Category: Linux

Momento histórico: Bill Gates e Linus Torvalds se encontram pela 1ª vez

Momento histórico: Bill Gates e Linus Torvalds se encontram pela 1ª vez

Bill Gates e Linus Torvalds (foto: LinkedIn/Mark Russinovich)

Em tempos de inteligência artificial generativa, a imagem que abre esse texto poderia ser falsa. Mas não é. Bill Gates, cofundador da Microsoft, e Linus Torvalds, criador do Linux, se encontraram pela primeira vez após décadas de rivalidade.

Não que um fosse inimigo declarado do outro. Mas, ideologicamente, ambos sempre ocuparam posições opostas. Enquanto o Windows é mantido como parte de um ecossistema comercial e fechado, o Linux segue um modelo de código aberto para uso livre por qualquer organização ou indivíduo.

Não está claro se Bill Gates e Linus Torvalds trataram dessa rivalidade. A postura amigável de ambos na foto sugere que não.

O encontro entre os dois foi intermediado por Mark Russinovich, executivo do alto escalão da Microsoft, e contou com a presença de Dave Cutler, conhecido por ser o principal desenvolvedor do Windows NT.

Na postagem no LinkedIn em que divulga a foto do icônico encontro, Russinovich declarou:

Eu tive a emoção da minha vida, oferecendo um jantar a Bill Gates, Linus Torvalds e David Cutler. Linus nunca conheceu Bill, e Dave nunca conheceu Linus. Nenhuma decisão importante sobre o kernel [Linux] foi tomada, mas talvez no próximo jantar.

Mark Russinovich, Bill Gates, Linus Torvalds e David Cutler (foto: LinkedIn/Mark Russinovich)

Por que o encontro de Gates e Torvalds é tão marcante?

Por causa de seu trabalho com o Linux, Linus Torvalds chegou a ser considerado um “novo Bill Gates” ou um “novo Steve Jobs”. Mas ele nunca quis formar uma megacorporação.

Em mais de uma ocasião, Torvalds explicou que criou o Linux para atender a uma necessidade própria. O projeto poderia ajudar outras pessoas, por isso, o Linux passou a ser mantido por uma comunidade da qual Torvalds é líder até hoje.

Embora Gates nunca tenha morrido de amores pelo Linux, o período em que a Microsoft atacou o projeto correspondeu à fase em que Steve Ballmer esteve à frente da companhia (entre 1998 e 2014). Mas tudo indica que Gates nunca teve problemas com Torvalds, razão pela qual é um tanto surpreendente que ambos nunca tivessem se encontrado.

Se já houve oportunidade de encontro, talvez ela tenha sido recusada, mas por Linus Torvalds. Ele já fez algumas provocações contra a Microsoft. Uma das frases atribuídas a Torvalds é: “a Microsoft não é má, eles apenas fazem sistemas operacionais realmente ruins”.

Mas o tempo passa. Hoje, a Microsoft já não abomina o Linux como antes (o Windows Subsystem for Linux é um exemplo notável dessa mudança de postura) e Torvalds já não é tão crítico com relação à companhia. Diante disso, não dá para negar que Russinovich foi perspicaz em fazer esse encontro ocorrer.
Momento histórico: Bill Gates e Linus Torvalds se encontram pela 1ª vez

Momento histórico: Bill Gates e Linus Torvalds se encontram pela 1ª vez
Fonte: Tecnoblog

Dinamarca quer trocar Microsoft por LibreOffice e Linux

Dinamarca quer trocar Microsoft por LibreOffice e Linux

Dinamarca quer trocar Windows e Office por LibreOffice e Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Resumo

Dinamarca vai substituir o Windows e Microsoft 365 por Linux e LibreOffice até o fim de 2025.
O objetivo é reduzir custos com licenças e dependência de grandes empresas de tecnologia.
A decisão também tem motivação política, ligada à relação conturbada do país com os EUA após as falas de Donald Trump sobre a Groenlândia.

O Ministério de Assuntos Digitais da Dinamarca anunciou a decisão de trocar o Windows e o Microsoft 365 (Office) por soluções de código-fonte aberto. A partir do próximo mês, o órgão governamental começará a usar distribuições Linux e o LibreOffice no lugar dos softwares da Microsoft.

Se você acha que a decisão tem relação com o fim do suporte ao Windows 10, previsto para acontecer a partir de 14 de outubro de 2025, achou certo. Mas esse não é o único motivo: o ministério também quer reduzir os custos com licenciamento de software.

Tem mais. De acordo com o jornal dinamarquês The Local, a ministra da digitalização da Dinamarca, Caroline Stage, quer tornar o país menos dependente de gigantes da tecnologia, o que envolve a Microsoft.

Ainda segundo o veículo, também há motivações políticas. A Microsoft é uma companhia americana, e a relação entre Dinamarca e Estados Unidos não tem sido das mais amigáveis atualmente.

Em parte, a causa dessa instabilidade política entre os dois países está nas declarações do presidente Donald Trump sobre assumir o controle da Groenlândia, território que faz parte do Reino da Dinamarca.

Não se trata exatamente de uma retaliação, mas de uma abordagem preventiva: existe a preocupação de que a administração Trump tome alguma iniciativa contra a Dinamarca que, de uma hora para a outra, dificulte o acesso do país a soluções tecnológicas fornecidas por empresas americanas.

Writer, editor de textos do LibreOffice (imagem: divulgação/The Document Foundation)

Como será a migração para Linux e LibreOffice?

O abandono das soluções da Microsoft será gradativo. Pelo menos inicialmente, o objetivo é fazer a mudança para Linux e LibreOffice no próprio Ministério de Assuntos Digitais.

A migração terá início em julho, mas o objetivo é fazer todos os funcionários do órgão usarem softwares de código aberto até o fim de 2025.

Não está claro se, depois disso, haverá migração para softwares de código aberto em outros ministérios ou órgãos do governo da Dinamarca. Seja como for, a decisão vem na esteira de um anúncio similar feito recentemente pelas administrações municipais de Copenhague e Aarhus.

É claro que esse tipo de mudança não é simples e pode não ter o efeito esperado. Por isso, a ministra Caroline Stage tratou de avisar: “se a mudança se mostrar muito complicada, poderemos voltar para a Microsoft em um instante”.

Com informações de The Local e Politiken
Dinamarca quer trocar Microsoft por LibreOffice e Linux

Dinamarca quer trocar Microsoft por LibreOffice e Linux
Fonte: Tecnoblog

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Tela inicial do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Vira e mexe falamos de distribuições Linux por aqui, mas sempre de iniciativas estrangeiras, como a chinesa AnduinOS. Isso faz parecer que não há distribuições no Brasil. Mas elas existem, sim. É o caso do TigerOS, que é voltado a empresas, mas pode lidar tranquilamente com aplicações domésticas.

Esse não é um projeto grande, mantido por uma organização, mas o resultado do trabalho pessoal de alguns poucos desenvolvedores, com Daigo Azuka atuando como líder.

Tampouco este é um projeto recente. Ao Tecnoblog, Azuka contou que a distribuição surgiu em 2007 e que, hoje, o objetivo do projeto é ser “referência nacional em Linux para desktop”.

Ainda de acordo com Azuka, o foco do projeto são mesmo empresas, mas a distribuição pode ser adotada por escolas, ONGs e órgãos públicos, dado o fato de o sistema ser enxuto.

Mas, como já dito, nada impede o uso do TigerOS para fins domésticos. A simplicidade do projeto torna a distribuição interessante a um PC encostado que talvez você tenha em casa, por exemplo — com o fim do suporte ao Windows 10 se aproximando, quem sabe?

Firefox no TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Como é o TigerOS?

Atualmente na versão 23.2.4, o TigerOS é baseado em uma versão LTS (com suporte de longo prazo) do Kubuntu. As suas principais características incluem:

kernel Linux 6.11

ambiente gráfico Plasma 5.27

gerenciador de pacotes Muon

pacote de escritório OnlyOffice

Firefox como navegador padrão

Os requisitos mínimos de hardware para instalar o TigerOS incluem processador AMD ou Intel de 64 bits e 1 GHz, 2 GB de RAM e 30 GB de armazenamento.

A interface é limpa. Assim que o sistema operacional é carregado, uma barra inferior que pode ser comparada à barra de tarefas do Windows aparece. Ela contém um menu de início, à esquerda, organizado em categorias e que, como tal, dá acesso rápido aos principais aplicativos instalados.

Menu de início do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Testei o sistema a partir de um pendrive (ou seja, fiz uma execução “live CD”), então não posso falar com precisão do desempenho. Mas as minhas impressões iniciais sobre esse aspecto foram positivas: os aplicativos carregaram rapidamente, todos os componentes funcionaram a contento (como saídas de áudio e conexões Bluetooth) e não notei lentidão ou erros.

Outro detalhe interessante é que, assim que o TigerOS é carregado pela primeira vez, uma tela de configurações rápidas aparece. Por ali é possível escolher o tema do desktop, instalar um navegador diferente do padrão (como o Google Chrome ou o Microsoft Edge) e até adicionar uma ferramenta de IA (como o ChatGPT).

Boas-vindas do TigerOS (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

É claro que o projeto tem pontos a melhorar. Por exemplo, no site oficial do TigerOS, senti falta de informações sobre os recursos atuais da distribuição, a exemplo de uma página com “releases notes”.

Em contrapartida, os desenvolvedores disponibilizam tutoriais no YouTube que ensinam os recursos básicos do sistema, conteúdo que é interessante principalmente para usuários iniciantes. Há ainda um grupo de suporte no Telegram, com participação gratuita para qualquer interessado.

Se vale a pena usar uma distribuição Linux mantida por um time pequeno de pessoas, sem uma estrutura técnica abrangente por trás, depende de cada necessidade. No meu caso, essa é uma distribuição que eu usaria facilmente para dar sobrevida a um PC antigo, por exemplo.

Seja como for, fico satisfeito em ver projetos de distribuições brasileiras sendo tocados (há outros, como Mauna e, notavelmente, BigLinux). Por um momento, isso me lembrou dos bons tempos de Kurumin Linux. Quem viveu essa fase, sabe.
Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas

Existe distribuição Linux brasileira? O TigerOS é uma delas
Fonte: Tecnoblog

O que é Debian? Conheça as vantagens do sistema operacional baseado em Linux

O que é Debian? Conheça as vantagens do sistema operacional baseado em Linux

Interface do Debian 12 com ambiente GNOME, mostrando o navegador Firefox e o terminal com informações do sistema (Imagem: Reprodução/The Debian Project)

Debian é uma distribuição Linux lançada em 1993 que une o kernel livre do Linux a milhares de pacotes prontos, criando um sistema operacional completo, estável e versátil.

Idealizado por Ian Murdock e mantido por uma comunidade global de voluntários, o projeto adota princípios abertos e democráticos, garantindo atualizações transparentes e um ecossistema sempre ativo.

Com suporte de longo prazo, enorme repositório de aplicativos, compatibilidade ampla e servindo de base para outras distros famosas, o Debian oferece robustez para desktops, servidores e muito mais. Continue a leitura para conhecer todos os detalhes, vantagens e possíveis limitações dessa distribuição.

ÍndiceO que é Debian?Qual é o significado de Debian?O que significa o logo do Debian?Qual é a história do Debian?O Debian é open source?Quais são as principais características do Debian?Quais são as vantagens do Debian?Quais são as desvantagens do Debian?Quais são as versões do Debian?Quais são as principais distribuições baseadas no Debian?Onde posso baixar o Debian?O Debian é gratuito?Qual é a diferença entre Debian e Ubuntu?Qual é a diferença entre Debian e Linux?Qual é a diferença entre Debian e Windows?

O que é Debian?

Debian, também conhecido como Debian GNU/Linux, é um sistema operacional livre que une o kernel Linux a milhares de programas empacotados no formato .deb, gerenciados pelo APT (Advanced Package Tool), oferecendo um ambiente completo para desktops, servidores e dispositivos embarcados.

Qual é o significado de Debian?

O nome “Debian” nasceu da criatividade do fundador Ian Murdock, que pegou “Deb” — referência a Debra, sua então namorada — e juntou com “ian”, de seu próprio nome. A junção simboliza desde o princípio o caráter pessoal e comunitário da distribuição, que começou como um projeto caseiro e cresceu com a colaboração de milhares de voluntários ao redor do mundo.

O que significa o logo do Debian?

O espiral vermelho, criado pelo designer Raul Silva e escolhido por votação dos desenvolvedores em 1999, nunca recebeu um significado oficial. Com o tempo, porém, a comunidade passou a vê‑lo como metáfora da evolução constante e colaborativa do Projeto Debian. A curva em sentido anti‑horário remete a símbolos ancestrais de rotação, retorno e lar encontrados em hieróglifos egípcios, ideogramas chineses e sinais navais.

Logo espiral do Debian, símbolo oficial da distribuição Linux mantida por voluntários (Imagem: Reprodução/The Debian Project)

Qual é a história do Debian?

O Debian nasceu em agosto de 1993, quando Ian Murdock anunciou a criação de uma nova distribuição Linux livre sob a tutela da Free Software Foundation. A ideia era oferecer um sistema realmente aberto, consistente e fácil de manter, em contraste com os pacotes “soltos” que circulavam na época. Esse esforço coletivo logo recebeu o nome de Projeto Debian.

Nos anos seguintes, a comunidade cresceu e instituiu pilares que moldam o projeto até hoje: o Contrato Social, que define compromissos com o software livre e a transparência, e as Diretrizes Debian de Software Livre (DFSG), que orientam quais pacotes entram no repositório principal. Em 1997, o Debian tornou‑se independente da FSF e passou a ser gerido democraticamente por desenvolvedores voluntários.

Para equilibrar estabilidade e inovação, o Projeto Debian adotou três ramos (stable, testing e unstable) permitindo ciclos de lançamento previsíveis e upgrades seguros. A distribuição expandiu suporte a múltiplas arquiteturas, criou ferramentas como o APT e serviu de base para sistemas populares como Ubuntu, Mint e Tails, consolidando‑se como referência em software livre ao longo das décadas.

O Debian é open source?

Sim. O Projeto Debian segue integralmente o modelo open source e adota as Diretrizes Debian de Software Livre (DFSG), que asseguram a liberdade de usar, estudar, modificar e redistribuir todo pacote da seção main. Quando algum firmware ou driver proprietário é indispensável, ele fica separado nos repositórios contrib ou non‑free, instaláveis só se o usuário realmente precisar.

Quais são as principais características do Debian?

O Debian Linux combina o kernel Linux com mais de 64 mil pacotes prontos para instalação, utilizando o gerenciador APT para resolver dependências automaticamente. É totalmente livre e redistribuível, mantém um desenvolvimento aberto com políticas de qualidade rigorosas e oferece suporte oficial a nove arquiteturas diferentes. Suas principais caracteríscas são:

Repositório imenso de software (mais de 64 mil pacotes);

Gerenciador APT eficiente para instalação e atualizações;

Compatível com arquiteturas como x86, ARM, RISC-V, POWER, entre outras;

Desenvolvimento colaborativo e transparente segundo a Política Debian;

Sistema de acompanhamento de bugs e documentação abrangente.

Quais são as vantagens do Debian?

O sistema operacional Debian é uma escolha confiável para quem busca segurança, liberdade e desempenho estável. Ele funciona bem em servidores, computadores antigos ou modernos, além de ser uma ótima base para quem deseja personalizar o sistema conforme suas necessidades, sem depender de soluções comerciais. Algumas de suas vantagens são:

Funciona em diferentes tipos de máquinas, inclusive as mais modestas;

Totalmente gratuito e sem rastreadores ou softwares desnecessários;

Ideal para servidores por sua estabilidade e previsibilidade;

Ampla documentação e comunidade ativa para tirar dúvidas e resolver problemas.

Instalador gráfico Calamares facilita a configuração inicial do Debian 12 “Bookworm” (Imagem: Reprodução/The Debian Project)

Quais são as desvantagens do Debian?

Apesar de ser robusto e confiável, o Debian pode não agradar quem busca as versões mais recentes de softwares ou uma instalação totalmente amigável. Seu foco em estabilidade faz com que alguns pacotes estejam defasados em relação a outras distribuições, e certos firmwares proprietários exigem configuração manual. Suas principais limitações são:

Pacotes mais antigos na versão estável;

Instalação pode exigir conhecimento técnico em alguns casos;

Drivers de hardware proprietário não vêm incluídos por padrão;

Interface padrão (GNOME) sem personalizações visuais extras.

Quais são as versões do Debian?

O Debian mantém três versões principais que atendem perfis diferentes de usuários: stable, testing e unstable. Cada uma oferece um equilíbrio distinto entre estabilidade e atualização de pacotes, permitindo que o usuário escolha o nível de confiabilidade ou novidade que deseja em seu sistema. Suas principais diferenças são:

Stable: é a versão oficial e mais recomendada para uso em produção; extremamente testada, recebe apenas atualizações de segurança e correções críticas (Em 2025, Debian 12 “Bookworm”);

Testing: contém pacotes mais recentes que estão sendo preparados para se tornarem a próxima versão estável; indicada para quem quer novidades sem abrir totalmente mão de estabilidade (Em 2025, Debian 13 “Trixie”);

Unstable (Sid): ambiente de desenvolvimento contínuo com os pacotes mais atualizados; voltado para desenvolvedores e contribuintes, não recomendado para uso comum.

Quais são as principais distribuições baseadas no Debian?

Graças à sua estabilidade e repositório abrangente, o Debian serve como base para diversas outras distribuições que adaptam o sistema para públicos e finalidades específicas. Essas distros herdam a estrutura confiável do Debian, mas acrescentam interfaces personalizadas, ferramentas próprias ou focos distintos de uso. As distros mais famosas baseadas no Debian são:

Ubuntu – voltada para usuários domésticos e corporativos, com interface amigável e ciclos de atualização regulares;

Linux Mint – derivado do Ubuntu, é conhecido pela facilidade de uso e visual tradicional semelhante ao Windows;

Kali Linux – focado em testes de segurança e análise forense, amplamente utilizado por profissionais de cibersegurança;

Tails – prioriza o anonimato e a privacidade online, sendo executado em modo live sem deixar rastros;

Raspberry Pi OS (antigo Raspbian) – otimizado para rodar em dispositivos Raspberry Pi com suporte a hardware ARM.

Onde posso baixar o Debian?

O Debian pode ser baixado gratuitamente no site oficial debian.org. Estão disponíveis diferentes imagens ISO: versões completas em DVD, opções mais leves como a netinst (instalador via internet) e imagens live, que permitem testar o sistema antes da instalação.

É possível instalar o Debian em praticamente qualquer computador com arquitetura compatível, como PCs com processador x86_64 (64 bits). Também há suporte para ARM, RISC-V, POWER e outras arquiteturas, o que permite o uso em servidores, notebooks antigos, Raspberry Pi e diversos dispositivos embarcados.

O Debian é gratuito?

Sim. O Debian é totalmente gratuito para baixar, instalar, usar e distribuir. Ele segue os princípios do software livre, permitindo que qualquer pessoa acesse seu código-fonte, personalize o sistema e compartilhe com outros usuários. Não há cobrança por licença, e o projeto é mantido por uma comunidade voluntária, sem fins lucrativos.

Qual é a diferença entre Debian e Ubuntu?

O Debian é uma distribuição Linux mantida por uma comunidade global de voluntários, com foco em estabilidade, liberdade de software e transparência. Ele é indicado para usuários que desejam controle total sobre o sistema e não se importam em configurar alguns detalhes manualmente. Seus ciclos de lançamento são mais longos e sem datas fixas, priorizando confiabilidade.

Já o sistema operacional Ubuntu é baseado no Debian, mas é desenvolvido pela empresa Canonical com foco em usabilidade e suporte comercial. Ele traz pacotes mais atualizados, um instalador mais intuitivo e ferramentas próprias para facilitar a vida do usuário comum. O Ubuntu também tem versões com suporte de longo prazo (LTS), o que o torna popular em ambientes corporativos e entre iniciantes.

Qual é a diferença entre Debian e Linux?

O Debian é uma distribuição Linux, ou seja, um sistema operacional completo que combina diversas ferramentas, bibliotecas e programas com o kernel Linux. O sistema oferece tudo pronto para uso: instalador, gerenciador de pacotes, interface gráfica, atualizações periódicas e suporte a diferentes arquiteturas, ideal para desktops, servidores e muito mais.

Já o termo Linux ou “kernel Linux” se refere apenas ao núcleo do sistema, responsável por gerenciar o hardware e conectar os recursos físicos ao software. Sozinho, o kernel não forma um sistema operacional utilizável: por isso é integrado em distribuições como o Debian, que empacotam o kernel com todo o restante necessário para o funcionamento do sistema.

Qual é a diferença entre Debian e Windows?

Debian e Windows são sistemas operacionais com propostas muito diferentes. O Debian é baseado em software livre e desenvolvido de forma colaborativa, permitindo que o usuário tenha total controle sobre o sistema, desde o código-fonte até as configurações mais avançadas. É amplamente usado por quem busca segurança, personalização e independência de grandes empresas.

O sistema Microsoft Windows, por outro lado, é fechado e voltado para o grande público, oferecendo uma experiência mais padronizada e integração com ferramentas comerciais. Ele costuma ser mais simples de usar para iniciantes, mas restringe o nível de modificação e exige pagamento de licença. Enquanto o Debian favorece liberdade e transparência, o Windows prioriza praticidade e compatibilidade com o mercado.
O que é Debian? Conheça as vantagens do sistema operacional baseado em Linux

O que é Debian? Conheça as vantagens do sistema operacional baseado em Linux
Fonte: Tecnoblog

O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

Tux, o símbolo do Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Linux é um sistema operacional de código aberto que serve como base para uma ampla família de sistemas operacionais: as distribuições Linux. Conhecido por sua estabilidade, segurança e flexibilidade, a plataforma é uma alternativa aos sistemas proprietários.

A história do Linux começa em 1991, quando o engenheiro Linus Torvalds criou o kernel como um projeto pessoal e o disponibilizou abertamente. Essa decisão impulsionou uma comunidade global de desenvolvedores, criando uma plataforma de colaboração contínua que conhecemos hoje.

O sistema Linux tem uma ampla influência na computação moderna, sendo essencial em servidores, na computação em nuvem e em supercomputadores. O kernel também é a base do Android, o maior sistema operacional para celulares e tablets do mundo.

A seguir, entenda mais detalhes do que é Linux, sua história e como ele funciona.

ÍndiceO que é Linux?O que significa Linux?Qual é a história do Linux?Quem foi o criador do Linux?Quando o Linux foi lançado?Para que serve o Linux?Por que o Linux é importante?Como funciona o sistema operacional Linux?O que são distribuições do Linux?Quais são as vantagens do Linux?O Linux é seguro?Quais são as desvantagens do Linux?É possível usar Linux para jogos?Qual é a diferença entre Linux e Windows?Qual é a diferença entre macOS e Linux?

O que é Linux?

Linux é um sistema operacional gratuito e de código aberto, que funciona como a base para a comunicação entre o hardware e o software. Assim, ele gerencia os recursos do dispositivo, como processador, memória e armazenamento.

O que significa Linux?

O nome Linux é uma combinação das palavras “Linus”, se referindo ao criador do kernel Linus Torvalds, e “Unix”, o sistema operacional que serviu de base e inspiração para a plataforma. No entanto, a palavra em si não carrega nenhum outro significado.

Qual é a história do Linux?

A história do Linux começou em 1991, quando o engenheiro de software finlandês Linus Torvalds criou o kernel que seria a base do sistema operacional. Seu objetivo era desenvolver uma alternativa gratuita, flexível e de código aberto para computadores pessoais baseado em UNIX e MINIX.

A proposta de um sistema colaborativo atraiu rapidamente a atenção da comunidade global de desenvolvedores. Assim, eles trabalharam juntos para expandir o kernel e criar pacotes de softwares, dando origem às distribuições Linux.

Com o passar dos anos, o sistema operacional Linux demonstrou extrema versatilidade e se tornou um pilar da computação moderna. A segurança e flexibilidade ajudaram a plataforma ir além dos desktops, se transformando na base de servidores de internet, sistemas embarcados, dispositivos móveis e supercomputadores.

Linus Torvalds, o “pai do Linux” (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quem foi o criador do Linux?

O criador do Linux é o engenheiro de software finlandês Linus Torvalds. Ao contrário de sistemas operacionais como o Windows, que pertencem a uma empresa específica (Microsoft), o Linux não possui um único proprietário e conta com a colaboração de desenvolvedores do mundo todo.

Quando o Linux foi lançado?

O kernel do sistema operacional Linux foi anunciado publicamente em 25 de agosto de 1991. A primeira versão oficial do kernel, a 0.01, foi lançada oficialmente em 17 de setembro do mesmo ano.

Para que serve o Linux?

O sistema Linux é extremamente versátil e com diferentes aplicações, servindo como a base para grande parte da infraestrutura tecnológica moderna. Seus usos mais comuns são:

Servidores e infraestrutura de TI: o sistema operacional é usado em servidores web, de e-mail, de bancos de dados e outros serviços de rede que sustentam a internet e operações corporativas;

Computação em nuvem: plataformas e serviços de computação em nuvem (PaaS, IaaS, SaaS) operam sobre o sistema Linux devido à flexibilidade e eficiência para gerenciar recursos em larga escala;

Dispositivos móveis: o Android, o sistema operacional mais popular para celulares e tablets, é baseado no kernel do Linux. O KaiOS também é um sistema operacional open source construído a partir do mesmo kernel;

Sistemas embarcados: o Linux é encontrado em diferentes dispositivos, como roteadores, smart TVs, câmeras de segurança, equipamentos médicos e sistemas de infoentretenimento de veículos;

Desktops e notebooks: a plataforma é uma alternativa segura e personalizável aos sistemas operacionais comerciais, como Windows e macOS, com uma vasta comunidade e disponibilidade de software;

Supercomputação: grande parte dos supercomputadores mais poderosos do mundo usam o Linux para executar tarefas científicas e de engenharia complexas;

Ambientes de desenvolvimento de software: o Linux é o sistema preferido por desenvolvedores e programadores devido às ferramentas de linha de comando, flexibilidade e compatibilidade com diversas linguagens de programação.

Por que o Linux é importante?

O Linux é um importante sistema operacional pela versatilidade explorada com o código aberto. Essa característica permitiu que ele se tornasse a base de grande parte da infraestrutura tecnológica atual, sendo essencial para servidores de internet e a expansão da computação em nuvem que sustenta os serviços online.

Os sistemas baseados em Linux são conhecidos pela estabilidade e eficiência, necessitando raramente de reinicialização. Essa confiabilidade garante a operação contínua de sistemas na indústria e em serviços essenciais, rodando de maneira otimizada mesmo em hardwares mais modestos.

A força do Linux também reside em sua comunidade global, que colabora ativamente no aprimoramento das distribuições. Esse modelo de desenvolvimento contínuo contribui com a segurança do SO, facilitando a resolução de problemas e a inovação de múltiplas áreas da tecnologia.

Como funciona o sistema operacional Linux?

O Linux é um sistema de código aberto (open-source), permitindo que o código-fonte seja publicamente acessível. Qualquer pessoa pode visualizar, modificar conforme as suas necessidades e distribuir o software para outros usuários e desenvolvedores.

A plataforma funciona com base em três partes principais:

Kernel: componente básico para o funcionamento do sistema operacional Linux. Ele controla os recursos essenciais do dispositivo, como memória e processador, e faz a comunicação entre o hardware e o resto do sistema;

Espaço do usuário: camada para tarefas ao nível de sistema. Inclui tudo que não é o Kernel, como a interface gráfica (o que você vê na tela), as ferramentas de linha de comando e os programas do sistema que gerenciam arquivos e configurações;

Aplicativos: são os programas usados no dia a dia para realizar tarefas específicas, como navegadores de internet, editores de texto e plataformas de programação.

Vale dizer que por sua característica open-source, os desenvolvedores podem recompilar o kernel para incluir ou remover funcionalidades específicas. Isso permite otimizar o sistema para determinado hardware ou objetivo de uso.

O que são distribuições do Linux?

Distribuições Linux são sistemas operacionais completos, construídos a partir do kernel Linux e de uma coleção de softwares adicionais. Existem centenas de tipos de Linux com características específicas, que podem ser aplicados em PCs, celulares, dispositivos embarcados, servidores e até supercomputadores.

Veja algumas das distribuições mais populares do Linux:

Debian: uma base sólida e influente no universo Linux, conhecida por sua estabilidade e rigoroso processo de desenvolvimento. É a fundação para muitas outras distribuições;

Ubuntu: derivada do Debian, é amplamente reconhecida por sua facilidade de uso e instalação. É muito utilizada em desktops, servidores, computação em nuvem e dispositivos de Internet das Coisas (IoT);

Fedora: desenvolvido pela Red Hat, é uma distribuição com foco na integração rápida com tecnologias recentes e ambientes corporativos. É uma escolha comum para desenvolvedores e entusiastas que desejam explorar as inovações usando Linux;

Linux Mint: baseada no Ubuntu, oferece uma experiência de desktop confortável, familiar e completa inspirada no Windows. É uma opção leve para computadores e notebooks antigos ou com configurações modestas;

Tizen: desenvolvido pela Samsung e a Linux Fundation, Tizen é uma das distribuições do Linux para dispositivos embarcados e vestíveis, como smart TVs, smartwatches e aparelhos de IoT;

Android: criado pelo Google, o sistema operacional mais popular entre os celulares e tablets foi desenvolvido a partir do kernel linux. O Android usa uma pilha de software diferente das distribuições tradicionais, sendo adaptado para as necessidades e o ecossistema móvel.

Ubuntu é uma das distribuições mais famosas de Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Quais são as vantagens do Linux?

O Linux oferece certas vantagens em relação aos outros sistemas operacionais. Algumas delas são:

Gratuidade e código aberto: não há custos de licenciamento para usar, distribuir ou modificar o Linux. O acesso ao código-fonte permite total transparência e possibilidade que qualquer pessoa o adapte às suas necessidades;

Personalização e flexibilidade: o código aberto permite que o usuário tenha controle total sobre o sistema. É possível customizar desde a interface visual até o funcionamento interno, adaptando a plataforma para usos específicos;

Segurança aprimorada: o SO tem um sistema de permissões de usuário e a criptografia de ponta a ponta que podem até eliminar o uso de antivírus para proteger a máquina. A comunidade colaborativa também oferece rápidas correções para vulnerabilidades;

Estabilidade e desempenho: o Linux pode rodar por longos períodos sem a necessidade de reiniciar. Bem como, o sistema gerencia recursos de forma eficiente, resultando em bom desempenho em hardwares mais limitados;

Variedade de distribuições: existe um amplo número de distribuições voltadas para diversos públicos e propósitos, incluindo opções para iniciantes ou usuários avançados. Isso permite escolher a opção que melhor se adapte às necessidades da pessoa;

Gerenciamento simplificado: o sistema de gerenciamento de pacotes na maior parte das distribuições facilita a instalação, atualização e remoção de softwares de forma centralizada e eficiente;

Comunidade ativa e suporte: o Linux conta com uma comunidade global colaborativa de usuários e desenvolvedores. Isso significa que é fácil encontrar ajuda, tutoriais, fóruns e documentações para aprender sobre o sistema e resolver problemas.

O Linux é seguro?

Sim, o Linux oferece ferramentas que garantem a segurança do sistema operacional. Além do suporte a criptografia de ponta a ponta, o SO possui um gerenciamento rigoroso de permissões de usuário, logs detalhados de atividade, mecanismos integrados que dificultam o acesso não autorizado e aumentam a visibilidade das operações.

A arquitetura de código aberto também reforça a segurança da plataforma, pois a ampla comunidade de desenvolvedores revisa continuamente o código em busca de falhas. Isso acelera a identificação de vulnerabilidades e a liberação de patches de segurança, mantendo o sistema atualizado e protegido.

Quais são as desvantagens do Linux?

Apesar das diversas características positivas, o Linux traz algumas desvantagens em comparação aos sistemas operacionais comerciais. Por exemplo:

Curva de aprendizado para iniciantes: os usuários acostumados com sistemas Windows ou macOS podem demorar para aprender os comandos das distribuições Linux menos amigáveis com novas interfaces e lógicas de funcionamento;

Falta de padrão: existe uma vasta quantidade de distribuições, o que pode gerar confusão na escolha e na padronização. Isso dificulta a criação de um padrão único em ambientes corporativos sem a ajuda de uma empresa especializada;

Suporte técnico corporativo pago: embora o Linux em si seja gratuito, instituições que necessitam de suporte técnico especializado para ambientes críticos precisam contratar serviços de empresas que oferecem soluções corporativas;

Disponibilidade de software comercial: muitos softwares populares, especialmente programas de edição profissional e ferramentas corporativas específicas, não têm versões nativas para Linux. Embora existam opções gratuitas de código aberto, a compatibilidade e a paridade de recursos podem ser um problema;

Compatibilidade de hardware e drivers: ocasionalmente hardwares muito novos ou específicos, como placas de vídeo, podem ter drivers limitados ou inexistentes para Linux, exigindo a configuração manual ou apresentando desempenho inferior.

É possível usar Linux para jogos?

Sim, o Linux possui ferramentas para executar jogos no sistema operacional de código aberto. Um exemplo é o Proton, desenvolvido pela Valve (criadora do Steam), que adiciona uma camada de compatibilidade que permite rodar jogos feitos para Windows.

Além do número crescente de jogos com suporte nativo ao Linux, existem distribuições otimizadas para games. Algumas opções populares são o Bazzite, Drauger OS, Ubuntu Game Pack e Fedora Game Spin.

Qual é a diferença entre Linux e Windows?

O Linux é um sistema operacional gratuito e de código aberto, aplicado em desktops, servidores, celulares e outros dispositivos. A plataforma permite que os desenvolvedores tenham acesso ao código-fonte e façam as modificações necessárias para se adaptar a diferentes necessidades, além de distribuir as versões personalizadas para outros usuários.

Por outro lado, o Windows é um sistema operacional desenvolvido pela Microsoft e projetado para computadores pessoais. A plataforma proprietária restringe o acesso ao código-fonte, impedindo qualquer forma de alteração no sistema ou a distribuição de versões modificadas.

Qual é a diferença entre macOS e Linux?

O macOS é o sistema operacional dos computadores da Apple, como o desktop iMac e a linha de notebooks MacBook. Ele é uma plataforma proprietária, o que impede o acesso do código-fonte para modificação ou distribuição.

Em contrapartida, o Linux é um SO gratuito e de código aberto compatível com diferentes categorias de dispositivos. Altamente personalizável, os usuários podem acessar e modificar o código-fonte para que a plataforma atenda suas necessidades.
O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto

O que é Linux? Entenda a importância dos sistemas operacionais de código aberto
Fonte: Tecnoblog

Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

Notebooks da Huawei podem passar a usar Linux e HarmonyOS devido às sanções dos EUA (imagem: divulgação/Huawei)

Resumo

A Huawei deve lançar notebooks sem Windows a partir de abril, optando por Linux e HarmonyOS como sistemas operacionais.
Sanções dos EUA impedem a Huawei de negociar com a Microsoft, portanto a licença da marca chinesa para usar o Windows não deve ser renovada.
Os novos notebooks da Huawei devem chegar com aplicativos de IA baseados no LLM da DeepSeek.

A Huawei deve lançar novos notebooks sem Windows a partir de abril, dizem jornais chineses. No lugar do sistema operacional da Microsoft, a fabricante chinesa usará Linux e HarmonyOS, seu próprio SO. Devido às sanções dos Estados Unidos, a Huawei não poderá negociar com a big tech americana, motivo pelo qual estaria se adiantando ao bloqueio.

Por que a Huawei não poderá usar o Windows em seus PCs?

A Huawei foi sancionada pelos Estados Unidos e precisa de uma licença especial para utilizar o Windows. Com o retorno de Donald Trump à presidência do país, a fabricante está contando que não terá a sua licença renovada — veículos chineses dizem que ela expirou neste mês. Assim, a Huawei está proibida de utilizar o sistema operacional em seus produtos.

As alternativas para a Huawei são recorrer ao Linux e ao HarmonyOS, seu sistema operacional baseado no Android Open Source Project e no próprio Linux. Com o uso desses SOs, os notebooks da marca ficam mais baratos, já que não há o custo de licenciar um software de terceiros — basta ver a diferença entre laptops que possuem versões com Windows e Linux, ou o Lenovo Legion Go com Windows 11 e SteamOS.

HarmonyOS Next é o primeiro SO da Huawei sem usar o kernel Android (imagem: divulgação/Huawei)

A Huawei lançou em 2024 o HarmonyOS Next, versão do seu SO que não utiliza o kernel do Android. O lado negativo é que, por ser totalmente independente, ele não suporta aplicativos do Android, exigindo que desenvolvedores criem versões dedicadas de seus apps.

Porém, é mais lógico imaginar que a Huawei não usará o HarmonyOS Next nos notebooks vendidos fora da China. Isso dificultaria a vida dos usuários, que teriam que esperar que desenvolvedores adaptassem seus apps ao SO da marca. E como vimos nos Windows Phone, nem sempre o dev estará disposto a fazer isso e o produto pode morrer.

Segundo o site chinês MyDrive, os novos notebooks da Huawei também sairão de fábrica com aplicativos de IA usando o LLM da chinesa DeepSeek, que se tornou um dos principais serviços do tipo no mercado. Também é especulado que o MateBook D16 será atualizado com uma versão com Linux.

Com informações de TechSpot e MyDrive
Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS

Huawei pode abandonar Windows e lançar PCs com Linux e HarmonyOS
Fonte: Tecnoblog

Fedora Linux 41 é lançado com Gnome 47 e novo aplicativo de terminal

Fedora Linux 41 é lançado com Gnome 47 e novo aplicativo de terminal

Fedora Workstation 41 (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Uma das distribuições Linux mais populares entre os adeptos do código aberto acaba de ganhar uma nova versão. O Fedora Workstation 41 (ou, simplesmente, Fedora 41) traz como principal atrativo o ambiente de desktop Gnome 47. Outras novidades incluem o uso do kernel Linux 6.11 e um novo aplicativo de terminal.

Gnome 47 como principal novidade

O Gnome 47 foi anunciado em setembro com a proposta de ser mais personalizável e amigável para o usuário do que as versões anteriores. Ao incorporar esse ambiente de desktop, o Fedora 41 traz esse mesmo compromisso, portanto.

Começa pela possibilidade de o usuário escolher tonalidades para serem aplicadas de modo padronizado em elementos da interface, como botões e fundos de aplicativos. É possível escolher desde cores vibrantes até tons mais sóbrios. Para isso, basta acessar as configurações de aparência do sistema.

Outro avanço oferecido pelo Gnome 47 é o suporte melhorado a telas pequenas. Nelas, o ambiente de desktop ajusta automaticamente o tamanho de ícones para que a interface não fique desproporcional ou faça o usuário ter dificuldades para enxergar determinadas informações.

O Gnome 47 traz ainda um novo estilo de visualização para caixas de diálogo. A ideia não é apenas melhorar o aspecto estético da interface, mas, principalmente, aprimorar a usabilidade do ambiente de desktop nos mais variados tamanhos de tela.

Ajustes de aparência no Fedora Workstation 41 (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

O que mais o Fedora 41 oferece?

Os demais recursos do Fedora 41 incluem:

Ptyxis para comandos: a distribuição agora traz essa ferramenta como aplicativo de terminal padrão; focada no Gnome, o Ptyxis tem suporte aos modos escuro e claro, permite personalização de atalhos de teclado e tem função de inspeção para ajudar o usuário na depuração de problemas;

Drivers Nvidia: o Fedora 41 passa a suportar, oficialmente, drivers Nvidia com inicialização segura (secure boot), modo que ajuda a proteger o computador de malwares e códigos mal-intencionados;

Linux 6.11: a distribuição traz o Linux 6.11 como kernel padrão, versão que aprimora a compatibilidade com CPUs e GPUs da Intel e AMD, bem como com a arquitetura RISC-V, além de trazer um conjunto de pequenos avanços.

Ptyxis no Fedora Workstation 41 (imagem: Everton Favretto/Tecnoblog)

Como instalar o Fedora Workstation 41

Você pode instalar o Fedora 41 baixando o Fedora Media Writer. Disponível para Windows, macOS e Linux, a ferramenta baixa a distribuição e a instala automaticamente em um pendrive. Basta, então, dar boot no computador com essa unidade.

Para quem não gosta do Gnome, o Fedora 41 também está disponível em spins, que são variações da distribuição baseadas em outros ambientes de desktop, como KDE e Xfce.

Vale destacar que o Fedora Workstation 41 não é a única novidade de outubro no universo do Linux. O Ubuntu 24.10 também foi lançado neste mês.
Fedora Linux 41 é lançado com Gnome 47 e novo aplicativo de terminal

Fedora Linux 41 é lançado com Gnome 47 e novo aplicativo de terminal
Fonte: Tecnoblog

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu Linux (imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

No dia 20 de outubro de 2004, uma nova distribuição de Linux era lançada. Baseado no Debian e contando com o apoio da empresa Canonical e de uma grande comunidade, o Ubuntu se tornaria uma das distribuições mais populares do sistema do pinguim.

Até aqui, foram 20 anos pensados na facilidade de uso e no suporte aos usuários. O sistema operacional se desdobrou e saiu dos desktops para conquistar a nuvem e o mercado, além de ganhar muitas versões feitas pela própria comunidade. Nestas duas décadas, vieram muitos acertos e, inevitavelmente, alguns erros.

ÍndiceO que significa Ubuntu?Do CD para a nuvemAposta em facilidade de usoOs enganos do Unity e da versão para celularQual o futuro do Ubuntu? Nos parece animador

O que significa Ubuntu?

O nome do Ubuntu vem de uma filosofia do povo sul-africano Nguni, que pode ser sintetizada na frase “eu sou porque nós somos”.

O sentido de coletividade e comunidade esteve presente desde o lançamento, e pôde ser visto no programa Ubuntu ShipIt. Iniciado em 2005, ele enviava um CD da distribuição a qualquer pessoa interessada. O programa durou até 2011, quando não era mais necessário, graças à facilidade de download.

Ubuntu 4.10 Warty Warthog, a versão de estreia (Imagem: Altonbr / Wikimedia Commons)

Do CD para a nuvem

Pouco a pouco, o Ubuntu foi ganhando recursos para ir além dos CDs e chegar muito longe.

Em 2008, o Wubi foi lançado, permitindo o dual-boot em máquinas com Windows.

Também naquele ano, as primeiras imagens do Ubuntu Cloud foram lançadas em fase beta.

Em 2011, a distribuição adotou o OpenStack, que, mais tarde, seria essencial para dominar a nuvem.

Em 2017, o Ubuntu chegou onde, anos antes seria inimaginável: no Windows, por meio do Windows Subsystem for Linux.

Atualmente, a distribuição tem presença forte em nuvens públicas, e pode ser contratado em serviços como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud.

Aposta em facilidade de uso

Desde cedo, o Ubuntu priorizou a facilidade de uso para pessoas comuns, incluindo estabilidade e suporte. Isso foi se desenvolvendo ao longo das duas décadas, para além dos já mencionados ShipIt e Wubi.

Em 2006, a Canonical lançou a versão 6.06 Dapper Drake, a primeira a contar com suporte de longo prazo (LTS, em inglês).

Atualmente, uma nova versão LTS é disponibilizada a cada dois anos, contando com cinco anos de suporte padrão. Durante este tempo, são disponibilizadas versões Interim a cada seis meses, com nove meses de atualizações.

Outra mudança importante veio em 2016, com os pacotes Snap, criados pela Canonical. Com eles, os desenvolvedores puderam criar um único pacote para seus aplicativos, que pode funcionar em todas as distribuições Linux, e os usuários passaram a instalar programas com mais facilidade.

A flexibilidade do Ubuntu também apareceu nas diversas versões criadas pela comunidade. Entre elas, estão o Kubuntu (que usa o KDE Plasma), o Lubuntu e o Xubuntu (leves, para PCs com pouco hardware) e o Ubuntu Kylin (para o mercado chinês), entre muitas outras.

CDs do Ubuntu e variantes; o Edubuntu é um sabor descontinuado (imagem: Bartosz Senderek/Wikimedia)

Os enganos do Unity e da versão para celular

É impossível acertar todas em 20 anos, e o Ubuntu não foge à regra. Um desses “vacilos” foi a interface Unity. Apresentada em 2011, ela se tornou padrão a partir do Ubuntu 11.04, como substituto do Gnome.

Não deu certo. Usuários reclamaram de recursos inconsistentes e experiências confusas. Um dos episódios com repercussões negativas foi quando a busca da interface passou a exibir resultados da Amazon.

Dá para imaginar como a comunidade reagiu. Richard Stallman, presidente da Free Software Foundation, não aliviou nas críticas e chamou a versão 12.10 do Ubuntu de “spyware”.

Unity ainda sobrevive em uma versão própria da distribuição (Imagem: Reprodução / Ubuntu Unity)

Em 2017, a Canonical jogou a toalha e voltou ao Gnome como ambiente de desktop padrão. Mesmo assim, quem gostava da Unity ainda pode contar com o “sabor” Ubuntu Unity, que foi, inclusive, oficializado pela empresa.

A Unity, porém, não foi criada por acaso. Ela era parte de um plano para colocar o Ubuntu em outros aparelhos, como tablets e smartphones. Nos dispositivos móveis, a interface teria navegação por gestos.

A ideia mais ambiciosa era que houvesse uma convergência entre smartphones e desktops. Bastaria plugar um teclado e um monitor para que o celular se tornasse um computador, como o Samsung DeX ou o Motorola Ready For. O projeto, porém, não decolou, sendo encerrado pela Canonical também em 2017.

Qual o futuro do Ubuntu? Nos parece animador

Lançado no início de outubro, o Ubuntu 24.10 Oracular Oriole traz uma série de easter eggs que fazem alusão ao Ubuntu 4.10 Warty Warthog, a primeira versão do sistema operacional, como papéis de parede e sons. Mas, deixando de lado a nostalgia, o futuro do Ubuntu parece continuar sua trajetória de sucesso até aqui.

A distribuição vem marcando presença em computadores pessoais, servidores, sistemas corporativos e aparelhos da internet das coisas, o que mostra sua capacidade de se adaptar aos mais diferentes usos.

O Ubuntu também tem as vantagens de ser um software livre e gratuito. Com isso, ele é interessante para instituições educacionais e governamentais, principalmente nos países emergentes, que têm menos recursos financeiros para gastar com licenças.

Aliado a isso, a comunidade fortalece quem quer migrar. O Ask Ubuntu (de propriedade da Stack Exchange), por exemplo, já conta com mais de 1,6 milhão de usuários e 420 mil questões respondidas, o que o torna um bom repositório para solucionar problemas comuns.

“Uma coisa que permaneceu igual é o coração do Ubuntu: vocês, uma comunidade de usuários, entusiastas e colaboradores, todos ajudando a disseminar a mensagem de mudar o mundo por meio do software de código aberto”, diz a Canonical em seu vídeo comemorativo. “Nós não teríamos conquistado tudo isso sem vocês”, conclui a empresa.
Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar

Ubuntu, 20 anos: distribuição faz sucesso como Linux flexível e fácil de usar
Fonte: Tecnoblog

Google agora permite salvar passkeys no Windows, macOS, Linux e Android

Google agora permite salvar passkeys no Windows, macOS, Linux e Android

Google agora permite salvar passkeys no Windows, macOS, Linux e Android (imagem: reprodução/Google)

O Google Password Manager (Gerenciador de Senhas do Google) foi aprimorado para tornar as passkeys ainda mais práticas. Com a atualização, o usuário poderá salvar e sincronizar passkeys no Windows, macOS, Linux e, claro, Android. O suporte a iOS chegará em breve.

Também chamadas de chaves de acesso, passkeys são um mecanismo que permite que o usuário se autentique em serviços online sem ter que usar as tradicionais senhas em cada operação de login.

Para isso, o sistema de segurança cria uma credencial única e exclusiva no dispositivo do usuário com base no conceito de chaves públicas. Quando a pessoa precisa acessar um serviço online compatível, o mecanismo confirma que o seu dispositivo é seguro e pertence a ela, portanto, pode ter o acesso liberado. Com isso, não é preciso digitar senha.

Passkey no Google (imagem: reprodução/Google)

O Google suporta passkeys desde meados de 2023. Ou desde 2022, se considerarmos o período em que a companhia testou o recurso antes da implementação oficial. Desde então, as chaves de acesso já foram usadas por mais de 400 milhões de contas no Google, de acordo com a companhia.

Suporte multiplataforma às passkeys

O Gerenciador de Senhas do Google para Android já permite salvar passkeys. Mas, para ampliar o alcance do recurso, o Gerenciador de Senhas na versão web foi atualizado para salvar e sincronizar as chaves de acesso quando o usuário estiver em um computador com Windows, macOS ou Linux.

Para tanto, basta acessar o Gerenciador de Senhas usando o Chrome. Com a sincronização automática do serviço, uma passkey gerada em um dispositivo poderá ser usada em outro. O recurso também já está em teste no ChromeOS e, de acordo com o Google, chegará ao iOS em breve.

Pin para geração e acesso às passkeys (imagem: reprodução/Google)

De modo complementar, o Gerenciador de Senhas do Google também passou a suportar o uso de um PIN (código numérico) de seis dígitos que deve ser informado na geração ou acesso às passkeys. Quem quiser mais segurança pode configurar o PIN para suportar códigos alfanuméricos (que misturam letras e números) mais extensos.

Para começar a usar passkeys nos serviços da companhia, acesse a sua Conta do Google, faça login e vá em Segurança. Toque ou clique na opção “Chaves de acesso e de segurança” e, em seguida, em “Usar chaves de acesso”.
Google agora permite salvar passkeys no Windows, macOS, Linux e Android

Google agora permite salvar passkeys no Windows, macOS, Linux e Android
Fonte: Tecnoblog

Como usar o WhatsApp no Linux? Saiba acessar a versão Web ou instalar o app no PC

Como usar o WhatsApp no Linux? Saiba acessar a versão Web ou instalar o app no PC

Saiba como usar o WhatsApp em uma distribuição Linux (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Os donos de computadores com distribuição Linux podem acessar o WhatsApp de duas formas. A primeira, e mais simples, é usar o navegador para abrir o site oficial WhatsApp Web e interagir com os contatos do app de mensagens.

A outra opção é baixar e instalar clientes gratuitos, como o Franz, para acessar o mensageiro sem a necessidade do navegador. Infelizmente, a Meta ainda não lançou uma versão oficial do WhatsApp Desktop para Linux devido a ampla variedade de distribuições.

A seguir, veja as duas maneiras de usar o WhatsApp no Linux.

ÍndiceComo usar o WhatsApp Web no Linux1. Acesse o site WhatsApp Web no navegador2. Abra o menu “Dispositivos Conectados” no WhatsApp para celular3. Toque em “Conectar dispositivo”4. Escaneie o QR code no site do WhatsApp WebComo instalar o WhatsApp Desktop no Linux1. Faça download do Franz2. Use o Terminal para atualizar os pacotes do Linux3. Acesse a pasta com o arquivo .deb do Franz4. Instale o Franz no Linux5. Abra o Franz6. Crie uma conta ou faça login no Franz7. Marque a opção “WhatsApp” e clique em “Vamos lá!”8. Selecione a aba “WhatsApp” e faça login na sua conta do mensageiroÉ possível instalar o aplicativo oficial do WhatsApp no Linux?O WhatsApp para Linux no Franz tem as mesmas funcionalidades da versão oficial?Posso usar múltiplas contas de WhatsApp no Linux?Dá para fazer chamadas de voz e vídeo ao usar o WhatsApp no Linux?É possível ler mensagens offline no WhatsApp para Linux?

Como usar o WhatsApp Web no Linux

1. Acesse o site WhatsApp Web no navegador

Use o navegador de sua preferência em uma distribuição Linux para acessar web.whataspp.com. O site oficial do WhatsApp permite acessar as conversas do mensageiro pelo navegador a partir de um login escaneando o QR code na tela.

Acessando o site WhatsApp Web (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

2. Abra o menu “Dispositivos Conectados” no WhatsApp para celular

Abra o aplicativo do WhatsApp no seu celular e acesse a opção “Dispositivos Conectados”:

No iPhone (iOS): toque no ícone de engrenagem, no canto inferior direito, para abrir as configurações do app. Então, toque em “Dispositivos conectados”;

No Android: toque no ícone de três riscos, no canto superior direito, e selecione “Dispositivos Conectados”.

Abrindo o menu “Dispositivos conectados” no celular (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

3. Toque em “Conectar dispositivo”

Toque no botão “Conectar Dispositivo” para abrir a câmera do aplicativo para escanear o QR code no site do WhatsApp Web. Se solicitado, confirme a ação usando a biometria do seu celular (impressão digital ou reconhecimento facial).

Selecionando a opção “Conectar dispositivo” (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

4. Escaneie o QR code no site do WhatsApp Web

Use a câmera do WhatsApp para escanear o QR code na página da versão Web no navegador do PC. Então, aguarde a sincronização das conversas para usar o WhatsApp Web no Linux.

Usando a câmera para escanear o QR code do site WhatsApp Web (Imagem: Reprodução/WhatsApp)

Como instalar o WhatsApp Desktop no Linux

1. Faça download do Franz

Use o navegador para acessar meetfranz.com/#download. O Franz é um cliente gratuito baseado em Chromium com suporte a diferentes mensageiros, possibilitando baixar o WhatsApp no Linux.

Então, clique na opção “Ubuntu” para fazer download do arquivo .deb para a instalação da aplicação na máquina.

Baixando o arquivo .deb do aplicativo Franz (Imagem: Reprodução/Franz)

2. Use o Terminal para atualizar os pacotes do Linux

Abra o Terminal do Linux para começar a instalação do Franz na sua máquina. Primeiro, use o comando “sudo apt update” (sem aspas) e aguarde a atualização dos pacotes do Linux.

Atualizando os pacotes do Linux no Terminal (Imagem: Reprodução/Linux)

3. Acesse a pasta com o arquivo .deb do Franz

Use o Terminal para acessar a pasta onde você salvou o arquivo .deb do Franz. Por exemplo, caso o arquivo tenha sido baixado no diretório “Downloads”, use o comando “cd ~/Downloads” (sem aspas).

Acessando a pasta com o arquivo .deb do Franz (Imagem: Reprodução/Linux)

4. Instale o Franz no Linux

Use o comando “sudo dpkg -i franz*.deb” (sem aspas) para instalar o Franz na sua máquina. Então, aguarde o processo ser finalizado para fazer o download do WhatsApp no Linux.

Instalando o Franz na distribuição Linux (Imagem: Reprodução/Linux)

5. Abra o Franz

Acesse a sua lista de aplicativos do Linux e abra o Franz.

Abrindo o cliente Franz (Imagem: Reprodução/Linux)

6. Crie uma conta ou faça login no Franz

Clique em “Criar uma conta grátis” ou “Entrar na sua conta” para fazer login no Franz.

Fazendo login no aplicativo Franz (Imagem: Reprodução/Franz)

7. Marque a opção “WhatsApp” e clique em “Vamos lá!”

Ao acessar o Franz pela primeira vez, você verá uma lista de serviços disponíveis após a tela de login. Marque a opção “WhatsApp” e clique em “Vamos lá”, na parte inferior da tela, para avançar.

Selecionando o WhatsApp como serviço de mensagem (Imagem: Reprodução/Franz)

8. Selecione a aba “WhatsApp” e faça login na sua conta do mensageiro

Clique na aba “WhatsApp”, no canto esquerdo da tela, e faça login no WhatsApp usando o seu celular para ler o QR code. Assim, você pode ter uma versão desktop do mensageiro da Meta no Linux.

Abrindo a aba “WhatsApp” para fazer login no WhatsApp Web (Imagem: Reprodução/Franz)

É possível instalar o aplicativo oficial do WhatsApp no Linux?

Não, a Meta não tem uma versão oficial do WhatsApp Desktop para Linux devido à grande variedade de distribuições. Por esse motivo, é necessário usar o navegador ou aplicativos para colocar o WhatsApp em um PC com distribuição Linux.

O WhatsApp para Linux no Franz tem as mesmas funcionalidades da versão oficial?

O Franz é uma aplicação baseada em Chromium, permitindo que a ferramenta se conecte somente ao WhatsApp Web. A versão do mensageiro para navegadores tem recursos diferentes da versão oficial para desktop Windows e macOS.

O WhatsApp Web oferece funções exclusivas comparado a versão desktop, como enviar mídias de visualização única e acesso a Canais e Comunidades pelo navegador. Contudo, não é possível realizar chamadas de voz e vídeo ou pagamentos com o WhatsApp Pay.

Posso usar múltiplas contas de WhatsApp no Linux?

Não é possível conectar múltiplas contas do WhatsApp em um único aplicativo, como o Franz, ou no WhatsApp Web no Linux. Entretanto, você pode usar diferentes navegadores ou janelas anônimas para acessar cada conta do WhatsApp separadamente no mesmo computador.

Dá para fazer chamadas de voz e vídeo ao usar o WhatsApp no Linux?

Não é possível fazer chamadas de voz e vídeo diretamente pelo WhatsApp no Linux. Isso acontece porque as opções de acesso ao mensageiro no Linux são baseadas na versão web, que não oferece suporte completo a todas as funcionalidades.

É possível ler mensagens offline no WhatsApp para Linux?

Não, você não consegue ler mensagens offline no WhatsApp para Linux de forma oficial. O mensageiro da Meta é um serviço online que exige uma conexão com a internet para funcionar corretamente.

Entretanto, se você usa o WhatsApp Web, as últimas mensagens podem aparecer em notificações do seu navegador, mesmo que você esteja offline. É importante dizer que você não conseguirá responder a essas mensagens diretamente pelas notificações.
Como usar o WhatsApp no Linux? Saiba acessar a versão Web ou instalar o app no PC

Como usar o WhatsApp no Linux? Saiba acessar a versão Web ou instalar o app no PC
Fonte: Tecnoblog