Category: negócios

Adeus, Oi Fibra: rede neutra oferece R$ 5,6 bilhões por operadora de internet

Adeus, Oi Fibra: rede neutra oferece R$ 5,6 bilhões por operadora de internet

V.tal apresenta proposta para assumir clientes da Oi Fibra (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Resumo

A V.tal apresentou proposta de R$ 5,6 bilhões para adquirir a carteira de clientes da Oi Fibra, durante a segunda rodada de leilão judicial.
A V.tal foi a única interessada no leilão, após a proposta anterior da Ligga ser rejeitada por estar abaixo do valor mínimo.
A Oi possui 4,3 milhões de clientes de fibra óptica e 9,3% do mercado de banda larga no Brasil.
A proposta da V.tal será avaliada por credores e envolve pagamento em ações, créditos extraconcursais e debêntures.
A V.tal, anteriormente focada em redes neutras, passará a atender clientes finais, o que pode levantar questões sobre sua neutralidade.

Não é novidade que a Oi está passando por dificuldades financeiras, e a companhia agora se desfez de um dos seus ativos mais valiosos. A V.tal, empresa dona da rede neutra derivada da infraestrutura da operadora, apresentou sua proposta pela carteira de clientes de fibra óptica pelo valor de R$ 5,6 bilhões.

O negócio foi apresentado na segunda rodada do leilão realizado pela 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e a V.tal foi a única empresa a apresentar proposta. Na primeira rodada, a operadora regional Ligga apresentou uma proposta no valor de R$ 1 bilhão, rejeitada por estar abaixo do preço mínimo.

Atualmente, a Oi é a terceira maior operadora de internet banda larga do Brasil, com 9,3% de participação de mercado. A companhia tem 4,3 milhões de clientes de fibra óptica em 296 cidades brasileiras, e registrou receita de R$ 1,09 bilhão no 2º trimestre de 2024.

Credores devem avaliar proposta da V.tal

A proposta da V.tal ainda deve ser avaliada pelos credores em até 10 dias, mas a própria Oi já considera o negócio como feito. Em comunicado à imprensa, o CEO da operadora, Mateus Bandeira, diz que “com a venda da ClientCo, completamos mais uma etapa do Plano de Recuperação Judicial”.

O valor de R$ 5,68 bilhões é divido das seguintes formas:

R$ 4,99 bilhões em ações emitidas pela V.tal;

R$ 375 milhões a partir de créditos extraconcursais detidos pela V.tal contra a Oi pelo contrato firmado para utilização da rede neutra;

R$ 308 milhões em dação de debêntures.

O negócio também deve ser avaliado pelo Cade e pela Anatel. De acordo com a Oi, a data de fechamento da operação estendida por deliberação dos credores é 31 de dezembro de 2024.

Quem é a V.tal?

A V.tal é uma companhia de redes neutras que surgiu a partir da infraestrutura de fibra óptica existente da Oi. Em 2021, a operadora vendeu o controle da sua InfraCo para um fundo do BTG Pactual, mas ainda mantinha participação significativa na empresa de infraestrutura.

Técnicos expandindo rede de fibra óptica da V.tal (Imagem: Lucas Braga / Tecnoblog)

Com a rede derivada da Oi Fibra, a V.tal é responsável por alugar sua infraestrutura de fibra óptica para outras empresas, que comercializam serviços de internet sem ter que montar cabeamento próprio. Com isso, a V.tal é remunerada por cada cliente conectado, e até então atuava apenas no mercado de atacado.

Com a compra da carteira de clientes da Oi Fibra, a V.tal deixa de atender exclusivamente no atacado e se torna uma empresa que oferece serviços diretamente ao consumidor final. Com isso, é natural que a neutralidade da companhia seja questionada. Anteriormente, a empresa assegurou que isolaria a unidade de clientes com uma espécie de muralha ética, que incluiria separação nos sistemas, gestão e governança.

Diversas empresas utilizam a infraestrutura da V.tal. A Oi era a maior cliente, mas a fibra óptica compartilhada também é utilizada por grandes operadoras como Claro, TIM e Sky, além de provedores regionais ou digitais como Vero, Master, Obvious, Flix Fibra, entre outros.

A V.tal não é a única rede neutra disponível no Brasil, apesar de ser a maior empresa do segmento quando se fala em capilaridade e clientes. O mercado também é atendido por concorrentes como I-Systems (oriunda da TIM Ultrafibra), FiBrasil (derivada da Vivo Fibra) e American Tower.
Adeus, Oi Fibra: rede neutra oferece R$ 5,6 bilhões por operadora de internet

Adeus, Oi Fibra: rede neutra oferece R$ 5,6 bilhões por operadora de internet
Fonte: Tecnoblog

Qualcomm quer comprar a Intel para expandir Snapdragon para PCs

Qualcomm quer comprar a Intel para expandir Snapdragon para PCs

Segundo jornal, Qualcomm está interessada em aquisição total da Intel e CEO Cristiano Amon está envolvido na negociação (Imagem: Divulgação/Qualcomm)

A Qualcomm, líder do mercado de processadores para celulares, está interessada em adquirir a Intel. Segundo o Wall Street Journal, a fabricante do Snapdragon quer comprar toda a empresa, mas estaria disposta a levar algumas divisões da concorrente. Contudo, uma aquisição total da Intel pela Qualcomm dependeria de uma investigação pesada de órgãos reguladores de mercado.

A informação sobre o interesse da Qualcomm pela Intel foi divulgada na última sexta-feira (20). Porém, no início deste mês, foi revelado que a empresa liderada por Cristiano Amon estava sondando a compra da divisão de processadores para PC da Intel. Na notícia de sexta-feira, o Wall Street Journal afirmou que Amon está diretamente envolvido nas negociações.

Intel em crise e Qualcomm ganhando espaço no PC

Uma das motivações da Qualcomm para adquirir a Intel é a crise que esta está passando. A fabricante, liderada pelo CEO Pat Gelsing, perdeu 60% do valor de mercado desde o início do ano. Ainda que alguns setores sigam lucrativos, a Intel teve que cortar 15% da força de trabalho e alterar algumas estratégias. Parte disso está ligado aos investimentos em suas fábricas de chips.

Intel passa pela maior crise dos seus 56 anos de existência, com queda de 60% no valor de mercado(Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Do outro lado, a Qualcomm segue liderando o mercado de SoCs mobiles (celulares e tablets) e entrou no mercado de notebooks — com um apoio da Microsoft. A empresa lançou dois processadores Arm para Windows que atendem a proposta de AI PC. O Snapdragon X Elite e X Plus inclusive já estão em alguns modelos vendidos no Brasil.

Cristiano Amon declarou no início do mês que a Qualcomm não descarta entrar no mercado de desktop. A aquisição da Intel resolveria a falta de conhecimento da empresa na venda de processadores no varejo.

A Qualcomm atua fornecendo SoCs para fabricantes, que montam seus celulares, tablets ou laptops. Já o mercado de desktop permite que o consumidor monte seu PC por conta própria, adquirindo as peças que vão atender o hábito de uso.

Snapdragon X Plus é um dos processadores da Qualcomm para notebooks (Imagem: divulgação/Qualcomm)

Dificuldades da aquisição

Como diz o ditado, querer não é poder. A Qualcomm tem duas dificuldades nessa negociação — ainda que ela esteja só na fase de conversa. A primeira é o financiamento. A Intel está avaliada em US$ 122 bilhões (R$ 679 bilhões), enquanto a Qualcomm vale US$ 188 bilhões (R$ 1,04 trilhão).

Caso tenha o capital para isso, vem a fase de aprovar a compra em diferentes órgãos reguladores do mundo — e isso pode ser mais difícil que ter um empréstimo aprovado com bancos. Os órgãos podem exigir que a Qualcomm venda partes da Intel para seguir com a aquisição ou negá-la por completo.

Contudo, tudo isso está longe de se concretizar — se é que a Intel aprovará a venda. Segundo uma fonte da Reuters, a Qualcomm fez apenas o primeiro contato para negociar uma aquisição ou venda da divisão de PCs. A parte de falar de valores depende da Intel topar a ideia de aquisição.

Com informações: The Wall Street Journal, Reuters e The Verge
Qualcomm quer comprar a Intel para expandir Snapdragon para PCs

Qualcomm quer comprar a Intel para expandir Snapdragon para PCs
Fonte: Tecnoblog

AMD vence Intel e vai fabricar chips do futuro PlayStation 6

AMD vence Intel e vai fabricar chips do futuro PlayStation 6

Intel perde disputa para fabricar próxima geração de processadores do Playstation (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A situação da Intel não é das melhores. Após falhas nos processadores Core das gerações mais recentes e enfrentar uma forte crise financeira, foi revelado que a empresa não conseguiu firmar um acordo com a Sony para fabricar os chips do PlayStation 6.

As informações foram reveladas pela Reuters, que divulgou uma reportagem sobre o processo para contratação de fornecedores de chips para o PS6. Segundo as fontes do noticiário, a Intel perdeu a competição para a AMD em uma disputa de contratos que teria acontecido em 2022.

Um possível acordo com a Sony poderia render até US$ 30 bilhões em receita para a fabricante dos chips. Isso não parece ter sido suficiente para a Intel, uma vez que os processadores de videogame teriam menos da metade da margem de lucro de produtos voltados para o setor de inteligência artificial.

Ainda assim, é um tipo de contrato seguro, considerando que os consoles da Sony vendem mais de 100 milhões de unidades em cinco anos. Esse tipo de acordo também ajudaria a Intel a conquistar outros grandes contratos, algo que a companhia têm encontrado dificuldade.

De acordo com a reportagem, as negociações entre Intel e Sony duraram vários meses, com diversas reuniões que contavam com a presença do CEO das duas companhias, além de dezenas de engenheiros e outros executivos.

Sem Intel, AMD poderá fabricar chips do PS6

A falta de acordo com a Intel pode ser benéfica para a AMD, uma das suas principais concorrentes. Isso também pode ser positivo para os usuários, tendo em vista que a AMD fabrica os chips do PS5; uma possível mudança de fabricantes poderia colocar em risco a retrocompatibilidade de jogos de gerações anteriores.

Chips do PS5 são produzidos pela AMD (Imagem: Vivi Werneck/Tecnoblog)

Em resposta à Reuters, a Intel afirmou que discorda desse tipo de caracterização e que não comentará conversas atuais ou potenciais com clientes. A Sony e a AMD também não comentaram o assunto.

Ainda não há uma previsão de lançamento para a próxima geração do PlayStation. A Sony ainda pretende fazer dinheiro com o PS5, que teve uma versão Pro lançada em 10 de setembro. O novo console conta com chip aprimorado para utilização com inteligência artificial, maiores taxas de atualização e resolução de até 8K.
AMD vence Intel e vai fabricar chips do futuro PlayStation 6

AMD vence Intel e vai fabricar chips do futuro PlayStation 6
Fonte: Tecnoblog

Forte crise pode fazer Intel vender divisões e cortar custos

Forte crise pode fazer Intel vender divisões e cortar custos

Intel (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Intel está enfrentando uma forte crise financeira. Para lidar com ela, a companhia deve anunciar medidas drásticas em breve. Entre elas pode estar a venda de unidades de negócio sob seu controle. Há o risco até de a divisão de fabricação de chips para terceiros ser vendida.

Pat Gelsinger, CEO da Intel, deve se unir a outros executivos do alto escalão da companhia para apresentar um plano de recuperação, de acordo com a Reuters. A previsão é a de que esse plano seja apresentado até o final do mês.

Já há pistas sobre o que deve ser anunciado. As medidas mais importantes devem envolver a venda de divisões que exigem altos investimentos, mas não são críticas para o futuro da Intel. Especializada em chips programáveis (FPGA), a Altera pode ser uma dessas divisões. Ela pertence à Intel desde 2015.

De acordo com a Bloomberg, existe também a possibilidade de a Intel se desfazer de um negócio que ainda está em construção: a divisão que fabrica chips sob encomenda para terceiros que, em seu auge, concorreria com companhias como TSMC e Samsung.

Chamada de Intel Foundry, essa divisão poderia ajudar companhias americanas a depender menos de fabricantes asiáticas na produção de chips avançados. Mas ela vem custando caro à Intel. Somente no segundo trimestre de 2024, a Intel Foundry apresentou prejuízo de US$ 2,8 bilhões.

Ainda que as fontes próximas à companhia consultadas pelo Reuters não tenham previsto nenhum anúncio sobre a Intel Foundry no plano a ser apresentado até o fim do mês, a possibilidade de esse negócio ser totalmente separado da companhia não está descartada.

Isso porque a a Intel Foundry exige altos investimentos para ser estruturada e mantida. Além disso, a divisão ainda não obteve pedidos volumosos o suficiente para deixar o negócio em situação favorável. Não há perspectiva de reversão dos prejuízos nos próximos meses, portanto.

Fábrica da Intel em Oregon (imagem: divulgação/Intel)

Fato é que a Intel precisa mesmo agir. Além dos recentes prejuízos operacionais, a companhia está atrasada no âmbito da inteligência artificial na comparação com rivais como a Nvidia.

No momento, a Intel vem tentando manter um delicado equilíbrio entre a reorganização de suas estratégias futuras e a redução de gastos. Instituições financeiras como Morgan Stanley e Goldman Sachs já teriam sido contratadas para orientar a companhia sobre quais negócios se desfazer.

Intel já anunciou demissões

Algumas decisões drásticas já foram tomadas. Entre elas está a demissão de 15 mil funcionários como parte de um plano de redução de US$ 10 bilhões em custos até 2025. A decisão foi tomada depois de a Intel registrar prejuízo líquido de US$ 1,6 bilhão no último trimestre.

A redução de custos pode envolver ainda a paralisação ou cancelamento da construção de uma fábrica de semicondutores na Alemanha, projeto cujos custos são estimados em US$ 32 bilhões.

Para piorar, a empresa ainda tem que lidar com um abalo de sua imagem causado pela falha que afeta chips Core de 13ª e 14ª gerações para desktops. No intuito de evitar mais complicações, a Intel até soltou uma nota recentemente para reafirmar que chips Core para notebooks não são suscetíveis ao problema.
Forte crise pode fazer Intel vender divisões e cortar custos

Forte crise pode fazer Intel vender divisões e cortar custos
Fonte: Tecnoblog

Elon Musk encerra operação do X/Twitter no Brasil e demite funcionários

Elon Musk encerra operação do X/Twitter no Brasil e demite funcionários

Cerca de 40 pessoas foram demitidas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O X (antigo Twitter) encerrou suas operações no Brasil, demitindo cerca de 40 funcionários.
A decisão teria sido motivada por discordâncias com decisões judiciais recentes no país.
A reunião de emergência ocorreu no sábado, e muitos funcionários ainda não sabem que foram demitidos.
O acesso aos sistemas foi bloqueado, e não está claro se haverá pacote de layoff.

Os poucos funcionários do X (antigo Twitter) no Brasil foram surpreendidos com uma reunião de emergência marcada para a manhã deste sábado (dia 17/08). Nela, foi comunicado o fim da operação no mercado brasileiro e a demissão de toda a equipe.

O Tecnoblog apurou que pouquíssimas informações foram repassadas aos colaboradores. Pessoas que estiveram no encontro entendem que a rede de Elon Musk optou por sair do país por discordar de recentes decisões judiciais, como a remoção de perfis e posts, bem como a entrega de dados sobre seus detentores.

O perfil dedicado às relações governamentais confirmou o fim da operação e criticou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por ações classificadas pela empresa como “censura”. “Estamos profundamente tristes por termos sido forçados a tomar essa decisão. A responsabilidade é exclusivamente de Alexandre de Moraes. Suas ações são incompatíveis com um governo democrático.”

Last night, Alexandre de Moraes threatened our legal representative in Brazil with arrest if we do not comply with his censorship orders. He did so in a secret order, which we share here to expose his actions.Despite our numerous appeals to the Supreme Court not being heard,… pic.twitter.com/Pm2ovyydhE— Global Government Affairs (@GlobalAffairs) August 17, 2024

Cerca de 40 funcionários estavam envolvidos com a operação do X no Brasil. Gestores disseram que o motivo seria a segurança da equipe.

Por ter sido uma reunião urgente num final de semana, diversos membros da equipe não viram o invite e ainda não sabem que foram demitidos. Os acessos aos sistemas já foram cortados. Estas pessoas não sabem se terão direito a algum pacote de layoff, como o valor equivalente às ações que receberam do Twitter (quando ainda eram negociadas em bolsa).

Em nota, o X informou que o aplicativo continuará acessível no país.
Elon Musk encerra operação do X/Twitter no Brasil e demite funcionários

Elon Musk encerra operação do X/Twitter no Brasil e demite funcionários
Fonte: Tecnoblog

LG interrompe a venda de notebooks no Brasil

LG interrompe a venda de notebooks no Brasil

Notebooks da LG devem voltar ao mercado brasileiro no próximo ano (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A LG decidiu fazer uma pausa vendas de notebooks no Brasil para atualizar produtos com novas tecnologias.
Produção será retomada na fábrica de Manaus após encontrar fornecedores locais de componentes como SDDs, GPUs e fontes de energia.
Empresa promete cumprir a garantia de todos os produtos.
Departamento de TI focará em monitores e  projetores como o CineBeam Q, lançado recentemente no Brasil por R$ 7.990.

Os fãs da LG já não encontram mais notebooks na loja virtual da marca. A gigante sul-coreana confirmou com exclusividade ao Tecnoblog que decidiu interromper as vendas neste mercado pelo menos até 2025, enquanto formata novos produtos com tecnologias mais atuais. A medida vale especificamente para o mercado doméstico, já que outras partes do planeta já têm equipamentos com os processadores da Intel nas gerações mais avançadas.

De acordo com a empresa, a ideia agora é encontrar maneiras de vender a nova geração do LG Gram por aqui. Trata-se da linha flagship, desenvolvida para concorrer com máquinas potentes, como o Galaxy Book (Samsung). O gerente sênior da linha de produtos de TI, Leonardo Almeida, nos conta que a LG está em busca de fornecedores locais de componentes como SSDs, GPUs, circuitos e fontes de energia. Assim que possível, a produção será retomada na fábrica de Manaus.

A empresa promete cumprir a garantia de todos os produtos.

Foco em monitores e projetores

LG CineBeam Q em exibição na CES 2024 (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O departamento de TI deve focar na promoção de projetores e monitores. O recém-lançado CineBeam Q, por exemplo, traz um curioso formato quadrado, com visual futurista e alta tecnologia, com direito a imagens em 4K. Tudo isso tem um preço: R$ 7.990.

Almeida também cita a renovação da linha de monitores, com modelos ultra wide, 4K (Ultra HD) e com sistema smart, que também fazem as vezes de computador (desde que o cliente conecte um monitor e teclado).

TVs estão em alta

Recentemente, o catálogo de TVs OLED foi renovado no Brasil com modelos inicialmente apresentados na feira CES 2024, realizada em Las Vegas, em janeiro. A marca aposta forte a OLED Evo C4, que sai por preços a partir de R$ R$ 6.999 na versão com 42 polegadas.

Por ora, a LG não tem planos de comercializar a impressionante TV transparente por aqui. O ecossistema para entretenimento doméstico fica completo com soundbars.

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tecnoblog (@tecnoblog)

Com a pausa da LG, a clientela conta com uma marca a menos disputando seu rico dinheirinho. Ainda terá opções de Acer, Apple, Dell Computadores, HP, Lenovo, Multilaser, Positivo e Samsung.
LG interrompe a venda de notebooks no Brasil

LG interrompe a venda de notebooks no Brasil
Fonte: Tecnoblog

Microsoft e Apple se afastam de conselho da OpenAI para evitar problemas

Microsoft e Apple se afastam de conselho da OpenAI para evitar problemas

OpenAI recebeu investimentos da Microsoft e fechou parceria com a Apple (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

A Microsoft deixou seu assento de observadora no conselho da OpenAI, posto que obteve em novembro de 2023, e a Apple recusou posição semelhante, que faria parte do acordo para colocar o ChatGPT nos iPhones. Segundo o Financial Times, o motivo do movimento é o crescente escrutínio de governos em todo o mundo sobre os investimentos de gigantes da tecnologia em startups de inteligência artificial.

A União Europeia e o Reino Unido, por exemplo, investigam a relação entre a Microsoft e a OpenAI: elas querem saber se a gigante de Redmond é dona ou exerce controle da desenvolvedora do ChatGPT. A Microsoft investiu mais de US$ 13 bilhões e tem direito a parte dos lucros da OpenAI, até um certo limite. Em seu site, a startup de IA diz ser totalmente independente e comandada pela OpenAI Nonprofit, organização sem fins lucrativos.

Tecnologias da OpenAI ajudaram a impulsionar ferramentas de IA da Microsoft (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Já a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês) está examinado os investimentos feitos por Microsoft, Amazon e Google. Uma fonte ligada ao FTC disse ao Financial Times que a saída do conselho não deve resolver as preocupações da agência.

OpenAI fará reuniões com quem não está no conselho

Em uma carta escrita pelo conselheiro Keith Dolliver, a Microsoft diz que o assento de observadora no conselho da OpenAI não é mais necessário, já que a empresa viu “progresso significativo do novo conselho e está confiante nos rumos da companhia”.

A empresa comandada por Satya Nadella tinha esta posição desde novembro de 2023, quando Sam Altman, CEO e cofundador da OpenAI, foi demitido abruptamente e readmitido em um intervalo de menos de duas semanas.

Já o posto de observadora da Apple seria ocupado por Phil Schiller, líder da App Store e dos eventos, de acordo com informações publicadas pela Bloomberg na semana passada. Agora, de acordo com o Financial Times, isso não vai mais acontecer.

Segundo o jornal, apesar deste afastamento, o contato permanecerá: a OpenAI fará reuniões regulares com Microsoft e Apple, além de investidores como Thrive Capital e Khosla Ventures.

Com informações: Financial Times
Microsoft e Apple se afastam de conselho da OpenAI para evitar problemas

Microsoft e Apple se afastam de conselho da OpenAI para evitar problemas
Fonte: Tecnoblog

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Nova marca comemora o centenário do banco em 2024 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

(Direto de São Paulo) O Itaú anunciou na manhã de hoje que irá fundir seis apps num só, de modo a operar com a marca Itaú. Será um super app com experiências personalizadas para cada perfil de consumidor. A previsão do conglomerado é migrar cerca de 15 milhões de pessoas até o final de 2025.

Os variados aplicativos das marcas Itaú Cartões, Credicard e Iti estarão dentro do super app Itaú. O acesso será feito por meio do CPF do cliente e senha de seis dígitos. “Queremos que todos os clientes do Itaú tenham acesso a uma nova era de experiência”, disse João Araújo, diretor de negócios, plataformas e experiências digitais, numa entrevista coletiva da qual o Tecnoblog participou.

Marcas Iti, Unicall, Personnalité e Private estarão no super app Itaú (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Os usuários de outros aplicativos terão de baixar o app do Itaú para Android ou iPhone (iOS). Os representantes do banco calculam que este procedimento levará no máximo dois minutos e meio. Na sequência, poderão desinstalar o app anterior (como o do Credicard, por exemplo).

O super app também ganha as seguintes novidades:

Antecipação de parcelas em compras com juros. Os clientes poderão pagar antes com desconto. O próprio app do Itaú irá informar o valor economizado.

Nova área de limites permitirá escolher os valores a serem gastos em cartão junto ao Itaú.

Hub de pagamentos com limite de gastos para certas categorias de compras (como táxi e transporte por app).

Metas de acúmulo de capital. O consumidor decide o valor e o tempo necessário. Trata-se de um CDB do Itaú e conta com correção de 100% do CDI.

Uso do limite do cartão de crédito para fazer Pix. O valor pode ser parcelado mediante cobrança de juros, que dependem do perfil do cliente.

Segundo executivos, a velocidade de implementação vai depender do retorno dos clientes, mas deve ocorrer num prazo de 12 a 18 meses. Ela começa com os usuários do Iti ainda em 2024.

Executivos do Itaú explicam a adoção do aplicativo Itaú para variadas marcas (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Toda a aprovação de clientes passa a ser online. Não será preciso explicar para saber se o consumidor terá acesso ao cartão do Itaú em parceria com a Latam, por exemplo. O diretor de canais digitais Estevão Lazanha explicou que o processamento ocorre na nuvem, com mecanismos de inteligência artificial. “Tudo isso ocorre de forma acelerada, mas com a gestão de risco de crédito do Itaú”, complementou Pâmela Vaiano, superintendente de comunicação corporativa do Itaú Unibanco.

Por ora não foram divulgados planos para a migração de correntistas da corretora Avenue para o super app do Itaú.
Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes

Itaú junta seis apps num só e decide migrar 15 milhões de clientes
Fonte: Tecnoblog

Por que estratégias de backup são tão importantes para as empresas

Por que estratégias de backup são tão importantes para as empresas

Por que estratégias de backup são tão importantes para as empresas (imagem: divulgação/Dell Technologies)

É importante que toda empresa, independentemente do porte, cuide bem de seus dados. Isso envolve adotar procedimentos e tecnologias de backup (cópia de segurança). Ao participar do programa Dell Expert Network, você pode, como profissional de TI, indicar as melhores soluções aos seus clientes.

[elementor-template id=”759884″]

Por que o backup é tão importante?

Porque os dados são um patrimônio do negócio. Imagine o que aconteceria se uma loja perdesse o seu banco de dados de pedidos ou o sistema de contas a pagar e receber, por exemplo. Dependendo da empresa, a perda dessas informações pode inviabilizar a continuidade das operações.

O comprometimento de dados pode acontecer por diversos motivos, entre eles:

falha humana, como quando alguém apaga dados importantes por engano ou execução incorreta de procedimentos;

ação de malwares, principalmente ransomwares, que “sequestram” dados ou sistemas;

ataques cibernéticos, como quando um agente externo invade um sistema e apaga ou altera os registros existentes ali;

falha de hardware, quando equipamentos que armazenam dados sofrem danos físicos ou apresentam defeitos.

Diante de tantos riscos, a organização deve criar uma rotina de backup que garanta não só que dados importantes para o negócio tenham cópias de segurança, como também permita acesso em tempo hábil a eles sempre que necessário.

Como implementar uma rotina de backup

A implementação de uma rotina de backup requer a análise das operações da empresa e a adoção de estratégias condizentes com elas.

Dependendo da criticidade ou dos volumes de dados a serem protegidos, bem como da velocidade com a qual eles devem ser recuperados, uma organização pode adotar soluções baseadas em servidores com capacidade de armazenamento escalável ou em appliances (equipamentos específicos para backup).

Também é importante escolher um software versátil para fazer o backup, de preferência, que tenha capacidade de automatizar essa tarefa, tecnologia de compressão de dados e suporte a deduplicação (eliminação de duplicidades de dados).

Soluções de backup Dell Technologies

Há numerosas soluções de backup no mercado. Como profissional de TI, é importante que você conheça as principais para saber qual é mais indicada para o negócio do seu cliente.

A Dell Technologies está entre as companhias que oferecem as soluções de backup mais robustas e avançadas do setor. Como participante do Dell Expert Network, você consegue se manter informado sobre elas, bem como pode receber orientações sobre implementação e utilização.

As principais soluções de backup da Dell Technologies envolvem uma combinação de servidores robustos com softwares de backup eficientes. Exemplos notáveis são os equipamentos da linha PowerProtect Data Domain. Eles foram projetados para realizar backups e restaurações rápidas, e oferecerem recursos de segurança.

Linha PowerProtect Data Domain (imagem: reprodução/Dell Technologies)

Para você ter ideia, a geração mais atual da linha PowerProtect Data Domain oferece backups até 38% mais rápidos, reduz o consumo de energia em até 11% e implementa várias camadas de segurança Zero Trust para garantir a integridade dos dados.

As capacidades de armazenamento útil podem ir de 1 terabyte a 1,5 petabyte em um único rack, o que deixa claro que as soluções PowerProtect Data Domain atendem a demandas de backups de organizações de todos os portes. Para completar, esses equipamentos são compatíveis com os principais softwares de backup do mercado.

Para as empresas que preferirem, um sistema de backup também pode ser baseado em servidores Dell Technologies. Um bom ponto de partida para isso é a linha de servidores PowerEdge R550, que suporta grande capacidade de armazenamento local de dados.

Uma grande vantagem das soluções de servidores Dell Technologies é que elas são flexíveis, ou seja, podem ser dimensionadas de acordo com a necessidade do cliente.

Servidor Rack PowerEdge R550 (imagem: divulgação/Dell Technologies)

Participe do Dell Expert Network

[elementor-template id=”759884″]

O Dell Expert Network é um programa de relacionamento criado pela Dell Technologies para ajudar profissionais de TI autônomos a gerar negócios. Como participante, você terá acesso a consultorias gratuitas e personalizadas com um gerente de contas da companhia.

O profissional de TI participante também pode ter acesso a treinamentos e informações sobre produtos Dell Technologies, incluindo a ampla variedade de soluções de backup da marca.

Tem mais. As indicações de soluções Dell Technologies convertidas em vendas geram pontos para o profissional de TI que podem ser trocados por notebooks, desktops, monitores, mochilas e outros produtos.

Conheça mais detalhes do Dell Expert Network e cadastre-se gratuitamente. Se você for elegível para o programa, um gerente da Dell Technologies entrará em contato para concluir a sua inscrição.
Por que estratégias de backup são tão importantes para as empresas

Por que estratégias de backup são tão importantes para as empresas
Fonte: Tecnoblog

O WhatsApp vai continuar de graça, promete diretor da Meta

O WhatsApp vai continuar de graça, promete diretor da Meta

Guilherme Horn é diretor do WhatsApp para mercados estratégicos (Foto: Caio Graça/Divulgação/Meta)

(Direto de São Paulo) O conglomerado Meta realizou um grande evento nesta semana no qual anunciou novidades do WhatsApp para empresas: desde as transações com Pix até o selo de verificado. Alguns recursos custam dinheiro. E apesar da sua potência enquanto habilitador de negócios, o aplicativo continuará de graça para o usuário final – esta é a promessa de Guilherme Horn, diretor do app em mercados estratégicos.

O executivo reflete sobre o tanto de ferramentas que facilitam a vida de lojistas e comerciantes. Tudo isso faz do WhatsApp um ecossistema completo que caiu no gosto do brasileiro, a ponto de Mark Zuckerberg surgiu num vídeo chamando o app por seu apelido. Confira os destaques da conversa concedida por Horn a mim com exclusividade. O material foi editado para fins de clareza e brevidade.

Thássius Veloso – Quanto custa e qual é a estratégia por trás do Meta Verified no WhatsApp?

Guilherme Horn (WhatsApp) – O serviço começa em R$ 55 por mês. Esta será a faixa de preço mais interessante para a maioria dos negócios, na nossa visão. Os demais valores serão propostos de acordo com os recursos incluídos nos planos. Empresas que quiserem mais possibilidades vão poder mudar para modalidades mais caras. Nós começamos com essa novidade agora no Brasil e em alguns outros países, depois de testes na Colômbia.

Os testes foram bem-sucedidos?

Foram sim. Estes experimentos acontecem sempre com grupos muito pequenos, mas a gente decidiu trazer para o Brasil porque foi bem-sucedido.

Há influenciadores, profissionais liberais e autônomos que atuam por meio do MEI. Essas pessoas vão poder contratar o selo de verificado?

Qualquer CNPJ estará apto a solicitar a verificação do Meta Verified no WhatsApp.

Lá no comecinho, os fundadores batiam na tecla de que a plataforma seria gratuita para sempre. Ele vai continuar de graça para as pessoas físicas? Noto que algumas empresas já têm custo vinculado ao WhatsApp, dependendo do que querem fazer na plataforma.

A gente não tem nenhum plano de cobrar do usuário final. A forma como as empresas usam o WhatsApp (e elas usam cada vez mais para diferentes coisas) naturalmente traz um custo para elas. Nós somos uma plataforma tecnológica e vemos com muita naturalidade que negócios paguem para usar certos recursos.

Me pareceu que o Pix via WhatsApp vai funcionar como o que o Banco Central categoriza como iniciador de pagamentos. O aplicativo virou banco?

Na verdade não é nem uma iniciação de pagamento. Nós estamos usando uma integração com a API do Banco Central para exibir o código Pix na tela. É aquele código dinâmico que já inclui o valor da transação. Nós estamos simplesmente divulgando esta informação. O cliente pega o código e vai para o app da instituição de pagamento ou do banco para concluir a transação.

Executiva detalha chegada do Pix ao WhatsApp (Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O que o WhatsApp ganha com isso? O WhatsApp Pagamentos inicialmente era vinculado a certas bandeiras e certos bancos, então rolava alguma grana neste arranjo. E no caso do Pix?

Não tem custo nenhum. A gente já vê transações comerciais deste tipo acontecendo dentro do WhatsApp. Tem quem compre produtos ou contrate serviços pela plataforma. Ouvíamos dos pequenos negócios que parte dos potenciais consumidores abandonava a compra no momento do pagamento. Havia uma perda deste cliente.

Algum motivo específico?

É um comportamento natural quando existe uma fricção na jornada do consumidor. No momento em que você tem que parar e ir para um outro aplicativo fazer uma outra coisa, é natural que exista uma ruptura. A função de pagamentos foi criada para reduzir ou talvez eliminar essa fricção. A integração com o Pix é um complemento que estava faltando.

Minha impressão é de que o WhatsApp Pagamentos nunca deslanchou. Tinha gente que tinha medo de golpe, por exemplo. Qual a sua visão sobre a ferramenta?

As pessoas que usam adoram.

E quem usa?

A gente não divulga os números. Mas assim, tanto os usuários finais quanto as empresas adoram o Pagamentos. Ele resolve o problema da fricção e cria um novo hábito. O Brasil tem um sistema financeiro extremamente sofisticado, com muita pulverização e inúmeras formas de fazer qualquer transação. Talvez exista a expectativa de que o WhatsApp vá se tornar o principal meio, mas essa não é a ideia.

Thássius Veloso viajou para São Paulo a convite da Meta
O WhatsApp vai continuar de graça, promete diretor da Meta

O WhatsApp vai continuar de graça, promete diretor da Meta
Fonte: Tecnoblog