Category: Meta

Instagram Stories não carregam em nova pane da Meta hoje

Instagram Stories não carregam em nova pane da Meta hoje

Instagram passa por pane e stories não carregam – Foto: Thássius Veloso/Tecnoblog

Os Stories do Instagram não carregam para parte dos usuários brasileiros no fim da tarde de hoje, dia 03/04, apenas algumas horas depois de o WhatsApp também passar por uma pane. Como você já sabe, ambas as plataformas pertencem ao conglomerado Meta, de Mark Zuckerberg.

O bug no Instagram também impacta a produção de conteúdo na rede social. O aplicativo para Android dá um aviso de que está aguardando conexão quando o usuário tenta postar Stories. Já a versão do Instagram para iPhone (iOS) fica eternamente tentando publicar fotos/vídeos que somem em 24 horas. Curiosamente, as lives estão funcionando normalmente.

Os problemas não param por aí. A equipe de redes sociais do Tecnoblog conduziu testes e notou que o feed também permanece instável na rede social. Nós não sabemos o motivo da falha.

Instagram Stories não carregam em nova pane da Meta hoje

Instagram Stories não carregam em nova pane da Meta hoje
Fonte: Tecnoblog

Instagram passa por instabilidade hoje; Facebook também enfrenta pane

Instagram passa por instabilidade hoje; Facebook também enfrenta pane

Recursos do Instagram estão fora do ar (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Instagram passa por uma instabilidade que impede comentários em postagens, entre outras ações na rede social. O aplicativo para celular traz a mensagem “Tente novamente mais tarde” e ainda diz que “restringimos determinadas atividades para proteger a nossa comunidade”. A pane começou por volta das 15h50, segundo relatos em outras plataformas.

Algumas pessoas não conseguem publicar nos Stories. Outras estão sem seguir novos usuários dentro da plataforma. Há ainda as fotos sem legenda. Não nos parece ser apenas um erro geral, mas sim uma série de recursos que podem parar de funcionar.

Esta não é a única rede social de Mark Zuckerberg que passa por soluço na tarde desta segunda-feira (dia 1º de abril). A API do Facebook também está com um problema que impede postagens a partir de aplicativos de terceiros. Já o Threads não aceita novos conteúdos, pelo que pudemos testar na redação do Tecnoblog.

“Tente novamente mais tarde”, sugere Instagram

Por ora não se sabe o motivo da pane nem sua abrangência. Nós estamos tentando contato com a equipe de comunicação da Meta.
Instagram passa por instabilidade hoje; Facebook também enfrenta pane

Instagram passa por instabilidade hoje; Facebook também enfrenta pane
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp deve permitir envio de imagens e vídeos em HD por padrão

WhatsApp deve permitir envio de imagens e vídeos em HD por padrão

Fotos enviadas com qualidade HD chegaram no app em agosto, mas ainda precisam ser ativada na hora de envio (Imagem: Divulgação/WhatsApp)

O WhatsApp liberou na sua versão beta para Android a opção de enviar fotos e vídeos em alta resolução por padrão. O site WABetaInfo, especializado em rastrear recursos do aplicativo, encontrou esta novidade na última segunda-feira. O recurso está disponível nas configurações do app de mensagens, no menu Armazenamento e Dados.

Essa novidade é uma evolução da opção de enviar imagens em alta resolução (HD) no aplicativo. O WhatsApp liberou essa função em agosto de 2023, entregando uma solução nativa e oficial para o envio de fotos e vídeos em HD. Antes disso, os usuários usavam métodos alternativos para enviar uma imagem de alta resolução.

Enviar imagens em HD por padrão

Como mostra a captura de tela do WABetaInfo, os usuários poderão ativar a opção de enviar imagens em alta resolução por padrão nas configurações do WhatsApp. O recurso está disponível na seção “Armazenamento e Dados”.

Recurso de ativar por padrão envio de mídia em alta qualidade no beta do WhatsApp (Imagem: Reprodução/WABetaInfo)

O print não mostra, mas podemos deduzir pelo nome do recurso “Media upload quality” que haverá um novo submenu para ativar esse padrão. Atualmente, essa seção conta com o submenu “Download automático de mídia”, na qual você pode definir como o WhatsApp funcionará ao baixar mídias recebidas.

Fazendo o paralelo entre o download e upload, é altamente provável que você também possa escolher como o WhatsApp atuará ao enviar uma imagem em HD no Wi-Fi, dados móveis e em roaming — assim como temos no submenu para baixar mídias.

Usando o português bem direto, essa opção de enviar imagens em HD no WhatsApp será uma mão na roda. Salvo quando você está usando a rede móvel ou com uma conexão ruim, é muito provável que você queira enviar e receber fotos na melhor qualidade possível. Não há previsão de quando o recurso será lançado oficialmente.

Com informações: SamMobile e WABetaInfo
WhatsApp deve permitir envio de imagens e vídeos em HD por padrão

WhatsApp deve permitir envio de imagens e vídeos em HD por padrão
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp Beta recebe recurso de IA generativa da Meta

WhatsApp Beta recebe recurso de IA generativa da Meta

WhatsApp (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

O WhatsApp Beta para Android incorporou a funcionalidade de IA generativa da Meta, disponível para usuários do programa de testes, permitindo o envio de prompts diretamente pelo aplicativo.
A integração da Meta AI no WhatsApp facilita a interação do usuário com a inteligência artificial, oferecendo a possibilidade de fazer perguntas e solicitar sugestões de mensagens de forma rápida e sem necessidade de trocar de aplicativo.
Na versão 2.24.7.14 do WhatsApp Beta para Android, os usuários podem enviar prompts para a Meta AI diretamente do campo de busca, agilizando o processo de uso da IA sem ter que procurar por contatos ou mensagens.
A Meta AI, que opera com o modelo de linguagem Llama 2, promete não só melhorar a experiência no WhatsApp, mas também está planejada para integrar outros serviços da Meta, incluindo o Instagram.

O WhatsApp Beta para Android recebeu o recurso de IA generativa da Meta. Quem participa do programa de testes já pode usar a Meta AI — nome nada criativo, porém muito direto — no aplicativo de mensagens. Esta funcionalidade está localizada na parte superior do WhatsApp.

A integração do Meta AI com o WhatsApp permite que os usuários enviem prompts mais rapidamente. Assim, o usuário pode fazer alguma pergunta, pedir sugestões de mensagens para falar com o contatinho ou ideais de mensagens de feliz aniversário — tudo sem mudar de aplicativo.

Meta AI direto no campo de busca do WhatsApp

Outra novidade visualizada na versão 2.24.7.14 do WhatsApp Beta para Android é a opção de enviar prompts direto do campo de busca. Logo, ao invés de pesquisar por algum contato ou mensagem, o usuário pode fazer diretamente uma pergunta para a Meta AI. Tal qual o fato de evitar a troca de apps, é uma função que acelera o uso da inteligência artificial.

Meta AI no campo de busca da versão beta do WhatsApp para Android (Imagem: Reprodução/WABetaInfo)

O funcionamento da Meta AI não parece (pelo menos por enquanto) estar integrado à digitação da mensagem. O Samsung Galaxy AI, por exemplo, tem uma ferramenta que ajuda a escrever mensagens e corrigir textos.

A Meta AI utiliza o Llama 2, segunda geração do modelo de linguagem desenvolvido pela empresa de Mark Zuckerberg. A IA generativa foi anunciada em setembro de 2023 e terá um aplicativo próprio.

No entanto, um grande diferencial desta inteligência artificial será a integração com os serviços da Meta. Fora o uso da Meta AI no WhatsApp, a empresa já anunciou que o Instagram também se beneficiará desta novidade. A big tech também criou a Emu, uma IA generativa de imagens.

Com informações: WABetaInfo e Phone Arena
WhatsApp Beta recebe recurso de IA generativa da Meta

WhatsApp Beta recebe recurso de IA generativa da Meta
Fonte: Tecnoblog

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Comissão da União Europeia investiga possíveis violações à DMA (Imagem: Thijs ter Haar/Wikimedia Commons)

A União Europeia está abrindo cinco investigações contra a Amazon, Apple, Google e Meta por possíveis violações à Lei de Mercados Digitais (DMA, sigla em inglês). O órgão regulador da UE anunciou que está apurando se as big techs americanas descumpriram a legislação. A DMA entrou em vigor nos países membros da União Europeia no dia 6 de março.

O anúncio da abertura das investigações foi feito pela UE em seu site oficial e deve encerrar dentro de 12 meses. Entre os pontos que serão apurados pela Comissão Europeia estão as políticas da App Store e Play Store; favorecimento de serviços do Google em sua própria busca; a tela de escolha de navegador e a assinatura sem anúncios da Meta. No caso da Amazon, o bloco apura se a empresa favorece os seus produtos dentro do seu marketplace.

Investigações focam em velhas reclamações

Alguns pontos das investigações não são novidades. Por exemplo, a União Europeia quer entender se o Google e a Apple estão facilitando a divulgação de outros meios de pagamentos em suas lojas de aplicativos.

App Store na União Europeia é versão especial da loja, mas UE quer entender se Apple está seguindo obrigações da DMA (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Desde que a DMA entrou em vigor, as duas companhias são obrigadas a permitir que usuários tenham acesso a formas de pagamento que não dependam dos seus sistemas de cobrança. A Apple foi a principal afetada pela mudança, já que proibia qualquer menção a isso nos apps. Para se adequar à legislação, a criadora do iPhone criou uma App Store para países membros da União Europeia.

Recentemente, publicamos no Tecnoblog sobre o aumento das instalações dos navegadores Brave e Opera nos iOS localizados na UE. A medida parece ser efeito da nova tela de escolha de navegador, mas o Bloco ainda tem dúvidas sobre esse recurso.

O repórter Thomas Ricker, do The Verge, que mora nos Países Baixos, publicou algumas capturas de tela do iOS que podem explicar o motivo da investigação deste tema. Após o usuário selecionar o navegador padrão, a tela final de instalação dentro da App Store ainda explica que o usuário pode mudar o programa escolhido — quase como o que o Google e a Microsoft fazem com o Chrome e o Edge.

Os supostos casos de favorecimento do Google e da Amazon são de fácil compreensão. A União Europeia quer entender se as duas empresas estão valorizando os próprios produtos em suas plataformas. Por exemplo, o Google prioriza mostrar nos resultados da busca os seus serviços, como o Workspace e Shop.

Com informações: The Verge
Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia

Amazon, Apple, Google e Meta são investigados pela União Europeia
Fonte: Tecnoblog

O negócio do WhatsApp

O negócio do WhatsApp

Em fevereiro de 2014, o Facebook anunciou a compra de um aplicativo gratuito de mensagens. Naquela época, a tal startup sequer tinha um modelo de negócios razoável.

O negócio do WhatsApp (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

O que o WhatsApp tinha, no entanto, eram usuários. Cerca de 450 milhões na época, para ser mais preciso, o suficiente para chamar a atenção da empresa presidida por Mark Zuckerberg.

O valor do negócio foi de US$ 19 bilhões, até hoje o mais alto já desembolsado pela companhia na compra de outra empresa. Para se ter uma ideia, o valor pago pelo Instagram, comprado só dois anos antes, foi de US$ 1 bilhão. O Facebook claramente enxergava algo especial no WhatsApp.

Na época da aquisição, a imagem do Facebook já não era das melhores, o que abria espaço para certos temores a respeito do futuro do mensageiro. O aplicativo passaria a ser pago? O Facebook tentaria reaver seu investimento permitindo que publicidade fosse veiculada em meio às mensagens?

No fim das contas, nada disso aconteceu. A aquisição fez com que o WhatsApp se tornasse um dos aplicativos mais utilizados no mundo, angariando novas funcionalidades que ajudaram a torná-lo onipresente na vida de milhões de pessoas.

Um membro diferente da família

Dentro da família de aplicativos da Meta — como o Facebook passou a se chamar em 2021 —, o WhatsApp pulou dos 450 milhões de usuários em 2014 para cerca de 2.7 bilhões em junho de 2023. E foi sob a tutela da empresa-mãe que alguns dos principais recursos ao mensageiro chegaram ao público.

As chamadas de voz e em vídeo, por exemplo, chegaram sob a condução do Facebook, aparecendo em 2015 e 2016, respectivamente. Também em 2016 veio a criptografia de ponta a ponta, como forma de garantir que somente o autor e o destinatário das mensagens poderiam lê-las.

A partir de 2018, tornou-se possível fazer backup dos chats no Google Drive; no mesmo ano vieram as chamadas de áudio e vídeo em grupo, e, em 2021, o compartilhamento de arquivos em alta qualidade.

A adição destes recursos lembra um pouco o processo que transformou o Facebook na rede social suprema. A ideia básica do aplicativo se manteve, mas o acréscimo de várias outras funcionalidades a potencializou ainda mais.

Aqui entra uma característica importante dos empreendimentos de Mark Zuckerberg: a capacidade de perceber e se apropriar de soluções que seus concorrentes têm como diferenciais. Ou, dito de outra forma: o WhatsApp soube o que copiar de sua competição.

Um exemplo disso são as chamadas por VoIP, que chegaram primeiro ao Viber. E os emojis, que já existiam em outros comunicadores, além das reações, stickers e mensagens temporárias. Mais recentemente chegaram os Canais, recurso muito semelhante — pra não dizer igual — aos canais do Telegram.

Canais do WhatsApp (Imagem: Divulgação/WhatsApp)

Ao longo da década, o WhatsApp se tornou a principal solução para comunicação em diversos mercados, incluindo o brasileiro, e isso é resultado dessa convergência de recursos. A ferramenta se tornou mais robusta, versátil, abrangente. Como comentamos no Tecnocast 326, o WhatsApp se tornou a mediação que usamos para praticamente tudo.

A receita dos negócios

Por outro lado, sob um ponto de vista de negócios, a posição do WhatsApp dentro da família de aplicativos da Meta é um tanto curiosa.

Diferente do Facebook e do Instagram, o mensageiro não é um lugar no qual se possa exibir anúncios. Pelo menos não sem modificar radicalmente a experiência na plataforma.

Na prática, isso dificulta a monetização de usuários. O que, por sua vez, levanta perguntas sobre o investimento feito pelo Facebook na compra do aplicativo.

No passado, o WhatsApp era um aplicativo pago. Quer dizer, de certa forma: a cobrança era de um dólar por ano após o primeiro ano de uso. Mas o “modelo de negócios” acabou oficialmente em 2016. Como, então, o mensageiro gera dinheiro?

A resposta é o WhatsApp for Business, que só chegou em 2018. Embora o serviço em si seja gratuito para pequenos negócios, há recursos adicionais que podem ser acessados através de uma assinatura da versão Premium.

WhatsApp Business, versão do aplicativo para empresas (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Já as grandes empresas pagam pela API do WhatsApp para comunicação com clientes. Pense numa companhia aérea te mandando mensagem no Zap sobre um voo atrasado, ou uma varejista confirmando os dados de uma compra.

Não sabemos exatamente quanto isso já gerou para a Meta. Estimativas sugerem que o negócio tenha rendido entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão em 2022. No mesmo ano, a receita geral da empresa ultrapassou os US$ 116 bilhões.

Apesar de ainda representar uma fatia mínima do faturamento da Big Tech, a Meta mantém um tom otimista a respeito das possibilidades de monetização do WhatsApp. Na última apresentação de resultados financeiros, foi destacado um aumento de 82% nas “outras receitas” (other revenue) da família de aplicativos no último trimestre de 2023. O WhatsApp for Business foi o vetor desse crescimento.

Há espaço, portanto, para tornar o WhatsApp um negócio mais robusto dentro da Meta. Se isso será suficiente para justificar os US$ 19 bilhões investidos para comprar o aplicativo, bem, isso são outros quinhentos.
O negócio do WhatsApp

O negócio do WhatsApp
Fonte: Tecnoblog

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

Parece que foi outro dia, mas já faz 10 anos que o WhatsApp foi comprado pela Meta (ou apenas Facebook, nome da empresa na época). Dentro da família de aplicativos da Big Tech, o mensageiro conquistou 2,7 bilhões de usuários e se tornou onipresente em países como o Brasil. Mas será que a empresa de Mark Zuckerberg obteve o retorno desejado dessa compra bilionária?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento? (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

No episódio de hoje, conversamos sobre a década do WhatsApp sob o comando da Meta. Lembramos nossas impressões da época da compra, analisamos alguns dos comportamentos que o WhatsApp ajudou a solidificar nos usuários e refletimos sobre o lugar do aplicativo na estratégia da dona de Facebook e Instagram. Dá o play e vem com a gente!

Participantes

Thiago Mobilon

Josué de Oliveira

Lucas Lima

Emerson Alecrim

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Grupos da Caixa Postal do Tecnocast:

Telegram: t.me/caixapostaltecnocast

WhatsApp: https://tbnet.me/caixapostaltecnocast

Você pode mandar comentários (inclusive em áudio, vai que você aparece no Tecnocast?), dúvidas, críticas e sugestões. Participe!Se preferir, você também pode se comunicar conosco pela Comunidade e através do e-mail tecnocast@tecnoblog.net.

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Créditos

Produção: Josué de Oliveira

Edição e sonorização: Maremoto

Arte da capa: Vitor Pádua

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10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?

10 anos depois: o WhatsApp foi um bom investimento?
Fonte: Tecnoblog

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Impulsionamento de posts no Instagram e Facebook ficarão mais caros, mas Meta ensina a pagar menos (Imagem: Vitor Padua/Tecnoblog)

Em algumas semanas, a Meta atualizará os preços do impulsionamento no iOS, adicionando ao valor a comissão de 30% da Apple. Porém, a dona do Facebook e Instagram já está ensinando os usuários a burlar essa taxa no iPhone e outros dispositivos da empresa da maçã. E isso poderá ser feito usando navegadores instalados nos eletrônicos, incluindo o Safari, desenvolvido pela própria Apple.

Para pagar o preço mais baixo no impulsionamento de uma publicação, o usuário terá que acessar a página do Facebook ou do Instagram em algum browser, seja o Chrome, Opera, Edge, Safaria ou outros. A Meta explica em uma publicação que não é necessário entrar nas páginas por um desktop. Mesmo acessando um navegador no iOS o usuário terá o preço original do serviço.

Meta pode se aproveitar de disputa entre Epic e Apple

Impulsionamentos ficarão mais caro no iOS, mas Meta pode divulgar “drible” na Apple após decisão da justiça americana (Imagem: Reprodução/Tecnoblog)

A Meta poderá divulgar dentro dos seus aplicativos meios de pagamento fora da App Store — pelo menos nos Estados Unidos. Na publicação, ela não explica se também usará essa forma de comunicação. Essa permissão para divulgar pagamentos por meios fora da App Store é resultado da disputa entre Epic e Apple.

No comunicado oficial, a Meta explica que ela era obrigada a se adequar às novas políticas da Apple (que incluem a comissão para impulsionamento) ou remover o serviço da plataforma. O impulsionamento é uma ferramenta para ampliar o alcance de publicações. Ela é uma opção mais simples para quem deseja aumentar o alcance sem usar o gerenciador de anúncios da Meta, que pode ser mais complexa para alguns usuários e desnecessária para pequenos negócios.

No Brasil, a Apple não é obrigada a permitir que as empresas divulguem outros meios de pagamento dentro de seus apps. No entanto, a dica informada pela Meta é válida para os usuários brasileiros — e não só com produtos da empresa de Mark Zuckerberg. Algumas companhias podem fornecer serviços e assinaturas mais baratas se contratadas fora do aplicativo para iOS.

Com informações: PC Mag
Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple

Meta está ensinando os usuários a fugir das taxas da Apple
Fonte: Tecnoblog

WhatsApp vai deixar lista de Canais mais parecida com a de conversas

WhatsApp vai deixar lista de Canais mais parecida com a de conversas

Canais do WhatsApp chegaram ao Brasil em setembro de 2023 (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O WhatsApp está testando um novo visual para a área de Canais do aplicativo para Android. Com a mudança, eles ficarão organizados de forma mais parecida com as conversas, em uma lista que mostra mais itens de uma vez só. A novidade está na versão 2.24.4.19 do aplicativo para Android, ainda em fase beta, mas ainda não foi liberada para todos os testadores. O site especializado WABetaInfo notou a mudança.

Os Canais ficam na área Atualizações, que também mostra os Status publicados pelos contatos. Eles continuarão ali — o que vai mudar é como eles aparecem.

Nova interface tem só uma linha de preview para cada Canal (Imagem: Reprodução/WABetaInfo)

Atualmente, os Canais em que o usuário se inscreveu ficam em uma lista com ícones pequenos e três linhas e uma imagem de preview. No beta, cada um terá apenas uma linha de preview e ícones maiores. Visualmente, o resultado é muito parecido com o das conversas. Isso também vai permitir passar pelos canais mais rapidamente, sem precisar rolar tanto a tela.

Por enquanto, a novidade só apareceu no beta para Android. As versões de testes mais recentes para iOS continuam sem alterações na interface.

Interface atual dos Canais dá várias linhas para cada um deles (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

Canais do WhatsApp fazem sucesso

Os Canais foram apresentados em junho de 2023 e chegaram ao Brasil poucos meses depois, em setembro. O recurso funciona de modo parecido com uma página de rede social: uma pessoa ou uma empresa cria seu Canal e pode fazer publicações para seus seguidores. O Telegram conta com uma ferramenta parecida.

A novidade parece ter caído no gosto dos usuários: em novembro, os Canais do WhatsApp atingiram a marca 500 milhões de usuários ativos mensalmente. A informação foi divulgada por Mark Zuckerberg, CEO da Meta.

O Tecnoblog tem, atualmente, dois Canais no WhatsApp:

Canal do Tecnoblog, com as principais notícias da tecnologia.

Canal do Achados do TB, com as melhores ofertas que encontramos no varejo brasileiro.

Com informações: WABetaInfo
WhatsApp vai deixar lista de Canais mais parecida com a de conversas

WhatsApp vai deixar lista de Canais mais parecida com a de conversas
Fonte: Tecnoblog

Instagram e Threads não vão mais recomendar conteúdo político

Instagram e Threads não vão mais recomendar conteúdo político

Instagram já restringia conteúdos políticos no Reels (Imagem: Vitor Pádua / Tecnoblog)

Instagram e Threads vão parar de recomendar conteúdo político de contas que o usuário não segue. Isso se aplica à seção Explorar, Reels, recomendações no próprio feed e usuários sugeridos. A Meta, empresa dona das duas redes, diz que a mudança não afeta as contas que o usuário segue, e que existe a opção de voltar a ver recomendações desse tipo.

A companhia já tinha uma política assim para os Reels, mas agora ela será expandida para mais áreas das duas redes. O conceito de conteúdo político da Meta é bem amplo, incluindo publicações que envolvem leis, eleições e questões sociais. As novidades também estão no blog do Instagram e na página de transparência da Meta.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, anunciou as mudanças no Threads. “Não queremos amplificar proativamente conteúdo político de contas que você não segue”, explicou o executivo. “Nossa meta é preservar a opção de interagir com conteúdo político, respeitando o interesse de cada pessoa.”

Publicado por @mosseri Ver no Threads

Usuário pode reativar recomendações políticas

A Meta oferece opção de desativar essa restrição nas configurações da conta. Assim, o usuário volta a ver recomendações de conteúdos que “provavelmente mencionam governos, eleições ou questões sociais que afetam grupos de pessoas ou a sociedade toda”.

Contas profissionais no Instagram poderão verificar se elas estão elegíveis a ter seu conteúdo recomendado, com base no que publicaram recentemente. Para isso, é necessário acessar a área “Status da conta”. Por lá, dá para editar e remover posts ou até mesmo solicitar uma revisão.

Mosseri disse que não vai encorajar notícias no Threads (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Meta não recomenda conteúdo político no Facebook

A medida da Meta de diminuir as recomendações de conteúdo político no Instagram e no Threads segue o que a companhia adotou no Facebook. Desde 2022, a empresa fez mudanças no feed para reduzir a distribuição de publicações desse tipo.

Mosseri também já disse que o Threads seria diferente do X (antigo Twitter) e não iria encorajar notícias e discussões políticas. Para ele, o objetivo da nova rede era ser um lugar “menos raivoso” para conversas. Além disso, o executivo considera que jornalismo e assuntos políticos trazem escrutínio, negatividade e riscos de integridade, que não valem a pena.

Com informações: Meta, Instagram, TechCrunch, The Verge
Instagram e Threads não vão mais recomendar conteúdo político

Instagram e Threads não vão mais recomendar conteúdo político
Fonte: Tecnoblog