Category: negócios

Windows e Xbox despencam, mas Microsoft lucra US$ 18 bilhões no início de 2023

Windows e Xbox despencam, mas Microsoft lucra US$ 18 bilhões no início de 2023

Nesta terça-feira (25), a Microsoft divulgou os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2023. No período, a companhia obteve receita de US$ 52,9 bilhões e lucro líquido de US$ 18,3 bilhões. São números bons, mas eles seriam melhores se as divisões de Windows e Xbox não tivessem decepcionado.

Microsoft (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A receita de US$ 52,9 bilhões representa um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2022 (US$ 49,6 bilhões). Nesse comparativo, o lucro líquido aumentou 9%, pulando de US$ 16,7 bilhões (2022) para US$ 18,3 bilhões (2023).

Divisões Windows e Xbox sofreram

Contudo, as vendas de PCs permaneceram desaceleradas depois de experimentar uma grande demanda nos meses mais críticos da pandemia. Como consequência, a receita da Microsoft com o Windows no mercado OEM (licenças fornecidas a fabricantes de PCs) caiu 28% na comparação ano a ano.

A queda na demanda por PCs também teve efeito sobre a divisão de dispositivos da Microsoft. Os portáteis Surface (não comercializados oficialmente no Brasil) e as linhas de acessórios (como teclados e mouses) da companhia tiveram queda de 30% nas vendas em relação ao primeiro trimestre de 2022.

Na divisão Xbox, a receita com consoles também despencou 30% no ano a ano. Já a receita com jogos para a plataforma teve queda de 4%. Pelo menos a área de serviços Xbox registrou alta de 3% na receita. Isso sugere um aumento no número de assinantes do Xbox Game Pass, embora a Microsoft não tenha revelado o tamanho atual dessa base.

Dell Inspiron 13 com Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Áreas de nuvens e serviços foram bem

Os resultados das áreas de nuvens e serviços evitaram um trimestre desastroso para a Microsoft. Os destaques vão paras as divisões Dynamics 365 e Azure, que tiveram aumento de receita ano a ano de 25% e 27%, respectivamente.

A divisão Microsoft 365 (inclui as ferramentas do Office) foi outro destaque. Aqui, a receita no primeiro trimestre de 2023 aumentou 14%. Isso é efeito, em grande parte, do crescimento da base de usuários, que pulou de 63,2 milhões de assinantes no final de 2022 para 65,4 milhões no último trimestre.

Até o LinkedIn teve um trimestre positivo. A receita da rede social, que pertence à Microsoft desde 2016, cresceu 8% no período.

Outra divisão que teve resultado positivo foi a de busca e anúncios, com aumento de receita de 10%. Aqui, é possível que a integração com o ChatGPT tenha servido para elevar o número de usuários do Bing. Resta saber se o bom desempenho será mantido nos próximos meses.

O relatório financeiro está no site da Microsoft. O documento diz respeito ao terceiro trimestre fiscal da Microsoft, que corresponde ao período encerrado em março de 2023.
Windows e Xbox despencam, mas Microsoft lucra US$ 18 bilhões no início de 2023

Windows e Xbox despencam, mas Microsoft lucra US$ 18 bilhões no início de 2023
Fonte: Tecnoblog

Magalu demite fundadores do Kabum por justa causa

Magalu demite fundadores do Kabum por justa causa

Em 2021, o Magazine Luiza comprou o Kabum, mas a transação foi parar nos tribunais, e a briga judicial parece longe de ter um desfecho. No mais recente episódio, os dois fundadores do e-commerce de informática e games foram demitidos por justa causa da varejista.

Magazine Luiza (Imagem: Divulgação)

As informações foram obtidas pelo jornal Valor Econômico. Segundo a publicação, Thiago e Leandro Ramos tiveram seus contratos com o Magalu suspensos por 30 dias antes da decisão de encerrá-los. Os dois eram contratados pela CLT no Magazine Luiza.

A demissão por justa causa se deu, de acordo com o jornal, porque os fundadores do Kabum estavam trabalhando para criar uma nova empresa, que seria concorrente do Magalu.

Thiago e Leandro Ramos negam. Eles moveram uma ação trabalhista, acusando a empresa de demissão por justa causa “imotivada”. Se isso for comprovado, o Magalu terá que fazer uma série de pagamentos aos fundadores do Kabum, como multas rescisórias, bônus e danos morais.

Na ação trabalhista, os advogados dos irmãos dizem que a demissão foi uma retaliação à ação judicial movida contra o Itaú BBA.

O Tecnoblog procurou o Kabum e o Magazine Luiza. O Kabum não respondeu ao e-mail enviado. Já o Magazine Luiza disse que não vai se pronunciar sobre o assunto.

Venda foi parar na Justiça em fevereiro de 2023

O Magalu comprou o Kabum em julho de 2021 por R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 1 bilhão à vista. A aquisição foi concluída em dezembro daquele ano. Em 2023, porém, o assunto voltou à tona.

Thiago e Leandro Ramos resolveram processar o Itaú BBA, contratado para assessorar a venda do e-commerce de informática. Eles acusam o banco de favorecer o Magazine Luiza, deixando de lado outras propostas.

Os fundadores dizem que o dono da Havan, Luciano Hang, os procurou ainda em 2020 e estava interessado na loja virtual.

Para os irmãos, o valor de R$ 3,5 bilhões oferecido pelo Magalu era impressionante, mas o contrato foi mal negociado e desvantajoso.

Um dos pontos do negócio é que R$ 2,5 bilhões foram pagos em ações do Magazine Luiza. Os papeis, porém, ficaram travados por 18 meses, e tiveram uma desvalorização de 86% no período.

Em nota divulgada em fevereiro de 2023, o Itaú BBA diz que “os acionistas do Kabum estavam absolutamente cientes de que poderia haver flutuação de valores no mercado acionário” e que foram eles os responsáveis por tomar decisões em relação a condições e cifras da aquisição.

Com informações: Valor Econômico, UOL
Magalu demite fundadores do Kabum por justa causa

Magalu demite fundadores do Kabum por justa causa
Fonte: Tecnoblog

Seagate é multada em US$ 300 milhões pelos EUA por enviar HDs à Huawei

Seagate é multada em US$ 300 milhões pelos EUA por enviar HDs à Huawei

Em 2019, o governo dos Estados Unidos, então sob comando de Donald Trump, proibiu empresas americanas de fazerem negócio com a Huawei. A Seagate descumpriu a restrição ao fornecer discos rígidos à companhia chinesa. A consequência veio agora: uma multa de US$ 300 milhões (equivalente a R$ 1,5 bilhão).

HD da Seagate (imagem: divulgação/Seagate)

A punição surge após uma investigação da Secretaria de Indústria e Segurança (BIS, na sigla em inglês), órgão ligado ao Departamento de Comércio dos Estados Unidos.

O relatório da BIS aponta que, entre agosto de 2020 e setembro de 2021, a Seagate enviou 7,4 milhões de HDs à Huawei sem obter uma licença de exportação do governo americano.

As sanções foram aplicadas à Huawei em razão da alegada suspeita do governo americano de que a empresa pratica espionagem para a China, além de outras ações irregulares. Com base nisso, a Huawei passou a figurar na lista de organizações que ameaçam a segurança dos Estados Unidos.

Em agosto de 2020, as restrições comerciais à Huawei foram ampliadas. Depois disso, Western Digital e Toshiba pararam de fornecer discos rígidos à empresa chinesa.

Com a Seagate foi diferente. A companhia continuou enviando HDs à Huawei usando como argumento que, como esses produtos não eram oriundos de equipamentos feitos nos Estados Unidos, não estavam sujeito ao controle de exportações do governo americano.

Os 7,4 milhões de discos rígidos fornecidos geraram uma receita de US$ 1,1 bilhão para a Seagate.

Huawei na Mobile World Congress (imagem: Karlis Dambrans/Flickr)

Multa de US$ 300 milhões paga em parcelas

A multa de US$ 300 milhões é a maior já aplicada pela BIS em uma investigação não ligada a um processo criminal. O valor faz parte de um acordo entre o órgão e a Seagate, e corresponde ao dobro do lucro da empresa com a venda dos HDs.

Dave Mosley, CEO da Seagate, explicou a aceitação do acordo:

Apesar de acreditarmos que cumprimos todas as leis relevantes de controle de exportação quando fizemos as vendas dos discos rígidos, concluímos que nos comunicar com a BIS e resolver esse problema era a melhor ação a ser tomada.

Como parte do acordo, a Seagate pagará a multa em parcelas trimestrais de US$ 15 milhões ao longo de cinco anos, começando em 31 de outubro de 2023. A empresa também será submetida a uma auditoria.

O não pagamento das parcelas ou problemas relevantes encontrados na auditoria poderão levar o governo dos Estados Unidos a proibir que a Seagate exporte produtos.

Com informações: Reuters.
Seagate é multada em US$ 300 milhões pelos EUA por enviar HDs à Huawei

Seagate é multada em US$ 300 milhões pelos EUA por enviar HDs à Huawei
Fonte: Tecnoblog

Como a euforia deu origem a uma onda de demissões

Como a euforia deu origem a uma onda de demissões

O aumento da taxa de juros americana reverbera com força no setor de tecnologia. A partir desse aumento, houve uma mudança nas expectativas dos investidores, que passaram a exigir um retorno maior sobre o capital investido.

A onda de demissões nas empresas de tecnologia parece não ter fim (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Nessa nova realidade, as empresas precisam cortar custos ao máximo. É nesse contexto que observamos o fenômeno das demissões em massa em startups e Big Techs, em curso desde 2022. O cenário é angustiante: o número de trabalhadores dispensados chega às centenas de milhares.

No entanto, a subida nos juros não pode ser colocada como a única causa das demissões. É preciso considerar o papel das próprias empresas, a maneira como se portaram nos anos de pandemia, quando a situação econômica era mais favorável.

A economia traz à superfície problemas que ficavam escondidos, ou que talvez nem eram vistos como problemas. E o problema trazido à luz neste momento é a empolgação excessiva. Isso fica evidente quando notamos que, entre as empresas que agora demitem, muitas vinham contratando vorazmente até bem pouco tempo.

“Não aconteceu da maneira que eu esperava”

Numa conjuntura de juros mais baixos, os investidores se mostravam mais dispostos a arriscar. Foi o que aconteceu em 2020 e 2021, quando os bolsos dos fundos de venture capital se abriram para financiar uma ampla gama de negócios na área de tecnologia.

Com muito dinheiro fluindo, as empresas puderam se aprimorar em diversas áreas, incluindo aí a aquisição de talentos. O trabalho remoto ajudou nesse ponto: era possível contratar profissionais dos mais diversos lugares do mundo.

Uma vez que o digital se tornou a regra à medida que a pandemia prosseguia, os negócios que operavam nessa lógica naturalmente tiveram procura maior. Dos streamings às fintechs, passando pelo comércio eletrônico, plataformas de cursos on-line e redes sociais: a alta demanda justificava a chegada de novos colaboradores.

Não é à toa que, nesse momento de layoffs, vários comunicados de empresas remetem a esse momento de crescimento. Sundar Pichai, CEO do Google, disse o seguinte no anúncio da demissão de 12 mil colaboradores, em janeiro:

Nos últimos dois anos, vimos períodos de crescimento dramático. Para acompanhar e alimentar esse crescimento, contratamos para uma realidade econômica diferente da que enfrentamos hoje.

CEO do Google, Sundar Pichai (Reprodução)

Essa “realidade econômica diferente” tem a ver com inflação, aumento nas taxas de juros (nos EUA e em outros países), corte de gastos por parte do público e a guerra na Ucrânia; enfim, um conjunto complexo de fatores. As empresas apostavam que o crescimento se manteria após a pandemia, mas o tempo mostrou que estavam erradas.

Mark Zuckergerg, CEO da Meta, explica a questão da seguinte forma:

No início da Covid, o mundo mudou rapidamente para o online e o aumento do comércio eletrônico levou a um crescimento descomunal da receita. Muitas pessoas previram que seria uma aceleração permanente que continuaria mesmo após o fim da pandemia. Eu também, então tomei a decisão de aumentar significativamente nossos investimentos. Infelizmente, isso não aconteceu da maneira que eu esperava.

Agora a prioridade é eficiência…

No Tecnocast 283, brincamos com a seguinte situação: você está à frente de um negócio, e alguém diz que tem R$ 10 milhões de bobeira que deseja investir na sua empresa. Quem é que vai responder não para essa proposta?

Segundo Rodrigo Fernandes, especialista em finanças para negócios digitais, o sim para os R$ 10 milhões, mesmo sem necessidade de toda essa grana, tem a ver com a própria dinâmica do venture capital. Empresas que receberam esse tipo de investimento precisavam mostrar que estavam dando algum fim para ele.

Contratações podem se inserir nesse exato contexto. Mas a pergunta que deveria estar sendo feita é: a empresa precisa de tantos novos funcionários? Ou, dito de outra forma: há, efetivamente, onde aproveitá-los?

Existe uma pressão, às vezes implícita, às vezes explícita, de que esse capital tem que ser aplicado em alguma coisa. E aí, muitas vezes, a contratação vem primeiro, depois vem o projeto, depois de ter a contratação da equipe e ter o projeto é que vai se analisar realmente a viabilidade e o retorno daquele projeto… Muitas vezes, na ânsia de mostrar serviço, de mostrar que as coisas estão acontecendo, mostrar uma sede bonita e cheia de gente, a gente não para pra fazer conta com cuidado.

Claro que é mais fácil perceber isso pouco mais de dois anos no futuro do que no momento em que o erro era cometido. Ainda assim, é um tanto surreal que esse processo tenha ocorrido em tantas empresas.

Mark Zuckerberg (imagem: Reprodução/Facebook)

Agora, passada a euforia, a prioridade é gastar com mais eficiência. Não é por coincidência, a palavra aparece várias vezes no comunicado de Zuckerberg – o mesmo que mudou o nome de sua empresa para perseguir a ideia de metaverso e investiu bilhões na mesma, sem nenhum resultado sólido até então.

Prioridades mudam, como se vê.

E, no fim das contas, a parte mais afetada são os milhares de funcionários dispensados. Alguns se mudaram de país para assumir novos cargos, e agora enfrentam o risco de perder o visto de trabalho. Em pouquíssimo tempo, a conta da euforia descontrolada e das contratações pouco cuidadosas chegou. E são pessoas.
Como a euforia deu origem a uma onda de demissões

Como a euforia deu origem a uma onda de demissões
Fonte: Tecnoblog

Apple, enfim, entra na onda de demissões das big techs

Apple, enfim, entra na onda de demissões das big techs

A Apple resistiu o quanto pôde à onda de demissões em massa entre as gigantes da tecnologia, mas finalmente cedeu. A empresa vai mandar embora alguns funcionários e gerentes de suas equipes internas.

Linha completa de iPhones 14 na Apple Store Orchard Road, Singapura (Imagem: Divulgação / Apple)

Segundo Mark Gurman, jornalista da Bloomberg e uma das pessoas mais bem informadas sobre a Apple, os cortes são na área de varejo, mais precisamente nas chamadas equipes de desenvolvimento e preservação.

Estes cargos são responsáveis pela construção e manutenção de Apple Stores e outras instalações da marca em todo o mundo.

As pessoas demitidas destes cargos poderão tentar entrar em posições similares na empresa. Caso não consigam, terão uma compensação de quatro meses de salário, segundo pessoas com acesso a informações internas sobre o assunto.

Além disso, a Apple também vai fechar alguns cargos de gerência. Os funcionários dispensados poderão ser recontratados como contribuidores individuais, como chama a empresa. Caso não sejam, receberão uma compensação, mas ela será menor que a das equipes de desenvolvimento e preservação.

Meta, Microsoft, Google e Amazon demitiram milhares

Estes são os primeiros cortes de pessoal da Apple desde que a onda de demissões do setor começou, em meados do segundo semestre de 2022.

Até então, a Apple havia tomado medidas menos agressivas, como congelamento de contratações e mudanças no pagamento de bônus.

Mesmo assim, o número de funcionários dispensados deve ser pequeno, principalmente se comparado às dezenas de milhares mandados embora por Meta, Google, Microsoft e Amazon.

Um dos motivos para esse contraste entre a Apple e as outras é a administração mais conservadora em relação a riscos, sem investimentos “malucos” ou crescimento insustentável.

Durante 2020 e 2021, Google e Microsoft tiveram aumentos de 53% e 57% no quadro de funcionários, respectivamente. Enquanto isso, a empresa do iPhone teve um crescimento de apenas 20% em pessoal.

A Apple não emprega muitos esforços projetos mais ousados. Os dois mais conhecidos são o headset de realidade virtual e o carro da marca. Antes da pandemia, aliás, este segundo setor teve cortes de algumas centenas de pessoas.

Com informações: Bloomberg
Apple, enfim, entra na onda de demissões das big techs

Apple, enfim, entra na onda de demissões das big techs
Fonte: Tecnoblog

7 tendências tech que impactarão negócios em 2018

7 tendências tech que impactarão negócios em 2018

Dizem que o ano só começa mesmo depois do Carnaval. Aproveitando que a época de festas já passou e que a semana começou a todo vapor, reunimos as principais tendências tecnológicas que poderão impactar os negócios em 2018.
Se você pretende abrir uma empresa neste primeiro semestre ou implantar tecnologias que auxiliem no desenvolvimento e na inovação de seu negócio, fique de olho nessas dicas.
O portal Computerworld listou as tendências tech que poderão ditar o futuro do mundo corporativo neste ano e, neste artigo, nós reunimos as 7 mais importantes. Confira:
1 – Chatbot
Acreditamos que o chatbot já não é mais tão tendência assim. Ele já faz parte do cotidiano de muitas empresas, dos mais diversos segmentos. Em 2018 essa funcionalidade se destacará ainda mais. O Instituto Gartner, por exemplo, prevê que até 2020 uma pessoa conversará muito mais com um bot do que com seu próprio cônjuge.
Para este ano, é possível que os chatbots se tornem mais sofisticados e reduzam e facilitem atividades rotineiras de atendimento, melhorando a experiência do cliente na web. Portanto, fique de olho e pesquise mais sobre o assunto!
2 – Internet das Coisas (IoT)
A Internet das Coisas é outra tecnologia que tem evoluído e, em 2018, não será diferente. Um relatório realizado pela The Computing Technology Industry Association – CompTIA – apontou que os dispositivos IoT estão auxiliando na redução de custos e na melhora da eficiência em alguns ambientes industriais.
Porém, tamanha tecnologia precisa de cuidado. A Internet das Coisas pode apresentar ameaças para a segurança e, com isso, será preciso intensificar a proteção de dados importantes. De toda a forma, não podemos negar que essa é uma tendência importante e que pode sim, contribuir com as empresas já em 2018.
3 – Controle de voz e assistentes virtuais
Se você tem usado o Cortana, a Siri, Alexa e o Google Home, por exemplo, saiba que essa tecnologia será ainda mais utilizada em 2018. Dentro das empresas, é esperado que esses assistentes consigam melhorar a produtividade dos funcionários e auxiliar no equilíbrio entre vida pessoal e profissional ao ponto de que, no futuro – talvez um pouco mais distante -, eles não precisem usar mais teclas e teclados de computador.
Difícil de imaginar uma realidade como essa? Hum… Pense em Jarvis, o assistente pessoal do personagem Homem de Ferro. Sim, quando se trata de assistente virtual, o futuro pode ser bem nesse estilo. ;)
4 – Conteúdo em vídeo
O vídeo continua em alta, tão em alta que já não consideramos mais uma tendência. Se você não está investindo nessa tecnologia, melhor começar o quanto antes ou ficará para trás.
O MIT realizou uma pesquisa com aproximadamente 300 empresas para determinar o que proporciona uma ótima experiência aos funcionários e o item mais votado foi o vídeo. Essa tecnologia levou empresas à inovação e auxiliou na produtividade e na colaboração dos funcionários. Segundo Kristine Dery, cientista de pesquisa do Sloan Center for Information Systems Research do MIT, organizações que investem em tecnologias de vídeo interativo, expandem o uso de metodologia ágil para além das equipes de desenvolvimento de software.
5 – Experiências imersivas
Como já falamos de vídeos, nada mais justo do que falarmos também de Realidade Aumentada, Realidade Virtual e Realidade Mista, já que essas tecnologias também podem contribuir para que o conteúdo audiovisual seja mais atrativo.
De acordo com o Gartner, em 2019 a RA, RV e a Realidade Mista serão usadas por pelo menos 20% das grandes empresas. Além disso, o Instituto também prevê que a Realidade Aumentada superará o uso comercial da Realidade Virtual.
“A tecnologia evoluirá de projetos-piloto com crescimento modesto para modelos de negócios sustentáveis, maturidade do mercado e disponibilidade global“.
6 – Inteligência artificial para serviços
Segundo o artigo da Computerworld, 2018 será um bom ano para o uso da Inteligência Artificial nas indústrias imobiliária e jurídica e, também, na hospitalidade. Hotéis estão investindo em chatbots para desenvolverem tecnologias capazes de ajudar os hóspedes com qualquer pedido, em tempo hábil.
Esses novos “concierges” poderão recomendar bons restaurantes, informar o clima da cidade e a Inteligência Artificial poderá auxiliar os desenvolvedores a criarem bots que atendam as preferências dos hóspedes e levá-los a interagir com o hotel em qualquer local a partir de seus dispositivos móveis.
7 – Ética digital
Com todas essas inovações tecnológicas, a preocupação com a ética digital também se faz uma tendência importante em 2018. As empresas estarão mais preocupadas com os desafios da ética, cultura corporativa e conformidade durante a transformação digital.
Gostou? Para saber mais sobre e descobrir quais são as outras tendências tecnológicas, confira o artigo original, publicado no portal Computerworld.
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7 tendências tech que impactarão negócios em 2018
Fonte: Locaweb