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Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Prime Video passará a exibir anúncios nos Estados Unidos (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Inclusão de comerciais no Prime Video: Amazon Prime Video começará a exibir comerciais a partir de 29 de janeiro de 2024, inicialmente nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá.
Justificativa: A decisão segue uma tendência iniciada pela Netflix e visa gerar receita adicional para investir em conteúdo.
Mudança na Estrutura de Preços: Nos EUA, o Amazon Prime custa US$ 139/ano com comerciais limitados. Para uma experiência sem anúncios, o preço será de US$ 157/ano.
Comparação com outros serviços de streaming: Disney Plus, Hulu e Max já adotam modelos semelhantes, com publicidade nos planos básicos.
Situação no Brasil: Mudança não tem previsão para ocorrer no Brasl. A Amazon planeja implementar a medida em outros países, como México, Itália, França, Espanha e Austrália, ao longo de 2024.

A Amazon informou que o Amazon Prime Video começará a mostrar comerciais e mensagens publicitárias em 29 de janeiro de 2024. A decisão inicialmente vale para assinantes do streaming nos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Canadá. Nós apuramos com a Amazon que estas mudanças “não acontecerão no Brasil neste momento”.

Já existiam sinais de que o Prime Video repetiria uma fórmula adotada pela Netflix em novembro de 2022. No comunicado aos clientes, a Amazon diz que a receita com publicidade permitirá continuar com os investimentos em conteúdo interessante.

Novos preços

É importante notar que a Amazon está refazendo a estrutura de preços do Prime Video. Até agora, os clientes dos Estados Unidos pagavam US$ 139/ano pelo Amazon Prime, que dá acesso aos conteúdos em vídeo. Esse plano está mantido, porém com “comerciais limitados”. Quem não quiser ver publicidade deverá pagar mais: US$ 18/ano, o que faz esta modalidade saltar para US$ 157. As cifras anuais equivalem a R$ 670 e R$ 760, respectivamente.

A gigante da internet entra numa lista com vários serviços de streaming que, ao menos nos Estados Unidos, exibem publicidade no plano mais básico. É o caso de Disney Plus, Hulu, Max (antigo HBO Max) e Paramount Plus, além da própria supracitada Netflix, de acordo com um levantamento publicado pelo site especializado The Verge.

SAC para o Brasil não traz informações sobre Prime Video Ad Free (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

O serviço brasileiro Globoplay recentemente foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por exibir anúncios a assinantes da modalidade premium. Igor da Silva Oliveira se sentiu enganado por ter de ver comerciais antes e durante os vídeos, de acordo com reportagem do portal Notícias da TV.

Impacto no Brasil e em outros países

Conforme explicamos acima, a Amazon nos disse que “não tem previsão de implementação por aqui”. O serviço de atendimento ao cliente para o mercado doméstico por enquanto exibe uma explicação em inglês sobre o chamado Prime Video Ad Free.

No exterior, a Amazon prepara a adoção da medida no México, Itália, França, Espanha e Austrália no decorrer de 2024.

Com informações: The Verge e Notícias da TV
Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais

Amazon revela data em que o Prime Video começará a mostrar comerciais
Fonte: Tecnoblog

Governo do Uruguai recua e Spotify vai continuar operando no país

Governo do Uruguai recua e Spotify vai continuar operando no país

Spotify enviou e-mail a usuários garantindo que fica no Uruguai (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Spotify anunciou que continuará oferecendo seu serviço de streaming no Uruguai. A decisão foi tomada após o governo local assinar um decreto que garante que a empresa não precisará pagar duas vezes pelas músicas da plataforma.

Em e-mail, a plataforma pede que os usuários uruguaios que assinam o plano Premium mantenham seus dados atualizados. Para quem usa o Spotify Free, nada muda.

Retomando cenas dos capítulos anteriores: no fim de novembro, o Spotify havia anunciado que deixaria de operar no Uruguai em fevereiro de 2024.

O motivo era uma mudança na lei de direitos autorais. O novo texto tinha dois trechos que, dependendo da interpretação, poderia obrigar o Spotify a pagar os artistas duas vezes.

Um dos trechos dizia que os intérpretes poderiam exigir pagamento por obras difundidas ou retransmitida pela internet e redes digitais. O outro definia que os artistas teriam direito a remunerações justas quando suas gravações são reproduzidas publicamente.

Agora, um decreto do governo uruguaio “resolveu” a questão. No novo texto, os responsáveis pela remuneração são as partes com quem os artistas têm contratos — ou seja, selos, gravadoras, editoras e outras formas de representação. Por isso, o Spotify não será obrigado a pagar em duplicidade os artistas.

Governo uruguaio subestimou reação do Spotify (Imagem: Matt Rubens/Flickr)

Governo uruguaio reconheceu “erro político”

Segundo o El País, foi o próprio presidente uruguaio, Luis Lacalle Pou, quem articulou o texto inicial com os deputados governistas, respondendo a reclamações de artistas locais, que disseram não receber pagamentos justos por sua obra. No entanto, a reação do Spotify surpreendeu.

A publicação afirma que, internamente, o governo uruguaio considerou que foi um “erro” político não dimensionar a reação do Spotify à nova lei de direitos autorais.

Desde o anúncio da saída, o governo uruguaio passou a tentar resolver a situação. De acordo com o El País, houve uma reunião entre representantes do poder local e do Spotify antes da assinatura do decreto, para acertar os detalhes do novo texto.

Com informações: Spotify, Exame, El País Uruguay
Governo do Uruguai recua e Spotify vai continuar operando no país

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Fonte: Tecnoblog

Apple Music pode pagar mais para artistas que usarem Dolby Atmos

Apple Music pode pagar mais para artistas que usarem Dolby Atmos

Apple Music tem suporte a Dolby Atmos desde 2021 (Imagem: Brett Jordan / Unsplash)

O Apple Music tem planos de dar um peso extra às músicas mixadas com Dolby Atmos na hora de pagar royalties para artistas, mesmo que os usuários não ativem o recurso ao ouvir. O formato está presente em quase todos os produtos da marca.

As informações ainda não são oficiais e foram obtidas pela reportagem da Bloomberg. A nova política visa incentivar artistas e gravadoras e adotarem o Dolby Atmos, mesmo em trabalhos mais antigos, já disponíveis no streaming.

Segundo as fontes consultadas pela Bloomberg, mixar músicas no formato Dolby Atmos é acessível. Assim, o investimento deve valer a pena para gravadoras e artistas já estabelecidos no mercado.

Echo Studio, da Amazon, tem suporte a Dolby Atmos (imagem: Divulgação/Amazon)

O Dolby Atmos é um formato de som surround, que busca criar uma experiência imersiva ao tentar imitar a disposição dos sons ao redor da cabeça do usuário.

Spotify não tem Dolby Atmos

O Apple Music tem suporte ao som espacial com Dolby Atmos desde 2021. Outros serviços de streaming também oferecem o formato, como o Tidal e o Amazon Music Unlimited.

Já o Spotify, líder neste mercado, não conta com a tecnologia. Ter mais artistas usando o Dolby Atmos seria uma estratégia para o Apple Music se diferenciar.

Spotify tem Wrapped, mas não tem Dolby Atmos (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Além do Apple Music, outros produtos da Apple funcionam com o Dolby Atmos, como AirPods, HomePod, iPhone, iPad, Mac e Apple TV. Nas outras marcas, o formato está presente em alguns smartphones e tablets de Samsung e Motorola, no smart speaker Amazon Echo Studio e em soundbars da JBL, para ficar só em alguns poucos exemplos.

Streamings fazem mudanças na remuneração

Se as novidades no pagamento de royalties se confirmarem, a Apple se junta ao próprio Spotify e à Deezer na lista de empresas que fizeram mudanças nos sistemas de remuneração.

No Spotify, a principal alteração será o fim do pagamento às músicas que não tiverem 1 mil reproduções em 12 meses. A empresa diz que os valores ficam esquecidos e têm custo muito alto para serem processados.

A Deezer, por outro lado, vai pagar mais para quem tem poucos ouvintes, além de valorizar o “engajamento ativo”, quando o usuário procura um artista ou uma música.

Com informações: Bloomberg, The Verge
Apple Music pode pagar mais para artistas que usarem Dolby Atmos

Apple Music pode pagar mais para artistas que usarem Dolby Atmos
Fonte: Tecnoblog

Fintech N26 chega ao fim no Brasil e cartões são cancelados

Fintech N26 chega ao fim no Brasil e cartões são cancelados

Cartão de crédito da N26 tinha bandeira Mastercard (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Chegou o dia: todos os cartões de crédito emitidos pela N26 no Brasil serão cancelados nesta quinta-feira (7). De origem alemã, a fintech iniciou as operações brasileiras em 2021 para disputar mercado com plataformas como Nubank e PicPay, mas não teve sucesso. Diante disso, a empresa decidiu sair do país.

Faturas devem ser pagas normalmente

O cancelamento dos cartões de crédito impede que novas compras sejam feitas com eles, obviamente, mas a fintech ressalta que as faturas devem ser pagas normalmente.

Em caso de atraso, haverá incidência de juros e multa sobre o valor devido. Além disso, o não pagamento poderá levar à negativação do usuário (o famoso “nome sujo”), mesmo com a N26 estando inoperante no Brasil.

Se a fatura for fechada quando o aplicativo da N26 não estiver mais funcionando ou se o pagamento estiver sendo feito em parcelas, os boletos correspondentes serão enviados por e-mail.

Empresa recomenda transferência do saldo até o dia 18

Clientes que ainda possuem saldo no aplicativo da N26 têm até 18 de dezembro de 2023 para transferir o valor para uma conta em outra instituição. Após essa data, o app exibirá apenas uma tela que direciona o usuário para um formulário de solicitação de retirada de dinheiro.

Para prevenir fraudes, o formulário exigirá o fornecimento de vários dados, incluindo uma foto para validação facial. O processo é trabalhoso e pode demorar até dez dias úteis para ser concluído. Por isso, é prudente retirar eventuais valores da conta na N26 antes do dia 18.

Informes de rendimento para declaração de imposto de renda serão enviados por e-mail no começo de 2024.

N26 tentou emplacar com conceito de “fincare”

A N26 começou a operar no Brasil em novembro de 2021, inicialmente com os “insiders”, grupo de clientes que se cadastraram para testar a plataforma. Após os testes iniciais, a fintech introduziu o conceito de “fincare”, com o qual tentava se diferenciar de rivais como Nubank, PicPay e Mercado Pago prometendo ajudar o cliente a cuidar do seu dinheiro com planejamento e organização financeira.

Além de um cartão de crédito com bandeira Mastercard Gold, a N26 oferecia uma conta digital que dava direito ao “Spaces”, modalidade com a qual o usuário guardava dinheiro com rendimento de 100% do CDI mais 1% para cada R$ 100 gastos no cartão.

E-mail da N26 com aviso de redução de limite (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Porém, as operações da N26 eram limitadas. O aplicativo da fintech apresentava instabilidades com frequência e tinha várias funções ausentes, a exemplo da fatura do cartão, que só podia ser paga com saldo em conta, sem opção de boleto ou Pix.

Outras restrições incluíam falta de integração com serviços como Apple Pay e Google Pay, lista de espera para criação de contas e, para muitos usuários, limite de cartão de crédito baixo ou diminuído com o passar do tempo.

N26 anunciou fim das operações em novembro

Com dificuldades para escalar as operações e atrair investimentos, a N26 anunciou a decisão de sair do Brasil em novembro. Na ocasião, a companhia informou ao Tecnoblog que “a decisão reflete a estratégia da empresa de focar seus esforços nos mercados-chave europeus”. A N26 tinha cerca de 200 mil clientes no país.

Post de despedida da N26 no Instagram (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O encerramento das operações no Brasil não é um movimento inédito para a fintech. Em novembro de 2021, mesma época em que iniciava suas operações em território brasileiro, a N26 desistiu de operar nos Estados Unidos, país em que havia chegado em 2019. A necessidade de altos investimentos para manter as operações americanas foi um dos motivos para a decisão.
Fintech N26 chega ao fim no Brasil e cartões são cancelados

Fintech N26 chega ao fim no Brasil e cartões são cancelados
Fonte: Tecnoblog

Oi decreta fim do Oi Play e desiste do mercado de TV paga via internet

Oi decreta fim do Oi Play e desiste do mercado de TV paga via internet

Oi Play será encerrado em 31 de dezembro de 2023 (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Má notícia para usuários do Oi Play. Em meio à grande competição do setor, a plataforma de streaming e TV por internet da Oi deixará de existir a partir de 31 de dezembro de 2023. Os clientes estão sendo comunicados sobre o fim do serviço, mas a operação de TV por assinatura por fibra e DTH segue normalmente.

O Tecnoblog procurou a Oi para entender o encerramento do serviço. A operadora confirma o fim da plataforma e diz que tem tomado medidas para intensificar a eficiência operacional. Com isso, alguns produtos foram desativados, incluindo o Oi Play.

A Oi ainda afirma que segue a “tendência de mercado de desintermediação da distribuição de conteúdo”. Anteriormente, a TV por assinatura era a principal fonte para consumo de filmes e séries, mas diversas emissoras e produtoras criaram seus próprios serviços de streaming — é o caso da Warner (HBO Max), Disney (Disney+ e Star+), Globo (Globoplay) e Paramount (Paramount+), por exemplo.

As vendas do Oi Play já foram suspensas, e o site será mantido com informações referentes ao uso da plataforma até 31 de dezembro de 2023.

A Oi não concederá desconto aos assinantes de Oi TV com Oi Play incluído. “Para estes clientes ocorre a inexigibilidade da redução de valores em virtude do caráter gratuito do produto descontinuado”, diz a operadora. O serviço de TV por assinatura continuará existindo por meio dos decodificadores.

Questionada se terá alguma alternativa ao Oi Play, a Oi informou que “mantém a estratégia de parceria com marcas fortes de conteúdo como Globoplay, HBO Max e Paramount+”.

De acordo com a Oi, clientes do Oi Play serão comunicados sobre o fim do serviço através dos canais de atendimento, fatura, jornal e e-mail.

Oi Play lançou plano com canais ao vivo em 2022

O Oi Play existe desde 2016, inicialmente restrito para assinantes da Oi TV. Desde então, a operadora expandiu a venda para clientes de banda larga fixa com conteúdos sob demanda, e, a partir de julho de 2022, iniciou a comercialização avulsa com canais ao vivo, sem a necessidade de cliente da operadora.

Grade de canais do Oi Play (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Com o lançamento, a Oi passou a concorrer no segmento de IPTV legítimo com aplicativos como DirecTV Go (que mudou de nome duas vezes e passará a se chamar Sky+), Vivo Play, Claro TV+ e Zapping.

Os planos do Oi Play nunca foram muito atrativos, especialmente considerando que a grade de canais era menor que todos os concorrentes. Os preços também eram muito mais caros para quem não utilizava Oi Fibra.

Talvez seja por isso que não deu certo.​​
Oi decreta fim do Oi Play e desiste do mercado de TV paga via internet

Oi decreta fim do Oi Play e desiste do mercado de TV paga via internet
Fonte: Tecnoblog

Microsoft fará parte de conselho da OpenAI como observadora

Microsoft fará parte de conselho da OpenAI como observadora

OpenAI teve mudanças após saída e volta de CEO (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A OpenAI oficializou a volta de Sam Altman como CEO, e o retorno veio acompanhado de mais mudanças. A principal delas é que a Microsoft fará parte do conselho que controla a empresa, no papel de observadora, sem poder de voto.

Antes de prosseguir, cabe uma explicação. Existem duas OpenAI: uma fundação sem fins lucrativos, criada inicialmente, e uma empresa com fins lucrativos, criada posteriormente, para buscar receitas e investidores.

A OpenAI sem fins lucrativos controla a OpenAI com fins lucrativos, mas não é a única dona dela — a Microsoft tem uma fatia de 49%. Ao longo dos anos, a Microsoft fez um total de US$ 14 bilhões em investimentos na companhia de inteligência artificial. Desses, US$ 10 bilhões foram no começo de 2023.

Em entrevista, Brad Smith, presidente da Microsoft, disse que a OpenAI está mais forte em termos de governança. “Eu não vejo a Microsoft assumindo controle da OpenAI no futuro”, acrescentou.

Brad Smith, presidente da Microsoft, elogiou mudanças na OpenAI (Imagem: Reprodução / Twitter)

Como explica o Verge, a posição de observadora no conselho permitirá que a Microsoft conheça melhor como a OpenAI funciona, principalmente no que diz respeito às decisões do conselho. Segundo relatos internos, a gigante de Redmond foi surpreendida pela decisão de demitir Altman.

Por enquanto, não se sabe quem será o representante da Microsoft neste cargo.

Mais mudanças no conselho

A demissão repentina e volta rápida de Sam Altman à OpenAI, com o apoio quase unânime dos funcionários, levou a trocas internas.

Ilya Sutskever, cofundador e cientista-chefe da OpenAI, deixará seu posto no conselho administrativo. Ele foi um dos responsáveis pela saída de Altman, mas recuou e se disse arrependido. A empresa discute como ele poderá continuar com seus trabalhos. Helen Toner e Tasha McCauley, que também faziam parte do conselho, renunciaram a seus cargos.

Agora, o conselho administrativo é composto por Bret Taylor, ex-CEO da Salesforce; Larry Summers, ex-Secretário do Tesouro dos EUA, e Adam D’Angelo, CEO do Quora. D’Angelo já era membro do conselho, enquanto Taylor e Summers são novos nomes.

Greg Brockman também volta a seu cargo de presidente — ele renunciou após a demissão de Altman. Já Mira Murati, CEO interina durante as últimas semanas, volta ao seu cargo de CTO.

Com informações: Bloomberg, The Verge
Microsoft fará parte de conselho da OpenAI como observadora

Microsoft fará parte de conselho da OpenAI como observadora
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: QCY vai combater fones de ouvido importados irregularmente

Exclusivo: QCY vai combater fones de ouvido importados irregularmente

Marca chinesa e importadora oficial trabalham para retirar lojas não autorizadas do ar (Imagem: Divulgação/QCY)

A chinesa QCY conquistou o público internacional com um portfólio com diferentes opções de fones de ouvido TWS e relógios inteligentes. O sucesso da marca chegou ao Brasil, onde a empresa Blue Whale atua como importadora oficial dos produtos da fabricante desde 2021.

Entretanto, nos últimos meses, a companhia sob o nome comercial QCY Brasil enfrenta um inimigo difícil: perfis e lojas falsas que se passam por revendedores autorizados. Os farsantes interferem diretamente na expansão da marca no mercado brasileiro ao lesar clientes de diferentes maneiras.

Para esclarecer o assunto e orientar os consumidores, o Tecnoblog conversou com exclusividade com representantes da QCY diretamente da China e com a equipe da importadora QCY Brasil. A seguir, explicamos os meios de atuação dos perfis falsos e como os clientes podem evitar dores de cabeça ao adquirir produtos da marca.

Comunicado da QCY Brasil destaca os perfis não autorizados pela empresa chinesa (Imagem: Reprodução/Instagram)

Perfis falsos agem nas redes sociais

As supostas lojas autorizadas da QCY realizam grande investimento em marketing nas redes sociais. Inúmeros posts patrocinados com artes e vídeos extremamente atraentes são veiculados para pessoas que buscam sobre produtos da marca. Com isso, os clientes acessam as páginas e, por consequência, adquirem itens em sites não oficiais ou marketplaces sem relação com a empresa chinesa.

As lojas não autorizadas têm causado transtornos aos consumidores. São comuns casos de falsos prazos de entrega, falhas no pós-venda e até envio de produtos falsificados. Isso prejudica diretamente a operação e a credibilidade da importadora oficial da marca.

“Nos últimos meses, recebemos inúmeras reclamações e denúncias de clientes que acreditavam ter comprado nas lojas oficiais. São diversos problemas que afetam a experiência que gostaríamos de proporcionar aos brasileiros”, explica Tailís Redondo, representante de marketing da importadora QCY Brasil.

Importadora oficial possui um depósito de produtos na cidade de São Paulo (Imagem: Divulgação/QCY)

Diferenças entre a importadora oficial e lojas não autorizadas

Tailís explica que a QCY Brasil faz uma curadoria de produtos mais procurados pelos brasileiros antes do processo de importação. Então, todos os itens recebem a certificação da Anatel e, ao chegarem ao Brasil, ficam em um depósito na cidade de São Paulo.

Após essas etapas, os fones de ouvido e smartwatches são disponibilizados na loja oficial da importadora e em marketplaces autorizados (Mercado Livre, Shopee e Amazon). Essa estratégia permite o envio rápido para clientes brasileiros.

As lojas não autorizadas seguem outra dinâmica. Os pedidos são importados diretamente da China e podem demorar meses para chegar ao Brasil. E tem mais: “recentemente, chegou ao nosso conhecimento que um número enorme de produtos foi impedido de entrar no país por não estarem de acordo com as novas leis de importação. Isso prejudica os consumidores que optaram por comprar em uma loja que julgaram confiável”, comenta Tailís.

QCY lamenta a confusão causada aos clientes (Imagem: Divulgação/QCY)

QCY tomará medidas para combater falsos revendedores

O Tecnoblog entrou em contato com a QCY China para entender a situação da marca no Brasil. Então, o porta-voz da fabricante revelou estar ciente dos problemas relacionados aos vendedores não autorizados.

Ele afirmou que uma empresa brasileira está usando sem autorização a marca registrada no INPI em 2016 para atividades comerciais no país. Tanto a QCY China quanto a QCY Brasil possuem equipes jurídicas atuando para remover perfis e lojas não oficiais.

O porta-voz lamentou que uma marca global como a QCY não tenha identificado o problema a tempo e causado confusão nos clientes brasileiros. Ademais, a marca deve realizar uma declaração no site e nas redes sociais globais sobre os recentes ocorridos.

“Orientamos os clientes a sempre verificarem os comunicados oficiais da QCY China e QCY Brasil que divulgamos em nossas plataformas, além das avaliações de outros clientes, e não se deixarem enganar pelo marketing nas redes sociais”, complementa Tailís.

Importadora promete prestar suporte aos clientes afetados

A QCY Brasil diz estar analisando os casos de consumidores que adquiriram produtos da marca em sites não autorizados. De acordo com a representante, questões acerca de atrasos e falta de suporte de certas lojas são encaminhadas para o time jurídico.

“Além disso, temos uma equipe dedicada a buscar os canais de atendimento desses vendedores e auxiliar os consumidores no contato para solicitar devoluções, reembolsos e esclarecer dúvidas. O que tem sido uma dificuldade diária”, explica Tailís. 

Por fim, a importadora brasileira afirma que a QCY China e a QCY Brasil estão “100% comprometidas” em evitar que os clientes passem por situações exaustivas e enganosas novamente.
Exclusivo: QCY vai combater fones de ouvido importados irregularmente

Exclusivo: QCY vai combater fones de ouvido importados irregularmente
Fonte: Tecnoblog

Para onde o mercado de micromobilidade está se movendo?

Para onde o mercado de micromobilidade está se movendo?

O ano é 2019. Ao caminhar por bairros movimentados de São Paulo, é possível ver patinetes e bicicletas de cores variadas soltos pelas calçadas. A cena se repete em outras grandes cidades brasileiras.

Para onde o mercado de micromobilidade está se movendo? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Trata-se de uma ideia um tanto esquisita. As bikes e patinetes eram alugadas por aplicativo, e o usuário podia deixá-las onde julgasse conveniente. Muita gente gostava dessa comodidade; as prefeituras, nem tanto.

Em mais de uma ocasião, os meios de transporte oferecidos por startups como Yellow e Grin foram apreendidos. Era um prenúncio de que o mercado de micromobilidade podia ser interessante, mas ainda precisava atingir certa maturidade.

Corta para 2023. Yellow e Grin não estão mais operando. O mesmo vale para a Lime, outra competidora que chegou a se aventurar por aqui. Até mesmo o Uber fez uma tentativa, mas também desistiu. O que aconteceu?

Bem, no meio do caminho do segmento de bikes e patinetes compartilhados houve uma pandemia, é claro. Mas não foi só isso que tirou tantos players do mercado.

Quem ficou para trás

O jeito mais simples de explicar o fracasso de muitas operações de micromobilidade no Brasil é que elas não foram suficientemente rentáveis. Esse fato fica claro quando olhamos para a Grow.

Nascida em 2019 da fusão da brasileira Yellow com a mexicana Grin e contando com uma grande frota, a empresa prometia ser um dos grandes representantes do setor na América Latina.

O que acabou acontecendo, no fim das contas, foi o encerramento da operação com bikes. Os patinetes foram mantidos em apenas três cidades. O enxugamento foi descrito como um “ajuste operacional”.

A empresa acabaria sendo vendida para um fundo de investimentos com o objetivo de torná-la lucrativa. Mas esse futuro não chegou, e, em julho de 2020, um pedido de recuperação judicial foi apresentado. As dívidas chegavam a R$ 38 milhões.

Pouco tempo antes disso, outro player, a Lime, já havia feito uma demissão em massa e anunciado a saída do mercado brasileiro, além de outros onze. Sinal de que o setor apresentava desafios consideráveis.

Patinete elétrico da Lime (Imagem: Divulgação/Uber)

Trata-se de uma operação com custos elevados. A frota precisa de constante manutenção, além de estar sujeita a furtos. E estes gastos não podem ser de todo repassados ao usuário, sob o risco do produto se tornar menos atrativo. Em resumo, é difícil dar lucro.

Some-se a isso o período de pandemia, durante o qual muita gente não pôs os pés para fora de casa. Um golpe impiedoso num negócio voltado para locomoção de pessoas.

Recentemente, a Grow teve sua falência decretada. Além da Lime, o Uber — que tinha até comprado uma startup da área — também não prosseguiu com a operação. Com isso, este mercado que um dia esteve aquecido esfriou significativamente.

Quem permanece

Uma startup, no entanto, conseguiu se manter em meio à queda dos concorrentes. Foi a Tembici, fundada em 2010. Desde 2017, a empresa opera as famosas bicicletas do Itaú.

No Tecnocast 314, conversamos com Maurício Villar, cofundador e Diretor de Operações da Tembici. Ele deu detalhes dos modelos de negócio da empresa e compartilhou suas percepções sobre o setor de micromobilidade no Brasil.

Para começar, a Tembici trabalha muito com parcerias. A mais conhecida é com o Itaú, mas também há acordos com empresas como iFood e Gympass, além de prefeituras. A receita com o cliente que aluga as bikes nas estações é importante, mas não é a única, o que é importante num mercado com custos tão altos.

Outro ponto é a logística. Lembra das bicicletas e patinetes que ficavam largados pelas cidades? Esse tipo de operação é chamado de dockless, ou seja, sem estações. Uma parte significativa dos problemas das empresas que saíram do mercado, segundo Villar, veio daí.

A primeira coisa que todo mundo pensa é “vão roubar todas as bikes”. E é verdade, roubam muito mais bicicletas nesse modelo. Mas ele traz outros problemas, também. É uma dificuldade logística muito maior. Você oferecer uma bicicleta de qualidade é muito mais custoso no modelo dockless. No nosso modelo, com estação, você tem mais previsibilidade, você consegue oferecer uma qualidade de serviço melhor.

Bike Itaú (Divulgação/Tembici)

As estações fixas oferecem mais organização, o que é preferível para marcas interessadas em realizar parcerias. O modelo dockless não trouxe esse tipo de benefício para quem apostou nele.

A dor de cabeça do patinete elétrico

Outra diferença entre a Tembici e os demais players é o foco nas bikes. A empresa até fez um teste com patinetes em 2018, mas optou por não oferecer mais o produto.

Para além da complicação do modelo de dockless, há também questões inerentes ao próprio patinete. Ele não é tão familiar para a maioria dos usuários quanto a bicicleta, e não funciona tão bem em certos relevos. Pense em cidades com muitas ladeiras, por exemplo.

Além disso, por ser elétrico, o patinete adicionava novas complexidades à execução. Carregamento, autonomia das baterias, despesas com manutenção; mais elementos numa operação já bastante intrincada.

Mas o que de fato selou o fim da oferta de patinetes na Tembici foi o fator segurança. Segundo Villar, o produto não estava pronto para as ruas, o que punha os usuários em risco.

Esse foi o principal fator pra gente abandonar e abandonar tão rápido o nosso projeto com patinetes. (…) A gente começou a perceber um volume de acidentes de categoria mais grave com uma frequência muito maior, absurdamente maior que com a bicicleta.

Villar ainda cometa que, na época, alguns dos patinetes disponíveis se pareciam mais com brinquedos do que com meios de transporte. Modelos mais atuais se mostram mais seguros, mas o custo também sobe, dificultando o retorno financeiro.

Para a Tembici, portanto, o negócio é 100% bicicleta. E, mais recentemente, os investimentos se voltaram para as bicicletas elétricas. A empresa inaugurou um centro de pesquisa e inovação próprio, voltado para aprimorar a tecnologia dessa modalidade.

A primeira bike elétrica criada no centro oferece, entre outras coisas, autonomia de 100km e pneus anti-furo. O modal representa a grande aposta da empresa para o futuro. Pelo menos de acordo com a Tembici, é para lá que o serviço de micromobilidade está se movendo.
Para onde o mercado de micromobilidade está se movendo?

Para onde o mercado de micromobilidade está se movendo?
Fonte: Tecnoblog

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

ChatGPT e Sam Altman, CEO da OpenAI (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O cientista da computação Sam Altman voltou a ser CEO da OpenAI, a produtora por trás do ChatGPT, depois de um confuso vaivém nos últimos dias. O executivo chegou a um acordo que prevê a formação de um novo conselho administrativo.

Talvez a gente ainda não saiba todos os detalhes destas movimentações. Por enquanto, está confirmado que Sam Altman volta a dirigir a organização dedicada à inteligência artificial. Ele postou na rede social X (antigo Twitter) que “ama a OpenAI” e que tudo o que fez nos últimos dias teve por objetivo manter o time e seu propósito unidos.

De forma resumida, eis o que ocorreu:

17/11: Sam Altman foi demitido do cargo de CEO pelo então conselho administrativo, por supostos problemas de comunicação com as demais lideranças da organização.

20/11: A Microsoft fechou a contratação de Sam Altman para chefiar uma equipe de cientistas que se dedicam à inteligência artificial. O cofundador da OpenAI Greg Brockman também entraria na companhia liderada por Satya Nadella.

Ainda em 20/11: Diversos funcionários da OpenAI ameaçaram conduzir uma demissão coletiva. Eles criticaram a má-fé do antigo conselho administrativo e demonstraram apoio a Sam Altman.

21/11: No fim da noite, a OpenAI informou que seu (ex?)principal executivo está de volta ao cargo de CEO. O comunicado no X disse que foi feito um “acordo inicial” que prevê a formação de um novo board. “Estamos colaborando para chegar aos detalhes finais. Obrigado a você pela paciência ao longo disso”, declarou a empresa.

Cofundador da OpenAI posta foto com funcionários (Imagem: Reprodução/Greg Brockman)

Mudanças no conselho da OpenAI

A nova formação da OpenAI parece ter o apoio da Microsoft, sua principal parceira no fornecimento de infraestrutura na nuvem. Satya Nadella declarou no X que está “encorajado pelas mudanças no conselho da OpenAI”. Ele também disse que foram dados passos iniciais para uma governança mais “estável, bem-informada e efetiva“.

Inicialmente, o novo conselho será formado por Brett Taylor, Larry Summers e Adam D’Angelo. O último executivo é o único remanescente do grupo que aprovou a demissão de Altman e terá a função de representar as opiniões do antigo board.

O conselho da OpenAI deve ser ampliado para nove membros no futuro. Com isso, a Microsoft deve ganhar uma cadeira no grupo devido à parceria e o amplo investimento realizado na empresa de IA.

O acordo para o retorno de Altman ainda envolve uma investigação sobre a demissão do executivo. Seguindo a proposta do então CEO interino Emmett Shear, a auditoria do caso será realizada por um escritório de advocacia independente.
OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT

OpenAI: Sam Altman volta a chefiar a produtora do ChatGPT
Fonte: Tecnoblog

Spotify só vai pagar royalties para músicas com mais de 1 mil reproduções

Spotify só vai pagar royalties para músicas com mais de 1 mil reproduções

Spotify (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O Spotify anunciou suas novas regras para pagamento de royalties. Uma das principais mudanças diz respeito a músicas executadas poucas vezes. A plataforma não vai mais pagar artistas por canções que tiverem menos de 1 mil reproduções em uma janela de 12 meses.

Além disso, o serviço de streaming mudou a forma de remunerar gêneros chamados “funcionais”, como ruído branco, sons de natureza e efeitos sonoros, entre outros. Agora, estas faixas precisarão ter, pelo menos, dois minutos para gerar royalties.

O Spotify também pretende combater streaming artificial, quando robôs colocam músicas para tocar com o único intuito de gerar dinheiro para empresas.

A companhia diz que as mudanças vão liberar US$ 1 bilhão em royalties nos próximos cinco anos, tanto para artistas famosos quanto para novatos.

Músicas pouco reproduzidas geravam centavos

A mudança que mais chamou atenção é a do fim da remuneração para canções pouco populares. Segundo o Spotify, o impacto deve ser mínimo para os artistas.

A empresa diz que uma faixa com menos de 1 mil reproduções gera meros US$ 0,03 mensais, em média. Apenas 0,5% dos streams são em músicas assim.

Músicas pouco populares não serão mais remuneradas (Imagem: Lee Campbell/Unsplash)

Como as gravadoras geralmente exigem um mínimo de US$ 2 a US$ 50 para retirada, e as taxas bancárias podem variar entre US$ 1 e US$ 20, esse dinheiro acaba esquecido. Por outro lado, essas pequenas quantias somadas chegam a US$ 40 milhões por ano.

O Spotify diz que não vai embolsar esta grana. Com a mudança, os centavos que eram destinados às músicas com menos de 1 mil reproduções serão realocados no pool de royalties. Ou seja: quem tem músicas acima desse limite deve ganhar um pouquinho a mais.

Combate aos sons “funcionais”

Outra mudança servirá para o Spotify não dar dinheiro demais para os gêneros “funcionais”: ruído branco, barulho de chuva, ASMR, sons de máquinas, e outros do tipo.

Nos últimos anos, muitos agentes mal-intencionados se aproveitaram da plataforma para ganhar dinheiro com isso. Eles faziam upload de várias faixas “funcionais” de 30 segundos (mínimo para ganhar royalties) e criavam playlists de horas de duração com estas faixas.

Exemplo de playlist que será combatida pelas novas regras (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

Assim, um usuário dava centenas de streams sem perceber, e o dinheiro ia parar no bolso de quem fez pouquíssimo esforço.

A partir de 2024, o Spotify só vai pagar royalties para faixas funcionais com, pelo menos, dois minutos de duração. Além disso, a empresa promete pagar um valor inferior ao que paga para músicas.

Com isso, a plataforma quer economizar nos pagamentos a esse tipo de produção e redirecionar o dinheiro aos artistas de verdade.

Detecção de fraudes

Por fim, a terceira mudança no esquema de pagamento de royalties do Spotify é que a empresa vai cobrar gravadoras e distribuidoras por faixa quando o streaming artificial for detectado.

“O Spotify é capaz de combater o streaming artificial assim que ele acontece na nossa plataforma”, diz o texto, “mas é melhor para a indústria se os agentes mal-intencionados forem desincentivados de fazer upload”.

Concorrência fez diferente

As mudanças feitas pelo Spotify foram bem recebidas por distribuidoras e selos independentes. Dois grandes nomes da indústria, porém, não se manifestaram no anúncio feito pela plataforma: Universal Music Group e Warner Music Group.

Coincidentemente ou não, ambas trabalharam com a Deezer em um novo modelo de pagamento de royalties, chamado “artista-cêntrico”, que tem diferenças importantes para o que o Spotify fez.

Deezer (Imagem: Gabrielle Lancellotti/Tecnoblog)

Com as novas regras, a Deezer vai pagar o dobro de royalties para artistas com até 1 mil reproduções mensais, desde que elas venham de 500 ouvintes diferentes.

A empresa também vai dobrar os royalties de faixas com engajamento ativo do público — aquelas que o usuário digita na busca para ouvir, por exemplo.

Por fim, a Deezer teve uma posição radical contra as faixas “funcionais”: ela removeu todo esse tipo de conteúdo e colocou seus próprios sons. Assim, não é necessário pagar royalties.

Com informações: Spotify, Music Ally, Music Business Worldwide, Variety, TechCrunch
Spotify só vai pagar royalties para músicas com mais de 1 mil reproduções

Spotify só vai pagar royalties para músicas com mais de 1 mil reproduções
Fonte: Tecnoblog