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Preço do Disney+ sobe quase 7% no Brasil; veja os valores

Preço do Disney+ sobe quase 7% no Brasil; veja os valores

Disney+ eleva preços de planos Padrão e Premium (Ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Planos Padrão e Premium do Disney+ terão aumento de até 7% a partir de julho.
Apenas o plano Padrão com Anúncios permanecerá com o preço atual.
Disney não revelou o motivo, mas reajuste pode estar ligado à inflação e ao dólar.

O serviço de streaming Disney+ vai ficar mais caro a partir do próximo mês, com aumento de preços entre 6% e 7%, a depender do pacote escolhido. O plano Disney+ Padrão, por exemplo, passa de R$ 43,90 para R$ 46,90 na assinatura mensal. Somente o plano Padrão com Anúncios permanece com o valor atual.

O percentual de reajuste não é tão grande quanto o praticado por outras plataformas de serviços digitais. Apesar de a Disney não ter divulgado o motivo do aumento, nos parece que está ligado à inflação e ao dólar, e não necessariamente a um movimento para aumentar a margem de lucro.

Planos e preços do Disney+

Confira abaixo o quadro atualizado de características e preços do Disney+ no Brasil.

CaracterísticaDisney+ com AnúnciosDisney+ PadrãoDisney+ PremiumCatálogo do Disney+SimSimSimCatálogo do Star+SimSimSimESPNESPN e ESPN3Apenas ESPN e ESPN3Todos os canais ESPN, incluindo eventos exclusivosVídeo1080p Full HD1080p Full HD4K UHD e HDRÁudio5.15.1Dolby AtmosTelas simultâneas224DownloadsNão25, em até 10 dispositivos25, em até 10 dispositivosAnúnciosSimNãoNãoPreço mensalR$ 27,99R$ 46,90 (era R$ 43,90)R$ 66,90 (era R$ 62,90)Preço anual–R$ 393,90 (era R$ 368,90)R$ 561,90 (era R$ 527,90)

Não custa lembrar que o plano Padrão com Anúncios estreou há pouco mais de um ano. Com ele, a Disney obtém receita via assinatura dos clientes e também pela negociação de espaços publicitários antes e durante os filmes, séries e demais conteúdos.

The Mandalorian figura entre as séries de maior sucesso do Disney+ (imagem: divulgação/Disney)

Com esta novidade, o cenário dos principais streamings do Brasil contempla os seguintes preços de assinaturas mensais:

Disney+: de R$ 27,99 a R$ 66,90

Netflix: de R$ 20,90 a R$ 59,90

Globoplay: de R$ 22,90 a R$ 39,90

Max (futura HBO Max): de R$ 29,90 a R$ 55,90

Apple TV+: R$ 21,90

Mubi: R$ 34,90

Crunchyroll: de R$ 14,99 a R$ 19,99

Preço do Disney+ sobe quase 7% no Brasil; veja os valores

Preço do Disney+ sobe quase 7% no Brasil; veja os valores
Fonte: Tecnoblog

Celulares com 3 ou 2 nanômetros vão se espalhar, prevê consultoria

Celulares com 3 ou 2 nanômetros vão se espalhar, prevê consultoria

Transição liderada por gigantes como Apple, Qualcomm e MediaTek marca um novo patamar da indústria (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Chips de 3 e 2 nm devem representar um terço dos SoCs móveis até 2026
Apple lançou o A17 Pro em 2023 com litografia de 3 nm da TSMC
Samsung e Apple já vendem celulares com chips de 3 nm no Brasil

A indústria de semicondutores para smartphones está acelerando a mudança para tecnologias de fabricação mais avançadas. A previsão é que os processos de 3 nanômetros (nm) e 2 nm respondam juntos por um terço de todos os chips (SoCs) de celulares comercializados até 2026.

A projeção foi divulgada pela consultoria Counterpoint Research e indica uma corrida tecnológica motivada pela crescente demanda por recursos de inteligência artificial (IA) nos aparelhos, jogos imersivos e maior eficiência energética.

Litografia dos smartphones a partir de 2024 (imagem: reprodução/Counterpoint Research)

Afinal, qual a importância da tecnologia de 3 nm?

A importância da litografia de 3 nm reside na capacidade de aumentar a densidade de transistores em um chip. Funciona assim: quanto menor a litografia, mais transistores podem ser alocados no mesmo espaço, resultando em processadores mais rápidos, potentes e eficientes no consumo de energia.

Imagine que o processador do seu celular é um motor. Os transistores são as peças que fazem esse motor funcionar. A tecnologia de 3 nanômetros permite fabricar essas peças em um tamanho minúsculo. Por serem menores, cabem muito mais delas dentro do mesmo motor. O resultado é mais potência, e, surpreendentemente, mais eficiência.

Para o consumidor, isso resulta numa bateria que dura mais longe da tomada e num dispositivo capaz de executar aplicativos de IA complexos.

A Apple iniciou essa movimentação em 2023 ao lançar o chip A17 Pro, fabricado no processo de 3 nm da Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC). O componente é o coração do iPhone 15 Pro e do irmão maior, o iPhone 15 Pro Max. Seguindo a tendência, a Qualcomm e a MediaTek introduziram seus próprios chips topo de linha com a mesma litografia no ano seguinte.

Os primeiros celulares com SoC de 3 nanômetros foram o iPhone 15 Pro e Pro Max, equipados com o chip A17 Pro (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Celulares com chips de 3 nm no Brasil

A lista de celulares vendidos oficialmente no Brasil com SoCs fabricados em 3 nanômetros também cresceu. Agora, além dos modelos da Apple, a Samsung também entrou neste segmento.

iPhone 15 Pro / iPhone 15 Pro Max (2023) – chip A17 Pro

iPhone 16 Pro / iPhone 16 Pro Max (2024) – chip A18 Pro

Galaxy S25 Ultra (2025) – chip Snapdragon 8 Elite 4 for Galaxy.

A Samsung deve iniciar a adoção de chips próprios de 3 nm com o Galaxy Z Flip 7. O dobrável com previsão de lançamento para julho de 2025 pode vir equipado com o novo processador Exynos 2500.

A tecnologia de 3nm, antes era restrita a poucos modelos da Apple, tornou-se mais presente nos celulares topo de linha em 2025 (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Segundo Parv Sharma, analista sênior da Counterpoint Research, “a demanda atual por recursos complexos de IA em dispositivos é um acelerador significativo para a migração”. A análise da consultoria prevê que a corrida tecnológica não vai parar por aí: a TSMC deve iniciar a produção em massa de chips de 2 nm no segundo semestre de 2025, com os primeiros dispositivos equipados com essa tecnologia chegando ao mercado no final de 2026. Apple, Qualcomm e MediaTek devem ser as primeiras a apostar na novidade.

A Samsung Foundry, divisão da companhia responsável pela fabricação de semicondutores, surge como uma das poucas alternativas, fornecendo chips para o Google (Google Tensor) e para os próprios processadores Exynos. A expectativa é que a Samsung inicie a produção em massa de chips em 2 nm em 2026.

Com informações de Counterpoint Research
Celulares com 3 ou 2 nanômetros vão se espalhar, prevê consultoria

Celulares com 3 ou 2 nanômetros vão se espalhar, prevê consultoria
Fonte: Tecnoblog

Em gesto inédito, Google passa a integrar entidade brasileira de publicidade

Em gesto inédito, Google passa a integrar entidade brasileira de publicidade

Google Brasil participará do programa Priority Flagger do Conar (foto: Felipe Ventura/Tecnoblog)

Resumo

O Google Brasil se tornou o primeiro representante de big techs a integrar o Conar, conselho de ética publicitária do país.
A associação cria um canal direto para denúncias de violações em suas plataformas, agilizando a moderação de conteúdos.
A medida ocorre durante debates no STF sobre a responsabilidade das plataformas, indicando estratégia do Google em regulação de conteúdo.

O Google agora é um associado do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar). A empresa é a primeira grande plataforma digital internacional a se juntar oficialmente à entidade, que atua na fiscalização da ética na publicidade do país.

Com a associação, o Google participará do programa Priority Flagger da organização. A iniciativa oferece ao conselho um canal de comunicação direto e prioritário para reportar potenciais violações de políticas em anúncios veiculados nas plataformas do Google, como a ferramenta de busca e o YouTube.

O Conar possui um código de ética e um conselho que julga denúncias feitas por consumidores ou empresas. Ele pode recomendar a alteração ou suspensão de anúncios. Embora não aplique multas, as decisões do Conar são amplamente respeitadas no mercado publicitário.

Fabio Coelho é presidente do Google Brasil (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Com a adesão do Google, espera-se que a análise de conteúdos problemáticos seja feita de forma mais rápida pela empresa. Empresas rivais, como a Meta (dona do Facebook e Instagram) e TikTok, não são associadas à entidade.

Em comunicado, o presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, afirma que o mercado publicitário exige responsabilidade e que, junto ao Conar, a empresa trabalhará para “construir um ecossistema publicitário cada vez mais saudável e confiável”.

Google ainda enfrenta Justiça brasileira

A associação ocorre em um momento em que o Supremo Tribunal Federal (STF) discute a responsabilidade civil das plataformas digitais pelo conteúdo veiculado por terceiros, com base no Marco Civil da Internet. A Corte já formou maioria para a responsabilização de big techs.

Ao se aliar a uma entidade de autorregulamentação, o Google pode estar sinalizando boa vontade para realizar a moderação de conteúdo, ainda que o Conar não tenha relação com os temas em análise pela Justiça.

Google resiste às tentativas de regulamentar conteúdo na internet (foto: Carlos Moura/STF)

Coelho afirmou à Folha de São Paulo, numa entrevista publicada hoje, que modificações radicais na legislação podem forçar o Google a aplicar mais restrições no país. Em outras palavras, um número maior de conteúdos poderia ser retirado do ar antes mesmo de uma decisão judicial (como ocorre hoje).

O Google já se posicionou contra o Projeto de Lei 2.630 (o PL das Fake News), que tramita desde 2020. Em 2023, a empresa criticou publicamente a medida na página inicial da busca, o endereço online mais acessado do Brasil.
Em gesto inédito, Google passa a integrar entidade brasileira de publicidade

Em gesto inédito, Google passa a integrar entidade brasileira de publicidade
Fonte: Tecnoblog

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador da franquia Super Smash Bros. acredita que IA pode acelerar desenvolvimento de jogos AAA (imagem: reprodução/The Guardian)

Resumo

Masahiro Sakurai, criador de Kirby e Super Smash Bros., disse que o modelo atual de produção de jogos AAA é insustentável.
Segundo Sakurai, a indústria chegou a um ponto em que só a IA generativa pode resolver os problemas de tempo e custo.
Para ele, o talento humano continuará essencial, mas apenas quem se adaptar à IA vai sobreviver na nova era dos games.

Masahiro Sakurai, criador dos grandes sucessos da Nintendo, Kirby e a franquia Super Smash Bros., acredita que a indústria de jogos chegou a um limite que dificilmente possa ser superado sem uso de inteligência artificial.

Em entrevista ao portal japonês IT Media Business Online (publicada pelo Yahoo Japão), o desenvolvedor declarou que o modelo atual de produção de títulos AAA, ou seja, os mais caros e sofisticados, se tornou “insustentável” e que o uso da IA generativa pode ser a única solução viável para o futuro do setor.

A fala acontece em um momento em que o uso de IA nos games já se tornou realidade para a maioria dos estúdios, mas também é foco de debates sobre eficiência, criatividade e preservação de empregos — assim como em vários outros setores, como o audiovisual.

Gameplay do Super Smash Bros. mais recente (imagem: divulgação/Nintendo)

Futuro incerto

Sakurai enxerga um futuro incerto. “Para ser honesto, um palmo à frente é escuridão”, disse. “Acho que chegamos a um ponto em que criar jogos de grande escala, como fazemos agora, consome tempo demais”. Diante desse cenário, Sakurai aponta a IA como a principal, se não a única, ferramenta para contornar o problema.

E não é uma visão sem embasamento. Segundo uma pesquisa da MIT Technology Review, 87% dos estúdios já utilizam IA em alguma etapa do processo criativo. A aplicação mais comum é a geração de cenários e ambientes.

Outro levantamento, da Unity, mostra que 62% das equipes também aplicam IA para animar personagens, agilizar a programação e criar protótipos jogáveis com mais rapidez. A tecnologia vem sendo usada tanto por grandes empresas quanto por estúdios independentes, que pretendem diminuir custos e acelerar cronogramas.

“Estamos em uma fase em que precisamos mudar nossos métodos. Parece que apenas as empresas que conseguirem se adaptar bem a essas mudanças sobreviverão à próxima era”, conclui Sakurai.

IA nos games já é realidade

Assassin’s Creed é uma das franquias que devem usar IA daqui para frente (imagem: divulgação/Ubisoft )

Grandes franquias já demonstraram o uso da inteligência artificial na prática. Em Call of Duty, por exemplo, a tecnologia está sendo usada para ajudar a moderar chats de voz em tempo real.

A Ubisoft é outro exemplo do uso de IA para acelerar projetos. A empresa anunciou testes da Ghostwriter, uma IA generativa própria para criar linhas de diálogo básicas para personagens secundários. A ideia é permitir que roteiristas se concentrem nas partes mais complexas e narrativas principais do jogo.

Apesar disso tudo, Sakurai também falou sobre o lado humano da criação de jogos. Ele afirma que o uso de IA não deve impedir que talentos como ele surjam na indústria.

“O que importa é a individualidade de cada pessoa e como ela vai desenvolvê-la. Ninguém vai seguir exatamente os mesmos trilhos que eu, mas com certeza surgirão pessoas que se destacarão em outras direções”.
Masahiro Sakurai, ao ITmedia Business Online

Já nomes como Shuhey Yoshida, ex-presidente da PlayStation, enxergam na IA uma oportunidade para estúdios menores de nivelar o jogo, utilizando-a para assumir tarefas repetitivas. Contudo, para ele, a IA “é uma ferramenta” e não deve substituir o trabalho criativo humano.

Com informações de Dexerto, MIT Technology Review e Unity
Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games

Criador do Super Smash Bros. defende uso de IA no desenvolvimento de games
Fonte: Tecnoblog

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Os testes com robôs humanoides já estão em andamento (imagem: divulgação/Nvidia)

Resumo

Nvidia e Foxconn negociam o uso de robôs humanoides em uma nova fábrica em Houston, nos EUA, para produzir servidores de IA.

Testes com robôs da UBTech e modelos próprios da Foxconn já estão em andamento, mas detalhes ainda não foram revelados.

Segundo a Reuters, os robôs humanoides estão sendo treinados para tarefas de montagem.

A Nvidia e a Foxconn estão em negociações para empregar robôs humanoides na linha de produção de uma nova fábrica em Houston, nos Estados Unidos. A unidade será responsável por montar os servidores de inteligência artificial GB300 da Nvidia, e tem início das operações previsto para o primeiro trimestre de 2026.

De acordo com a Reuters, os testes com robôs já estão em andamento. A Foxconn, que é uma das maiores fabricantes de eletrônicos no mundo, desenvolve suas próprias soluções com apoio da Nvidia e também já experimentou modelos fabricados pela chinesa UBTech. Ainda não se sabe qual modelo será adotado na fábrica americana, nem quantas unidades serão utilizadas no início da operação.

Mas, caso se confirme, esta será a primeira vez que um produto da empresa será fabricado com o apoio direto desse tipo de robô, além de marcar a estreia da Foxconn no uso de humanoides em uma linha de montagem.

Como os robôs devem funcionar?

Embora os detalhes sobre as tarefas exatas ainda não tenham sido revelados, a Foxconn já apresentou exemplos de uso de robôs humanoides em treinamentos realizados anteriormente.

Segundo informações da empresa, divulgadas em maio, esses robôs são treinados para executar funções como pegar e posicionar peças, conectar cabos e realizar etapas de montagem.

A nova instalação da Foxconn em Houston foi considerada ideal para receber esse tipo de automação por ser um espaço mais amplo e moderno da empresa, diferente das outras fábricas.

A expectativa é que os robôs comecem a operar junto com o início da produção dos servidores de IA da Nvidia, que serão construídos nas novas unidades da companhia em parceria com a Wistron, outra fabricante de eletrônicos, em Dallas.

Robôs devem começar a operar no primeiro trimestre de 2026 (imagem: reprodução)

Humanoides ganham espaço nas linhas de montagem

A adoção de robôs com aparência e capacidades humanas é uma aposta na indústria. Em março, Jensen Huang, CEO da Nvidia, afirmou que o uso amplo de robôs humanoides em ambientes industriais pode se tornar realidade em menos de cinco anos. A empresa, além de utilizar essa tecnologia, fornece plataformas de hardware e software que servem de base para o desenvolvimento da tecnologia por outras fabricantes.

Durante um evento recente em Taipei, o executivo Leo Guo, da Foxconn Industrial Internet — divisão do grupo especializada em servidores de IA —, afirmou que a empresa pretende apresentar dois modelos próprios de robôs humanoides ainda este ano. Um deles terá pernas e será mais caro; o outro será baseado em uma plataforma com rodas (do tipo AMR), o que reduziria os custos de produção.

A Foxconn e a Nvidia preferiram não comentar oficialmente sobre o projeto à Reuters, mas a movimentação reforça a tendência de automação avançada no setor de tecnologia. Montadoras como Tesla, BMW e Mercedes-Benz já experimentam humanoides em suas linhas de produção, e o governo da China também tem apostado fortemente nesse tipo de solução.

Caso o projeto em Houston avance conforme o planejado, ele poderá servir como modelo para a implementação desses robôs em outras fábricas ao redor do mundo, e pode alterar o perfil da força de trabalho na indústria.

Com informações da Reuters
Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica

Nvidia e Foxconn querem usar robôs humanoides em nova fábrica
Fonte: Tecnoblog

Huawei retorna ao Brasil e aposta em celular de R$ 33 mil

Huawei retorna ao Brasil e aposta em celular de R$ 33 mil

O CEO da Huawei no Brasil, Andy Fang, apresenta o preço do Mate XT (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

A Huawei oficializa seu retorno ao mercado de smartphones no Brasil com dois modelos dobráveis, o Mate X6 e o Mate XT.
A companhia traz inovação com o formato trifold no Mate XT, tentando competir com Apple e Samsung no segmento premium.
Após cinco anos fora do mercado brasileiro, a Huawei volta com aparelhos de ponta e desiste do mercado intermediário e básico.

A gigante chinesa Huawei oficializa hoje, num grande evento em São Paulo, o retorno ao mercado de smartphones, com preços que chegam a R$ 32.999. A empresa anuncia a chegada de “produtos inovadores”, conforme o convite do encontro com parceiros comerciais, jornalistas e influenciadores. O Tecnoblog marca presença. A ideia da empresa é disputar espaço com a Apple e a Samsung no lucrativo segmento de aparelhos de ponta.

Para tanto, a companhia traz ao Brasil dois celulares dobráveis poderosos: o Huawei Mate X6 e o Huawei Mate XT. Este último é o destaque da vez, tendo em vista o inédito formato trifold, o que o coloca à frente de dispositivos Galaxy. Você já sabe, mas não custa lembrar: a Apple não oferece nenhum telefone dobrável no momento (apesar dos rumores).

Cinco anos depois…

Huawei retorna ao mercado brasileiro de celulares (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Huawei passou cinco anos fora do mercado de celulares no país. A saída se deu após as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos, que impactaram os negócios da companhia chinesa no mundo todo. Ainda assim, ela manteve os investimentos e as vendas de itens de telecomunicações, por exemplo, para operadoras de telefonia e outros clientes.

Nos últimos anos, a Huawei também voltou a vender dispositivos eletrônicos como relógios, fones de ouvido e tablets. A cereja do bolo serão os smartphones a partir de agora.

Tecnologia elevada, preços também

Os dois novos modelos possuem alta tecnologia e são destinados ao público com disposição para gastar. Eles rodam sistema EMUI, baseado no Android, e são capazes de executar aplicativos em APK (também de Android).

O Mate XT Ultimate Design fica fechado, com tela de 6,4″, mas também pode abrir para display de 7,9″ ou ainda de 10,2″. Em outras palavras, é como se a pessoa tivesse um telefone, tablet ou notebook no bolso. Quando totalmente aberto, tem espessura de 3,6 milímetros. O preço sugerido é de R$ 32.999, segundo o CEO da Huawei no Brasil, Andy Fang.

Já o Huawei Mate X6 segue formato que lembra o Galaxy Fold, entre outros modelos dobrados em duas partes. Ele possui tela interna de 7,93″. A arquitetura é mais durável e conta com alta recepção de sinal, segundo Murillo Marques, gerente de produto da companhia. Ele custa R$ 22.999.

Note que o retorno da companhia não inclui smartphones intermediários em formato tradicional, como os da linha Pura, com as melhores câmeras do mercado nos últimos anos. Também não há smartphones básicos, que custam menos. A Huawei se retirou deste segmento e também se desfez da marca Honor, que atuava na categoria de entrada e se transformou numa empresa independente.

Histórico no Brasil e loja física

Cintia Lima é diretora de relações públicas da Huawei (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A diretora de relações públicas Cintia Lima enfatizou que a Huawei está no Brasil há 27 anos. Entre os pilares da companhia estão a segurança dos produtos, o respeito ao meio ambiente e o impacto social. “A tecnologia tem que estar disponível para todos. Tech 4 All é a nossa ferramenta para isso”, declarou a executiva. De acordo com ela, 510 mil pessoas em 850 escolas pelo mundo são beneficiadas pelas iniciativas do conglomerado.

Ainda de acordo com o CEO no país, o próximo passo será a loja física da Huawei por aqui. A fabricante não informou qual cidade será contemplada.

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite da Huawei

Huawei retorna ao Brasil e aposta em celular de R$ 33 mil

Huawei retorna ao Brasil e aposta em celular de R$ 33 mil
Fonte: Tecnoblog

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

Inteligência artificial no SAC não agrada clientes (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Relatório da Gartner revela que 50% das empresas podem abandonar planos de substituição de atendentes humanos por IA até 2027.

A consultoria destaca que os custos de implementação de IA são maiores do que o esperado pelas empresas.

A pesquisa mostra que 95% dos líderes de SAC ainda planejam manter agentes humanos, adotando uma estratégia híbrida.

Um novo relatório da consultoria Gartner aponta que, até 2027, 50% das empresas que pretendiam substituir quase todos os funcionários por IA no SAC devem abandonar esses planos. O motivo? Colocar a tecnologia para atender é mais difícil e caro do que o esperado.

Os dados vêm de uma pesquisa com 163 líderes de atendimento ao cliente na área de serviços e suporte. Segundo o levantamento, 95% deles planejam manter agentes humanos para definir estrategicamente o papel da inteligência artificial. A estratégia foi chamada pela consultoria de “digital first, but no digital only” — ou “digital em primeiro lugar, mas sem ser apenas digital”, em tradução livre.

Implementar IA sai mais caro do que o esperado (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Atendimento humano é essencial, indica consultoria

“O toque humano continua insubstituível em muitas interações, e as organizações devem buscar um equilíbrio, unindo a tecnologia à empatia e à compreensão humanas”, diz Kathy Ross, especialista da Gartner em atendimento ao cliente. “Uma abordagem híbrida, em que agentes de IA e humanos trabalhem em conjunto, é a estratégia mais efetiva para entregar experiências excepcionais aos consumidores.”

Ross adverte que a IA não é uma solução milagrosa e falar com uma pessoa de verdade é essencial em algumas situações, como ao precisar de ajuda para um produto recém-comprado que não está funcionando como deveria.

IA pode sair mais cara do que o esperado

A Gartner ainda aponta que muitas iniciativas do tipo não estão saindo como o planejado, especialmente no que diz respeito aos custos.

Segundo a consultoria, as empresas estão subestimando os valores envolvidos em implementar e manter sistemas de inteligência artificial. Parte disso ocorre porque a IA generativa não é tão inteligente quanto parece, o que resulta em gastos maiores do que as economias da redução de pessoal.

Além disso, existe a questão da satisfação dos consumidores. Brian Weber, vice-presidente analista da Gartner, explica que muitos querem simplesmente falar com um atendente humano e temem que a IA os impeça disso.

A consultoria aponta que 51% dos clientes confiam mais em agentes humanos para resolver seus problemas, enquanto apenas 7% confiam mais na IA.

Com informações da Gartner e do TechSpot
IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia

IA no SAC? Metade das empresas deve desistir dessa ideia
Fonte: Tecnoblog

É oficial! Huawei confirma lançamento de celulares dobráveis no Brasil

É oficial! Huawei confirma lançamento de celulares dobráveis no Brasil

Huawei Mate X6, com tela dobrável, será vendido no país (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Huawei retorna ao Brasil com smartphones dobráveis: Mate X6 e Mate XT.
Mate X6 é um modelo tradicional, enquanto o Mate XT é um trifold com duas dobras.
Modelos rodarão o HarmonyOS e serão vendidos em plataformas como Amazon e Mercado Livre.

A Huawei confirmou hoje que está de volta ao mercado de celulares do Brasil. A empresa vai vender os modelos Huawei Mate X6, com formato tradicional, e Huawei Mate XT, um inédito trifold. Os preços são mantidos em sigilo e serão apresentados oficialmente num evento marcado para 17 de junho, em São Paulo. O Tecnoblog estará lá para conhecer as novidades.

Os chineses bem que tentaram, mas não conseguiram manter segredo sobre o retorno ao país, após um hiato de cinco anos. A Huawei deixou de vender smartphones por aqui em 2019, após a sanção imposta pelo governo dos Estados Unidos em escala global. Muita coisa mudou de lá para cá.

No evento da próxima semana, a expectativa é de que os executivos da Huawei expliquem principalmente a oferta de aplicativos para o público brasileiro. Hoje, os telefones da Huawei não rodam sistema Android, mas sim o HarmonyOS ou o HarmonyOS Next. O primeiro ainda tem código do Android, enquanto o segundo foi totalmente desenvolvido pela Huawei.

Não é possível, por exemplo, instalar um APK no HarmonyOS Next. Não há mais essa compatibilidade.

Quais celulares serão lançados no Brasil?

A Huawei confirmou o lançamento de dois modelos dobráveis. O Huawei Mate X6 lembra o formato fold, comportando-se tanto como telefone (6,45″) quanto como tablet (7,93″). A fabricante destaca a câmera Ultra Chrome, com cores 120% mais precisas do que na geração anterior. Ele traz lentes ultra wide e teleobjetiva.

Já o Huawei Mate XT Ultimate Design é o trifold que capturou a atenção dos visitantes do espaço da Huawei no congresso MWC 2025, realizado em Barcelona. O smartphone possui duas dobras, o que, na prática, faz com que ele funcione tanto como telefone (6,4″) quanto como notebook (10,2″) quando está totalmente aberto. Nenhuma outra empresa vende produto similar no país.

A Huawei não revelou cifras, mas antecipou, em comunicado à imprensa, que os produtos serão vendidos em páginas oficiais na Amazon, Shopee, Mercado Livre e TikTok Shop.

Apesar de inúmeros modelos dobráveis disponíveis no Brasil e no mundo, o formato em si ainda representa um nicho de mercado. A consultoria IDC estima que os produtos deste tipo representem apenas 1% das vendas de smartphones.
É oficial! Huawei confirma lançamento de celulares dobráveis no Brasil

É oficial! Huawei confirma lançamento de celulares dobráveis no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Após taxa obrigatória, iFood anuncia pacote de benefícios para entregadores

Após taxa obrigatória, iFood anuncia pacote de benefícios para entregadores

iFood tem 400 mil entregadores cadastrados (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

iFood permitirá saques a qualquer momento para entregadores frequentes
Rota preferencial será liberada para retorno ao fim do expediente
Novo programa traz bônus de até R$ 3 mil e sorteios para entregadores

Os entregadores do iFood terão novos benefícios a partir de julho, segundo anúncio feito hoje (11) pela plataforma de delivery. As novidades chegam um mês após a adoção da taxa de serviço obrigatória, paga por todos os clientes em todos os pedidos, conforme revelado pelo Tecnoblog em primeira mão.

A primeira mudança tem a ver com o recebimento do pagamento. Hoje, os cerca de 400 mil entregadores do iFood podem retirar o dinheiro pago plataforma semanalmente. De acordo com a empresa, entregadores frequentes poderão pedir os repasses a qualquer momento, sem uma periodicidade mínima.

“Trata-se de um benefício exclusivo no setor, que estará disponível para profissionais mais frequentes no aplicativo, garantindo mais liquidez e controle financeiro”, diz o iFood.

Os entregadores também poderão escolher uma rota preferencial. Ela poderá ser usada principalmente para compor o caminho que o entregador fará para casa, ao fim do trabalho com entrega de pedidos de restaurante, mercados, farmácias e outros estabelecimentos participantes do iFood. A novidade começa em agosto e será “expandida nacionalmente até o fim do ano”.

Por fim, o iFood apresentou o programa Super Entregadores, que prevê incentivos adicionais para que trabalhadores participem da plataforma. Os profissionais de alta performance vão receber até 30%, bônus anual de até R$ 3 mil, descontos na manutenção da moto e outros serviços, e ainda participarão de sorteios e prêmios. Este programa começa em julho na cidade de São Paulo.

“Os entregadores são parte fundamental do ecossistema do iFood. Valorizá-los é, acima de tudo, reconhecer o papel essencial que desempenham no dia a dia de milhões de brasileiros”, disse, em nota à imprensa, o diretor de Impacto Social do iFood, Johnny Borges.
Após taxa obrigatória, iFood anuncia pacote de benefícios para entregadores

Após taxa obrigatória, iFood anuncia pacote de benefícios para entregadores
Fonte: Tecnoblog

Se prepare, concorrência! Gigante chinesa vai voltar a vender celulares no Brasil

Se prepare, concorrência! Gigante chinesa vai voltar a vender celulares no Brasil

Site oficial no Brasil destaca o Huawei Mate X6 (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Huawei planeja lançar celulares no Brasil nas próximas semanas. Projeto ainda é mantido em sigilo.
Post no Instagram faz referência ao aparelho Huawei Mate X6.
Anatel apoia novas fabricantes que investem em produção nacional e pesquisa.

Os chineses realmente estão com apetite voraz para investir no mercado brasileiro. No que depender da gigante de telecomunicações Huawei, os primeiros celulares da nova investida por aqui devem ser anunciados nas próximas semanas. O assunto é tratado com máximo sigilo.

A ideia é trazer mais competição para uma disputa dominada pela Samsung e Motorola nos aparelhos de categoria básica ou intermediária, e pela Apple e Samsung nos topos de linha. Os times envolvidos no projeto acreditam que têm produtos diferenciados para conquistar os brasileiros.

A Huawei deixou de vender smartphones no mercado doméstico em 2019, após a sanção imposta pelos Estados Unidos. Ela continua com outros produtos eletrônicos, como relógios e, mais recentemente, tablets.

Postagem em 05/06 instiga a curiosidade dos seguidores (imagem: reprodução)

O perfil da Huawei no Instagram já estampa um teaser para o retorno ao país, que faz alusão ao primeiro contato dos brasileiros com a marca. O vídeo traz a traseira de um telefone que lembra o Mate X6 ou o Mate XT. Não se sabe qual deles será apresentado por aqui. O site da Huawei também já exibe a categoria “Telefones”, que antes não estava disponível.

Além disso, o Tecnoblog apurou que a Huawei já realiza a homologação de equipamentos na Agência Nacional de Telecomunicações. Essa etapa é fundamental para que os produtos sejam vendidos no país. Por ora, a documentação que passou na Anatel trata de baterias de íon de lítio para dispositivos eletrônicos. A estrutura das peças nos revela que são baterias de celulares.

Bateria produzida pela Huawei recebe homologação da Anatel (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

O próximo projeto da Huawei pode surpreender pela tecnologia dos dispositivos, com funcionalidades inéditas no setor. No começo do ano, o público se surpreendeu com o Huawei Mate XT Ultimate Design, aparelho dobrável com o incomum formato trifold. O Tecnoblog pôs as mãos no aparelho durante o congresso MWC 2025, realizado em Barcelona.

Mais concorrência no Brasil

Você deve ter notado a recente investida de Jovi, Oppo e Realme por aqui. Todas elas são chinesas, vendem milhões de unidades no país de origem, desenvolvem tecnologia própria e agora querem fisgar o consumidor nacional. A Realme ultrapassou a Apple em vendas no primeiro trimestre.

O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, nos disse nesta semana que todas as empresas “são bem-vindas” no Brasil. Ele celebrou os projetos de fabricação local, em Manaus e São Paulo, que levam à geração de empregos e investimentos em pesquisa – dois requisitos para receber benefícios fiscais, é bom que se diga.

Se prepare, concorrência! Gigante chinesa vai voltar a vender celulares no Brasil

Se prepare, concorrência! Gigante chinesa vai voltar a vender celulares no Brasil
Fonte: Tecnoblog