Category: Streaming

Google One libera desconto no YouTube Premium no Brasil

Google One libera desconto no YouTube Premium no Brasil

Combo reduz valor do streaming para R$ 22,99 via Google One (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google One no Brasil agora oferece desconto de 14% no YouTube Premium, reduzindo a mensalidade para R$ 22,99.
A oferta está disponível para assinantes de planos a partir de 2 TB, que custa R$ 49,99 mensais.
O complemento não está disponível para assinaturas do Google One gerenciadas por terceiros, contas do Google Workspace, menores de 18 anos e membros de planos familiares que não sejam administradores.

O Google One no Brasil agora dá acesso ao YouTube Premium por um valor reduzido: R$ 22,99. Trata-se de um desconto de aproximadamente 14% na mensalidade. Segundo a empresa, o combo foi ampliado para Brasil, Canadá, Japão, Alemanha e França, e é válido para assinantes de planos a partir de 2 TB (categoria Premium).

Esse novo sistema não realiza a substituição automática de cobranças. Para evitar duplicidade, o Google alerta que usuários que já assinam o YouTube Premium cancelem manualmente a assinatura atual antes ou logo após aderirem ao complemento do Google One.

A novidade chega quase dez meses após um reajuste de preços nos planos do Google One. Em abril, o próprio YouTube Premium sofreu um reajuste e ficou até 28% mais caro por aqui. Um mês depois, a empresa liberou para os brasileiros um plano de assinatura mais barato, o YouTube Premium Lite.

Quanto custa?

A nova modalidade funciona como um “add-on” (complemento) à assinatura principal de armazenamento. Para o mercado brasileiro, a oferta é baseada na junção do plano de 2 TB do Google One com o preço promocional do serviço de streaming.

O plano de 2 TB custa R$ 49,99 por mês, e o complemento adiciona R$ 22,99 ao valor final, totalizando R$ 72,98 mensais. Fora do combo, o YouTube Premium individual sai por R$ 26,90, o que torna a assinatura cerca de 14% mais barata no pacote.

Unificação dos serviços sai quase R$ 4 mais barata por mês (imagem: divulgação/Google)

É importante notar que, ao realizar a adesão, caso o usuário possua um plano anual do Google One, o ciclo de faturamento é automaticamente alterado para o ciclo de cobrança mensal.

Para aqueles que já possuem o Google One e decidirem migrar, o tempo restante da assinatura anterior (caso já paga) será reembolsado proporcionalmente. Ainda assim, não há reembolso para períodos parciais da assinatura do YouTube Premium cancelada.

O que tem no YouTube Premium?

YouTube Premium permite ver vídeos sem anúncios (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Ao efetivar a assinatura do complemento, o usuário passa a ter acesso aos recursos do YouTube Premium. As funcionalidades listadas pelo serviço incluem:

YouTube Music Premium: streaming de música incluído na assinatura com mais de 100 milhões de músicas;

Sem anúncios: veja vídeos e ouça músicas sem interrupções;

Conteúdos em segundo plano: vídeos e músicas são reproduzidas em segundo plano enquanto usa outros apps no celular ou está com a tela bloqueada;

Conteúdos offline: faça download de vídeos e músicas para assistir e ouvir quando não estiver conectado à internet;

Resolução 1080p Premium: qualidade de imagem aprimorada em vídeos Full HD no celular e no computador;

Jump Ahead: ferramenta de IA que ajuda a pular para os pontos de destaque de um vídeo;

Picture in Picture (PiP) para YouTube Shorts: visualização do vídeo do YouTube Shorts em uma janela flutuante enquanto usa outros aplicativos no telefone;

Não é para todo mundo

O Google, porém, impõe restrições sobre quem pode ativar o complemento. Segundo a empresa, a oferta não está disponível para usuários com assinaturas do Google One gerenciadas por terceiros ou parceiros afiliados. Isso inclui pacotes obtidos por operadoras de telefonia, promoções de terceiros ou assinaturas via App Store.

A página de suporte oficial esclarece que usuários com uma assinatura de teste do Google AI Pro com duração superior a um mês também não são elegíveis para a oferta.

Da mesma forma, contas do Google Workspace (geralmente corporativas ou estudantis) e usuários menores de 18 anos não podem realizar a contratação. Além disso, membros de planos familiares do Google One que não sejam os administradores da conta também estão impedidos de ativar o recurso.
Google One libera desconto no YouTube Premium no Brasil

Google One libera desconto no YouTube Premium no Brasil
Fonte: Tecnoblog

O que é pirataria digital? Entenda as consequências dos conteúdos piratas

O que é pirataria digital? Entenda as consequências dos conteúdos piratas

Conheça os principais riscos de consumir conteúdos piratas na internet (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A pirataria digital é a distribuição, reprodução e uso de conteúdo digital protegido por direitos autorais sem a autorização dos criadores. Isso abrange desde filmes e músicas até softwares e jogos, caracterizando-se como uma violação legal.

As consequências dessa prática incluem perdas financeiras para criadores, desvalorizando o trabalho e reduzindo investimento em inovação e novas produções. Já os consumidores de produtos piratas perdem a garantia, suporte técnico e as atualizações oficiais.

A pirataria digital é considerada crime de violação de direitos autorais no Brasil, com penas que incluem detenção e multa. Além das implicações legais, o acesso a plataformas ilegais expõe o usuário a malwares, vírus e risco de roubo de dados pessoais.

A seguir, entenda melhor o que é pirataria digital, como ela funciona e suas consequências. Também saiba como essa ação ilegal prejudica indivíduos, empresas e a economia.

ÍndiceO que é pirataria digital?Como funciona a pirataria digital?Quais são as consequências da pirataria digital?Quais são os exemplos de pirataria digital?Como se proteger da pirataria digital?Quais são os riscos de baixar conteúdo pirata?É possível combater a pirataria digital?

O que é pirataria digital?

A pirataria digital é a reprodução, distribuição ou uso não autorizado de conteúdo digital protegido por direitos autorais, sem a permissão expressa ou pagamento ao criador. É um ato ilegal de roubo de propriedade intelectual, violando as leis de copyright e causando prejuízos financeiros significativos para os criadores e as indústrias.

Como funciona a pirataria digital?

A pirataria digital funciona com os infratores copiando e compartilhando ilegalmente materiais protegidos por direitos autorais, como filmes e softwares, por meio da internet. Isso ocorre frequentemente por redes P2P (peer-to-peer), como BitTorrent, ou sites não autorizados de streaming.

Esses métodos permitem que as pessoas baixem ou assistam ao conteúdo digital sem pagar, contornando a distribuição oficial e as taxas de licenciamento. Os operadores lucram com isso usando anúncios, assinaturas premium ou até mesmo pedindo doações.

O sistema P2P descentraliza o compartilhamento, onde os usuários baixam arquivos de outros e, ao mesmo tempo, os distribuem para novas pessoas. Outras formas incluem sites de streaming não licenciados, serviços IPTV ilegais e links de download direto.

Torrent e redes P2P continuam sendo um dos principais meios de pirataria (imagem: Reprodução/AVG)

Quais são as consequências da pirataria digital?

A pirataria digital gera impactos sérios que se estendem por esferas legais, econômicas e de segurança para usuários, criadores e a economia global:

Responsabilidade legal: o ato pode resultar em multas pesadas e processos judiciais cíveis, podendo, em contextos comerciais, levar até mesmo a pena de prisão;

Riscos de segurança: consumir conteúdo pirata expõe o usuário a vírus e malwares, comprometendo a integridade a privacidade dos dados pessoais e corporativos;

Danos e riscos físicos: dispositivos modificados ou produtos de streaming piratas podem não seguir normas de segurança, apresentando mau funcionamento e até mesmo risco de incêndio;

Qualidade e suporte nulo: o material ilegal é frequentemente defeituoso, desatualizado e vem sem garantia ou qualquer acesso a suporte técnico ou atendimento ao cliente;

Conteúdo nocivo: sites não regulamentados expõem usuários, especialmente menores, a material explícito, violento ou inadequados, devido à ausência de filtros de segurança;

Perda de receita e empregos: a indústria criativa sofre perdas bilionárias em faturamento, freando o investimento e levando à demissão de profissionais nesses setores;

Inovação e criação limitadas: a diminuição do financiamento devido às perdas reduz o capital para a produção de novas obras e desacelera o avanço tecnológico na indústria;

Financiamento do crime: o ecossistema ilegal frequentemente atua como uma fonte de recurso estável que pode ser utilizada para financiar redes e grupos do crime organizado.

Pirataria digital é crime?

Sim, a pirataria digital é um crime cibernético no Brasil, tipificado pela violação de direitos autorais conforme o Artigo 184 do Código Penal. Essencialmente, a lei visa proteger a propriedade intelectual de criadores.

A legislação brasileira prevê diferentes níveis de penalidade para este crime, que variam conforme a finalidade da infração cometida. O infrator que age com o intuito de lucro está sujeito a uma pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa, dada a maior gravidade.

A lei também pune a pirataria na internet quando praticada sem objetivo de lucro, aplicando-se uma detenção de três meses a um ano ou multa. A distinção legal reforça a criminalização de qualquer forma de violação autoral, independentemente da obtenção de vantagem financeira.

Pirataria digital é tipificada como um crime cibernético no Brasil (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são os exemplos de pirataria digital?

A pirataria digital atinge diversas propriedades intelectuais protegidas por direitos autorais. Os exemplos mais comuns são:

Software: envolve a cópia, instalação ou distribuição não autorizada de programas de computador, como usar uma única licença em múltiplas máquinas ou vender e usar cópias falsificadas;

Música: é o download, compartilhamento ou transmissão ilegal de faixas e álbuns protegidos, frequentemente por meio de redes P2P (peer-to-peer) ou plataformas de streaming e download não licenciadas;

Filmes e séries: inclui a gravação, o download, o streaming ou a distribuição de obras audiovisuais sem permissão, geralmente usando sites de torrent, hospedagem ou plataformas ilegais;

Livros e e-books: refere-se à digitalização, reprodução ou distribuição não autorizada de obras literárias e científicas, ocorrendo em sites de compartilhamento de arquivos ou acervos ilegais;

Jogos eletrônicos: consiste na cópia, distribuição e uso ilegal de jogos de videogames para qualquer plataforma, o que pode envolver o download de versões “crackeadas” ou o desvio de sistemas de Gestão de Direitos Digitais (DRM);

Conteúdo online e mídia social: é o uso, repostagem ou monetização não autorizada de materiais digitais como artigos, podcasts, cursos, imagens e vídeos, violando os termos em sites e redes sociais.

Como se proteger da pirataria digital?

Os criadores devem adotar uma abordagem em múltiplas camadas para se proteger da pirataria digital. Isso inclui a aplicação de Gestão de Direitos Digitais (DRM), o uso de marcas d’água para rastrear vazamentos e a proteção legal por meio de registro de direitos autorais.

Os consumidores, por sua vez, devem escolher plataformas e opções legais para consumir conteúdo, apoiando os criadores e tendo uma experiência livre de riscos. É crucial manter atenção em relação à segurança na internet e reportar conteúdos ilegais.

Essa estratégia combinada desincentiva a cópia não autorizada ao dificultar o acesso, permite a identificação de infratores e oferece um caminho seguro e de valor para o consumo legal.

Pirataria de filmes, música e softwares ainda continua em alta (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são os riscos de baixar conteúdo pirata?

Estes são alguns riscos que a pessoa se expõe ao consumir conteúdo pirata:

Infecção por softwares maliciosos: arquivos e plataformas piratas são vetores comuns para vírus, cavalos de troia (trojans) e outros tipos de malware. Eles podem comprometer a segurança do sistema ao executar códigos maliciosos;

Roubo de dados pessoais e fraude: um malware oculto pode visar credenciais de login, senhas e informações de pagamento armazenadas no dispositivo. Isso leva diretamente ao risco de roubo de identidade, acesso indevido a contas e prejuízos financeiros;

Vulnerabilidade de segurança críticas: softwares piratas não recebem as atualizações de segurança e o suporte oficial dos desenvolvedores. Isso mantém o sistema exposto a falhas de segurança conhecidas, aumentando o risco de exploração por hackers;

Instabilidade do sistema e corrupção de arquivos: o conteúdo modificado ou de baixa qualidade pode causar falhas, lentidão e instabilidade no sistema operacional. Há um risco significativo de perda total de dados e corrupção de arquivos importantes;

Risco legal e sanções: apesar de muitas jurisdições ficarem em cima de quem distribui, o ato de baixar conteúdo ilegal pode configurar crime de violação de direitos autorais. O usuário pode ser sujeito a multas e, em casos mais graves, a outras penalidades legais.

É possível combater a pirataria digital?

Sim, existem estratégias para combater a pirataria digital que combinam tecnologia, ações legais e iniciativas focadas no consumidor. O objetivo é tornar o conteúdo digital legal mais acessível, conveniente e atrativo do que as versões pirateadas.

Este embate usa soluções como DRM (Digital Rights Management) e marcas d’água para proteger o conteúdo, além de inteligência artificial para identificar padrões de pirataria. Além disso, são implementadas ações legais como bloqueio de sites e envio de notificações para remover material infrator.

A estratégia é complementada por medidas que envolvem o mercado, como alternativas acessíveis e investimento na educação dos consumidores sobre o impacto da pirataria. A colaboração entre detentores de direitos, plataformas, provedores de internet também é essencial para reforçar as leis e o monitoramento em tempo real.
O que é pirataria digital? Entenda as consequências dos conteúdos piratas

O que é pirataria digital? Entenda as consequências dos conteúdos piratas
Fonte: Tecnoblog

Netflix quer impedir transmissão para TV, mas este macete ainda funciona

Netflix quer impedir transmissão para TV, mas este macete ainda funciona

Fim do espelhamento incomodou usuários (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Tizen, da Samsung, permite espelhar conteúdos do celular Galaxy para a TV usando o recurso Smart View, mesmo após a Netflix desabilitar o Google Cast.
O espelhamento via Smart View tem limitações: não permite usar o celular simultaneamente e o conteúdo não ocupa toda a tela da TV.
A Netflix removeu a transmissão via Google Cast para TVs modernas, exceto dispositivos sem interface própria, como Chromecast de gerações anteriores e alguns modelos de televisores específicos.

A Netflix desabilitou a transmissão de conteúdo para TVs usando o Google Cast, mas ainda não é o fim definitivo do espelhamento: o Tizen, da Samsung, ainda permite a prática, graças a um jeitinho.

O sistema oferece um recurso chamado Smart View, que permite espelhar na TV a tela de um smartphone da linha Galaxy. Com isso, todo o conteúdo do celular aparece no televisor.

Usando essa técnica, é possível escolher o que você quer ver no celular e espelhar para a tela maior. Assim, não é necessário instalar o app da Netflix na TV ou mesmo fazer login.

Nós testamos e conseguimos usar o streaming dessa forma. Imaginamos que haveria problemas envolvendo DRM (tecnologias que bloqueiam conteúdos protegidos por direitos autorais), mas não houve nenhum impeditivo técnico.

O método tem algumas limitações, no entanto. Como ele depende do que está passando na tela do celular, não é possível usar o aparelho e ver TV ao mesmo tempo. Além disso, o conteúdo não ocupa a tela toda, deixando uma borda preta ao redor.

Tela espelhada via Smart View mostra até os controles (foto: Giovanni Santa Rosa/Tecnoblog)

As TVs Samsung também têm suporte ao AirPlay, da Apple, mas ao tentar espelhar a tela de um iPhone com o app da Netflix aberto, apenas o som é transmitido — as imagens do filme ou série não aparecem.

Mudança da Netflix desagradou usuários

A gigante do streaming atualizou discretamente seu aplicativo e removeu a opção de transmitir filmes e séries do celular para a maioria das TVs modernas. Isso afeta especificamente o Google Cast — o suporte ao AirPlay foi removido em 2019.

A exceção para a nova regra são aparelhos que não contam com interface de navegação própria. Essa lista é bem curta: tem as três primeiras gerações do Chromecast, o Chromecast Ultra, o Google Nest Hub Smart Display e alguns modelos de televisores das marcas Vizio e Compal.

De resto, a regra é clara. O aparelho tem interface própria e dá para instalar o app da Netflix? Se a resposta é sim, não é possível usar o Cast.

Mesmo nos casos permitidos, é necessário ter uma assinatura dos planos Padrão ou Premium, que não têm propaganda. Usuários do pacote Padrão com Anúncios não têm acesso à funcionalidade.

O fim do suporte ao Google Cast incomodou alguns assinantes, que apontam que o recurso era útil para acessar o streaming em casas de amigos, espaços alugados ou hotéis sem precisar fazer login em dispositivos de outras pessoas.
Netflix quer impedir transmissão para TV, mas este macete ainda funciona

Netflix quer impedir transmissão para TV, mas este macete ainda funciona
Fonte: Tecnoblog

Retrospectiva do Spotify ganha inédito cálculo de idade musical

Retrospectiva do Spotify ganha inédito cálculo de idade musical

Retrospectiva Spotify 2025 calcula idade musical do usuário (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

O Spotify lançou a Retrospectiva 2025 com a nova função “idade musical” e inteligência artificial generativa.
A edição de 2025 inclui o ranking de fãs, Clubes e Festinha da Retrospectiva, além de recursos anteriores.
Bad Bunny foi o artista mais ouvido globalmente, enquanto Henrique & Juliano lideraram no Brasil.

O Spotify lançou nesta quarta-feira (3) a desejada Retrospectiva 2025, uma tela personalizada que mostra os hábitos de escuta dos usuários ao longo do ano. A principal novidade é a função de “idade musical”, que compara os gostos do usuário com pessoas da mesma faixa etária analisando o ano de lançamento das músicas mais ouvidas. Nós tivemos acesso antecipado à ferramenta e, por algum motivo que me falta, eu fui classificado com idade musical de 20 anos.

Outra diferença em relação a anos anteriores está na inteligência artificial generativa e no LLM, que foi utilizado para produzir alguns dos textos que são apresentados durante a retrospectiva. O Spotify leva em consideração o consumo dos usuários desde janeiro até “algumas semanas” antes da divulgação do Wrapped.

Dados do Wrapped 2025

A nova edição inclui o ranking de fãs, que mostra a posição do ouvinte entre os fãs do artista preferido com base nos minutos de reprodução. Também mantém recursos como Top Gêneros, Quiz da Top Música e Corrida do Top Artista, que mostra como os cinco artistas favoritos mudaram mês a mês.

Wrapped tem a tradicional tela de artistas mais ouvidos em 2025 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Entre as novidades, o recurso de Clubes coloca os usuários em um de seis grupos que representam estilos únicos de ouvir música. Já a Festinha da Retrospectiva é uma função interativa que transforma dados de escuta em jogo ao vivo com amigos. Assim como em outros anos, mensagens personalizadas de podcasters favoritos também podem aparecer no app.

Todo o material é formatado em vídeo vertical e pode ser compartilhado em redes como Instagram, TikTok ou status do WhatsApp.

Não custa lembrar: nós estamos na temporada de retrospectivas. Com o lançamento de hoje, o Spotify se junta a Deezer, Apple Music, Amazon Music, YouTube Music e até mesmo o iFood, apenas para citar alguns serviços digitais. A escala, no entanto, é completamente outra: o Spotify possui 700 milhões de ouvintes e, segundo dados internos, 80% esperam pelo acesso ao Wrapped.

Como acessar?

A funcionalidade está disponível no app do Spotify para Android e iPhone (iOS), entre outros sistemas. A empresa nos explicou que é preciso estar com a versão mais recente instalada. Essa funcionalidade pode ser acessada pelo feed de Retrospectiva na tela inicial. Neste ano, usuários podem controlar a velocidade das páginas e revisitar momentos específicos sem precisar voltar ao início.

O Spotify Brasil decidiu promover sua maior e mais longa live para celebrar o lançamento da Retrospectiva 2025. A transmissão multicanal acontece no TikTok, Instagram e YouTube a partir das 13h de hoje. O line-up inclui Camila Fremder, Gregorio Duvivier, João Vicente, Paulinho O Loko, Lela Brandão e J. Eskine. A programação traz quadros especiais, jogos, reacts, performances e versão ao vivo da “Resenha do Arrocha”, com conversas sobre Retrospectivas, desafios musicais e versões exclusivas de podcasts.

Rankings Globais

Bad Bunny liderou rankings de artistas e de álbuns em 2025 (imagem: divulgação/Spotify)

Artista mais ouvido: Bad Bunny (19,8 bilhões de streams; quarto título após 2020, 2021 e 2022)

Música mais ouvida: “Die With A Smile” – Lady Gaga & Bruno Mars

Álbum mais ouvido: “DeBÍ TiRAR MáS FOToS” – Bad Bunny

Podcast mais ouvido: The Joe Rogan Experience (sexto ano consecutivo no topo)

Top Artistas do Brasil

Henrique & Juliano

Grupo Menos É Mais

MC Ryan SP

Jorge & Mateus

Mc IG

Zé Neto & Cristiano

Matheus & Kauan

MC Tuto

Natanzinho Lima

Filipe Ret

Top Músicas do Brasil

Diego & Victor Hugo – Tubarões – Ao Vivo

Grupo Menos É Mais, Simone Mendes – P do Pecado – Ao Vivo

Grupo Menos É Mais – Coração Partido (Corazón Partío) – Ao Vivo

Danilo e Davi – Apaga Apaga Apaga – Ao Vivo

Henrique & Juliano – Última Saudade – Ao Vivo

Nilo, Mc Paiva ZS, DJ Di Marques, Tropa da W&S – Fui Mlk

Dj Caio Vieira, MC Meno K, Mc Rodrigo do CN – FAMOSINHA

Léo Foguete – Cópia Proibida

Oruam, Zé Felipe, MC Tuto, Dj Lc da Roça, Mc Rodrigo do CN – Oh Garota Eu Quero Você Só Pra Mim

Matheus & Kauan, Ana Castela – Ilusão De Ótica – Ao Vivo

Top Álbuns do Brasil

Henrique & Juliano – Manifesto Musical 2

Grupo Menos É Mais – Churrasquinho 3

Henrique & Juliano – O Céu Explica Tudo

Léo Foguete – Obrigado Deus

Henrique & Juliano – To Be

Matuê – 333

Racionais MC’s – Nada Como um Dia Após o Outro Dia, Vol. 1 & 2

Lady Gaga – MAYHEM

Lauana Prado – Transcende

Mc Negão Original – A Nata de Tudo – A Ovelha Negra

Top Podcasts do Brasil

Café Com Deus Pai (Podcast oficial)

Inteligência Ltda.

Jota Jota Podcast

Podpah

Não Inviabilize

Psicologia na Prática

Café da Manhã – ALL LANGUAGES

Flow Podcast

Mano a Mano

O Assunto

Retrospectiva do Spotify ganha inédito cálculo de idade musical

Retrospectiva do Spotify ganha inédito cálculo de idade musical
Fonte: Tecnoblog

Plex começa a bloquear streaming remoto sem assinatura

Plex começa a bloquear streaming remoto sem assinatura

Plex é uma plataforma de armazenamento de mídia e streaming (imagem: divulgação/Plex)

Resumo

O Plex começou a bloquear o streaming remoto sem assinatura, primeiro nos dispositivos Roku.
O acesso remoto agora requer pagamento do dono do servidor ou do espectador, com planos mensais de R$ 19,90 e R$ 5,90.
A medida visa aumentar a lucratividade, afetando também aplicativos de terceiros que usam a API do Plex.

O Plex começou a barrar o uso gratuito da plataforma fora de casa, com novas regras que impedem o acesso remoto a servidores de mídia pessoais sem o pagamento de uma taxa. Até então, a plataforma permitia que qualquer pessoa acessasse o conteúdo de um servidor, fora da rede Wi-Fi do dono, de graça.

A medida, anunciada em março, começa a valer agora para usuários de dispositivos Roku. Com a mudança, para que o streaming remoto funcione em apps de TV, é necessário que haja uma assinatura ativa, seja por parte de quem transmite ou de quem assiste.

As novas regras marcam o fim de uma era para quem utilizava o serviço para compartilhar bibliotecas de filmes e séries com amigos e familiares sem custo.

Acesso remoto será pago

Página de recomendações do aplicativo Plex para Windows (imagem: Bruno Andrade/Tecnoblog)

A nova política flexibiliza a origem do pagamento, mas exige que ele exista. Para liberar o acesso remoto irrestrito aos seus convidados, o dono do servidor precisa assinar o Plex Pass, que custa R$ 19,90 no plano mensal ou R$ 199,90 por ano.

Caso o dono do servidor opte por permanecer na versão gratuita, o custo é repassado para o espectador. Para conseguir assistir ao conteúdo de um amigo em outra casa, o usuário convidado precisará ter seu próprio Plex Pass ou assinar o Remote Watch Pass, uma nova modalidade mais barata (R$ 5,90 mensais) criada especificamente para desbloquear a visualização remota sem os outros benefícios premium.

Plataforma oferece a assinatura do Plex Pass com desconto (imagem: Bruno Andrade/Tecnoblog)

Plex tenta aumentar lucratividade

A restrição não atinge todos os dispositivos simultaneamente. Segundo postagens de funcionários em fóruns oficiais, identificadas pelo site How-To Geek, o bloqueio começou nesta semana especificamente para o app do Plex no sistema Roku.

No entanto, o plano de expansão já está traçado. A empresa confirmou que a exigência de pagamento chegará a todas as outras plataformas de TV — incluindo Amazon Fire TV, Apple TV e Android TV — ao longo de 2026. Aplicativos de terceiros que usam a API do Plex para streaming remoto também serão afetados.

A decisão impopular é uma tentativa da empresa de equilibrar as contas, para manter o suporte e desenvolver novos recursos. Apesar disso, a empresa recebeu um aporte de US$ 40 milhões em investimentos neste ano, segundo o TechCrunch.
Plex começa a bloquear streaming remoto sem assinatura

Plex começa a bloquear streaming remoto sem assinatura
Fonte: Tecnoblog

Spotify passa a mostrar músicas mais ouvidas na semana

Spotify passa a mostrar músicas mais ouvidas na semana

Estatísticas semanais chegam ao Spotify (imagem: divulgação/Spotify)

Resumo

Spotify lançou um recurso que mostra hábitos de consumo musical semanais.
A nova página de estatísticas exibe artistas e músicas mais ouvidos nas últimas quatro semanas, além de destaques especiais.
O recurso não substitui a retrospectiva anual Wrapped e pode ser compartilhado em apps externos, como o Instagram.

Se você costuma navegar pelo Instagram, provavelmente já viu alguém compartilhando alguns Stories com as músicas e artistas mais ouvidos na semana em sites de terceiros, como o Last.FM. Agora, o Spotify decidiu oficializar a prática com um novo recurso de hábitos semanais.

A plataforma anunciou nesta quinta-feira (06/11) um novo recurso que mostra mais detalhes sobre os hábitos de consumo semanais do usuário. A empresa já começou a liberar a novidade para usuários dos planos gratuito e Premium em mais de 60 regiões.

Dados semanais detalhados

De certa maneira, o Brasil chegou primeiro: atualmente, a versão brasileira do app — e de mercados como a Índia e Indonésia — já possui a aba “Sua Máquina do Tempo”, que não foi lançada pelo Spotify na maioria dos mercados, incluindo os Estados Unidos.

Nela, entretanto, os usuários só podem conferir detalhadamente os hábitos mensais de consumo de música. A aba já apresenta alguns destaques semanais, mas sem mais detalhes. A companhia ainda não informou se atualizará a aba nesses mercados para o formato semanal.

Spotify disponibiliza aba “Sua Máquina do Tempo” no Brasil (imagem: Felipe Faustino/Tecnoblog)

Segundo o comunicado do Spotify, a nova página de estatísticas semanais lançada globalmente exibirá os artistas e músicas mais ouvidos das últimas quatro semanas. Além dos rankings, a ferramenta também trará um “destaque especial” do período.

Esse destaque pode ser um marco alcançado, uma nova descoberta musical ou um “momento de fã”. O app também usará a tela para sugerir playlists com base nos seus hábitos e faixas que você talvez queira ouvir em seguida.

A ideia é que o recurso complemente as ferramentas de descoberta existentes, como a daylist, o Radar de Novidades, as Descobertas da Semana e listas sugeridas em páginas de locais e próximos shows de artistas.

Como acessar as estatísticas semanais?

Caminho para “nova” aba de estatísticas é semelhante a do app brasileiro (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Nas regiões que receberam o novo recurso, o caminho para encontrar a novidade é o mesmo dos dados mensais da aba Sua Máquina do Tempo:

Toque no ícone do perfil (no canto esquerdo do app);

Acesse a aba “Listening stats” (aqui, Sua Máquina do Tempo);

Confira os principais artistas, músicas e insights da semana;

Toque em “Compartilhar” para postar os cards.

O compartilhamento poderá ser feito em apps externos, como o Instagram e WhatsApp, ou diretamente com amigos no próprio Spotify, que já liberou uma nova função de mensagens no aplicativo.

Vale lembrar que, assim como a versão mensal, a novidade não substitui a retrospectiva anual do Spotify. O Wrapped continuará sendo o evento completo do fim do ano, com estatísticas como artistas, playlists, músicas e outras informações especiais instagramáveis.

Com informações do TechCrunch
Spotify passa a mostrar músicas mais ouvidas na semana

Spotify passa a mostrar músicas mais ouvidas na semana
Fonte: Tecnoblog

YouTube testa upscaling via IA e novas funções para melhorar vídeos na TV

YouTube testa upscaling via IA e novas funções para melhorar vídeos na TV

YouTube investe em novas ferramentas para telas grandes (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O YouTube testa upscaling por IA, chamado Super Resolution, para melhorar a qualidade de vídeos em TVs, convertendo resoluções inferiores a 1080p para Full HD e futuramente 4K.
A plataforma aumentará o limite de tamanho para miniaturas de 2 MB para 50 MB, permitindo thumbnails em 4K, e testará vídeos de maior qualidade com criadores selecionados.
Novas funções de navegação incluem prévias imersivas para facilitar a descoberta de conteúdo e busca contextual que prioriza vídeos do canal acessado.

O YouTube anunciou uma série de novidades voltadas à experiência de quem assiste aos vídeos pela TV. A plataforma está testando um recurso de upscaling via inteligência artificial, supostamente capaz de converter automaticamente vídeos com resolução inferior a 1080p para qualidade Full HD – e, no futuro, até 4K.

As atualizações fazem parte da estratégia do YouTube para consolidar sua liderança nas telas grandes. De acordo com dados da Nielsen em abril, o serviço já representa 12,4% do tempo total de visualização de televisão, superando gigantes como Disney, Paramount e Netflix. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29).

O que muda com o upscaling por IA no YouTube?

Chamado de Super Resolution, o novo sistema utiliza inteligência artificial para aprimorar vídeos de baixa qualidade, tornando as imagens mais nítidas em televisores. Segundo o YouTube, os criadores continuarão tendo controle total sobre seus conteúdos — podendo manter a resolução original e até desativar o recurso caso prefiram.

A empresa também afirma que os arquivos originais serão preservados, e o público poderá escolher entre assistir ao vídeo em sua versão original ou com a melhora aplicada pela IA. A ideia é aproximar a experiência visual do YouTube à de concorrentes de streaming, mas sem comprometer a fidelidade do conteúdo.

Vale lembrar que outras plataformas, como a Netflix, já enfrentaram críticas por resultados insatisfatórios em upscaling via IA — incluindo distorções em rostos e artefatos visuais.

YouTube traz vídeos mais nítidos para TVs com IA (imagem: reprodução/YouTube)

Outras novidades no YouTube para TV

Além do aprimoramento de imagem, o YouTube aumentará o limite de tamanho para miniaturas de 2 MB para 50 MB, permitindo thumbnails em 4K. A empresa também está testando vídeos de maior peso e qualidade com um grupo de criadores selecionados.

Entre as novidades voltadas à navegação, a plataforma incluirá prévias imersivas para facilitar a descoberta de conteúdo, permitindo que o usuário percorra canais e vídeos sem precisar abrir cada um. Outra adição é a busca contextual, que prioriza vídeos do canal acessado durante a pesquisa.
YouTube testa upscaling via IA e novas funções para melhorar vídeos na TV

YouTube testa upscaling via IA e novas funções para melhorar vídeos na TV
Fonte: Tecnoblog

Claro libera Disney e Amazon sem custo extra para mais clientes

Claro libera Disney e Amazon sem custo extra para mais clientes

Prezão da Claro ganha reformulação e planos têm até 12 GB de internet (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Claro TV+ passa a oferecer Disney+ e Amazon Prime sem custo adicional em novos planos, que custam a partir de R$ 69,90 mensais.
O serviço reúne seis plataformas de streaming: Netflix, Globoplay, HBO Max, Apple TV+, Prime Video e Disney+.
Assinantes podem migrar contas existentes para a Claro, mantendo perfis e histórico.

A Claro anunciou hoje uma importante mudança no Claro TV+, serviço de conteúdo e TV por assinatura que passa a contar com acesso ao conteúdo da Disney e ao Amazon Prime sem custo adicional. Os novos planos começam em R$ 69,90 por mês e são comercializados a partir desta sexta-feira (17/10).

Com isso, a operadora se torna a primeira do Brasil a reunir seis serviços de streaming em um único produto: Netflix, Globoplay, HBO Max, Apple TV+, Prime Video e Disney+. A oferta inclui também canais de TV aberta e por assinatura, com navegação por controle remoto ou comandos de voz via Alexa.

Super bundle da Claro

Claro TV+ Box é uma das opções de IPTV (foto: Lucas Braga/Tecnoblog)

A assinatura do Amazon Prime inclui o catálogo de filmes e séries do Prime Video, frete grátis no e-commerce da Amazon, Amazon Music e Prime Gaming. O Disney+ oferece conteúdo das franquias Disney, Marvel, Star Wars, Pixar e National Geographic e a programação esportiva da ESPN. A Claro informa que a combinação dos serviços representa economia de até 55% em comparação à contratação individual.

A Claro TV+ Box, que inclui decodificador, tem planos a partir de R$ 119,90 por mês. A Claro TV+ App, para TV conectada e outros dispositivos, começa em R$ 99,90. O novo Claro TV+ Streamings reúne Netflix, Apple TV+, Disney+, Prime Video e HBO Max por R$ 69,90 mensais, sem canais lineares de TV. Este plano está disponível inicialmente para clientes de banda larga e móvel por cartão de crédito nos canais digitais da operadora.

Assinantes que já possuem contas nas plataformas de streaming podem migrar suas assinaturas para a Claro mantendo perfis, recomendações e histórico, desde que usem o mesmo email na ativação. Clientes atuais da Claro TV+ podem aderir aos novos planos e receber os benefícios acrescentados hoje.

Segundo Ricardo Falcão, diretor da Claro TV+, a expansão demonstra o compromisso da companhia com inovação e experiência do cliente. A estratégia da operadora é criar um hub híbrido de TV e streaming para democratizar o acesso ao entretenimento. A Claro está presente em mais de 4.800 municípios brasileiros e oferece serviços a cerca de 98% da população do país.

Não custa lembrar: Claro TV+ é a marca da Claro para todo conteúdo audiovisual. Ela nasceu como um serviço à parte da antiga NET, mas depois tudo foi combinado debaixo deste guarda-chuva. O Globoplay, principal streaming genuinamente brasileiro, foi liberado para os clientes em março de 2024. Já o Apple TV (antigamente chamado de Apple TV+) chegou em agosto do mesmo ano.

Mercado movimentado

Na semana passada, o Mercado Livre apresentou o pacote chamado de Meli+ Mega, que dá direito a Netflix, Disney+, HBO Max e Apple TV. Ele custa promocionalmente R$ 39,90 nos primeiros meses e depois sobe para R$ 79,90.

Todos estes bundles de serviços de streaming costumam incluir o acesso à versão mais básica e com anúncios publicitários.

A maioria dos brasileiros gasta entre R$ 51 e R$ 200 com assinaturas todos os meses, o que inclui os serviços digitais. Os streamings são a categoria mais popular, com adesão de 73% dos consumidores, segundo um relatório feito pela Opinion Box e a Vindi.
Claro libera Disney e Amazon sem custo extra para mais clientes

Claro libera Disney e Amazon sem custo extra para mais clientes
Fonte: Tecnoblog

Netflix fecha parceria com Spotify para exibir podcasts em vídeo

Netflix fecha parceria com Spotify para exibir podcasts em vídeo

Spotify aposta em podcasts em vídeo para alcançar novos públicos (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O Spotify e a Netflix fecharam uma parceria para exibir podcasts em vídeo a partir de 2026 nos EUA, com expansão global prevista para depois.
A Netflix hospedará vídeos de podcasts populares do Spotify, como The Bill Simmons Podcast e Serial Killers, cobrindo temas como esportes, cultura pop e true crime.
O Spotify busca expandir seu conteúdo audiovisual e aumentar a receita publicitária, aproveitando o crescimento do consumo de vídeos na plataforma.

O Spotify firmou uma parceria inédita com a Netflix para ampliar a presença de seus podcasts em vídeo. A partir de 2026, assinantes da plataforma de streaming poderão assistir a uma seleção de programas do Spotify Studios e The Ringer, que abordarão temas como esportes, cultura pop, estilo de vida e true crime.

A medida faz parte da estratégia do Spotify de expandir seu conteúdo audiovisual e abrir novas oportunidades de distribuição e monetização.

Em um comunicado, Roman Wasenmüller, vice-presidente e chefe global de podcasts da empresa, afirmou o seguinte: “Esta parceria marca um novo capítulo para o podcasting. Juntos, com a Netflix, estamos expandindo a descoberta, ajudando criadores a alcançar novos públicos e dando aos fãs do mundo todo a chance de vivenciar as histórias que amam e descobrir novas favoritas que nunca imaginaram. Isso oferece mais escolha aos criadores e abre uma oportunidade completamente nova de distribuição.”

O que muda com o acordo entre Spotify e Netflix?

A Netflix passará a hospedar versões em vídeo de alguns dos podcasts mais populares do Spotify, como The Bill Simmons Podcast, The Rewatchables, Dissect e Serial Killers. A seleção inicial também incluirá títulos de sucesso em esportes, entretenimento, cultura e crimes reais.

De acordo com Lauren Smith, vice-presidente de licenciamento de conteúdo e estratégia de programação, “na Netflix, estamos sempre em busca de novas formas de entreter nossos assinantes, onde e como eles quiserem assistir. À medida que os podcasts em vídeo continuam crescendo em popularidade, nossa parceria com o Spotify nos permite trazer versões completas em vídeo desses programas de sucesso para o público da Netflix e do Spotify”.

O movimento reflete uma mudança importante no Spotify, que vem apostando em vídeos como um formato capaz de atrair especialmente o público da geração Z — e de gerar mais receita publicitária. Desde 2024, o consumo de vídeos na plataforma cresceu 20 vezes mais rápido que o de áudios. Já são mais de 430 mil podcasts em vídeo.

Netflix passará a exibir podcasts em vídeo produzidos pelo Spotify (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Vídeos ganham espaço como nova aposta do Spotify

Nos últimos anos, o Spotify investiu bilhões de dólares em podcasts, adquirindo estúdios como Parcast, The Ringer e Gimlet Media, além de fechar contratos exclusivos com grandes nomes, como Joe Rogan e Alex Cooper — acordos que já chegaram ao fim. Apesar do investimento, o retorno financeiro foi abaixo do esperado, o que levou a empresa a reformular sua estratégia em 2023, incluindo demissões e mudanças na liderança.

A parceria com a Netflix representa, portanto, uma nova fase para o ecossistema de podcasts da empresa, que agora aposta na integração entre formatos e plataformas para impulsionar o alcance e o engajamento. O lançamento dos podcasts em vídeo no catálogo da Netflix começará nos Estados Unidos, no início de 2026, com expansão gradual prevista para outros mercados.
Netflix fecha parceria com Spotify para exibir podcasts em vídeo

Netflix fecha parceria com Spotify para exibir podcasts em vídeo
Fonte: Tecnoblog

Apple TV+ passa a se chamar apenas Apple TV

Apple TV+ passa a se chamar apenas Apple TV

Apple TV agora será o nome oficial do streaming da empresa (imagem: divulgação)

Resumo

Apple renomeou o serviço de streaming Apple TV+ para Apple TV.
A marca Apple TV, por enquanto, abrange três produtos: o set-top box, o aplicativo de conteúdo e o serviço de streaming.
A empresa ainda não revelou alterações visuais no site e nos aplicativos, mas a mudança foi comunicada discretamente em uma nota à imprensa.

A Apple renomeou o serviço de streaming Apple TV+ para apenas Apple TV, repetindo o nome do famoso hub de entretenimento da marca. A mudança, segundo a empresa, faz parte da criação de uma “nova identidade vibrante” para a plataforma, que concentra as produções originais de séries e filmes.

A empresa anunciou a mudança de forma discreta, no rodapé de um comunicado à imprensa sobre a estreia de F1: O Filme na plataforma. Segundo o The Verge, a Apple ainda não atualizou a marca no site oficial ou nos aplicativos, mas a mudança ocorrerá.

Apple TV+ tem Ruptura e outras séries de destaque (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O novo nome do serviço é o mesmo do aplicativo Apple TV, que centraliza os conteúdos da empresa e também funciona como uma loja de filmes e séries — além de batizar o TV box da marca. O Apple TV+, por sua vez, sempre esteve dentro desse app, misturando suas produções originais com títulos pagos, em um modelo parecido com o do Prime Video, da Amazon.

Contudo, a Apple ainda parece confusa sobre o rebranding. O portal destaca que o comunicado contém até uma sobreposição de nomes: o filme em questão estaria “disponível para compra no Apple TV antes de sua estreia global no streaming no Apple TV”, e que “o Apple TV está disponível no app Apple TV em aparelhos como o Apple TV”.

Três “Apple TV”?

Com a mudança, a marca Apple TV, por enquanto, se refere a três produtos distintos dentro do ecossistema da empresa:

Apple TV (o aparelho): um set-top box que se conecta à televisão para rodar o sistema operacional tvOS. Ele permite o acesso a diversos aplicativos de streaming, como Netflix, Prime Video e aos próprios serviços da Apple. A versão mais recente é o Apple TV 4K de 3ª geração, lançado em 2022.

Apple TV (aplicativo): o hub de conteúdo da Apple, disponível em iPhones, iPads, Macs, Smart TVs e no próprio aparelho Apple TV. O app agrega filmes e séries para compra e aluguel (antiga iTunes Store), canais de parceiros e o catálogo do serviço de streaming da empresa.

Apple TV (streaming): anteriormente conhecido como Apple TV+, é o serviço de assinatura de conteúdo original da Apple. É dentro dele que estão séries como Ted Lasso, Ruptura e The Morning Show. O acesso é feito por meio do aplicativo Apple TV, mediante uma assinatura mensal de R$ 21,90.

Até o momento, a Apple não informou se a mudança de nome virá acompanhada de um novo logo ou de outras alterações visuais para ajudar a diferenciar o serviço de streaming dos outros dois.
Apple TV+ passa a se chamar apenas Apple TV

Apple TV+ passa a se chamar apenas Apple TV
Fonte: Tecnoblog