análise reflete a experiência real de uso, não apenas dados laboratoriais.

Brasil domina o pódio mundial do 5G

Claro e TIM aparecem em 2º e 3º lugar no ranking (imagem: reprodução/Opensignal Limited)

Além da Vivo, Claro e TIM também aparecem com destaque, ocupando o segundo e o terceiro lugares, respectivamente. Isso significa que, entre os mercados de grandes áreas terrestres, as três operadoras de 5G mais rápidas do mundo são brasileiras.

Em mercados menores, a sul-coreana KT ficou com a primeira colocação, registrando média de 470,7 Mb/s. Operadoras do Catar, Guatemala e Singapura também se destacam entre os líderes globais de desempenho em 5G na categoria.

A premiação também reconheceu outras categorias: a T-Mobile, nos EUA, ficou em primeiro lugar em cobertura 5G entre países de grande território, enquanto a AU, do Japão, lidera na qualidade do sinal para jogos. Os resultados estão detalhados no site da Opensignal.
Operadora brasileira leva prêmio de 5G mais rápido do mundo

Operadora brasileira leva prêmio de 5G mais rápido do mundo
Fonte: Tecnoblog

iFood lança chip de telefonia para entregadores do app

iFood lança chip de telefonia para entregadores do app

iFood Chip oferece 15 GB de internet por mês (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

iFood lança chip com 15 GB, WhatsApp e Waze ilimitados por R$ 25 mensais.
Serviço ocorre em parceria com a Surf Telecom e roda na rede da TIM.
Uber também oferece chip similar para motoristas, com 9 GB por R$ 15 e benefícios extras.

Os entregadores do iFood passam a contar, a partir de hoje, com um serviço de telefonia por meio do iFood Chip. A novidade se dá por meio de uma parceria com a Surf Telecom, uma operadora móvel virtual que utiliza a rede da TIM. Os profissionais terão franquia básica de 15 GB, Waze e WhatsApp ilimitados por R$ 25 mensais.

Este novo serviço se dá na modalidade de pré-pago. Ou seja, os assinantes terão um período de 30 dias para utilizar o serviço, antes de fazer a renovação com mais créditos. O diretor de impacto social do iFood, Johnny Borges, explicou que os entregadores gastam R$ 50 em média com telefonia por mês. “Nosso intuito é gerar economia direta no bolso e mais autonomia no dia a dia dos profissionais parceiros.”

O iFood Chip poderá ser instalado no smartphone tanto via SIM card quanto e-SIM.

A implementação se dará em etapas:

A partir de hoje: entregadores da categoria Super Diamante recebem o serviço de graça, com bônus de 5 GB

Outubro: entregadores da categoria Ouro podem adquirir o serviço

Novembro em diante: todos os entregadores podem adquirir o serviço

Ou seja, o iFood Chip se torna um mecanismo para estimular que mais pessoas façam entregas e participem da plataforma, pois terão a chance de recebê-lo de graça caso sua reputação aumente no programa de vantagens do iFood.

Cartela com chip físico do iFood (imagem: divulgação)

O link para solicitar o plano será enviado pelo aplicativo e, ao acessá-lo, o entregador precisará apenas preencher um breve cadastro para receber o chip em casa.

O iFood não está sozinho entre as empresas da chamada gig economy que decidiram ofertar telecomunicações para os trabalhadores cadastrados. No Brasil, a Uber oferece o Uber Chip, que habilita a rede de telefonia também da TIM para os motoristas cadastrados. O pacote inclui acesso liberado ao app Uber Driver, onde os motoristas encontram suas corridas, bem como ao Waze e ao WhatsApp. Também tem ligações ilimitadas e 100 SMS.

O Uber Chip com franquia básica de 9 GB custa a partir de R$ 15. O app de transporte dá bônus para os motoristas em categorias superiores. Por exemplo, aqueles na Diamante levam mais 3 GB de internet.
iFood lança chip de telefonia para entregadores do app

iFood lança chip de telefonia para entregadores do app
Fonte: Tecnoblog

O que é broadcast? Entenda como funciona a transmissão de sinal de TV e rádio

O que é broadcast? Entenda como funciona a transmissão de sinal de TV e rádio

Conheça os pontos positivos e negativos do broadcast (imagem: Antonino Visalli/Unsplash)

Broadcast é a transmissão de sinais de áudio e vídeo para um público amplo. Essa tecnologia permite que a mesma mensagem chegue a diversos receptores ao mesmo tempo, utilizando ondas eletromagnéticas, cabos ou a internet.

O funcionamento do broadcast se baseia na emissão de um sinal a partir de um único ponto para múltiplos receptores. Um remetente envia os dados (áudio, vídeo), captados por antenas ou decodificadores, que os convertem novamente em som e imagem para o consumo.

O uso mais comum do broadcast é na TV e no rádio, mas a tecnologia também é utilizada em eventos ao vivo pela internet (lives) ou em redes corporativas para distribuir informações. Ela permite que milhões de pessoas recebam o mesmo conteúdo em tempo real.

A seguir, entenda melhor o conceito de broadcast, para que serve a tecnologia e como ela funciona. Também saiba os pontos fortes e fracos desse modo de transmissão de sinais.

ÍndiceO que é broadcast?O que significa broadcast?Para que serve o broadcast?Como funciona o broadcast?Qual é a história do broadcast?Quais são as vantagens do broadcast?Quais são as desvantagens do broadcast?Existem alternativas ao modo broadcast?Qual é a diferença entre broadcast e live broadcast?Qual é a diferença entre broadcast e broadband?

O que é broadcast?

Broadcast é a tecnologia de transmissão de conteúdo de áudio e vídeo de um único ponto para múltiplos receptores, alcançando inúmeras pessoas. Isso inclui mídias tradicionais, como televisão e rádio, e plataformas digitais como streaming, distribuindo informações, entretenimento e publicidade para o público.

O que significa broadcast?

O termo inglês “Broadcast” pode ser traduzido para o português como “transmissão” ou “comunicação”. Ele se refere ao ato de transmitir um programa ou alguma informação por meio de rádio ou televisão.

O broadcast pode ser feito a partir de pequenos estúdios (imagem: DLXMedia/Unsplash)

Para que serve o broadcast?

O broadcast possibilita transmitir conteúdo para um público amplo e simultâneo, usando mídias como TV, rádio e streaming. Sua função é propagar informações e entretenimento de forma rápida, alcançando diversas pessoas ao mesmo tempo, independentemente de onde elas estejam.

Além disso, o broadcast é uma ferramenta de publicidade que fortalece a presença de uma marca, constrói comunidades e conta histórias de forma envolvente. Ao criar uma conexão emocional com o público, as transmissões tornam a mensagem mais memorável e ajudam a diferenciar uma marca no mercado.

Como funciona o broadcast?

O broadcast funciona como uma forma de radiodifusão de conteúdo, enviando a mesma informação simultaneamente para múltiplos receptores. Esse processo começa na fonte, que gera o conteúdo, e o distribui por meio de canais como ondas eletromagnéticas ou redes digitais, atingindo um público amplo em tempo real.

Essa transmissão pode ocorrer de forma analógica (TV e rádio) ou digital, usando a infraestrutura da internet. No broadcast tradicional, os sinais são enviados por antenas, enquanto em redes digitais, o conteúdo trafega por cabos ou Wi-Fi, permitindo que a mesma informação chegue a dispositivos como televisores e smartphones.

A essência do broadcast é a eficiência na distribuição de um sinal “um-para-todos”, eliminando a necessidade de conexões individuais. O receptor somente precisa sintonizar o canal/estação ou acessar o serviço para receber a transmissão, sem a necessidade de um pedido de conteúdo prévio.

As transmissões de imagem e som podem ocorrer a partir de ondas eletromagnéticas transmitidas por antenas (imagem: Stephan Hinni/Unsplash)

Qual é a história do broadcast?

A história do broadcast começa no século XIX com o telégrafo sem fio, que permitiu as primeiras comunicações à distância. No início do século XX, o rádio surgiu como o primeiro meio de massa, e logo a televisão se popularizou, transformando a forma como as pessoas consumiam notícias e entretenimento.

A TV se tornou um meio poderoso de comunicação, operando inicialmente com tecnologia analógica. A expansão do cabo permitiu uma programação mais segmentada, oferecendo mais opções aos espectadores e mudando o cenário da mídia globalmente.

A revolução digital marcou o início de uma nova era, melhorando a qualidade de som e imagem na rádio e na TV. Já a chegada da internet impulsionou o streaming de dados, democratizando ainda mais o acesso às informações e transformando a indústria.

Com o surgimento do streaming, o conteúdo passou a ser entregue sob demanda, competindo com a programação linear e tradicional. Essa nova dinâmica de consumo forçou a indústria a se adaptar, focando em plataformas e serviços que atendem às preferências individuais dos usuários.

O futuro aponta para a TV 3.0, que promete integrar a transmissão aberta com personalização do streaming, oferecendo uma experiência híbrida. Esse modelo representa a próxima grande etapa na evolução do broadcast, unindo o sinal tradicional com as possibilidades da internet.

Considerada como “TV do futuro”, TV 3.0 será o novo padrão para TV digital aberta no Brasil (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do broadcast?

O broadcast oferece várias vantagens importantes para os usuários. Algumas delas são:

Amplo alcance: atinge um público massivo em diferentes áreas geográficas e demográficas, permitindo que uma única mensagem chegue a milhões de pessoas ao mesmo tempo;

Acesso democrático: acessível para um vasto espectro demográfico, oferecendo uma comunicação inclusiva. Mesmo em áreas remotas, o broadcast pode ser a única fonte de informação e entretenimento disponível;

Imediatismo: é uma ferramenta eficaz para transmitir notícias de última hora e alertas de emergência, garantindo que as informações cheguem ao público de forma instantânea e permitindo uma resposta rápida;

Conexão emocional e comunitária: a natureza íntima das mídias como o rádio ou a TV pode criar uma forte conexão emocional com o público. Essa proximidade promove um maior senso de comunidade e torna as mensagens mais envolventes;

Conscientização e educação pública: desempenha um papel importante na educação e conscientização sobre questões sociais, de saúde pública, ambientais e políticas. Ao ser uma fonte de informação confiável, o broadcast contribui para a formação de uma população mais informada e engajada.

Quais são as desvantagens do broadcast?

Apesar dos diversos pontos positivos, estes são os pontos fracos do broadcast:

Alto custo e complexidade: a infraestrutura de transmissão (torres, antenas, satélites) exige um investimento financeiro considerável e recursos técnicos especializados;

Falta de segmentação: em alguns casos, o conteúdo transmitido é direcionado a um público amplo e genérico. Isso dificulta a segmentação precisa de nichos de mercado, públicos-alvo específicos ou grupos demográficos;

Comunicação unidirecional: é essencialmente uma comunicação de mão única. Não há um canal de feedback imediato, impedindo a interação direta ou a coleta de dados sobre a resposta do público em tempo real;

Vulnerabilidade a interferências: fatores como condições climáticas adversas e obstruções físicas podem enfraquecer ou interromper o sinal de algumas transmissões, afetando a qualidade e a consistência do serviço;

Latência: mesmo em transmissões digitais, há um processamento entre a captura e a exibição do conteúdo. Essa latência pode ser um problema significativo para eventos ao vivo ou em aplicações que exigem comunicação em tempo real.

Apesar do broadcast fazer a mensagem a chegar a inúmeras pessoas, sua segmentação pode ser mais difícil de ser realizada (imagem: Mike Meeks/Unsplash)

Existem alternativas ao modo broadcast?

Sim, existem diferentes modos de transmissão de sinal além do broadcast. Alguns deles são:

Unicast: transmissão direta e privada de um remetente para um único destinatário. É usado para conexões ponto a ponto, como o acesso a um site, o download de um arquivo ou uma chamada de vídeo;

Multicast: envia um único fluxo de dados para um grupo de destinatários específicos de forma simultânea. Essa modalidade é ideal para serviços de streaming de vídeo, jogos online e videoconferências em grupo;

Anycast: permite que o mesmo endereço IP seja compartilhado por múltiplos servidores em diferentes locais. O tráfego é roteado automaticamente para o servidor mais próximo, melhorando a velocidade e a confiabilidade dos serviços;

Geocast: envia informações para um grupo de destinatários localizados em uma área geográfica específica. É muito usado para sistema de alerta de trânsito ou notificações de emergência baseadas na localização do dispositivo.

Qual é a diferença entre broadcast e live broadcast?

Broadcast é um termo da telecomunicações usado para se referir ao envio de conteúdo de áudio, vídeo ou dados para um público. Esse conteúdo pode ser tanto ao vivo quanto pré-gravado, como um filme na TV ou um programa de rádio já editado.

Já o live broadcast é um tipo específico de broadcast, onde o conteúdo é transmitido em tempo real, à medida que o evento acontece. Isso cria um senso de imediatismo, como em um jogo de futebol ou um noticiário que está sendo transmitido no exato momento.

Qual é a diferença entre broadcast e broadband?

Broadcast é a transmissão de um único sinal de fonte para múltiplos receptores simultaneamente, como uma transmissão de rádio ou TV. O mesmo conteúdo é enviado para todos os aparelhos de uma só vez, mas sem a possibilidade do receptor enviar algo de volta.

Broadband é a transmissão de dados em alta velocidade por meio de múltiplos canais em uma mesma rede. Ele permite uma comunicação interativa de duas vias, onde o receptor pode tanto receber informações quanto enviar dados.
O que é broadcast? Entenda como funciona a transmissão de sinal de TV e rádio

O que é broadcast? Entenda como funciona a transmissão de sinal de TV e rádio
Fonte: Tecnoblog