Category: São Paulo

99 tem derrota judicial, mas mantém 99Moto em São Paulo

99 tem derrota judicial, mas mantém 99Moto em São Paulo

99Moto em São Paulo (imagem: Emerson Alecrim/Camila Satie/Tecnoblog)

A Justiça considerou válida a postura da Prefeitura de São Paulo de proibir a atuação do serviço 99Moto na capital paulista. A modalidade de transporte de pessoas via motos da 99 começou a funcionar na cidade em 14 de janeiro de 2025, apesar de existir um decreto municipal que proíbe esse tipo de atividade.

Para manter o serviço na cidade, a 99 entrou com um pedido de liminar na Justiça de São Paulo. A empresa afirma que a atividade da 99Moto é baseada em uma legislação federal que permite que prefeituras fiscalizem e regulamentem esse tipo de atividade, mas não a proíbam.

Porém, a Justiça de São Paulo considerou o Decreto 62.144 válido. Assinado pelo prefeito Ricardo Nunes em janeiro de 2023, o decreto “suspende, temporariamente, a utilização de motocicletas para transporte individual remunerado de passageiros por aplicativos no Município de São Paulo”.

Na decisão, o juiz Josué Vilela Pimentel, da 8ª Vara da Fazenda Pública, cita um grupo de trabalho criado pela prefeitura em 2023 que concluiu que o transporte de passageiros via motos em São Paulo é uma atividade arriscada:

A conclusão do referido Grupo de Trabalho (…) não recomenda a implantação do transporte por motocicletas em viagens acionadas através de aplicativos na urbe. Finca seus argumentos nas particularidades do trânsito desta capital. Trânsito este que, inegavelmente, não pode ser comparado ao de qualquer outro município do país.

Após o caso em questão, a Prefeitura de São Paulo reforçou que o impedimento de serviços como o da 99Moto é uma medida de segurança. Em nota enviada ao Tecnoblog, a prefeitura citou que, somente entre janeiro e julho de 2024, a cidade registrou 329 mortes de motociclistas no trânsito.

Ricardo Nunes também se manifestou sobre o assunto. Em dado momento de sua declaração, ele chega a dizer: “não vamos permitir que essa empresa venha para cá e faça uma carnificina”.

Prefeitura de São Paulo começa a apreender motos

Após a Justiça negar a liminar à 99, a Prefeitura de São Paulo iniciou uma operação para apreender motos que prestam serviços de transporte de passageiros na cidade.

A Agência Brasil relata que a primeira apreensão aconteceu por volta das 16:00 de quarta-feira (14/01), em uma avenida da Zona Leste de São Paulo. Tratava-se de uma viagem com custo de R$ 11 que levaria entre 10 e 15 minutos para ser concluída, mas que, via transporte público, exigiria cerca de 50 minutos.

99Moto teve mais de 10.000 viagens em São Paulo

A 99 afirma que implementa cerca de 50 medidas na 99Moto, inclusive de âmbito tecnológico, que tornam a modalidade segura. Ao Tecnoblog, a companhia informou que, no primeiro dia de atuação na capital paulista, mais de 10.000 viagens foram feitas via 99Moto, sem registro de acidentes.

O primeiro dia de operação comprova o quanto a população paulistana precisa de serviços como a 99Moto. Mais de 40 milhões de brasileiros já aproveitam de sua eficiência em todo o país, e mais de 10 mil paulistanos também o fizeram no primeiro dia de funcionamento.

Fabrício Ribeiro, diretor de operações da 99

Opção de moto no app da 99 tem preços mais atraentes (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

99 promete recorrer e manter 99Moto em São Paulo

Em outra nota enviada ao Tecnoblog, a 99 declarou que a decisão judicial que nega a liminar não analisou o mérito da legalidade do serviço e que, por isso, irá recorrer dela. Enquanto isso, a modalidade 99Moto continuará sendo oferecida na Cidade de São Paulo:

A decisão do juiz da 8ª Vara da Fazenda Pública negou a liminar por entender que não existe, hoje, ameaça concreta da Prefeitura contra o serviço da 99Moto.

O magistrado não analisou o mérito sobre a legalidade do serviço, que é plenamente amparado pela legislação federal. Por isso, a modalidade continuará operando normalmente na cidade. A empresa recorrerá ao Tribunal de Justiça de São Paulo para garantir os direitos da empresa e de seus motoristas e usuários.

De fato, a 99Moto continuava disponível na capital paulista na manhã desta quinta-feira (16/01), quando esta nota foi publicada.

Vale lembrar que a 99Moto começou a operar em São Paulo atendendo a regiões que não fazem parte do centro expandido. Contudo, a 99 tem planos de cobrir toda a capital com a modalidade.
99 tem derrota judicial, mas mantém 99Moto em São Paulo

99 tem derrota judicial, mas mantém 99Moto em São Paulo
Fonte: Tecnoblog

World ID cresce no Brasil e já atrai mais de 100 mil humanos

World ID cresce no Brasil e já atrai mais de 100 mil humanos

Orbe da World escaneia íris e rosto do ser humano (imagem: divulgação)

Resumo

Cem mil brasileiros cadastraram-se no World ID entre os 13 de novembro e 10 de dezembro, com um total de 106.694 humanos registrados no país.
O cadastro é gratuito e pode ser feito em 80 postos de atendimento na cidade de São Paulo.
O World ID visa distinguir humanos de máquinas, com usos como prevenção de perfis falsos e verificação de conta única.

Depois de pouco mais de um mês, 100 mil brasileiros já fizeram cadastro no World ID, serviço que propõe uma espécie de carteira de humanidade que diferencia as pessoas de carne osso dos robôs. A marca foi alcançada nesta terça-feira (10/12), conforme verificado com exclusividade pelo Tecnoblog.

O projeto começou a cadastrar interessados em 13 de novembro. De lá para cá, o total de humanos cadastrados passou de 2.681 para 106.694. Algumas imagens nas redes sociais expuseram as enormes filas em São Paulo de pessoas interessadas no projeto tocado pela startup Tools for Humanity.

Posto de atendimento do World ID em São Paulo registra longas filas (imagem: reprodução/internet)

O processo de inscrição conta com 16 postos de atendimento na cidade de São Paulo, a primeira do país a contar com a iniciativa. Eles ficam em locais como o Shopping Center Lapa, o Shopping Vila Olímpia, o Shopping Metrô Boulevard Tatuapé e o Mais Shopping (Santo Amaro), além de instalações nos bairros do Ipiranga, Penha, Saúde e na rua Teodoro Sampaio.

O cadastro no World ID é pago?

Não, o cadastro na rede da World ID é totalmente gratuito. Basta fazer o agendamento e comparecer no posto de atendimento escolhido pela pessoa. Numa demonstração com a presença do Tecnoblog, todo o procedimento levou menos de 5 minutos.

A Fundação World está por trás dos chamados Orbes, equipamentos com visual futurístico e que realizam a captura da íris e do rosto da pessoa. Eles geram uma chave que é transferida para o aplicativo oficial da World. De acordo com a Tools for Humanity, os dados de biometria são apagados após o procedimento.

Usos da tecnologia da World

Dispositivo da World faz a captura e converte rosto da pessoa num hash único (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O World ID serve para distinguir seres humanos de máquinas por meio da autenticação facial. Num ambiente digital com forte expansão da inteligência artificial, os criadores do projeto acreditam que, no futuro, será necessário demonstrar que você é realmente uma pessoa de carne e osso. A chave salva no app World serviria a este propósito.

Estes são alguns usos do World ID, segundo o gerente da operação no Brasil, Rodrigo Tozzi:

Diferenciar humanos de bots

Verificação de conta única

Recompensas e ações exclusivas em jogos

Em encontros, maximizar conexões de qualidade

Prevenção de perfis falsos

Prevenção de contas falsas e bots

O World ID possui mais de 8,7 milhões de humanos únicos cadastrados no mundo. O serviço está presente em mais de 160 países.

Você pensa em se cadastrar no World ID? Conte pra gente nos comentários abaixo.
World ID cresce no Brasil e já atrai mais de 100 mil humanos

World ID cresce no Brasil e já atrai mais de 100 mil humanos
Fonte: Tecnoblog

Prova de humanidade da World ID começa a funcionar no Brasil

Prova de humanidade da World ID começa a funcionar no Brasil

Dispositivo da World faz a captura e converte tosto da pessoa num hash único (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A World ID, da startup Tools for Humanity, inicia a verificação de humanidade em São Paulo, a partir de 13/11, para pessoas com mais de 18 anos.
O dispositivo Orb captura imagens do rosto e da íris, convertendo-as em um certificado digital sem armazenar a fotografia original.
Potenciais usos da World ID incluem a diferenciação de humanos e bots, verificação de conta única e prevenção de perfis falsos.

A startup Tools for Humanity anuncia hoje a chegada oficial do serviço de verificação de humanidade World ID ao Brasil. As pessoas com mais de 18 anos poderão fazer a checagem totalmente gratuita a partir da quarta-feira (dia 13/11). Serão mais de dez pontos de verificação espalhados pela capital paulista.

A ideia da Fundação World, responsável pelo protocolo World, é diferenciar as interações humanas daquelas feitas por máquinas. Num momento de explosão da inteligência artificial pelo planeta, a World acredita que a verificação de humanidade será relevante diante de desafios como os deepfakes, deep nudes e fraudes de identificação, entre outros golpes.

O assunto é polêmico por causa das dúvidas sobre biometria e privacidade. A World tem entre seus fundadores Sam Altman, o CEO da OpenAI.

O CEO da OpenAI quer escanear a sua íris (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Como funciona o World ID?

Para verificar sua humanidade, a pessoa primeiro precisam baixar o World App e realizar um compromisso presencial num dos locais de verificação em São Paulo.

O curioso e futurístico dispositivo Orb captura uma imagem em alta resolução do rosto do usuário e outra dos olhos do usuário, para produzir a chamada textura da íris. Essa participação é totalmente voluntária e gratuita. Todo o procedimento leva cerca de 2 minutos.

A Tools for Humanity explica que a imagem da íris é convertida num certificado digital, de modo que as partes envolvidas no projeto não ficam com a fotografia original. Em vez disso, é como se um hash fosse associado ao usuário. “O World ID verifica a humanidade e a singularidade, não a identidade.”

Todo usuário que se cadastra no World ID recebe cerca de 50 tokens – inicialmente 25, e mais outros 25 com o passar do tempo.

Tools for Humanity realiza evento com jornalistas em São Paulo (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O gerente da operação no Brasil, Rodrigo Tozzi, explica que os dados criptografados são enviados da Orb para o smartphone da pessoa. Na sequência, todas as informações são imediatamente apagadas. Os esclarecimentos foram feitos num evento em São Paulo, do qual o Tecnoblog participou.

O projeto ainda envolve o protocolo World, a blockchain World Chain e a moeda Worldcoin (WLD), que é um token digital emitido a todos os participantes da rede.

Usos da World ID

Ainda de acordo com Tozzi, alguns dos potenciais usos da World ID são:

Diferenciar humanos de bots

Verificação de conta única

Recompensas e ações exclusivas em jogos

Em encontros, maximizar conexões de qualidade

Prevenção de perfis falsos

Prevenção de contas falsas e bots

Os números da World no mundo

Orbe da World vista de lado (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

7 milhões de humanos verificados

16 milhões de usuários do aplicativo World App

902 Orbs

Presença no Brasil

O World ID foi apresentado no Brasil pela primeira vez em julho de 2023, quando as Orbs fizeram uma espécie de turnê global. O dispositivo de captura de imagem passou por mais de 20 países e apresentou uma prévia dessa tecnologia.
Prova de humanidade da World ID começa a funcionar no Brasil

Prova de humanidade da World ID começa a funcionar no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Amazon perde na Justiça o direito de vender celulares piratas

Amazon perde na Justiça o direito de vender celulares piratas

Lojistas usam Amazon para oferecer celulares contrabandeados, segundo CNCP (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A Anatel conseguiu impedir a Amazon de vender celulares irregulares, após decisão judicial de instância superior.
A agência argumenta que celulares sem homologação representam riscos à saúde, economia e segurança pública.
A Amazon defendia que a Anatel não tem autoridade para regular o comércio digital.
A medida faz parte de uma série de ações da Anatel contra a venda de smartphones ilegais desde junho de 2023.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu impedir a Amazon de vender celulares irregulares. O desembargador federal Carlos Muta, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, julgou improcedente uma liminar que beneficiava a gigante das compras online. A decisão saiu nesta segunda-feira (dia 30/09).

A Amazon questionava na Justiça a possibilidade de a Anatel tomar medidas contra a venda de smartphones e outros equipamentos eletrônicos que entram no país de forma ilegal e sem recolher os impostos. Ela havia obtido uma vitória parcial, mas a decisão foi revista em instância superior.

Diversos riscos

No despacho, o desembargador estabelece que:

A Anatel justificou suas ações ao alegar que os aparelhos não certificados expõem a sociedade a diversos riscos, de cunho social, econômico, sanitário e de segurança pública, entre outros

A agência argumentou ainda que a decisão liminar anterior (favorável à Amazon) caracterizou grave lesão à ordem econômica por interferir diretamente na política industrial e na economia nacional

Celulares sem homologação da Anatel não foram testados quanto à emissão das ondas eletromagnéticas, podendo apresentar índices não recomendados pela Organização Mundial da Saúde e causando prejuízo à saúde do consumidor

O revés de hoje coloca a Amazon novamente na lista de plataformas online de compra/venda que poderão ser penalizadas por causa do trânsito de produtos irregulares. A empresa defendia que as medidas cautelares da Anatel são ilegais porque recaem sobre pessoas jurídicas não reguladas por ela. Em outras palavras, a agência de telecomunicações não teria autoridade para atuar no comércio digital.

Vaivém do caso

A Anatel divulgou em 20 de junho uma série de medidas contra os aparelhos ofertados na internet por até metade do preço oficial. O presidente Carlos Baigorri informou que as páginas poderiam ser bloqueadas em território nacional caso insistissem na prática, uma medida classifica como “extrema” por ele.

Na ocasião, a Amazon se disse “surpresa” com o plano da Anatel.

A Amazon e o Mercado Livre iniciaram ações judiciais contra as medidas de combate aos telefones piratas. O pleito do Mercado Livre foi julgado improcedente no Distrito Federal, e agora foi formalizada a perda da Amazon.
Amazon perde na Justiça o direito de vender celulares piratas

Amazon perde na Justiça o direito de vender celulares piratas
Fonte: Tecnoblog

Uber Pet já está disponível em quase 50 cidades no Brasil; veja lista

Uber Pet já está disponível em quase 50 cidades no Brasil; veja lista

Uber Pet já está disponível em quase 50 cidades no Brasil; veja lista (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Depois de um período de testes, o Uber Pet foi expandido para funcionar em mais 26 cidades do Brasil. Com isso, a modalidade passa a atender 46 localidades de várias partes do país. Grande parte corresponde a capitais, a exemplo de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

O Uber Pet é uma categoria que permite que o usuário faça viagens transportando um cão ou gato. A Uber orienta que o animal seja transportado em bolsas ou caixas apropriadas. Também é recomendável fixar uma coleira ou até uma focinheira ao mascote, quando cabível.

Em linhas gerais, o tutor deve manter o cachorro ou gato sob controle durante todo o trajeto, de modo a garantir a segurança do motorista e do próprio animal.

Como pedir um Uber Pet

Para solicitar o Uber Pet, é preciso fazer uma reserva com pelo menos 30 minutos de antecedência, pois a modalidade é baseada no Uber Reserve. O passo a passo é este:

Abra o aplicativo da Uber, defina partida e destino;

Escolha a opção Uber Pet;

Defina o dia e o horário;

Confirme sua reserva.

A reserva confirmada aparece na aba “Atividade”. Também é possível pedir um Uber Pet diretamente em “Reserve”.

Cachorro em um carro (imagem: Thomas Hawk/Flickr)

Cidades atendidas pelo Uber Pet

A lista atual de cidades atendidas pelo Uber Pet é esta:

EstadoMunicípiosSPSão Paulo, Bauru, Campinas, Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto e SorocabaRJRio de Janeiro e Cabo FrioMGBelo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba e UberlândiaRSPorto Alegre, Caxias do Sul e PelotasPRCuritiba, Londrina e MaringáSCFlorianópolis, Blumenau, Itajaí e JoinvilleDFBrasíliaGOGoiâniaMSCampo GrandeMTCuiabáBASalvadorESVitóriaALMaceióSEAracajuPERecife, Caruaru e PetrolinaPBJoão Pessoa e Campina GrandeRNNatalCEFortaleza e Juazeiro do NortePITeresinaMASão LuísPABelémAPMacapáAMManausACRio Branco

A atual versão do Uber Pet começou a ser testada em dezembro de 2023 na cidade de Curitiba (PR). Depois da capital paranaense, o Uber Pet chegou a outras cidades brasileiras, progressivamente. Recentemente, 26 cidades foram incluídas na lista, fazendo o total de municípios atendidos chegar a 46.

Uber Pet já está disponível em quase 50 cidades no Brasil; veja lista

Uber Pet já está disponível em quase 50 cidades no Brasil; veja lista
Fonte: Tecnoblog

Clientes Vivo até tentam, mas não conseguem Amazon Prime de graça

Clientes Vivo até tentam, mas não conseguem Amazon Prime de graça

Vivo e Amazon anunciam parceria com Prime em planos de telecom (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Vivo e a Amazon anunciaram em 2 de setembro o início de uma interessante parceria que prevê acesso gratuito ao Amazon Prime por até um ano. De lá para cá, no entanto, acumulam-se queixas de consumidores que não conseguem ativar a oferta. Uma cliente de São Paulo se diz enganada.

Os relatos de problemas para obter o Amazon Prime como cortesia foram registrados no Reclame Aqui, um velho conhecido de quem busca solução para uma questão envolvendo fornecedor de serviço.

Quais são as reclamações?

Nem os funcionários conseguem ativar o benefício, relata consumidor (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Os adeptos do Reclame Aqui dizem que nem mesmo os atendentes da Vivo são capazes de habilitar a promoção. Confira, na listagem a seguir, o resumo do que é dito na ferramenta:

Cambé (PR): Estou com um erro genérico que informa: ‘Ocorreu um erro com suas informações, por favor tente novamente’. Como faço para ter a cortesia oferecida na promoção?”

Campinas (SP): “Na parte onde é para receber o SMS de confirmação, aparece o endereço de casa e não o número do meu celular. (…) Não consigo fazer a contratação. Gostaria de ajuda para resolver isso.”

Caxias do Sul (RS): “Realizei a assinatura usando o benefício de 6 meses grátis e me cobraram R$ 19,90 pela assinatura”.

Mogi das Cruzes (SP): “Me ofereceram uma assinatura de 600 Mb/s por mês com 12 meses de Amazon Prime. Porém, quando veio a fatura, verifiquei que foi cobrada a assinatura Amazon. Preciso que me façam o ressarcimento desse valor e que me assegurem a promoção.”

Navegantes (SC): “Mudei meu plano de internet para outro de 300 Mb/s com Amazon por um ano. Quando fui cadastrar, a Amazon disse que esse plano não está disponível no app.”

São Paulo (SP): “Esperei o tempo pedido pelo sistema para mudança, passou e nada. Fiz uma reclamação e nada de vir esse benefício, mas o valor da fatura já foi atualizado. Até agora está me parecendo que fui enganada.”

Como é a promoção da Vivo e Amazon?

Cinco planos da Vivo são contemplados com Amazon Prime (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Conforme informado em primeira mão pelo Tecnoblog, a nova aliança entre a Vivo e Amazon oferece o Amazon Prime de graça por um determinado período:

Vivo Pós Família: 12 meses

Vivo Pós Selfie: 12 meses

Vivo Fibra: 12 meses

Vivo Total: 12 meses

Vivo Controle: 6 meses

O festejado Vivo Easy, plano que ficou famoso pelos pacotes sem data de validade, ficou de fora da promoção, até onde temos notícia.
Clientes Vivo até tentam, mas não conseguem Amazon Prime de graça

Clientes Vivo até tentam, mas não conseguem Amazon Prime de graça
Fonte: Tecnoblog

Bandidos usam aparelhos especiais para golpe do SMS no Brasil

Bandidos usam aparelhos especiais para golpe do SMS no Brasil

Golpistas simulavam rede móvel para enviar SMS para celulares próximos (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Polícia Militar de São Paulo prendeu um homem que aplicava o golpe do SMS de um jeito peculiar. Em vez de enviar links para números aleatórios, ele dirigia um carro com equipamentos especiais para disparar as mensagens para celulares próximos.

De acordo com a reportagem do G1, o motorista do “carro do golpe” foi preso e confessou para a polícia que recebia R$ 1 mil por semana apenas para dirigir um Jeep Renegade alugado. O veículo continha aparelhos de telecomunicações, incluindo um notebook, baterias e uma antena semelhante às utilizadas por operadoras como Claro, TIM e Vivo.

Para conseguir disparar as mensagens, o motorista precisava se aproximar de outros veículos a uma distância de cerca de cinco metros. O trajeto ocorria em vias congestionadas da cidade de São Paulo, incluindo os bairros Jardins, Itaim Bibi, Pinheiros e Tatuapé.

O motorista em questão era “funcionário” de uma quadrilha e foi indiciado por associação criminosa, invasão de dispositivo informático, uso clandestino de sistema e telecomunicação, e corrupção de menores de 18 anos. Ele também deve responder por dirigir o veículo sem habilitação.

De acordo com a polícia, ao menos 100 pessoas foram lesadas no período de um mês. Os demais membros da quadrilha ainda não foram localizados.

Carro do golpe usa rede de celular clandestina para envio de SMS

As mensagens SMSs enviadas pelos equipamentos do veículo não são muito diferentes do que golpistas costumam mandar da maneira “tradicional”. Elas informavam sobre um suposto cartão de crédito cujos pontos estavam expirando, e indicavam um link para efetuar a troca antes da data de validade.

Desconfie de SMSs informando sobre vencimento de pontos do cartão de crédito (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

Ao abrir o link, as vítimas eram convencidas a colocar dados bancários, como agência, número da conta e senhas. O site tinha interface similar à de um grande banco, de modo a confundir as pessoas. Este tipo de fraude é conhecido como phishing.

No caso do “carro do golpe”, a tática era um pouco diferente: os bandidos se aproveitam da baixa distância física para bloquear o sinal de celular das operadoras e criar uma rede móvel clandestina. Dessa forma, o SMS não passa pela Claro, TIM ou Vivo.

Essa prática é conhecida como stingray, e a interceptação dos smartphones próximos é possível graças a vulnerabilidades de segurança presentes nas redes 2G (GSM), que não exigem autenticação entre a torre da operadora e celular. Isso afeta até mesmo os aparelhos com suporte às tecnologias mais recentes, como 3G, 4G ou 5G. Para melhorar a segurança, o Android 12 ganhou uma função que impede que os telefones se conectem às redes 2G.

Ainda que esteja em desuso, a internet móvel de segunda geração continua ativa no país. A Anatel discute as regras para o desligamento, embora empresas de Internet das Coisas defendam que o padrão deve ser mantido devido ao alto número de dispositivos que dependem da tecnologia.
Bandidos usam aparelhos especiais para golpe do SMS no Brasil

Bandidos usam aparelhos especiais para golpe do SMS no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Nova marca comemora o centenário do banco em 2024 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

(Direto de São Paulo) O Itaú anunciou na manhã de hoje que irá fundir seis apps num só, de modo a operar com a marca Itaú. Será um super app com experiências personalizadas para cada perfil de consumidor. A previsão do conglomerado é migrar cerca de 15 milhões de pessoas até o final de 2025.

Os variados aplicativos das marcas Itaú Cartões, Credicard e Iti estarão dentro do super app Itaú. O acesso será feito por meio do CPF do cliente e senha de seis dígitos. “Queremos que todos os clientes do Itaú tenham acesso a uma nova era de experiência”, disse João Araújo, diretor de negócios, plataformas e experiências digitais, numa entrevista coletiva da qual o Tecnoblog participou.

Marcas Iti, Unicall, Personnalité e Private estarão no super app Itaú (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os usuários de outros aplicativos terão de baixar o app do Itaú para Android ou iPhone (iOS). Os representantes do banco calculam que este procedimento levará no máximo dois minutos e meio. Na sequência, poderão desinstalar o app anterior (como o do Credicard, por exemplo).

O super app também ganha as seguintes novidades:

Antecipação de parcelas em compras com juros. Os clientes poderão pagar antes com desconto. O próprio app do Itaú irá informar o valor economizado.

Nova área de limites permitirá escolher os valores a serem gastos em cartão junto ao Itaú.

Hub de pagamentos com limite de gastos para certas categorias de compras (como táxi e transporte por app).

Metas de acúmulo de capital. O consumidor decide o valor e o tempo necessário. Trata-se de um CDB do Itaú e conta com correção de 100% do CDI.

Uso do limite do cartão de crédito para fazer Pix. O valor pode ser parcelado mediante cobrança de juros, que dependem do perfil do cliente.

Segundo executivos, a velocidade de implementação vai depender do retorno dos clientes, mas deve ocorrer num prazo de 12 a 18 meses. Ela começa com os usuários do Iti ainda em 2024.

Executivos do Itaú explicam a adoção do aplicativo Itaú para variadas marcas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Toda a aprovação de clientes passa a ser online. Não será preciso explicar para saber se o consumidor terá acesso ao cartão do Itaú em parceria com a Latam, por exemplo. O diretor de canais digitais Estevão Lazanha explicou que o processamento ocorre na nuvem, com mecanismos de inteligência artificial. “Tudo isso ocorre de forma acelerada, mas com a gestão de risco de crédito do Itaú”, complementou Pâmela Vaiano, superintendente de comunicação corporativa do Itaú Unibanco.

Por ora não foram divulgados planos para a migração de correntistas da corretora Avenue para o super app do Itaú.
Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes
Fonte: Tecnoblog

O WhatsApp vai continuar de graça, promete diretor da Meta

O WhatsApp vai continuar de graça, promete diretor da Meta

Guilherme Horn é diretor do WhatsApp para mercados estratégicos (Foto: Caio Graça/Divulgação/Meta)

(Direto de São Paulo) O conglomerado Meta realizou um grande evento nesta semana no qual anunciou novidades do WhatsApp para empresas: desde as transações com Pix até o selo de verificado. Alguns recursos custam dinheiro. E apesar da sua potência enquanto habilitador de negócios, o aplicativo continuará de graça para o usuário final – esta é a promessa de Guilherme Horn, diretor do app em mercados estratégicos.

O executivo reflete sobre o tanto de ferramentas que facilitam a vida de lojistas e comerciantes. Tudo isso faz do WhatsApp um ecossistema completo que caiu no gosto do brasileiro, a ponto de Mark Zuckerberg surgiu num vídeo chamando o app por seu apelido. Confira os destaques da conversa concedida por Horn a mim com exclusividade. O material foi editado para fins de clareza e brevidade.

Thássius Veloso – Quanto custa e qual é a estratégia por trás do Meta Verified no WhatsApp?

Guilherme Horn (WhatsApp) – O serviço começa em R$ 55 por mês. Esta será a faixa de preço mais interessante para a maioria dos negócios, na nossa visão. Os demais valores serão propostos de acordo com os recursos incluídos nos planos. Empresas que quiserem mais possibilidades vão poder mudar para modalidades mais caras. Nós começamos com essa novidade agora no Brasil e em alguns outros países, depois de testes na Colômbia.

Os testes foram bem-sucedidos?

Foram sim. Estes experimentos acontecem sempre com grupos muito pequenos, mas a gente decidiu trazer para o Brasil porque foi bem-sucedido.

Há influenciadores, profissionais liberais e autônomos que atuam por meio do MEI. Essas pessoas vão poder contratar o selo de verificado?

Qualquer CNPJ estará apto a solicitar a verificação do Meta Verified no WhatsApp.

Lá no comecinho, os fundadores batiam na tecla de que a plataforma seria gratuita para sempre. Ele vai continuar de graça para as pessoas físicas? Noto que algumas empresas já têm custo vinculado ao WhatsApp, dependendo do que querem fazer na plataforma.

A gente não tem nenhum plano de cobrar do usuário final. A forma como as empresas usam o WhatsApp (e elas usam cada vez mais para diferentes coisas) naturalmente traz um custo para elas. Nós somos uma plataforma tecnológica e vemos com muita naturalidade que negócios paguem para usar certos recursos.

Me pareceu que o Pix via WhatsApp vai funcionar como o que o Banco Central categoriza como iniciador de pagamentos. O aplicativo virou banco?

Na verdade não é nem uma iniciação de pagamento. Nós estamos usando uma integração com a API do Banco Central para exibir o código Pix na tela. É aquele código dinâmico que já inclui o valor da transação. Nós estamos simplesmente divulgando esta informação. O cliente pega o código e vai para o app da instituição de pagamento ou do banco para concluir a transação.

Executiva detalha chegada do Pix ao WhatsApp (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O que o WhatsApp ganha com isso? O WhatsApp Pagamentos inicialmente era vinculado a certas bandeiras e certos bancos, então rolava alguma grana neste arranjo. E no caso do Pix?

Não tem custo nenhum. A gente já vê transações comerciais deste tipo acontecendo dentro do WhatsApp. Tem quem compre produtos ou contrate serviços pela plataforma. Ouvíamos dos pequenos negócios que parte dos potenciais consumidores abandonava a compra no momento do pagamento. Havia uma perda deste cliente.

Algum motivo específico?

É um comportamento natural quando existe uma fricção na jornada do consumidor. No momento em que você tem que parar e ir para um outro aplicativo fazer uma outra coisa, é natural que exista uma ruptura. A função de pagamentos foi criada para reduzir ou talvez eliminar essa fricção. A integração com o Pix é um complemento que estava faltando.

Minha impressão é de que o WhatsApp Pagamentos nunca deslanchou. Tinha gente que tinha medo de golpe, por exemplo. Qual a sua visão sobre a ferramenta?

As pessoas que usam adoram.

E quem usa?

A gente não divulga os números. Mas assim, tanto os usuários finais quanto as empresas adoram o Pagamentos. Ele resolve o problema da fricção e cria um novo hábito. O Brasil tem um sistema financeiro extremamente sofisticado, com muita pulverização e inúmeras formas de fazer qualquer transação. Talvez exista a expectativa de que o WhatsApp vá se tornar o principal meio, mas essa não é a ideia.

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite da Meta
O WhatsApp vai continuar de graça, promete diretor da Meta

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Fonte: Tecnoblog

Vivo pode comprar Desktop e se tornar líder de banda larga em SP

Vivo pode comprar Desktop e se tornar líder de banda larga em SP

Vivo confirma negociações com Desktop (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O cenário de telecomunicações brasileiro pode passar por mais uma consolidação. A Vivo divulgou um comunicado ao mercado demonstrando o interesse em adquirir a Desktop, provedora de pequeno porte que comercializa internet fixa por fibra óptica no estado de São Paulo.

De acordo com o comunicado da Vivo divulgado nesta quarta-feira (29), a empresa afirma que “mantém conversas a respeito de potencial operação envolvendo a Companhia e a Desktop S.A”. A Desktop também divulgou um fato relevante com a mesma informação.

Nenhum negócio foi fechado, ao menos por enquanto. “Não há qualquer definição ou formalização sobre uma operação”, afirma o comunicado da Vivo.

Desktop é a terceira maior operadora de internet de SP

A Desktop é uma operadora de pequeno porte com sede em Sumaré (SP), constituída em 2006 e que ganhou tração ao longo do tempo. Parte do crescimento foi feito de forma inorgânica, com a aquisição de diversos provedores menores que atuavam no estado.

Com presença apenas no estado de São Paulo, a Desktop possui 1,04 milhão de assinantes de banda larga fixa por fibra óptica. A empresa também atua com TV por assinatura e telefonia fixa, mas também lançou recentemente uma operadora móvel virtual utilizando a rede da TIM.

Desktop atua em 184 cidades de São Paulo com internet por fibra óptica (Imagem: Desktop/Divulgação)

Apesar de se enquadrar como prestadora de pequeno porte, a Desktop não é uma operadora tão pequena. Trata-se da sexta maior empresa de banda larga fixa no Brasil, atrás apenas dos grupos Claro, Vivo, Oi, Giga+ e Brisanet. No estado de São Paulo, a Desktop ocupa o 3º lugar em participação de mercado, atrás apenas de Claro e Vivo.

Falando de infraestrutura, a rede de fibra óptica da Desktop está disponível para 4,4 milhões de domicílios (home passed) de 184 municípios paulistas. Com backbone tem 10 mil km de extensão, a companhia também presta serviços empresariais como link dedicado, conexão entre filiais e telefonia corporativa.

Desktop seria terceira consolidação da Vivo em 10 anos

Se o negócio com a Desktop se concretizar, a Vivo somaria três grandes aquisições em um intervalo de 10 anos.

Em 2016, a Vivo assumiu a operação da GVT em um negócio de R$ 22 bilhões. Essa operação permitiu que a operadora espanhola expandisse sua atuação com serviços fixos para mais estados do Brasil além de São Paulo.

O grande negócio mais recente foi a fatia da Oi Móvel, adquirida em dezembro de 2020 em conjunto com as concorrentes Claro e TIM. A Vivo herdou 12,6 milhões de clientes de 11 DDDs, mas depois cancelou 3,4 milhões de chips inativos.

Vale ressaltar que um negócio dessa magnitude precisa ser aprovado pelo Cade e Anatel. Se a aquisição se concretizar, a Vivo ultrapassaria a Claro em número de clientes de internet fixa em SP e se tornaria líder de mercado no estado.
Vivo pode comprar Desktop e se tornar líder de banda larga em SP

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Fonte: Tecnoblog