Category: Negócios e Mercado

Tim Cook pode deixar comando da Apple em 2026

Tim Cook pode deixar comando da Apple em 2026

Tim Cook na WWDC 2022 (imagem: divulgação/Apple)

Resumo

Tim Cook poderá deixar cargo de CEO da Apple em 2026; executivo assumiu posto em 2011;
John Ternus é o principal candidato interno para suceder Cook como CEO, mas a decisão ainda não foi tomada;
Novo CEO enfrentará desafios, como reduzir a dependência da China e avançar em inteligência artificial.

A era Tim Cook pode estar próxima do fim. São fortes os rumores de que o executivo deixará de ser CEO da Apple já em 2026. Cook assumiu o cargo no fim de 2011 para substituir Steve Jobs, que faleceu nesse mesmo ano.

O começo da administração Cook foi marcado por certa desconfiança, afinal, o executivo assumiu a desafiadora missão de substituir o nome que fez a Apple triunfar na indústria de tecnologia. No fim das contas, Tim Cook conseguiu manter a companhia no caminho do sucesso.

Mas o Financial Times reporta ter ouvido várias pessoas próximas à Apple que afirmam que os preparativos para a substituição do executivo se intensificaram. Não seria por questão de desempenho, porém: as mesmas fontes deram a entender que esse é um processo de transição planejado.

É possível, então, que Tim Cook esteja simplesmente preparando a sua aposentadoria. O executivo completou 65 anos no início de novembro.

Tim Cook no anúncio do iPhone 11 (imagem: reprodução/Apple)

Quem irá substituir Tim Cook na Apple?

Ainda de acordo com o Financial Times, John Ternus, que atualmente ocupa o posto de vice-presidente sênior de engenharia de hardware, é o executivo mais cotado para assumir o cargo de CEO da Apple. Contudo, essa é uma decisão que ainda não foi tomada. O que é dado como certo é que o sucessor não será alguém que vem de fora da Apple.

Independentemente do nome escolhido, o novo CEO encontrará a Apple em situação financeira estável, mas, mesmo assim, terá que lidar com desafios importantes.

Um deles é tentar responder aos anseios do atual governo dos Estados Unidos, que quer que a Apple e outras companhias americanas dependam menos da China para a fabricação de seus produtos.

Outro desafio está em “tirar o atraso” da Apple no campo da inteligência artificial. Até o momento, grande parte dos recursos da Apple Intelligence não passaram da fase de promessa.
Tim Cook pode deixar comando da Apple em 2026

Tim Cook pode deixar comando da Apple em 2026
Fonte: Tecnoblog

Falência da Oi é suspensa após recursos de bancos

Falência da Oi é suspensa após recursos de bancos

Falência da Oi é suspensa após recursos de bancos (ilustração: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Resumo

Falência do Grupo Oi foi suspensa pela desembargadora Mônica Maria Costa após recursos do Bradesco e Itaú Unibanco.
Decisão permite que Grupo Oi continue processo de recuperação judicial aprovado em abril de 2024.
Itaú tem mais de R$ 2 bilhões em créditos quirografários a receber, enquanto o Bradesco possui quase R$ 50 milhões em créditos quirografários e R$ 75 milhões em créditos extraconcursais.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) havia decretado, no início da semana, a falência do Grupo Oi. Mas, na manhã desta sexta-feira (14/11), a decretação da falência da operadora foi suspensa pela desembargadora Mônica Maria Costa, da 1ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ.

Com a decisão, o Grupo Oi volta a operar por meio do processo de recuperação judicial que havia sido aprovado pelos credores em abril de 2024 e homologado no mês seguinte. Por conta disso, a desembargadora também determinou que os administradores judiciais anteriores voltem a assumir esses postos na companhia.

Suspensão da falência vem após recursos do Bradesco e Itaú

Na última quarta-feira (12/11), o Bradesco e o Itaú Unibanco apresentaram recursos judiciais para pedir que o decreto de falência da Oi fosse suspenso. O principal argumento dos dois bancos é o de que a continuidade do processo de recuperação judicial seria menos onerosa para os credores e ainda manteria uma empresa de interesse público em operação.

A suspensão do decreto de falência veio justamente após a análise desses pedidos. No entendimento da desembargadora, a falência seria prejudicial a credores e funcionários da operadora, e poderia levar ao encerramento abrupto de serviços de telecomunicações essenciais à população.

Oi volta ao estado de recuperação judicial (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Vale destacar que ambos os bancos estão entre os credores da Oi. O Itaú tem mais de R$ 2 bilhões de créditos quirografários (sem bens como garantia) a receber. Já o Bradesco tem quase R$ 50 milhões de créditos quirografários, além de cerca de R$ 75 milhões de créditos extraconcursais (não incluídos no plano de pagamentos da recuperação judicial).

A 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital havia decretado a falência da Oi por considerar que a situação operacional da companhia, que passou a não cumprir as obrigações do plano de recuperação judicial a partir deste ano, a tornava “tecnicamente falida”.

Com a suspensão do crédito de falência, o processo de recuperação é restaurado, com a Oi devendo seguir o que foi estabelecido nesse plano, bem como fazer uma liquidação ordenada de ativos (venda de bens para pagamento de parte das dívidas).

Com informações de TeleSíntese e Teletime
Falência da Oi é suspensa após recursos de bancos

Falência da Oi é suspensa após recursos de bancos
Fonte: Tecnoblog

TIM admite interesse em comprar o que restou da Oi

TIM admite interesse em comprar o que restou da Oi

TIM quer ampliar sua atuação em aplicações corporativas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

TIM avalia a compra da Oi Soluções para expandir sua atuação no mercado B2B.
A Oi Soluções ainda oferece serviços de conectividade, infraestrutura e integração tecnológica para grandes empresas.
A TIM busca fortalecer sua presença em setores como agronegócio, infraestrutura, utilities e mineração.

A TIM avalia a possibilidade de comprar a Oi Soluções, divisão corporativa que sobreviveu ao desmonte da antiga Oi e ainda concentra contratos de serviços empresariais. Segundo Andrea Viegas, diretora financeira da operadora, a empresa foi convidada a avaliar os ativos e ainda não tomou uma decisão definitiva.

As informações são do site MobileTime. De acordo com a executiva, o processo está em fase inicial. “Estamos vendo o que tem no mercado para entender se nos interessa ou não”, disse Viegas ao site. “A Oi Soluções tem uma série de contratos B2B, mas não temos um prazo para dar uma resposta. Começamos agora.”

Por que a Oi?

A Oi Soluções atua no segmento business-to-business (B2B), prestando serviços de conectividade, infraestrutura e integração tecnológica para grandes empresas — mercado que vem ganhando relevância dentro da estratégia da TIM.

O CEO Alberto Griselli reforçou que a área corporativa é uma das frentes mais promissoras para o crescimento da companhia nos próximos anos. “O B2B é uma das áreas em que apostaremos para crescer nos próximos anos”, explicou ao MobileTime.

A TIM tem concentrado seus esforços em quatro verticais principais: agronegócio, infraestrutura, utilities e mineração. De acordo com Griselli, essas áreas estão alinhadas ao perfil da empresa e apresentam alto potencial de expansão.

Oi Soluções presta serviços de conectividade, infraestrutura e integração tecnológica para grandes empresas (imagem: divulgação)

O que a TIM busca com possíveis aquisições?

Além de fortalecer sua presença nos setores já consolidados, a operadora quer ampliar sua atuação em aplicações corporativas, integração de sistemas e soluções de tecnologia — áreas nas quais a Oi Soluções já possui experiência.

No médio prazo, os planos também incluem investimentos em nuvem e cibersegurança, com foco em ampliar oportunidades de cross-selling e upselling entre clientes corporativos.

Enquanto isso, a Oi segue tentando reestruturar suas operações após anos de crise e uma das maiores recuperações judiciais da história do Brasil. Já para a TIM, a compra da empresa pode consolidar sua presença no mercado corporativo brasileiro.
TIM admite interesse em comprar o que restou da Oi

TIM admite interesse em comprar o que restou da Oi
Fonte: Tecnoblog

AOL ainda existe e será vendida por US$ 1,5 bilhão

AOL ainda existe e será vendida por US$ 1,5 bilhão

Empresa aposta na revitalização da marca (imagem: Flickr/Patrick Lauke)

Resumo

Bending Spoons, dona do Evernote e WeTransfer, anunciou a compra da AOL por US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8 milhões).
A transação aguarda aprovação regulatória e pode ser concluída até o início de 2026.
A empresa italiana planeja revitalizar a AOL, que ainda mantém milhões de usuários em e-mail e conteúdo web.

A empresa italiana de tecnologia Bending Spoons anunciou nessa quarta-feira (29/10) um acordo para adquirir a icônica marca de internet AOL, em uma transação avaliada em cerca de US$ 1,5 bilhão (aproximadamente R$ 8 bilhões, em conversão direta).

O negócio, ainda sujeito às aprovações regulatórias, pode ser concluído no final deste ano ou no início de 2026. A aquisição é o capítulo mais recente na longa história da AOL, que encerrou recentemente seu serviço de internet discada depois de mais de 30 anos, mas que ainda mantém um portal e um serviço de e-mail.

Troca de donos

Após fusão com a Time Warner (hoje o grupo Warner Bros. Discovery) em 2001, a AOL foi posteriormente desmembrada e vendida para a operadora Verizon em 2015, por US$ 4,4 bilhões. A Verizon então fundiu a marca e o Yahoo em uma divisão chamada Oath.

Em 2021, a empresa de investimentos Apollo Global Management adquiriu a Oath por aproximadamente US$ 5 bilhões. Hoje, portanto, a AOL pertence à mesma empresa que controla o Yahoo — exatamente o que está mudando: a Bending Spoons está comprando apenas a AOL.

O presidente do Conselho de Administração do Yahoo e sócio da Apollo, Reed Rayman, afirmou que a transação posiciona a AOL “favoravelmente para sua próxima fase”. Para o CEO do Yahoo, Jim Lanzone, a venda permite focar em outras operações e “nos planos ambiciosos que temos para os principais produtos do Yahoo”.

Plataforma histórica de e-mail muda de dono mais uma vez (imagem: Pavlo Gonchar/SOPA/Getty Images)

Quem é a nova dona da AOL?

A Bending Spoons é uma holding privada especializada em adquirir empresas de tecnologia consolidadas e com grandes bases de usuários. A companhia pretende aplicar essa estratégia à AOL, que, segundo estimativas, ainda possui cerca de 8 milhões de usuários ativos diários e 30 milhões de usuários ativos mensais em seus serviços de e-mail e conteúdo web.

O portfólio da Bending Spoons inclui outras marcas conhecidas, como Evernote, MeetUp, WeTransfer e Remini. Recentemente, a empresa também anunciou um acordo para adquirir a plataforma de vídeo Vimeo, transação prevista para ser concluída ainda em 2025.

Segundo o comunicado, a nova aquisição é financiada, em parte, por um pacote de financiamento de dívida apoiado por um consórcio de bancos globais. O CEO e cofundador da Bending Spoons, Luca Ferrari, descreveu a AOL como “uma empresa icônica e querida”, com “potencial ainda não explorado”.

“Estamos confiantes de que somos os gestores certos para a AOL a longo prazo e esperamos atender sua grande e leal base de clientes por muitos anos”, acrescentou.
AOL ainda existe e será vendida por US$ 1,5 bilhão

AOL ainda existe e será vendida por US$ 1,5 bilhão
Fonte: Tecnoblog

Como criar e-mails interativos e se destacar na caixa de entrada

Como criar e-mails interativos e se destacar na caixa de entrada

E-mails interativos deixam sua marca gravada na memória do consumidor (imagem: divulgação)

Ao enviar um e-mail, sua marca estará disputando espaço na caixa de entrada com inúmeras outras empresas. Por isso, é fundamental que sua comunicação consiga se destacar em meio a tanta informação.

E como fazer isso? Uma estratégia bastante interessante é recorrer a e-mails interativos. Eles são mais interessantes e divertidos para os usuários, e contam com a vantagem de não exigir que o destinatário saia da caixa de entrada para acessar uma página web.

Essa ferramenta é comprovadamente eficaz para negócios, aumentando o reconhecimento da marca, impulsionando o engajamento dos usuários e conquistando de volta antigos clientes.

O que são e-mails interativos?

E-mails interativos são aqueles que trazem elementos com ações que o usuário pode executar sem que ele precise sair da mensagem. Há diversos itens que podem ser usados para esse fim, como:

Classificações por estrelas

Pesquisas incorporadas

Questionários

Jogos

Links-âncora

Roleta da sorte é uma ótima forma de oferecer vantagens e descontos (imagem: divulgação)

Por que usar e-mails interativos?

Essa estratégia é uma ótima forma de aumentar as taxas de conversão, elevar o reconhecimento da marca, simplificar a coleta de dados e receber feedback dos destinatários.

A tática é bem-sucedida – e as estatísticas comprovam:

75% de aumento na taxa de clique para abertura

300% de aumento na taxa de clique para abertura quando há vídeos incorporados

60% dos destinatários estão mais propensos a interagir

91% dos destinatários gostariam de receber mais e-mails interativos

Apesar disso, os e-mails interativos ainda são pouco conhecidos e utilizados, o que os torna uma grande oportunidade para seu negócio se diferenciar.

Menos de 20% das marcas oferecem experiências desse tipo

26,5% dos profissionais de marketing por e-mail planejam oferecer conteúdo interativo

26% dos profissionais de marketing por e-mail utilizam ocasionalmente interatividade baseada em CSS

Vamos compreender detalhadamente por que essa ferramenta tem tanto potencial.

Aumenta a taxa de conversão

Usar e-mails interativos facilita a vida dos destinatários, que podem realizar ações sem precisar sair da caixa de entrada, como responder a pesquisas, adicionar produtos ao carrinho ou agendar consultas. Com isso, crescem as chances de seus potenciais clientes se tornarem clientes fiéis, aumentando a taxa de conversão geral.

Impulsiona o reconhecimento da marca

Cada vez mais e-mails são enviados, e toda mensagem disputa espaço e atenção com uma infinidade de concorrentes. Entregar uma experiência única é uma forma de se diferenciar. Assim, seus destinatários passam a reconhecer sua marca e identificar a qualidade do conteúdo, podendo até mesmo encaminhar os e-mails a amigos e trazer mais clientes em potencial para o seu negócio.

Simplifica a coleta de dados

Com elementos interativos na mensagem, os destinatários enviam seu feedback de forma mais rápida. Com isso, sua empresa passa a contar com insights em tempo real, podendo acelerar o uso dos dados em campanhas futuras, tornando o processo muito mais eficaz.

Melhora o feedback dos usuários

Um e-mail interativo diminui a fricção na hora de responder a pesquisas e questionários. Sem precisar sair da caixa de entrada, o usuário pode compartilhar suas impressões e experiências de forma mais rápida e fácil.

Como usar interatividade na sua empresa?

Agora que você conhece todo o potencial dos e-mails interativos, é hora de falar sobre como podemos usá-los. Além dos formatos possíveis, é preciso saber qual o melhor momento de recorrer a cada tipo de mensagem e maximizar os ganhos de conversão, reconhecimento da marca e coleta de dados.

Obtendo feedback

Há algumas formas de explorar mensagens interativas para saber o que seus assinantes, clientes ou compradores pensam sobre o que você oferece.

Por meio de questionários e formulários, o cliente pode dizer se gostou da sua última compra, como foi o processo de cadastramento e como está sua satisfação em relação aos serviços contratados.

Conteúdo interativo facilita a coleta de feedback (imagem: divulgação)

No entanto, sua marca certamente não é a única tentando estabelecer esse canal com o consumidor. Como se diferenciar? A resposta está na interatividade: o cliente se sente motivado e à vontade quando pode dar sua opinião sem precisar sair do e-mail. Além disso, esse tipo de mensagem chama a atenção do destinatário, tornando o processo de feedback mais convidativo.

O que usar? Existem alguns formatos possíveis:

Pesquisas. Questões de múltipla escolha são rápidas e fáceis de responder. Assim, sua empresa consegue informações quase instantâneas sobre produtos, eventos e processos.

Formulários. Pesquisas quantitativas não são tudo; às vezes, é preciso ouvir o que o cliente tem a dizer para poder avaliar como está a percepção do seu negócio.

Medição de NPS. NPS é a sigla para “net promoter score”, uma pontuação que mostra o nível de satisfação do seu público e avalia a lealdade dos clientes. É uma pesquisa extremamente simples, e o destinatário tem apenas que estimar sua experiência em uma escala determinada.

E quando usar? Cada interação pode ser aproveitada em um momento da jornada do cliente.

Após uma compra

Após o teste de um novo recurso

Após se cadastrar em uma plataforma

Ocasionalmente, para verificar a satisfação geral do cliente

Oferecendo games

Jogos são uma ótima forma de entreter, chamar a atenção e conseguir engajamento. Isso funciona de maneira ainda mais eficaz quando há a chance de ganhar um desconto, um vale-presente ou um lugar de destaque entre os usuários, como em uma tabela de classificação.

Os games no e-mail podem dar ainda mais possibilidades de aproximar o consumidor da sua marca, trazendo de volta usuários inativos ou ensinando clientes a usar tudo que seu serviço oferece.

Interatividade direto na caixa de entrada é um diferencial (imagem: divulgação)

O que usar? Existem vários formatos de jogos que podem estar presentes em um e-mail, como:

Questionários. Eles podem ser uma ferramenta para diversas situações. Um questionário curto pode ajudar os assinantes a lembrar de todas as informações que seu produto oferece. Já um questionário mais longo pode estar atrelado a um bom desconto, como forma de encorajar a interação.

Desafios. Atividades mais longas e envolventes podem trazer de volta clientes inativos e aumentar o engajamento com sua marca. Entre as possibilidades, estão palavras cruzadas, jogos da memória, jogos dos sete erros e muito mais.

Roleta da sorte. Este jogo pode ser atrelado à possibilidade de ganhar um grande desconto ou benefício, como forma de diferenciar sua marca de tantas outras que estão na caixa de entrada do cliente. Também é uma estratégia útil quando sua empresa não tem orçamento suficiente para dar promoções generosas para todos: coloque vantagens atrativas em meio a algumas mais modestas. Amostras grátis, descontos, cartões de presente ou frete grátis são algumas das opções.

Revelações de ofertas. Os e-mails interativos permitem provocar curiosidade nos destinatários. Você pode, por exemplo, mandar uma “raspadinha” para o cliente ver a oferta somente depois de se engajar com a mensagem.

E quando usar? Novamente, diferentes possibilidades de interação se adequam melhor a várias situações.

Use questionários para oferecer conteúdos educativos ou mostrar como usar seus produtos e serviços.

Use desafios para aumentar o engajamento, mostrar novidades e trazer de volta consumidores inativos.

Use roletas da sorte e revelações de ofertas para promover sua marca, aumentar as vendas e também trazer de volta antigos clientes.

Por fim, também vale ter em mente algumas boas práticas para games no e-mail: tenha metas claras, proponha atividades desafiadoras mas alcançáveis, use recompensas para motivar o engajamento e ofereça diversas formas de reconhecimento.

Além disso, é importante oferecer uma opção para pular esses jogos – nem sempre seu destinatário estará disposto a participar, então é melhor não obrigá-lo a fazer uma atividade contra sua vontade.

Como criar e-mails interativos?

O Stripo conta com um Gerador de Módulos Interativos. Com ele, profissionais de marketing podem criar facilmente e rapidamente esse tipo de conteúdo. A edição é simples e conta com uma interface intuitiva, permitindo criar interações sob medida para sua marca.

O Gerador de Módulos Interativos faz parte do ecossistema Stripo, mas seu uso não requer uma conta. Assim, você pode acessar uma ferramenta fácil de usar e riar mecânicas complexas em apenas alguns minutos.

O que é o Stripo?

O Stripo é uma plataforma de criação de templates de e-mail. Ele é projetado para agilizar o processo de design por meio de sua interface intuitiva e flexível, que conta com recursos poderosos.

O serviço conta com mais de 1.600 templates em HTML prontos para uso. Isso permite que os usuários tenham um bom ponto de partida na hora de desenvolver suas mensagens.

Também é possível começar do zero rapidamente, graças a ferramentas de design fáceis de usar, como um editor em blocos, que permite arrastar e soltar os elementos na tela. O Stripo oferece ainda recursos de inteligência artificial para economizar tempo e chegar ao resultado desejado por meio de prompts.

Na hora de enviar, o Stripo entrega uma solução completa, com integração a mais de 90 provedores de serviço de e-mail (ESP, na sigla em inglês) e clientes de e-mail. A plataforma tem ferramentas como suporte a AMP e compatibilidade com Zapier e n8n, entre outros serviços.
Como criar e-mails interativos e se destacar na caixa de entrada

Como criar e-mails interativos e se destacar na caixa de entrada
Fonte: Tecnoblog

Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

Meta quer “mais agilidade” após CEO Mark Zuckerberg expressar preocupação (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Meta demitiu 600 funcionários da divisão de inteligência artificial em reestruturação para reduzir burocracia e aumentar eficiência.
A mudança foi motivada por preocupações de Mark Zuckerberg com o ritmo dos avanços em IA.
Apesar das demissões, a Meta segue contratando para o TBD Lab, nova divisão do laboratório, e tenta atrair mais talentos da OpenAI e do Google.

A Meta demitiu pelo menos 600 funcionários do seu recém-formado laboratório de “superinteligência artificial”. A medida faz parte de uma reestruturação interna que, segundo um memorando do diretor de IA da empresa, Alexandr Wang, visa reduzir a burocracia e aumentar a eficiência da divisão.

O anúncio foi feito internamente por Wang em comunicado aos funcionários. As informações são do portal Axios, mas foram confirmadas pela Meta ao TechCrunch. A reorganização busca criar uma operação “mais ágil” no setor.

O laboratório foi criado em junho deste ano para desenvolver uma inteligência artificial geral (AGI) e avançar na briga pelo mercado de IA, hoje dominado por outras empresas. Desde então, a Meta gastou bilhões de dólares em contratações e investimentos.

Meta está mudando sua estratégia de IA?

No memorando interno, Wang justificou a reestruturação como um movimento para otimizar processos e acelerar a tomada de decisões. “Ao reduzir o tamanho da nossa equipe, menos conversas serão necessárias para tomar uma decisão, e cada pessoa terá mais responsabilidade e mais escopo e impacto”, escreveu o executivo.

Os cortes, que afetam uma fração das milhares de funções dentro da divisão de superinteligência, atingem especificamente as unidades de pesquisa FAIR AI, equipes de IA relacionadas a produtos e a área de infraestrutura de IA.

Diretor de IA, Alexandr Wang, justifica cortes como forma de reduzir burocracia (imagem: reprodução/Dlabrot)

A Meta declarou ainda que incentiva ativamente os funcionários impactados a se candidatarem a outras vagas disponíveis internamente. “Este é um grupo talentoso de indivíduos, e precisamos de suas habilidades em outras áreas da empresa”, afirma Wang no comunicado.

A decisão está alinhada com a filosofia recente da Meta, definida pelo CEO Mark Zuckerberg como o “ano da eficiência”. Esta diretriz, implementada no último ano, resultou em rodadas anteriores de demissões em massa e uma reavaliação geral dos projetos e estrutura de custos da empresa. Na época, Zuckerberg declarou a preferência por uma organização “mais enxuta”.

A reestruturação atual, no entanto, é apresentada mais como um realinhamento estratégico. Fontes internas, conforme relatado pela Axios, indicam que Zuckerberg expressou preocupação há alguns meses sobre o ritmo dos avanços da divisão de IA. A avaliação era que os esforços existentes não estavam gerando as “melhorias de desempenho” ou os “avanços necessários” na velocidade desejada.

Essa percepção teria sido o motivo para a reorganização, que incluiu não apenas os cortes anunciados, mas também o investimento anterior de US$ 15 bilhões de dólares (cerca de R$ 81 bilhões) na Scale AI e a própria contratação de Alexandr Wang para liderar a divisão. O objetivo principal seria, portanto, focar recursos em áreas consideradas de maior potencial e remover gargalos operacionais.

Apesar dos cortes, Wang expressou confiança no futuro da divisão em seu comunicado. “Estou realmente animado com os modelos que estamos treinando, nossos planos de computação e os produtos que estamos construindo, e estou confiante em nosso caminho para construir a superinteligência”, concluiu.

Cortes ocorrem após contratações milionárias

Meta segue contratando talentos de rivais (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Embora esteja dispensando centenas de profissionais de IA, a Meta investiu agressivamente na contratação de talentos. A divisão recém-formada, conhecida internamente como TBD Lab, não foi afetada pelos cortes e, segundo fontes, continua recrutando ativamente no mercado.

Este novo laboratório tem atraído profissionais de concorrentes diretos. Recentemente, a Meta contratou Ananya Kumar, uma cientista pesquisadora vinda da OpenAI. Antes disso, Andrew Tulloch, cofundador da Thinking Machines, também se juntou à empresa para integrar o TBD Lab.

Estas contratações se somam a um esforço mais amplo da Meta durante o último ano para atrair especialistas em IA. A empresa conseguiu recrutar mais de 50 pesquisadores de concorrentes como Google e OpenAI, oferecendo pacotes salariais que, em alguns casos, atingiram valores multimilionários. Alguns, no entanto, abandonaram a Meta.
Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial

Meta demite 600 funcionários de divisão de inteligência artificial
Fonte: Tecnoblog

Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

Resultado abaixo do esperado da Netflix teve origem em imposto no Brasil (foto: Thiago Mobilon/Tecnoblog)

Resumo

Netflix teve lucro operacional menor que o esperado no trimestre e atribui isso a uma disputa tributária no Brasil que custou US$ 619 milhões.

Segundo a empresa, a despesa está ligada à CIDE, imposto federal criado para financiar avanços tecnológicos.
Apesar de afetar o resultado global, a receita e a audiência da Netflix cresceram mundialmente.

A Netflix apresentou seus resultados financeiros para o terceiro trimestre de 2025 nessa terça-feira (21/10). Mesmo com boa receita, o lucro operacional ficou abaixo do esperado. E o motivo, segundo a empresa, é o Brasil: uma despesa não prevista de US$ 619 milhões referente a uma disputa tributária no país. O montante equivale a R$ 3,34 bilhões em conversão direta.

O valor, que não estava no guidance (a previsão de resultados), fez o lucro operacional fechar em US$ 3,24 bilhões (cerca de R$ 17 bilhões). No comunicado oficial aos acionistas, a Netflix explica que, sem esse gasto, teria superado a meta de lucro que ela mesma estabeleceu. O impacto teria reduzido a margem operacional do trimestre em mais de cinco pontos percentuais.

Em entrevista a analistas, Spencer Neumann, diretor financeiro da Netflix, explicou que o custo se refere à CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), um imposto federal criado para financiar o desenvolvimento tecnológico no país.

Entenda a despesa vinda do Brasil

Decisão da Justiça englobou streaming e fez Netflix considerar os gastos no balanço (foto: Thássius Veloso/Tecnoblog)

No balanço, o valor foi registrado como “custo de receita”. De acordo com a Netflix, refere-se a uma “disputa em andamento com as autoridades fiscais brasileiras” sobre “certas avaliações de impostos não relacionados à renda”. A empresa detalhou que o montante cobre um período retroativo, de 2022 até o terceiro trimestre de 2025.

Segundo a Bloomberg, o número final do lucro operacional ficou cerca de US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões) abaixo do projetado por analistas de mercado. Esclarecendo os resultados financeiros a analistas, Neumann descreveu a CIDE como um “custo de fazer negócios no Brasil” e não um imposto comum sobre faturamento.

O imposto incide em cerca de 10% sobre determinados valores pagos por empresas brasileiras e entidades fora do Brasil. No caso da Netflix, o pagamento é feito pela Netflix Brasil à matriz norte-americana pelos serviços que permitem o funcionamento da plataforma no país.

Neumann afirmou que estava otimista em relação ao processo que contestava a aplicação da CIDE sobre serviços que não envolvem “transferência de tecnologia”. A Netflix teria vencido em instância inferior em 2022 sobre o não pagamento do imposto.

No entanto, o CFO considera que decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), proferida em agosto deste ano, ampliou o entendimento jurídico sobre o alcance da CIDE e a Netflix passou a registrar essa despesa.

“A CIDE é algo único, não temos nada parecido em nenhum outro país onde operamos”, afirmou o executivo. Ele também reforçou a mensagem do comunicado: “Não acreditamos que este assunto terá impacto material nos nossos resultados de agora em diante”.

Receita e engajamento em alta

Fora o impacto da questão tributária, os números da Netflix foram positivos. A receita global cresceu 17% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 11,5 bilhões, um resultado em linha com a projeção da empresa.

A companhia também destacou o sucesso de seus lançamentos no período, incluindo a segunda temporada de Wandinha, o filme Um Maluco no Golfe 2 e o longa sul-coreano Guerreiras do K-pop, que se tornou o filme mais popular da história da plataforma. O relatório também cita a luta de boxe entre Canelo Álvarez e Terence Crawford como sucesso de audiência.

No comunicado, a Netflix também respondeu a preocupações do mercado sobre a concorrência com plataformas gratuitas, como o YouTube. A empresa destaca que atingiu sua “maior participação trimestral de audiência de TV de todos os tempos nos EUA e no Reino Unido”. Vale lembrar que a companhia começará a exibir canais de televisão ao vivo a partir do ano que vem, em uma parceria na França.

Netflix de olho na concorrência

Netflix pode expandir com compra da Warner Bros. Discovery (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No mesmo dia em que revelou o balanço financeiro, o nome da Netflix apareceu como possível interessada na compra de parte da Warner Bros. Discovery (WBD), controladora do streaming HBO Max. A aquisição seria em parceria com a Paramount Skydance — do multibilionário David Ellison, filho do dono da Oracle — e Comcast (dona do estúdio de cinema Universal).

Entretanto, horas após o anúncio da WBD sobre estar, oficialmente, considerando ofertas do mercado, o CEO da Netflix, Ted Sarandos, reforçou que a companhia segue sem interesse em adquirir veículos de comunicação tradicionais.

O foco, segundo o CEO, segue em crescimento orgânico e no desenvolvimento da tecnologia da própria plataforma, incluindo a incorporação de inteligência artificial generativa.
Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro

Netflix culpa Brasil por rombo de US$ 619 milhões em resultado financeiro
Fonte: Tecnoblog

AMD e OpenAI firmam parceria que desafia domínio da Nvidia em IA

AMD e OpenAI firmam parceria que desafia domínio da Nvidia em IA

Parceria garante à OpenAI o poder computacional para seus futuros modelos de IA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

A AMD anunciou nesta segunda-feira (06/10) uma parceria estratégica com a OpenAI, posicionando a empresa como grande fornecedora de unidades de processamento gráfico (GPUs) para a dona do ChatGPT e intensificando a concorrência com a Nvidia, atual líder do setor.

O acordo, que se estenderá por vários anos e gerações de produtos, estabelece a entrega de 6 gigawatts em GPUs, começando pela implantação de 1 gigawatt de chips da série AMD Instinct MI450. A meta é fornecer a capacidade computacional necessária para o desenvolvimento e operação de modelos de IA cada vez mais complexos, que também alimentam outras aplicações de IA generativa.

AMD será mais que um fornecedor

A AMD também concedeu à OpenAI o direito de adquirir até 160 milhões de ações ordinárias, volume que representa cerca de 10% de participação na empresa. A aquisição, no entanto, está condicionada ao cumprimento de alguns requisitos. Entre eles, a gigante da IA deve atingir os marcos técnicos e comerciais necessários para implantar os chips da AMD em larga escala.

Segundo Jean Hu, vice-presidente executiva e diretora financeira da AMD, “este acordo cria um alinhamento estratégico significativo e valor para os acionistas de ambas as empresas”. Lisa Su, presidente e CEO da AMD, destacou a natureza colaborativa do acordo.

Lisa Su, CEO da AMD, com um chip Ryzen 7000 (imagem: divulgação/AMD)

“Esta parceria reúne o melhor da AMD e da OpenAI para criar uma situação vantajosa para todos, possibilitando o avanço de todo o ecossistema de IA”, afirmou a executiva. A colaboração técnica entre as empresas também será aprofundada para otimizar hardware e software de futuras gerações de produtos.

Em comunicado, a AMD projetou que a parceria deve gerar “dezenas de bilhões de dólares em receita”, notícia que foi bem recebida pelo mercado financeiro, com as ações da companhia registrando alta de 24% nas negociações pré-mercado.

Parceria pode movimentar o mercado

Com o acordo, a OpenAI diversifica suas apostas (ilustração: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O anúncio ocorre em um momento em que a demanda por poder computacional tem superado a oferta no setor de IA. A parceria com a AMD oferece à OpenAI uma estratégia de diversificação de fornecedores, reduzindo sua dependência da Nvidia, que domina o fornecimento de hardware para data centers de IA.

Curiosamente, a companhia controlada por Sam Altman também anunciou no mês passado uma “parceria estratégica” com a Nvidia para a implantação de pelo menos 10 gigawatts em GPUs. No entanto, o acordo ainda não foi finalizado. Essa diversificação só foi possibilitada por um ajuste no acordo de exclusividade que a OpenAI mantinha com a Microsoft, modificado para permitir que a empresa de IA também buscasse acordos com outros fornecedores.

Com informações da AMD e The Verge
AMD e OpenAI firmam parceria que desafia domínio da Nvidia em IA

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Fonte: Tecnoblog

Como a JBL luta contra a falsificação de caixas de som no Brasil

Como a JBL luta contra a falsificação de caixas de som no Brasil

Caixa de som JBL Xtreme 4 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Resumo

Responsável pela JBL, Harman utiliza múltiplas frentes para combater produtos falsificados, incluindo fabricação nacional e parcerias com autoridades;

Site oficial e canais verificados em marketplaces ajudam a garantir autenticidade aos consumidores;

Produtos JBL falsificados movimentaram R$ 500 milhões somente em 2023.

Uma rápida pesquisa no Google por “JBL” mostra que o site oficial da marca no Brasil leva o título “JBL Original”. Essa é uma das várias estratégias adotadas pela Harman para lidar com o problema dos fones e caixas de som falsificados que ostentam o selo JBL.

Pertencente à Samsung Electronics desde 2017, a Harman responde por marcas de equipamentos de áudio como AKG, Harman Kardon e Lexicon. Mas, pelo menos no Brasil, a marca mais importante da Harman em termos de penetração no mercado é a JBL.

Apesar de ter sido fundada em 1946 e de há décadas ser conhecida por audiófilos no Brasil, a JBL ganhou força no país a partir de 2010, quando a Harman comprou a fabricante de alto-falantes gaúcha Selenium.

O negócio permitiu à Harman traçar estratégias específicas para o Brasil. O efeito disso é que, em poucos anos, os produtos da JBL caíram no gosto do brasileiro.

Mas tamanho sucesso teve um efeito colateral: é fácil encontrar produtos JBL falsificados, tanto em plataformas online quanto em lojas físicas. A prática é tão disseminada que produtos que pirateiam a marca JBL movimentaram cerca de R$ 500 milhões somente em 2023, de acordo com estimativas da própria Harman.

Como a JBL enfrenta a pirataria?

Como a pirataria é um problema complexo, que envolve tanto produtos falsificados quanto contrabandeados, não existe solução pronta. A Harman recorre a uma estratégia de múltiplas vias para atacar a ilegalidade.

O Tecnoblog visitou a fábrica da JBL, em Manaus (AM), e pôde conversar com Rodrigo Kniest, presidente da Harman no Brasil. O executivo contou que a produção nacional de caixas de som JBL, por si só, já contribui para o combate à pirataria por permitir que produtos originais fiquem mais acessíveis no país.

Produtos da JBL que já são ou serão produzidos pela Harman no Brasil (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

É claro que produtos falsificados ainda são mais baratos. Mas os subsídios fiscais proporcionados pela produção na Zona Franca de Manaus permitem que o produto chegue com um valor mais acessível ao consumidor que faz questão de um equipamento JBL original.

Outra abordagem antipirataria envolve ações conjuntas com autoridades. Nesse sentido, a Harman trabalha ao lado de órgãos como a Receita Federal e a Polícia Federal para coibir a distribuição de equipamentos de áudio falsos ou importados ilegalmente.

Ações do tipo levaram a Receita Federal a apreender mais de 250 mil caixas de som e fones de ouvido que imitam produtos JBL e Harman Kardon em 2022, só para dar um exemplo.

Kniest conta que tornar o site oficial da JBL um canal de vendas também faz parte dessa estratégia. Além de apresentar todo o portfólio de dispositivos que a JBL comercializa oficialmente no Brasil, o site assegura ao consumidor que ele receberá um produto original ao comprar ali.

O mesmo vale para os canais oficiais da marca em marketplaces, a exemplo da página da JBL no Mercado Livre.

O problema dos produtos falsificados não prejudica apenas a Harman. Os consumidores que buscam um produto original, mas adquirem uma imitação por não saberem distinguir um item do outro, acabam se deparando com problemas como qualidade de áudio inferior e falta de suporte técnico.

É por isso que o trabalho da Harman junto à imprensa e influenciadores digitais acaba sendo, também, um mecanismo de combate às falsificações. As análises feitas por esses canais dão aos consumidores noções importantes do que eles podem esperar de cada produto. “O coração de tudo é o esclarecimento”, pontua Kniest.

Rodrigo Kniest, presidente da Harman no Brasil (imagem: reprodução/Harman)

O brasileiro pesquisa antes de comprar

Não é exagerada a perspectiva de que consumidores também saem perdendo com aparelhos falsificados.

Se por um lado há quem compre uma caixa de som não original sabendo dessa condição, seja por dar pouco valor a parâmetros de qualidade, seja por limitações de orçamento, por outro, grande parte dos consumidores anseia pelos atributos oferecidos pelos produtos legítimos.

Prova disso é que a Harman não demorou a notar quão exigentes são os consumidores brasileiros. Rodrigo Kniest conta que, com relação a caixas de som, por exemplo, o brasileiro pensa muito antes da escolha, busca informação antes de comprar. “Não é um ato de impulso”, completa o executivo. Normalmente, esse tipo de consumidor passa longe de produtos piratas.

Há várias formas de descobrir se uma caixa de som JBL é falsa. Mas, como recomendação mais importante, Kniest orienta desconfiar de preços muito baixos em relação à média do mercado: “não tem milagre; 30%, 40% ou 50% menos é sinal de produto não original”.

Emerson Alecrim viajou para Manaus a convite da Harman
Como a JBL luta contra a falsificação de caixas de som no Brasil

Como a JBL luta contra a falsificação de caixas de som no Brasil
Fonte: Tecnoblog