Category: negócios

CEO da Amazon quer colocar anúncios na voz da Alexa

CEO da Amazon quer colocar anúncios na voz da Alexa

Amazon apresenta Alexa+ durante evento em Nova York (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Andy Jassy, CEO da Amazon, pretende integrar anúncios à Alexa+ usando IA para sugerir produtos durante conversas com os usuários.
Hoje, a Alexa exibe propagandas mais discretas, como banners no Echo Show ou entre músicas.
Em 2025, a publicidade rendeu à Amazon um aumento de 22% na receita no segundo trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A Alexa+ foi anunciada em fevereiro e ainda não tem previsão de chegada ao Brasil.

A Amazon pode transformar a Alexa em uma vitrine de anúncios. Segundo o CEO da empresa, Andy Jassy, há planos para incluir publicidade em conversas com a Alexa+, versão da assistente turbinada com IA generativa.

Durante a conferência de resultados da Amazon nessa quinta-feira (31/07), Jassy disse que a publicidade terá um papel importante “tanto na descoberta de novos produtos quanto como alavanca para gerar receita”.

“As pessoas estão empolgadas com os dispositivos que podem comprar da gente com a Alexa+ integrada. Elas compram muito [com a Alexa+]; é uma experiência de compra agradável que vai melhorar cada vez mais”.

Andy Jassy, CEO da Amazon

Como funcionaria?

Parceiros da Amazon no anúncio da Alexa+ (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Hoje, a Alexa exibe propaganda de forma limitada, com banners no Echo Show ou anúncios pré-gravados entre músicas.

A proposta com a Alexa+ seria mais ambiciosa: inserir anúncios personalizados para cada usuário em conversas multietapas, com a IA sugerindo produtos durante a interação. A versão Plus da Alexa foi anunciada no final de fevereiro, mas ainda não tem data para chegar ao Brasil.

A receita de publicidade da Amazon cresceu 22% no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2024. Como noticiamos no Tecnoblog, a empresa também passou a exibir anúncios em filmes e séries no Prime Video. No Brasil, a nova política começou a valer em 2 de abril, com a opção de manter o conteúdo sem propaganda por R$ 10 a mais na assinatura mensal.

Apesar da possibilidade de aumentar ainda mais essa receita, não está claro como isso seria feito com a Alexa+. Como observa o TechCrunch, a versão aprimorada da assistente sofre com recursos incompletos e o ritmo de lançamento está abaixo do esperado.

A nova versão da Alexa faz parte do Amazon Prime, mas também pode ser contratada à parte por US$ 19,99 mensais. Jassy sugeriu na conferência que novos planos de assinatura poderão surgir, com uma possível versão sem anúncios.

Com informações do TechCrunch
CEO da Amazon quer colocar anúncios na voz da Alexa

CEO da Amazon quer colocar anúncios na voz da Alexa
Fonte: Tecnoblog

Vendas fracas do Xbox derrubam receita de hardware da Microsoft em 22%

Vendas fracas do Xbox derrubam receita de hardware da Microsoft em 22%

Vendas de consoles puxaram desempenho da divisão de games para baixo (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A receita de hardware do Xbox caiu 22% no quarto trimestre fiscal de 2025, somando uma retração anual de 25% devido à baixa nas vendas de consoles.
Em contraste, o setor de conteúdo e serviços, incluindo o Game Pass, movimentou quase US$ 5 bilhões no ano.
Microsoft passa por reestruturações e cortes de pessoal, projetando uma queda de 5% a 9% na receita total com games.

A Microsoft divulgou nesta semana os resultados do seu quarto trimestre fiscal de 2025. Apesar dos números positivos no geral — com receita total de US$ 76,4 bilhões, alta de 18% —, o desempenho da divisão de hardware do Xbox foi fraco: a receita com a venda de consoles caiu 22% em comparação com o mesmo período do ano passado.

Ao longo do ano fiscal, a queda acumulada nesse segmento chegou a 25%, impulsionada por um menor volume de unidades vendidas. Por outro lado, o setor de conteúdo e serviços da plataforma, que inclui o Xbox Game Pass e a venda de jogos, continua bem, com crescimento de 13% no trimestre e 16% no acumulado do ano.

Com isso, apesar da queda nos consoles, a receita total da divisão de games da Microsoft teve aumento de 10% no trimestre.

Venda de consoles em baixa

Se por um lado os serviços direcionados ao público gamer prosperam, por outro, a venda geral de consoles continua a ser uma dor de cabeça para a Microsoft. Considerando todo o ano fiscal de 2025, a queda na receita de hardware foi ainda maior, de 25%, um resultado atribuído diretamente ao “menor volume de consoles vendidos”.

Essa situação também se reflete no momento de reorganização da divisão, que recentemente passou por uma demissão em massa de 9 mil funcionários. Inclusive, para o próximo trimestre, a própria Microsoft já projeta um cenário de desaceleração.

Segundo a diretora financeira da empresa, Amy Hood, a receita total com games deve cair entre 5% e 9%, enquanto a receita com serviços e venda de jogos deve ter uma queda um pouco menor, entre 4% e 6%.

Game Pass e “ex-exclusivos” impulsionam receita

Game Pass é um dos principais serviços da companhia (foto: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

O destaque positivo do trimestre foi a área de serviços. Segundo Satya Nadella, CEO da Microsoft, a receita anual do Game Pass atingiu quase US$ 5 bilhões pela primeira vez na história. A empresa, no entanto, não atualiza o número de assinantes do serviço desde fevereiro de 2024, quando registrou 34 milhões de usuários.

Outro pilar foi a estratégia de levar jogos antes exclusivos do Xbox para outras plataformas. Embora seja controversa para alguns fãs, a prática se provou um sucesso: títulos como Forza Horizon 5, Age of Empires II e Indiana Jones and the Great Circle chegaram ao PlayStation 5 e rapidamente figuraram entre os mais vendidos na loja da Sony.

“Somos a maior publisher tanto no Xbox quanto no PlayStation neste trimestre”, afirmou Ndella durante a apresentação dos resultados.

Com informações do The Verge
Vendas fracas do Xbox derrubam receita de hardware da Microsoft em 22%

Vendas fracas do Xbox derrubam receita de hardware da Microsoft em 22%
Fonte: Tecnoblog

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Resumo

Keeta avalia usar drones e veículos autônomos no Brasil, após testes bem-sucedidos na China.
Normas atuais dificultam operação com drones; Anac propõe novas regras que podem facilitar.
iFood realizou entregas por drone entre 2020 e 2022, mas não expandiu o serviço.

Empresa de delivery de comida opera com drones na China (imagem: reprodução/Keeta Drone)

A gigante chinesa de delivery Keeta, que se prepara para entrar no mercado brasileiro de delivery, avalia usar drones e veículos autônomos em sua operação. O vice-presidente do grupo Meituan, dono da Keeta, disse que a companhia já realizou mais de um milhão de entregas com essa tecnologia na China e “planeja trazê-la ao Brasil”.

As falas de Tony Qiu se deram numa entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Uma fonte do Tecnoblog com conhecimento no assunto também nos confirmou que o potencial rival do iFood avalia novos métodos de entrega no mercado brasileiro.

O executivo, no entanto, condicionou o uso da tecnologia à regulamentação. Segundo ele, a empresa ainda não pode usar os equipamentos no país porque as regras atuais não comportam uma operação em larga escala. Ele fez uma comparação com a China, onde “você já pode pedir comida por drones da Grande Muralha”, afirma.

Modalidade é possível no Brasil?

O principal obstáculo para a implementação do delivery aéreo em larga escala, segundo a Keeta, é a regulamentação no Brasil. Atualmente, uma operação comercial com drones precisa de autorizações de pelo menos três órgãos diferentes: Anac (aviação civil), Departamento de Controle do Espaço Aéreo e Anatel.

As normas atuais exigem que os drones sejam registrados e tenham seguro contra danos a terceiros.

No caso de voos em áreas urbanas em rotas além da vista do piloto (BVLOS), modalidade em que as empresas de delivery aéreo devem operar, as exigências são ainda mais rigorosas. Nesses casos, é preciso apresentar uma análise de risco e obter autorizações especiais para cada rota. Pode ser que essa situação mude ou seja simplificada, uma vez que a Anac prepara novas regras que poderiam viabilizar a nova modalidade.

ANAC prepara algumas mudanças nas regras para operação de drones (imagem: reprodução/Gov.br)

Em junho de 2025, a agência abriu uma consulta pública para uma nova proposta de regulamentação (RBAC nº 100), visando modernizar as regras para operações de drones. A proposta, que recebeu sugestões da sociedade civil até 18 de julho, troca a rigidez dos procedimentos atuais por mais liberdade.

A ideia é que as empresas que consigam demonstrar à agência que os riscos são compreendidos e mitigados possam inovar em seus modelos de operação e, por consequência, criar um ambiente regulatório interessante para o transporte de cargas em larga escala via drones.

iFood já testou entrega por drones

Drone da Speedbird leva entregas do iFood (imagem: divulgação/iFood)

A ideia de receber um pedido por drone não é inédita no Brasil. O iFood, que domina o mercado de delivery de comida por aqui, realizou testes com a tecnologia em duas ocasiões, em parceria com a Speedbird Aero.

A primeira, em 2020, ocorreu em Campinas, com uma rota curta de 400 metros que ligava a praça de alimentação de um shopping a um “droneport”. No local, um entregador pegava o pedido e realizava o trecho final do percurso por terra.

Dois anos depois, a empresa obteve a primeira autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para realizar entregas comerciais. A licença permitia voos em rotas de até 3 km, inclusive em áreas urbanas, e foi usada para testes em Aracaju.

Na ocasião, um drone atravessou o rio Sergipe, conectando um shopping à cidade vizinha de Barra dos Coqueiros. O trajeto, que por terra levaria até 55 minutos, foi concluído em pouco mais de cinco minutos pelo ar. Ainda assim, o modelo não foi expandido e até hoje não se tornou um método de entrega padrão da plataforma.

Com informações da Folha de São Paulo
Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil

Keeta avalia usar drones para entregas de comida no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Do B2B ao SaaS: conheça modelos de negócios de startups, big techs e e-commerces

Do B2B ao SaaS: conheça modelos de negócios de startups, big techs e e-commerces

Modelos de negócios são essenciais para a operação de uma empresa (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Modelos de negócios são formatações estratégicas que definem e guiam a operação de uma empresa. Essas estruturas de funcionamento se baseiam principalmente na geração de valor e de lucro, e são adotadas por companhias de qualquer área.

No ramo tecnológico, modelos de negócios baseados em computação em nuvem (como SaaS e IaaS) integram a cartilha de big techs. Outros modelos como B2B, B2C, marketplace e economia compartilhada também são comuns entre empresas do setor.

Vale destacar que não existe necessariamente um modelo de negócios melhor que o outro: estruturações estratégicas validadas podem performar melhor ou pior que outras, dependendo do negócio, da implantação, entre outros fatores.

A seguir, entenda o que são modelos de negócios, e confira os principais formatos de operação usados por empresas de tecnologia.

ÍndiceO que são modelos de negócios?Para que servem os modelos de negócios?Quais são os principais modelos de negócios de empresas de tecnologia?1. Business to Business (B2B)2. Business to Consumer (B2C)3. Marketplace4. Modelo Freemium5. Economia compartilhada6. Peer to Peer (P2P)7. Modelo de assinaturas8. Business to Government (B2G)Quais são os principais modelos de negócios baseados em computação em nuvem?1. Software as a Service (SaaS)2. Platform as a Service (PaaS)3. Infrastructure as a Service (IaaS)Qual é a diferença entre SaaS, PaaS e IaaS?Qual é a diferença entre B2B, B2C e B2G?

O que são modelos de negócios?

Modelos de negócios são formas de operação de uma empresa para geração de valor, entrega de produtos ou serviços, bem como a obtenção de lucro. Em outras palavras, trata-se de toda a estruturação que norteia o modus operandi de uma companhia em prol de seu sucesso financeiro.

O conceito de modelo de negócios é comparável à espinha dorsal de uma empresa, e se baseia nos seguintes princípios: proposta de valor, definição do público-alvo, capacidade de produção, identificação de canais de rede, recursos e rede de parceiros, cálculo da estrutura de custo, além do mapeamento de fontes de receita.

Para que servem os modelos de negócios?

Os modelos de negócios servem para definir a estrutura de uma empresa, de modo a guiar ou reforçar o modo de operação adotado. Por conta disso, a definição do modelo de negócios ocorre durante a criação de uma companhia e antes mesmo do início das operações.

Uma vez que a estratégia é traçada, agentes internos (como funcionários) vão seguir a cartilha para o sucesso financeiro do negócio, e poderão fazer alterações (se necessário). Já agentes externos (como clientes ou parceiros) poderão entender melhor a proposta de valor da empresa.

Importante destacar que os modelos de negócios são essenciais para qualquer tipo de empresa, independentemente do ramo. E a falta de uma estratégia bem definida pode comprometer a saúde financeira do negócio, bem como dificultar um recálculo de rota diante de desafios do mercado.

Quais são os principais modelos de negócios de empresas de tecnologia?

Empresas de tecnologia podem aderir a diversos modelos de negócios, dependendo da proposta para geração de valor, produto ou serviço ofertado, canal de distribuição, entre outros fatores. E dentre as principais estruturas de negócios voltados para o mercado tech, estão:

1. Business to Business (B2B)

O Business to Business (ou “Empresa para Empresa”) é voltado para companhias que ofertam produtos ou serviços para outras empresas. Geralmente, o fornecimento de serviços está ligado a softwares, APIs ou infraestruturas de TI que habilitam a operação de outra empresa.

Microsoft, Salesforce e Amazon Web Sevices (AWS) são exemplos de negócios do mercado B2B, com a oferta de softwares e plataformas corporativas, e até mesmo servidores e serviços de computação em nuvem.

2. Business to Consumer (B2C)

O modelo Business to Consumer (B2C) significa “Empresa para Consumidor”, e abrange companhias cujos produtos e serviços são voltados para o consumidor final, sem a necessidade de um intermediário. Trata-se de um modelo amplo, que pode ofertar de serviços digitais a conteúdos de entretenimento diretamente ao cliente.

Empresas fintechs como o Nubank são exemplos de players B2C, embora a instituição financeira também atue no modelo de negócios B2B.

3. Marketplace

O modelo marketplace tem operação similar à de lojas varejistas e atacadistas físicas (B2B), mas com funcionamento no ambiente digital. O modelo de negócios abrange tanto as lojas digitais (e-commerces), quanto plataformas online que conectam compradores e vendedores.

Amazon e Shopee são duas das maiores empresas que adotam o modelo de negócios marketplace dentro de suas cadeias de operação.

Muitas lojas físicas modificaram seus modelos de negócios para marketplace (Imagem: AS Photography/Pexels)

4. Modelo Freemium

Um dos grandes exemplos de modelo de negócios adotados por empresas tech é o freemium: o modelo costuma envolver a oferta de serviços de forma gratuita e com limitações, mas que desbloqueia todos os recursos caso o cliente contrate o plano pago.

O Duolingo é um exemplo de serviço que depende de um plano pago para uma experiência mais completa, assim como a plataforma Spotify.

5. Economia compartilhada

Economia compartilhada é outra estrutura de negócios popular entre as empesas tech. Neste modelo, as empresas oferecem bens ou espaços de serviço de forma temporária (aluguel, empréstimo ou compartilhamento) ao invés da posse definitiva.

Diversas empresas do tipo startup nasceram e se mantêm no modelo de economia compartilhada, a exemplo do Airbnb com os aluguéis de estadias, ou da Uber com o uso compartilhado de veículos.

6. Peer to Peer (P2P)

Peer to peer (P2P) significa “Ponto a Ponto” em tradução livre, e refere-se ao modelo que habilita negócios diretos entre duas partes de maneira mais descentralizada. O P2P pode ter operação similar ao de um marketplace, mas com atuação com menos interferências para mais autonomia entre usuários.

A plataforma Paxful é considerada uma das maiores plataformas P2P do ramo de criptomoedas e ativos digitais.

7. Modelo de assinaturas

Modelos de assinaturas abrangem negócios que operam sob contratações periódicas (mensais, anuais, entre outras) para a oferta do produto ou serviço. O modelo já era adotado no passado, mas se tornou ainda mais popular com a ascensão dos serviços online devido à convergência digital.

Plataformas de streaming como Netflix e Amazon Prime Video são bons exemplos de negócios baseados em assinaturas.

No modelo de assinaturas, é preciso pagar mensalidades ou anuidades para garantir acesso ao serviço (Imagem: yousafbhutta/Pixabay)

8. Business to Government (B2G)

Business to Government (traduzido como “Negócios para Governo”) é um modelo similar ao B2B, mas cuja estrutura se baseia em serviços e produtos de uma empresa a uma entidade governamental. No ramo de tecnologia, o modelo B2G geralmente envolve soluções e infraestruturas em prol da administração pública.

Empresas como a TOTVS são exemplos de companhias que atuam com órgãos governamentais.

Quais são os principais modelos de negócios baseados em computação em nuvem?

Modelos de negócios baseados em computação em nuvem são bastante comuns no mercado tech, especialmente pelas gigantes de tecnologia. E as três principais estruturas de operação desse ramo incluem:

1. Software as a Service (SaaS)

Software as a Service (ou “Software como Serviço”) é um modelo de negócios que se baseia na oferta e manutenção de aplicações armazenadas em nuvem: os softwares são disponibilizados via internet, sem a necessidade de instalações para rodar a operação.

Serviços do Google Workspace são exemplos de SaaS, já que podem rodar diretamente do navegador pelos clientes finais.

Aplicações que rodam via nuvem facilitam o acesso pelos usuários (Imagem: Hazel Z/Unsplash)

2. Platform as a Service (PaaS)

Platform as a Service significa “Plataforma como Serviço”, e é uma estrutura de negócios baseada na oferta de ambientes em nuvem completos para criação, execução e gerenciamento de aplicativos. Neste modelo, desenvolvedores só focam nas aplicações e dados, enquanto todo o resto é gerenciado pelo fornecedor de serviços.

O serviço Google Cloud Run é um exemplo de PaaS voltado para o desenvolvimento baseado em contêineres. 

3. Infrastructure as a Service (IaaS)

Já o Infrastructure as a Service (ou “Infraestrutura como serviço”) consiste em modelo de negócios do qual a empresa oferta infraestrutura completa via computação em nuvem para o cliente, eliminando a necessidade de instalação ou implementação de infraestruturas físicas.

Dentre os exemplos de IaaS está o IBM Cloud Virtual Server for VPC, que oferece recursos de computação de provisionamento rápido (máquinas virtuais) com altas velocidades de rede.

Qual é a diferença entre SaaS, PaaS e IaaS?

A principal diferença entre SaaS, PaaS e IaaS envolve o nível de controle e capacidade de gerenciamento de clientes e fornecedores no serviço de computação em nuvem.

No SaaS, a empresa oferece a aplicação pronta para o cliente, que precisa apenas usar o serviço. Já no PaaS a empresa disponibiliza infraestrutura e plataforma, mas exige que os clientes testem e executem seus códigos para o funcionamento da aplicação.

No IaaS, a fornecedora disponibiliza apenas a infraestrutura. Logo, o cliente tem mais responsabilidades de gerenciamento, já que cuidará da implementação de sistema operacional, da plataforma de operação, da execução da aplicação e dos demais processos.

Em uma analogia, SaaS seria como um restaurante que serve pratos prontos, enquanto PaaS seria uma empresa que oferece cozinha e alimentos para o preparo, e IaaS seria comparável a uma companhia que disponibiliza somente a cozinha.

Qual é a diferença entre B2B, B2C e B2G?

As diferenças entre B2B, B2C e B2G estão ligadas ao público-alvo do negócio: no B2B o serviço é oferecido de uma empresa para outra companhia, enquanto o B2C foca em produtos e serviços voltados para o consumidor final, e o B2G refere-se aos serviços de uma empresa à administração pública (governo).
Do B2B ao SaaS: conheça modelos de negócios de startups, big techs e e-commerces

Do B2B ao SaaS: conheça modelos de negócios de startups, big techs e e-commerces
Fonte: Tecnoblog

iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança

iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança

iFood x dinheiro (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Cobrança de R$ 0,99 por pedido foi padronizada em maio pelo iFood.
Usuários relatam taxa de R$ 1,99 à noite; testes do Tecnoblog confirmam variação.
Procon-SP cobra clareza na cobrança; iFood afirma que informa o valor antes da compra.

A taxa de serviço do iFood volta a causar dúvida nos consumidores. Em maio, o Tecnoblog revelou em primeira mão que a cobrança, antes imposta de forma eventual, tornou-se regra em todos os pedidos realizados no Brasil. Ou seja, todo mundo deve pagar R$ 0,99 por pedido. Agora, os clientes suspeitam de um aumento para R$ 1,99.

O assunto retorna à baila porque consumidores do iFood relataram, nos últimos dias, que esbarraram com a taxa de serviço de R$ 1,99. Seria um novo valor? Nós buscamos a plataforma, mas o iFood não respondeu diretamente ao nosso questionamento.

Os testes feitos pelo Tecnoblog, no entanto, mostram que a taxa de serviço pode variar conforme o horário. Notamos que ela sobe para R$ 1,99 durante a noite e retorna a R$ 0,99 durante o dia. Não é possível cravar este comportamento, já que a empresa não explica o método de cálculo.

Pode parecer pouco, mas a instituição da taxa de R$ 0,99 rende R$ 118,8 milhões por mês ao iFood, considerando-se o volume de 120 milhões de vendas. Já o potencial aumento, ainda que em certos períodos, faria com que a receita subisse para um novo patamar: de até R$ 238,8 milhões por mês.

Nos nossos testes, taxa de R$ 1,99 foi vista principalmente à noite (imagem: reprodução/Tecnoblog)

Procon-SP defende transparência

Especialistas em direito do consumidor do Procon-SP nos explicaram que as empresas devem apresentar o valor que será pago de forma clara, objetiva e prévia. “A informação deve constar logo no início da operação, ou seja, assim que o consumidor iniciar o processo de compra.” Nos parece que o iFood está cumprindo essa norma, já que coloca o preço antes de o cliente finalizar o pedido.

O Procon-SP também afirma que a cobrança “deve ser justificada de forma transparente e deve comprovadamente se referir a serviços prestados”.

iFood responde Tecnoblog

O iFood não respondeu sobre o aumento da taxa de serviço. Em nota, ele declarou que a tarifa “contribui para que a empresa continue investindo para uma melhor experiência em sua plataforma, permitindo melhorias contínuas, inovação tecnológica e expansão de serviços”.

Reforçou ainda que as taxas cobradas “são discriminadas para os consumidores antes da conclusão da compra”.
iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança

iFood dobrou a taxa de serviço? Plataforma faz mistério sobre cobrança
Fonte: Tecnoblog

Por que a Nvidia pode se tornar a empresa mais valiosa da história?

Por que a Nvidia pode se tornar a empresa mais valiosa da história?

Por que a Nvidia pode se tornar a empresa mais valiosa da história? (imagem ilustrativa: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Expressões como “maior do mundo” ou “maior da história” costumam ter algum nível de exagero. Mas não é o caso da Nvidia. Nesta semana, a companhia atingiu, brevemente, um valor de mercado de US$ 3,92 trilhões (R$ 21,25 bilhões). Isso abre caminho para a empresa se tornar a mais valiosa da história.

A Apple defende essa posição atualmente. A companhia de Cupertino fechou o dia 26 de dezembro de 2024 com um valor de mercado recorde de US$ 3,915 trilhões.

Ao atingir o patamar de US$ 3,92 trilhões, a Nvidia ultrapassou a Apple, correto? Só por um breve período. Esse valor de mercado foi registrado na quinta-feira (03/07), mas não foi sustentado durante o dia. A Nvidia acabou encerrando a data valendo US$ 3,89 trilhões, razão pela qual a Apple ainda detém o recorde.

Mas esse não é um balde de água fria. A Nvidia continua em um momento excelente. A companhia lidera a atual lista das companhias mais valiosas, ficando à frente da Microsoft (US$ 3,7 trilhões) e da Apple (US$ 3,19 trilhões).

O que faz a Nvidia valer tanto?

Inteligência artificial, basicamente. Para o público em geral, a Nvidia continua sendo referência em placas de vídeo para jogos, com a série GeForce RTX 50 se destacando na atualidade. Mas, no âmbito corporativo, a companhia se destaca por oferecer chips que viabilizam aplicações de IA.

Não por acaso, a Nvidia fornece chips para IA às gigantes do setor, como Alphabet (Google), Amazon, Meta, Microsoft e OpenAI.

Jensen Huang, CEO da Nvidia (imagem: Flickr/Nvidia)

Como a demanda por tecnologias de IA tende a crescer, parece ser questão de tempo para a Nvidia superar o recorde da Apple registrado em dezembro e, assim, se tornar a companhia que atingiu o maior valor de mercado da história.

Na verdade, a Nvidia já poderia ter superado o recorde da Apple. Os embates comerciais e políticos que o governo dos Estados Unidos tem travado com a China restringem o fornecimento de chips a companhias chinesas, e isso impacta o volume de vendas da Nvidia.

No final de maio, o próprio CEO da Nvidia, Jensen Huang, reconheceu que as restrições de exportação impostas pela administração Trump à China fizeram empresas americanas ficarem de fora de um mercado de US$ 50 bilhões.

Apesar disso, o clima é de “ninguém segura a Nvidia”.

Com informações da Reuters
Por que a Nvidia pode se tornar a empresa mais valiosa da história?

Por que a Nvidia pode se tornar a empresa mais valiosa da história?
Fonte: Tecnoblog

Anúncios no Gmail estão na mira da França e podem custar caro ao Google

Anúncios no Gmail estão na mira da França e podem custar caro ao Google

Google pode receber cobrança de cerca de R$ 3,3 bilhões (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

CNIL pode aplicar multa de 525 milhões de euros ao Google por anúncios na guia Promoções do Gmail.
Autoridade aponta violação de consentimento e design enganoso, inclusive no banner de cookies.
Google defende que publicidade sustenta o serviço e já tornou a recusa de cookies mais visível.

O Google enfrenta uma nova disputa na França, onde a autoridade nacional de proteção de dados (CNIL) avalia aplicar uma multa de até 525 milhões de euros (cerca de R$ 3,3 bilhões na cotação atual). Os motivos são os anúncios exibidos na aba “Promoções” do Gmail, que aparecem entre os emails dos usuários com formato semelhante ao de mensagens tradicionais.

A CNIL considera que, ao adotar esse tipo de exibição sem obter consentimento explícito, o Google violou regras europeias sobre comunicações eletrônicas e recorreu a técnicas de design enganoso para induzir a aceitação dos termos.

A investigação teve início após uma denúncia feita em 2022. Além da exibição dos anúncios, o órgão francês critica a maneira como o Google conduz o processo de aceitação de cookies, facilitando a aceitação e dificultando a recusa – uma prática que fere o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD).

O que diz a legislação?

A CNIL baseia suas acusações no Código francês de Comunicações Eletrônicas, que exige consentimento prévio para qualquer forma de prospecção comercial por email. Embora o Google argumente que os anúncios não são tecnicamente mensagens de email, a autoridade francesa destaca que sua aparência e posicionamento na caixa de entrada tornam a prática comparável ao envio de emails publicitários.

Exemplo antigo de anúncio na aba da Promoções do Gmail (imagem: reprodução/Google)

A falta de um processo de consentimento claro e equilibrado reforça a acusação de uso de design enganoso. O Google contesta essa interpretação. A empresa afirma que os anúncios fazem parte da interface do Gmail e não são comunicações diretas. Também argumenta que apenas uma parte dos usuários visualiza esse conteúdo e que a publicidade ajuda a manter o serviço gratuito.

Segundo a companhia, alterações recentes foram implementadas para atender às exigências regulatórias, como a inclusão de um botão de recusa de cookies mais visível na criação de contas.

Multa recorde e impacto para o futuro da regulação digital

Caso a sanção seja confirmada, essa será a maior multa já aplicada pela CNIL a uma empresa de tecnologia, superando os 150 milhões de euros cobrados do próprio Google em 2022. O valor elevado busca reforçar a importância da transparência nas práticas digitais, especialmente no que se refere ao respeito ao consentimento do usuário — um dos pilares do RGPD.

Com informações do Tom’s Guide e Freenews
Anúncios no Gmail estão na mira da França e podem custar caro ao Google

Anúncios no Gmail estão na mira da França e podem custar caro ao Google
Fonte: Tecnoblog

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Venda de 20% da Vivo renderia cerca de 3 bilhões de euros à Telefônica (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Telefónica, dona da Vivo, considera vender até 20% da operadora no Brasil.
A operação visa reduzir a exposição à moeda brasileira, que tem gerado volatilidade nos resultados da empresa, e priorizar investimentos europeus.
A companhia vive uma reestruturação desde 2019, quando começou a deixar de investir em toda a América Latina.

A Telefónica estuda vender até 20% da Vivo no Brasil para financiar uma possível expansão na Europa. A informação circula pela imprensa espanhola e indica que o país, até então uma das operações mais seguras da companhia na América Latina, pode deixar de ser intocável.

Segundo o jornal espanhol El Economista, a venda parcial da Telefônica Brasil (Vivo) é uma das duas principais alternativas avaliadas na revisão estratégica do grupo. A outra opção seria uma ampliação de capital — o que não afetaria a Vivo.

O objetivo seria levantar recursos para fusões e aquisições em mercados europeus sem colocar em risco a saúde financeira da empresa.

Venda pode render R$ 16 bilhões

A Telefónica possui atualmente cerca de 70% da subsidiária brasileira. A venda de uma fatia de quase 20% da Vivo poderia render mais de 3 bilhões de euros (cerca de R$ 16 bilhões na cotação atual), mantendo a empresa com o controle acionário da operadora.

Com isso, a Telefónica sacrificaria parte dos dividendos gerados pela operação brasileira, mas, em troca, reduziria sua exposição ao real. A moeda brasileira, segundo o El Economista, há anos gera volatilidade nos resultados do grupo.

O presidente executivo da companhia, Marc Murtra, tem reiterado que a prioridade da Telefónica é a Europa e há disposição de realocar o máximo de recursos para essa frente.

Telefónica passa por reestruturação desde 2019

Até agora, Brasil esteve de fora do corte da Telefónica na América Latina (foto: Leandro Alonso/Tecnoblog)

A possível venda de parte da Vivo contrasta com o tratamento dado à operação brasileira nos últimos anos. Mesmo em meio a uma ampla reestruturação, iniciada em 2019 — que resultou na venda de operações em grande parte da América Latina, incluindo México, Argentina, Equador e Peru —, a empresa manteve o Brasil entre seus mercados prioritários, junto à Alemanha, Espanha e Reino Unido.

Nesse contexto, a Vivo era vista como uma joia da Telefónica na região, ainda mais considerando sua forte presença no mercado de telefonia móvel. A empresa é a líder isolada no Brasil, com uma participação de mercado que gira em torno dos 40%, muito à frente das principais concorrentes, Claro e TIM.

Pela Vivo, a Telefónica também tem forte presença em banda larga e fibra ótica no Brasil, além de operar em diversos produtos e serviços digitais.

Com informações de El Economista
Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa

Telefónica avalia vender parte da Vivo e focar na Europa
Fonte: Tecnoblog

Cade recomenda que Apple seja punida por danos à ordem econômica

Cade recomenda que Apple seja punida por danos à ordem econômica

Tribunal do Cade pode determinar que Apple abra os pagamentos do iPhone a outras empresas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Cade recomenda condenação da Apple por conduta anticompetitiva com o Apple Pay
Empresa pode ser obrigada a permitir outros processadores de pagamento no iPhone
Caso foi iniciado por denúncia do Mercado Livre e segue para julgamento final

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) recomendou que a Apple seja condenada por conduta anticompetitiva e infração à ordem econômica no mercado de pagamentos do Brasil. De acordo com a investigação, a empresa americana realizou práticas irregulares, como a imposição do sistema dela aos desenvolvedores, que são obrigados a usar o Apple Pay em aplicativos de iPhone.

Ainda de acordo com o Cade, a empresa pratica a restrição à distribuição e comercialização de serviços digitais de terceiros. As informações estão num comunicado divulgado na noite de hoje (30).

Durante a investigação, a Superintendência-Geral do Cade concluiu que as práticas criam barreiras artificiais à entrada de concorrentes em mercados relacionados ao iOS. Isso possibilita que a Apple mantenha posição dominante e reduza as opções disponíveis aos desenvolvedores e usuários do iPhone. Por exemplo, os bancos não podem acessar o NFC do iPhone para fazer pagamentos sem que tenham de pagar uma taxa à Apple.

Caso vai ao tribunal do Cade

Apple cobra taxa para que terceiros acessem o NFC do iPhone e realizem pagamentos (imagem: divulgação)

A entidade recomendou a aplicação de multa, cujo valor não foi informado. A Superintendência-Geral também defendeu a aplicação de “remédios”, como são chamadas as medidas para corrigir os problemas identificados. Eles incluem a remoção de barreiras artificiais. Na prática, isso significa que a Apple pode ser obrigada a abrir o iPhone e o Apple Pay para pagamentos feito por outras empresas.

O caso teve início em 2022, a partir de uma denúncia apresentada pelo Mercado Livre. O caso agora segue para o tribunal da autarquia, que é responsável pela decisão final. O colegiado poderá decidir pela não configuração de infração, com o consequente arquivamento, ou pela existência de infração à ordem econômica e aplicar as penalidades previstas na lei 12.529/2011.

O que diz a Apple?

A Apple emitiu o seguinte comunicado sobre a decisão de hoje:

“Por mais de 16 anos, a App Store proporcionou aos nossos usuários no Brasil um marketplace seguro e confiável para descobrir novos aplicativos e ajudou desenvolvedores brasileiros a construir negócios de sucesso. Estamos preocupados que as medidas propostas pelo Cade prejudiquem a experiência que nossos usuários amam e confiam, além de representar novos riscos à sua privacidade e segurança. Continuaremos a nos envolver com o Cade para defender os direitos de usuários e desenvolvedores em nossa plataforma.”

Em abril, quando a investigação estava em andamento, a gigante americana ressaltou que não possui posição dominante no país, tendo em vista que a maioria dos aparelhos é composta por Android. Ela também disse que a plataforma chamada de NFC & SE está presente no iOS e disponível para que terceiros realizem o processamento do pagamento.
Cade recomenda que Apple seja punida por danos à ordem econômica

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Fonte: Tecnoblog

Google Brasil desmente boato de que trancou X após decisão do STF

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Estratégia de comunicação no Brasil foca no Instagram e TikTok (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Google nega fim das atividades no X.
Empresa foca em outras plataformas, como Instagram e TikTok, desde o ano passado.
Empresa estuda impactos da decisão do STF.

O Google Brasil não abandonou o X (antigo Twitter) após a decisão do Supremo Tribunal Federal que mudou as regras das big techs no país. O Tecnoblog conversou com a equipe de comunicação do Google, que nos explicou que o foco tem sido outras plataformas desde o ano passado – notadamente, o Instagram e TikTok.

“Quem lembra do Google dizendo que sairá do Brasil? (…) Já trancou até seu perfil”, escreveu um usuário do X. Ele desconsidera que a página está assim desde 2024, quando o Google respondeu uma pessoa pela última vez na rede hoje controlada por Elon Musk.

Usuário levanta a hipótese falsa sobre Google (imagem: reprodução)

A decisão do STF

Os ministros do STF decidiram ontem (26) pela revisão do chamado Artigo 19 do Marco Civil da Internet, o que deve impactar os pesos-pesados da tecnologia no país, como Google e Meta, entre outras companhias. Imediatamente, surgiram boatos de que o Google Brasil havia se retirado da plataforma.

Aliás, essa tese não faz sentido algum. O novo entendimento do Supremo estabelece que, em determinadas circunstâncias, as plataformas podem ser responsabilizadas pelos conteúdos dos usuários. Neste novo cenário, portanto, o X será impactado pela mudança. Em outras palavras, o gigante das buscas não teria nenhum motivo para abandonar o perfil.

O que pensa o Google sobre a decisão?

O Google emitiu o seguinte comunicado sobre a decisão do Supremo:

“O julgamento do Artigo 19 foi encerrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) com um novo entendimento sobre responsabilidade civil para um grupo grande e diverso de plataformas de internet. Ao longo dos últimos meses, o Google vem manifestando suas preocupações sobre mudanças que podem impactar a liberdade de expressão e a economia digital. Estamos analisando a tese aprovada, em especial a ampliação dos casos de remoção mediante notificação (previstos no Artigo 21), e os impactos em nossos produtos. Continuamos abertos ao diálogo.”

A companhia não tomou nenhuma medida até o momento.
Google Brasil desmente boato de que trancou X após decisão do STF

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Fonte: Tecnoblog