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Adeus, Calibri: Microsoft começa a liberar a Aptos, “nova” fonte padrão do Microsoft 365

Adeus, Calibri: Microsoft começa a liberar a Aptos, “nova” fonte padrão do Microsoft 365

A Microsoft começou nesta quinta-feira (13) a liberar a Aptos como nova fonte padrão para o Microsoft 365. Em breve, todos os usuários dos seus programas, como Word, Excel, Outlook e PowerPoint, terão a fonte Aptos predefinida para iniciar seus textos — isso se você não alterou o padrão dos softwares.

Aptos, anteriormente chamada de Bierstadt, é a “nova” fonte padrão dos programas do Microsoft 365 (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Com essa atualização, a “era da Calibri” chega ao fim depois de 16 anos. A antiga fonte padrão do Microsoft 365 — existente desde a época em que era chamado Microsoft Office — continuará na seção de fontes fixadas, presente no menu de escolha de fontes da versão online dos programas. A mudança era esperada desde 2021, quando a empresa pediu ajuda aos usuários para a escolha de uma nova fonte. A fonte Bierstadt, anunciada em 2021, foi rebatizada para Aptos.

Aptos, antiga Bierstadt, é inspirada em fontes dos anos 50

A Microsoft explica no site oficial da divisão de design que a Aptos é inspirada no Estilo Suíço, um estilo de design nascido na Suíça — nome bem objetivo. Assim como a Calibri, a Aptos não possui serifas, que são pequenos detalhes nas pontas das letras. O melhor “contra-exemplo” de fonte serifada é o clássico Times New Roman.  

O criador da Aptos é Steve Matteson, designer que é figurinha carimbada em alguns projetos visuais da Microsoft. Matteson desenvolveu as famílias de fontes Windows TrueType, Segoe (usada pela empresa no seu logotipo e materiais de divulgação) e Segoe UI. Esta última usada pela Microsoft na interface do Windows, o que explica o UI do seu nome: user interface (interface do usuário, tradução direta).

Aptos é inspirada no design Estilo Suíço, que surgiu nos anos 50 (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Na publicação, a Microsoft cita as outras quatro fontes que foram mostradas em 2021 também ficarão entre as fontes fixadas no menu de fontes. A atualização que coloca a Aptos como fonte padrão será liberada primeiramente nos serviços online do Microsoft 365. Mesmo assinando o serviço, a Aptos não é escolhida por padrão ao abrir um programa — e ainda está como Bierstadt.

Mas o que muda entre Calibri e Aptos?

Como este que vos escreve é o inimigo da estética (eu usava Comic Sans laranja no MSN), pedi para Vitor Pádua, o autor das belas artes que você vê aqui no Tecnoblog, comentar as diferenças entre a velha e a nova fonte padrão.

“[…] ambas as fontes são sans-serif moderna, ou seja, voltadas principalmente para o uso digital (telas). A grande diferença que notei entre as duas famílias tipográficas é a sua forma. A Calibri tem proporções mais arredondadas e equilibradas. Já a Aptos tem uma forma mais geométrica e, consequentemente, mais quadrada. Ela tem mais variações de peso e estilos também.”
-Vitor Pádua

Com informações: The Verge e Microsoft
Adeus, Calibri: Microsoft começa a liberar a Aptos, “nova” fonte padrão do Microsoft 365

Adeus, Calibri: Microsoft começa a liberar a Aptos, “nova” fonte padrão do Microsoft 365
Fonte: Tecnoblog

Windows e Xbox despencam, mas Microsoft lucra US$ 18 bilhões no início de 2023

Windows e Xbox despencam, mas Microsoft lucra US$ 18 bilhões no início de 2023

Nesta terça-feira (25), a Microsoft divulgou os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2023. No período, a companhia obteve receita de US$ 52,9 bilhões e lucro líquido de US$ 18,3 bilhões. São números bons, mas eles seriam melhores se as divisões de Windows e Xbox não tivessem decepcionado.

Microsoft (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A receita de US$ 52,9 bilhões representa um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2022 (US$ 49,6 bilhões). Nesse comparativo, o lucro líquido aumentou 9%, pulando de US$ 16,7 bilhões (2022) para US$ 18,3 bilhões (2023).

Divisões Windows e Xbox sofreram

Contudo, as vendas de PCs permaneceram desaceleradas depois de experimentar uma grande demanda nos meses mais críticos da pandemia. Como consequência, a receita da Microsoft com o Windows no mercado OEM (licenças fornecidas a fabricantes de PCs) caiu 28% na comparação ano a ano.

A queda na demanda por PCs também teve efeito sobre a divisão de dispositivos da Microsoft. Os portáteis Surface (não comercializados oficialmente no Brasil) e as linhas de acessórios (como teclados e mouses) da companhia tiveram queda de 30% nas vendas em relação ao primeiro trimestre de 2022.

Na divisão Xbox, a receita com consoles também despencou 30% no ano a ano. Já a receita com jogos para a plataforma teve queda de 4%. Pelo menos a área de serviços Xbox registrou alta de 3% na receita. Isso sugere um aumento no número de assinantes do Xbox Game Pass, embora a Microsoft não tenha revelado o tamanho atual dessa base.

Dell Inspiron 13 com Windows 11 (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Áreas de nuvens e serviços foram bem

Os resultados das áreas de nuvens e serviços evitaram um trimestre desastroso para a Microsoft. Os destaques vão paras as divisões Dynamics 365 e Azure, que tiveram aumento de receita ano a ano de 25% e 27%, respectivamente.

A divisão Microsoft 365 (inclui as ferramentas do Office) foi outro destaque. Aqui, a receita no primeiro trimestre de 2023 aumentou 14%. Isso é efeito, em grande parte, do crescimento da base de usuários, que pulou de 63,2 milhões de assinantes no final de 2022 para 65,4 milhões no último trimestre.

Até o LinkedIn teve um trimestre positivo. A receita da rede social, que pertence à Microsoft desde 2016, cresceu 8% no período.

Outra divisão que teve resultado positivo foi a de busca e anúncios, com aumento de receita de 10%. Aqui, é possível que a integração com o ChatGPT tenha servido para elevar o número de usuários do Bing. Resta saber se o bom desempenho será mantido nos próximos meses.

O relatório financeiro está no site da Microsoft. O documento diz respeito ao terceiro trimestre fiscal da Microsoft, que corresponde ao período encerrado em março de 2023.
Windows e Xbox despencam, mas Microsoft lucra US$ 18 bilhões no início de 2023

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Fonte: Tecnoblog