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Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Na União Europeia e na Coreia do Sul, Apple terá que mudar App Store (Imagem: James Yarema/Unsplash)

A Apple está sob investigação do Departamento de Justiça dos EUA (DoJ, na sigla em inglês) por supostas práticas anticompetitivas nas regras da App Store, sua loja de aplicativos para iPhones, iPads e Macs. O procedimento está “a todo vapor”, segundo Jonathan Kanter, chefe da unidade antitruste do DoJ.

A investigação sobre as supostas condutas prejudiciais à livre concorrência começou em 2020, antes mesmo do mandato de Kanter, que está no cargo desde novembro de 2021. Em fevereiro de 2023, as notícias eram que o Departamento de Justiça estava preparando uma representação contra a Apple. Desde então, nada de concreto surgiu.

As eleições presidenciais de 2024 nos EUA podem apressar o processo, já que uma mudança na Casa Branca pode resultar em uma troca na chefia do DoJ.

Fortnite foi banido da App Store em 2020 (Imagem: André Fogaça/Tecnoblog)

Os problemas da App Store com autoridades vão além do Departamento de Justiça. A Epic Games, desenvolvedora de Fortnite, processou a Apple por obrigar os desenvolvedores a usarem sua loja e seus métodos de pagamento. A Epic perdeu o processo em 2021, mas a Justiça determinou que a Apple deve permitir métodos de pagamento externos.

Mudanças na regulação nesta área são especialmente preocupantes para a Apple. Desde 2018, a área de serviços da empresa — que inclui a App Store, o Apple TV+ e o Apple Music, entre outros — tem apresentado um crescimento constante. Ela passou de US$ 39,7 bilhões anuais em 2018 para US$ 85,2 bilhões em 2023. Liberar outras lojas e outros métodos de pagamento pode ter impacto nesta quantia.

Outros países já estão de olho nas lojas de apps

Enquanto os EUA ainda ensaiam sua nova regulação para as lojas de aplicativos, outros lugares do mundo já estão colocando as leis em prática.

É o caso da União Europeia. O bloco aprovou a Lei de Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês), que passa a valer em março. Por causa disso, a Apple terá que permitir que iPhones e iPads façam sideloading, nome dado ao processo de instalar um app por fora da loja, fazendo download de um site, por exemplo.

Já a Coreia do Sul obriga Apple e Google a permitir outros sistemas de pagamentos em suas lojas de apps. O Japão deve seguir este mesmo caminho em 2024.

Processo contra Google pode respingar na Apple

A Apple não é a única empresa sob escrutínio das autoridades dos EUA. O Google está sendo processado pelo mesmo DoJ por um suposto monopólio no mercado de pesquisas online. Segundo a acusação, a gigante das buscas tem práticas que sufocam a concorrência, como o pagamento de altas quantias para que fabricantes usem seu produto como padrão.

Google é acusado de sufocar concorrência por meio de pagamentos a fabricantes (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

Caso o Google seja considerado culpado, isso pode ter consequências para a Apple. Durante as audiências, veio à tona a informação de que o Google pagou mais de US$ 26 bilhões em 2021 para ser o buscador padrão em vários produtos.

Deste dinheiro, cerca de US$ 18 bilhões a US$ 20 bilhões foram para a Apple colocar o Google como o buscador padrão de iPhones, iPads e Macs. Uma derrota nos tribunais pode obrigar a companhia a parar de fazer pagamentos do tipo.

Com informações: Financial Times, Apple Insider, 9to5Mac
Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA

Apple pode ter que liberar concorrentes da App Store também nos EUA
Fonte: Tecnoblog

Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

Em um ano de altos e baixos, quem teve mais a celebrar sobre a Apple em 2023 foram os clientes brasileiros (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

Se o ano de 2023 da Apple fosse um jogo na Steam, a opinião sobre ele seria “Neutra”. A empresa teve momentos positivos, mas também alguns percalços no caminho. Neste ano, a Apple apresentou seu primeiro novo grande produto em anos e trouxe o USB-C para o iPhone. Também deu mais atenção ao Brasil e outros mercados em desenvolvimento.

Nas linhas a seguir, confira o destaques da Apple ao longo dos últimos 12 meses.

Headset VR é apresentado pela Apple

Depois de anos de rumores, a Apple finalmente apresentou o Vision Pro, seu primeiro headset VR e primeiro novo produto desde 2014, quando anunciou o Apple Watch. Com vendas previstas para fevereiro, o dispositivo foi anunciado com um preço de US$ 3.500. Nem adianta fazer a conversão direta (que dá R$ 16.887,15), pois ele só será vendido nos Estados Unidos — pelo menos no seu primeiro ano de vida.

Apple Vision Pro é o primeiro grande produto da Apple desde 2014 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O nosso editor Thássius Veloso esteve em Cupertino, onde fica a sede da companhia, testou e ficou impressionado com o Apple Vision Pro. A Apple lançou um sistema operacional dedicado para o headset, o visionOS. O público-alvo do produto ainda é uma incógnita. A Apple deu várias demonstrações de consumo de conteúdo audiovisual (e não vê problema no uso de pornô) e promete que a tela virtual equivale à resolução 4K, mas isso você pode ver no seu PC, tablet ou smartphone — e ainda tem o Meta Quest, que é mais barato.

É provável que o maior uso do headset esteja na indústria, permitindo que a realidade mista auxilie nas tarefas de mecânicos, fábricas e até telemedicina. Um exemplo desse uso profissional são os das companhias aéreas, que utilizam óculos VR/MR para que mecânicos em lugares diferentes conversem entre si sobre reparos de peças.

iPhone 15 traz USB-C e uma “novidade” quente

Linha iPhone 15 estreia o conector USB-C, iPhone 15 Pro Max (foto) traz chassi de titânio (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O Vision Pro é, sem dúvidas, a maior e principal novidade da Apple do ano. Mas adotar o USB-C no iPhone 15 também marcou a empresa. E não caia no papo de que ela fez isso para “seguir as tendências do mercado”, tal qual foi dito na apresentação do aparelho. A Apple se adiantou à legislação da União Europeia, que exige que todos os smartphones vendidos na zona econômica usem USB-C.

Ao adotar o USB-C, a Apple finaliza a era do cabo Lightning em seus dispositivos — pelo menos nos mais novos — e a era do “alguém tem carregador de iPhone?”. Há anos a big tech da Maçã estava trocando o conector em outros aparelhos, como iPads e Macs. Porém, o USB-C da Apple não possui algumas das vantagens deste padrão, como a velocidade de recarga que não passa de 26W no Pro Max.

A principal dor de cabeça da Apple foi o superaquecimento relatado por usuários de iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro max. De acordo com a empresa, a causa era um bug no iOS 17. Em outubro, alguns dias depois do lançamento do smartphone, a Apple lançou uma atualização do sistema operacional para corrigir o problema.

No geral, o iPhone 15 é uma evolução natural do iPhone 14 — assim como o Galaxy S23 é uma evolução natural do Galaxy S22. Tudo isso é um modo de dizer “é muito bom, um dos melhores smartphones do ano”, mas seguimos sem grandes novidades, sem o fator ‘UAU!”.

Ao menos a empresa saiu na frente ao adotar o chassi de titânio, material mais nobre que deixa o telefone mais leve e robusto. As rivais rapidamente se movimentaram: a Xiaomi apresentou o Xiaomi 14 em outubro também com corpo de titânio, e os rumores dão conta de que o Galaxy S24 seguirá pelo mesmo caminho.

Apple deu mais atenção ao Brasil neste ano

iPhone 15 não é do Brasil-sil-sil-sil, mas chegou aqui bem rapidinho (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A chegada do iPhone 15 representou ainda uma nova estratégia de comercialização da Apple para o Brasil. Pela primeira vez, os smartphone chegaram ao Brasil na semana seguinte ao início das vendas nos Estados Unidos.

Entre os motivos que levaram a Apple a dar mais atenção ao Brasil estão novos meios de pagamento e de aquisição dos iPhones e o fato de que a chegada de uma nova série alavanca a venda das gerações mais antigas — que seguem como boas opções para quem quer ter um celular com o icônico logo da maçã.

Uma boa novidade para os usuários do iPhone no Brasil foi a parceria da Apple com a Claro, que resultou na ferramenta nativa de transferência de eSIM. O recurso permite que os clientes convertam um chip físico em eSIM, transfiram um chip físico para eSIM entre iPhones compatíveis ou façam a transferência eSIM para eSIM entre iPhones. Essa ferramenta está disponível no iOS 17.2.

Chips M3 estreiam o ray tracing nos Macs

MacBook Pro é um dos Macs que estreou o chip M3 (Imagem: Reprodução/Apple)

Em outubro, a Apple apresentou ao público seus novos Macs equipados com os chips M3, trazendo ray tracing para os SoCs. No evento Scary Fast, realizado na véspera do Halloween, a empresa lançou os MacBooks Pro (14 polegadas e 16 polegadas) e iMac equipados com a nova linha de processadores.

A principal estrela do Scary Fast (rapidamente assustador, em tradução direta) foi o M3 Max. O chip topo de linha tem 16 núcleos de CPU, 40 de GPU e pode ser equipado com até 128 GB de memória RAM. Segundo a Apple, o M3 tem um desempenho 80% mais rápido na geração de gráficos do que o seu antecessor, o M2. O MacBook Pro com M3 Max é capaz de exibir imagens 4K em até quatro monitores externos.

Apple lança novos relógios, mas não pode vendê-los

Monitoramento de treino do Smart Gym no Apple Watch Ultra 2 (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog )

Aos quarenta e cinco do segundo tempo, esse fato chegou à retrospectiva do Tecnoblog. A Apple teve que suspender a venda dos Apple Watch 9 e Ultra 2 nos Estados Unidos por causa de uma ação judicial. A empresa do ramo de saúde Masimo acusa a gigante de Cupertino de violar patentes para tecnologias usadas nos oxímetros, ou seja, os sensores de oxigênio no sangue.

A Apple acatou a decisão do órgão de comércio dos Estados Unidos, que julgou a causa favorável à Masimo. Somente o presidente do país, Joe Biden, poderia reverter a decisão. Mas na briga entre empresas americanas, Biden ficou quieto e a Apple entrou com um recurso para liberar a venda dos relógios. A decisão afetou até a venda de alguns Apple Watch 7 e 8, além do conserto dos produtos.

Nos acréscimos, quando este texto já estava pronto, a Justiça americana reverteu a suspensão. Agora, a big tech seguirá vendendo os smartwatches pelo menos até 12 de janeiro. Na data, a alfândega dos Estados Unidos decidirá se as alterações feitas nos dispositivos corrigem a violação de patente. Se a resposta for negativa, a corte terá que julgar novamente se retoma a suspensão ou libera a venda até o fim do julgamento.

Ainda no assunto Apple Watch, um aplicativo feito por um brasileiro foi considerado o app do ano para o smartwatch. Outra brasileira teve destaque na categoria de apps para iPad.
Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro

Apple teve 2023 morno, com foco no Brasil e chegada do Vision Pro
Fonte: Tecnoblog

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple Watch Series 9 e Watch Ultra 2 volta à loja online da Apple (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Uma semana depois de suspender as vendas de modelos do Apple Watch nos Estados Unidos, a Apple foi autorizada pela corte federal de apelação a disponibilizar os produtos em suas lojas. A big tech foi proibida de importar o Apple Watch 9 e o Apple Watch Ultra 2 por supostamente violarem uma patente no medidor de oxigênio no sangue. Com a decisão da corte, a Apple ganha uma sobrevida para vender seus smartwatches.

Em outubro, a Comissão de Comércio Exterior (ITC, sigla em inglês) dos Estados Unidos emitiu uma decisão na qual proibia a importação do Apple Watch 9 e Ultra 2 para o país. No documento, a ITC deu causa à empresa americana Masimo, considerando que a Apple violou a patente da tecnologia de oxímetro da autora do processo.

Apple pode voltar a vender Apple Watches nos EUA

Com a decisão do tribunal de apelação, publicada na noite de quarta-feira (27), a Apple pode voltar a vender o Apple Watch Series 9 e Ultra 2. Esses produtos voltaram a ficar disponíveis nas lojas online horas depois que a suspensão foi revertida. Nas lojas físicas, as vendas seguiriam até acabar os estoques, já que a ITC proibiu a importação dos smartwatches.

Algumas versões do Apple Watch Series 8 também foram afetadas pela suspensão (Imagem: Reprodução / Apple)

O retorno das vendas também é uma boa notícia para quem já possui algum dos aparelhos envolvidos no caso — incluindo versões atualizadas do Apple Watch Series 6, Watch Series 7 e Watch Series 8. A suspensão decreta pela ITC afetava o suporte para esses produtos, o que interrompeu o conserto nas lojas da Apple e a política de troca de smartwatch em 14 dias foi cancelada.

Agora que a suspensão foi suspensa (não dá de deixar a piada passar), a Apple precisa esperar o dia 12 de janeiro para saber os próximos passos da disputa. Na data, o órgão alfandegário dos Estados Unidos (CBP, sigla em inglês) decidirá se as alterações realizadas nos Apple Watch corrigem a violação de patente.

Se a CBP desaprovar as mudanças, a corte de apelação terá que avaliar se a suspensão é retomada ou se as vendas devem ser mantidas até o fim da disputa de patente. Neste último caso, a Apple ganharia mais tempo para vender o produto e apresentar novas mudanças no oxímetro.

Com informações: The Verge e TechCrunch
Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA

Apple pode voltar a vender Apple Watch, decide Justiça dos EUA
Fonte: Tecnoblog

Android: Google transforma Nearby Share em Quick Share (Samsung, corre aqui)

Android: Google transforma Nearby Share em Quick Share (Samsung, corre aqui)

Nearby Share, que permite passar arquivos do Android para o Windows, passa a se chamar Quick Share (Imagem: Divulgação/Microsoft)

Resumo

O Google renomeou o recurso de transferência de arquivos Nearby Share para Quick Share.
Nome é similar ao da ferramenta da Samsung para dispositivos Galaxy.
A mudança sugere uma possível parceria entre Google e Samsung.
O Nearby Share é comparável ao AirDrop da Apple, disponível para Android e, parcialmente, para Windows.

O Google está mudando o nome do Nearby Share, recurso de transferência de arquivos entre Android e Windows, para Quick Share. E sim, você já ouviu esse nome antes: é o mesmo usado pela Samsung na ferramenta com a mesma função — mas nativa dos dispositivos Galaxy. A nova identidade do Nearby Share, digo, Quick Share foi anunciada no beta do aplicativo.

O nome copiado da Samsung levanta uma hipótese de que as duas empresas devem anunciar uma parceria. Essa ideia é reforçada quando lembramos do vazamento do convite do Galaxy Unpacked, que mostra a semelhança do logo do Galaxy AI com o logo do Google Bard. Assim, além de uma colaboração no uso de IA generativa, as duas empresas podem divulgar a união do Nearby Share e Quick Share.

Nearby Share é resposta ao AirDrop

Usuária divulgou que recebeu notificação do Nearby Share comunicando novo nome na versão beta (Imagem: Reprodução/@Za_Raczke no X)

Se você desconhece o Nearby Share, ele é a resposta do Google — e em partes da Microsoft — ao AirDrop da Apple. As duas ferramentas são nativas dos dispositivos mobiles das empresas ao qual pertecem: Android para o Nearby Share, iOS para a empresa da maçã.

Uma diferença é que os Macs também trazem o recurso de fábrica, enquanto PCs e notebooks Windows exigem o download da ferramenta no site do Android — apesar do Google negociar com fabricantes de laptops para que o Nearby Share seja instalado na produção.

Para usar o Nearby Share em seu Windows, você precisa ter a versão 10 ou 11 instalada, além de contar com suporte para conexão Bluetooth. Em caso de um laptop, é muito provável que ele já tenha esse suporte. No entanto, um desktop pode exigir um adaptador, caso o seu PC não tenha uma placa-mãe com Bluetooth integrado.

Uma reclamação que eu fiz em julho não foi resolvida: o Nearby Share ainda não está na Microsoft Store. No entanto, o Quick Share da Samsung sim. Com essa hipótese de união entre os dois recursos, o problema parece estar solucionado.

Com informações: 9to5Google
Android: Google transforma Nearby Share em Quick Share (Samsung, corre aqui)

Android: Google transforma Nearby Share em Quick Share (Samsung, corre aqui)
Fonte: Tecnoblog

iPhone testa “modo ladrão” que protege informações em caso de roubo

iPhone testa “modo ladrão” que protege informações em caso de roubo

Tela de Proteção de Dispositivo Roubado no iOS 17.3 Beta (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

O iPhone deve ganhar em breve um novo recurso de segurança chamado de Proteção de Dispositivo Roubado (Stolen Device Protection em inglês). Quando ele está ativado, mesmo que um ladrão tenha o código para desbloquear o aparelho, ele fica sem acesso a senhas salvas ou a configurações sensíveis.

A novidade apareceu no primeiro beta do iOS 17.3, liberado nesta terça-feira (12) para desenvolvedores. Ao ser ativada, a Stolen Device Protection (ou Proteção ao Aparelho Roubado, em tradução livre) bloqueia mudanças como:

usar senhas ou chaves de acesso salvas

pedir um Apple Card (disponível apenas nos EUA)

desligar o modo de aparelho perdido

apagar os dados do aparelho

usar métodos de pagamento salvos

Tudo isso só pode ser desbloqueado com autenticação biométrica — Face ID, nos iPhones mais novos, ou Touch ID, nos mais antigos.

Algumas alterações terão uma proteção ainda mais forte. São os casos de:

mudar a senha do Apple ID

mudar as configurações de segurança do Apple ID

alterar as configurações de Touch/Face ID ou o código de acesso

desligar o app Buscar

desligar a Proteção ao Aparelho Roubado

Nessas situações, se o iPhone estiver longe de localizações conhecidas, como casa e trabalho, a pessoa precisará fazer a autenticação biométrica, aguardar uma hora e repetir a autenticação biométrica.

Proteção vem após roubos de iPhones nos EUA

A ferramenta já havia sido revelada pelo Wall Street Journal em fevereiro deste ano. Ela é uma resposta a um tipo de crime que vem se tornando mais frequente nos EUA.

Por lá, criminosos ficam de olho em potenciais vítimas para descobrir a senha de seus iPhones, em lugares como bares e restaurantes. Então, roubam o aparelho, digitam a senha para desbloquear e ganham acesso amplo a vários recursos, como usar o Apple Pay, pedir o Apple Card e acessar contas bancárias, além de trancar o usuário para fora de seu iCloud. Com a nova proteção, isso deve ficar mais difícil.

Com informações: MacRumors, 9to5Mac e The Wall Street Journal
iPhone testa “modo ladrão” que protege informações em caso de roubo

iPhone testa “modo ladrão” que protege informações em caso de roubo
Fonte: Tecnoblog

Exclusivo: Claro libera novos recursos de eSIM no iPhone

Exclusivo: Claro libera novos recursos de eSIM no iPhone

eSIM: chip virtual substitui SIM card físico (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

A Claro saiu na frente das outras operadoras ao liberar a transferência fácil de eSIM no iPhone. Com a chegada do iOS 17.2 , os clientes da companhia de telecomunicações poderão rapidamente converter ou transferir o chip virtual entre os aparelhos da Apple – conforme antecipado ao Tecnoblog em primeira mão.

Nós chegamos a comentar sobre os testes que estavam sendo realizados no território brasileiro. A novidade só foi possível graças a uma aliança entre a Apple e a Claro para viabilizar as ferramentas nativas de telefonia.

Recursos nativos de eSIM no iOS

A Claro nos explicou que os clientes de planos pós-pagos e pré-pagos passam a contar com três opções diretamente nos ajustes do sistema iOS:

Conversão do chip físico para eSIM

Transferência de chip físico para eSIM entre iPhones compatíveis

Transferência de eSIM para eSIM entre iPhones compatíveis

No futuro, a empresa tem planos de liberar os recursos adicionais de eSIM também para o iPad.

Funções de eSIM no iOS (Imagem: Divulgação/Claro)

Na prática, o cliente ganha mais conveniência, uma vez que não precisa ir a loja da operadora para realizar ações aparentemente simples. A Claro ainda nos disse que todos os procedimentos são gratuitos.

A operadora reconhece que a segurança é um dos fatores para a liberação da novidade. O chip virtual não pode ser removido, o que facilita a localização do iPhone em caso de perda ou roubo. Também há maior flexibilidade por possibilitar duas linhas no mesmo dispositivo.

Como converter SIM para eSIM no iPhone

Para converter o SIM Card para eSIM é preciso ter o iOS 17.2 e acessar o seguinte caminho no iPhone: Ajustes → Celular → Converter para eSIM. De acordo com a Claro, um passo a passo simples irá aparecer para o usuário.

O diretor de produtos e proposta de valor da Claro, Fábio Nahoum, declarou em nota ao Tecnoblog que o recurso de transferência rápida de eSIM chega num momento de forte expansão da digitalização no Brasil. Tudo é feito de forma automática para proporcionar uma melhor experiência para o cliente, na visão do executivo.

Não se sabe quando a TIM e a Vivo vão lançar ferramentas equivalentes. Nos bastidores, comenta-se que são realizadas diversas rodadas de testes com representantes da Apple e das operadoras antes de tomar a decisão. Os sistemas precisam funcionar em conjunto, o que por ora só foi alcançado na Claro.

Veja os destaques do iOS 17.2, que acaba de chegar ao iPhone

Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tecnoblog (@tecnoblog)
Exclusivo: Claro libera novos recursos de eSIM no iPhone

Exclusivo: Claro libera novos recursos de eSIM no iPhone
Fonte: Tecnoblog

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Funcionários terão treinamento sobre o Vision Pro em janeiro, lançamento é previsto para março (Imagem: Divulgação/Apple)

Uma parte dos funcionários das lojas da Apple nos Estados Unidos estão agendando seus treinamentos sobre o Vision Pro. A fabricante dará um curso de dois dias a partir de janeiro para que os trabalhadores da Apple Store se preparem para a chegada do headset VR. Antes previsto para janeiro, agora a expectativa é que o Vision Pro seja lançado em março.

A informação dos agendamentos foi divulgada pelo jornalista Mark Gurman, da Bloomberg. Principal especialista em Apple, Gurman publicou em sua newsletter que a empresa começará os treinamentos no meio de janeiro. Os funcionários convocados para esses seminários sobre Vision Pro serão responsáveis por repassar os ensinamentos nas Apple Store onde trabalham.

Treinamento está relacionado a ajustes do Vision Pro

O principal motivo para a Apple convocar um treinamento para os funcionários é o ajuste do Vision Pro. O headset VR foi desenvolvido pensando em uma alta personalização para o usuário. Assim, um ajuste mal-feito (que leva em conta também as lentes com correções e o suporte para a cabeça) pode prejudicar completamente a experiência do usuário.

Vision Pro demanda mais personalização para entregar a melhor experiência para o consumidor (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

Além de aprender tudo sobre o ajuste do Vision Pro (que parece ser o principal foco do treinamento), os funcionários serão treinados sobre como abordar e realizar o discurso de venda do headset. Há um número restrito de convocados para evitar vazamento de informações sobre o dispositivo.

Terminado o seminário, que levará empregados da Apple Store de diversos cantos dos Estados Unidos para a sede da empresa em Cupertino, os participantes voltam para as suas respectivas lojas e repassam o treinamento para os colegas.

Em sua newsletter, Gurman destaca que o plano da Apple parece instruir os consumidores a retirar o Vision Pro na loja, ainda que a compra tenha sido online. Essa “forçada” em retirar o produto pode ser uma estratégia da Apple para entregar alguma experiência única para o cliente ao receber a caixa do headset. Ou seja, o consumidor terá que ir, no mínimo, duas vezes na Apple Store, já que ao encomendar o Vision Pro é necessário ir à loja para fazer os ajustes e se consultar com um oftalmologista.

Com informações: 9to5Mac e Bloomberg
Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro

Apple treinará funcionários para lançamento do Vision Pro a partir de janeiro
Fonte: Tecnoblog

Como desbloquear um contato no Android ou iPhone

Como desbloquear um contato no Android ou iPhone

Desbloquear um contato no celular é uma maneira de permitir que um número de telefone previamente bloqueado possa novamente ligar, enviar mensagens ou entrar em contato com o usuário do celular.

É possível desbloquear um número no Android acessando as configurações do aplicativo do telefone e removendo o número da lista de bloqueio. Já no iPhone é necessário abrir o cartão de contato e fazer o desbloqueio pelo botão “Desbloquear este Chamador”. Veja com mais detalhes a seguir.

Tela de início do aplicativo Telefone no iOS (Imagem: Victor Toledo/Tecnoblog)

ÍndiceComo desbloquear um contato no Android1. Abra o aplicativo do seu telefone2. Toque no menu de três pontos para abrir mais opções3. Vá até “Configurações” para desbloquear um número no celular4. Toque em “Bloquear números”5. Selecione o ícone vermelho para desbloquear um contatoComo desbloquear um contato no iPhone1. Abra o aplicativo do seu telefone2. Encontre o contato que deseja desbloquear no celular3. Toque em “Desbloquear este Chamador”O que acontece ao desbloquear um contato?O contato vai ser notificado se eu desbloquear o número de celular?Dá para desbloquear um contato que me bloqueou?Qual a diferença entre desbloquear um contato no telefone e desbloquear alguém no WhatsApp?É possível bloquear um número de telefone no celular?

Como desbloquear um contato no Android

Para desbloquear um número de celular no Android é necessário acessar as configurações do aplicativo do telefone e remover o contato da lista de números bloqueados.

O tutorial abaixo foi feito em um celular Samsung com One UI 5, por isso o método pode ter algumas variações de um aparelho para outro.

1. Abra o aplicativo do seu telefone

Acesse o aplicativo de telefone do seu celular para fazer o desbloqueio de um número.

2. Toque no menu de três pontos para abrir mais opções

Vá até o menu de três pontos para abrir a aba de configurações de chamadas.

3. Vá até “Configurações” para desbloquear um número no celular

Selecione a opção “Configurações” para acessar a seção de bloqueio de números do seu aparelho.

4. Toque em “Bloquear números”

Toque na opção “Bloquear números” para ver a lista com todos os números e contatos bloqueados.

5. Selecione o ícone vermelho para desbloquear um contato

Toque no sinal em vermelho para desbloquear um número de telefone no celular Samsung.

Como desbloquear um contato no iPhone

Também é possível desbloquear um número no iPhone. É necessário acessar a lista de contatos, selecionar o número bloqueado e desativar o bloqueio. Veja abaixo.

1. Abra o aplicativo do seu telefone

Acesse o app do telefone para abrir a sua lista de contatos.

2. Encontre o contato que deseja desbloquear no celular

Busque pelo contato que deseja desbloquear na barra de busca do aplicativo do telefone e selecione para abrir mais opções.

3. Toque em “Desbloquear este Chamador”

Role a tela para baixo e toque na opção “Desbloquear este Chamador” para desbloquear um contato no celular.

O que acontece ao desbloquear um contato?

Após desbloquear um contato que estava bloqueado, o número pode voltar a entrar em contato com você via chamadas pelo telefone ou mandar mensagens por SMS.

O contato vai ser notificado se eu desbloquear o número de celular?

O desbloqueio de um número de telefone é feito de forma silenciosa. Ou seja, nenhuma notificação será enviada ao contato após desbloquear um número no seu celular.

Dá para desbloquear um contato que me bloqueou?

Não é possível desbloquear um contato que te bloqueou. A única forma de você ser desbloqueado é se a outra pessoa fizer o desbloqueio do seu número de telefone no smartphone.

Qual a diferença entre desbloquear um contato no telefone e desbloquear alguém no WhatsApp?

Você poderá receber chamadas e SMS da outra pessoa ao desbloquear um contato no seu telefone. Porém, após desbloquear alguém no WhatsApp, o usuário poderá ver sua foto de perfil no mensageiro, além da possibilidade de entrar em contato com você via mensagens, ligações e até chamadas de vídeo.

Para que o usuário não consiga entrar em contato com você é necessário fazer o bloqueio do número no telefone e no WhatsApp.

É possível bloquear um número de telefone no celular?

Sim, para bloquear chamadas indesejadas de algum contato é preciso acessar as configurações no app de telefone, selecionar o número e realizar o bloqueio.

Além disso, o usuário pode silenciar chamadas de desconhecidos nas configurações do aparelho. O método pode ser feito no iOS e Android, tendo variações de acordo com a marca do seu dispositivo.
Como desbloquear um contato no Android ou iPhone

Como desbloquear um contato no Android ou iPhone
Fonte: Tecnoblog

Apps do ano: brasileiros fazem bonito em premiação da Apple

Apps do ano: brasileiros fazem bonito em premiação da Apple

App SmartGym, feito por brasileiro, foi escolhido app do ano no Apple Watch (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

A Apple divulgou os vencedores do App Store Award 2023 — e temos apps brasileiros entre os vencedores. O aplicativo brasileiro SmartGym venceu na categoria do Apple Watch, enquanto o Prét-a-Makeup, também desenvolvido no país, foi escolhido na categoria de app para iPad.

O SmartGym, exclusivo para dispositivos da Apple, foi desenvolvido pelo brasileiro Mateus Abras e conta com alguns treinos prontos. O app pode ser usado por personal trainers que querem monitorar ou criar planilhas para clientes. Estes também utilizam o SmartGym para visualizá-la, além de permitir que alunos de academias digitalizem suas fichas de treinos.

Durante a WWDC 2023, o Tecnoblog conversou com Mateus Abras. Na ocasião, o desenvolvedor disse que o objetivo do SmartGym é motivar os usuários à prática de atividades físicas. “É como se a pessoa tivesse um personal trainer diretamente no seu Apple Watch”, disse Abras.

Já o Prét-a-Makeup, vencedor na categoria app do ano para iPad, foi desenvolvido pela brasileira Roberta Weian. O aplicativo permite que maquiadores e entusiastas testem diferentes estilos de maquiagem usando templates de rostos. Entre os recursos do Prét-a-Makeup está a ferramenta que permite a simulação do efeito de uma ring light sobre o rosto maquiado.

Aplicativo Prêt-à-Makeup foi considerado app do ano para iPad (Imagem: Thássius Veloso/Tecnoblog)

App de trilhas ganha na categoria app para iPhone

O aplicativo AllTrails foi escolhido pela Apple como app do ano para iPhone no App Store Award 2023. O AllTrails pode ser considerado uma rede social para trilheiros (não aqueles de moto), que permite que usuários colaborem com avaliações e guias para as caminhadas — ou pedaladas. Dado a popularidade e presença dos iPhones, esta é a principal categoria da premiação.

No comunicado em que revelou os vencedores do App Store Award 2023, a Apple destaca brevemente os motivos da escolha do AllTrails como aplicativo do ano. Para a big tech, o app estimula a comunidade a praticar atividades ao ar livre com guias detalhados — algo fundamental para evitar os recorrentes casos de pessoas perdidas em trilha. O AllTrails também tem elementos que lembram o Strava, como contador de distância e tempo.

Lista dos vencedores do App Store Award 2023

App do ano para iPhone: AllTrails

App do ano para iPad: Prêt-à-Makeup

App do ano para Mac: Photomator

App do ano para Apple TV: MUBI

App do ano para Apple Watch: SmartGym

Jogo do ano para iPhone: Honkai: Star Rail

Jogo do ano para iPad: Lost in Play

Jogo do ano para Mac: Lies of P

Jogo do ano para Apple Arcade: Hello Kitty Island Adventure

Com informações: The Verge
Apps do ano: brasileiros fazem bonito em premiação da Apple

Apps do ano: brasileiros fazem bonito em premiação da Apple
Fonte: Tecnoblog

Google Drive ganha scanner de documentos nativo; saiba como usar

Google Drive ganha scanner de documentos nativo; saiba como usar

Ferramenta do Google Drive será finalmente disponibilizada para usuários da Apple (Imagem: Vitor Pádua/Tecnoblog)

O Google Drive atualizou uma ferramenta bem interessante do app: o scanner de documentos nativo. A função passou por uma reformulação na versão para Android e chega pela primeira vez para iPhone e iPad.

O recurso deve facilitar a vida de muitas pessoas que baixam apps de terceiros apenas para escanear documentos e salvá-los na nuvem. Então, não será necessário fazer “malabarismos” para enviar um arquivo por e-mail ou guardá-lo em uma pasta online.

Scanner de documentos do Google Drive é bem intuitivo (Imagem: Lupa Charleaux/Tecnoblog)

Como escanear documentos com o app Google Drive?

Tanto no Android quanto no iOS, usar o scanner nativo do Google Drive é uma tarefa muito simples. Basta realizar os seguintes passos:

Abra o app do Google Drive no celular ou tablet;

Toque no botão de câmera (canto inferior direito);

Escolha a opção de escanear o documento de forma automática ou manual;

Siga as instruções para enquadrar o documento;

Toque no botão branco para realizar o scanner;

Na tela de prévia, toque nas opções na barra inferior para realizar ajustes (cortar limites, girar a imagem, aplicar filtros etc);

Toque no botão “Concluído” (botão azul no canto superior direito);

Renomeie o arquivo e escolha a pasta para salvar;

Toque no botão “Salvar” (botão azul no canto superior direito).

Todos os documentos e imagens escaneadas pelo serão salvos em PDF. Certamente, isso é uma grande ajuda para usuários que precisam armazenar diversos arquivos e/ou enviá-los por e-mail.

Recurso terá lançamento gradual

A atualização do Google Drive com scanner de documentos será lançada de forma gradual para usuários do Android, iPhone e iPad. A ferramenta estará disponível para todos os clientes do Workspace e usuários com contas pessoais.

Vale citar que a versão web também recebeu uma importante atualização nesta semana. A plataforma agora conta com uma página inicial reformulada com novos recursos e suporte de Machine Learning.

Com informações: 9to5Google
Google Drive ganha scanner de documentos nativo; saiba como usar

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Fonte: Tecnoblog